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CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
INFORME EPIDEMIOLÓGICO
CIEVS – PARANÁ Semana Epidemiológica 02/2017
(08/01/2017 a 14/01/2017)
EVENTOS ESTADUAIS Semana Epidemiológica 02/2017
(08/01/2017 a 14/01/2017)
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 16/01/2017
Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação
em Saúde
COMENTÁRIOS:
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná divulgou a situação da dengue com
dados do novo período de acompanhamento epidemiológico, desde a semana
epidemiológica 31/2016 (primeira semana de agosto) a 02/2017.
Foram notificados no referido período 11.929 casos suspeitos de dengue, dos quais
403 foram confirmados e 8.383 foram descartados. Os demais estão em
investigação.
A incidência no Estado é de 3,17 casos por 100.000 hab. (354/11.163.018 hab.),
considerada baixa pelo Ministério da Saúde (número de casos autóctones menor do
que 100/100.000 habitantes).
Houve 354 casos autóctones nesse período. Os municípios com maior número de
casos notificados são Londrina (2.540), Maringá (1.121) e Paranaguá (1.010), e os
com o maior número de casos confirmados são Maringá (78), Londrina (53) e
Paranaguá (34) .
DENGUE – PARANÁ SE 31/2015 A 02/2017* PERÍODO 2016/2017
MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO 289
REGIONAIS COM NOTIFICAÇÃO 22
MUNICÍPIOS COM CASOS CONFIRMADOS 82
REGIONAIS COM CASOS CONFIRMADOS 20
MUNICÍPIOS COM CASOS AUTÓCTONES 64
REGIONAIS COM CASOS AUTÓCTONES (01ª, 05ª, 08ª, 09ª,
10ª, 11 ª,12ª, 13ª, 14ª,15ª, 16ª, 17ª, 18ª, 20ª e 22ª ) 15
TOTAL DE CASOS 403
TOTAL DE CASOS AUTÓCTONES 354
TOTAL DE CASOS IMPORTADOS 49
TOTAL DE NOTIFICADOS 11.929
CLASSIFICAÇÃO FINAL98
CRITÉRIO DE ENCERRAMENTO
TOTAL
Laboratorial
(%)
Clínico-
epidemiológico
(%)
Dengue 397 (100%) - 397
Dengue com Sinais de Alarme
(DSA) 4 (100%) - 3
Dengue Grave (D G) 2 (100%) - 2
Descartados - - 8.383
Em andamento/investigação - - 3.143
Total 403(3,4%) - 11.929
Classificação final por critério de encerramento dos casos de dengue, Paraná,
semana 31/15 a 02/2017.
.
Figura 2 – Classificação dos municípios segundo incidência de dengue por 100.000
habitantes,Paraná – semana 31 a 02/2017*.
Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação
Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 16/01/2017
Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde
.
EVENTOS NACIONAIS Semana Epidemiológica 01/2017
(08/01/2017 a 14/01/2017)
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 13/01/2017
Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa
COMENTÁRIOS:
•A Anvisa suspendeu a circulação comercial de seis lotes dos produtos Spectraban
Base Fluida Bege Claro, Spectraban Base Fluida Bege Médio e Spectraban Base Fluida
Translúcida. A suspensão dos lotes ocorreu em virtude de erro na indicação do fator
UVA na embalagem secundária dos produtos. A empresa Laboratórios Stiefel Ltda
justificou que, apesar de constar na embalagem secundária comercializada de alguns
lotes a indicação de UVA +++, a opção foi de registrar o produto com UVA ++. A
empresa informou ainda que no ato do registro na Anvisa foram apresentados estudos
comprovando que o fator de proteção daqueles produtos é, de fato, UVA +++.
•A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro do medicamento
específico Mevatyl® (tetraidrocanabinol (THC), 27 mg/mL + canabidiol (CBD), 25
mg/mL), canabinoides obtidos a partir da Cannabis sativa, na forma farmacêutica
solução oral (spray). O novo medicamento Mevatyl®, registrado em outros países com
o nome comercial Sativex®, é indicado para o tratamento sintomático da
espasticidade moderada a grave relacionada à esclerose múltipla, sendo destinado a
pacientes adultos não responsivos a outros medicamentos antiespásticos e que
demonstram melhoria clinicamente significativa dos sintomas relacionados à
espasticidade durante um período inicial de tratamento com o Mevatyl®. O
medicamento é destinado ao uso em adição à medicação antiespástica atual do
paciente e está aprovado em outros 28 países, incluindo Canadá, Estados Unidos,
Alemanha, Dinamarca, Suécia, Suíça e Israel.
Fonte: www.google.com.br
Local de ocorrência: Minas Gerais - Brasil
Data da informação: 16/01/2017
Origem da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS:
Até 13 de janeiro, 24 municípios do Estado de Minas Gerais (situados em 4
Unidades Regionais de Saúde) registraram 133 Casos suspeitos de febre
amarela, Sendo que 20 pacientes apresentaram exame laboratorial preliminar
reagente para febre amarela, porém que necessitam de maiores dados para
confirmação ou descarte. Dentre os 133 casos, 38 óbitos foram registrados e
10 apresentaram resultado laboratorial preliminar reagente para febre
amarela.Também Foram 4 registradas epizootias de PNH em 13 municípios do
estado. A investigação está sendo conduzida, em conjunto, pelo Ministério da
Saúde, estado de Minas Gerais e municípios envolvidos.
Os municípios com ocorrência de casos suspeitos de febre amarela (Ladainha,
Malacacheta, Frei Gaspar, Caratinga, Piedade de Caratinga, Imbé de Minas,
Entre Folhas, Ubaporanga, Ipanema e Inhapim, São Domingos das Dores, São
Sebastião do Maranhão, Itambacuri, Poté e Setubinha) já fazem parte da área
de recomendação para vacinação, assim como todo o estado de Minas Gerais.
O Ministério da Saúde publicou a Nota Informativa 02/2017 – DEVIT/SVS/MS
que aborda a situação epidemiológica da Febre Amarela e traz recomendações
para a intensificação da vigilância no Brasil, cujo conteúdo pode ser acessado
no link abaixo:
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2017/janeiro/13/NOTA-
INFORMATIVA-N---02-2017-FA-FINAL.pdf
Fonte: www.google.com.br
Local de ocorrência: Brasil - atualização
Data da informação: 06/01/2017
Fonte da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
O Ministério da Saúde divulgou o último boletim epidemiológico sobre
microcefalia, com dados até o dia 31 de dezembro de 2016. A
distribuição dos casos notificados à Secretaria de Vigilância em
Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) até a semana
epidemiológica (SE) 52/2016 encontra-se na Tabela 1, estratificada
por Unidade da Federação de residência.
Até 31 de dezembro de 2016, foram notificados 10.867 casos
suspeitos de microcefalia relacionada à infecção pelo vírus Zika. Do
total notificado, permanecem em investigação 29,3%
(3.183/10.867) dos casos de recém-nascido vivo, natimorto,
abortamento ou feto com microcefalia e/ou malformação do SNC.
7.684 casos foram investigados e classificados, dos quais 2.366
confirmados para microcefalia e/ou alteração do SNC sugestivos de
infecção congênita e 5.269 descartados.
Fonte: MS
NOTA DE ESCLARECIMENTO
O Paraná registrou o primeiro caso casos de microcefalia
associado à infecção congênita por zika vírus em Cascavel (SE44),
ainda não incluído no Boletim
Os outros quatro casos indicados no boletim do MS dizem respeito
a dois abortos espontâneos de gestantes que tiveram diagnóstico
de zika vírus na fase aguda da doença e outros dois casos de
bebês que nasceram com alterações neurológicas decorrentes de
infecção congênita por toxoplasmose.
Local de ocorrência: Brasil - atualização
Data da informação: 06/01/2017
Fonte da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Segundo a distribuição geográfica, os 10.867 casos notificados estão
distribuídos em 1.837 (33%) dos 5.570 municípios brasileiros, conforme
Tabela 2 e figura 1 abaixo.
Fonte: MS
Tabela 2 – Distribuição dos municípios com casos notificados e confirmados de
microcefalia e/ou alteração do SNC sugestiva de infecção congênita, segundo protocolo de
vigilância, por Unidade Federada, até a SE 52/2016.
Fonte: Registro de Eventos de Saúde Pública – RESP (dados atualizados até 31/12/2016 e extraídos em 06/01/2017).
Local de ocorrência: Brasil - atualização
Data da informação: 06/01/2017
Fonte da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Casos que evoluíram para óbito
Do total de 10.867 casos notificados, 582 (5,3%) evoluíram
para óbito fetal ou neonatal. Dos 582 óbitos fetais ou
neonatais notificados, 254 (43,6%) permanecem em
investigação, 200 (34,4%) foram confirmados para
microcefalia e/ou alteração do SNC sugestivos de infecção
congênita e 123 (21,1%) foram descartados (Tabela 3).
Fonte: MS
Tabela 3- Distribuição acumulada de casos notificados de microcefalia e/ou alteração do SNC com
evolução para óbito fetal ou neonatal, por Unidade Federada. Brasil, até a SE 52/2016.
Local de ocorrência: Bahia
Data da informação: 14/01/2017
Fonte da informação: Secretaria da Saúde do Estado da Bahia
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
NOTA TÉCNICA nº 4 CIEVS/DIVEP/SUVISA/SESAB Nº /2017
Assunto: Atualização sobre situação epidemiológica e ações desenvolvidas
frente aos casos de mialgia aguda a esclarecer
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVEP/ SESAB) atualiza as informações
sobre a ocorrência de casos de mialgia aguda a esclarecer no estado da Bahia.
Entre os dias 14 de dezembro de 2016 e 11 de janeiro de 2017 foram
notificados 52 casos suspeitos de mialgia aguda nos municípios de Salvador (n=
51) e Vera Cruz (n=1). O caso anteriormente notificado como de Lauro de Freitas
(1), após investigação, ficou constatado que era residente no município de
Salvador. Dentre os 52 casos notificados, 46 (88,5%) foram investigados pela
Secretaria de Saúde do Estado da Bahia e Secretaria de Saúde dos municípios
envolvidos. Os demais (seis) permanecem sob investigação.
Dos casos investigados (46), a média de idade foi de 42,5 anos, variando de 08
a 77 anos com predomínio de casos do sexo feminino 26 (56,5%). A maior parte
(97,8%) apresentou dores musculares intensas de início súbito; 19 (41,3%) dor
ao leve toque no corpo; 21 (45,7%) urina escura; 16 (34,8%) dores articulares e
sudorese; 22 (47,8%) realizaram a dosagem de creatinofosfoquinase (CPK) e
apresentaram elevações significativas dessas enzimas. A maior parte dos 46
casos investigados (95,7%) apresentou redução dos sintomas e evoluíram para
cura.
Houve dois óbitos, sendo um de Salvador e outro do município de Vera Cruz. O
paciente de Vera Cruz era portador de comorbidades. Os exames do paciente de
Salvador apresentaram alterações cardíacas e constava no prontuário histórico
de trombose há 15 anos. Ambos os óbitos continuam sob investigação.
A partir das investigações foi possível delinear a distribuição temporal dos
casos, segundo a semana do início dos sintomas. Conforme demonstrado
na Figura 1, os últimos casos suspeitos ocorreram no final de 2016. A
partir da primeira semana de janeiro de 2017 não houve casos novos,
dentre os notificados e investigados (46). Com a realização de busca
retrospectiva nas unidades de saúde foram encontrados casos suspeitos
que tiveram início de sintomas a partir da 30ª semana epidemiológica
(24/07 a 30/07/2016). O maior número de casos (18) ocorreu na 50ª
semana epidemiológica (11/12 a 17/12/2016). Aguarda-se ainda a
investigação dos outros seis casos (6/52) para verificar a data do início dos
sintomas.
Ações desenvolvidas pela Vigilância à Saúde Vigilância Epidemiológica
• Notificação, monitoramento e análise dos casos suspeitos.
• Busca Ativa retrospectiva nas Unidades de Saúde.
• Investigação dos casos suspeitos e óbito.
• Orientação para coleta de amostras biológicas e ambientais para
investigação laboratorial.
• Elaboração e divulgação de documentos informativos.
• Reunião semanal com representantes de órgãos municipais e estaduais
para tomada de decisões.
Vigilância Sanitária e Saúde Ambiental
• Realizado intensificação das ações de fiscalização e orientação quanto às
boas práticas de manipulação nos estabelecimentos que comercializam
alimentos nas regiões onde ocorreram os casos suspeitos de mialgia
aguda, com intuito de prevenir riscos e agravos à saúde do consumidor.
• Coleta de amostras de alimento (peixe consumido por alguns pacientes) e
envio para o LACEN/BA.
• Monitoramento contínuo do controle da qualidade da água ofertada pela
prestadora Embasa, através do SISAGUA e VIGIAGUA, que inclui verificação
da presença de cianobactérias e cianotoxinas na água para consumo
humano. Os teores encontrados de cianotoxinas na água tratada coletada
no dia 05/12/2016, encontravam-se dentro do valor máximo permitido
pela Portaria MS n° 2.914/2011, estando satisfatórias para consumo
humano.
Local de ocorrência: Bahia
Data da informação: 14/01/2017
Fonte da informação: Secretaria da Saúde do Estado da Bahia
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Vigilância Laboratorial*
• Envio ao LACEN/BA de amostras biológicas de 21 pacientes investigados pela
Secretaria de Saúde de Salvador.
• Realização de pesquisa microbiológica nas amostras de sangue, cujo resultado
foi negativo para presença de bactérias e fungos (hemocultura), enquanto que o
resultado das coproculturas (amostras de fezes) foi negativo para bactérias
enteropatogênicas (até a presente data). Pesquisa para vírus do grupo dos
enterovírus está sendo realizada pela FIOCRUZ/RJ.
• Envio de 5 (cinco) amostras de peixe ao LACEN/BA, pela Secretaria de Saúde
de Salvador, para a investigação de alimentos. As duas primeiras amostras
recebidas (22/12/2016) foram analisadas pela microbiologia e físico-química
do LACEN/BA com resultados satisfatórios, as outras três estão em análise.
Porção das amostras de peixe in natura foi encaminhada para o Instituto Adolfo
Lutz, São Paulo, para determinação de metais pesados com resultado
satisfatório para chumbo e cádmio nas duas primeiras amostras, as demais
estão em análise. Por se tratar de peixe marinho, o arsênio total é naturalmente
elevado, portanto também haverá o envio de amostras de peixe in natura para a
Universidade Federal do ABC (Santo André - SP) para investigação do arsênio em
sua forma tóxica.
• Envio de três amostras dos peixes in natura para a FIOCRUZ/RJ para que as
mesmas sejam encaminhadas ao FDA (Alabama/EUA) para pesquisa de toxinas.
• Realizadas coletas de água para consumo humano no dia 05/12/2016, nas
04 (quatro) Estações de Tratamento de Água (ETA) que abastecem Salvador. As
análises de cianotoxinas feitas pelo LACEN/PE apresentaram resultados
satisfatórios, abaixo do valor máximo permitido pela legislação vigente. Em
10/01/2017, foram encaminhadas mais 04 (quatro) amostras de água para
pesquisa de cianotoxinas e 04 (quatro) amostras para pesquisa de
cianobactérias, coletadas nas ETA de Salvador, Candeias e Simões Filho. Tais
amostras ainda estão em análise.
Recomendações gerais
• Antes de adquirir qualquer alimento verificar a procedência do mesmo.
Os alimentos de origem animal (carne, peixe, frango, ovos, laticínios,
embutidos, outros) deverão ser inspecionados pelo Ministério de
Agricultura, Pecuária e Abastecimento e apresentar em sua rotulagem o
selo de inspeção estadual ou federal. Os produtos sem comprovação de
origem são considerados impróprios para consumo.
• Para o consumo de qualquer alimento verificar se o estabelecimento
tem alvará de funcionamento e se as boas práticas de
acondicionamento e manipulação dos alimentos são respeitadas.
• Cuidados com a higiene pessoal e dos alimentos, bem como a
utilização de água tratada devem sempre ser observados.
As informações contidas nessa nota serão atualizadas pela Secretaria
Estadual de Saúde, sempre que necessário.
*Informações obtidas do 2º Informe da Investigação Laboratorial do
Surto de Mialgia Aguda, produzido pelo LACEN/BA em 13/01/2017.
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 13/01/2017
Fonte da informação: Vigidesastres/CGVAM/DSAST/SVS
1. SITUAÇÃO DOS TERRITÓRIOS AFETADOS POR DESASTRES
1.1 Territórios afetados por desastres súbitos ou de evolução aguda
Não houve evento de impacto significativo para a saúde pública nesta semana
epidemiológica.
1.2 Territórios afetados por desastres graduais ou de evolução crônica
3. ENVIO DOS KITS DE MEDICAMENTOS E INSUMOS ESTRATÉGICOS PELO MS EM 2017
4. MONITORAMENTO DOS RISCOS DE DESASTRES
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 13/01/2017
Fonte da informação:
4.2 Riscos de Fenômenos Adversos
1. Poderão ocorrer, pancadas de chuva localmente forte e isoladas
com raios, e chance de rajadas de vento nos estados do Acre;
Espírito Santo; Pará; Amazonas; Distrito Federal; Rio de Janeiro; Mato
Grosso; Minas Gerais; Amapá; Rondônia; Bahia; São Paulo; Tocantins;
Goiás; Maranhão e Mato Grosso do Sul.
Há risco moderado para ocorrência de fenômeno meteorológico adverso
dentro das próximas 72 horas. Tempestades de Raios, Chuvas Intensas
e Vendaval.
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 04/01/2017
Fonte da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância sentinela
de Síndrome gripal (SG), de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e pela
vigilância universal de SRAG.
A vigilância sentinela conta com uma rede de unidades distribuídas em
todas as regiões geográficas do país e tem como objetivo principal
identificar os vírus respiratórios circulantes, além de permitir o
monitoramento da demanda de atendimento por essa doença. A
vigilância universal de SRAG monitora os casos hospitalizados e óbitos
com o objetivo de identificar o comportamento da influenza no país
para orientar a tomada de decisão em saúde pública. Os dados são
coletados por meio de formulários padronizados e inseridos nos
sistemas de informação online: SIVEP-Gripe e SINAN Influenza Web.
Na SE 51/2016, a positividade para influenza, outros vírus
respiratórios e outros agentes etiológicos entre as amostras
processadas em unidades sentinela foi de 20,7 (3.462/16.705) para
SG e de 28,6% (806/2.821) para SRAG em UTI.
Fonte: www.google.com.br
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 04/01/2017
Fonte da informação: Ministério da Saúde
VIGILÂNCIA SENTINELA DE INFLUENZA
SÍNDROME GRIPAL
Até a SE 52 de 2016 as unidades sentinelas de SG coletaram 20.385 amostras – é preconizada a coleta de 05 amostras semanais por unidade sentinela. Destas,
16.705 (81,9%) foram processadas e 20,7% (3.462/16.705) tiveram resultado positivo para vírus respiratórios, das quais 2.499 (72,2%) foram positivos para
influenza e 964 (27,8%) para outros vírus respiratórios (VSR, Parainfluenza e Adenovírus). Dentre as amostras positivas para influenza, 1.561 (62,5%) foram
decorrentes de influenza A(H1N1)pdm09, 757 (30,3%) de influenza B, 137 (5,5%) de influenza A não subtipado e 43 (1,7%) de influenza A(H3N2). Entre os outros
vírus respiratórios houve predomínio da circulação 448 (46,5%) de VSR (Figura1).
Fonte: Ministério da Saúde
Figura 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas se Síndrome Gripal, por semana
epidemiológica de inícios dos sintomas. Brasil, 2016 até a SE 52. As regiões Sul e Sudeste apresentam as
maiores quantidades de amostras positivas,
com destaque para a maior circulação de
influenza A(H1N1)pdm09 e Influenza B em
ambas as regiões. Na região Norte destaca-
se a circulação do vírus VSR. Nas regiões
Nordeste e Centro-oeste predominou a
circulação de influenza A(H1N1)pdm09,
(Anexo 1 – B).
Quanto à distribuição dos vírus por faixa
etária, entre os indivíduos a partir de 10 anos
predomina a circulação dos vírus influenza
A(H1N1)pdm09 e influenza B. Entre os
indivíduos menores de 10 anos ocorre uma
maior circulação de VSR.
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 04/01/2017
Fonte da informação: Ministério da Saúde
VIGILÂNCIA SENTINELA DE INFLUENZA
SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE EM UTI
Até a SE 52/2016, em relação às amostras coletadas pelas unidades sentinelas de SRAG em UTI, foram feitas 3.192 coletas, das quais 2.821(88,4%) foram
processadas. Destas, 28,7% (798/2.784) tiveram resultado positivo para vírus respiratórios: 442(55,4%) foram positivas para influenza e 356 (44,6%) para outros
vírus respiratórios (VSR, Parainfluenza e Adenovírus). Dentre estas, 806 (28,6%) tiveram resultado positivo para vírus respiratórios (Influenza, VSR, Parainfluenza e
Adenovírus), das quais 447 (55,5%) para influenza e 359 (44,5%) para outros vírus respiratórios (VSR, Parainfluenza e Adenovírus). Das amostras positivas para
influenza foram detectados 372 (83,2%) para influenza A(H1N1)pdm09, 41 (9,2%) para influenza A não subtipado, 30 (6,7%) para influenza B e 4 (0,9%) influenza
A(H3N2). Entre os outros vírus respiratórios houve o predomínio da circulação de 275 (76,6%) VSR (Figura 2).
Fonte: Ministério da Saúde
Figura 2. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas se Síndrome Respiratória Aguda
Grave em Unidade de Terapia Intensiva, por semana epidemiológica de inícios dos sintomas. Brasil, 2016 até a SE 52
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 04/01/2017
Fonte da informação: Ministério da Saúde
VIGILÂNCIA UNIVERSAL DE SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE
Até a SE 52 de 2016 foram notificados 54.224 casos de SRAG, sendo 44.252 (81,6%) com amostra processada. Destas, 27,5% (12.174/44.252) foram
classificadas como SRAG por influenza e 11,0% (4.871/44.252) como outros vírus respiratórios. Dentre os casos de influenza 10.625 (87,3%) eram influenza
A(H1N1)pdm09, 858 (7,0%) influenza A não subtipado, 642 (5,3%) influenza B e 49 (0,4%) influenza A(H3N2), (Figura 3 e Anexo 2).
Os casos de SRAG por influenza apresentaram uma mediana de idade de 39 anos, variando de 0 a 110 anos. Em relação à distribuição geográfica (Anexos 2 a 4), a
região Sudeste registrou o maior número de casos de SRAG por influenza 56,5% (6.874/12.174).
Fonte: Ministério da Saúde
Figura 3. Distribuição dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e semana epidemiológica do
início dos sintomas. Brasil, 2016 até a SE 52.
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 04/01/2017
Fonte da informação: Ministério da Saúde
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS
Até a SE 52 de 2016 foram notificados 7.171 óbitos por SRAG, o que corresponde a 13,2% (7.171/54.224) do total de casos. Do total de óbitos notificados, 2.220
(31,0%) foram confirmados para vírus influenza, sendo 1.982 (89,5%) decorrentes de influenza A(H1N1)pdm09, 164 (7,4%) influenza A não subtipado, 59 (2,7%)
por influenza B e 10 (0,5%) influenza A(H3N2) (Figura 4 e Anexo 2). O estado com o maior número de óbitos por influenza foi São Paulo, totalizando 38,3%
(851/2.220) do país (Anexo 4).
Fonte: Ministério da Saúde
Figura 4. Distribuição dos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e semana
epidemiológica do início dos sintomas. Brasil, 2016 até a SE 52.
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 04/01/2017
Fonte da informação: Ministério da Saúde
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS
Entre os óbitos por influenza, a mediana da idade foi de 53 anos, variando de 0 a 99 anos. A taxa de mortalidade por influenza no Brasil está em 1,07/100.000 habitantes. Dos 2.220 indivíduos que foram a óbito por influenza, 1.549 (69,8%) apresentaram pelo menos um fator de risco para complicação, com destaque para adultos ≥ 60 anos, os cardiopatas, os diabéticos e os que apresentavam pneumopatias (Tabela 1). Além disso, 1.711 (77,1%) fizeram uso de antiviral, com mediana de 4 dias entre os primeiros sintomas e o início do tratamento, variando de 0 a 64 dias. Recomenda-se iniciar o tratamento nas primeiras 48 horas.
Figura 5. Distribuição dos óbitos de SRAG por influenza segundo fator de risco e
utilização de antiviral. Brasil, 2016 até a SE 52
Anexo 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de Síndrome Gripal por semana epidemiológica do início dos sintomas. (A) Brasil e (B)
regiões, 2016 até a SE 52.
Fonte: Ministério da Saúde - SIVEP-Gripe. Dados atualizados em 04/01/2017 sujeitos à alteração.
Fonte: Ministério da Saúde
Anexo 2. Distribuição dos casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo região, unidade federativa de residência e
agente etiológico. Brasil, 2016 até a SE 52.
Anexo 3. Distribuição dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e por semana epidemiológica de início dos sintomas. (A) Brasil e
(B) regiões, 2016 até a SE 52.
Fonte: Ministério da Saúde - SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 04/01/217, sujeitos a alteração.
Fonte: Ministério da Saúde
Distribuição espacial dos casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave confirmados para influenza por município de
residência. Brasil, 2016 até a SE 52.
EVENTOS INTERNACIONAIS Semana Epidemiológica 02/2017
(08/01/2017 a 14/01/2017)
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
Countries
Year-to-date
2017
Year-to-date
2016 Total in 2016
Onset of paralysis
of most recent case
WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV
Afeganistão 0 0 0 0 12 0 11/out/16 NA
Paquistão 0 0 0 0 19 1 02/nov/16 08/fev/15
Laos PDR 0 0 0 0 0 3 NA 10/jan/16
Nigéria 0 0 0 0 4 0 20 /ago/16 15/mai/15
Total cases Year-to-date 2017 Year-to-date 2016 Total in 2016
WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV
Globally 0 0 0 0 35 4
- in endemic countries 0 0 0 0 35 1
- in non-endemic countries 0 0 0 0 0 3
Local de ocorrência: Mundial
Data da informação: 12/01/2017
Origem da informação: The Global Polio Erradication Initiative e European Centre for Disease
Prevention and Control (ECDC)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Resumo dos vírus recentemente notificados esta semana :
Paquistão: um poliovírus circulante derivado da vacina tipo 2 (cVDPV2) isolado de um caso de
paralisia fláccida aguda (AFP); Três amostras ambientais positivas (dois poliovírus selvagem
tipo 1 - WPV1 e um cVDPV2).
Até 11 de janeiro de 2017, nenhum caso de (WPV1) foram relatados à OMS em 2017.
Relato oficial de casos de poliovírus selvagens até 11 de janeiro de 2017:
Total de casos globais em 2016: 35 casos (em comparação com 70 no mesmo período em
2015) Afeganistão: 12 casos em 2016 (em comparação com 19 no mesmo período em
2015), início do caso de paralisia mais recente: 12 de outubro de 2016. Paquistão: 19 casos
em 2016 (comparados com 51 no mesmo período em 2015), início do caso da paralisia mais
recente: 3 Nov 2016 Nigéria: 4 casos em 2016 (comparado com 0 no mesmo período em
2015), início do caso da paralisia mais recente: 21 de agosto de 2016
Casos oficialmente relatados de cVDPV2 até 11 de Janeiro de 2017:
Número total de casos em 2016: 4
•República Democrática Popular do Lao: 3 casos em 2016
•Paquistão: 1 caso em 2016
http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/this-week/
POLIOVÍRUS SELVAGEM TIPO 1 E CIRCULAÇÃO DE CASOS DO POLIOVÍRUS DERIVADO DA VACINA
DISTRIBUIÇÃO DE CASOS DE POLIOVÍRUS SELVAGEM POR PAÍS
http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/this-week/ http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/
Local de ocorrência: Mundo – atualização
Data da informação: 13/01/2017
Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Europa
Nenhum caso autóctone de dengue foi relatado em 2016.
Nas Américas e Caribe
Até 12 de dezembro de 2016, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) registrou mais de 2,2 milhões de casos
confirmados e prováveis, incluindo 947 mortes, na região das Américas e do Caribe. Os países mais afetados São Brasil,
Paraguai, México e Colômbia.
Ásia
Em 2016, os países mais afetados na Ásia foram Índia, Malásia, Vietnã, Sri Lanka e Tailândia
A Índia relatou 111 880 casos em 2016 comparados com 99 913 em 2015.
A Malásia relatou 100.028 casos em 2016 comparados com 118 325 casos em 2015.
No Vietnam, o número acumulado de casos (79 204) aumentou 96% comparados com o mesmo período de 2011-2015.
Sri Lanka relatou 49 930 casos em 2016 e a Tailândia relatou 57 425 casos.
A China relatou 2.098 casos de dengue em 2016, uma diminuição em relação a 2015 (3 884 casos).
Laos relatou 5 373 casos, um aumento de três vezes em relação a 2015.
Em Cingapura, o número acumulado de casos em 2016 atingiu 13.051, o que foi 20% superior aos casos notificados
durante o mesmo período em 2015 (10.842 casos).
Pacífico e Austrália
As Filipinas, o país mais afetado na região do Pacífico, relataram 176 411 casos, em comparados com 177.767 em
2015.
A Austrália relatou 2 106 casos em 2016, contra 1.667 em 2015. Em 2016 até 9 de janeiro de 2017, a Nova Caledônia
relatou 730 casos. Desde 15 de Agosto e até 11 de Dezembro de 2016, 6.294 casos de dengue foram detectados na
Ilha de Salomão. O dengue sorotipo-2 foi identificado em 60% das amostras enviadas. Em Vanuatu, até 5 de Janeiro de
2017, 4.011 casos suspeitos foram notificados desde 11 de novembro de 2016. O dengue sorotipo-2 foi confirmado em
duas amostras.
Dengue é amplamente difundido em regiões tropicais e subtropicais. Introdução e transmissão autóctone da dengue na
Europa é possível quando os vetores competentes estão presentes. Isto destaca a importância da vigilância e controle de
vetores em países europeus que têm vetores competentes.
https://www.google.com.br/
Local de ocorrência: Global
Data da informação: 13/01/2017
Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
No mundo
Desde 2015 e até 12 de janeiro de 2017, 71 países e territórios relataram evidências de
transmissão do vírus pelo mosquito. Desde fevereiro de 2016 e até 4 de janeiro de 2017, 13
países ou territórios têm relatado evidências de transmissão do vírus de pessoa a pessoa,
provavelmente por via sexual.
EUA
Na Flórida, 256 casos autóctones e seis casos no Texas, 1 011 e 298 casos relacionados
com viagens foram relatados até 28/12/2016 e 10/01/2017 respectivamente.
Casos importados da UE / EEA (The European Economic Area)
Desde junho de 2015 (SE 26), 21 países (Áustria, Bélgica, República Checa, Dinamarca,
Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Noruega,
Portugal, Roménia, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Reino Unido) notificaram 2 077 infecções
por vírus Zika associadas a viagens através do Sistema de Vigilância Europeu (TESSy).
No mesmo período, nove Estados-Membros da UE / EEE notificaram 102 casos de Zika em
gestantes.
Atualização sobre microcefalia e / ou malformações do sistema nervoso central
potencialmente associadas à infecção pelo vírus Zika.
Até 4 de janeiro de 2017, 29 países ou territórios relataram microcefalia e outras
malformações do sistema nervoso central em recém-nascidos potencialmente associados à
infecção pelo vírus Zika. O Brasil está relatando o maior número de casos.
Até 4 de janeiro de 2017, 21 países ou territórios relataram síndrome de Guillain-Barré
potencialmente associada à infecção pelo vírus Zika.
A disseminação do vírus Zika nas Américas e na Ásia provavelmente continuará à medida que
os vetores (mosquitos Aedes aegypti e albopictus) estiverem amplamente distribuídos. A
probabilidade de casos relacionados com viagens na UE está crescendo. Uma vez que nem o
tratamento nem as vacinas estão disponíveis, a prevenção baseia-se em medidas de
protecção pessoal. As gestantes devem consideraravaliar as viagens para áreas afetadas por
Zika.
Countries or territories with reported confirmed autochthonous cases of Zika
virus infection in the past three months, as of 13 January 2017
Local de ocorrência: Américas - Atualização
Data da informação: 12/01/2017
Fonte da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Desde a semana epidemiológica SE 44 de 2016, nenhum outro país ou território das
Américas confirmou a transmissão autóctone, transmitida por vetor, da doença do vírus
Zika. Até o momento, 48 países e territórios das Américas confirmaram a transmissão
autóctone transmitida por vetores da doença do vírus Zika desde 2015 (Figura 1). Além
disso, cinco países das Américas relataram casos de Zika de transmissão sexual.
América do Norte:
Nos Estados Unidos, desde 30 de dezembro de 2016, os Centros de Controle e
Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) não relatou novos casos de doença de
vírus Zika adquiridos localmente.
América Central:
No Panamá continua a relatar tendência crescente do número de casos. Nos outros
países da sub-região, o número de casos continua com tendência descendente. Da
mesma forma, em Belize, uma crescente tendência de aumento de casos é relatada
entre as SE 30 e 49/2016. Nos outros países da América Central, a tendência continua a
diminuir.
Caribe:
Nos países/territórios do Caribe também mostram uma tendência de queda de casos
Zika.
América do Sul:
No Peru, entre EW 40 e 50 de 2016, observou-se aumento no número de casos
suspeitos e confirmados, particularmente nos quatro distritos da cidade de Iquitos.
Todos os outros países e territórios da América do Sul continuam relatando um número
decrescente de casos de Zika.
Fonte: OPAS
Síndrome congênita associada à infecção pelo vírus zika
Até o momento, 22 países e territórios das Américas relataram casos
confirmados de síndrome congênita associada à infecção pelo vírus Zika.
Desde dezembro de 2016, nenhum país / território relatou casos
confirmados de síndrome congênita associada à infecção pelo vírus Zika
pela primeira vez. Nas últimas duas semanas, Brasil, Colômbia e Estados
Unidos da América atualizaram o número de casos de síndrome congênita
associada à infecção pelo vírus Zika.
Síndrome de Guillain-Barré: Desde dezembro de 2016, nenhum outro
país/território relatou casos de síndrome de Guillain-Barré (GBS) associados
à infecção pelo vírus Zika.
Lista de países e territórios das Américas que relatam casos aumentados de
síndrome de Guillain Barre (GBS) e / ou confirmação laboratorial do vírus
Zika em pelo menos um caso de GBS.
Local de ocorrência: Américas - Atualização
Data da informação: 12/01/2017
Fonte da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS)
Fonte: OPAS / OMS
Figura 1. Países y territorios con casos autóctonos confirmados de enfermedad por el virus del Zika (transmisión vectorial) 2015-2017
Fonte: OPAS / OMS
Fonte: OPAS / OMS
Local de ocorrência: Global
Data da informação: 13/01/2017
Origem da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC)
COMENTÁRIOS:
Europa
Não foram registados casos autóctones de infecção pelo vírus chikungunya nos Estados-Membros da UE em
2016.
Américas e Caribe
Desde o início de 2016 e até 6 de janeiro de 2017, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) relatou
498 .261 casos suspeitos e confirmados, incluindo 172 óbitos, na região das Américas e do Caribe. Este é
um aumento de 57.183 (11%) suspeitos e confirmados desde a última atualização em 30/11/2016 . Os
países mais afetados são Brasil, Bolívia, Colômbia e Honduras. O Brasil registrou o maior número de casos
com 408.657 casos quando comparados com 23.630 em 2015.
Asia
Índia
Até 31 de dezembro de 2016, a Índia relatou 58.136 casos, mais do que o dobro dos 27 500 casos
notificados em 2015. Do total de casos, Delhi é responsável por mais de 12.000 casos.Este é um aumento
significativo entre 2010 e 2015, de seis a 120 casos anuais foram relatados em Delhi.
Paquistão
Em 22 de dezembro, três casos do vírus chikungunya foram confirmados em Karachi, a capital provincial de
Sindh pelo Instituto Nacional de Saúde. Pela primeira vez, o Ministério dos Serviços Nacional de Saúde,
Regulação e Coordenação (NHSRC), relatou um surto de chikungunya no Paquistão a Organização Mundial
de Saúde (OMS).
Em 7 de janeiro, de acordo com a imprensa, o número de casos de chikungunya suspeitos relatados pelo
departamento de saúde Sindh subiu para 399. A maioria dos casos foi relatado no distrito Malir.
Os surtos ainda estão em curso nas Américas e na região do Pacífico, mas a um nível inferior ao do mesmo
período do ano passado.
É necessária uma vigilância contínua para detectar casos importados de chikungunya em turistas que
regressam à UE a partir destas regiões.
A Europa é vulnerável à transmissão autóctone do vírus chikungunya. O risco de transmissão progressiva na
Europa está ligado à importação do vírus por pacientes com viremia em áreas com vetores competentes
(Aedes albopictus na Europa continental, principalmente em torno do Mediterrâneo, e Aedes aegypti em
Madeira).
A transmissão autóctone de um caso chikungunya importado é possível durante a temporada de verão na
UE.
https://www.google.com.br
Local de ocorrência: China
Data da informação: 12/01/2017
Origem da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS) - European Centre for Disease Prevention and Control
(ECDC)
COMENTÁRIOS:
Em março de 2013, um novo vírus da gripe aviária A (H7N9) foi detectado em pacientes na China. Desde então, e
até 11 de janeiro de 2017, foram notificados 916 casos, incluindo pelo menos 355 mortes.
Os casos humanos de gripe A (H7N9) relatados pela China desde março de 2013 têm a seguinte distribuição
geográfica: Zhejiang (241), Guangdong (212), Jiangsu (161), Fujian (74), Xangai (53), Anhui , Hunan (35), Hong
Kong (17), Jiangxi (15), Xinjiang Uyghur (10), Pequim (9), Shandong (8), Guangxi (4), Henan (4), Hebei (4), Hubei (2),
Jilin (2), Tianjin (2), Guizhou (2) E Liaoning (1) e um caso em Macau e quatro casos em Taiwan.
Três casos importados também foram relatados: um na Malásia e dois no Canadá.
A maioria dos casos humanos são expostos ao vírus da gripe aviária A (H7N9) através do contato com aves
infectadas ou ambientes contaminados, incluindo mercados de aves vivas. Uma vez que o vírus continua a ser
detectado em animais e ambientes, mais casos humanos podem ser esperados. Embora tenham sido relatados
pequenos agrupamentos de casos humanos com o vírus da gripe aviária A (H7N9), incluindo os profissionais de
saúde, as atuais evidências epidemiológicas e virológicas sugerem que este vírus não adquiriu a capacidade de
transmissão sustentada entre os seres humanos. Consequentemente, é ainda improvável a propagação a nível
comunitário.
As infecções humanas com o vírus da gripe aviária A (H7N9) são incomuns e precisam ser monitoradas de perto, a
fim de identificar as alterações no vírus e / ou seu comportamento de transmissão para os seres humanos, pois
pode ter um sério impacto na saúde pública.
A OMS recomenda que os viajantes em países com focos conhecidos de gripe aviária evitem, se possível, as
explorações avícolas, o contato com animais nos mercados de aves vivas, a entrada em áreas onde as aves podem
ser abatidas ou o contato com superfícies que parecem estar contaminadas com fezes de aves de capoeira ou
outros animais. Os viajantes também devem lavar as mãos frequentemente com água e sabão, e seguir boas
práticas de higiene segurança alimentar.
A OMS não aconselha a restriçção nos pontos de entrada relativamente a este evento, nem recomenda atualmente
quaisquer restrições de viagem ou de comércio. Como sempre, um diagnóstico de infecção por um vírus da gripe
aviária deve ser considerado em indivíduos que desenvolvem sintomas respiratórios graves agudos durante a
viagem ou logo após o retorno de uma área onde a gripe aviária é uma preocupação.
A OMS encoraja os países a continuarem a reforçar a vigilância da gripe, incluindo a vigilância das infecções
respiratórias agudas graves (SARI) e as doenças semelhantes à gripe (ILI) e a analisar cuidadosamente quaisquer
padrões anormais, garantir a notificação de infecções humanas no âmbito do RSI (2005) as ações de preparação
para à saúde.
Fonte: google.com.br
Fonte:European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC)
Distribution of confirmed cases of A(H7N9) by place of reporting and season (February 2013 to January 2017)
Local de ocorrência: China
Data da informação: 12/01/2017
Origem da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC)
COMENTÁRIOS:
Até de 12 de janeiro de 2017 1.901 casos de Mers, incluindo 728 mortes, foram notificados pelas
autoridades de saúde em todo o mundo.
Distribution of confirmed cases of MERS-CoV by probable place of infection and country of reporting, March 2012 – 12 January 2017 (n=1 901)
Fonte: OMS
Distribution of confirmed cases of MERS-CoV by probable place of infection and country of reporting, March 2012 – 12 January 2017 (n=1 901)
Fonte: OMS
Fonte: OMS
Local de ocorrência: Global
Data da informação: 09/01/2017
Origem da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A atividade da influenza na zona temperada do hemisfério Norte continuou a aumentar, em
muitos países, especialmente na Europa e na Ásia Oriental passando o seu limiar sazonal
antecipado em comparação com os anos anteriores. Em todo o mundo, a gripe A (H3N2) foi
predominante. Até o momento a maioria dos vírus da gripe caracterizados é antigénicamente
similar aos vírus de referência que representam os componentes da vacina para a estação da
gripe 2016-2017. Recentemene a maioria dos vírus que circulam testadas para a
sensibilidade antiviral é susceptível aos medicamentos antivirais inibidores da neuraminidase.
Na América do Norte, a atividade da gripe continuou a aumentar com predominância do vírus
influenza A (H3N2). Níveis semelhantes aos da gripe doença (ILI) apenas superou os limites
sazonais nos Estados Unidos. Nos Estados Unidos, aumentou a atividade do vírus sincicial
respiratório (RSV).
Na Europa, a atividade da gripe estava aumentando, sendo o vírus influenza A (H3N2) o
subtipo mais predominante. Pessoas com idade superior a 65 anos foram mais
frequentemente associada com doença grave.
Na Ásia Oriental, a actividade da gripe continuou a aumentar com predominância dos vírus da
gripe A (H3N2).
Na Ásia Ocidental, a atividade da gripe aumentou ligeiramente.
No sul da Ásia, a actividade da gripe aumentou principalmente devido à influenza A (H3N2). O
aumento da atividade foi relatado nas últimas semanas pela República Islâmica do Irã e Sri
Lanka.
No Sudeste Asiático, a actividade da gripe continua a diminuir, com influenza A (H3N2) e
influenza B predominando na região.
No Norte da África, as detecções de influenza aumentaram em Marrocos e na Tunísia com
predominância do vírus influenza A (H3N2).
Na África Ocidental, a gripe continuou a ser detectada em Gana, com predominância dos vírus
influenza B.
Nos países do Caribe e na América Central, a gripe e outros vírus respiratórios
permaneceram baixos em geral.
Na América do Sul tropical, a influenza e outros vírus respiratórios permaneceram baixos.
Fonte: OMS
Na zona temperada do hemisfério sul, a atividade da gripe está em níveis inter-
sazonais.
Os Centros Nacionais de Gripe e outros laboratórios nacionais de influenza de 74
países, áreas ou territórios comunicaram dados à FluNet para o período de 12 de
dezembro de 2016 a 25 de dezembro de 2016 (dados a partir de 2017-01-06
04:12:46 UTC). Os laboratórios GISRS da OMS testaram mais de 124657
amostras durante esse período. Destes, 25263 foram positivos para os vírus
influenza, dos quais 24223 (95,9%) foram subtipados como influenza A e 1040
(4,1%) como influenza B. Dos vírus subtipados de influenza A , 159 (1,3%) foram
influenza A (H1N1 ) Pdm09 e 11927 (98,7%) foram influenza A (H3N2). Dos vírus
B, 67 (34,9%) pertenciam à linhagem B-Yamagata e 125 (65,1%) à linhagem B-
Victoria
Fontes utilizadas na pesquisa • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde. 1 ed. Brasília: 2014
• http://portal.saude.gov.br/
• http://www.cdc.gov/
• http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/
• http://www.defesacivil.pr.gov.br/
• http://www.promedmail.org/
• http://www.healthmap.org/
• http://new.paho.org/bra/
• http://www.gamapserver.who.int/
• http://www.who.int/en/
• http://www.oie.int/
• http://www.phac-aspc.gc.ca/>
• http://www.clicrbs.com.br/>
• http://www.ecdc.europa.eu/>
• http://www.usda.gov/
• http://www.pt.euronews.com />
• http://polioeradication.org/