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Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade

Edição N 25 - Ano 4 - Março de 2018

Informativo mensal

Edição N.25 - Ano 4 - Março de 2018

RESGATE FISCALIZAÇÃOOperação apreende tone-ladas de peixe na região do Lago do Tucuruí (p. 15-6)

HISTÓRIAVisita técnica aprova obras do complexo de musealiza-ção do PEMA (p. 13-4)

Utinga recebe ararajuba mantida em cativeiro há mais de 10 anos (p. 23-4)

INAUGURAÇÃO

Inauguração do Parque Estadual do Utinga atrai a população paraense (p, 1-2)

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Uma ode à natureza. Assim podemos classificar o Parque Estadual do Utinga, inaugurado em 16 de março, pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio), em parceria com o Governo do Estado e as secretarias estaduais de Cultura (SECULT) e Turismo (SETUR). A festa de inaugura-ção contou com apresentação da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, do Boi Veludinho, dos percursionistas do programa ProPaz e de Fafá de Belém, que cantou o hino do estado. O even-to atraiu milhares de pessoas da região metropolitana de Belém, que vieram conferir em primeira mão a nova infraestrutura do Utinga.

Estiveram presentes na inauguração do parque diversas autoridades, como o governador do Estado, Simão Jatene, o presidente do Ideflor-bio, Thiago Nova-es, o secretário de Cultura e responsável pela obra, Paulo Chaves, os prefeitos de Be-lém e Ananindeua, Zenaldo Coutinho e Manoel Pioneiro, além de deputados e senado-res paraenses.

Em seu discurso, o gover-nador do Pará lembrou que o Utinga é um espaço de convivência entre o homem e a natureza e também agra-deceu a todos os que contri-buíram com a revitalização do Parque. “Nós não pode-mos esquecer que ninguém faz nada sozinho, então eu

gostaria de agradecer aos operá-rios que conduziram a obra, aos servidores do Estado, à comu-nidade, a cada homem e mulher que, com esse parque, plantam uma semente que mostra que a relação entre o homem e a natu-reza é possível. ”

O novo Parque do Utinga traz para o Pará estrutura ecoturísti-ca completa. Com investimentos de mais de 40 milhões de reais, foram inaugurados o Centro de Acolhimento do Parque, que tem em sua estrutura espaço para café, loja de souvenir, um auditório, além de banheiros e estacionamento para 400 veícu-los e bicicletas; a Casa da Mata, com espaço para café, exposição artística e ainda dois trapiches com vista para o Lago Agua Pre-

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ta; o Recanto da Volta, com café e trapiche; e o Mirante Bolonha, às margens do lago de mesmo nome.

Além das obras de infraestrutu-ra, o Utinga oferece ainda muita diversão para os amantes da aventura. São nove trilhas ecoló-gicas distribuídas pelo espaço e a possibilidade de praticar diversas modalidades esportivas, como o boia cross, o rappel e a canoagem.

Na festa de inauguração, a po-pulação contou com food trucks para alimentação e uma lojinha montada pela Fundação Cultural do Pará. O projeto Meu Copo Eco também estava presente. A incia-tiva busca diminuir o consumo de descartáveis por meio do uso de copos duráveis e estilizados. Os visitantes do Utinga podem usar um copo do projeto mediante uma caução. Ao final do passeio

o visitante pode ficar com o copo ou devolve-lo e pegar o dinheiro de volta.

Para o presidente do Ideflor-bio, Thiago Novaes, o dia foi de muita alegria. “Alegria por devolver o parque para a população do estado. Mas também por trazer para as pessoas da região metropo-litana de Belém a oportuni-dade de ter uma experiên-cia mais qualificada com a natureza”.

Experiência que já começou a acontecer desde a tarde desta sexta-feira. É o caso de Thayna Ramos, 35, que trou-xe os filhos de 12 e nove anos para conhecer o novo Utin-ga. “Eu já fazia caminhadas aqui pelo Parque antes, mas agora ele está muito mais bonito. Eu vou voltar várias

vezes, com certeza.”. E vai ter de trazer os filhos. O menino Arthur Ramos afirma ter ado-rado a paisagem e não vê a hora de andar de bike pelo Parque.

Para aqueles que querem fazer como o Arthur e realizar suas aventuras no Parque, uma boa oportunidade foi a caminhada ecológica que acontece neste sábado, a partir das 8h, com saída do Centro de Acolhimento do Parque. A caminhada per-correu os quatro quilômetros de vias pavimentadas do Utinga e apresentou aos visitantes todo o novo equipamento turístico do espaço.

O domingo, 18, foi a vez dos esportes. Os visitantes do Parque puderam realizar di-versas modalidades esportivas, acompanhados por condutores autônomos cadastrados pelo Ideflor-bio.

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Caminhada ecológica abre segundo dia de inauguração do Parque do Utinga

A população da região metropo-litana de Belém compareceu em peso ao segundo dia da progra-mação de inauguração do Parque Estadual do Utinga. No sábado, 17 de março, o Parque recebeu, a partir das 8h, a Primeira Cami-nhada Ecológica. Os visitantes percorreram quatro quilômetros de pistas pavimentadas e puderam conhecer as novas construções, como o Mirante Bolonha, a Casa da Mata e o Recanto da Volta, todas localizadas no interior do Parque.

O percurso foi acompanhado pelo governador do Estado, Simão Jatene, e também pelo presidente do Ideflor-bio, Thiago Novaes. Na

ocasião, o presidente ressaltou que o novo Parque possui uma impor-tância biológica muito grande para a Amazônia e para o mundo e que agora ele cumpre a sua função de aproximar as pessoas da natureza. “Agora é possível ter uma experi-ência viva da fauna e da flora da re-gião amazônica visitando o parque. Nossa expectativa é que o Utinga se torne, em breve, um dos cinco parques que também são unidades de conservação mais visitados do Brasil.”

E a visitação começou com o pé direito. Diversos coletivos espor-tivos, grupos de amigos e famílias já vieram conhecer em primeira mão as novas estruturas do Utinga.

Um desses grupos é o Patroas Mil Graus. Formado só por mulheres, o coletivo já pratica a caminhada há um ano e agora as patroas vão ter um novo cenário para os seus exercícios.

“Nós todas moramos aqui pelas redondezas do parque e caminha-mos todos os dias, de manhã bem cedinho. Rsolvemos aproveitar a inauguração do parque para vir caminhar aqui e estamos adorando, está tudo muito lindo”, conta Elisan-gela Vieira, uma das integrantes do grupo.

Já o caso da família Palheta é bem curioso. A família já mora na Ave-nida João Paulo II há 10 anos, mas

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nunca tinha vindo ao Utinga. Pai, mãe e filho aproveitaram a cami-nhada ecológica para conhecer o parque. Eles andaram por cerca de três quilômetros e ficaram maravilhados com o que viram. “O Parque era o que faltava para Belém. É um ótimo espaço para se divertir, mas também um presente para os esportistas, que agora vão poder vir treinar aqui”, conta Evandro Palheta.

A caminhada ecológica foi guia-da por condutores cadastrados junto ao Ideflor-bio e por volun-tários. Além disso, o percurso contou com pontos de hidratação com água natural fornecida pelo projeto Águas do Utinga, man-tido pela Cosanpa; Food Trucks encubados pelo SEBRAE; e tam-bém com a segurança e ambu-lâncias dos Bombeiros do Pará, do Batalhão de Polícia Ambiental do Estado e da SESPA. A Secreta-

ria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS) tam-bém estava presente auxiliando na educação ambiental dos visitantes do Parque.

Os seres mitológicos da Amazônia também participaram da caminha-da. A Matinta Perera, o Curupira, o Lenhador e outros integrantes do Theatro da Floresta, um projeto dos Amigos da Floresta Amazô-nica (Asflora) fizeram a diversão das crianças com uma apresenta-ção teatral no meio do percurso. O projeto tem o objetivo de levar a educação para os pequenos de forma lúdica.

Segundo o gerente do Parque Estadual do Utinga, Julio Meyer, a inauguração excedeu as expectati-vas. “Nós recebemos muitas pesso-as hoje e estamos muito felizes por poder dar esse retorno de desen-volvimento humano para a popula-

ção da região”, afirma.Aventura – O Parque Estadual do Utinga tem quase 1400 hectares, o que equivale a um número igual de cam-pos de futebol. Após um investimento de quase 40 milhões de reais, o Utinga conta com três novos equipamentos turísticos – o Centro de Acolhimento, a Casa da Mata e o Recanto da Volta – e também com espaços para a pratica de trilhas e esportes de aventura.

São aproximadamente nove quilôme-tros de trilhas abertas e estrutura para esportes como o tree climbing, o boia cross, a canoagem, o stand up paddle e o rappel, além da caminhada e do ciclismo.

Todos esses esportes podem ser realizados pelos visitantes do Utinga. A partir das 6h da manhã, os condu-tores autônomos licenciados pelo Ide-flor-bio já estão a postos para guiar a pratica dessas modalidades de forma segura e especializada.

Mas é preciso lembrar que o Par-que tem algumas regras: para entrar nas trilhas ou praticar modalidades de aventura, o visitante precisa es-tar acompanhado de um condutor licenciado pelo Ideflor-bio. Além disso, também é vedada a entrada de animais domésticos no Parque, isso porque eles podem transmitir alguma doença para os animais silvestres, que não tem as mesmas proteções dos domesticados.

O Parque Estadual do Utinga fun-ciona diariamente, das 6h às 17h. A entrada é gratuita, mas é necessário agendamento prévio com algum con-dutor licenciado para a realização de trilhas e dos esportes de aventura.

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Parque Estadual do Utinga lança aplica-tivo de celular

Agora o Parque Estadual do Utinga também possui um apli-cativo de celular. A ferramenta, chamada Parque do Utinga, tem a função de apresentar todos os serviços que são prestados pelo espaço. Nele, é possível encon-trar, por exemplo, os mapas das nove trilhas ecológicas que o Utinga oferece, além de informa-ções como nível de dificuldade, extensão e tempo estimado de percurso.

O aplicativo traz também uma lista com os serviços ecoturís-ticos que os visitantes podem realizar no Parque, dentre eles a

prática do rappel, do boia cross, do tree climbing, do ciclismo e dos esportes náuticos. Os in-teressados em praticar alguma modalidade esportiva encon-tram no app uma lista dos con-dutores autônomos cadastrados e credenciados pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio). Os condutores são apresenta-dos com um breve currículo e contatos para o agendamento das visitas.

Além disso, há ainda informa-ções sobre a infraestrutura do parque e um mapa que aponta a

localização dos pontos de referência mais próximos, como o Centro de Acolhimento, a Casa da Mata, o Re-canto da Volta e também os Lagos Bolonha e Água Preta.

Segundo o gerente do Parque, Julio Meyer, o aplicativo é uma forma de incentivar ainda mais a interação dos visitantes com o Utinga. “Com todas as informações na palma da mão, é possível oferecer às pesso-as que frequentam o espaço uma experiência muito melhor aqui no Parque e, assim, fazer dessas visitas momentos de divertimento, lazer e contemplação da natureza”, explica.

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Uma outra funcionalidade do aplicativo é a pesquisa de sa-tisfação. Aqueles que fazem o download do app podem avaliar sua experiência com relação aos diversos serviços e espaços que o Utinga oferece. “Essa é uma forma de nós termos um feed back dos serviços que estão sendo presta-dos e, assim, buscarmos melho-rar cada vez mais”, ressalta Julio Meyer.

E se entre as missões do Utinga está a preservação de uma das

maiores biodiversidades da região amazônica, o novo aplicativo é um aliado nessa empreitada. De acordo com o presidente do Ideflor-bio, Thiago Novaes, o app tem um caráter ecológico. “Com ele, nós conseguimos evitar o uso de mapas e informativos impressos que, além de utilizar recursos naturais, podem ser descartados e virar lixo no Parque. Esse aplicativo também é um cuidado com o ambiente”, ressalta.

O aplicativo do Parque Estadu-

al do Utinga já está disponível para download na Play Store dos dispositivos com sistema Android e, em breve, também estará disponível para o Sistema iOs. Para usar, é preciso fazer um breve cadastro ou conectar com o Facebook. O aplicativo pode ser usado também sem conexão com a internet.

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Imprensa visita o Parque Estadual do UtingaJornalistas, fotógrafos, influen-ciadores digitais e integrantes de assessorias esportivas de Belém visitaram, na quinta-feira, 15 de março, o Parque Estadual do Utin-ga. A iniciativa visou apresentar ao grupo os novos equipamentos tu-rísticos do Parque, que foi inaugu-rado na sexta-feira, 16 de março.

Durante a manhã, o grupo conhe-ceu mais sobre o funcionamento e os serviços prestados pelo Utinga e pôde conversar e tirar dúvidas com os dirigentes do Parque. Estavam presentes no encontro o presidente do Instituto de Desen-volvimento Florestal e da Biodi-versidade (Ideflor-bio), Thiago

Novaes; o diretor de Gestão das Unidades de Conservação do Pará, Wendell Andrade; o gerente do Parque, Julio Meyer; e os secre-tários estaduais de Comunicação, Daniel Nardin, e Cultura, Paulo Chaves.

Para o presidente do Ideflor-bio, Thiago Novaes, o encontro com a imprensa e com os influenciadores digitais é essencial para divulgar as informações relativas ao funcio-namento do Utinga. “A imprensa é um grande aliado nessa busca por levar às pessoas as informa-ções sobre o parque, mas também conscientizá-las sobre a necessi-dade de usar esse espaço de forma

responsável e conservá-lo”.

Adônis Santana, integrante da assessoria esportiva CPH Brasil, salientou que o Utinga é um novo patrimônio de Belém e também um celeiro para a prática de es-portes. “A gestão do Parque está de parabéns pelo trabalho. Ele não só ficou muito bonito como traz para a cidade uma área natural preservada muito boa para os esportistas, que agora vão ter um ótimo espaço para o treino e a re-cuperação muscular, por exemplo”, salienta.

Uma visita pelo parque – O grupo também visitou os novos espaços

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inaugurados. Um desses espa-ços é o Centro de Acolhimento, localizado na entrada do Parque, à Avenida João Paulo II. Além dele, foram inaugurados também a Casa da Mata e o Recanto da Volta, ambos localizados ao redor do Lago Água Preta.

A visita foi conduzida pelo se-cretário Paulo Chaves, arquiteto responsável pelas obras do Utinga. Na ocasião, o secretário contou curiosidades sobre a arquitetura do Parque e também revelou um pouco das inspirações que o guia-ram no projeto.

A Casa da Mata, por exemplo, foi erguido a partir de uma antiga construção projetada pelo arqui-teto paraense Milton Monte. Ele abrigará uma cafeteria, dois trapi-ches com vista para o Lago Água Preta e também uma exposição permanente de peças de cerâmica marajoara.

“A Casa da Mata é um conjunto.

Uma homenagem ao arquiteto paraense Milton Monte e à floresta que invade a Casa e cria uma ver-dadeira catedral amazônica. Mas ele também sintetiza a história das culturas passadas, que se farão presentes por meio da narrativa contada pela cerâmica marajoara”, explica o secretário Paulo Chaves.

Inauguração – A inauguração do Parque Estadual do Utinga aconte-ceu entre os dias 16 e 18 de março. No dia 16, a partir das 16h30,

a abertura oficial contou com a exibição de vídeos sobre o Utinga, além de apresentações culturais da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, das crianças do ProPaz e do Boi Veludinho. Já no sábado, 17, a programação contou com uma caminhada ecológica, a partir das 8h, com saída do Centro de Aco-lhimento do Utinga.

Parque Estadual do Utinga altera horário de abertura para as 6hDesde o sábado, 24 de março, o horário de abertura do Parque Es-tadual do Utinga foi alterado para as seis horas da manhã. O horário de encerramento das visitações permanece inalterado, às 17h.

De acordo com o gerente do Utin-ga, Julio Meyer, a mudança visa a segurança tanto dos visitantes quanto dos animais silvestres. “Às 5h30 da manhã, horário em que o Parque abria oficialmente, muitos dos animais, como as cobras, os macacos e os lagartos, ainda estão

pela pista principal ou logo nos arredores e esse grande fluxo pode gerar acidentes. Mas às 6h a maio-ria deles já se recolheu à mata, então esse horário é mais seguro para todos”, explica.

O visitante do Utinga precisa ficar atento à presença dos animais na pista e também ser consciente de que, ao avistar alguma espécie, não deve tentar tocá-la, assustá-la, capturá-la, ou afugentá-la. “En-contrar um animal no Parque é uma expectativa de muitos visitan-

tes, mas é preciso ser cauteloso. Os bichos devem ser apenas contem-plados”, acrescenta Julio Meyer.

O Parque Estadual do Utinga fica aberto ao público de segunda a se-gunda, agora com o novo horário. A entrada no Parque é gratuita e os visitantes encontram diversas atividades de lazer e ecoturismo, além de um ambiente propício para a prática de diversas moda-lidades esportivas, como a cami-nhada e o ciclismo.

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Parceria entre Ideflor-bio, Sebrae-PA e Meu Copo Eco pro-põe serviços sustentáveis para o Parque Estadual do UtingaA Gerência do Parque Estadual do Utinga firmou parceria com o Sebrae-PA e com o Projeto Meu Copo Eco. Durante os próximos meses, os visitantes que vierem ao Parque no final de semana vão encontrar por aqui opções de alimentação e também alternativas sustentá-veis para o uso de descartáveis.

Segundo o gerente do Utinga, Julio Meyer, a parceria fo-menta tanto a preservação da natureza, quanto o trabalho dos microempreendedores do Estado. “Com o Meu Copo Eco, nós esperamos diminuir ao máximo o uso de copos descartáveis aqui no interior do Parque e evitar que esses copos virem lixo e contaminem a natureza; já a parceria com o Sebrae-PA abre um novo es-paço para os microempreende-dores do ramo da alimentação e também permite a prestação de um serviço de qualidade aos visitantes do Parque”, explica.

A parceria com o Sebrae-PA compreende os serviços de food trucks, que ficam localiza-dos no Centro de Acolhimento e também na rotatória de aces-so à Casa da Mata. As opções são diversas e vão desde café da manhã, a açaí e comidas típicas, como a maniçoba e o pato no tucupí.

Os food trucks fazem parte de um projeto do Sebrae-PA

que, há dois anos, acompanha esses empreendedores e realiza processos de capacitação para o fortalecimento empresarial, a gestão de negócios e a boa prestação de serviços. Segundo a gerente da Região Metropo-litana de Belém do Sebrae-PA, Leda Magno, a parceria com o Parque do Utinga é bené-fica para as duas entidades e também para a população do estado.

“Além da contemplação da natureza, com essa parceria nós conseguimos oportuni-zar aos visitantes do Parque o acesso a um serviço de ali-mentação diferenciado, com produtos diversificados e receitas especiais, mas também um serviço em que é o próprio empreendimento que vai até o consumidor e não o contrário. Já para os empreendedores, a ida ao Parque do Utinga ajuda a pensar o posicionamento de mercado e também gerar resul-tados”, afirma Leda Magno.

Copos retornáveis e persona-lizados – O projeto Meu Copo Eco propõe uma alternativa sustentável e estilizada para o uso de copos descartáveis. A proposta é criar copos perso-nalizados sobre o Parque, que estarão disponíveis em pontos estratégicos do percurso.

Os copos são reutilizáveis e o funcionamento do projeto é

bem simples: para pegar um copo, o visitante deixa uma caução de sete reais. Ao final de sua visita, é possível devolver e copo e recuperar o dinheiro, ou então ficar com ele, como uma lembrança da experiência no Parque do Utinga.

O Meu Copo Eco surgiu há sete anos e é certificada como uma Empresa B, aquelas empresas que visam ao desenvolvimento sustentável e também a uma maior cooperação entre con-sumidores, trabalhadores e o ambiente. Nascido em Flo-rianópolis, Santa Catarina, o projeto já está disponível por todo o Brasil e chegou à Belém em 2017 com o objetivo prin-cipal de desenvolver a cultura do lixo zero em eventos, festas, shows e instituições no territó-rio nacional.

Segundo o representante do Meu Copo Eco no Pará, Alex Lobato, a parceria com Utinga é uma forma de difundir ainda mais a cultura de preservação da natureza por meio de uten-sílios duráveis e reutilizáveis. “Um copo descartável é utili-zado pelas pessoas por poucos minutos, mas ele demora de 100 a 450 anos para se decom-por. Então é muito importante estar dentro de uma Parque e contribuir para a educação am-biental da população por meio de um consumo mais consi-ciente e acessível”, comenta.

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GRB reúne condutores do Parque Estadual do Utinga

A Gerencia da Região Administra-tiva de Belém (GRB) do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio) se reuniu, na quarta-feira, 14 de março, com os condutores e voluntários que atuam no Parque Estadual do Utinga. São mais de 50 condutores e voluntários da sociedade de civil espalhados pelo Parque, que auxiliam na informa-ção e conscientização dos frequen-tadores do Utinga.

Todos são cadastrados pelo Ide-flor-bio e, juntamente com a GRB, passaram por diversos momentos de treinamento para que pudes-sem tornar as experiências no Parque sempre mais seguras e agradáveis.

Segundo o diretor do Parque, Julio Meyer, a reunião serviu para ni-velar informações sobre a atuação dos condutores e voluntários no Parque, além de definir os postos de trabalho durante os dias 16, 17 e 18 de março, datas da inaugura-ção oficial do Utinga.

Trajetória nos esportes de aventu-ra – Alguns dos condutores fazem parte de grupos esportivos de Belém, como o Nós Na Trilha e o Amazônia Aventura. Esses grupos já possuem uma grande experiên-cia com a realização de trilhas e também de modalidades de espor-tes radicais, como o rappel, o boia cross, o tree climbing e o slackline, algumas das modalidades dispo-

níveis para a pratica no Parque do Utinga.

Um dos diferenciais do Parque é a possibilidade de aliar a pratica esportiva, muitas vezes realizada no espaço urbano, com a contem-plação à natureza, o que incentiva não só o lazer e a vida saudável, mas também a educação ambien-tal.

É o que explica o condutor Diego Barros, do grupo Amazônia Aven-tura. Para ele “o Parque possibilita conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação da natureza e um dos papeis dos condutores é justamente incenti-var os visitantes a serem responsá-veis com esse espaço. O Parque é

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um super presente que Belém ganha e, o que é melhor, no coração da cidade”.

Programação – A programa-ção de inauguração do Parque Estadual do Utinga se estendeu por todo o final de semana. No dia 16, sexta-feira, a partir das 16h30, houve a abertura oficial do Parque e também apresen-tações da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, das crianças do Programa ProPaz e do Boi Veludinho.

No sábado, 17, a programação contou com uma caminhada ecológica pelo parque, com início às 8h e partida do Cen-tro de Acolhimento do Utinga. Já no domingo, os visitantes puderam conhecer e praticar as diversas modalidades esporti-vas que fazem parte dos ser-viços ecoturísticos oferecidos

pelo Utinga. O Parque abre de segunda a segunda, entre as 6h e as 17h.

Aplicativo – Uma outra forma de conhecer o Utinga é baixan-do o aplicativo do Parque. Ele está disponível na Play Store dos smartphones com sistema Android e apresenta diversas informações centrais do espa-ço, como os mapas das nove trilhas que podem ser feitas no Utinga e também a lista dos serviços prestados pelo Parque.

O app disponibiliza, ainda, uma lista com breve currículo dos condutores autônomos cadastrados junto ao Ideflor-bio e o contato deles para o agendamento de visitas. Os vi-sitantes também podem avaliar sua experiência no Parque por meio do aplicativo.

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Complexo de Musealização do Parque Estadual de Monte Alegre recebe comitiva técnica

O Parque Estadual de Monte Ale-gre (PEMA) recebeu, entre 19 e 23 de fevereiro de 2018, uma comi-tiva de técnicos do Conselho Na-cional de Arqueologia (CNA), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS), do Instituto de Desen-volvimento Florestal e da Biodi-versidade (Ideflor-bio), do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e da Universidade Federal do Oeste do Pará. O objetivo da visita foi vistoriar as obras do Complexo de

Musealização dos sítios arqueoló-gicos existentes no PEMA.

Segundo a Gerente Administrati-va da Calha Norte – I (GRCN-I/Ideflor-bio), Patrícia Messias, a co-mitiva analisou as obras em curso e também forneceu sugestões para um máximo aproveitamento e conservação do patrimônio histó-rico e artístico do PEMA. “Na oca-sião, a comitiva também constatou que nenhum dos sítios arqueoló-gicos que compõem o Parque foi danificado. A obra está seguindo o projeto básico, em conformidade

com os trâmites necessários para a implantação de um complexo de musealização”, afirma.

As obras do Complexo de Musea-lização abrangem os sítios arqueo-lógicos da Serra da Lua e da Pedra do Mirante. A proposta é ampliar as possibilidades de visitação do público aos sítios, com visitas con-trolados e estrutura adequada para a contemplação e a preservação do patrimônio histórico, artístico e natural do Parque.

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A Serra da Lua e a Pedra do Mirante são dois dos 15 sítios arqueológicos descobertos dentro do PEMA. Além das formações rochosas exuberan-tes, os sítios apresentam pintu-ras rupestres que remontam há mais de 11 mil anos. Na Serra da Lua, as pinturas se esten-dem por mais de 200 metros, em um paredão rochoso. São mãos, círculos, animais e figu-ras geométricas que dão pistas dos primeiros passos da huma-nidade na Amazônia.

O complexo de musealização do PEMA conta com uma estrutura composta por esca-das, paradouros e miradouros, trilhas com proteção, centro de visitantes, além de estacio-namento e guarita para segu-rança. As obras do complexo devem terminar ainda em 2018 e, enquanto isso, algumas áreas do Parque Estadual de Monte Alegre estão fechadas para visitação.

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Operações de fiscalização apreendem cerca de 20 toneladas de peixe na região do Lago do Tucuruí

A Gerência da Região Adminis-trativa do Mosaico do Lago de Tucuruí (GRTUC), do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio), reali-zou, entre os meses de novembro e fevereiro, diversas ações de fiscali-zação ambiental na região do Lago do Tucuruí, no sudeste paraense. Durante as ações, foram apreendi-das cerca de 20 toneladas de peixe, mais de 50 pássaros criados em cativeiro de forma ilegal, além de tracajás e animais de caça, como pacas, tatus, jabutis e jacarés.

As fiscalizações foram feitas du-rante todo o período do defeso, momento do ano em que a pesca

é legalmente proibida. O objetivo é garantir a reprodução dos peixes e evitar a pesca predatória quando esses animais estão reunidos em cardumes.

Segundo a gerente do GRTUC, Mariana Bogéa, as operações de fiscalização “visaram garantir o cumprimento da legislação brasi-leira e também a conservação dos ecossistemas e recursos naturais afetados pelas construções de em-preendimentos no Rio Tocantins. O que buscamos é possibilitar a manutenção dos estoques pes-queiros em níveis que permitam a sustentabilidade da atividade na região”, explica.

Além dos animais, as operações apreenderam ainda 40 mil metros de malhas irregulares (malhas com orifícios de número 5, 6, 7, amarradores e telões), além de 28 arpões e vários equipamentos de mergulho (como óculos, pé de pato e cilindro), seis veículos que transportavam pescado irregular e mais de 15 caminhões que faziam o transporte de madeira ilegal.

As ações estão inseridas no Plano de Fiscalização do Mosaico Lago de Tucuruí, que foi apresentado ao Ministério Público do Estado, a partir de uma solicitação do próprio setor da pesca. De acor-

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do com Mariana Bogéa, a fiscalização deve ser mantida mesmo com o fim do período de defeso. “Precisamos garan-tir a retirada dos amarrado-res, telões e malhas, arpões e bombas que são utilizados de forma irregular. Uma das estratégias para conter o uso desses apetrechos é fazer o monitoramento do desem-barque do pescado oriundo do Mosaico Lago de Tucuruí”, acrescenta Mariana Bogéa.

As fiscalizações foram rea-lizadas em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS), o Comando de

Policiamento Regional IV, a Eletronorte e as Secretarias Municipais de Meio Ambien-te de Tucuruí, Breu Branco, Goianésia do Pará, Jacundá, Nova Ipixuna, Itupiranga e Novo Repartimento.

Todo o pescado apreendi-do foi doado a entidades e à população dos municípios de Tucuruí, Breu Branco, Goia-nésia, Jacundá, Nova Ipixuna, Itupiranga e Novo Reparti-mento. Os infratores foram conduzidos à delegacia para procedimentos administra-tivos e criminais, conforme determina a legislação.

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Operação Limpa Lago combate a pesca predatória na região do Mosaico do Lago do TucuruíMais de 30 mil metros de malhas de pesca irregulares (aquelas com orifícios no tramanho 5, 6 e 7) foram apreendidas na operação de fiscalização ambiental Limpa Lago, realizada pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio) na re-gião do Mosaico do Lago do Tucu-ruí, sudeste paraense. A operação ocorreu entre 8 e 28 de março e, além das malhas, apreendeu também outros apetrechos ilegais utilizados na pesca

predatória, como amarrado-res, telões, arpões e armas.

Segundo Mariana Bogéa, geren-te da Região Administrativa do Mosaico do Lago do Tucuruí (GRTUC/Ideflor-bio), as ações de fiscalização tem o objetivo de pro-teger os peixes em fases críticas, como a reprodução e as épocas de maior crescimento. “Nós assegura-mos, com a fiscalização, a preser-vação da biodiversidade aquática e também a renovação dos estoques

pesqueiros para os anos seguintes”, explica.

A fiscalização foi realizada pela GRTUC em parceria com as Secretarias Municipais de Meio Ambiente de Goianésia e de Ja-cundá e a Polícia Militar (CPR IV) de Tucuruí. O secretário de Meio Ambiente de Jacundá, João Vic-tor, afirma que a fiscalização têm início com demanda dos próprios pescadores da área.

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“Eles se preocupam em manter as espécies de peixe no lago, para que possam continuar realizando suas atividades de forma sustentável. Além disso, o Lago de Tucuruí pertence a um mosaico de Unida-des de Conservação, limite terri-torial de relevância nos aspectos ambiental, ecológico, social e econômico para o Estado do Pará, o que gera emprego e renda para mais de 30.000 famílias”, afirma o secretário.

Para Mariana Bogéa, as opera-ções em parceria entre os poderes públicos estadual e municipal e os próprios pescadores ressalta a im-portância da gestão participativa das Unidades de Conservação do Pará. “As ações que ocorrem nesse período concretizam um anseio antigo da sociedade civil, que é co-laborar de forma eficaz nas ações

de fiscalização, consideradas um passo importante para a efetivação da gestão de forma participativa”, acrescenta.

O Mosaico do Lago do Tucuruí abrange os municípios de Tucuruí, Breu Branco, Goianésia, Jacundá, Nova Ipixuna, Itupiranga e Novo Repartimento. A pesca é a princi-pal atividade econômica da região e essa atividade, quando realizada de forma predatória, é legalmen-te proibida. Por isso as ações de fiscalização são frequentes.

“Elas ocorrem de forma sistemáti-ca e permanente até que alcance-mos os objetivos do Plano de Or-denamento da Pesca e Aquicultura da região, o qual visa a promoção da atividade pesqueira associada à sustentabilidade”, complementa Mariana Bogéa.

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GRTUC implanta sistema de monitoramento da pesca na região do Lago do Tucuruí

A Gerência da Região Adminis-trativa do Mosaico do Lago de Tucuruí (GRTUC) do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio) implantou o Sistema de Monitoramento de Unidades de Conservação do Mosaico do Lago de Tucuruí (SisMULT). A ação faz parte do Plano de Orde-namento dos Recursos Pesqueiro e Aquícola da região.

A equipe da GRTUC realizou a etapa de cadastramento dos pes-cadores e compradores de pescado (intermediários) da região. Os dados coletados irão compor o Sistema, que é uma ferramenta de gestão a qual permitirá a transpa-rência das informações do setor da pesca na região do Lago de Tucu-ruí. O Sistema realizará o moni-toramento do desembarque dos recursos pesqueiros, o que per-mite a obtenção de informações, identificação e acompanhamento dos usuários diretos e indiretos dos recursos pesqueiros e aquíco-las do Mosaico Lago de Tucuruí.

Segundo a gerente da GRTUC, Mariana Bogéa, “uma outra pos-sibilidade trazida pelo Sistema é a identificação das áreas de pesca e empreendimentos aquícolas, o que subsidia a adoção de medidas de ordenamento que garantam a conservação e preservação dos recursos naturais, além de forne-cer informações que nos permi-tam implantar políticas públicas estruturantes para o setor da pesca e aquicultura da região”, explica.

O cadastro dos pescadores e com-pradores de pescado (interme-diários) que utilizam os recursos pesqueiros de origem do Mosaico de Unidades de Conservação Lago de Tucuruí teve inicio em 22 de janeiro e passou pelos municípios de Tucuruí, Novo Repartimento, Goianésia do Pará, Jacundá, e Marabá. Foram cadastrados 3.770 pescadores e 36 compradores de pescado que atuam na região do Mosaico.

Ainda para Mariana Bogéa, “essa primeira etapa foi muito impor-tante para a nossa equipe técnica,

uma vez que o cadastramento foi uma excelente oportunidade para realizar esclarecimentos, obter informações, receber sugestões e orientar sobre o funcionamento da ferramenta do SisMULT, e a importância de sua implantação para o setor da pesca. É preciso ressaltar que a implantação do Sistema foi recebida com grande entusiasmo pelos usuários dos recursos pesqueiros”.

Essa etapa de implantação do Sis-MULT contou com a parceria das Secretarias Municipais de Meio Ambiente dos Municípios de Tu-curuí, Novo Repartimento, Goia-nésia do Pará, Jacundá, Itupiranga; da Universidade Federal do Pará, campus de Tucuruí; da Polícia Militar (CPR IV – Tucuruí); enti-dades do setor da pesca na região e Ministério Público do Estado do Pará – MPPA, Ministério Público Federal – MPF, Justiça Federal e Polícia Federal.

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Sessão de abertura de envelopes de habilitação inicia processo de concessão florestal no município de Monte Alegre

A Diretoria de Gestão de Florestas Públicas de Produção (DGFLOP) do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ide-flor-bio) realizou, nesta sexta-feira (9), a sessão inicial do processo de licitação para a concessão florestal do lote 03 da Floresta Estadual (Flota) do Paru, localizado no município de Monte Alegre. Na ocasião, a comissão especial de licitação composta por servido-res da DGFLOP, da Procuradoria jurídica e do Fundo de Desenvol-vimento Florestal (Fundeflor) do Instituto conferiram os envelopes apresentados pelas quatro empre-sas que participam da licitação.

O edital de licitação abrange duas Unidades de Manejo Florestal (UMFs) da Flota do Paru locali-zadas especificamente no muni-cípio de Monte Alegre. As duas totalizam, juntas, mais de 100 mil

hectares, aproximadamente 100 mil campos de futebol.

Após a seção de conferência e aná-lise dos documentos, o Ideflor-bio divulgará quais concessionárias estão habilitadas para a próxima fase da concorrência. Dentre os documentos solicitados, estão as declarações trabalhistas, como de não uso de trabalho infantil e também de que as empresas não possuem condenações por crimes ambientais.

As empresas habilitadas devem ainda passar pelas fases de análises das propostas técnica e de preços. A concessionária aprovada na licitação terá o direito de explorar a madeira dessas áreas e também resíduos florestais e produtos não madeireiros, como folhas, raízes, frutos e sementes, a partir de um plano de manejo florestal que

também é analisado pelo Ideflor-bio e pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS).

Para a diretora de Gestão das Florestas Públicas de Produção, Cíntia Soares, a concessão florestal das unidades de manejo da Flota Paru é um mecanismo que traz benefícios para todas as instâncias do estado. “A concessão permite que as unidades de conservação se tornem produtivas e isso reflete no desenvolvimento social para as comunidades do entorno e tam-bém para os municípios, por meio do repasse de recursos. Mas um dos principais benefícios é mesmo o ambiental, pois é muito me-lhor quando conseguimos fazer a exploração dos recursos madeirei-ros de forma legal e monitorada”, explica.

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Visita técnica ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro busca conhecimen-tos para Revisão da Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção no Pará

Uma comitiva composta por ser-vidores da Diretoria de Gestão da Biodiversidade (DGBIO), do Insti-tuto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio), realizou, entre os dias 27 e 29 de março, visita técnica ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro. A visi-ta acontece no contexto do projeto “Revisão da Lista das Espécies Ameaçados de Extinção no Esta-do do Pará” e tem o objetivo de adquirir conhecimentos técnicos e metodológicos para a atualização das listas de animais e plantas vul-neráveis à extinção no estado.

Segundo a bióloga e gerente de Biodiversidade (GBIO) do Ideflor-bio, Nívia Pereira, a visita técnica é um pontapé inicial para a revisão da lista. “A partir da atualização

dessa lista, nós teremos um norte que aponta quais as espécies me-recem mais cuidados e atenção e, então, poderemos criar estratégias para protegê-las e conservá-las”. A bióloga acrescenta que, para o ano de 2018, os trabalhos focarão na lista das espécies da flora que se encontram vulneráveis à extinção.

A Lista das Espécies Ameaçadas de Extinção do Pará foi instituída pela primeira vez no ano de 2007, pelo Museu Paraense Emilio Goel-di, em parceria com o Governo do Pará e a Conservação Internacio-nal do Brasil. Então, foram cata-logadas 181 espécies ameaçadas, das quais 53 plantas e 128 animais vertebrados e invertebrados.

Posteriormente, em 2008, criou-

se, no estado, o programa Extin-ção Zero, que prevê, entre outras medidas, a revisão da lista a cada cinco anos. “A revisão é neces-sária, pois, assim como algumas das espécies conseguem deixar a categoria de vulneráveis ou ame-açadas, outras podem ingressar nessa lista”, explica a bióloga.

A visita ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro justifica-se porque a instituição abriga o Centro Na-cional de Conservação da Flora (CNCFlora), a maior referência na produção de informações sobre a flora brasileira e responsável pela lista nacional oficial das espécies de plantas ameaçadas de extinção, publicada em dezembro de 2014.

Para Nívia Pereira, a viagem

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possibilitou o acúmulo de conhecimentos com relação à metodologia, às estratégias de conservação, as informações sobre o sistema utilizado para o levantamento de dados sobre a flora brasileira, entre outros estudos necessários para a avaliação do risco de extinção das espécies da flora em nível estadual.

“O Pará conta com mais de 7000 mil espécies de plantas em todo o território. E cada uma dessas espécies se divide em gêneros, famílias, grupos. Analisar o grau de ameaça des-sas plantas requer um trabalho especializado e minucioso, que demanda uma metodologia bastante apurada. É isso que estamos buscando junto ao CNCFlora e ao Jardim Botâni-

co do Rio de Janeiro”, declara Nívia Pereira.

Após a visita técnica dessa semana, os próximos passos são a consolidação de parcerias com instituições de pesquisa e organizações não governa-mentais para a realização das avaliações e estudos sobre as plantas locais. “A previsão é que essa lista esteja pronta no final de 2018, para em 2019 começarmos o trabalho rela-cionado à fauna”, acrescenta a bióloga.

Nas imagens, o Pau-Rainha, o Jaborandi e a Salsa do Pará, todas espécies vulneráveis segunda a lista de 2006.

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Parque Estadual do Utinga recebe ararajuba man-tida em cativeiro por cerca de 10 anosO Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Natu-rais Renováveis no Pará (IBAMA) apreendeu, no último dia 25 de fevereiro, uma Ararajuba que estava sendo mantida em cativeiro no bairro do Curió-Utinga, em Belém. O pássaro foi resgatado e entregue ao Parque Estadual do Utinga, onde está se recuperando dos maus-tratos.

Segundo o biólogo Marcelo Vilar-ta, do Instituto de Desenvolvimen-to Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio), o animal apresentava muitos comportamentos estereoti-

pados e também alterações físicas. “A Ararajuba já está muito huma-nizada. Ela se move de forma que não é comum para esses pássaros, aproxima-se muito facilmente de humanos e até emite sons que imi-tam o riso, por exemplo. As penas do peito também estavam muito maltratadas, o que indica que ela estava retirando as próprias penas por estresse”, explica o biólogo.

A ararajuba é adulta e estima-se que tenha sido capturada há cerca de 10 anos. O pássaro está sendo tratado no Parque do Utinga, já se alimenta de ração e de frutas

nativas e apresenta aparente me-lhora. “Ele ainda apresenta com-portamentos estereotipados e será necessário trocar todas as penas do peito e das asas. Acredito que vá levar mais de um ano para se recuperar totalmente”, acrescenta Marcelo Vilarta.

Vulnerável à extinção – As arara-jubas são pássaro que, até o início de 2018, estavam extintos em Belém. As últimas aparições deles pelos céus da cidade remontam aos anos 50 do século passado. Um projeto realizado em parceria entre o Ideflor-bio, a Fundação

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Lymington e o Museu de Zoolo-gia da Universidade de São Paulo mudou esse quadro ao reintrodu-zir, no Parque Estadual do Utinga, 10 ararajubas. Os pássaros, criados em cativeiro, passaram por meses de adaptação até serem soltos e reincorporados ao ecossistema local.

Mesmo que as ararajubas já es-tejam de volta aos céus da região metropolitana de Belém, esses ani-mais ainda figuram nas listas esta-duais como vulneráveis à extinção. A caça, captura, perseguição e a morte desses animais silvestres é considerada crime ambiental, de acordo com a lei n. 9605, de 1998. Ainda segundo essa legislação, práticas de tortura e maus-tratos a animais silvestres também são ve-tadas. A pena, para os criminosos, podem ir de seis meses a um ano de reclusão, com o aumento de metade da pena quando se trata de animais ameaçados de extinção.

Segundo a bióloga e gerente de Biodiversidade da Diretoria de Gestão da Biodiversidade do Ideflor-bio, Nívia Pereira, é preciso que a população da RMB contri-bua para a preservação desse ani-mais. “As ararajubas ainda estão vulneráveis e as pessoas precisam ter a consciência de que esses animais devem estar livres, no seu habitat natural, e não em cativei-ro, em condições desfavoráveis. Todos devem contribuir, inclusive denunciando caso vejam alguma dessas aves presa”, afirma.

As denúncias devem ser feitas à cede do IBAMA no Pará, pelo telefone (91) 3210-4775

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Ideflor-bio capacita agricultores familiares de Tomé-Açú

O município de Tomé-Açú, no nordeste paraense, recebeu, entre os dias 26 e 29 de março, uma Capacitação realizada pelo Insti-tuto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio). O curso abordou a “Implantação de Sistemas Agroflorestais Comer-ciais (SAFs)” em áreas de agricul-tores familiares e promoveu um “Intercâmbio para a demonstração de experiências exitosas na im-plantação de SAFs” no território paraense.

A oficina foi voltada aos agricul-tores familiares de Tomé-Açú beneficiários do Prosaf, projeto coordenado pela Diretoria de De-senvolvimento da Cadeia Florestal (DDF) do Ideflor-bio. O projeto

atende, no município, 22 agricul-tores familiares, os quais tiveram suas terras preparadas mecani-camente para a implantação dos SAFs e receberam, ainda, insumos como sementes e calcário.

A capacitação teve carga horá-ria de 32 horas e aulas teóricas e práticas. Um dos resultados foi a implantação de um hectare de sis-temas agroflorestais na proprieda-de de cada agricultor participante.

Segundo a bióloga Hanoica Ca-ceres, do Ideflor-bio, “as oficinas visam à diversificação da produ-ção desses agricultores familiares e também a recuperação de áreas de florestas alteradas ou degradadas. Com isso, é possível não só incre-

mentar a produção e a renda deles, mas também reduzir o passivo ambiental”.

Os Sistemas Agroflorestais (SAFs) funcionam como consórcios e integram culturas agrícolas com espécies de árvores, de modo a recuperar áreas alteradas e degra-dadas. A implementação desses sistemas permite ao agricultor familiar combinar o cultivo de vegetais como a mandioca, por exemplo, com espécies frutíferas e essências florestais. A recuperação de áreas degradadas se dá pelo plantio de uma “pequena flores-ta” na propriedade do agricultor familiar que, além de possibilitar o consumo dos recursos naturais, gradativamente restaura as fun-

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Os agricultores familiares de Bu-jarú e Concórdia do Pará também receberam essa capacitação entre os dias 12 e 16 de março. Todos são beneficiários do Prosaf, cujo objetivo é justamente estabelecer ações de recuperação de áreas alteradas pela ação antrópica nas propriedades rurais familiares. “O que buscamos é subsidiar o desenvolvimento socioeconômico de comunidades com diferentes níveis de necessidade de recupera-ção ambiental no Estado do Pará”, acrescenta Hanoica Caceres.

Núcleo de Planejamento do Ideflor-bio disponibiliza Relatório de Gestão do exercício de 2017O Núcleo de Planejamento (Nu-plan) do Instituto de Desenvolvi-mento Florestal e da Biodiversi-dade (Ideflor-bio) disponibilizou o Relatório de Gestão do Instituto referente ao exercício de 2017. O documento é uma ferramenta para a prestação de contas e o monitoramento de todas as ações realizadas pelo Ideflor-bio durante o ano passado.

No Relatório de Gestão, é possível encontrar os principais resultados obtidos pelo Instituto em diversos

aspectos, como os de natureza orçamentária, financeira, opera-cional e patrimonial. Além disso, por meio do Relatório, é possível também conhecer um pouco mais do Ideflor-bio, de sua estrutura or-ganizacional e das diversas ações realizadas por suas diretorias, núcleos e gerências.

Segundo a diretora do Núcleo de Planejamento, Patrícia Miralha, “o Relatório de Gestão consolida o resultado das ações desenvolvidas pelo Ideflor-bio no ano passado,

de acordo com o que foi plane-jado e em consonância com as diretrizes governamentais para a aplicação de diversas políticas públicas. Além disso, ele nos ajuda a perceber o que deve ser manti-do e corrigido para os próximos exercícios.”

O Relatório de Gestão do exercí-cio de 2017 é público e está dis-ponível para consulta no site do Ideflor-bio. Lá, também é possível encontrar os relatórios dos anos anteriores, até 2007.

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Ideflor-bio coordena Consulta Pública e aprova por unanimi-dade a criação do Parque Natural Municipal de CastanhalA Diretoria de Gestão da Biodi-versidade (DGBio) do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio) coordenou, no último dia 28 de fevereiro, uma consulta pública para a criação do Parque Natural Municipal de Castanhal. O projeto é uma parceria do Ideflor-bio e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Castanhal (SEMMA) e busca instituir, na região, uma Unidade de Conservação (UC) da Natureza de Proteção Integral.

A iniciativa faz parte do projeto “Apoio à Criação de Unidades de Conservação da Natureza Munici-pais”, da DGBio. O projeto fornece auxílio técnico aos municípios pa-raenses que desejam implementar essas Unidades em seu território. “A primeira fase do processo de criação de uma UC contempla os estudos e diagnósticos dos meios físico, biológico, socioeconômico, cultural, infraestrutura e sanea-mento básico da área; a segunda

fase é a consulta pública envol-vendo as Entidades públicas, as organizações da sociedade civil e a população em geral do município, propiciando os encaminhamentos para a criação legal da Unidade de Conservação”, explica Crisomar Lobato, Diretor de Gestão da Bio-diversidade do Ideflor-bio.

As informações contidas nesses relatórios foram apresentadas à população de Castanhal duran-te a consulta pública. A reunião contou com a presença do prefeito de Castanhal, secretários munici-pais, representantes da Assembleia Legislativa do Estado do Pará e da Câmara Municipal de Castanhal, do IBAMA, de instituições am-bientais e de ensino e pesquisa e da sociedade em geral, totalizando 177 participantes, os quais aprova-ram por unanimidade a criação do Parque.

O Parque Natural Municipal de Castanhal tem uma área de 15

hectares (aproximadamente o tamanho do Bosque Rodrigues Alves), na zona urbana do municí-pio. Atualmente, o espaço é usado pelos habitantes do entorno para a coleta de frutas, como a casta-nha e o piquiá. Segundo Crisomar Lobato, “a criação do parque tem grande importância ecológica e social, pois serve para a melhoria das condições sanitárias, de segu-rança e também como uma forma de lazer para a população, princi-palmente do bairro Cariri, além da clara necessidade de preservação ambiental.”

Após a Consulta Pública, o Ide-flor-bio encaminhará para a Prefeitura Municipal de Castanhal a documentação para os trâmites legais visando a criação da UC. Além de Castanhal, a DGBio já apoiou, também, a criação do Re-fúgio de Vista Silvestre (Revis) do Lago Mole, no município paraense de Jurutí.

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Ideflor-bio comemora o Dia Internacional da Mulher com um brunch especial

A Gerência de Gestão de Pessoas (GGP) do Inst ituto de Desenvolvimento Flo-restal e da Biodiversidade (Idef lor-bio) real izou um brunch em homenagem ao Dia Internacional da Mu-lher, comemorado em 8 de março. Diariamente, passam pelo Idef lor-bio cerca de 100 mulheres, mais da meta-de do total de ser vidores do Inst ituto: aproximadamente 170, entre efet ivos, tempo-rários e terceir izados.

A inst ituição da data co-memorativa é uma forma de lembrar e af irmar a luta feminina por direitos civis e

sociais ao redor do mundo. No Idef lor-bio, o momen-to é, também, de agradecer a todas as mulheres que constituem esse ambiente de trabalho. Para o ser vidor Magno Oliveira, “Deus, num momento de grandeza, fez sua maior cr iação: a mulher. Isso, após um mero protó-t ipo masculino. Esse é um dia dedicado à reverência, a externar, com just iça, todas as melhores homenagens às mulheres do Idef lor-bio e do mundo”, af irma.

Graciete Santos, ser vidora do Idef lor-bio desde 2008, af irma ter adorado a home-

nagem. “Foi maravi lhoso! É sempre muito bom quando nós, mulheres, somos reco-nhecidas em nossos ambien-tes de trabalho. Eu f iquei muito fel iz com o nosso café da manhã especial .”

Além do brunch, as ser vi-doras do Inst ituto também part iciparam do sorteio de um par de passagens de ida e volta para o Rio de Janei-ro. Talitha Barbosa foi a agraciada. “Eu já me sinto muito honrada em trabalhar aqui no Idef lor-bio. E ainda ganhar um prêmio desses? Eu estou muito fel iz!”.

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Ideflor-bio e Remo Runners doam equipamentos para a Comunidade do Pantanal, no Curió-Utinga

O Instituto de Desenvolvimen-

to Florestal e da Biodiversidade

(Ideflor-bio) e o grupo esportivo

Remo Runners entregaram, em

8 de março, equipamentos para

a horta comunitária da Comu-

nidade do Pantanal, localizada

no Curió-Utinga, em Belém.

A iniciativa é parte do projeto

de contrapartidas firmado pelo

Parque Estadual do Utinga com

o grupo esportivo, o qual prevê

a doação de equipamentos como

uma compensação pela realização

de eventos de esporte no Parque.

Segundo o Gerente do Parque,

Júlio Meyer, as propostas de con-

trapartida podem ser legalmente

firmadas com quaisquer grupos

esportivos que desejem realizar

eventos no Parque e representam

uma forma de garantir a preser-

vação e o desenvolvimento da

Unidade de Conservação. “Esses

projetos firmados pelo Parque Es-

tadual do Utinga se tornam cata-

lisadores das ações de intervenção

no próprio parque e também nas

comunidades que vivem aqui pe-

los entornos. Eles ajudam a firmar

não só os princípios de preserva-

ção das Unidades de Conservação,

mas também mostram a responsa-

bilidade que temos com a popu-

lação que usufrui da riqueza que

esse espaço proporciona”, afirma.

A Comunidade do Pantanal re-

cebeu tesouras de poda, enxadas,

carros de mão, escada, regadores,

bebedouro e outros equipamentos

de jardinagem que são utilizados

para cuidar da horta comunitá-

ria, a qual existe desde 2017. Os

equipamentos foram recebidos

com festa e os moradores do

Pantanal agradeceram a iniciativa.

“Nós somos vizinhos do Parque e

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ficamos muito felizes por estarmos

estreitando os laços. Isso mostra

que o Parque contribui com a

gente e nós também nos tornamos

cada dia mais responsáveis pela

preservação desse espaço”, conta

Clicilene Araújo, presidente da

Associação Comunitária local.

A horta comunitária do Panta-

nal produz flores ornamentais,

medicinais e também hortaliças,

como alface e cheiro verde. Celina

Araújo, moradora do lugar, conta

que a horta se tornou um espaço

de convivência e terapia. “É muito

comum ver os moradores da

Comunidade aqui, conversando

uns com os outros, conversando

com as flores, cultivando a terra. A

gente gosta muito desse lugar.”

Os equipamentos foram todos do-

ados pela equipe esportiva Remo

Runners. O coletivo comemorou

três anos dia 11 de março e a festa

foi no Parque Estadual do Utinga:

uma corrida de oito quilômetros,

que reuniu cerca de 700 corredo-

res. A comemoração foi também

uma forma de conscientizar e

contribuir com a natureza. “Nós

pensamos muito na questão am-

biental, pois gostamos de correr e

aproveitar as visões lindas que o

nosso estado tem. É preciso va-

lorizar cada vez mais o parque e

também as pessoas que vivem por

aqui”, conta Kleyton Belém, orga-

nizador do evento.

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AgroVárzea visita comunidade de Ponta Negra, no Re-vis Metrópole da AmazôniaA pequena Comunidade de Ponta Negra é um daqueles lugares que parece saído diretamente de al-gum livro do escritor colombiano Gabriel García Márquez. Localiza-da às margens do Rio Guamá, com uma vista privilegiada da Alça Viária, a comunidade é composta por oito casas e aproximadamente 30 pessoas, todas elas ligadas por algum grau de parentesco, sanguí-neo ou afetivo, à dona Higina Pe-reira, de 82 anos, matriarca, líder e fundadora da comunidade.

A Ponta Negra, parte do Re-fúgio de Vida Silvestre (Revis) Metrópole da Amazônia, é uma das comunidades atendidas pelo projeto AgroVárzea, realizado pela

Gerência da Região Administra-tiva de Belém (GRB) do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio). Em 28 de março, a comunidade rece-beu uma comitiva de servidores da GRB. A visita teve o objetivo de apresentar a nova equipe técnica do projeto e também ouvir, da co-munidade, as demandas e anseios para a realização do AgroVárzea em 2018.

“A visita representa uma aproxi-mação entre a nossa nova equipe e a comunidade, além de nos ajudar a identificar as necessidades deles e, a partir disso, trazer novas perspectivas para o AgroVárzea”, afirma a engenheira agrônoma e

atual coordenadora do projeto, Laura Dias.

Para dona Higina, que sempre morou na Ponta Negra e traba-lhou com o cultivo de açaí, a visita mostra o compromisso do Ide-flor-bio com o desenvolvimento do local. “O projeto é muito bom, pois ele ajuda a melhorar a nossa vida aqui na comunidade”, conta.

Em Ponta Negra, a agricultura familiar é a principal atividade econômica. A comunidade é cer-cada por plantações de açaí, cacau e cupuaçu, que são as principais produções. Mas por lá também é possível encontrar limão, fruta pão e plantas propícias para a produ-ção de chás.

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Segundo Letícia Freitas, turis-móloga do Ideflor-bio, uma das ideias do AgroVárzea é justamente propor formas de diversificar e qualificar a produção das comuni-dades atendidas. “Nós propomos pensar a cadeia de produção alia-da ao turismo. Isso quer dizer que não se considera apenas o turismo de visitantes, mas também como aproveitar tudo o que é produzido na comunidade para desenvolver produtos com valor agregado e a cara local e levá-los para o consu-mo direto, em feiras, por exemplo”, afirma.

O AgroVárzea foi criado pelo Ideflor-bio, em 2016, para atender as comunidades das Unidades de Conservação (UC) que fazem par-te da região administrativa de Be-lém. Fazem parte da região as Áre-as de Proteção Ambiental (APAs)

de Belém e da Ilha do Combú, o Parque Estadual do Utinga e o Re-vis Metrópole da Amazônia. Essas UCs são compostas, em seu inte-rior ou nos arredores, por diversas comunidades tradicionais voltadas para a agricultura familiar.

O objetivo do projeto AgroVárzea é promover e aprimorar o turismo rural e as técnicas de agricultura familiar nessas localidades, con-siderando as espécies nativas e de interesse das comunidades atendi-das. Dentre as ações do projeto es-tão a realização de cursos teóricos e práticos relacionados ao manejo e precificação da produção rural; além de intercâmbios entre comu-nidades e ainda a participação e organização de feiras, para que os agricultores possam comercializar seus produtos de forma direta.

As comunidades da APA Ilha do Combú e do Abacatal, também atendidas pelo projeto, já recebe-ram, na sexta-feira e na segunda-feira, respectivamente, a visita da nova equipe técnica do AgroVár-zea. A próxima comunidade a re-ceber a equipe, no dia 10 de abril, é Santo Amaro, também localizada no Revis Metrópole da Amazônia.

“Depois de visitarmos todas as comunidades, o próximo passo é a realização da nossa reunião geral do projeto, que acontece no dia 18 de abril, na sede do Ideflor-bio. Na reunião, iremos definir o calendário do Agro-Várzea para 2018 levando em conta as atividades que serão realizadas, como os cursos, in-tercâmbios e feiras”, acrescenta a coordenadora Laura Dias.

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Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade

Edição N 25 - Ano 4 - Março de 2018

www.ideflorbio.gov.pa.brInstituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade

Av. João Paulo II, S/N - Curió-Utinga - Belém/PAFone: (91) 3342-2630

EXPEDIENTE

* PresidenteThiago Valente Novaes

* Procuradoria JurídicaEllen Mesquita

* Diretoria de Desenvolvimento da Cadeia Flores-talBenito Calzavara

* Diretoria de Gestão da BiodiversidadeCrisomar Lobato

* Diretoria de Gestão e Monitoramento das Unida-des de Conservação Wendell Andrade

* Diretoria de Gestão de Florestas Públicas de ProduçãoCíntia Soares

* Diretoria de Gestão Administrativa e FinanceiraMarília Baetas

* Assessoria de ComunicaçãoDilermando Gadelha

Contato: ideflorbio.comunicacao@gmail.comFone: (91) 98895-1606

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