Inteligência Competitiva vs. Gestão do Conhecimento

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Palestra:

Inteligência Competitiva versus

Gestão do Conhecimento

Ethel Airton Capuano, Dr.

Brasília (DF), 11/09/2012

Roteiro da Palestra:

Conceitos e Motivação Histórica da

“Inteligência Competitiva”

A “Nova Onda” da “Gestão do

Conhecimento”

Gestão do Conhecimento para Inteligência

Competitiva Empresarial

Questões para Debate

Conceitos e Motivação Histórica da

“Inteligência Competitiva”

Inteligência Competitiva (IC): é o processo de busca de

qualquer informação na ambiência, de caráter científico,

tecnológico, social ou político, sobre os seus

competidores e também clientes, fornecedores e

parceiros, que possibilite melhor posicionamento da

organização na ambiência (Tarapanoff, 2006).

Importante: o profissional de inteligência competitiva

deve sempre estar atualizado em relação às informações

de governo devido à (forte) presença do Estado na

economia, algo comum nas sociedades capitalistas ...!

“É perdoável ser derrotado, mas nunca ser surpreendido.”

Frederico, O Grande.

Inteligência Competitiva (IC): processo de aprendizagem

motivado pela competição, fundada sobre a informação

que permite a otimização da estratégia da organização a

curto e longo prazo (Queyras; Quoniam, 2006).

A inteligência competitiva (IC) tem se tornado a última

arma na guerra mundial da economia, que coloca nação

contra nação, deslocando o eixo de poder das armas de

destruição tradicionais em direção a armas econômicas

baseadas no uso da inteligência nas organizações

(Kahaner, 1997).

jbecaud.com

Outras Visões sobre IC nas Organizações

• Deve ser tratada como uma função, com estrutura

formal (Prescott; Miller, 2001).

• Visão de planejamento estratégico, com objetivo de

desenvolver um sistema de inteligência sobre os

concorrentes (McGee; Prusak, 1994).

• Concepção holística de ambiente informacional

(ecologia da informação) (Davenport, 2000).

• Foco no consumo e não no estoque de informação:

em geral, as organizações têm dificuldade não para

coletar e armazenar informações, mas sim para

processá-las de modo a se tornarem úteis nos

processos de negócio (Santos, 2000).

A “Nova Onda” da Gestão do Conhecimento

Origens: a ideia de “gestão do

conhecimento” talvez sempre tenha

existido para o ser humano (as pinturas

rupestres são uma evidência disso). bellarmini.blogspot.com

Outra fonte antiga de

Inteligência Competitiva é militar,

como se observa nos relatos da

milenar obra “A Arte da Guerra”, do

épico General Sun Tzu.

bookstove.com

bujinkan.net.nz

history.cultural-china.com

Filosófico: conhecimento é o conhecimento verdadeiro

(que se aproxima da verdade); contudo, o que é a

verdade? Como o ser humano pode ter acesso à verdade

absoluta sobre as coisas? O conhecimento, portanto,

sempre se refere a uma verdade aceita como verdade

pelos próprios homens, sem acesso à verdade absoluta

(acima de qualquer dúvida) (Hessen, 1925).

Conceitos de “Conhecimento”

gotsole.wordpress.com heartofphilosophy.wordpress.com

Problema central do conhecimento:

relação entre o sujeito e o objeto do

conhecimento.

Religioso: refere-se ao conhecimento

baseado nos textos sagrados e no

dogma (fé religiosa); esse tipo de

conhecimento não permite a dúvida.

Científico: é o conhecimento alcançado

pelo ser humano com uso de um método

considerado científico; é sempre relativo

ao estágio evolutivo da ciência.

Vulgar: é o conhecimento tácito do ser

humano para uso no cotidiano; é muito

importante, também, para a sustentação

da civilização humana.

blocksand3dpuzzlesblog.com

kingnewsmedia.blogspot.com

steveallenmotoring.co.uk

features.pewforum.org fryeblog.blog.lib.mcmaster.ca

Conceito Ontológico (e pragmático): “conhecimento” é

uma estrutura de conceitos conectados por relações

entre si que o ser humano expressa como “informação”

(este conceito é útil para Mineração de Textos e

Engenharia do Conhecimento).

(Capuano, 2010)

Exemplo de Conceitos e Relações: Quebra da Venda Casada de

Máquinas e Cartões de Crédito (Exame, 2010)

(Capuano, 2010)

K (S) + ∆I = K (S + ∆S)

Conhecimento Tácito (existe algum outro tipo?)

“Equação Fundamental” da Aquisição de Conhecimento (Brookes, 1980):

Fatores da Equação:

K (S): estrutura inicial de conhecimento da pessoa

∆I: informação acrescida à sua estrutura

K (S + ∆S): nova estrutura de conhecimento da pessoa

O conhecimento resulta do processamento de

informações pelo ser humano e a aceitação de algo novo

em sua base cognitiva preexistente (Brookes, 1980;

Drucker, 1998; Choo, 2003). Esse conceito não pode ser

dissociado da noção de aprendizado (da Psicologia),

constituindo, portanto, um processo bastante difícil,

senão impossível, de ser gerenciado.

Entretanto, uma estratégia efetiva de Gestão da

Informação para apoiar a “Gestão do Conhecimento”

empresarial poderá empregar conceitos mais sólidos,

tais como as de “Gestão do Capital Intelectual”,

“Aprendizado Organizacional”, “Gestão por

Processos” e “Inteligência de Negócios”

(Business Intelligence).

Crítica à Gestão do Conhecimento

T. D. Wilson (University of Sheffield):

“Gestão do Conhecimento” é apenas

um produto de marketing das empresas

de consultoria, sem fundamento

científico.

Em suma, ele argumenta que:

KM is a fad.

Modismos gerenciais da 2ª metade

do Século XX, segundo Wilson,

(2002).

paginas.fe.up.pt

IT-Track: especialistas (cientistas e práticos) em

computação e informação; foco em reengenharia e no

desenvolvimento de sistemas de informação para

suporte à decisão com uso de Inteligência Artificial;

People-Track: filósofos, psicólogos, sociólogos e

administradores; foco em processos de negócio e

desenvolvimento de pessoas e organizações.

Karl Erik Sveiby: “Pai Fundador”

da Gestão do Conhecimento

Gestão do Conhecimento, na prática,

consiste de duas linhas de ação: “IT-

Track”, que é Gestão da Informação, e

“People-Track”, que é Gestão de Pessoas

(Sveiby, 2001a; Wilson, 2002). gurteen.com

“Eu não creio que o conhecimento possa ser

gerenciado. Gestão do Conhecimento é um termo pobre,

mas nós estamos presos a ele, eu suponho. ‘Foco no

Conhecimento’ ou ‘Criação de Conhecimento’ (Nonaka)

são termos melhores porque descrevem uma

mentalidade que entende o conhecimento como

atividade e não como objeto. É uma visão humana, não

uma visão tecnológica.” (Sveiby, 2001b)

“(...) conhecimento envolve o processo mental de

compreensão, entendimento e aprendizado que ocorre

na mente e somente na mente, não obstante ele envolva

interação com o mundo externo à mente e interação com

outras pessoas. Sempre que nós queremos expressar o

que nós sabemos, nós somente podemos fazer isso

proferindo mensagens de um tipo ou de outro – oral,

escrita, gráfica, gestual, ou mesmo por meio da

“linguagem do corpo”. Tais mensagens não levam

“conhecimento”, elas constituem “informação”, que uma

mente voltada para o conhecimento pode assimilar,

entender, compreender e incorporar em suas próprias

estruturas de conhecimento.” (Wilson, 2002)

GC (KM) ou GI (IM)?

“Conhecimento é poder.” (Francis Bacon)

miniweb.com.br

ancientgreece.com

trickledown.wordpress.com

deterdeondeseir.blogspot.com

ateus.net

brasilescola.com

filoinfo.bem-vindo.net

richardjakubaszko.blogspot.com

plus.google.com

Gestão do Conhecimento (GC) para

Inteligência Competitiva (IC) Empresarial

Por que GC para IC?

O “clube” dos países líderes mundiais

na Ciência e na Tecnologia continua

tendo os mesmos membros há mais

de 100 anos ...

... Mas o “clube” dos seguidores

imediatos não! Corram, porque os

países asiáticos estão chegando e

querem entrar no “clube” dos líderes!

Patentes Nacionais no Brasil

Patentes de residentes no Brasil são poucas

e de baixa intensidade tecnológica...

Ambiente Empresarial Competitivo

markintell.com

animatedtv.about.com

Forças e Estratégias de Porter

Evolução da World Wide Web

Novos Paradigma Sociotécnicos:

“Internet” e “WWW”

Veille Technologique

Pesquisa

Coleta

Difusão

Tratamento

Análise / Validação

Utilização

Estratégia

Empresarial

Política

de P & D

Política de

Propriedade Industrial

Etapa 1: confiada a uma rede

de observadores do ambiente,

composta de vários perfis

profissionais (engenheiros,

cientistas da informação,

bibliotecários, arquivistas).

Etapa de Transição: atuam

atores das Etapas 1 e 2.

Etapa 2: confiada a

especialistas temáticos.

Etapa 3: definida pelos

tomadores de decisão.

culinary-colorado.com

“Inteligência Competitiva” na

Tradição Japonesa

Os japoneses praticam IC no escopo

maior das estratégias competitivas das

empresas transnacionais do Japão, que

sugerem uma inteligência organizacional –

ou seja, uma inteligência espelhada no

próprio modelo de organização da

produção japonês. (Aoki; Dore, 1996)

A inteligência competitiva há muito integra

a política industrial japonesa e está se

tornando um componente oficial das

políticas industriais de vários países

europeus e dos EUA. (Kahaner, 1997)

flickr.com

Princípios Metodológicos:

Atenção e Percepção: sob a perspectiva da

informação, qualquer mudança ou desenvolvimento

no ambiente externo das organizações cria sinais e

mensagens para os quais se deve dedicar atenção.

Tipos de Sinais: podem ser fortes (tendências), fracos

(quando difíceis de serem detectados), confusos

(difíceis de serem analisados) ou espúrios (quando

não indicam mudanças verdadeiras);

Seletividade das Fontes: no “oceano de informações”

disponíveis, o segredo (ou “racionalidade”) se

encontra na seletividade das fontes a serem

trabalhadas na Inteligência Competitiva.

Monitoramento do Ambiente Externo

(Choo, 1998)

A escola dos impressionistas, conhecida como

pontilhismo, vigorosa no final do Século XIX, reproduz

cenas completas com milhares de pontos coloridos em

vez de linhas contínuas. Olhe de perto para qualquer

uma dessas pinturas e verá somente pontos. Afaste-se

uns dez passos e verá um campo de flores ou pessoas

passeando em um parque com guarda-sóis abertos.”

(Fuld, 2007)

“Não existe melhor maneira de

compreender a perspectiva

competitiva do que visitar um

museu de arte. Preste atenção nas

pinturas dos impressionistas. en.wikipedia.org

Como Identificar e Interpretar os Sinais?

Se você examinar a imagem novamente, você começará

a perceber mais aspectos sutis, os contornos, as formas

geométricas, as proporções, uma torre escondida atrás

de algumas árvores ao longe. Você consegue ter

perspectiva” (Fuld, 2007).

“(...) Quando você vê toda a

pintura, você fica maravilhado

como milhares de pontos

formaram uma figura coerente

e de fácil compreensão. Você

percebe o barco a vela

balançar com a brisa, o

remador, árvores pendendo sobre a margem do rio. amoesauwe.blogspot.com

“Desenvolver inteligência competitiva é semelhante a

criar uma pintura pontilhada. Seu objetivo não é criar

uma imagem perfeita, mas uma imagem representativa

da realidade (como Seurat fez ao criar sua cena serena

com o mínimo de pontilhados). Afaste-se alguns passos

da pintura de Seurat e você sentirá como se estivesse

sentado na margem do rio naquele dia quente e

vagaroso de verão” (Fuld, 2007).

Essa “imagem representativa da realidade”,

portanto, é uma interpretação da realidade com base na

informação disponível e no conhecimento dos

profissionais de inteligência competitiva. Esse processo

interpretativo se assemelha ao trabalho do pesquisador

e ao do investigador de polícia ...

Experiências de GC para IC Shell Services International

Shell Services International (SSI): empresa de TIC do Royal Dutch

Shell Group, iniciou um projeto de convergência entre Gestão do

Conhecimento (GC) e Inteligência Competitiva (IC) em 1998.

Modelo de GC para IC: estruturação de processos de inteligência

para cinco áreas-chave na organização – (1) Comunicação e

Marketing, (2) Estratégias Corporativas, (3) Desenvolvimento de

Novos Produtos, (4) Recursos Humanos, (5) Vendas; este modelo,

no entanto, não dispensa o atendimento de demandas ad hoc.

Estratégia de GC: disseminação eficiente da “informação básica”

na organização mediante um serviço de informação com

atendimento self service (sistema CI KnowledgeHouse na Intranet);

esse serviço visa aliviar a equipe de IC do atendimento às

demandas no “varejo, para que os analistas possam se concentrar

em atividades que agregam maior valor à organização, tais como

os processos de simulação e suporte a transações de negócios.

nickcerygroup.com

Projeto “Knowledge Bank”: tornar o conhecimento sobre

“desenvolvimento” disponível a todo mundo (Wolfensohn, 1996).

Liderança no “chão-de-fábrica”: mais de 100 comunidades de

prática dos seis escritórios regionais denominadas Therapeutic

Groups (TGs), envolvendo até parceiros e estudantes.

Desafios: (1) consolidar e integrar programas de GC e de AO; e (2)

encapsular comportamentos de compartilhamento do

conhecimento nos processos de negócio.

Resultados, consequências e problemas: (1) modernização

tecnológica (maior presença na Web e implantação de um sistema

ERP da SAP, com integração de mais de 60 sistemas legados e

algum encapsulamento de “conhecimento” nos processos

automatizados); (2) empacotamento de “conhecimento” em

cursos formais; (3) compartilhamento de ideias entre os TGs e

publicação de inovações; governança do projeto confusa, com

mudança de foco de “compartilhamento” para “aprendizado”.

Banco Mundial

(Shneier, 2006)

Organizações Fundamentadas na Informação

e no Conhecimento

Primárias:

Relatórios de Empresas

Documentos

Governamentais

Conversas ou Discursos

Entrevistas

Bancos de Dados

Abertos (inclusive Open

Government Data)

Secundárias:

Jornais

Revistas

Livros

Programas Gravados

(TV e Rádio)

Relatórios de Analistas

Web Portais

Mídias Sociais

Fontes de Informação Aberta para

Inteligência Competitiva

(Daft; Weick, 1984; Capuano et al., 2009)

Observatório como Modelo de Organização

para Inteligência Competitiva

ec.europa.eu

turizem-institut.si

en.ovtt.org

epp.eurostat.ec.europa.eu

rcrwireless.com

innovalatino.org

iied.org

my-scholarship.net

amalawi.info

facebook.com

feem-project.net

sonlte.com

bwcv.es

abc.az

careers.euromonitor.com

designpublic.in

(Capuano et al., 2009)

hr.wikipedia.org

beinformedblog.blogspot.com

information-management.com

greatdreams.com

Engenharia do Conhecimento

Engenharia do Conhecimento”

(EC) é um termo utilizado nas

comunidades de Engenharia de

Sistemas e Ciência da Computação

para contextualizar a disciplina de

desenvolvimento de sistemas

computacionais onde o raciocínio

inteligente e o conhecimento

desempenham papéis centrais.

Os assim denominados Sistemas Baseados no

Conhecimento (Knowledge-Based Systems – KBS) são

considerados o principal produto da Inteligência

Artificial como disciplina, em benefício dos negócios.

Engenharia do Conhecimento (EC):

Metodologia CommonKADS

Contexto

Conceito

Artefato

Modelo de

Organização

Modelo de

Tarefa

Modelo de

Agente

Modelo de

Conhecimento

Modelo de

Comunicação

Modelo de

Projeto

(Schreiber et al., 2000)

(Capuano, 2008)

?

Estrutura e Sistemas de Informação Corporativos

Evolução Organizacional no Século XXI

Questões para Debate

Inteligência Competitiva:

Previsão: somente a próxima geração de líderes

empresariais brasileiros deverá valorizar a IC como

“arma” na competição local e global? Ou, conforme

Max Planck, a mudança depende do mindset?

É possível praticar-se uma disciplina multidisciplinar

como IC com profissionais monodisciplinares?

Como incentivar professores e alunos da graduação a

“pensar fora da caixa” em contextos de IC?

Quando é que profissionais das soft sciences se

integrarão com os das hard sciences para a IC?

Gestão do Conhecimento:

É necessário expressar-se uma prática de GC para

que ela exista numa organização?

E, por outro lado, quando poderemos afirmar que se

pratica, efetivamente, GC numa organização?

É possível existir uma GC sem EC? Ou seja, é

possível a GC sair do mundo da “poesia” para o

mundo real sem o apoio instrumental da EC?

Que tipo de organização será mais propício para GC?

Existe um modelo de gestão melhor para GC?

GC não será uma abordagem de gestão

(management) que exigirá, também, uma mudança de

outros paradigmas na gestão contemporânea?

Referências

AOKI, Masahiko; DORE, Ronald (Ed.). The Japanese firm: sources of

competitive strength. Oxford University Press, 1996.

BERNAT, Jean Pierre et al. Les Contours de la Veille. Documentaliste-

Sciences de l'Information, 2008/4 Vol. 45, p. 32-44. Disponível em:

<http://www.cairn.info/revue-documentaliste-sciences-de-l-

information-2008-4-page-32.htm>. Acesso em: 2 set. 2012.

CAPUANO, Ethel Airton; CASAES, Julio; COSTA, Julio Reis da;

JESUS, Magda Sifuentes de; MACHADO, Marco Antonio. Inteligência

Competitiva e suas Conexões Epistemológicas com Gestão da

Informação e do Conhecimento. Ciência da Informação, v. 38, n. 2, p.

19-34, maio-ago/2009.

CAPUANO, Ethel Airton. Construtos para Modelagem de

Organizações Fundamentadas na Informação e no Conhecimento no

Serviço Público Brasileiro. Ciência da Informação, v. 37, n. 3, p. 18-

37, set.-dez./2008.

CHOO, Chun Wei. A organização do conhecimento: como as

organizações usam a informação para criar significado, construir

conhecimento e tomar decisões. Tradução de Eliana Rocha. São

Paulo: SENAC, 2003.

CHOO, Chun Wei. Information management for the intelligent

organization: the art of scanning the environment. 2. ed., 1998, (ASIS

Monograph Series).

DAFT, Richard L.; WEICK, Karl E. Toward a model of organizations as

interpretations systems. Academy of Management Review, v. 9, n. 2,

p. 284-295, 1984.

DAVENPORT, Thomas H. Ecologia da informação: por que só a

tecnologia não basta para o sucesso na era da informação. Tradução

de Bernadette Siqueira Abrão. 3. ed. São Paulo: Futura, 2000.

DRUCKER, Peter F. The coming of the new organization. Harvard

Business Review on Knowledge Management, Harvard Business

School, p. 1-19, 1998.

EXAME. Estudo Exame: Cartões. Exame, edição 968, n. 9, ano 44, 19

maio 2010.

FULD, Leonard M. Inteligência Competitiva: como se manter à frente

dos movimentos da concorrência e do mercado. Tradução de

Janaína Ruffoni. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

KAHANER, Larry. Competitive intelligence: how to gather, analyze,

and use information to move your business to the top. New York:

Touchstone, 1997.

McGEE, James; PRUSAK, Laurence. Gerenciamento estratégico da

informação: aumente a competitividade e a eficiência de sua

empresa utilizando a informação como uma ferramenta estratégica.

Tradução de Astrid Beatriz de Figueiredo. 11. ed. Rio de Janeiro:

Campus, 1994.

PRESCOTT, John E.; MILLER, Stephen H. (Ed.). Proven strategies in

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& Sons, 2001.

SANTOS, Raimundo Nonato Macedo dos. Métodos e ferramentas

para gestão de inteligência e do conhecimento. Perspectivas em

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QUEYRAS, Joachim; QUONIAM, Luc. Inteligência competitiva. In:

TARAPANOFF, Kira (Org.). Inteligência, informação e conhecimento.

Brasília: IBICT; UNESCO, 2006. p. 73-97.

SVEIBY, Karl Erik. What is knowledge management? Brisbane:

Sveiby Knowledge Associates. Disponível em:

<http://www.sveiby.com/faq.html#Whatis>. Acesso em: 8 set. 2012(a).

SVEIBY, Karl Erik. Frequently Asked Questions. Brisbane (AUS):

Sveiby Knowledge Associates. Disponível em:

<http://www.sveiby.com.au/faq.html>. Acesso em: 8 set. 2012(b).

TARAPANOFF, Kira. Informação, conhecimento e inteligência em

corporações: relações e complementaridade. In: TARAPANOFF, Kira

(Org.). Inteligência, Informação e Conhecimento. Brasília: IBICT e

UNESCO, 2006.

WILSON, T. D. The Nonsense of Knowledge Management. Information

Research, v. 8, n. 1, October 2002.

Fim Agradeço a atenção de todos!

As ideias apresentadas são abertas a

críticas e ao debate ...

s4scoaching.com.au