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GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIALProfessor: Gustavo Gomes Hoff
Tema
PROJETO INTEGRADO II
Tema
Implantação do Índice de Rendimento Operacional Glo bal (IROG)no centro de usinagem semi automatizada de uma indú stria moveleira.
ACADÊMICO: LEANDRO CANDIDO PRASS
JUSTIFICATIVA
• Empresa: Mercado competitivo, necessidade de aumentar a capacidade e reduzir custos;
• Acadêmico: Pesquisa bibliográfica com prática através de coleta de dados geram conhecimento para de coleta de dados geram conhecimento para resolver problemas ;
• Pessoal: Conhecimento teórico e aplicação dos conceitos na organização resultam em habilidade conceitual e senso crítico.
JUSTIFICATIVA
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
• Como a implantação do índice de rendimento operacional global (IROG), pode aumentar a disponibilidade, o desempenho e a qualidade no centro de desempenho e a qualidade no centro de usinagem?
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
OBJETIVO GERAL
• Objetivo do projeto é a implantação do índice de rendimento operacional global (IROG), no equipamento de usinagem .
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Avaliar disponibilidade do equipamento;
• Mensurar o desempenho e performance produtiva da usinagem;produtiva da usinagem;
• Verificar a qualidade das peças produzidas pela máquina.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
METODOLOGIA• Quanto a natureza: Aplicada (PRODANOV E
FREITAS, 2013);
• Quanto aos fins/objetivos: Descritiva (ANDRADE 2007);
• Quanto aos meios/procedimentos:• Quanto aos meios/procedimentos:Estudo de caso (YIN, 2010);Bibliográfica (PRODANOV E FREITAS, 2013);Documental (RAMPAZZO, 2005);
• Quanto a abordagem do problema: Qualitativa e Quantitativa (PRODANOV E FREITAS, 2013);
METODOLOGIA
UNIDADE DE ANÁLISE• A empresa analisada neste projeto é a Sierra Móveis Ltda;
• Especializada em moveis de alto padrão de MDF e madeira maciça;
• A empresa é familiar e conta com 13 lojas próprias e 90 multimarcas no Brasil e 10 lojas próprias no exterior;
• Produto padrão e produtos sob medida;
• Neste projeto é explorado o equipamento que foi adquirido mais recentemente, onde conta com tecnologia mais avançada e com rendimento mais expressivo para a empresa.
• No setor de usinagem trabalham 3 funcionários treinados e experientes, sendo um gerente de setor, um supervisor e operador de maquina.
UNIDADE DE ANÁLISE
GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES
• Setor Empresas de Manufatura;
• Responsabilidade por calcular, planejar e monitorar a produção;monitorar a produção;
• Sistema de produção responsável por interligar todos os conjuntos de operaçõese processos . Transformando insumos em produtos (Moreira 2009).
GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES
IROG – ÍNDICE DE RENDIMENTO OPERACIONAL µglobal
• Surgiu através do desenvolvimento da TPM –Manutenção Produtiva Total e foi desenvolvida pelo Seiichi Nakajima ;
• Surgiu da necessidade de tornar o setor produtivo • Surgiu da necessidade de tornar o setor produtivo mais eficiente (PINTELON, 2008);
• Diagnosticar e aplicar melhorias em equipamentos , direcionando a gestão a uma utilização eficiente , produtiva e com mais qualidade (ANTUNES, 2008).
IROG
MEDIÇÃO DO IROG
Equação para encontrar o IROG:
MEDIÇÃO DO IROG
Fonte: Antunes (2008, p. 131)
Para Antunes (2008, p.131) o calculo “representa a razãoentre o tempo de valor agregado , em termos de peças ou produtos (numerador), pelo tempo total para se realizar a
produção no equipamento (denominador)”.
MEDIÇÃO DE IROG
• O IROG também pode ser obtido ao calcular individualmente os indicadores , obtendo assim a capacidade do equipamento em função dos indicadores abaixo (ANTUNES, 2008):
• Índice de disponibilidade (Tempo Operacional “ITO”);• Índice de desempenho (Índice de Performance
Operacional “IPO”);• Índice de Qualidade (Índice de Produtos Aprovados
“IPA”).
MEDIÇÃO DO IROG
INDICADORES - IROG
Fonte: Antunes (2008, p. 179)
• µ1 = Índice de Tempo Operacional (ITO)• µ2 = Índice de Performance Operacional (IPO)• µ3 = Índice de Peças Aprovadas (IPA)
INDICADORES - IROG
µ1 = Índice de Tempo Operacional (ITO)
• O índice de disponibilidade também representado por Índice de Tempo Operacional (ITO). Hansen (2006, p. 169) afirma que “a disponibilidade é o percentual do tempo no qual o equipamento está disponível para produzir.”
Índice de Tempo Operacional (ITO)
Fonte: Antunes (2008, p. 179)
µ2 = Índice de Performance Operacional (IPO)
• O índice de desempenho ou índice de performance operacional (IPO) visa medir o desempenho do processo de fabricação analisando o posto de trabalho como um todo (recurso e operador), comparando o desempenho real do equipamento com o apresentado pelo fornecedor (Desempenho padrão). Hansen (2006) aborda a (Desempenho padrão). Hansen (2006) aborda a produtividade como a relação entre o total produzido e o total planejado.
Índice de Performance Operacional (IPO)
Fonte: Antunes (2008, p. 180)
µ3 = Índice de Peças Aprovadas (IPA)
• O índice de qualidade também conhecido como Índice de Produtos Aprovados (IPA), é aplicado sem contabilizar o tempo gasto com retrabalho de peças ruins, todavia este índice visa a qualidade das peças boas produzidas, o calculo é estruturado com base nas quantidades de conformes e não-conformes (ANTUNES, quantidades de conformes e não-conformes (ANTUNES, 2008).
ÍNDICE DE PEÇAS APROVADAS (IPA)
Fonte: Antunes (2008, p. 180)
INDICADORES
• Davis (2001) descreve a produtividade como um indicador relativo, para fazer sentido é necessário a sua comparação, seja entre medição atual com outras seja entre medição atual com outras anteriores , ou em equipamentos distintos e até mesmo com outras empresas.
INDICADORES
OEE• OEE – Índice de Eficiência Global, quando não há gargalo
no equipamento, ou seja, a capacidade produtiva é maior que a demanda . Equipamento trabalha com paradas programadas (ANTUNES et al., 2008).
OEE / TEEP
Fonte: Antunes (2008, p. 131)
O tempo total disponível é calculado pela subtração do tempo total das paradasprogramadas (ANTUNES; KLIPPEL, 2001).
TEEP• TEEP – Produtividade Efetiva Total do Equipamento, utilizado
quando há gargalo , quando a capacidade de produção do equipamento é menor ou igual a demanda . Neste calculo deve ser considerado o tempo total em relação a demanda, sem eliminar as paradas programadas Gasperin e Palomino (2012):
OEE / TEEP
Fonte: Antunes (2008, p. 131)
Para Hansen (2006, p. 36), a TEEP “[...] mede a efetividade total doEquipamento em relação a cada minuto do relógio [...]”.
CAPACIDADE E DEMANDA• A capacidade representa a oferta de
tempo disponível para a execução da produção (Antunes, 2008);
• Demanda é o tempo que os produtos • Demanda é o tempo que os produtos levam para serem produzidos . (Tubino, 2009)
C = T x µglobal
Capacidade e Demanda
Fonte: Antunes (2008, p.130)Fonte: Antunes (2008, p.130)
ANÁLISE DOS RESULTADOS
• Hansen (2006) afirma que empresas que obtiverem um IROG inferior a 65% apresenta um fator de desperdiço de capacidadeelevado, influenciando assim na lucratividade da empresa, entre 75% e 85% estão mais próximas do ideal, mas reforça que 85% seja um valor mínimo definido para o nível Classe M undial .
Análise dos Resultados
Fonte: Adaptada de Hansen (2006, p.31)
As 6 grandes perdas
• Visando aumentar a produtividade a TPM busca eliminar do processo produtivo as 6 grandes perdas, sendo elas causadoras da redução dos índices de disponibilidade, performance e qualidade (MARTINS E LAUGENI, 2005).
6 GRANDES PERDAS
Fonte: Chiaradia (2004, p. 44)
COLETA DE DADOS
COLETA DE DADOS
Fonte: Sierra Móveis 2016
DIAGRAMA DE PARETO
DIAGRAMA DE PARETO
Fonte: Hosken (2012, p. 123)
DESCRIÇÃO/ANÁLISE DA SITUAÇÃO ATUAL
FLUXOGRAMA
Fonte: Sierra Móveis Ltda 2016
DESCRIÇÃO/ANÁLISE DA SITUAÇÃO ATUAL
• Equipamento de Usinagem
EQUIPAMENTO DE USINAGEM
Fonte: Sierra Móveis Ltda 2016
DESCRIÇÃO/ANÁLISE DA SITUAÇÃO ATUAL
• Base de trabalho Usinagem
BASE DE TRABALHO
Fonte: Sierra Móveis Ltda 2016
DESCRIÇÃO/ANÁLISE DA SITUAÇÃO ATUAL
• Abastecimento Automático
ABASTECEDOR
Fonte: Sierra Móveis Ltda 2016
DESCRIÇÃO/ANÁLISE DA SITUAÇÃO ATUAL
• Central de controle - CNC
COMPUTADORES
Fonte: Sierra Móveis Ltda 2016
DESCRIÇÃO/ANÁLISE DA SITUAÇÃO ATUAL
• Diário de bordo em atividade
DIÁRIO DE BORDO
Fonte: Sierra Móveis Ltda 2016
DESCRIÇÃO/ANÁLISE DA SITUAÇÃO ATUAL
TOTAL DE PEÇAS PRODUZIDAS / MÊS
Fonte: Sierra Móveis Ltda 2016
DESCRIÇÃO/ANÁLISE DA SITUAÇÃO ATUAL
TOTAL DE HORAS DIPONIVÉIS / MÊS
Fonte: Sierra Móveis Ltda 2016
DESCRIÇÃO/ANÁLISE DA SITUAÇÃO ATUAL
TOTAL DE HORAS PARADAS / MÊS
Fonte: Sierra Móveis Ltda 2016
DESCRIÇÃO/ANÁLISE DA SITUAÇÃO ATUAL
TOTAL POR TIPO DE PARADA
Fonte: Sierra Móveis Ltda 2016
DIAGNÓSTICO DE OPORTUNIDADES E PROPOSTA (S) DE MELHORIA(S)
• Fatores como qualidade e desempenho não são problemáticas graves, e que não interferem com relevância a produtividade do equipamento.
DIAGNÓSTICO DE OPORTUNIDADE DE MELHORIA
DIAGNÓSTICO DE OPORTUNIDADES E PROPOSTA (S) DE MELHORIA(S)
• O que melhorar ?
• índice de disponibilidade ou índice de tempo operacional (ITO);
• Alto índice de paradas , resultando em um baixo percentual de disponibilidade do recurso .
• Para Antunes (2008, p. 179) um baixo resultado de ITO pode ser explicado como:
Um baixo valor de ITO indica que o equipamento sofreu muitas paradas não programadas. Assim, quanto menor for o valor de ITO, maior será o potencial de aumento da utilização do posto de trabalho através de ciclos de melhoria.
O QUE MELHORAR ?
DIAGNÓSTICO DE OPORTUNIDADES E PROPOSTA (S) DE MELHORIA(S)
• Como melhorar ?
• Reduzir o tempo de cadastramento de tarefas no equipamento (Projeto/Desenho);no equipamento (Projeto/Desenho);
• Reduzir o tempo com manutenção.
COMO MELHORAR ?
REFERENCIA
• ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a metodologia do trabalho científico. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
• ANTUNES, J. A. V.; KLIPPEL, M. Uma abordagem metodológica para o gerenciamento das restrições dos sitemas produtivos: a gestão sistêmica unificada integrada voltada aos re sultados do posto de trabalho . In: Encontro Nacional de Engenharia de Produção - ENEGEP, 21, 2001, Salvador. Anais. Salvador: FTC, UNIMEP, UFRGS, UFSC e ABEPRO, 2001.
• ANTUNES, Junico et al. Sistemas de produção: conceitos e práticas para projeto e gestão da produção enxuta – Porto Alegre: Bookman, 2008, 328 p.
• ______, Junico et al. Uma revolução na produtividade: A gestão lucrativa dos postos de trabalho – Porto Alegre: Bookman, 2013, 194 p.
• BRAGILA, M.; FROSOLINI, M.; ZAMMORI, F. Overall Equipment effectiveness of a manufacturing line (OEEML) - an integrated • BRAGILA, M.; FROSOLINI, M.; ZAMMORI, F. Overall Equipment effectiveness of a manufacturing line (OEEML) - an integrated approach to assess systems performance. Jounal of Manufacturing Technology Management, v.20, n.1. 2009
• BAMBER, C.J.; CASTKA, P.; SHARP, J.M.; MOTARA, Y. Cross -functional team working for overall equipmen t effectiveness (OEE). Journal of Quality in Maintenance Engineering, v.9, n.3, 2003.
• BRASSARD, Michael. Qualidade: ferramentas para uma melhoria contínua: the memory jogger. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000.
• CHIARADIA, A. J. P. Utilização do indicador de eficiência global de equipamentos na gestão e melhoria contínua dos
equipamentos: um estudo de caso na indústria automobilística. Dissertação (Mestrado Profissional em Engenharia) PPGEP/UFRGS, p. Porto Alegre, 2004.
• DAVIS, M.M. et al. Fundamentos da Administração da Produção. Porto Alegre. Bookman, 2001.
• GAITHER, N; FRAZIER, G. Administração da produção e Operações. São Paulo. Pioneira. 2001.
REFERÊNCIAS
REFERENCIA
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• HOSKEN, Márcio José de Campos. Produzindo e Montando sua Qualidade. Disponível em:
• <http://www.qualiblog.com.br/wp-content/uploads/2012/08/Produzindo_Montando_Qualidade.pdf>. Acesso em: Outubro. 2016.
• HANSEN, R. C. Eficiência global dos equipamentos: uma poderosa ferramenta de produção/manutenção para aumento dos lucros. Porto alegre: Bookman, 2006.
• LUSTOSA, Leonardo. Planejamento e Controle da Produção. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007
• MARTINS, Petrônio e LAUGENI, Fernando P. Administração da produção . São Paulo: Saraiva, 2005. • MARTINS, Petrônio e LAUGENI, Fernando P. Administração da produção . São Paulo: Saraiva, 2005.
• MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da Produção e operações. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
• MUCHIRI, Peter; PINTELON, Liliane. Performance measurement using overall equipment eff ectiveness (OEE): literature review and practical application discussion. International Journal of Production Research, v. 46, n. 13, 2008.
• NAKAJIMA, S. Introduction to TPM: total productive maintenance . Cambridge, MA: Productivity Press, 1988.
• PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar. Metodologia do Trabalho Científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico – 2ª ed. – Novo Hamburgo: Feevale, 2013. 276 p. - Disponível em: <http://www.feevale.br/Comum/midias/8807f05a-14d0-4d5b-b1ad-1538f3aef538/E-book%20Metodologia%20do%20Trabalho%20Cientifico.pdf> Acesso em: Setembro. 2016
• RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica: para alunos dos cursos de g raduação e pós-graduação. 3 ed. São Paulo: Loyola, 2005. 141p.
REFERÊNCIAS
REFERENCIA
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• RODRIGUES, Marcus Vinicius. Ações para a qualidade: GEIQ, gestão integrada para a qualidade: padrão seis sigma, classe mundial. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004.
• SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da produção -3ª ed. São Paulo: Atlas, 2009, 703 p.3ª ed. São Paulo: Atlas, 2009, 703 p.
• TAKASHINA, Newton T; FLORES, Mário C. X. Indicadores da qualidade e do• desempenho. Rio de Janeiro, 1997
• TUBINO, Dalvio Ferrari. Planejamento e controle da produção: teoria e práti ca. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2009
• YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos – 4ª ed. – Porto Alegre: Bookman, 2010, 248 p.
REFERÊNCIAS