Post on 11-Jun-2015
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C a d e r n o e s p e C i a l 2 6 o F e s t i v a l d e d a n ç a d e J o i n v i l l e 2 4 d e J u l h o d e 2 0 0 8
estandes da Feira da sapatilha vendem de tudo e agradam Quem também proCura aCessórios
apesar de ocorrer apenas durante o Festival de dança, a Feira da sapatilha não é só para bai-larinos. Quem passa pelo expocentro edmun-do doubrowa pode comprar toucas, cachecóis
e luvas de lã, meias, casacos, bolsas, bijuterias, chaveiros para lembrar dos dias do evento, chocolates temáticos, recentes lançamentos de livros e até echarpes orgânicas com fibras de seda. dos 70 estandes da feira, cinco estão responsáveis pela alimentação.
a estudante Júlia nascimento de souza, 16 anos, foi à feira e aproveitou para olhar os bonés, as fronhas e as canecas ven-didas na new design shop. “tem bastante coisa diferente, estou gostando”, opinou. enquanto as alunas de bento gonçalves, no rio grande do sul, estavam na audição do bolshoi, a professora de dança aline Kirinus, 28 anos, obser-vou os livros do espaço literário midas.
os pequenos enfeites e os chaveiros da marivande artesanato foram lembrados pela bai-larina maria beatriz Canever, 15 anos, de santos, são paulo. “dancei nos palcos abertos e estou indo embora, então quero levar uma lembrança daqui”, explicou. a expositora Josiane de oliveira, 31 anos, lembra que a Chocolate santa Catarina vende seus produtos na feira há dez anos.
dilma da silva, 45 anos, do Cantinho da lã, expôe suas peças na feira pela primeira vez e acredita que o espaço está mais diversificado. no estande dona benê, echarpes de fibra de seda, com tingimento orgânico de produtos como pinhão e beterra-ba, podem ser comprados por r$ 90,00. peças de lã comum de carneiro estão à venda por preços mais acessíveis.
no estande Cecília Kerche, as bailarinas podem provar as sapatilhas de ponta sobre uma pequena plataforma e des-cobrir qual modelo se adapta melhor, de acordo com a termi-nação dos dedos, a largura do pé e a força do tornozelo. ilana gouveia, 12 anos, de Florianópolis, provou várias sapatilhas e escolheu um modelo de r$ 30,00. outras novidades do mundo da dança também podem ser encontradas num passeio pelos estandes. a feira abre diariamente, das 10 às 23 horas.
Rosana Rosar H redacaoj@jornalnoticiasdodia.com.br
Júlia Nascimento parou no estande para olhar os bonés
Aline Kirinus, de Bento
Gonçalves, no estande da
Midas
Ilana Gouveia provou e
comprou uma sapatilha da
Cecília Kerche
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Programação
E X P E D I E N T E Reportagem: Cleiton Bernardes, Mariana Pereira, Sérgio Almeida e Rosana Rosar. Fotografia: Iran Correia, Fabrício Porto, Joyce Reinert e Rogério Souza Jr. Revisão: Solange Silva. Diagramação: Marcelo Duarte.
MosTRa CoMPETITIvaonde: Arena do Centreventos Horário: a partir das 19h
Sapateado – Conjunto (júnior)
H Grupo Cristina Cará (SP) – 70 de Novo
H Ballet Ana Araújo (SP – Fo’hopH Grupo Relevé Caieiras (SP)
– Entre Flaps, Taps, Graxa e Pneus
H Grupo Júnior Sheilas Ballet (SP) – Pump´T
Sapateado – Conjunto (sênior)
H Fundação Cultural de Seara (SC) – Flagra
H Banana Broadway (SP) – Sabor Brasil
H Academia Sheila´S Ballet (SP) – The Wall
H Cia. de Dança Vera Passos (CE) – Nas Pontas? Não, No Tap!
Sapateado – Conjunto (avançada)
H Pró-dança de Blumenau (SC) – Caranguejo Urbano
H Grupo Cristina Cará (SP) – Mandala
H Companhia Hoofer Tap (SP) – Sentido
H Banana Broadway (SP) – “Sons Somos”
H Tap In Blood Companhia de Sapateado (PR) – Justice
H Cia. de Dança Vera Passos (CE) – Amadeus
H La Danse Arte e Cia. (RJ) – Beat
H Companhia Feeling de Dança (SP) – Íntimo
H Ballet Ana Araújo (SP) – Passos na Areia
Balé Clássico de Repertório – Variação feminina (júnior)
H Escola Dançar (ES) – CoppéliaH Nucleo Balé para Todos (MG)
– Princesa FlorineH Centro Cultural Vanessa Ballet
(SP) – CupidoH Ballet Marcia Lago (SP)
– Pássaro AzulH Grupo Juvenil da Escola
Municipal de Bailado de Ourinhos (SP) – Princesa Florine
H Juvenil do Conservatório (RJ) – Aurora (2º ato)
H Ballet Adriana Assaf (SP) – Harlequinade
H Balé Jovem de São Vicente (SP) – Coppélia
H Ballet Paula Firetti (SP) – Variação Feminina La Fille Mal Gardeé
H Escola de Dança Sesiminas (MG) – Variação Pássaro Azul
H Corpo de Baile do Mvsika! CenTro de Estudos (GO) – Pas Classique
Balé clássico de repertório – Gran pax-de-deux (avançada)
H Grupo Vórtice Cia. de Dança (MG) – A Escrava e o Mercador
H Ballet Aracy de Almeida (SP) – Paquita
H Cia. do Conservatório (RJ) – Bodas de Aurora
Palcos abertosH Lar Abdon Batista – Bucarein
– 14h30 às 15h30H Feira da Sapatilha, no
Expocentro Edmundo Doubrawa – 11 às 12h, 13 às 13h30, 14 às 15h30, 16 às 17h30
H Praça Nereu Ramos – Centro – 12 às 13h, 13h30 às 14h30, 15 às 16h, 16h30 às 17h30
H Shopping Americanas – Anita Garibaldi – 13 às 14h, 17 às 18h
H Shopping Cidade das Flores – Centro – 15 às 16h, 16h30 às 17h30
H Shopping Mueller – Centro – 11h30 às 12h30, 15 às 16h, 17h30 às 18h30
H Supermercados Giassi – América – 17 às 18h
Cia. do Conservatório do Rio de Janeiro conquistou o primeiro lugar no balé clássico de repertório conjunto avançado, com a coreografia La Sylphide
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Uma viagem de três dias consecutivos, sem pausa para descanso, poderia fazer qualquer um desistir de vir ao Festival de Dança de Joinville. Para
35 jovens de São Luís e São José do Ribamar, no Mara-nhão, o cansaço e os dias na estrada não foram proble-mas a serem considerados. A aprovação para os palcos abertos, a vontade de dançar e apren-der motivaram a vinda dos dançarinos da Federação de Grupos de Dança do Maranhão (Fegma) e do grupo Chiqui-titos, ambos de dança de rua.
Na cidade desde quinta-feira da semana passada, eles se alojaram na Sociedade Ginástica, no centro, e almoçaram todos os dias no Restau-rante Popular, no bairro Bucarein. No cardápio, comeram o básico arroz com feijão, acompanhado de saladas e carne. O preço final das refeições foi aprovado por Rejanny Braga, pre-sidente do Fegma. “Nossa, ainda bem que achamos esse restaurante com al-moço a R$ 1,00, isso é novidade pra
gente”, comentou, enquanto esperava na fila. Thiago Oliveira de Amorim, 21 anos, conhe-
cido como “Pingüim”, veio para seu terceiro festival e acredita que o esforço é recompensado a cada ano. Após mais uma semana de convivência com os joinvilenses, ele notou a diferença do sotaque e cer-ta frieza no cotidiano. “O pessoal aqui é muito edu-
cado, mas é mais distante, mais na sua”, expôs. Leonel Holanda de Oli-veira, 24 anos, o Léo Pop, veio com o grupo para observar e aprender. “Vou levar muitas lembranças dessa experiência”, opinou.
A presidente Rejanny relembra que sem a ajuda do governo do Mara-nhão para a viagem, eles não estariam aqui. No sábado, os adolescentes com-petem no Festival Internacional de Hip Hop, em Curitiba. Depois de um passeio por São Paulo, eles retornam ao lar na espera da próxima edição. “Essa viagem é esperada durante todo o ano. O encanto que eles têm pelo festival é enorme”, explica.
Rosana Rosar H redacaoj@jornalnoticiasdodia.com.br
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DANçARINOS DA FEDERAçãO DE GRUPOS DE DANçA DO MARANHãO E DO GRUPO CHIqUITITOS VIAJARAM SEM DESCANSO PARA ESTAR NO FESTIVAL DE DANçA
Hora do almoço. Os 35 integrantes dos grupos optaram por fazer
refeição no Restaurante Popular
Coreógrafo ManoelGomes na fila do bufê
JOINVILLE, QUINTA-FEIRA, 24 DE JULHO DE 2008
Hora do almoço. Os 35 integrantes dos grupos optaram por fazer
refeição no Restaurante Popular Pra todo mundo ler • O espaço com pouco mais de três metros de comprimento na parede da Feira da Sapatilha serve como um grande diário dos bailarinos do Festival de Dança de Joinville. As mensagens são as mais diversas, desde registros de presen-ça do tipo: “Break Style esteve aqui”, até frases mais carinhosas como “Estive no maior e melhor do mundo e amei”, decoram o mural de reca-dos do festival. A bailarina da Escola do Theatro Bolshoi no Brasil, Édera Freitas, 22 anos, é uma das que utilizam o espaço. “Acho que podia ser maior, só estamos na metade e não tem mais lugar”, observa.
fotos Enéas LopEs/nD
Conectados • A internet conecta bailarinos com suas fa-mílias por meio de e-mails e programas de bate-papo. Na Feira da Sapatilha, o ponto de encontro dos bailarinos com saudade de casa é o Cyber da Unidança, que funciona diariamente das 10 às 23 horas. O custo é de R$ 1,OO para cada 15 minutos na internet, o tempo é limitado a 60 minutos por usuário. Durante o dia, as sete máquinas colocadas à disposição dão conta do recado mas, à noite, a fila de espera chega tranqüilamente a dez pessoas. MSN e Orkut estão na lista de prioridade dos bailarinos. Beatriz Koser, 23 anos, uma dos quatro monitores do estande do Cyber da Unidança, conta que o público é variado. “Tem desde criança até coordenadores de grupo”, explica. “Geralmente eles usam o MSN e o Orkut para contar como foram as apresentações do dia”.
Achados e perdidos • Logo na entrada da Feira da Sapatilha está instalado o guichê de achados e perdidos do Festival de Dança. O local serve de referência tanto para quem perdeu, quanto para quem achou documentos. Mas, não são só documentos que são perdidos. Casacos, crachás, até tênis são deixados diariamente no local. Alguns casos são resolvidos facilmente em questão de minu-tos, no entanto, alguns objetivos passam dias à espera de seus donos. A monitora Jéssica Michels, 17 anos, conta que no caso de documentos perdidos o primeiro passo é orientar quem perdeu a fazer um boletim de ocorrência na delegacia móvel instalada no lado de fora da Feira da Sapatilha. O segundo passo é identificar quem perdeu e o local. Na segunda-feira (25), objetos estavam à espera de seus donos. Entre eles quatro carteiras com todos os documentos. “Os crachás continuam sendo os campeões em serem perdidos”, conta Jéssica. No caso dos crachás, quem não conseguir achá-lo tem que desembolsar R$ 50,00 para fazer a segunda via.
Na Feira da Sapatilha, as sorridentes bailarinas do Grupo Corpo Livre de Joinville,
primeiro lugar em dança popular, com a coreografia “Alegria Mexicana”
JOINVILLE, QUINTA-FEIRA, 24 DE JULHO DE 20084
Haroldo Marinhocirculando@jornalnoticiasdodia.com.br
DuoNo Festival de
Dança, Clésia e Guilmar Machado, da Guiauto,
marcam presença no camarote da RIC
Record
FerasComo já saiu a lista dos
indicados aos prêmios de melhor
grupo, coreógrafo revelação,
melhor bailarino e bailarina do
Festival de Dança de Joinville,
resta agora, esperar a entrega
da premiação na Noite dos
Campeões. Ela ocorre no próximo
sábado, encerrando o evento. Já
há alguns anos a organização,
sabiamente, banca as despesas dos
bailarinos e grupos vencedores,
para que permaneçam na cidade
e se apresentem na concorrida
noite. Anos atrás, em função das
despesas, era comum ficar apenas
um representante na cidade para
receber a premiação. Isso tirava o
brilho da Noite dos Campeões.
ColadinhosEncerra-se amanhã o “Ritmo a Dois”, concurso de dança de salão que leva
ao palco da Harmonia – local do primeiro Festival – o bolero, valsa, samba,
forró e tango. É uma verdadeira festa para os pares, que deverão mostrar suas
habilidades ao som da banda Manchester Band.
Pé-de-valsaUma curiosidade em relação à dança de salão é que por anos esquecida ou
relacionada ao gosto de uma gente velha, volta com força entre os jovens. Para os
homens, saber sempre dançar a dois, sempre foi um pré-requisito para se dar bem
com as mulheres. Talvez seja esse o grande sucesso, fazendo com que cursos e
aulas de dança de salão voltem a ser tão procurados.
Sem ritmoFalando em dançar, é
engraçado observar as pessoas
nas pistas das baladas. A preguiça
impera nestes locais. Hoje se dança
praticamente estático. No máximo
um levantar de braços ou uma
batida de pé, acompanhando as
batidas da música. Muito se deve a
música eletrônica. O tuquis-tuquis
eletrônico força esse marasmo nas
pistas. Quando alguém resolve
dar uma sacudida mais ousada,
as pessoas olham desconfiadas
achando que ela está fora do ar,
viajando sem bagagem. Fora que
paquerar ou tentar conversar
ao som de um tecno é coisa prá
maluco.
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Tati Gava, em altíssimo astral na Moom Art n’ Music
Dez anos de desenvolvimento
Governador Luiz Henrique da Silveira, comentando
sobre os dez anos de Centreventos Cau Hansen. Uma
bandeira de seu governo, implantando em Santa
Catarina o conceito arena multiuso.