JORNALISMO ON-LINE O jornalista da Web alcançará a maturidade quando parar de copiar os jornais,...

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JORNALISMO ON-LINEJORNALISMO ON-LINE

O jornalista da Web alcançará a maturidade quando parar de copiar os jornais, as revistas e

os noticiários de televisão. Dessa forma, o jornalismo on-line irá se tornar algo realmente novo, algo de que se tire vantagem em termos

de mídia on-line.

História - InternetHistória - Internet

A internet foi criada em meados de 1969, nos Estados Unidos, originalmente para interligar laboratórios de pesquisa com fins militares, e se chamava ARPAnet.

Era uma rede do Departamento de Defesa norte-americano, que tinha como objetivo manter a comunicação mesmo em caso de bombardeio.

História - InternetHistória - InternetSurgia a DARPA (Defense Advanced Projets Administration) – Administração de Projetos de Pesquisa Avançados de Defesa – com o objetivo de estabelecer um modo para que os computadores distantes pudessem transferir informações e dados, e tornar essa comunicação o mais robusta e confiável possível.

(RICK STOUT, 1997)

Fins Militares: No período da Guerra Fria, o mundo assistia temeroso ao desenrolar do conflito entre EUA X União Soviética: “uma guerra de forças que tinha o mundo e a humanidade como reféns”.

Como assegurar comando, controle e comunicação entre inúmeras bases distribuídas pelo país?

História - WebHistória - WebEm 1991, surgia na Suíça, no laboratório CERN, a

WWorld orld WWide ide WWebeb (Grande Teia Mundial, a rede das redes). Seu criador, Tim Berners-Lee, a concebeu unicamente como uma linguagem que serviria para interligar computadores do laboratório e outras instituições de pesquisa, para exibir documentos científicos de forma simples e de fácil acesso.

Depois de um certo tempo, o Governo dos Estados Unidos desistiu da idéia de que sua rede era útil apenas para projetos relacionados à defesa. E essa rede se tornou conhecida como ARPANET.

Nesse tempo, o Governo começou a conectar muitas universidades do país à rede.

Revolução no mundo editorialRevolução no mundo editorial

Primeiro momentoPrimeiro momento– A invenção da escrita.

Segundo momentoSegundo momento– Gutemberg proporcionou um meio de se

criarem múltiplos exemplares idênticos.

Terceiro momento Terceiro momento – A informatização da imprensa,informatização da imprensa, que ofereceu

meios de se criarem variações infinitas do mesmo material, além de oferecer novos meios mais econômicos de armazenamento de conteúdos.

O computador exige uma reorganização completa do conceito por trás do veículo impresso. Embora os computadores fossem inicialmente usados pela indústria da editoração para fabricar produtos na sua forma tradicional, a informatização da imprensa abre possibilidades inovadoras para se coletar, armazenar e comercializar coletar, armazenar e comercializar informaçãoinformação para públicos de massa. (Anthony Smith)

Migração lentaMigração lenta

Inicialmente a introdução de novas tecnologias na imprensa tinha como objetivo o corte de custoscorte de custos e não uma mudança na forma e tradição de levar a informação ao leitor.

Um acúmulo de decepções levaram o setor a uma estagnação por duas décadas.

A pioneira nesse campo foi a Sony, que criou o Book Player, introduzido no início dos anos 90. Era um aparelho portátil que cabia na palma da mão. Cada um dos discos do aparelho armazenava e podia apresentar 100.000 páginas de texto, 32.000 imagens gráficas, ou uma combinação de ambas.

Uma página de texto = 2.000 caracteres.

Um CD comum armazena cerca de650MB (1MB = 1.024 x 1.024 bytes) de informação, o que equivale a 340.000 páginas de 2.000 caracteres cada uma, ou cerca de 170.000 páginas de espaço único, frente e verso. Se impressas, pesariam 770 Kg de páginas.

Outro projeto que obteve êxito foi o que identificava um público especializado com interesse e dinheiro para fazer bom uso da informação eletrônica voltada para as necessidades individuais. A rede de dados LEXIS, em 1973, dá aos advogados acesso acesso rápido às sentenças dos tribunaisrápido às sentenças dos tribunais, de maneira a tornar as súmulas jurídicas impressas praticamente obsoletas. O LEXIS garantia que conclusões da Suprema Corte dos Estados Unidos estivessem on-line no prazo de 48 horas.

Os jornais continuarão tendo uma importante presença na mídia por muito tempo ainda. Contudo, para sobreviver a longo prazo, terão de adaptar seus estilos de produção editorial à nova concorrência baseada no computador e aos padrões demográficos e de vida – que estão mudando.

História História Jornalismo On-lineJornalismo On-line Os primeiros serviços de jornais

na internet surgiram na década de 70. A princípio, eram serviços pagos por assinantes.

O primeiro jornal a oferecer esse serviço foi o The New York Times, que passou a disponibilizar resumos e textos completos de artigos atuais e artigos de suas edições diárias.

Outra iniciativa partiu de um jornal de Ohio, o Columbus Dispatch, que colocou todo o conteúdo editorial diário à disposição dos possuidores de computadores, cobrando uma taxa pelo serviço, por meio de um provedor, a CompuServe.

História História Jornalismo On-lineJornalismo On-line New & ObserverNew & Observer criou seu próprio servidor, e

os usuários o acessavam mediante uma taxa. O USA TodayUSA Today contribuiu com seu estilo

(fornecer notícias curtas) para a rede CompuServe, especializada em notícias esportivas.

O San Jose MercurySan Jose Mercury começou fornecendo gratuitamente resumos de notícias via América Online, em 1994.

História História Jornalismo On-lineJornalismo On-line Em 1995, o The Wall Street JournalThe Wall Street Journal lançou o

Personal Journal, versão personalizada voltada para a Economia, com conteúdo extraído de suas edições diárias. Nesse estilo os usuários montavam suas próprias edições e as acessavam via linha telefônica.

Em 1999, entra no ar o Diário DigitalDiário Digital, o primeiro jornal virtual em Portugal que desenvolve conteúdo específico para a Internet.

História História Jornalismo On-lineJornalismo On-lineno Brasilno Brasil

Outros jornais acompanharam a iniciativa do JB:

O Estado de São PauloO Estado de São Paulo

Folha de São PauloFolha de São Paulo

O Estado de MinasO Estado de Minas

Zero HoraZero Hora

Diário de PernambucoDiário de Pernambuco

Em 1995, deu-se a expansão do jornalismo digital no Brasil, a partir do êxito de versões similares na América.

O pioneiro foi o Jornal do BrasilJornal do Brasil, em 28 de maio de 1995.

Pioneiro Pioneiro também na cobertura em tempo real (agência JB), o JB online se diferencia dos outros jornais on-line, que transcrevem as notícias de seus diários impressos.

Dessa forma, o JORNAL DO BRASIL anunciava oficialmente sua entrada no World Wide Web e tornava seu conteúdo acessível para mais de 30 milhões de pessoas no mundo inteiro. O pioneirismo do jornal e a qualidade da produção foram rapidamente atestados pelos leitores “interneteiros”. No ar desde 8 de fevereiro de 1995, em caráter experimental, a edição digital recebeu mais de 500 mensagens em 110 dias elogiando a iniciativa.

"A manchete do JB impresso de hoje já está no "JB Online", na rede mundial Internet"28 de maio de 1995

Há sete anos, quando a Internet no Brasil ainda era uma aventura, o JORNAL DO BRASIL já se lançava no ciberespaço. Em 96, o número de usuários da Internet

não chegava a 170 mil, quando hoje ultrapassa 3,3 milhões. Havia apenas 1.041 domínios registrados, e o

www.jb.com.br era um deles.

http://jbonline.terra.com.br/destaques/5anos/home.html

História História Jornalismo On-lineJornalismo On-lineno Brasilno Brasil Em 1996, o Universo On-line lançou o

Brasil Online, primeiro jornal estruturado com redação própria para a versão on-line.

Além de textos, fotos, gráficos e animações, o jornal oferecia vídeo e áudio sobre o material jornalístico para complementar as matérias na Web. Em meados de 2000, esse jornal passou a ser chamado de Folha Online.

Também em 2000, surge o Último Último SegundoSegundo, jornal on-line que publica notícias produzidas com material de agência de informações (Reuters, Associated Press, Agência JB, Sport Press), além de reportagens e entrevistas realizadas por uma equipe de jornalistas, especializada para desenvolver conteúdo na Web.

Crescimento da Internet Crescimento da Internet IndicadoresIndicadores

Fonte: Comitê Gestor de Informática

http://www.comitegestor.org.br

Posição em 1999: 14o - com 215.086 host

Crescimento da Internet Crescimento da Internet IndicadoresIndicadores

Fonte: Comitê Gestor de Informática

http://www.comitegestor.org.br

O que muda para o Jornalista...O que muda para o Jornalista...

A mídiaA mídia(conhecer o ambiente)

A relação com o tempo realA relação com o tempo real(vantagens e desvantagens) eo Fluxo de trabalhoo Fluxo de trabalho(redação tradicional x on-line)

Edição e redação on-lineEdição e redação on-lineMercado de trabalhoMercado de trabalho

A MídiaA Mídia No início dos anos 60,

Theodore Nelson inventou o termo hipertexto para exprimir a idéia de escrita/leitura não-linear em um sistema de informática.

Hipertexto quer dizer a mesma coisa que “supertexto”: um texto enorme que comunica muito. O hipertexto funciona como uma seqüência de documentos interligados(LINKs).

Se esse encadeamento de texto reúne outras mídias (som, fotos, vídeos), o que se tem é um documento multimídia com recursos de hipertexto, ou simplesmente hipermídia.

Links ou vínculosLinks ou vínculos são a consolidação do conceito de hipertexto. A representação de nossa mente humana na internet dá-se pelos links, que tornam os sites Web cada vez mais interativos.

Interação: O link ou hiperlink garante a existência de uma certa interatividade, uma vez que o usuário quando decide clicar ali ou aqui está interagindo com o conteúdo de uma página.

Exemplo de hipertexto

Exemplo de hipertexto

A relação com o tempo realA relação com o tempo real

A notícia minuto a minuto é uma tendência dos jornais on-line. O jornalista tem a possibilidade de postar a notícia no momento em que ela é produzida.

VantagensVantagens

•Atualização de notícias.

•Informação mais rápida ao usuário.

•Resumos dos mais novos acontecimentos.

•Memória das matérias e fotos.

DesvantagensDesvantagens

•Matérias muito curtas e pouco detalhadas.

• Utilização demasiada de textos das agências de notícias.

“O jornalismo on-line não tem periodicidade, a sua dinâmica é

determinada pelos acontecimentos que merecem ser noticiados. Ele também não

tem restrições de tempo e de espaço. Outra característica importante é que o

Jornalismo On-line permite multiplicidade de linguagens”.

(Matinas Suzuki, vice-presidente de conteúdo do IG)

A relação com o tempo realA relação com o tempo real

Fluxo de Trabalho - Fluxo de Trabalho - Apresentação das matériasApresentação das matérias

De acordo com algumas pesquisas: O que mais chama a atenção dos leitores de notícias na Web é o título das matérias. Logo em seguida, estão as fotos e as chamadas. O conteúdo se torna secundário quando o assunto é mídia digital. Os usuários gastam cerca de 15 a 30 minutos lendo notícias na rede, e preferem matérias editadas em blocos de textos com hipertexto.

Edi

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o Jo

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Matéria Principal

Agência de Notícias

Enquete

Interação com leitores

Redação On-lineRedação On-line

Quando se escreve para a Web, não apenas o conteúdo é afetado como também a experiência dos usuários, pois eles olham para o texto e para os títulos primeiro. Embora a correção gramatical seja importante, também é importante apresentar o conteúdo de forma atraente aos leitores.

Jacob Nielsen

Comportamento e características Comportamento e características do leitor webdo leitor web

Estudos feitos por Jacob Nielsen indicam:– ler na tela do computador é cerca de 25 por cento mais

lento do que no papel;– as pessoas sentem um desconforto em ler um

texto on-line;– os usuários não gostam de rolar a tela;– 79 por cento dos usuários testados sempre passam os

olhos pelas novas páginas com as quais se deparam; apenas pouquíssimos usuários lêem palavra por palavra;

– examinar superficialmente em vez de ler é um fato da Web e foi confirmado por inúmeros estudos de usabilidade.

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O que reúne um site???O que reúne um site???

texto gráfico tecnologia

SiteSite MARKETING

Plataforma Lattes como Plataforma Lattes como ferramenta de Pesquisaferramenta de Pesquisa

Projetos de Pesquisa

PesquisadoresMestres e Doutores

Grupos de Pesquisa

Agências de Fomento

Técnicos

Estudantes

Base Científicado Brasil

É um grande banco de dados sobre Ciência e Tecnologia. Consiste em Sistemas que gerenciam a coleta na base de dados.

Plataforma Lattes como Plataforma Lattes como ferramenta de Pesquisaferramenta de Pesquisa

Plataforma Lattes como Plataforma Lattes como ferramenta de Pesquisaferramenta de Pesquisa

Essa busca vai mostrar os Grupos de

Pesquisa por Estado no

Brasil.

http://lattes.cnpq.br

http://www.cnpq.br/plataformalattes/dgp/versao4/plano_tabular/index.html

Você tem a possibilidade de clicar e ver as Instituições do seu Estado.

““A Web é uma criação mais social que técnica. A Web é uma criação mais social que técnica. Eu a construí para um efeito social – ajudar as Eu a construí para um efeito social – ajudar as pessoas a trabalharem juntas – e não como um pessoas a trabalharem juntas – e não como um brinquedo tecnológico. A finalidade última da brinquedo tecnológico. A finalidade última da

Web é ajudar a melhorar a ‘teia’ de nossa Web é ajudar a melhorar a ‘teia’ de nossa existência no mundo.”existência no mundo.”

(BERNERS-LEE apud ERCILIA, 2000)