Jardim Filtrante

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“Aplicação de Jardins Filtrantes como

Sistemas Descentralizados no

Tratamento de Esgoto”

Prof. Rodrigo de Freitas Bueno (SENAC)

rodrigo.fbueno@sp.senac.br

26 de Março de 2013

A qualidade da água é resultante de fenômenos naturais e da atuação do

homem. De maneira geral, pode-se dizer que a qualidade de uma

determinada água é função das condições naturais do uso e da ocupação

do solo na bacia hidrográfica (PROSAB, 2010).

INTRODUÇÃO

Situação atual do Saneamento no Brasil:

Atendimento em água potável: Áreas urbanas e rurais do País - 81,1% da

população.

Atendimento em coleta de esgotos: chega a 46,2% da população brasileira.

Do esgoto gerado, apenas 37,9% recebe algum tipo de tratamento.

13 milhões de habitantes sem acesso a banheiro (OMS, 2010).

Fonte: SNIS 2010 (Ministério das Cidades)

Saneamento ecológico: “EcoSan”

Novo enfoque de soluções para saneamento em uma

sociedade, cujo paradigma é baseado nos caminhos

naturais dos ecossistemas e no ciclo fechado de

materiais.

As excretas humanas (fezes e urina) bem como as

demais águas residuárias domésticas são reconhecidas

como um recurso e não como um resíduo, que pode ser

disponível para reuso.

Comunidades Isoladas:

“São loteamentos ou núcleos habitacionais localizados normalmente em

áreas periféricas de cidades, ou comunidades, litorâneas ou não, de difícil

acesso, cuja interligação aos sistemas principais de água e de esgotos do

município demonstra-se economicamente inviável e necessitam de

soluções independentes desses serviços”

Fonte: (CTCISOLADAS/ABES-SP)

Esgoto Sanitário

Os esgotos sanitários variam no espaço, em função de diversas variáveis desde

o clima até hábitos culturais e variam também ao longo do tempo.

Característica Forte Médio Fraco

DBO5,20 (mg/L) 400 220 110

DQO (mg/L) 1.000 500 250

Carbono Org. Total (mg/L) 290 160 80

Nitrogênio total – NTK (mg/L) 85 40 20

Nitrogênio Orgânico (mg/L) 35 15 08

Nitrogênio Amoniacal (mg/L) 50 25 12

Fósforo Total (mg/L) 15 08 04

Fósforo Orgânico (mg/L) 05 03 01

Fósforo Inorgânico (mg/L) 10 05 03

Cloreto (mg/L) 100 50 30

Sulfato (mg/L) 50 30 20

Óleos e Graxas (mg/L) 150 100 50

Fonte: Metcalf & Edy (2003)

Esgoto Sanitário

Característica Forte Médio Fraco

Sólidos Totais (mg/L) 1.200 720 350

Sólidos Dissolvidos (mg/L) 850 500 250

Sólidos Dissolvidos Fixos (mg/L) 850 500 250

Sólidos Dissolvidos Voláteis (mg/L) 525 300 145

Sólidos em Suspensão Totais (mg/L) 350 220 100

Sólidos em Suspensão Fixos (mg/L) 75 55 20

Sólidos em Suspensão Voláteis (mg/L) 275 165 80

Sólidos Sedimentáveis (mL/L) 20 10 05

Concentrações de sólidos em esgotos:

Fonte: Metcalf & Edy (2003)

Esgoto Sanitário

Característica Valor Médio

Bactérias Totais (/100 mL) 109 - 1010

Coliformes Totais (NMP/100 mL) 107 - 108

Coliformes Fecais (NMP/100 mL) 106 - 107

Estreptococus Fecais (NMP/100 mL) 105 - 106

Salmonella Typhosa (/100 mL) 101 - 104

Cistos de Protozoários (/100 mL) 102 - 105

Vírus (/100 mL) 103 - 104

Ovos de Helmintos (/100 mL) 101 - 103

Concentrações de organismos em esgotos

Fonte: Metcalf & Edy (2003)

Wetlands: Conceitos

Ecossistema de transição entre ambientes terrestres e aquáticos.

A utilização de Wetlands Naturais como pontos receptores de

esgotos não é recomendada como alternativa ecologicamente

correta.

Wetlands naturais Wetlands construídos

Wetlands – Aplicações

Escoamento Subsuperficial - HORIZONTAL

Fonte: Gesad - UFSC

rota biológica anaeróbia

Declividade de fundo

Escoamento Subsuperficial - HORIZONTAL

Fonte: Gesad - UFSC

Escoamento Subsuperficial - VERTICAL

Fonte: Gesad - UFSC Alimentação intermitente

Elementos Atuantes

Recomendações: (NBR 13969/97 – ABNT, 1997) = d10

entre 0,25mm e 1,20mm ; U < 4

Literatura internacional: d10 superior a 0,20mm e U < 5

Critérios essenciais – material filtrante

Critérios essenciais – impermeabilização

Fonte: Gesad - UFSC

Vegetação: Macrófitas

Vegetação: Macrófitas

Eichhornia crassipes

Pistia stratiotes

Vegetação: Macrófitas

Ipomea aquatica

Phragmites australis Phalaris arundinacea

Vegetação: Macrófitas

Typha sp. = popularmente conhecida como taboa

Plantas mais utilizadas: Baseados em estudos no Brasil

Fonte: Gesad - UFSC

Dimensionamento – WC HORIZONTAL

Fonte: Gesad - UFSC

Dimensionamento – WC Horizontal

Relação área per capita

Dimensionamento – WC VERTICAL

Dimensionamento – WC VERTICAL

WC Horizontal: Limites e Possibilidades

Fonte: Gesad - UFSC

WC Horizontal: Limites e Possibilidades

Fonte: Gesad - UFSC

WC Vertical: Limites e Possibilidades

SISTEMA HÍBRIDO:

VERTICAL seguido HORIZONTAL

Fonte: Gesad - UFSC

Performance de tratamento

Fonte: Gesad - UFSC

Performance de tratamento

Fonte: Gesad - UFSC

Performance de tratamento

Fonte: Gesad - UFSC

Performance de tratamento

Fonte: Gesad - UFSC

Performance de tratamento

Fonte: Gesad - UFSC

Performance de tratamento

Fonte: Gesad - UFSC

MUITO OBRIGADO!!!

rodrigo.fbueno@sp.senac.br

26 de Março de 2013