Post on 17-Apr-2015
Lembro-me de uma das pregações do Lembro-me de uma das pregações do
Monsenhor Jonas Abib em que ele usava Monsenhor Jonas Abib em que ele usava uma metáfora cotidiana para falar sobre o uma metáfora cotidiana para falar sobre o
perdão.perdão.
Lembro-me de uma das pregações do Lembro-me de uma das pregações do Monsenhor Jonas Abib em que ele usava Monsenhor Jonas Abib em que ele usava
uma metáfora cotidiana para falar sobre o uma metáfora cotidiana para falar sobre o perdão.perdão.
Dizia das obras e das placas de sinalização que comunicavam: "Desculpe o transtorno,
estamos em construção".
Dizia das obras e das placas de sinalização que comunicavam: "Desculpe o transtorno,
estamos em construção".
Como artesão da palavra, inspirado por Deus, nosso fundador foi descendo às
minúcias do que é transtorno e do que é construção.
Como artesão da palavra, inspirado por Deus, nosso fundador foi descendo às
minúcias do que é transtorno e do que é construção.
CausamosCausamos transtornos na vida de muitas pessoas, porque somos imperfeitos.
CausamosCausamos transtornos na vida de muitas pessoas, porque somos imperfeitos.
Nas esquinas da vida, pronunciamos palavras inadequadas, falamos sem
necessidade, incomodamos.
Nas esquinas da vida, pronunciamos palavras inadequadas, falamos sem
necessidade, incomodamos.
Nas relações mais próximasNas relações mais próximas, , agredimos agredimos sem intenção ou intencionalmente, mas sem intenção ou intencionalmente, mas
agredimosagredimos.
Nas relações mais próximasNas relações mais próximas, , agredimos agredimos sem intenção ou intencionalmente, mas sem intenção ou intencionalmente, mas
agredimosagredimos.
Não respeitamos o tempo do outro, a história do outro.
Não respeitamos o tempo do outro, a história do outro.
Parece que o mundo gira em torno dos nossos desejos e o outro é apenas um
detalhe. E, assim, vamos causando transtornos.
Parece que o mundo gira em torno dos nossos desejos e o outro é apenas um
detalhe. E, assim, vamos causando transtornos.
Esses transtornos mostram que não estamos prontos, mas em construção.
Tijolo a tijolo, o templo da nossa história vai ganhando forma.
Esses transtornos mostram que não estamos prontos, mas em construção.
Tijolo a tijolo, o templo da nossa história vai ganhando forma.
Em alguns momentos, não somos capazes de compreender o tamanho da dor.
Em alguns momentos, não somos capazes de compreender o tamanho da dor.
Em outros, a edificação parece mais leve, o amor alivia o árduo trabalho.
E assim é a nossa vida.
Em outros, a edificação parece mais leve, o amor alivia o árduo trabalho.
E assim é a nossa vida.
O outro, o meu irmão, também está em
construção e também causa transtornos. E, às vezes, um tijolo cai e me machuca.
O outro, o meu irmão, também está em construção e também causa transtornos. E, às vezes, um tijolo cai e me machuca.
Outras vezes, é o cal ou o cimento que suja o meu rosto.
E quando não é um, é outro.
Outras vezes, é o cal ou o cimento que suja o meu rosto.
E quando não é um, é outro.
E o tempo todo eu tenho de me limpar
e cuidar das feridas, assim como os outros que convivem comigo também
têm de fazer.
E o tempo todo eu tenho de me limpar e cuidar das feridas, assim como os
outros que convivem comigo também têm de fazer.
Os erros dos outros, os meus erros. Os meus erros, os erros dos outros.
Os erros dos outros, os meus erros. Os meus erros, os erros dos outros.
Esta é uma conclusão essencial: todas as pessoas erram.
A partir dessa conclusão, chegamos a uma necessidade humana e cristã: O PERDÃO.
Esta é uma conclusão essencial: todas as pessoas erram.
A partir dessa conclusão, chegamos a uma necessidade humana e cristã: O PERDÃO.
Perdoar é cuidar das feridas e sujeiras.Perdoar é cuidar das feridas e sujeiras.
É compreender que os transtornos são muitas vezes
involuntários.
É compreender que os erros dos outros são semelhantes aos meus erros e que como caminhantes de
uma jornada é preciso olhar adiante.
Se nos preocuparmos com o que passou, com a poeira, com o tijolo caído, o horizonte deixará de ser
contemplado.E será um desperdício.
Se nos preocuparmos com o que passou, com a poeira, com o tijolo caído, o horizonte deixará de ser
contemplado.E será um desperdício.
O convite que eu faço é que você experimente a beleza do perdão.
É um banho na alma. Deixa leve.
O convite que eu faço é que você experimente a beleza do perdão.
É um banho na alma. Deixa leve.
Meu irmão, se eu errei, se eu o magoei, se eu o julguei mal, perdoe-me por todos esses transtornos... estou em
construção!
Texto de Gabriel Chalita extraído da "revista Canção Nova", abril, 2010
Música: Endless Love – George ZamfirFormatação: VAL RUAS
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http://valruas.wordpress.com