Inumano

Post on 12-Jun-2015

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A imagem é extremamente dura; mas tem que ser mostrada: o mundo tem que conhecer este revoltante desprezo

pela vida.

Um bébé recém nascido jaz, morto, na rua, debaixo da indiferença dos que passam.Ele é somente uma vítima mais da política cruel do governo chinês: o limite de um filho por família (nas cidades), com aborto obrigatório.

Durante horas as pessoas passam ignorando o bébé...

Carros e bicicletas passam dispersando lama sobre o cadáver.Dos que passam, poucos prestam atenção.O bebé é uma mais dos milhares de meninas recém nascidas que são abandonadas cada ano, em consequência da política do governo chinês: o aborto e o limite de dois filhos por família (em zonas rurais).

A única pessoa que se interessou em ajudar esta menina declarou: "Creio que ela acabara de morrer. Toquei-lhe e estava ainda quente. Saía-lhe sangue do nariz".

Essa senhora chamou a Emergência mas ninguém apareceu. “A bébé estava perto de uma entidade fiscal do governo, e muitas pessoas passavam e ninguém fazia nada... tirei fotos porque era algo terrivel..."

A polícia, quando chegou, estava mais preocupada com as fotos que com a bébé".

Na China, muitos acham que as “meninas são lixo"...

O Governo da China, o país mais populado do mundo, com 1,3 biliões de pessoas, impôs a sua política de restrição da natalidade em 1979.

Os métodos usados causam horror e vergonha: os cidadãos, aterrorizados de serem descobertos pelo governo, abandonam e matam os seus próprios filhos.

Oficialmente, o governo condena o uso da força e da crueldade para controlar a natalidade; mas, na prática, os encarregados do controle sofrem tanta pressão para limitar a natalidade que formam "esquadrões de aborto".Esses esquadrões arrastam “clandestinamente” mães grávidas, e mantêm-nas prisioneiras até se submeterem ao aborto.

Os filhos que nasçam nesta situação não recebem instrução escolar, nem cuidados médicos, nem nenhum outro benefício social. Muitos pais vendem os seus fihos a outros casais, para escapar ao castigo do governo chinês.

As meninas são as maiores vítimas da pressão intolerável de limitar a família.

Normalmente, as raparigas continuam a viver com a família

depois do casamento, e são consideradas um transtorno .

Nas regiões rurais é permitido um segundo filho ou filha; mas, quando

o segundo filho é outra mulher, representa um desastre.

De acordo com as estatísticas oficiais, 97,5% dos bébés abortados são

meninas.

O resultado é, um desiquilíbrio entre a população masculina e feminina.

Milhões de homens não conseguem encontrar uma esposa.

Já existe o tráfico de mulheres.

O aborto, seleccionado por sexo, está proibido; no entanto, as ecografias que

determinam fácilmente o sexo, são quotidianamente conseguidas mediante

suborno.

As meninas que sobrevivem acabam em orfanatos precários.

O governo chinês insiste na política de limitar a familia e ignora o

problema da discriminação contra as filhas mulheres.

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Tanta tragédia não pode continuar a ignorar-se !!!

Que podemos fazer?

Enviar um protesto por e-mail à Embaixada da China, em cada país onde esta mensagem seja lida.

Enviar um protesto para o Presidente da China: Excellency President Jiang Zemin of de People's

Republic of China 9 Xihuang - Chenggen Beigie Beijing 100032

PCR - China

Por último, no que nos toca a ti, a mim, a todos, é divulgar estas fotos. E repensar cada dia, a cada minuto, que todos, absolutamente todos, somos responsáveis pelo que acontece em cada centímetro deste bendito mundo. Por omissão, por cumplicidade, por despreocupação, por indiferença, muitas coisas sucedem, ou continuam a suceder, debaixo do olhar impassível de todos nós.

Por fim, um homem recolheu o corpo da menina, colocou-o numa caixa e deitou-o no contentor do lixo...