Post on 07-Jul-2015
A LISBOA POMBALINA
Em 1755 parte da cidade de Lisboa foi destruída por um terramoto. Após a tragédia, o rei D. José I e o seu
ministro, o Marquês de Pombal, reconstruíram a cidade e modernizaram-na.
O Terramoto de 1755
No dia 1 de Novembro de 1755, um grande terramoto abalou Portugal. As zonas
mais atingidas por esta catástrofe foram a cidade de Lisboa e o Sul de Portugal. Só
na cidade de Lisboa terão morrido cerca de 10 000 pessoas, um número de mortes
muito elevado, tendo em conta a quantidade de pessoas que viviam na cidade nessa
época.
Lisboa ficou muito destruída, não apenas por causa do tremor de terra, mas também
devido aos incêndios e às ondas gigantes (o maremoto) que varreram e destruíram
toda a zona da cidade junto ao rio Tejo.
Foi a partir deste acontecimento que o trabalho do Marquês de Pombal se tornou
conhecido, pois soube agir de forma correcta na altura certa.
De imediato, pôs em acção medidas rigorosas para socorrer as vítimas, prevenir os
roubos e evitar o aparecimento de propagação de doenças.
Depois, lançou-se na reconstrução dos edifícios destruídos. Em vez de mandar
reconstruir tudo da mesma maneira, pensou numa nova cidade e planeou o seu
crescimento.
Ruínas do Convento do Carmo Ruínas após o Terramoto
O Terramoto de Lisboa
Perante a catástrofe Marquês de
Pombal tomou várias medidas.
Mandou:
Enterrar os mortos e socorrer os feridos;
Ordenou que todos os palácios e igrejas fossem
vigiados para evitar que as suas riquezas fossem
roubadas;
Planificou cuidadosamente a reconstrução da cidade,
proibindo que as pessoas reconstruíssem as suas casas
sem respeitar esse plano.
A Baixa Pombalina
A Baixa da cidade de Lisboa é conhecida como a Baixa Pombalina por causa do seu traçado perpendicular, com ruas largas e das praças espaçosas, como o Terreiro do Paço, tudo isto ideias do Marquês de Pombal e dos seus arquitectos, em especial Eugénio dos Santos e do engenheiro Manuel da Maia.
Plantas da cidade de Lisboa, antes e
depois do terramoto
1. Planta da cidade em 1650 2. Planta da cidade elaborada pelo arquitecto
Eugénio dos Santos, após o terramoto
A Estátua de Marquês de Pombal
Mapa das Indústrias
Estrutura da casa Pombalina
A estrutura interna dos prédios era, agora, constituída por uma «gaiola» em madeira que permitiria resistir a futuros eventuais terramotos. Esta estrutura é hoje feita em betão armado.
A acção do Marquês de Pombal
As Reformas Pombalinas
A grande capacidade para resolver problemas e a
eficácia demonstrada após o terramoto pelo Marquês
de Pombal, levaram-no a conquistar a confiança
total do rei. D. José entrega-lhe o controlo do
governo.
O Marquês de Pombal inicia então um conjunto de
reformas destinadas a desenvolver o País e a afirmar
o poder absoluto do rei.
Reformas económicas
Instalou novas indústrias no país
Criou companhias monopolistas, controladas pelo estado (na área da agricultura, pescas e comércio), impedindo os grandes lucros que os estrangeiros vinham tendo em Portugal; exemplo: Companhia dos Vinhos do Alto Douro.
Proibiu a exportação de ouro.
Reformas Sociais
Perseguiu a nobreza e o clero (sobretudo os Jesuítas, que expulsou do País), retirando-lhes bens e cargos, chegando a prender e executar alguns deles, para reforçar o poder do rei;
Protegeu os comerciantes e os burgueses, e declarou o comércio como profissão nobre (1770);
Proibiu a escravatura no Reino (1771), continuando a existir nas colónias.
Reformas no ensino
Criou escolas "menores" (equivalentes ao 1º ciclo),
por todo o país e reformou a Universidade de
Coimbra;
Foi dada maior importância à observação e
experimentação;
Fundou o Real Colégio dos Nobres.
Trabalho Realizado
por:
Beatriz Moscatel Nº 5
6ºF