Post on 15-Jun-2015
Foto: Flexibilidade Autoria: José de Almeida
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Autor: José de Almeida
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Versão 5.0 Publicado em: 01-‐02-‐2009 Página 2 de 130
Copyright: ©Ideias e Desafios / José de Almeida – Reprodução proibida sem autorização expressa
Índice
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 4
SOBRE O AUTOR .......................................................................................................... 7
UTILIZAÇÃO DOS ARTIGOS EM OUTRAS PUBLICAÇÕES ................................................ 8
PRÓXIMAS EDIÇÕES DESTE LIVRO ............................................................................... 8
ARTIGOS DE LIDERANÇA INTRAPESSOAL ..................................................................... 9
A sua empresa sofre de depressão? ................................................................................ 9
Que fazer quando a sua equipa não ganha? .................................................................. 12
E se, de repente, o colocassem num aquário? ............................................................... 15
Tem de tomar uma decisão importante? Peça ajuda ao seu subconsciente! ................ 18
A arte de delegar, uma ciência esquecida? .................................................................... 20
Quando é que “agora” será uma boa altura para tomar uma decisão? ........................ 23
Será que “o segredo” é suficiente? ................................................................................ 27
Sabe por que é que não o levam a sério? ...................................................................... 30
A sua empresa tem Urubus? .......................................................................................... 33
Quem quer ser “Deus” por um dia? ............................................................................... 36
Por que é que falhamos? ............................................................................................... 39
Auto-‐hipnose e mudança de vida .................................................................................. 43
Está à espera de um milagre para mudar a sua vida? .................................................... 46
O Tempo “foge-‐lhe por entre os dedos”? ...................................................................... 49
Será que na vida somos "actores" ou vítimas? .............................................................. 53
Será que o sucesso deixa pistas? ................................................................................... 56
Conhece o Hilário? ......................................................................................................... 59
Tem medo dos seus objectivos? .................................................................................... 62
Será que somos, de facto, líderes? ................................................................................ 65
Onde é que está o seu coração como líder? .................................................................. 68
Sabe o que é que a liderança tem a ver com as florestas? ............................................ 70
Já ouviu falar do Feedback Sanduíche? ......................................................................... 72
Qual é a primeira impressão que causa? ....................................................................... 75
Será que, de facto, sabe ouvir? ...................................................................................... 78
Está à espera de ter "tudo" o que necessita para realizar o seu sonho? ....................... 81
Quer ter a coragem de mudar o que o prejudica? ......................................................... 84
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3 Estratégias simples para melhor atingir os seus objectivos em 2007 ......................... 88
Sabe o que é o Tricô tem a ver com a nossa performance pessoal? ............................. 91
Sabe como neutralizar os seus medos? ......................................................................... 93
Sabe utilizar os tropeções da vida para aprender? ........................................................ 95
Não sabe como resolver um problema importante? ..................................................... 97
Como é que reage quando tem de dar o seu melhor? .................................................. 99
O seu dia é um caos? ................................................................................................... 102
Tem dificuldade em comunicar a sua mensagem? ...................................................... 104
Tem dificuldades de relacionamento com os outros? ................................................. 107
Consegue atingir o que quer na vida à primeira? ........................................................ 110
Sabe o que é que cinema tem a ver com experiências desagradáveis? ...................... 113
A importância das metas e objectivos na nossa Performance Pessoal ........................ 116
As suas memórias prendem-‐no ao passado? ............................................................... 120
Sabe quem é o seu pior inimigo? ................................................................................. 123
Tem medo de falar em público? .................................................................................. 127
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INTRODUÇÃO
Bem-‐vindo à Quinta edição do nosso livro de dicas de Liderança Intrapessoal – Artigos sobre Sucesso e Desenvolvimento Pessoal. Desde Outubro de 2004 que publicamos regularmente uma revista semanal dedicada à melhoria da performance de negócio nas diversas temáticas associadas a Vendas, Liderança, Sucesso e Desenvolvimento Pessoal, Dinamização Empresarial, entre outras. O que começou inicialmente por ser um pequeno projecto é hoje em dia um fenómeno de popularidade entre os gestores e comerciais das empresas em Portugal. No contacto que temos tido com as diversas empresas que recebem a nossa revista, é com muito prazer que nos dizem: “... Costumamos receber muitas coisas por e-‐mail que apagamos, mas a vossa revista semanal lemos religiosamente...” Este livro surge na sequência dos pedidos constantes dos nossos clientes para disponibilizarmos, de uma forma organizada, todos os artigos aos quais não tinham tido acesso. Foi feita uma primeira edição que foi um sucesso. Segundo o nº de livros descarregados do nosso site, a primeira edição chegou a mais de 30.000 pessoas. Passado mais de um ano e meio desde a primeira publicação, actualizámos este livro para a versão 2.0. Um ano mais tarde actualizámos para a versão 3.0 com a inclusão dos artigos publicados entretanto. Hoje lançamos a versão 5.0! Muitos dos nossos leitores são pessoas bastante ocupadas que passam muito tempo no carro em trabalho. Para ir ao encontro das suas necessidades, lançámos também os nossos artigos em formato áudio. Caso queira, poderá descarregá-‐los a partir do nosso site. Só uma breve nota, para que não perca tempo, caso já seja leitor assíduo da nossa publicação, a ordem dos artigos no livro corresponde à sua publicação, por ordem inversa.
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Ou seja, os mais recentes em primeiro lugar. Os artigos foram escritos com um simples objectivo em mente -‐ serem de fácil leitura e, acima de tudo, muito práticos na abordagem que fazemos das vendas, liderança, sucesso, desenvolvimento pessoal e coaching. O nosso lema é que quanto mais práticas forem as matérias que abordamos, tanto nos nossos artigos, como nos nossos workshops intensivos de vendas, mais facilmente serão postas em prática pelas pessoas que os lêem. Venha daí nesta viagem por quase 8 anos de trabalho em Portugal e mais de 5000 pessoas formadas em Vendas, Liderança de Equipas e Liderança Intrapessoal em Portugal. Já agora, sabia que este é apenas um dos três livros grátis que estão actualmente disponíveis e que foram publicados pela Ideias e Desafios? Neste momento existem os seguintes livros grátis disponíveis para serem descarregados: -‐ Vender Mais e Melhor -‐ Versão 6 -‐ Liderança Intrapessoal -‐ Versão 5 -‐ Business Coaching -‐ Versão 2 Todos estes livros podem ser descarregados em conjunto através do seguinte link: http://www.ideiasedesafios.com/Livros_Vendas_Lideranca_Coaching_V6.0.zip Os três livros foram agrupados num ficheiro comprimido de formato Zip para sua conveniência. Obrigado e Boa Leitura!
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Gostou destes artigos? Então Venha descobrir como aumentar o desempenho da sua empresa com a Ideias e Desafios! Temos várias soluções ao seu dispor para o ajudar e que poderão passar por: -‐ Formação da sua Equipa
-‐ Vendas -‐ Liderança e Coaching de Equipas -‐ Trabalho em Equipa -‐ Marketing de Guerrilha -‐ Sucesso e Desenvolvimento Pessoal
-‐ Business & Executive Coaching
-‐ Apoio às empresa nas áreas de: -‐ Direcção de Topo
-‐ Estratégia e Crescimento -‐ Comercial -‐ Marketing -‐ Financeira -‐ Gestão de tempo -‐ Gestão de Equipas ...Entre outras
-‐ Selecção de Executivos
-‐ Área comercial -‐ Cargos de Direcção
Se gostou das nossas publicações, reenvie por favor para um amigo ou colega! Boa Leitura!
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SOBRE O AUTOR
José de Almeida liderou ao longo dos anos diversos projectos de sucesso em Portugal em diferentes áreas de actividade.
Actualmente é o responsável pela Ideias & Desafios, uma empresa dedicada à Formação de Vendas, Liderança e Desenvolvimento Pessoal e à realização de processos de Business & Executive Coaching.
A Ideias & Desafios procura aumentar os resultados dos seus clientes mediante a intervenção junto das equipas, através de instrumentos de formação e coaching extremamente práticos e focados nos resultados a atingir.
Ao longo da sua vida, José de Almeida dedicou uma grande parte do seu tempo ao estudo de áreas tão distintas como vendas, performance pessoal, liderança, persuasão e influência, hipnose, psicologia, programação neurolinguística, entre outras.
Sendo um apaixonado do conhecimento, estudou com algumas das maiores figuras mundiais destas áreas.
De entre elas podemos destacar Richard Bandler, Anthony Robbins, Brian Tracy, Tony Jeary, Tony Alexandra, entre outras.
Os seus programas de formação assentam não só no conhecimento teórico que foi adquirindo ao longo dos anos, mas também em toda a sua experiência prática como vendedor, director comercial e director geral de várias empresas por onde passou.
Em cerca de 8 anos de actividade conseguiu formar um número recorde de mais de 5000 pessoas em vendas e liderança Intrapessoal em Portugal.
Um dos seus factores de sucesso é a sua capacidade de pegar em matérias e temas bastantes complexos e transformá-‐los em ferramentas simples que qualquer pessoa pode utilizar para o seu próprio sucesso.
Acima de tudo, acredita que todos temos uma capacidade fantástica para atingir o sucesso.
Apenas necessitamos que nos mostrem o "caminho das pedras".
O seu objectivo de vida é:
"Mudar o mundo, mudando uma pessoa de cada vez, ajudando-a a atingir o seu sucesso!”
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UTILIZAÇÃO DOS ARTIGOS EM OUTRAS PUBLICAÇÕES
Gostaria de utilizar os nossos artigos? Caro leitor, os nossos artigos são um meio ideal de formação junto dos seus clientes. Caso deseje utilizar os nossos conteúdos na sua revista semanal, no seu site ou em qualquer outro tipo de comunicação que faça com os seus clientes, basta que nos solicite autorização para tal. A utilização é gratuita. As únicas condições que existem são: 1. Ser sempre mencionada a autoria do artigo, incluindo sempre os seguintes elementos: José de Almeida www.ideiasedesafios.com contacto@ideiasedesafios.com 2. Solicitarem autorização prévia para o efeito.
PRÓXIMAS EDIÇÕES DESTE LIVRO
Importante! Caso este livro lhe tenha sido enviado por um amigo ou colega, garanta já a recepção gratuita das próximas edições. Para tal, basta que seja utilizador registado da nossa Revista Semanal sobre Vendas, Liderança e Business & Executive Coaching. Veja como no nosso site: www.ideiasedesafios.com
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ARTIGOS DE LIDERANÇA INTRAPESSOAL
A sua empresa sofre de depressão? De facto, quem não sofre nos tempos que correm? Um dos principais problemas que as empresas enfrentam hoje em dia é o constante bombardeio da comunicação social e dos média acerca da crise. Não negamos que a crise existe. Embora seja sentida com mais força por algumas empresa do que por outras. Continuamos a ter como clientes casos de sucesso Nacionais e Internacionais que embora na crise continuam a ter bons resultados e a ser empresas de sucesso, tanto cá dentro, como lá fora. Uma das coisas que um líder deve fazer numa situação de crise na sua empresa é funcionar como farol para o resto da equipa ou da empresa, conforme seja o caso. Como diria uma amiga minha, se tudo está escuro à volta, caminha com as mãos esticadas até tocares numa parede para começares a procurar uma porta de saída. Gostei desta frase. Embora estejamos a crescer a um ritmo assustador na Ideias e Desafios, também sentimos a retracção do mercado e a dificuldade em vender. Em vez de estarmos com um crescimento de 100% este ano, devido à incorporação de outras áreas de actividade, só estamos com 30%. Face à conjuntura actual, como diria a minha sócia, não é de nos queixarmos. Muitas das empresas com que trabalhamos contratam-‐nos em épocas de crise, porque se tudo à volta está a cair e o espírito da empresa acompanha este sentimento, então tudo está perdido. Nestas épocas incertas e turbulentas há que injectar nova energia nas equipas e dar-‐lhes uma visão do final do túnel. Mostrar-‐lhes que embora as coisas estejam difíceis, lutando e seguindo os planos de emergência traçados em termos de actuação iremos chegar à saída do túnel e voltar a respirar fundo.
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O pior que um líder pode fazer nestas situações será precisamente baixar os braços e entrar na onda das queixas. Fazer como muitas vezes vejo nas empresas à nossa volta, conformar-‐se e esperar que a crise passe. Liderar é muitas vezes dar o exemplo e é nas alturas de crise que a liderança da empresa mais é testada. Procure colocar um sorriso no rosto, mesmo que não lhe apeteça. Procure ter sempre uma palavra de encorajamento, mesmo quando o que precisa é que o animem a si. E acima de tudo, não esconda a informação do que se está a passar do resto da equipa. Faça eventos ou encontros da empresa, procure envolver o resto das pessoas na solução para o problema. É engraçado que quando nos contratam para dinamizar este tipo de eventos, por vezes as melhores soluções e sugestões surgem de onde menos se espera. Ainda na semana passada num destes eventos em que me contrataram para ir motivar e dinamizar as hostes, como eles lhes chamam, surgiu precisamente esta situação. Fiz a minha intervenção de cerca de uma hora sobre motivação, desempenho e compromisso, alguns dos directores da empresa falaram sobre alguns temas na ordem do dia e fomos almoçar em conjunto. Para a parte da tarde tínhamos programado um período de reflexão em equipa, em que organizámos os elementos em grupos e fizemos um Brainstorming estratégico por equipa, que depois foi coligido e organizado para discussão. Recordo-‐me particularmente de uma das pessoas um pouco apagada e tímida que num determinado momento se levantou e apresentou uma solução. Estranhei o facto de ao se levantar e apresentar o resto da sala ter ficado em silêncio. O que se passou foi que a pessoa em causa poucas vezes intervinha nos eventos da empresa, embora fosse uma das pessoas mais antigas. A solução que ele apresentou foi baseada num problema idêntico que a empresa tinha passado quando ele era muito mais novo.
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O incrível é que a solução ainda se encontra actual e permitiu baixar os custos de produção em 20%, optimizando alguns sectores da empresa. Como devem imaginar, os quadros de direcção que são as pessoas mais recentes e que não são do tempo em que esta solução foi anteriormente implementada ficaram de cara à banda, como se costuma dizer. Por vezes a solução ou o início da mesma encontra-‐se no conhecimento e experiência que o colectivo da equipa possui. Mas se porventura não lhes damos voz para falar… O papel de um líder é precisamente esse: Liderar, Motivar, Partilhar e acima de tudo fazer com que todos sejam ouvidos. Se a sua empresa se encontra deprimida, pare um pouco, reúna as pessoas e acenda o farol que há em si. Faça um evento com eles, nem que seja um almoço ou uma reunião mais alargada e deixe que as preocupações e medos sejam partilhados abertamente e sem censura. Se precisar de ajuda para animar a sua reunião ou de um aumento de energia e de motivação, peça a nossa ajuda. Temos programas especiais de 1 hora a 1 dia de intervenção especialmente desenhados para que a sua empresa possa parar um pouco e: -‐ Reflectir sobre a situação actual -‐ Motivar-‐se para os desafios que aí vêm -‐ Desafiar-‐se a ser ainda mais excepcional Não deixe que a sua empresa bata no fundo, intervenha já e garanta a diferença.
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Que fazer quando a sua equipa não ganha? Uma das questões a nível pessoal que mais problemas nos causam é o fenómeno das crises cíclicas. Está estudado que quer a nível pessoal quer a nível profissional, de x em x tempo, surge uma crise. É um fenómeno que está mais do que estudado e confirmado. Se recordar a sua vida, vai ver que esta situação também já ocorreu consigo. Daí a expressão popular que “a vida é como os interruptores, umas vezes para cima, outras vezes para baixo”. Se a memória não me falha, foi o Herman José que teve esta expressão aqui há uns anos. De facto, quanto mais vivo e quanto mais lido com pessoas e empresas em termos de formação, mais me convenço da veracidade desta afirmação. Ora se este fenómeno é algo que acontece ciclicamente, como pais, mães, maridos, mulheres, profissionais, directores, gestores, ou qualquer que seja o seu papel na vida, saber gerir eficazmente as suas crises é algo fundamental para o seu sucesso. Uma das coisas que pergunto às pessoas que frequentam o nosso Workshop de Liderança Interpessoal é “qual é a cor do seu pára-‐quedas?”. Gerir as crises que nos surgem assenta essencialmente em 3 factores principais. 1. Gerir o seu estado emocional 2. Focar-‐se naquilo que pode fazer para resolver a situação 3. Sempre que possível antecipar e planear as crises futuras Se não for capaz de parar para respirar fundo e agarrar o seu estado emocional imediatamente quando a crise surge, o mais provável é que entre numa situação de “bloqueio emocional” e não consiga andar nem para a frente nem para trás. Uma das técnicas que pode ajudar-‐nos nesta situação é a compreensão de como o cérebro funciona em termos de pensamentos. Dado que a maioria das vezes apenas conseguimos focar-‐nos conscientemente num pensamento de cada vez e dado que os nossos pensamentos estão directamente ligados ao estado de espírito que temos no momento, o truque aqui é focarmo-‐nos naquilo que podemos resolver. Pare, dê dois berros, deixe sair o vapor e depois ponha a si mesmo a seguinte questão:
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Quais são as acções que posso tomar já para começar a caminhar em relação à saída desta crise? Culpar os outros ou as situações ou o que quer que seja não irá trazer valor acrescentado à saída da crise. Focar-‐se nas coisas que são um dado adquirido e que não podemos resolver também não ajuda nada. Já lá diz o povo “ o que lá vai, lá vai” ou “não adianta chorar sobre leite derramado”. Por isso a única coisa que faz sentido será de facto focar-‐se imediatamente naquilo que poderá fazer para resolver a situação. Muitas pessoas, quando confrontadas com situações de crise, passam a vida a lamentar-‐se e a chorar sobre as questões que não podem resolver. Este é de facto um dos maiores problemas destas situações. Um dos factores que separa um líder do resto das pessoas é a capacidade de manter a sua cabeça fria no momento e imediatamente tomar acções decisivas para tirar a sua empresa, a sua vida ou a sua família da crise. Finalmente, se as crises são algo cíclico nas nossas vidas e cada vez mais à nossa volta estamos cientes disso, antecipar e planear é fundamental para o nosso bem-‐estar. Pare um pouco e pense: -‐ Que situações é que podem correr mal na minha vida? -‐ Se perder o meu emprego, o que é que vou fazer? -‐ Se adoecer, como vou lidar com a situação? Enfim, pense na maioria das coisas que possam correr mal e depois procure soluções antecipadamente para as resolver. Se fizer este pequeno exercício, não conseguirá antecipar nem prever tudo. Mas se conseguir prever 20 a 30 por cento que sejam, já representa um grande alívio em termos futuros. Quando a crise aparecer, poderá dizer para si. “Já te tinha visto e já sei como lidar contigo!”
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Será que irá ser mais fácil? Provavelmente não. Mas pelo menos já está no caminho certo para apontar soluções para resolver a situação. Esta semana pare um pouco e pense em todas as coisas que podem correr mal e no que pode, de facto, fazer para as solucionar ou prevenir. Quer uma sugestão? Inscreva-‐se já no nosso Workshop de Liderança Intrapessoal e venha descobrir como melhor liderar a sua vida face ao sucesso e para fora das crises que o rodeiam e assombram.
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Versão 5.0 Publicado em: 01-‐02-‐2009 Página 15 de 130
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E se, de repente, o colocassem num aquário? Feche os olhos. Respire fundo. Uma, duas, três vezes. Sinta-‐se a relaxar completamente. Agora... Imagine que, de repente, acordava dentro de um aquário? Sinta-‐se a nadar, à roda, à roda, à roda. Até ficar tonto de tanto andar à roda! Experimente visitar o pequeno navio que os seus donos aí colocaram. Divirta-‐se com o rebentar das bolhas que saem de dentro da concha. Já se divertiu? Agora imagine que já aí está há uma semana. Duas, três... Um mês, dois meses, três meses... Um ano, dois anos, três anos... Como é que se sente? Provavelmente, como a maioria da população mundial. A maioria das pessoas, devido às circunstâncias ou infortúnio da sua vida, vive num universo controlado, onde todos os meses alguém lhes deita algum alimento no aquário. Poucos são os que tomam nas suas mãos as rédeas do destino e escolhem desbravar os seus próprios mares ainda que com bastante dificuldade ao início.
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Versão 5.0 Publicado em: 01-‐02-‐2009 Página 16 de 130
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No entanto, como deve imaginar, com bastante probabilidade de sucesso caso persistam e se empenhem a fundo nos seus sonhos. É, de facto, mais simples viver como um peixe num ambiente controlado onde o alimento é pouco, mas certo. No entanto, nos dias que correm, com a crise, com a instabilidade que se vive, talvez não seja a forma mais segura. Porque não criar o seu próprio projecto? Porque não criar o seu próprio emprego? Quer uma ideia? Feche os olhos e sonhe com o que, de facto, gostaria de fazer. Algo que lhe dê prazer. Agora pense em formas de tornar esse sonho comercialmente viável. Imagine formas de lucrar com isso. Vá à internet e procure casos de sucesso no estrangeiro que já tenham conseguido. Veja como fizeram. Envie um e-‐mail aos responsáveis do projecto. Troque ideias com eles. Vai ver que muitas vezes as pessoas, como estão à distância, até ajudam. Invista tempo a criar um plano de negócios. Se não sabe como, procure alguém que o possa ajudar a verificar a viabilidade do seu projecto. Agora um conselho. Guarde as suas ideias somente para si. A maior parte das vezes, a família, os amigos e até as pessoas mais próximas não entendem os seus sonhos. O comentário típico é:
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Versão 5.0 Publicado em: 01-‐02-‐2009 Página 17 de 130
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“Vais meter-‐te nisso?” Se não tem um sonho bem definido, por que não tentar uma estratégia mais simples? Comece por arranjar uma actividade que possa realizar em part-‐time. Tenho neste momento um projecto de formação em mãos que me está a dar uma enorme satisfação. Trata-‐se da formação de uma empresa que vende produtos de bem-‐estar e cosméticos com uma rede de mais de 3000 vendedores a nível nacional. O projecto foca a vertente da liderança Intrapessoal e a vertente da Liderança e Gestão de Equipas. Foi com muita satisfação que verifiquei a adesão de pessoas de todas as idades e estratos sociais à formação. Mesmo nos exercícios mais difíceis, desenhados para lhes mostrar que nada é impossível, desde que assim o decidamos, todos conseguiram superá-‐los com sucesso. O que me fez reflectir e enraizar ainda mais a minha crença de que, desde que queiramos, tudo é, de facto, possível. Não importa a educação que tivemos, o meio social onde crescemos, a única coisa que importa nesta vida é a decisão que temos de tomar de querer ter sucesso e lutar. Nesta equipa fantástica que tenho o prazer de estar a formar, existem pessoas a ganhar mais de 4000,00 euros por mês em comissões de venda. Dá trabalho, claro que dá, “sai-‐lhes da pele”, claro que sai, mas acima de tudo permite-‐lhes uma independência e segurança que contrasta em tudo com o geral do País em que vivemos. Esta semana, pare de nadar em círculos. Inscreva-‐se já no nosso Workshop de Liderança Intrapessoal Versão 2.0 e venha descobrir todo um mar de oportunidades de sucesso à sua volta.
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Tem de tomar uma decisão importante? Peça ajuda ao seu subconsciente!
Uma das coisas que mais nos aflige tem a ver com o facto de por vezes termos uma decisão importante para tomar e não sabermos que volta dar-‐lhe. Uma das formas mais interessantes de resolver esta questão é utilizar o nosso inconsciente ou subconsciente (como preferirem chamá-‐lo) para nos ajudar. O subconsciente é, de facto, um amigo fantástico, que nos ajuda a resolver estas situações ou até a termos novas perspectivas sobre o assunto. Mas como é que nós conseguimos aceder a ele sem utilizar meios externos à nossa pessoa? Muito simplesmente usando técnicas de Liderança Intrapessoal e auto hipnose. O processo é bastante simples, necessitando para tal de estarmos num estado de relaxamento razoavelmente profundo para ser mais fácil. Caso já tenham feito o exercício da âncora de relaxamento, basta que o usem para entrar num estado de relaxamento e depois o aprofundem da forma que temos usado, por exemplo, com a contagem de 10 para 1 em cada expiração. Caso ainda não possua a sua âncora de relaxamento, o processo inicial para o relaxamento passa essencialmente pelos seguintes pontos: 1. Procure uma altura do dia em que disponha de 15 a 20 minutos para fazer este exercício sem ser incomodado. 2. Sente-‐se confortavelmente com os pés bem assentes no chão e com as pernas descruzadas. 3. Poise as mãos sobre as pernas e comece a relaxar fazendo 2 ou 3 respirações profundas. 4. Quando sentir o seu corpo mais calmo, comece a aprofundar o relaxamento imaginando que está a descer uma escadaria, bastante segura e iluminada, com um corrimão bastante seguro. 5. A escadaria tem 21 degraus. Imagine que cada vez que expira, desce um degrau. Vá expirando e contando, 21, 20, 19 ... até chegar ao 1. 6. Nesta altura, deverá já estar bastante relaxado. De olhos fechados, abra as mãos e pouse-‐as com as palmas para cima, em cima dos joelhos. 7. Foque-‐se na decisão a tomar.
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8. Peça ao seu subconsciente que lhe apresente uma imagem da decisão na sua mão esquerda. Pode fazê-‐lo em voz alta, ou só para si. Mas o facto de o fazer vai despertar uma parte de si que o vai ajudar. 9. Espere que a imagem se forme. Assim que aparecer, agradeça ao seu subconsciente. Este passo do agradecer é muito importante. 10. Agora peça ao seu subconsciente que na sua mão direita lhe forme uma imagem dos recursos que tem para poder tomar uma boa decisão. 11. Espere que se forme e novamente agradeça. 12. Agora junte as duas mãos uma por cima da outra como se estivesse a segurar algo no seu meio e não o quisesse deixar fugir. 13. Peça ao seu subconsciente que lhe crie no interior das suas mãos em concha uma imagem de como seria a decisão ideal. 14. Abra as mãos colocando uma por cima da outra e espere que a imagem se forme. 15. Agradeça ao seu subconsciente. Após este processo, devemos respirar fundo e abrir os olhos. Não nos devemos prender com análises às imagens que apareceram. A ideia é que isto fique a trabalhar durante o dia ou a noite no nosso subconsciente e possamos chegar a conclusões mais facilmente. Se quiser aprender a fazer este exercício ainda mais facilmente, porque não frequentar o nosso próximo Workshop de Liderança Intrapessoal?
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A arte de delegar, uma ciência esquecida? A arte de delegar diferencia muitas das vezes os líderes dos seguidores! A razão para tal suceder prende-‐se com o facto de muitos de nós termos dificuldade em deixar cair a nossa necessidade de controlo. A arte de delegar é essencial nas organizações dos dias de hoje que cada vez mais possuem estruturas achatadas. Para mais eficazmente delegar, tente implementar os seguintes pontos de cada vez que tiver de o fazer: -‐ Encontre a pessoa certa para o projecto. Não atribua o projecto a qualquer um, a não ser que não se importe com o resultado que o mesmo venha a ter. Se quer que o trabalho seja bem executado, deverá obrigatoriamente, e sempre que possível, encontrar a pessoa mais adequada. Caso isso não seja possível, encontre a que apresente o melhor compromisso e invista a treiná-‐la para que de facto se verifiquem bons resultados. -‐ Delegue autoridade e responsabilidade. A pior coisa que poderemos fazer é delegar uma tarefa e depois atar as mãos da pessoa. Se escolheu a pessoa certa ou investiu na formação de uma, tem de lhes dar autoridade para que o trabalho possa ser realizado sem a sua supervisão. Se passa a vida a analisar cada passo que a pessoa dá, não está, de facto, a delegar. Desta forma, torna-‐se mais simples tornar a pessoa responsável pela qualidade do trabalho em causa. -‐ Torne a descrição da tarefa clara como a água. Explique claramente a natureza do projecto à pessoa. Isto pode ser feito verbalmente ou por escrito, dependendo da complexidade da tarefa em causa.
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Disponibilize-‐se para responder a todas as questões que lhe coloquem rapidamente e de forma detalhada para que a pessoa sinta o seu apoio no processo. -‐ Acorde uma data limite. Quando a pessoa a quem delegamos entende as suas necessidades e acima de tudo as suas expectativas, tudo se torna mais simples. Acorde com ela datas que sejam viáveis para ambos os lados, desta forma terá muito mais envolvimento da outra parte no processo. -‐ Reveja e faça coaching. Todas as tarefas têm uma curva de aprendizagem associada. Durante este tempo devem rever periodicamente o progresso da outra pessoa de uma forma não intrusiva. Desta forma será fácil verificar se é necessário fazer ou não coaching à pessoa em questão na execução da sua tarefa. Esta semana pare um pouco e estabeleça o caminho para uma delegação eficaz. Vai ver que quando começar, vai encontrar cada vez mais coisas que poderão começar a ser feitas por outros. Já imaginou o tempo livre que tudo isto lhe poderia trazer? Comece hoje mesmo a treinar as suas pessoas para o apoiarem cada vez mais nas tarefas que possa delegar. Desta forma, pode ser que daqui a uns tempos possa, de facto, gerir a sua empresa em vez de passar a vida a apagar fogos e a desperdiçar tempo em actividades não lucrativas. Caso queira aprender a gerir melhor e de forma mais eficaz e rentável a sua empresa inscreva-‐se já num grupo de “Dinamização e Mentoring de Negócio” a abrir brevemente em Lisboa e Porto. Cada grupo de “Dinamização e Mentoring de Negócio” é composto por cerca de 40 empresários de actividades empresariais não concorrentes. Cada grupo reúne quinzenalmente com o objectivo de:
• -‐ Apresentar a sua empresa aos membros
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• -‐ Fomentar as relações comerciais entre as empresas • -‐ Trocar entre si oportunidades de negócio • -‐ Obter formação regular em temáticas tão diversas como:
§ Aumentar as suas Vendas § Como fazer Marketing de Guerrilha § Melhorar a Gestão do seu Cash-‐Flow § Liderar e Motivar as suas Equipas § Implementar Estratégias de Crescimento
• -‐ Discussão e resolução de casos práticos dos membros da equipa Estão abertas as inscrições para os próximos grupos a iniciar em Setembro. Dado que, por uma questão de concorrência, só é permitida uma empresa por área de negócio, cada grupo esgota rapidamente o nº de inscrições disponíveis. Inscreva-‐se já e garanta hoje mesmo o sucesso da sua empresa! Solicite mais informação através do email: jose.almeida@ideiasedesafios.com
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Quando é que “agora” será uma boa altura para tomar uma decisão? Muitas vezes na nossa vida temos a tendência para procrastinar as coisas que temos para fazer. Um estudo feito ao longo de 20 anos nos Estados Unidos por um professor universitário focado no que fazia a diferença no sucesso de cada um, analisou três recursos que poderiam fazer a diferença. 1. Genes 2. Educação 3. Capacidade de agir O resultado do estudo foi espantoso. Chegou-‐se à conclusão pelo estudo de várias famílias que tiveram filhos com a mesma educação que cada uma destas componentes contava as seguintes percentagens para a probabilidade de atingirem o sucesso: 1. Genes: 10% 2. Educação: 20% 3. Capacidade de agir: 70% O que nos leva a pensar em todas as pessoas na vida que estão sempre à espera de uma oportunidade para pôr em curso uma ideia que tiveram e que vai torná-‐las milionárias. Quantos de nós já não pensamos em algo que podia ser fantástico, mas colocamos a ideia na gaveta à espera de termos as condições perfeitas? E quantos de nós é que passado algum tempo viram a sua mesma ideia ser um sucesso nas mãos de outra pessoa? Pois é uma daquelas experiências que sabe sempre a amargo. É quase como acertar nos números do Euromilhões e nessa semana esquecermo-‐nos de colocar o boletim. Uiii... Hoje vou dar-‐vos dois instrumentos que utilizamos nos nossos Workshops de Liderança Intrapessoal e que Vos podem ajudar a tomar uma decisão. O primeiro serve para aferir se estamos ou não no caminho certo na nossa vida. Arranjem uma área com alguma dimensão que esteja livre e na qual possam experimentar este exercício.
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Escolham 3 objectos que caibam na mão e que vão representar 3 pontos. 1. De onde vieram 2. Qual o ponto no futuro onde querem chegar 3. Qual o ponto do presente onde estão hoje Agora façam a seguinte experiência. Coloquem os objectos no chão de uma forma aleatória. Andem um pouco pela sala, sintam os objectos na mão e escolham primeiro o ponto de onde vêm, ou seja o Vosso passado. Agora quando sentirem que o local é o adequado coloquem-‐no o chão. Não se preocupem, porque neste exercício não existem certos ou errados. Depois façam o mesmo com o futuro, ou seja, onde querem chegar. E finalmente com o presente. Agora afastem-‐se dos objectos para um dos lados ou cantos da sala e olhem para a posição dos objectos no chão de vários ângulos. Procurem sentir o que o padrão visual dos objectos no chão Vos transmite. Não se preocupem em ser muito racionais, apenas olhem para os objectos espalhados no chão, fechem os olhos, e de seguida sintam o que o padrão no chão Vos transmite. Poderão sentir logo algo ou poderão não sentir nada, poderão até só sentir algo passado alguns dias. Não tem importância. Agora façamos o seguinte. Coloquem-‐se por cima do objecto que representa o passado. Feche os olhos. O que é que sente? Ponha a si próprio a seguinte questão.
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Gosto de onde vim? Sinto-‐me confortável com isso? Mais uma vez, não faça juízos racionais, procure apenas sentir. De seguida, prossiga para o presente. Novamente, coloque-‐se por cima, feche novamente os olhos e acima de tudo sinta. De olhos fechados, ponha a si próprio as seguintes questões: Como é que eu sinto a situação onde estou hoje em dia? Como é que eu vejo o caminho para o futuro que quero? De que recursos preciso para lá chegar? Que recursos já tenho para me ajudar? Qual o primeiro passo que necessito de dar? Agora abra os olhos e dirija-‐se para o futuro. Coloque-‐se em cima do objecto que o representa e faça o seguinte exercício. Feche os olhos e imagine que já lá está mesmo no futuro. O que é que sente, o que é que vê, o que é que diz a si próprio? Quem é que está à sua volta? Note especialmente quais as sensações positivas que surgem no seu corpo. Onde é que elas surgem? Qual o seu ritmo? Como é que se movimentam no seu corpo? Descem da cabeça para a barriga? Ou sobrem em espiral dos pés para a cabeça? Qualquer que seja o sentimento ou sensação, tem sempre tendência a ter um ritmo no nosso corpo. Quando esse ritmo pára, normalmente o sentimento ou a sensação desaparece. Agora que já encontrou o ritmo da sua sensação positiva, faça uma experiência. Aumente mentalmente o ritmo.
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Se, por exemplo, a minha sensação desce pelas minhas costas e sobe pela barriga até me provocar sensações agradáveis de arrepio. Torne-‐a mais rápida. Mais rápida ainda. E ainda mais rápida! E quando estiver no máximo, abra os olhos, feche a mão e faça um gesto no ar com força mexendo todo o seu corpo e diga: “EU CONSIGO” Cada vez que tiver dúvidas em relação ao seu futuro, repita este último passo, vai ver como o seu estado muda rapidamente e a confiança volta muito mais rápido. Muitas das pessoas que nos procuram nos Workshops de Liderança Intrapessoal estão precisamente nesta situação. Parados na vida à espera que tudo na vida esteja perfeito para terem sucesso. Esta semana pare de procrastinar! Inscreva-‐se já no nosso Workshop de Liderança Intrapessoal e veja descobrir que: “Tudo aquilo que a mente consegue conceber e acreditar, consegue realizar”. Para que os nossos alunos possam experienciar na pele que não existem impossíveis, temos para eles um pequeno teste surpresa que os irá fazer pensar duas vezes antes de dizerem que não são capazes.
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Será que “o segredo” é suficiente? Este tema hoje em dia é um pouco polémico. Mas se tem estado com atenção, o último fenómeno que veio dos Estados Unidos em termos de desenvolvimento pessoal chama-‐se “O Segredo”. Antes de estar à venda em Portugal, quando tomei conhecimento do projecto encomendei através da Internet o DVD. Achei o projecto interessante, embora no meu entender não traga nada de novo ao que já se fala em termos de Desenvolvimento desde 1937. Se lerem um livro chamado “Pense e fique rico” do autor Napoleon Hill vão ver que os mesmos princípios estão presentes neste fantástico livro. Este fantástico homem foi incumbido por um dos maiores especialistas da área do desenvolvimento pessoal da época, Earl Nightingale, de entrevistar os homens de maior sucesso da época e perceber e documentar o que eles faziam de diferente. Do conhecimento adquirido ao longo desse processo surgem depois dois livros, um dos quais “Pense e Fique Rico”, à venda em Portugal em versão traduzida. Mas então que é que torna “O Segredo” tão apelativo? Na minha modesta opinião, será a conjugação de duas coisas. Por um lado, o facto de ser uma mega promoção americana, muito bem produzida com todo o seu brilho e glamour. Por outro lado, o facto de ser uma mensagem simples e que pode levar o mais desprevenido a pensar que é só sonhar e tudo o resto acontece. O problema é que após o segredo vem normalmente a ressaca emocional do mesmo. Ou seja, as coisas com que sonhamos não começam a acontecer da forma simplista que nos fazem crer. Para que “O Segredo” funcione, e acredite que funciona, tem de existir uma componente muito importante. Essa componente não é mais nem menos do que aproveitar as oportunidades que nos surgem na vida a cada momento.
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Uma das maiores necessidades do nosso cérebro é a necessidade de congruência. Como é que isso se aplica ao que queremos atingir? Bem, vamos imaginar que queria comprar um Ferrari. Vermelho, lindo de morrer, com toda a sua potência, encanto e tecnologia. Por acaso já lhe aconteceu, a partir do momento em que decidiu comprar um carro, esse caro começar a passar muito mais vezes à sua frente? Claro que sim. E acho que o carro aparece mais vezes de facto à sua frente? Claro que não. Você é que está mais desperto. Nestas coisas do cérebro, temos de levar em linha de conta o nosso amigo Subconsciente. A partir do momento em que decidimos comprar um Ferrari, e por uma questão de congruência, o nosso subconsciente começa à procura de caminhos para atingir esta meta. E quando numa situação normal o Ferrari passaria ao canto do olho e nós nem sequer ligaríamos, agora quando o nosso subconsciente dá conta, toca a campainha e avisa-‐nos de que temos mais um Ferrari a passar ao pé de nós. Se isto acontece com o Ferrari, imagine o poder que esta ferramenta fantástica pode ter quando sabemos exactamente o que queremos da vida. Passamos a ter mais um aliado na descoberta de caminhos para chegar ao nosso sucesso. O primeiro passo passa, de facto, pelo “Segredo”, mas a partir daí temos de levantar o rabo da cadeira e aproveitar as oportunidades e os recursos que o nosso subconsciente nos vai avisando que estão a passar à frente em cada momento. Já pensou por que é que uns têm sucesso e outros não? Não acha que todos temos a capacidade de sonhar? Existe um outro factor que temos de levar em linha de conta.
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Da mesma forma que quando nos focamos em aspectos positivos o nosso subconsciente arranja forma de lá chegar, também quando nos focamos no negativo o nosso subconsciente segue o mesmo processo. Por isso é quando nos focamos no lado negativo das coisas, parece magia, mas muitas das vezes essas mesmas coisas acontecem. Esta semana experimente uma versão diferente da sua vida. Só por uma semana -‐ pode sempre voltar à forma inicial mais tarde -‐ foque-‐se todos os dias nas coisas positivas que quer atingir. Deixe que o seu subconsciente lhe mostre caminhos, potenciais recursos ou até pessoas que o podem ajudar a atingir o seu sucesso. Acima de tudo, mexa-‐se, faça algo por agarrá-‐los! Esta é apenas uma das questões que pode fazer a diferença no sucesso de cada um de nós. Caso queira, de facto, dar um rumo diferente à sua vida, inscreva-‐se já num dos nossos Workshops de Liderança Intrapessoal 2.0 e venha acelerar a sua vida face ao sucesso.
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Sabe por que é que não o levam a sério? Já pensou como algumas pessoas inspiram uma confiança natural e têm muito mais hipóteses de ter sucesso na vida? Por outro lado, já reparou como é difícil conseguir que as outras pessoas o sigam? Algumas pessoas são abençoadas à nascença com determinadas características no domínio da liderança intrapessoal. No entanto, a maioria de nós tem de se esforçar por aprender, muitas vezes às custas de grande sofrimento, a ser um líder ou, pelo menos, a tentar chegar lá perto. Mas afinal de contas, se eu pudesse melhorar algumas das minhas características pessoais, quais delas é que fariam a diferença na forma como eu me projecto no mundo à minha volta? Quando nos põem essa questão nos nossos Workshops de Liderança Intrapessoal, aconselhamos muitas das vezes as pessoas a corrigirem os seguintes três aspectos: 1. Não ser verdadeiro para com a sua palavra Tem por hábito fazer promessas para mais tarde se aperceber de que não tem possibilidades de as cumprir? Normalmente conta com entusiasmo aos seus amigos e familiares aquilo que vai fazer? Umas férias, uma mudança de casa ou de emprego, comprar um carro, mas depois... de alguma forma nada disto costuma acontecer? Estabeleça novas regras para si nesta área! Pare de apregoar ao “mundo” aquilo que planeia fazer. Em vez disso, conte apenas quando já as tiver atingido. Esta pequena regra vai fazer com que evite os embaraços constantes e o abanar da cabeça por parte dos seus amigos quando lhes conta o que supostamente irá fazer. O mundo está dividido entre os que fazem e os que dizem ou fazem que fazem. A partir do momento em que adoptamos esta prática, transmitimos uma imagem muito mais forte de sucesso e confiança.
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Acima de tudo, de uma pessoa que faz em vez de dizer que faz. 2 -‐ Não terminar os seus projectos Sejamos honestos! Tem por hábito começar projectos, mas nunca os acabar? Ou então fica-‐se sempre pela fase inicial de arranque? Não admira que os outros não o levem a sério. Uma das razões para isto acontecer é muitas vezes até termos objectivos, mas não termos um plano consistente e realista de como atingi-‐los. Em vez de começar o seu projecto com toda a força e entusiasmo, mas sem um plano concreto, pare um pouco no início e analise qual seria um plano concreto de acções e datas com o qual se consiga comprometer de forma verdadeira. Vai ver que a partir daí os seus projectos vão começar a ter um pouco mais de sustentabilidade e capacidade de concretização. 3 – Dar desculpas em vez de fazer acontecer As pessoas à nossa volta esperam soluções e não problemas. Uma das características principais das pessoas com as quais se pode contar prende-‐se precisamente com o facto de em vez de estarem constantemente a arranjar desculpas ou justificações, apresentarem consistentemente soluções para os problemas que enfrentam. Da próxima vez que pensar em entrar no jogo das desculpas e problemas, pare um pouco para pensar. O que é que o impede realmente de meter as mãos na massa e resolver a situação ou até mesmo de apresentar soluções? Como é que acha que os outros passariam a vê-‐lo se, de facto, pudessem contar consigo? Esta semana pare um pouco para pensar em tudo isto. Tente corrigir, se for caso disso, estas três situações na sua vida.
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Vai ver que os outros vão começar a vê-‐lo com outros olhos. E já agora, caso queira aprofundar estas questões e perceber como melhorar as suas capacidades de Liderança Intrapessoal, inscreva-‐se já no nosso workshop.
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A sua empresa tem Urubus? Um dos fenómenos mais comuns nos ecossistemas das empresas tem a ver com a vivência e convivência de todo o tipo de espécies. Hoje, na nossa edição do “National Geographic”, gostaria de me centrar na espécie Urubu. Pelo nome não deve estar a ver quem são, mas se eu começar a descrevê-‐lo talvez identifique uns quantos na sua empresa. Vestem normalmente de negro, ou não. Chegam de manhã, trazendo atrás de si um rasto de destruição emocional, eléctrica e biológica. Quando passam, as luzes fundem-‐se, as plantas murcham e de repente todos à sua volta começam a sentir os efeitos nefastos das suas palavras, ou melhor dizendo das suas corrosivas. É de facto uma espécie estranha. Quando à sexta-‐feira estamos todos contentes porque o fim-‐de-‐semana está à porta e caímos na asneira de comentar esse facto com eles, o seu comentário típico passa por algo do género: “Só faltam dois dias para segunda-‐feira”. Esta espécie tem também características vampíricas. Quando lhes falamos de um eventual projecto com o qual estamos entusiasmados, têm sempre uma palavra “simpática” para o deitar por terra. Mas sempre com a “melhor” das intenções. Já os identificou? Claro que sim. Agora num registo um pouco mais sério. Este tipo de pessoas normalmente não se dá conta do mal que provoca nas empresas. As pessoas têm uma capacidade inata de influenciar positiva ou negativamente as pessoas à sua volta com a sua energia e com o seu estado de espírito.
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Se não tomamos nota do nosso registo emocional e o deixamos vaguear livremente, mais cedo ou mais tarde podemos estar a tirar a energia de que a nossa empresa tanto necessita. Como líderes, temos de dar atenção ao facto de que o exemplo tem de vir de cima. Temos na nossa mão a capacidade para motivar, mas também para desmotivar com a mesma facilidade. Se os líderes devem ser seguidos, principalmente pelo exemplo, que liderados acha que iremos ter, caso não tenhamos a capacidade para gerir o nosso estado emocional? Claro! Vai ser um pouco complicado. A gestão emocional do líder pode ser tão simples como não “despejarmos” as nossas frustrações em cima dos liderados, ou tão complexa como não deixarmos transparecer para baixo questões mais complexas que estejam a existir. Por vezes o trabalho do líder é precisamente conseguir funcionar como almofada para “pancadas” maiores que venham dos lados ou de cima. Este escudo que o líder propicia à sua equipa é por vezes fundamental ao bom funcionamento da mesma. Em muitas situações do meu passado como gestor tive precisamente de adoptar esta postura. A do “Farol” que guia, o barco através da tempestade. E por vezes é precisamente em momentos de tempestade que os líderes se afirmam ou se forjam de uma forma mais eficaz. E quando troveja e o mar fica agitado é quando surgem com mais frequência os “Urubus”. Sejam eles o líder que não aguenta a pressão emocional da situação e a descarrega na sua equipa, seja no seio da equipa algum dos elementos que por medo se erga como um “Urubu”. Numa situação normal dir-‐se-‐ia que o melhor a fazer com estas pessoas é afastá-‐las da equipa. Normalmente contagiam o ambiente da equipa e funcionam como forças de bloqueio quando queremos levar o barco a bom porto. Mas numa situação de crise normalmente esta não é uma situação viável. A única forma é jogar com os elementos que temos, melhores ou piores.
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Caso a pessoa em questão até tenha valor, uma das formas de lidar com ela é precisamente trazê-‐la para o nosso lado e dar-‐lhe responsabilidade. Provavelmente está a pensar: “Mas e ele não vai estragar tudo?”. Provavelmente sim. Provavelmente teremos ainda de lidar com a frustração dos outros elementos da equipa em termos dado a responsabilidade ao “Urubu” e não a eles que até são melhores. Mas por vezes é um mal necessário. Ao “forçá-‐lo” a uma responsabilidade, podem ocorrer duas situações: -‐ Ele até cumpre e temos o problema resolvido -‐ Ele não cumpre e a sua influência sobre a equipa fica bastante reduzida É claro que é uma situação de compromisso, mas em situações de crise trata-‐se precisamente disso. “Compromisso”. Nestas situações como líder ajuda perceber a forma como os nossos liderados funcionam como pessoas, o que é que as faz correr, e acima de tudo como criar empatia com cada um deles é fundamental. Caso queira aumentar as suas hipóteses de sucesso como líder, inscreva-‐se já no nosso workshop de Liderança Intrapessoal.
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Quem quer ser “Deus” por um dia? Ainda ontem estive a rever o filme “Bruce Almighty” (acho que a tradução para Português se ficou por “Bruce Todo-‐Poderoso”). Basicamente, é um filme em que o Jim Carrey assume o papel de “Deus”, dado que este último precisa de ir de férias. E podem imaginar a quantidade de confusões que este apronta com todos os seus poderes. O problema é que quando tenta corrigir algumas das “falhas” do mundo, acaba por estragar áreas que estavam bem e vice-‐versa. Toda esta temática faz-‐me lembrar as empresas, as famílias, os grupos de amigos e os sistemas de aprovação que existem no seu meio. Já sentiu na pele o seguinte: “Quando agradamos a uns não agradamos a outros”? De facto, quando nos damos com um grupo, o outro acaba por nos pôr de parte. Se temos sucesso com um projecto, geramos a inveja de meio mundo. Claro que todos nós, mais cedo ou mais tarde, passamos por este problema. Seja no emprego. Seja no nosso grupo de amigos. Seja na nossa família. Acaba por ser um tema recorrente. A questão que se põe é: mas o que é que isto tem a ver com a questão da Liderança Intrapessoal e com o sucesso, que supostamente deveria ser o tema deste artigo? A temática que aqui se verifica prende-‐se com a vertente do factor “Aprovação Externa”. Também designado por “Síndroma do Cachorrinho”. Quando fazemos algo de bem, muitas vezes temos tendência para voltar as costas e ficar à espera de que alguém nos passe a mão pelo pêlo e nos diga:
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“Fizeste um trabalho espectacular, parabéns.” Mas estará a pensar, e muito bem, mas isto é prejudicial? Lamento informá-‐lo, mas no domínio do nosso sucesso e da nossa evolução, pode ser uma das coisas mais nefastas que temos de enfrentar. Se, por um lado, é bom termos o “feedback” das pessoas mais próximas e das nossas chefias, quando caímos em exageros torna-‐se uma doença muito complicada de suportar. De tal maneira, que as pessoas que sofrem dela acabam invariavelmente por desenvolver uma incapacidade para tomar decisões e avançar em situações adversas sem a certeza de virem a ter a “aprovação” de quem está à volta. Ora o sucesso muitas vezes advém de irmos contra a corrente. Na empresa, na família e até com os nossos amigos. Se passamos a vida à espera ou com medo de perder a aprovação dos outros, acaba por ser uma vida vivida a meias. Para ter sucesso há que ir contra a corrente e muitas vezes desbravar territórios onde todos dizem que não existe ouro. Pessoalmente, tenho uma regra quando penso num novo projecto. Guardo-‐o para mim até estar pronto para lhe dar início. Normalmente, quando uma pessoa quer fazer um projecto que lhe dá prazer, o que é que faz? Tem uma ideia e corre a procurar o parente ou amigo mais crítico que tem para lha contar. E normalmente qual é a reacção deste? “Vais fazer isso...?” Muitos projectos de sucesso têm ficado na gaveta, porque as pessoas dão ouvidos a quem está à volta. Mesmo as pessoas mais próximas de nós muitas vezes não entendem. Por isso, se tiver de procurar validação, procure-‐a em si.
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Volte a ser criança e brinque ao “faz de conta”. Feche os olhos e imagine que já conseguiu montar o seu projecto de sonho. Analise o que vê. O que sente. O que ouve. Quem está à sua volta. Invista algum tempo a jogar com tudo isso na sua mente. E agora analise como se sente em relação a isso. Como o seu corpo reage. Quais os sentimentos que surgem. Como se sente face a tudo isso? É que o nosso corpo diz-‐nos muitas coisas através da manifestação física da nossa intuição. Esta semana, pare para pensar novamente em todos os sonhos ou projectos que colocou na gaveta por causa da não aprovação dos outros. Volte a brincar com eles na sua imaginação. Faça o processo que descrevemos acima e vai ver que é capaz de ficar surpreendido face aos resultados. Já agora… Quer aumentar as suas chances de sucesso na Vida? Inscreva-‐se já no nosso Workshop de Liderança Intrapessoal.
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Por que é que falhamos? Já pensou nisto a sério? Vamos então analisar algumas das nossas razões favoritas: 1. Falta de persistência Muitas vezes falhamos, não porque nos falte o conhecimento ou as ferramentas para levarmos a cabo o nosso projecto, mas antes porque desistimos cedo de mais. Quando os problemas parecem insustentáveis é normalmente mais simples deixar cair os braços e dizer "é maior do que eu". Já pensou na persistência que Thomas Edison precisou de ter para criar algumas das suas maiores invenções? Provavelmente o mundo não seria como o conhecemos hoje em dia, caso essa persistência não tivesse existido. Os vencedores caem, mas não se deixam abater por isso. Meta na sua cabeça que o acto de falhar não quer dizer que sejamos falhados. 2. Falta de convicção A maioria das pessoas que tem falta de convicção gosta de andar no meio da estrada. Sabe o que é que acontece quando andamos no meio da estrada? Mais cedo ou mais tarde somos atropelados. As pessoas sem convicções têm tendência a evitar os confrontos e a alinhar com o lado esquerdo ou direito conforme lhes der menos chatices. Normalmente por falta de coragem ou confiança em si próprias. Conformam-‐se por forma a serem aceites, mesmo quando sabem que o que estão a fazer está errado. Comportam-‐se como parte da alcateia. 3. Racionalizar as desculpas
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Um vencedor pode analisar, por forma a conseguir futuramente evitar um erro. Um perdedor tem tendência a racionalizar e chegar a todo o tipo de desculpas para justificar por que não o conseguiu fazer. Normalmente apresenta "racionalizações" (ou serão desculpas) como: -‐ Não tenho sorte nenhuma -‐ Não nasci com o ... voltado para a lua -‐ Não sou bem-‐parecido -‐ Não tenho os contactos certos (também designados por cunhas) -‐ Não tenho dinheiro suficiente -‐ Estamos em crise -‐ Se ao menos eu tivesse uma oportunidade E por aí adiante. 4. Não aprender com os erros passados Algumas pessoas vivem e aprendem. Outras vivem apenas! Os vencedores aprendem com os seus erros. Olham para o que correu bem e para o que correu mal e tiram daí conclusões riquíssimas que lhes servem para aumentar as suas chances de sucesso. As pessoas que não aprendem com os erros passados estão condenadas. O falhar é um óptimo professor, se tivermos a atitude correcta. O falhar é um desvio. Não um beco sem saída! É um atraso, não uma derrota. Se pensar bem, qual é o melhor nome que podemos dar aos nossos erros? Já pensou em "Experiência"?
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5. Falta de disciplina Se olhar para a História, ela está cheia de casos de sucesso que se deveram muitas das vezes ao factor "disciplina interna". A disciplina implica autocontrolo, sacrifício, evitar as distracções e tentações que nos aparecem pelo caminho. Significa, acima de tudo, manter-‐se focado no que interessa. Pergunte a si próprio várias vezes ao dia: "O que estou a fazer está a aproximar-‐me ou a afastar-‐me do meu objectivo?" 6. Baixa auto-‐estima A baixa auto-‐estima significa muitas vezes falta de amor e respeito por si próprio. Muitas das vezes leva a que abuse de si ou que abuse dos outros. As pessoas com uma baixa auto-‐estima passam muitas vezes uma vida a tentar encontrar a sua identidade. No meu entender, o problema com isto é que a nossa identidade não se encontra. Constrói-‐se! A preguiça e estagnação são também muitas vezes resultado de uma baixa auto-‐estima. Bem como a criação de desculpas para tudo e para nada. Acima de tudo para não agirmos. A preguiça é como a ferrugem! Corrói até o metal mais belo. 7. Atitude fatalista Uma atitude fatalista impede muitas vezes as pessoas de tomarem responsabilidade pelo que não são ou não atingiram na sua vida! Muitas das vezes atribuem o seu sucesso ou insucesso à sorte.
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A sorte no nosso entender constrói-‐se, não se acha. Já ouviu a velha máxima: "99% de transpiração e 1% de sorte"? O maior erro é deixarmo-‐nos resignar ao suposto destino. O resultado disto é que normalmente deixamos de nos esforçar e deixamos que a complacência seja o nosso modo de vida. Esta semana, deixe de passar a vida à espera que algo de bom aconteça. Faça a sua vida acontecer. Quer uma ideia de algo que pode fazer já? Inscreva-‐se rapidamente no nosso Workshop de Liderança Intrapessoal e venha dar um novo rumo à sua vida.
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Auto-‐hipnose e mudança de vida Uma das questões que normalmente me colocam é: "Mas como é que os Workshops de Liderança Intrapessoal em que abordamos a componente da auto-‐hipnose me ajudam a mudar de vida?" Por incrível que pareça, temos tido muitas pessoas que em períodos de estagnação nos procuram precisamente por isso. Por alguma razão a vida que levam de momento, em termos pessoais ou profissionais, já não os satisfaz. Alguns por saturação, outros por descontentamento, outros até por não se sentirem realizados com o que fazem. Uma das coisas que gosto de trabalhar com as pessoas nestes estados é o fenómeno daquilo a que eu chamo crenças limitadoras. Todos nós temos várias crenças que nos são incutidas pela sociedade, pela nossa família, pelos nossos amigos, pela religião, enfim… a lista é muito extensa para aqui a descrever toda. Crenças: -‐ O dinheiro não traz felicidade -‐ Não somos merecedores -‐ O dinheiro só vem a quem já é rico -‐ Nunca hei-‐de ser feliz -‐ Nunca hei-‐de ser alguém -‐ Não tenho sorte -‐ Não sou capaz -‐ Sucesso é ter muito dinheiro -‐ É melhor deixar andar Estas são apenas algumas das que normalmente nos surgem nos nossos Workshops. A maioria das pessoas fica um pouco chocada quando lhes digo que a única coisa que as limita são elas próprias. O mudar não é difícil. Chegar à vontade e coragem de mudar é que é. Senão, pense comigo.
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Todos conhecemos exemplos de pessoas que em situações bastante complicadas tomaram uma decisão e no dia seguinte deram o primeiro passo para mudar. A mudança normalmente ocorre num instante. Chegamos àquele ponto, tomamos a decisão e damos o primeiro passo. Um dos problemas que leva a que mudar seja tão difícil é o facto de acumularmos muito lixo nas nossas cabeças acerca de todas estas questões. Um dos primeiros passos que devemos dar para a mudança é analisarmos o que é que nos prende à nossa situação actual e modificar a forma como lidamos com isso. Procure um momento mais sossegado do seu dia. Sente-‐se bem confortável. Invista algum tempo a pensar em tudo aquilo que o prende à sua situação actual. Pegue numa folha de papel e nela escreva todas as suas crenças limitadoras. De seguida, feche os olhos e respire fundo. Imagine que está a descer uma grande escada com 10 degraus. Vá contanto de forma decrescente enquanto imagina que vai descendo degrau a degrau. A cada expiração, vá contando mais um número e imaginando que desceu mais um degrau. Ao chegar ao último degrau, vai ver que se vai encontrar muito mais relaxado e descontraído. Neste estado de relaxamento, dê a si próprio algum tempo para absorver o silêncio que aqui se verifica. Depois pegue em cada uma das frases que escreveu e diga-‐as em voz alta mas faça-‐o com uma voz ridícula e completamente despropositada. Pode ser uma voz sexy. Pode ser uma voz tipo Pato Donald, enfim, faça-‐a com a voz mais ridícula que possa imaginar. Repita cada frase pelo menos 7 vezes com vozes cada vez mais ridículas.
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No final, pare e analise como se sente em relação a cada um destes temas. Vai ver que a sua resposta emocional vai ser completamente diferente. E se ao dizê-‐las se desatar a rir, não se espante, é normal. Quer perceber por que é que isto funciona e como o pode ajudar a mudar de vida? Bem, para isso acho que vai ter mesmo de se inscrever num dos nossos Workshops de Liderança Intrapessoal.
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Está à espera de um milagre para mudar a sua vida? Muitas das pessoas que acompanho em termos de Coaching ou nos Workshops de Liderança Intrapessoal esperam muitas vezes um milagre para mudar a sua vida. Parece que estamos sempre à espera de algo. Senão, pense comigo: -‐ Do Totoloto ou do Euromilhões; -‐ Da reforma, porque nessa altura teremos todo o tempo do mundo; -‐ De uma promoção no trabalho que nunca chega; -‐ Daquela ideia fantástica que teremos um dia para montar um negócio de sucesso; -‐ De o Sporting ser campeão (desculpem, esta não resisti!); -‐ Do regresso do D. Sebastião. Está a ver o filme? Claro que está. Muitas das pessoas que conhecemos esperam uma vida por alguma espécie de intervenção divina que, é claro, quase nunca chega. Como referiu um dos meus clientes no Sábado passado após uma intervenção motivacional que realizei para a empresa dele para 250 pessoas, "o único sítio em que o trabalho vem antes do sucesso é no dicionário". Mudar as nossas vidas está nas nossas mãos. Por mais que as circunstâncias à nossa volta pareçam negras, existe sempre uma hipótese de mudança para quem está disposto a trabalhar para isso. Foi muito compensador para mim estar rodeado de 250 pessoas que todos os dias lutam sem rede, ou seja, sem ordenado, ganhando somente de acordo com as suas comissões, fez-‐me lembrar os tempos iniciais da Ideias e Desafios, em que nada era garantido, em que se se vendesse, as coisas corriam bem, se não se vendesse, as coisas corriam mal. E como eu e estas 250 pessoas, a maior parte dos empreendedores conhece bem esta sensação de medo, este aperto no estômago que nos surge quando pensamos em lançarmo-‐nos no vazio. Vou contar-‐vos um segredo. Mas prometem que não contam a ninguém?
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Ok. Este medo e este aperto no estômago existe sempre nestas situações. Por mais experientes que sejamos nos negócios, ele está sempre lá. Uns conseguem torná-‐lo seu amigo e avançar face ao desconhecido, rumo aos seus sonhos, outros ficam pelo caminho. Se queremos mudar a nossa vida, seja aproveitando uma oportunidade que surge, seja mudando de emprego, seja iniciando um negócio, temos de aprender a ter uma resposta polarizada às situações. Ou, se preferirem, como a minha mãe diz "sermos nhuras". Também designados por "teimosos". Temos de criar o hábito e a resposta interna de: "quando nos dizem que é impossível, é quando temos de fazer e avançar e arranjar uma forma de o fazer". Já lá diz o ditado: "Se esperamos até estarmos prontos, esperamos até morrer" Esta semana feche os olhos e Imagine como será a sua vida de sonho? -‐ O que é que a representa? -‐ Quem está ao seu lado? -‐ Qual a sensação de olhar para trás e já o ter atingido? Torne essa imagem, som e sensação o mais real possível na sua cabeça. Dê-‐lhe mais cor e intensidade. Aproxime-‐a de si na sua cabeça e torne-‐a maior como se caminhasse em direcção a ela. E com tudo isto na sua mente, abra os olhos, decida qual o primeiro passo que tem de dar hoje para colocar o seu sonho em andamento, levante o rabo da cadeira e faça-‐o.
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Vai ver que o que custa mais é quase sempre o primeiro passo. Gostaria de mudar de vida, quer aprender um pouco mais como é que o nosso Workshop de Liderança Intrapessoal o pode ajudar? São dois dias recheados de técnicas e estratégias para atingir o seu sucesso, que o vão fazer pensar na sua vida e como a mudar. Se quiser atingir os seus objectivos, então Inscreva-‐se já!
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O Tempo “foge-‐lhe por entre os dedos”? Uma das questões que mais surge nos nossos workshops de Liderança Intrapessoal prende-‐se com a eficaz gestão do tempo. Embora o curso não seja sobre isso, é normal dedicar algum tempo a "limpar" alguns mitos da cabeça das pessoas. O primeiro deles é que para gerir o nosso tempo é necessário um conjunto de ferramentas bastante complexas. Ora senão, veja o que cai nesta categoria: -‐ Outlook -‐ Agendas Electrónicas -‐ Filofax -‐ Listas de todo's -‐ Caixas de entrada e saída de assuntos Enfim, a lista poderia prolongar-‐se indefinidamente. Antes de pensar qual é a forma ideal de gerir o Vosso tempo temos de parar um pouco, pensar e colocarmo-‐nos a seguinte questão: "Para que é que eu quero mais tempo?" Muitas vezes as pessoas dizem: "Gostava que o dia tivesse o dobro das horas". Ao que normalmente respondo: "E tem, basta que não durma." Embora em tom de brincadeira, esta questão é pertinente. Se queremos tempo a mais para trabalhar mais, o que é que acha que vai acontecer no nosso cérebro? Claro. Vai mandar-‐nos dar uma curva e com toda a razão. Em primeiro lugar é preciso gerar dentro de nós a congruência em relação ao que queremos para o nosso tempo extra.
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Pare um pouco para pensar. Quero o meu tempo extra para: -‐ Estar com a minha família -‐ Ler um livro -‐ Ir ao cinema -‐ Passear -‐ Jogar à bola -‐ Ir ao ginásio -‐ Namorar O que é comum em todos estes tópicos? Acertou. O facto de não tocar sequer em trabalho. Para nós, a forma de se motivar a gerir melhor o seu tempo é, de facto, arranjar uma boa razão para gastar o tempo que normalmente desperdiça. Depois de ter isto definido, pense então qual é a melhor ferramenta para si para gerir o tempo. Nem todas as pessoas são iguais. O que funciona para si, não funciona para o seu colega. Aqui no nosso entender não é possível uma ferramenta para todas as pessoas. Temos de experimentar e testar qual delas é a mais eficaz para cada um de nós. O que importa é que tenhamos um sistema. Seja uma folha de cálculo, seja uma agenda, seja até um bloco de notas com uma lista de coisas a fazer, desde que resulte para si, é a solução ideal. Depois de a ferramenta encontrada, vamos focar-‐nos no método. Em primeiro lugar, para nós gestão de tempo faz-‐se à semana ou ao mês. Dia a dia, salvo raras excepções, não é viável.
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Concentre-‐se na 2ª feira de manhã em planear a sua agenda. Faça uma lista das coisas mais importantes que tem para esta semana e aloque na sua agenda blocos de tempo para as fazer. Repare que eu disse importantes. Não disse urgentes! Depois é ter um pouco de flexibilidade, mas tentar manter a agenda conforme a planeamos. Foque-‐se em categorizar as actividades que lhe surgem em 4 categorias: UI -‐ Urgentes e Importantes Estas temos mesmo de lhes dar prioridade. NUI -‐ Não urgentes nem importantes Estas são para deixar para outras núpcias. Até aqui é fácil. O problema surge com as duas categorias que se seguem: I -‐ Importantes Estas deveriam ser as tarefas com mais importância na nossa agenda. São aquelas que não têm uma urgência extrema, mas a sua importância faz toda a diferença no sucesso nas nossas vidas. Questões como planeamento, formação, estratégia, até mesmo parar, pensar e reflectir, deveriam estar no topo da nossa agenda. Mas de alguma forma, devido às tarefas que vêm a seguir, acabam sempre por ficar para segundo plano. U -‐ Urgentes Finalmente chegamos às mais problemáticas. As famosas "urgentes". Uma das questões que eu normalmente ponho às pessoas é: "É urgente para quem?"
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Para o colega que pede o relatório, mas depois só o usa daqui a uma semana? Para o cliente que pede uma proposta para ontem, mas que depois demora 2 anos a decidir? Está a ver o filme? Quantas vezes estamos nesta situação? Nestes casos, procure validar se de facto é urgente. Uma boa questão é perguntar: "Morre alguém se não fizermos isto já?" Normalmente isto coloca logo as coisas em perspectiva. Esta semana já sabe, pare um pouco e invista tempo nas questões que são de facto "Importantes" na sua vida. Vai ver que o seu sucesso chega mais depressa à sua vida. Esta é apenas uma das questões que focamos nos nossos Workshops de Liderança Intrapessoal. Se esta é interessante, imagine tudo o resto que pode lá aprender. Não é "Urgente" inscrever-‐se? Mas com certeza que é "Importante" na sua Vida!
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Será que na vida somos "actores" ou vítimas? Uma das coisas que normalmente pergunto às pessoas que frequentam os Cursos de Liderança Intrapessoal é precisamente isto: "Na vida são actores ou vítimas?" Invariavelmente faz-‐se um silêncio na sala. Todos nós somos bons a ser vítimas. A queixarmo-‐nos. A lamentarmo-‐nos. A tentar que a nossa história seja sempre pior do que a do vizinho Esta questão faz-‐me sempre lembrar um sketch dos Monty Python, em que um conjunto de pessoas com bom ar começa a falar da sua infância. Começa um deles a contar as condições degradantes e pobres que tinha, em como só tinham um cobertor para 3. Em como o tecto tinha buracos e chovia. É interrompido pelo segundo que pega no tema e diz que o outro até tinha muita sorte, pois eles lá em casa nem cama tinham, só havia um jornal velho para 7 e nem tecto tinham. Vai outro, pega no tema e diz que eles todos eram felizardos. Eles lá em casa dormiam num buraco e todos os dias levavam uma tareia antes de ir dormir para irem quentinhos para a cama e sem jantar. Se reparem à vossa volta, a maioria das pessoas funciona assim. Quando perguntam: "Como é que vais?". O que é que normalmente respondem? "Assim assim, vai-‐se andando, etc..." Este fado que temos na alma é das coisas mais prejudiciais que temos na nossa cultura.
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O País pode andar mal, as coisas podem estar difíceis. Mas seja sincero, algumas destas lamentações vão ajudá-‐lo a mudar? Claro que não! Quando muito fazem com que fiquemos muito mais deprimidos e nos afundemos na nossa "miséria". Se quer, de facto, mudar a sua vida, comece por mudar a forma como pensa. A forma como reage. A forma como encara as situações. Uma das coisas que aprendi há muitos anos foi que não posso mudar aquilo que me acontece (cai de pára-‐quedas) na vida. Apenas posso mudar a forma como reajo ao que me acontece. E tanto posso reagir com comiseração como posso deitar os pés à parede e dizer: "Falhou, falhou." "O que é que eu posso aprender com isto?" "Toca a levantar e tentar novas abordagens e formas de fazer as coisas." O ser humano é cheio daquilo a que eu chamo "Crenças Limitadoras". O que são crenças limitadoras? Olhem, por exemplo: -‐ Não nasci para ser feliz -‐ Isto nunca vai dar certo -‐ Sou mesmo uma besta -‐ A vida corre-‐me sempre mal -‐ O que é bom só acontece aos outros Preciso de continuar? Penso que já apanhou a ideia.
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Acha que as pessoas com maior sucesso à sua volta nunca tiveram problemas? Acha que nunca enfrentaram dificuldades? Claro que sim. Mas sabe o que é que fez a diferença no seu sucesso? A forma como encararam as falhas e problemas que tiveram. Esta semana tome uma decisão e pare um pouco para pensar. -‐ "Que crenças limitadoras é que tenho na vida?" -‐ "Será que são mesmo verdadeiras?" -‐ "Será que alguém à minha volta nunca passou pelo mesmo e teve sucesso?" Vai ver que quando começar mesmo a questionar todas estas situações, a vida começa a aparecer aos seus olhos com outros brilhos.
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Será que o sucesso deixa pistas? Uma das questões que sempre me coloquei em relação ao sucesso foi se, de facto, deixava pistas. É noção comum no mundo dos negócios que "não se deve inventar a roda". Mas será que essa máxima é também aplicada ao sucesso? No nosso entender, não! Achamos que a maioria das pessoas não entende porque é que muitos à sua volta têm sucesso e elas não. Acreditamos que o sucesso deixa pistas, para quem as queira ver! É possível aprender com as pessoas que têm sucesso à nossa volta. No campo da Liderança Intrapessoal, uma das nossas paixões é precisamente esta: a razão de algumas pessoas serem excepcionais. Muitas das pessoas que abordam este tema têm tendência a dizer que "é inato". Poderão existir algumas características que nascem com os líderes, mas a maioria é aprendida na dura realidade do dia-‐a-‐dia. Ora, se foi aprendida por uns, poderá ser aprendida por todos. Talvez não seja bem assim com o geral das pessoas, mas com uma grande maioria das pessoas com que trabalhamos esta é a realidade. Este chamado "não inventar a roda" é, por vezes, também por nós apelidado de "Modelação de Estratégias". Quando bem utilizada, é das técnicas de aprendizagem mais eficazes que conhecemos. E como todas as técnicas que advogamos, é realmente muito simples. Ora vamos a ver… Todo ser humano funciona com base em estratégias de sucesso e estratégias de insucesso. Cada vez que realizamos algo e funciona, o nosso cérebro reforça internamente esse sucesso e começa a criar um padrão de estratégia.
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Versão 5.0 Publicado em: 01-‐02-‐2009 Página 57 de 130
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O que acontece em termos cerebrais (de um modo muito simplificado, é claro) é que, na primeira vez que realizamos algo, estabelecem-‐se determinadas ligações neuronais. Na segunda vez que realizamos a mesma tarefa ou operação, essa ligação neuronal reforça-‐se. Na terceira vez, volta a reforçar-‐se e assim por diante. Passado, em média, 3 semana ou 21 dias, o nosso cérebro, que é, de facto, uma máquina bastante inteligente, começa a pensar: "Bem, se estás a fazer isto tantas vezes, então é melhor que isto seja feito de forma automática, sem que sequer tenhas de pensar nisso". Nesta situação, aquela ligação neuronal passa directamente para a zona do hipotálamo e, a partir daí, não temos de pensar para fazer essa tarefa. Pense nisto: quando conduz, pára para pensar no que está a fazer? Claro que não, essa acção já está no domínio do automático. Ora bem, mas o que é que isto tem a ver com aprendizagem? O problema de aprendermos uma estratégia de alguém de sucesso prende-‐se, precisamente, com isto. Muitas das vezes, essa pessoa já nem pensa quando faz. Mas se o queremos modelar, como é que o podemos fazer? Se não tivermos confiança para lhe perguntar, a única alternativa é estar com os olhos bem atentos e observar com atenção tudo o que faz e, acima de tudo, como faz. Se tivermos confiança para isso, podemos conversar com a pessoa e "esmiuçar" a forma como o realiza. Ajuda colocar várias questões, tais como: -‐ Como é que, no seu entender, faz isso e resulta? -‐ O que é que acha que funciona mais? -‐ Em que circunstância é que funciona ou não funciona? -‐ Como é que aborda esse problema? -‐ Que recursos é que utiliza?
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Versão 5.0 Publicado em: 01-‐02-‐2009 Página 58 de 130
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-‐ Das primeiras vezes que o fez, o que é que acha que fez a diferença? Estas são apenas algumas das questões que podem utilizar para se colocarem no bom caminho. Depois, é ter coragem para sair da nossa zona de conforto e experimentar. Algumas das vezes vamos conseguir, outras não. Se conseguirmos, ficamos com mais uma ferramenta que nos vai ajudar a seguir em frente em direcção ao sucesso, muito mais bem preparados. Esta semana, pare um pouco para pensar: quem é que eu posso ter como modelo na minha área de actividade que tenha sucesso? Colegas, concorrentes, líderes, casos de sucesso à nossa volta!
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Versão 5.0 Publicado em: 01-‐02-‐2009 Página 59 de 130
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Conhece o Hilário? Quer atingir as suas metas e objectivos? Então, mais cedo ou mais tarde, vai ter de conhecer o nosso amigo Hilário. Mas pergunta, e bem, quem é o Hilário? O Hilário é um amigo que reside no nosso cérebro, na parte habitualmente designada por "subconsciente" ou "inconsciente". O cérebro está dividido em 2 partes principais. Uma que ocupa cerca de 10% e outra que ocupa 90%. Com certeza que já ouviu falar disto antes. Muitas vezes até utilizamos a imagem de um iceberg para o representar, em que os 10% fora de água representam a nossa mente inconsciente. Os 90% debaixo de água representam o subconsciente ou inconsciente, como também é por vezes chamado. Ora é precisamente nestes 90% que o nosso amigo habita. E o mais engraçado é que uma das suas principais necessidades, e do cérebro, é a necessidade de congruência. Temos normalmente de ser congruentes entre o que dizemos e fazemos. Entre o que acreditamos que somos e a forma como agimos. Um exemplo disso são aquelas pessoas que passam a vida a dizer: "Sou tímido, sou tímido, sou tímido." E, de facto, quando olhamos para eles são as pessoas mais tímidas deste mundo. Mas é engraçado que quando estas pessoas são colocadas em frente de uma audiência de 500 pessoas, a falar de um tema que as apaixona, depois de quebrar o gelo inicial, não são as pessoas mais fantásticas deste mundo? Então onde é que ficou a questão da timidez?
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A questão é precisamente a congruência. Portanto, aquilo em que o nosso amigo Hilário acreditar vai influenciar a forma como ajo, como penso e como reajo em relação àquilo com que o mundo e a vida me presenteiam. Ora mas o que é que isto tem a ver com atingir metas e objectivos de vida? Pense comigo e veja se isto já não lhe aconteceu. Vamos imaginar que queria comprar um Ferrari, vermelho, lindo, ou qualquer outro carro de que goste bastante. A partir do momento em que toma uma decisão, e muitas vezes até o escreve na sua lista de metas e objectivos, o que é que acontece? Muito provavelmente, neste momento está a sorrir, porque a partir do momento em que tomou a decisão começou a ver muito mais Ferraris a passar à sua frente. O que é que aconteceu? Os Ferraris passaram, de facto, a aparecer mais vezes? Claro que não. O que sucedeu foi que o Hilário, que normalmente está a dormitar, acordou quando o ouviu falar do Ferrari. Quando disse para si próprio: "Este ano vou comprar um Ferrari". Quando escreveu na sua folha de metas e objectivos: "Comprar um Ferrari vermelho até ao final do ano". Quando começou a imaginar-‐se ao volante do Ferrari, a ouvir o barulho do motor, a sentir o sol e a brisa na sua cara, o nosso amigo Hilário entusiasmou-‐se e decidiu ajudá-‐lo a encontrar o seu Ferrari. E quando o Ferrari passou ao canto do olho, quando normalmente nem sequer repararia nele, o Hilário acordou, levantou uma bandeirinha e assinalou a passagem do Ferrari. O que é que Você fez?
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Provavelmente disse para consigo: "Mais um caramelo que comprou um Ferrari igual ao que eu queria!". Se isto acontece com uma coisa tão simples como comprar um Ferrari, imagine o que isto não faz por metas e objectivos na sua vida. São 90% do seu cérebro constantemente à procura de caminhos e soluções para conseguir chegar ao seu objectivo. Esta semana pare para pensar e coloque a si estas perguntas: -‐ O que é que eu quero da Vida? -‐ Quando o atingir, como é que vou saber? -‐ Quando, como e com quem é que quero lá chegar? Vai ver que as respostas talvez o surpreendam!
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Tem medo dos seus objectivos? Muitas pessoas às quais faço coaching ou que passam pelos nossos Workshops de Liderança Intrapessoal têm medo dos seus objectivos. Por incrível que pareça, esta é uma das principais (mas não a principal) razões pela qual muitos de nós não definimos o que realmente queremos da vida. O medo e a frustração de não atingir objectivos são paralisantes. É mais simples não ter objectivos do que pensar que eventualmente podemos vir a não atingi-‐los. Embora pareça um aspecto simples, muitas pessoas com quem trabalho ficam paralisadas ao pensar nisto. Principalmente se já tiveram uma experiência negativa anterior. A questão que se põe é: Se por um lado devemos definir metas e objectivos, como lidar com a frustração de não os atingir? Ao pensarmos nisto, definimos um processo simples que tem tido muito sucesso com os executivos de topo com quem habitualmente trabalhamos. Este processo centra-‐se em “deixar cair” a emoção de atingir ou não atingir o objectivo através de uma pequena meditação. O processo é realizado em 3 passos: 1. Relaxamento Feche os olhos e inspire e expire profundamente. Agora imagine que está a começar a descer uma escada larga, segura e bem iluminada com 10 degraus. E que, a cada expiração, desce um degrau. Repita este passo, inspirar e expirar, descendo cada degrau até chegar ao fundo da escada. Escolha um sítio agradável, onde gostasse de estar, e imagine que ao descer o último degrau se encontra lá.
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Ao chegar a este sítio, estará agora muito mais relaxado. Imagine que está sentado numa cadeira confortável e que na sua frente tem um ecrã de cinema. 2. Visualização de metas e objectivos Podemos agora dar início ao segundo passo. Comece agora a imaginar que na tela do cinema começa a ver os seus objectivos já realizados a aparecerem com se fossem um filme. Analise a cena, sinta a emoção de ver o que quer já atingido e observe com quem é que está no filme. Dê importância a todos os pormenores. Faça isto para cada um dos seus objectivos, tornando o filme o mais real possível. A ideia é conseguirmos tomar contacto com os nossos objectivos numa posição segura e confortável. Veja e sinta se ao atingir, ou não atingir, os seus objectivos, tem a mesma emoção. Vá saltando entre a emoção de atingir o objectivo e a emoção de não o atingir. Sinta-‐se confortável com ambos. Diga a si próprio: “se não atingir à primeira, é uma questão de continuar a tentar ou mudar um pouco a minha abordagem”. 3. “Deixar cair” a emoção Vamos agora dar início ao último passo. Este passo é o mais forte de todos. Deve dizer para si próprio o seguinte, sentindo, enquanto o faz, a emoção do objectivo cair por completo e desvanecer-‐se suavemente, sem esforço: "Em conjunto com o meu subconsciente, (pausa) foco-‐me internamente naquilo que vejo, sinto e oiço, quando penso na minha meta ou no meu objectivo (substituir pelo que se quer atingir).
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E só por agora, (pausa) considero a hipótese de (pausa) deixar cair toda a emoção de atingir ou não atingir. Deixar cair, (pausa) completamente. Completamente, (pausa) agora!" Este passo permite trabalhar em conjunto com o subconsciente para eliminar a emoção de atingir e não atingir. A ideia é que atingir ou não atingir deixe de ter peso. Pode pensar-‐se, mas porquê deixar cair a emoção de atingir? Não será essa positiva? Sim e não. As duas estão interligadas. Ao pensar em atingir, pensamos sempre no outro lado da moeda, no não atingir. Assim sendo, embora nos devamos focar na meta ou no objectivo, por outro lado, a emoção de o atingir ou não atingir deve ser nula. Desta forma o consciente pode relaxar e o subconsciente pode trabalhar mais liberto na descoberta de caminhos para atingir as nossas metas e objectivos. Durante esta semana, experimente este processo todos os dias e veja como a emoção de não atingir os seus objectivos se torna mais leve.
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Será que somos, de facto, líderes? Será que nascemos líderes? Será que somos "construídos"? Será que somos levados a isso pela vida? Qual destas afirmações acha que está mais correcta? Na nossa opinião, todas elas são verdadeiras e consoante a situação de cada um de nós, somos, ou não, levados a papéis de liderança, por diferentes situações. Muitos de nós não nascemos líderes. De facto, nem sequer tal nos passava pela cabeça. Fomos levados a essa situação pelas voltas que a vida dá. Existe um grande e perigoso erro em pensar-‐se que a liderança não pode ser ensinada. Se tal assim fosse, muitos dos líderes que temos a nível nacional e internacional, quando escrevem as suas biografias, não mencionariam o facto de a sua formação ter tido um papel fundamental na construção da sua capacidade de liderança. Muitos deles referem até quem foi o seu mentor ou mentores em todo este processo. A questão, muitas vezes, nas nossas empresas, é como é que damos às nossas pessoas as capacidades de liderança que elas necessitam. A minha visão de um líder é a de alguém que direcciona e inspira a sua equipa a atingir os resultados. Mas com um pequeno pormenor. Que este facto aconteça, mesmo que ele não esteja presente. Para nós, esta é a condição essencial para um líder de sucesso. Só liderar não chega, temos de conseguir capacitar a nossa equipa para que esta possa tomar decisões por si. Ainda que ao princípio elas não sejam as mais correctas.
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Todos nós precisamos de errar para conseguir criar o estofo necessário a um futuro papel de liderança. O ideal era que a nossa empresa ou os nossos departamentos funcionassem sem nós lá estarmos. Esse é, de facto, o sonho de qualquer líder. Se conseguirmos isto, teremos muito mais tempo para parar e para pensar, por exemplo, em questões de estratégia ou de visão, ou seja, para onde queremos ir. Agora, como é que chegamos a um papel de liderança? No nosso entender, necessitamos de o fazer saindo da nossa zona de conforto habitual. Para tal, é necessário que estejamos dispostos a fazer o que os outros muitas das vezes nem sequer pensam em tentar. Um líder não tem medo de se expor a novas experiências, a novas ideias e, acima de tudo, de aprender. A liderança começa, em primeiro lugar, com um processo intrapessoal. É errado pensarmos que vamos liderar uma equipa ou uma empresa quando nem sequer nos "lideramos" a nós próprios. Passa por, primeiramente, sermos excelentes naquilo que fazemos, em todos os sentidos. Este processo facilita em muito a progressão para a liderança futura de um grupo ou de uma empresa, por exemplo. Em segundo lugar, passa por compreendermos muito bem como é que a cabeça das pessoas à nossa volta funciona. Liderar por imposição é fácil. Mas será que é eficaz? Normalmente, não o é. Tem resultados a curto prazo, mas, mais cedo ou mais tarde, tem tendência a rebentar-‐nos na cara.
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É nestas duas vertentes, na liderança intrapessoal e na capacidade de entender como é que os outros funcionam, que está muitas vezes o sucesso da liderança. Esta semana saia da sua zona de conforto! Experimente expor-‐se a novas experiências e vai ver que rapidamente vai começar a ganhar mais flexibilidade e agilidade nas suas capacidades de liderança.
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Onde é que está o seu coração como líder? Junto das pessoas que lidera? Ou... Junto da direcção da empresa? Um dos grandes dilemas que encontramos hoje em dia na gestão de equipas prende-‐se com o facto de muitas das chefias intermédias das empresas terem um pé de cada lado. Ou seja, ficam presos entre o facto de terem de agradar à equipa versus terem também de agradar à gestão de topo. Mas afinal de contas, qual será o nosso papel no meio disto tudo? É que somos presos por ter cão e presos por não ter. Por um lado, temos de ouvir as queixas das pessoas que lideramos, por outro temos de lhes dar na cabeça, pois temos indicações para o fazer. Muitas das vezes, é mais fácil desculparmos a nossa actuação dizendo: "Eu sei que vocês têm razão, mas a empresa tomou esta decisão..." Se, numa primeira fase, isto pode parecer que nos ajuda como líderes, alinhando com a equipa, por outro, acaba pode ser uma sepultura que estamos a cavar a médio e longo prazo. Chegará uma altura no nosso percurso como líderes em que as pessoas que são lideradas por nós começarão a pensar: "Ele dá-‐nos sempre razão, mas nunca faz nada para isto mudar." E, quer queiramos, quer não, o nosso papel como líderes ficará fragilizado. Todos temos de estar alinhados nas empresas, gestão de topo, chefias intermédias e quadros. Todos devemos reportar as nossas preocupações e levá-‐las até às nossas chefias directas. Mas, a partir de um determinado ponto, temos de tomar decisões e tocar todos pela mesma batuta. É fácil fazer isto?
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Claro que não. É um dos problemas com que mais nos deparamos quando realizamos os levantamentos de necessidades nos programas de liderança que implementamos nos nossos clientes. No entanto, temos obrigatoriamente que dar o primeiro passo no sentido de avançarmos todos na mesma direcção. Por isso, aconselhamos os seguintes passos para resolver este problema: 1. Discutir abertamente todos os problemas que temos com os membros de equipa e com as chefias de topo; 2. Decidir se está nas nossas mãos resolver o problema; 3. Se estiver nas nossas mãos, colocar o processo de resolução em andamento; 4. Se não estiver, colocar a questão a quem de direito; 5. Alinharmos todos pelas decisões que se tomarem superiormente para a resolução do problema. Após realizarmos estes passos, devemos ser muito directos, fazendo sentir às pessoas que lideramos que o tempo de se queixarem já terminou. O importante aqui é que mesmo que a decisão que se tome superiormente não seja a mais indicada, alinharmos todos pela mesma decisão e avançarmos. É melhor uma empresa alinhada por uma decisão menos eficaz, do que uma empresa desalinhada sempre a discutir a resolução ideal. Mas será que existe uma decisão ideal? Conhecem alguma solução que agrade a todos?
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Sabe o que é que a liderança tem a ver com as florestas? Hoje em dia está muito na moda dizer-‐se: "Ver a floresta em vez de ver a árvore". Embora se tenha tornado um cliché, o princípio por detrás desta expressão continua a ser bastante verdadeiro. Um dos maiores problemas com que nos defrontamos todas as semanas com os quadros superiores de empresas, com os quais trabalhamos, prende-‐se precisamente com isto. O facto de, muitas vezes, o líder olhar somente para o seu umbigo. É normal ele dizer: "não entendo as minhas pessoas" ou "não entendo este problema". Em primeiro lugar, temos de desbastar o mar de argumentos e ideias pré concebidas que surgem. Após este processo, frequentemente vemos que a única razão para o líder não perceber melhor o que se está a passar, é pura e simplesmente, por analisar a situação da perspectiva: "O que é que eu, líder, ganho com isso?". Mas será que está é a perspectiva correcta para analisar uma situação que envolva terceiros? Claro que não. A perspectiva correcta seria: "O que é que as minhas pessoas ganham ou perdem com isto?". Ou seja, afastarmo-‐nos e olharmos a floresta em vez da árvore. Muitas das vezes, estamos tão embrenhados com o problema em questão, que não conseguimos dar um passo atrás e olhar para o que está a decorrer com diferentes olhos e perspectivas. Uma das coisas que fazemos quando um líder está "bloqueado" é obrigá-‐lo a levantar-‐se, dar uma volta pela sala e olhar para os problemas de diferentes ângulos físicos. Provavelmente está a pensar, mas porquê levantar-‐se? Porque ao mudarmos a nossa postura física, ou o local a partir do qual estamos a analisar o problema, dá-‐se um impacto brutal no nosso processo de análise.
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O ser humano é um animal muito territorial. Existe uma área de estudo chamada proxémica que trata precisamente disto mesmo, a utilização dos espaços, barreiras físicas, barreiras virtuais, distâncias de segurança, etc... Mas no que diz respeito ao processo de análise e decisão, é fundamental que o líder saia detrás da sua secretária. É que nesta posição estamos defendidos pela segurança das nossas barreiras visíveis e invisíveis. Por exemplo, o nosso gabinete, a nossa secretária, etc... Ao sair da nossa zona de conforto e segurança, movendo-‐nos pela nossa sala ou até mesmo pela empresa, a perspectiva que temos é completamente diferente. Se olhar sempre para as coisas com a mesma perspectiva, as conclusões e resultados a que vai chegar serão sempre os mesmos. Esta semana experimente, quando quiser ter uma perspectiva diferente, levante-‐se e ande um pouco pela sala analisando o problema de diferentes ângulos. Vai ver que, só pelo facto de se levantar, chegará a conclusões completamente diferentes.
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Já ouviu falar do Feedback Sanduíche? Muitas vezes, aquilo que separa um membro da equipa normal de um membro excepcional é a sua capacidade, como líder, de lhe dar feedback. O feedback deverá ser percepcionado como uma oportunidade de os ajudar a melhorar. Ao dar feedback, estamos a ajudar a que possam desenvolver os diversos aspectos da sua vida profissional como membros da sua equipa. Uma das formas de verificar se o seu feedback está a ser eficaz é, por exemplo, analisar se as suas sugestões estão a ser utilizadas ou não. É interessante analisar que a maioria das pessoas tem o que é necessário para conseguir tornar-‐se excelente nos diferentes aspectos da sua vida profissional. No entanto, para eles é mais fácil continuar a operar na sua zona de conforto do que ser excelente. Se queremos que essas pessoas saiam da sua zona de conforto e consigam dar o próximo passo, devemos, de uma forma contínua e sistemática, dar-‐lhes feedback que os encoraje a evoluir. O feedback é uma ferramenta excepcional para levar a cabo a tarefa de fazer evoluir a sua equipa. Nesse sentido, gostávamos de Vos apresentar uma nova forma de dar feedback que irá por certo ajudar. Trata-‐se do Feedback Sanduíche. Não comece já a rir. Trata-‐se de uma das melhores técnicas para darmos correctamente feedback à nossa equipa. O Feedback Sanduíche é composto por três passos: 1. Elogiar Comece por falar sobre um ou dois pontos que a pessoa tenha realizado correctamente. Quanto mais específico for, melhor será o impacto. Isto tem por objectivo reforçar o que eles já estão a fazer bem, mas, ao mesmo tempo, preparar o terreno para as sugestões que se seguem.
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Quando nos elogiam, normalmente ficamos mais receptivos ao que se segue. 2. Sugerir Faça sugestões referindo "estiveste muito bem, apenas uma pequena sugestão para melhorar ainda mais...". A utilização da expressão "ainda mais" permite-‐nos melhorar ainda mais o grau de abertura da pessoa face ao que lhe estamos a dizer. Quando fazemos sugestões é melhor focarmo-‐nos numa coisa de cada vez, para que a pessoa possa canalizar toda a sua atenção para o que lhe estamos a dizer e a seguir o pôr em prática. Se lhes dermos muitas sugestões ao mesmo tempo, provavelmente terão dificuldade em colocá-‐las todas em acção. Aqui, é importante dar-‐lhe as nossas sugestões alinhadas com o que queremos que eles façam de diferente e não focando a forma como estão a fazer as coisas erradas. A nossa mente inconsciente não consegue processar adequadamente sugestões que envolvam negações como "não faças", "evita", etc. Lembra-‐se de quando era miúdo? Quando lhe diziam para não fazer, o que é que a sua mente inconsciente pensava logo em fazer? Exacto, precisamente o que não queriam que fizesse. Outra situação para a qual devemos ter atenção é para a utilização do "porque". Já reparou como ao justificar com a palavra "porque" normalmente ficamos na defensiva? É preferível nestes casos justificar de outra forma, por exemplo: "e penso que desta forma vais conseguir chegar lá com muito mais facilidade" 3. Reforçar globalmente Por último, conclua com um comentário de apreciação geral. Por exemplo, "no geral, penso que estiveste mesmo bem nessa situação". Isto marca o fim do seu feedback numa tónica positiva, motivando ainda mais a pessoa a seguir as suas sugestões.
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Versão 5.0 Publicado em: 01-‐02-‐2009 Página 74 de 130
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Para terminar, só um pequeno conselho. É conveniente que seja completamente honesto acerca do que a outra pessoa fez bem. Como deve imaginar, as pessoas são tudo menos parvas. Se o seu feedback não tiver credibilidade, está automaticamente a pôr em perigo toda a sua relação de liderança com a outra pessoa. Provavelmente está a pensar "mas ele não faz nada bem...". Nestas situações, deve tentar focar-‐se em áreas como a atitude, ou outras que sejam menos críticas, até ter outras mais importantes para elogiar. O importante é que o seu elogio seja, de facto, verdadeiro. Esta semana, já sabe, quanto tiver de dar sugestões à sua equipa, utilize a "Sanduíche". Esta é apenas uma das técnicas que ensinamos nos nossos cursos. Caso queira aprender ainda mais, inscreva-‐se já num dos nossos Workshops de Liderança Intrapessoal.
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Versão 5.0 Publicado em: 01-‐02-‐2009 Página 75 de 130
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Qual é a primeira impressão que causa? Muitos de nós passamos pela vida sem sequer pensar nisto. Qual é a 1ª impressão que causo? Será que aos olhos dos outros eu pareço: -‐ Simpático -‐ Antipático -‐ Frio -‐ Caloroso -‐ Cínico -‐ Directo -‐ Atabalhoado São apenas algumas das vertentes da 1ª impressão que podemos causar. Já lá diz o ditado, "só temos uma oportunidade para causar uma boa primeira impressão". Mas quais são afinal os aspectos com que me devo preocupar quando tenho de causar uma boa impressão? Podemos estar a falar da interacção com um cliente, com o meu patrão, quando tenho uma reunião importante, enfim, na maioria das situações pessoais ou profissionais. Dependendo da situação, existem algumas regras que devem ser respeitadas para conseguirmos um maior sucesso na 1ª abordagem a qualquer destas situações. Mas por que é que é tão importante preocuparmo-‐nos com a 1ª impressão? A razão prende-‐se com o funcionamento da nossa mente consciente versus subconsciente. O cérebro recebe muito mais informação através do canal do subconsciente do que através do canal consciente de informação. De uma forma simples, por minuto chegam ao nosso cérebro quase dois milhões de estímulos ou, se quiserem, pedaços de informação. No entanto, se de uma forma consciente eu me focasse em toda esta informação ao mesmo tempo, o meu cérebro, à semelhança de um computador, bloquearia.
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Versão 5.0 Publicado em: 01-‐02-‐2009 Página 76 de 130
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Então, por uma questão de defesa, toda esta informação é armazenada no nosso cérebro, de forma inconsciente. Desses dois milhões de estímulos visuais, auditivos e sensitivos, o nosso cérebro selecciona de 1000 a 2000 por minuto para trabalhar de uma forma consciente. Normalmente, foca-‐se apenas na informação ou estímulos importantes para completar a tarefa que tenha em mãos. Por isso é que criamos na nossa cabeça uma imagem da pessoa no seu primeiro contacto, apenas com pequenos pedaços de informação. Ou, pelo menos, nós pensamos que temos poucos pedaços de informação ao nosso dispor. Como vimos acima, na realidade, temos muita mais informação ao nosso dispor do que aquela que achamos que temos. Ora, no primeiro contacto com os outros, quando ainda não nos conhecem e são mais propícios a fazer este julgamento, devemos ter especial cuidado na forma como aparecemos. Vamos então analisar três pequenas regras que nos podem ajudar a criar uma boa primeira impressão. 1 -‐ Olhar nos olhos Devemos utilizar um olhar franco e disponível, mantendo o contacto visual pelo tempo que o nosso interlocutor o mantém. Não devemos exagerar, nem devemos afastar o nosso olhar antes de o decisor o fazer. Isto normalmente indica segurança e disponibilidade da nossa parte e, acima de tudo, que não temos nada a recear ou esconder. 2 -‐ Sorrir Quando foi a última vez que sorriu? O sorriso provoca um conjunto de alterações bioquímicas nos seres humanos. Deve ser um sorriso franco e agradável, sem ser exagerado. O ser humano é "treinado" socialmente desde a nascença para sorrir quando lhe sorriem.
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Versão 5.0 Publicado em: 01-‐02-‐2009 Página 77 de 130
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Por isso é muito normal que, ao sorrirmos, na maioria dos casos, provoquemos o sorriso no nosso interlocutor. 3. Sincronizar a velocidade com que falamos com a do nosso interlocutor. Isto permite que a nossa mensagem tenha mais hipóteses de ser "ouvida" pelo nosso interlocutor. Pare um pouco para pensar se tiver um estilo rápido a falar e encontrar uma pessoa que seja o oposto. Por exemplo, muito lenta, isso não lhe causa algum desconforto? Ou vice-‐versa. De facto, isso ocorre todos os dias à nossa volta, só que nem nos apercebemos. Para maximizar as hipóteses de a sua mensagem ser entendida e aceite, sincronize um pouco a velocidade com que fala com a do seu interlocutor. Vai ver que os resultados serão bastantes interessantes. Como deve imaginar, estas são apenas três das regras que podem ser usadas. Na verdade, causar uma boa 1ª impressão tem muito mais que se lhe diga a nível consciente ou inconsciente. Mas se quer aumentar as suas hipóteses de causar uma boa 1ª impressão, inscreva-‐se já no nosso Workshop de Liderança Intrapessoal.
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Versão 5.0 Publicado em: 01-‐02-‐2009 Página 78 de 130
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Será que, de facto, sabe ouvir? Nos meandros do mundo da liderança existe um conjunto de competências que são críticas para o sucesso de qualquer gestor. Uma das mais importantes é a capacidade de ouvir as pessoas que lideramos. Se perguntarem a qualquer pessoa que seja membro de uma equipa qual o principal defeito da sua chefia, provavelmente dirão "o nosso chefe não sabe ouvir". Longe vai o tempo em que o gestor se podia dar ao luxo de estabelecer uma estratégia sem o envolvimento das pessoas da sua equipa. Nesse sentido, o ouvir faz parte integrante deste processo. Não ouvir é muitas vezes a razão pela qual se verificam faltas de entendimento, erros, trabalhos mal executados que necessitam de ser refeitos, clientes irritados e até, muitas vezes, vendas perdidas. Mas se ouvir é tão importante, por que é que tão poucas pessoas o utilizam? Vamos então analisar então algumas vertentes do ouvir: -‐ Ouvir é um trabalho difícil Ouvir é mais do que ficar quieto a olhar para a outra pessoa. Está provado cientificamente que ouvir aumenta o ritmo cardíaco, a pressão sanguínea e até a transpiração. Significa concentrar-‐se na outra pessoa em vez de nos centrarmos em nós, como habitualmente fazemos. Manter a nossa atenção totalmente focada é algo extremamente difícil e cansativo. -‐ Pensar que somos adivinhos Pensamos que sabemos o que a outra pessoa vai dizer mesmo antes de ela própria o dizer. Temos também uma urgência enorme em agir em cima dessas impressões.
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Normalmente interrompemos a outra pessoa e não damos o tempo suficiente para que a possamos ouvir em condições. -‐ Diferenças de velocidade A diferença entre a velocidade de pensamento e a velocidade com que falamos cria um abismo no acto de ouvir. Uma pessoa normal fala 135 a 175 palavras por minuto, mas consegue ouvir entre 400 a 500 palavras por minuto. A diferença entre a velocidade do pensar e do ouvir faz com que utilizemos essa diferença de tempo para: -‐ Tirarmos conclusões apressadas -‐ Desligar e sonhar acordados -‐ Planear uma resposta -‐ Argumentar mentalmente com a outra pessoa Pelo menos esta é a forma como um mau ouvinte utiliza esse hiato de tempo. -‐ Falta de treino Normalmente, em termos profissionais, passamos mais tempo a ouvir do que a falar, ler ou escrever. No entanto, é muito raro existir nas empresas treino formal em como ouvir. A maioria das pessoas costuma considerar-‐se como um bom ouvinte, mas quando questionadas as pessoas à sua volta, essa opinião cai rapidamente por terra. Dependendo das profissões, uma pessoa passa cerca de 3/4 do dia em comunicação verbal. Quase metade deste tempo é passado a ouvir. Por incrível que pareça, a eficácia no ouvir é apenas de 25%. Por outras palavras, 3/4 do que as pessoas ouvem é normalmente distorcido de alguma forma ou esquecido rapidamente. O acto de ouvir permite, na componente da liderança, trabalhar coisas tão importantes como:
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-‐ Diminuir o número de mal entendidos -‐ Aumentar a auto-‐estima das pessoas ao sentirem-‐se compreendidas -‐ Aumentar a moral da equipa -‐ Identificar os problemas atempadamente -‐ Melhorar o relacionamento entre as chefias e os membros da equipa Mas afinal de contas, como é que nos podemos ouvir com maior eficácia? Alguns pequenos conselhos para praticar esta semana quando tiver de ouvir: -‐ Em primeiro lugar, "morder a língua" e calar-‐se -‐ Focar-‐se incondicionalmente na pessoa -‐ Não estar desfocado a pensar no que vai dizer -‐ Ouvir nos 3 canais de informação (Visual, Auditivo, Sensitivo) -‐ Ler a linguagem corporal para recolher a informação não verbal -‐ Calibrar os padrões auditivos, hesitações, pausas exageradas, tremuras na voz Estas são apenas algumas das questões relacionadas com a arte de ouvir. Muito mais existiria para falar sobre este tema. Se quiser aprender mais sobre este tema, aproveite e inscreva-‐se já no próximo workshop de Liderança Intrapessoal. Vai ver que existe muito mais na arte de ouvir do que a maioria das pessoas pensa.
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Está à espera de ter "tudo" o que necessita para realizar o seu sonho? Muitas das vezes perguntam-‐me nos cursos que dou qual a principal razão de não conseguirmos realizar os nossos sonhos. A resposta como devem imaginar não é simples. Mas se tivéssemos de apresentar apenas 3 razões, escolheria as seguintes: 1. O síndroma do "querer" Já viram como à Vossa volta todas as pessoas querem, querem, querem? Mas o que é que elas estão a fazer para lá chegar? Muitas das vezes, uma das principais razões para não conseguirmos atingir os nossos sonhos, prende-‐se com o facto de nunca fazermos nada para os atingir. É normal "querer", o que não é normal na nossa sociedade é levantarmos o rabo da cadeira e colocarmos os nossos sonhos em movimento. Como devem imaginar, não basta querer. Temos de criar um plano concreto de acções para chegar ao nosso sonho. O engraçado é que muitas das pessoas até têm essa experiência em termos profissionais. No entanto, é raro vê-‐las a utilizar essas mesmas técnicas para atingirem os seus sonhos mais pessoais. É necessário parar, colocar no papel todas as acções que temos de realizar para conseguir lá chegar. 2. O síndroma do "esperar até estar pronto" Muitos de nós esperamos até estar totalmente prontos, para dar o primeiro passo rumo aos nossos sonhos. Embora isto seja correcto, devemos de facto realizar um bom plano, estudando todas as vertentes. Considerando todos os recursos, todas as dificuldades, todas as sinergias que possamos ter.
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No entanto, esperar até estar totalmente preparado, por vezes significa "esperar até morrer". Se olharem à Vossa volta as maiores fortunas que surgiram do nada, tiveram todas um momento em que tiveram de "arriscar". Não nos é possível estar sempre à espera para ter a oportunidade perfeita com tudo aquilo que necessitamos ao nosso dispor. Por vezes, é necessário dar o primeiro passo, ainda que esse primeiro passo seja "um passo no vazio". Eu sei que é difícil, mas de facto após esse primeiro passo, as coisas irão começar a tornar-‐se mais "simples". Vão ver que as peças começam a encaixar no lugar. Não quer dizer que seja um caminho fácil. Nunca o é! Mas se esperarmos até morrer e nunca sairmos da nossa zona de conforto, estaremos sempre à espera de um melhor dia, uma melhor oportunidade. E quando damos conta... 3. O não medir o nosso progresso Finalmente, quando colocamos o nosso plano em acção e damos o primeiro passo há que ter em atenção duas coisas. -‐ É absolutamente necessário, realizar algo todos os dias para manter o nosso sonho em movimento. e -‐ Medir constantemente o nosso progresso para ver se estamos ou não a atingir as nossas metas e objectivos face ao nosso sonho. Atingir os sonhos é semelhante a ir ao ginásio. Custa imenso a darmos o primeiro passo, mas uma vez começando a ir até que achamos piada e quando criamos o hábito até sentimos falta quando não conseguimos ir.
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Mas o que é que acontece quando deixamos de ir uma ou duas semanas? Retomar a nossa rotina torna-‐se extremamente difícil. Com os sonhos é a mesma coisa, custa imenso a iniciar o caminho, mas desde que se faça todos os dias algo para os atingir, eles mantêm-‐se em movimento. Quando deixamos de realizar algo todos os dias para os atingir, será como interromper a ida ao ginásio. O que nos leva à outra questão. Se não medirmos também todos os dias, semanas e meses se estamos (a – tirar este “a”) a progredir como esperado em direcção aos nossos objectivos, um dia acordamos e eles estão tão longe que dificilmente os voltaremos a atingir. Lembrem-‐se sempre "o que é medido, acontece" ! Por isso, se quer começar hoje mesmo a caminhar rumo aos seus sonhos, não se esqueça: 1. Faço um plano concreto de acções para lá chegar 2. Saia da sua zona de conforto e dê o primeiro passo 3. Meça constantemente o seu progresso Caso queira (a – tirar este “a”) aprender a realizar este processo de uma forma mais detalhada, porque não inscrever-‐se num dos nossos Workshop de Performance Pessoal e Auto Hipnose?
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Quer ter a coragem de mudar o que o prejudica? Todos nós por vezes na nossa vida tomamos caminhos que não são os mais adequados. As razões pelas quais o fazemos, não são agora relevantes. Podem ser por pressão social, por preguiça, por amor a outra pessoa, enfim, as razões podem ser tão imensas como um rio. E é precisamente aí que queria chegar hoje. Hoje vou falar-‐vos da técnica do dique! Por vezes entramos por um caminho que não será o mais aconselhado para nós e que sabemos que mais cedo ou mais tarde irá prejudicar-‐nos se não o abandonarmos Racionalmente seria fácil, pensar, "devo sair dali", mas o que é certo é que nem sempre temos os recursos internos ou a coragem para o fazer. Algo que no início parecia inocente. Como fumar um cigarro, um relacionamento amoroso, um emprego que não nos traz o que precisamos, o acordarmos tarde todos os dias, etc. Depois de 1 ano, 2 anos, 3 anos, pode tornar-‐se numa bola de neve que toma um balanço tal, que é muito difícil pará-‐la. Nestas situações, por mais que se diga racionalmente, eu tenho de parar, o que é certo é que não o conseguimos fazer facilmente. É aqui que entra em acção a técnica do dique. A ideia é que um dique ou uma barragem, possui um limite para a quantidade de águas que aguentam. E o que é que acontece quando o volume de água é maior do que a capacidade do dique? Exacto, o dique rebenta! O ser humano para mudar, funciona como uma balança. De um lado está o prazer e do outro está a dor.
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E quando o prato da balança da dor tem mais peso do que o do prazer, dá-‐se um fenómeno interessante. Mudamos. O que proponho hoje é precisamente isso. Mentalmente utilizarmos a técnica do dique e que permite, juntar os recursos necessários em termos de dor para podermos realizar as mudanças que necessitamos. Antes de começar, chamamos a Vossa atenção que esta técnica é bastante forte e dependendo dos problemas em questão, poderão originar, crises de choro. Caso seja algo bastante grave, procure a ajuda de um hipnoterapeuta para o conduzir neste processo! Para podermos realizar esta técnica com sucesso, temos de realizar os seguintes passos: 1. Sente-‐se confortavelmente, de preferência com uma caixa de lenços de papel ao lado. 2. Respire profundamente e relaxe. Caso já tenha programado a sua âncora de relaxamento poderá utilizá-‐la para relaxar mais rapidamente. Caso ainda não o tenha feito, tem duas alternativas. Ver os nossos artigos no nosso site ou contar de 10 até 1 conforme vai expirando profundamente para ficar cada vez mais calmo. 3. Quando já estiver suficientemente relaxado, dê início ao processo de "encher o dique" Penso no seu problema no momento actual. Como é que o prejudica, que implicações negativas é que tem, e acima de tudo o que é que o leva a querer mudar. Agora que já tem um inventário mental de todas as consequências negativas, imagine que está a viajar para o futuro. Imagine que está daqui a um ano.
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Veja-‐se mais velho, oiça as pessoas à sua volta, sinta o ambiente. Acima de tudo, comece a imaginar todas as consequências negativas agravadas por já ter passado um ano e ainda não ter feito nada. 4. Volte a fazer este processo (ponto 3) mas projecte-‐se agora 5 anos para o futuro. Volte a imaginar todas as consequências negativas exacerbadas, por terem passado 5 anos e não ter feito nada para sair desse caminho. Pense em todos os problemas e consequências negativas que nestes 5 anos se acumularam por não ter tido a coragem de mudar. Veja o panorama cada vez mais negro. 5. Repita este processo, mas desta vez imagine que está 10 anos no futuro. Veja ainda com maior força todos os problemas e consequências negativas aumentadas ao máximo devido a não ter feito nada. Sinta todo o peso em cima de si por não ter mudado. Analise cada problema adicional que entretanto surgiu. 6. Abra os olhos, limpe-‐os, dado que nesta altura muitas pessoas têm tendência a chorar e sinta toda essa necessidade de mudar acumulada. Ao chegar a esta fase já deverá ter recursos internos para mudar. Tome hoje a decisão e mude. A mudança, ao contrário do que dizem, pode ser imediata. Veja os exemplos à sua volta. Conhece com certeza pessoas que deixaram de fumar de um dia para o outro. Outras que tomaram a decisão e mudaram de um momento para o outro aquele caminho que os estava a levar a destruírem-‐se lentamente.
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O que este processo faz é permitir que através desta viajem temporal, vamos cada vez mais acumulando dor, para que o nosso cérebro diga "BASTA" tens de mudar imediatamente. Quando chegar a este ponto, aproveite a embalagem e faça já hoje algo para mudar!
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3 Estratégias simples para melhor atingir os seus objectivos em 2007 1. Defina os seus objectivos Por incrível que pareça a principal razão para as pessoas não atingirem os seus objectivos é nunca os terem definido em primeiro lugar. Pare um pouco, sente-‐se confortavelmente com uma bloco e uma caneta na mão. Feche os olhos e relaxe. Respire fundo. Utilize a sua âncora de relaxamento para atingir o estado alfa. Caso não tenha lido os artigos anteriores, dê um pulinho ao nosso Portal do conhecimento em: http://www.ideiasedesafios.com/ artigos/ E veja como realizar uma âncora. De seguida, pense em tudo o que quer da vida em todos os sectores, família, emprego, riqueza, espiritualidade. E escreva-‐os! Depois de ter a sua lista, atribua-‐lhes prioridades para que fique bem estabelecido quais os mais importantes. Agora para cada um deles defina uma data limite para os atingir. Por exemplo: Trocar de casa daqui a um ano. 2. Faça um plano em como atingi-‐los O segundo factor mais importante no que diz respeito a metas e objectivos é a realização de um plano para as atingir. O mundo está cheio de pessoas que querem, querem, mas não fazem nada para os atingir.
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É muito fácil querer. O duro é definir um plano em concreto e realizar as acções necessárias para atingir o nosso objectivo. Deve fazê-‐lo de forma sistemática com todas as acções que têm de ser realizadas para o conseguir atingir. Quanto mais concretas forem as acções definidas, melhores serão as chances de atingir a sua meta ou objectivo. Todas as acções devem, à semelhança do ponto anterior, ter datas limites para serem conseguidas. Lembre-‐se: "o que é medido acontece" É necessário todos os dias, analisarmos se estamos a conseguir atingir os nossos objectivos ou não. Caso não o façamos, quando "acordarmos" estaremos tão distantes deles que nem vale a pena pensar nisso. 3. Visualize os seus objectivos a serem realizados Agora para completar tudo isto, temos de activar os nossos recursos interiores e colocar o nosso subconsciente a trabalhar por nós. Para tal, volte novamente a usar a sua âncora de relaxamento. Feche os olhos e para cada objectivo, veja-‐se no futuro como se já tivesse atingido esse objectivo. Um pormenor. Tem de se ver tal e qual como se lá estivesse. Em vez de se ver num filme como um actor, terá de se ver como se lá estivesse mesmo. Assim, em vez de se ver na tela, iria ver as suas mãos os seus pés e as pessoas e situações à sua volta perfeitamente integrado. Sinta toda a emoção de já ter atingido a sua meta. Veja o que veria, oiça o que ouviria e acima de tudo sinta tudo o que sentiria como se a sua meta ou objectivo já estivesse realizado.
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Este passo é muito importante dado activar a nível neurológico o nosso cérebro para que nos ajude a atingir as nossas metas e objectivos. Um último conselho! Faça todos os dias algo para atingir a sua meta ou objectivo. Isto é como colocar uma bola de neve em movimento. Ao princípio custa, mas depois quando se ganha embalagem, desde que não se pare de empurrar, torna-‐se mais fácil. Com as metas e objectivos passa-‐se o mesmo. Ao princípio custa, mas conforme a bola vai rolando, desde que todos os dias façamos algo para a manter em movimento, o processo torna-‐se mais fácil.
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Sabe o que é o Tricô tem a ver com a nossa performance pessoal? O cérebro humano é uma máquina fantástica e bastante complexa. E como qualquer máquina que se preze precisa, de vez em quando, de manutenção. Um dos erros que mais frequentemente vejo nos executivos com quem trabalho em termos de coaching é o síndroma do super-‐homem. Esse mesmo, o da capa azul. Se queremos ter uma performance constante, temos de ter consciência que não podemos trabalhar eternamente com o mesmo ritmo e pressão e esperar que tudo corra pelas mil maravilhas. Uma das coisas fundamentais que ensinamos, é a necessidade de proporcionar ao nosso cérebro períodos de "reset". Mas o que são afinal períodos de "reset"? São blocos de tempo com cerca de 30 a 40 minutos, pelo menos, onde possam desligar-‐se de tudo o que vos rodeia. Semanalmente devemos ter pelo menos 2 destes períodos durante a semana. Sendo que o ideal seriam 3. O fim-‐de-‐semana não conta neste processo. A maior parte das pessoas que conhecemos acaba por ter um fim-‐de-‐semana ainda mais stressante do que a semana propriamente dita. Assim sendo, é necessário durante a semana arranjar forma de desligar 2 a 3 vezes em períodos de 30 a 40 minutos. Mas como é que podemos nós desligar completamente? Existem várias formas de fazer isto. Depende um pouco de se conseguimos ou não relaxar naturalmente os nossos pensamentos. Uma das coisas que ensinamos nos nossos workshops é a capacidade de relaxar e entrar em estado alfa em qualquer altura do dia através de uma âncora. Mas caso isso não seja uma possibilidade para si, terá de encontrar uma actividade que possa realizar e que lhe ocupe o cérebro completamente.
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Dependendo do seu gosto, poderemos estar a falar de: -‐ Cozinhar -‐ Dançar -‐ Yoga -‐ Meditação -‐ Ginásio -‐ Uma ida às compras -‐ Correr Ou até fazer tricô. Tudo serve desde que Vos ocupe durante 30 a 40 minutos o Vosso cérebro e Vos permita fazer reset. Eu pessoalmente sou adepto do Yoga por questões de saúde. Mas em termos de ocupar a nossa mente, para mim não há nada como a dança. Já sei, está a pensar, mas eu sou pé de chumbo? Pois eu também era. Mas é uma óptima forma de sujeitar o nosso cérebro a novas experiências, estar uma hora com a mente completamente ocupada e divertirmo-‐nos imenso. Porque não experimentar Salsa, Tango Argentino ou Kizomba? Esta semana, experimente, vai ver o dançarino(a) que há em si. Caso necessite alguns contactos de onde fazer yoga ou dançar, não hesite em contactar-‐nos.
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Sabe como neutralizar os seus medos? Vamos hoje falar de algumas condicionantes muito importantes que não nos deixam ter sucesso. Os nossos amigos medos. Ora vamos cá analisá-‐los: -‐ O medo de falhar O medo de falhar é considerado o maior obstáculo ao sucesso na nossa vida adulta. Levado ao extremo, pode bloquear-‐nos por completo ao não nos deixar fazer nada de novo ou diferente com medo de falhar. A experiência do medo de falhar, se a colocássemos por palavras, poderia ser ouvida como "Não sou capaz", "Não consigo", "Não vai dar certo". Podemos até sentir todo este medo a começar na nossa barriga e subindo rapidamente para o nosso plexo solar. Podemos ouvir o nosso coração a acelerar e a nossa respiração a tornar-‐se mais rápida e superficial. Reconhece algum destes sintomas? -‐ O medo da rejeição O segundo maior medo que não nos deixa avançar em direcção ao nosso sucesso, é o medo da rejeição. Aprendemos desde pequenos através dos nossos pais, que temos o seu amor condicionado à forma como agimos como crianças. Se fizéssemos o que lhes agradasse teríamos a correspondente recompensa em amor e carinho da parte deles. Se não o fizéssemos, eles normalmente retirariam o seu amor, o que por nós era interpretado como rejeição. -‐ O síndroma do cachorrinho Como adultos educados através do amor condicionado à recompensa do nosso bom comportamento, muita coisa pode correr mal.
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Existe uma tendência para os homens que são educados desta maneira, mostrarem muitas vezes traços de hostilidade, suspeita e até mesmo obsessão com o seu próprio desempenho, que tem de ser sempre excepcional. Isto é normalmente expresso na atitude de "Tenho obrigatoriamente de" e está associado com o sentimento de "Tenho de trabalhar mais e melhor para conseguir agradar ao meu chefe", que normalmente toma a figura do Pai na cabeça dele. -‐ A Chave para uma performance de excelência O antídoto para estes medos é muito simplesmente o desenvolvimento da coragem, carácter e auto-‐estima. O oposto do medo é o amor, amor próprio e respeito por si. Agindo com coragem numa situação de medo é simplesmente uma técnica que se desenvolve trabalhando a nossa auto-‐estima e o respeito por nós próprios. Ao realizarmos este trabalho, elevamos a nossa auto-‐estima e respeito a um nível que faz com que os medos habituais deixam de ter poder sobre nós e deixam de afectar a nossa performance e as nossas decisões. -‐ Exercícios Aqui estão duas coisas que podem fazer para aumentar a Vossa auto-‐estima e a Vossa confiança de forma a ultrapassarem os Vossos medos. Primeiro, é necessário entender que conseguimos realizar tudo aquilo em que nos empenharmos. Repitam para Vocês próprios sempre que sintam que estão a ir pelo caminho do medo: "Eu consigo", "Eu sou capaz". Segundo, pensem continuamente em Vocês como pessoas importantes e de valor e lembrem-‐se que para conseguir ter sucesso é sempre necessário falhar de vez em quando.
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Sabe utilizar os tropeções da vida para aprender? Todos fazemos erros na vida. Quanto mais andamos apressados e cheios de trabalho, mas probabilidade existe de isto acontecer. Como é que lidamos com estes altos e baixos na nossa vida? Gostaria de analisar convosco a forma como podemos enfrentar todas estas situações e permanecer positivos em relação ao assunto. Temos duas formas de olhar para o mundo à nossa volta. De uma forma positiva ou de uma forma negativa. As pessoas que olham para o mundo de uma forma negativa, têm por hábito actuar no papel de vítimas e ver a vida como uma sucessão de problemas, de injustiças ou de opressões. Normalmente, não esperam muito da vida e de uma forma correspondente não obtêm muito da vida. Quando as coisas correm mal, encolhem os ombros e aceitam passivamente que a vida é assim e não há nada a fazer para a tornar melhor. Por outro lado, as pessoas que olham para a vida no aspecto positivo, vêem o mundo à sua volta como estando cheio de oportunidades e possibilidades de serem felizes e terem sucesso. Acreditam que tudo o que lhes acontece é fruto de um processo de aprendizagem, nem sempre fácil, destinado a trazer-‐lhes o sucesso e a felicidade, desde que estejam dispostas a aproveitá-‐lo. Olham normalmente para a vida, para as suas relações e para o seu trabalho com optimismo e alegria, cheias de expectativas positivas. Esperam muito da vida e normalmente obtêm muito da vida. Um dos recursos internos que mais podem fazer pelo nosso sucesso e pela nossa felicidade trata-‐se da capacidade de aprendermos com os nossos erros. Quando nos tornamos neste tipo de pessoas, encaramos os obstáculos e dificuldades como oportunidades para desenvolver os nossos músculos mentais e seguir em frente. Já lá diz o ditado "O que não nos mata, deixa-‐nos mais fortes".
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Olhamos para os problemas como degraus na nossa escada para o sucesso que subimos passo a passo de uma forma segura e confiante. É engraçado como os chineses têm uma visão natural e instintiva deste processo. Na China, o carácter que representa problema também representa oportunidade. De facto, nada podia estar mais certo. Existem normalmente duas formas mais comuns de lidar com os erros que ao longo da nossa vida iremos fazer, normalmente fatais para o nosso sucesso. O primeiro erro que fazemos quando erramos, prende-‐se com o facto de não aceitarmos o falhanço. De acordo com as estatísticas, 70% das decisões que vamos ter de tomar ao longo das nossas vidas vão estar erradas. Isto em média. Alguns farão mais do que 70%, outros menos. Se de facto é assim, é crítico que aprendamos a lidar com os erros e os insucessos de uma forma mais proveitosa para o nosso sucesso e a nossa felicidade. O que é certo é que a nossa sociedade, a nossa família, as nossas empresas e os nossos relacionamentos, vão continuar a progredir apesar dos erros. Porquê? Porque alguns aprendem a aceitar os erros e dificuldades e encará-‐las como coisas positivas. Acham que se o Thomas Edison, que inventou a lâmpada, tivesse medo de errar, alguma vez teríamos hoje a lâmpada? As pessoas que encaram a vida de uma forma positiva aprendem a ver nos erros e dificuldades, oportunidades de aprendizagem e reconhecem que ao errar estão mais próximas do seu objectivo. Por isso aceite os erros e as dificuldades! Aprenda com eles! Vai ver como tudo vai começar a mudar na sua vida.
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Não sabe como resolver um problema importante? Uma das coisas que mais nos aflige, prende-‐se com o facto de por vezes termos um problema que não sabemos que volta lhe dar. Uma das formas mais interessantes de resolver esta questão é utilizar o nosso inconsciente ou subconsciente (como preferirem chamá-‐lo) para nos ajudar. O subconsciente é de facto um amigo fantástico, que nos ajuda a resolver estas situações ou até para ter novas perspectivas sobre o assunto. Mas como é que nós conseguimos aceder a ele sem utilizar meios externos à nossa pessoa? Muito simplesmente usando técnicas de Performance Pessoal e auto hipnose. O processo é bastante simples, necessitando para tal de estarmos num estado de relaxamento razoavelmente profundo para ser mais fácil. Caso já tenham feito o exercício da âncora de relaxamento, basta que o usem para entrar num estado de relaxamento e depois o aprofundem da forma que temos usado, por exemplo, com a contagem de 10 para 1 em cada expiração. Caso ainda não possua a sua âncora de relaxamento, o processo inicial para o relaxamento passa essencialmente pelos seguintes pontos: 1. Procure uma altura do dia em que disponha de 15 a 20 minutos para fazer este exercício sem ser incomodado. 2. Sente-‐se confortavelmente com os pés bem assentes no chão e com as pernas descruzadas. 3. Poise as mãos sobre as pernas e comece a relaxar fazendo 2 ou 3 respirações profundas. 4. Quando sentir o seu corpo mais calmo, comece a aprofundar o relaxamento imaginado que está a descer uma escadaria, bastante segura e iluminada. Com um corrimão bastante seguro. 5. A escadaria tem 21 degraus. Imagine que cada vez que expira, desce um degrau. Vá expirando e contando, 21, 20, 19 ... até chegar ao 1. 6. Nesta altura, deverá já estar bastante relaxado. De olhos fechados, abra as mãos e pouse-‐as com as palmas para cima, em cima dos joelhos. 7. Foque-‐se no problema que quer ver resolvido.
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8. Peça ao seu subconsciente que lhe apresente uma imagem do problema na sua mão esquerda. Pode fazê-‐lo em voz alta, ou só para si. Mas o facto de o fazer vai despertar uma parte de si que o vai ajudar. 9. Espere que a imagem se forme. Assim que aparecer, agradeça ao seu subconsciente. Este passo do agradecer é muito importante. 10. Agora peça ao seu subconsciente que na sua mão direita lhe forme uma imagem dos recursos que tem para poder resolver o problema. 11. Espere que se forme e novamente agradeça. 12. Agora junte as duas mãos uma por cima da outra como se estivesse a segurar algo no seu meio e não o quisesse deixar fugir. 13. Peça ao seu subconsciente que lhe crie no interior das suas mãos em concha uma imagem da resolução do problema. 14. Abra as mãos colocando uma por cima da outra e espere que a imagem se forme. 15. Agradeça ao seu subconsciente. Após este processo, devemos respirar fundo e abrir os olhos. Não nos devemos prender com análises às imagens que apareceram. A ideia é que isto fique a trabalhar durante o dia ou a noite no nosso subconsciente e possamos chegar a conclusões mais facilmente. Se quiser aprender a fazer este exercício ainda mais facilmente, porque não frequentar o nosso workshop?
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Como é que reage quando tem de dar o seu melhor? Na semana passada falamos de âncoras de relaxamento para conseguir relaxar rapidamente. No entanto, a utilização de âncoras pode associar-‐se precisamente ao oposto. Por exemplo, a estados de sucesso e energia que tão necessários são ao longo do nosso dia de trabalho. Como falámos, âncoras são associações neurológicas de sentimentos ou estados de espírito ou energia a movimentos ou imagens ou sons. O exemplo mais frequentemente verificado desta situação prende-‐se com os estados de sucesso quando alguma coisa de muito bom acontece na nossa vida. Imagine que algo que desejava muito lhe acontecia da forma como queria hoje. Pense um pouco, não celebraria esse momento de uma forma especial? Não existe um gesto ou um som ou uma imagem que faz quando algo lhe corre muito bem? Eu tenho um típico. Fecho o punho e faço um gesto com ele dizendo "Yes" em voz alta. E sempre que algo de muito bom me acontece, tenho sempre tendência a fazê-‐lo. Da mesma forma, com mais ou menos intensidade, mas normalmente sempre da mesma forma. Ora, o que é que acontece em termos neurológicos de tanto realizar este gesto quando estou perante um estado de sucesso? Claro, já adivinhou. A sensação de sucesso e o gesto ficam associados no meu cérebro. Hoje em dia quando necessito de uma energia adicional, para fazer uma reunião mais difícil ou naqueles dias em que necessitamos de estar no nosso melhor mas não estamos, basta-‐me fazer o meu gesto de sucesso com a mesma intensidade e lá voltam aquelas sensações fantásticas. Nós sabemos que muitas vezes só temos uma 1ª oportunidade para causar uma boa impressão e fazer um bom trabalho.
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Por isso, estar no nosso melhor estado de espírito quando necessitamos é fundamental para o sucesso, mesmo que tudo à nossa volta esteja um pouco mais complicado. Aconselho vivamente a que se habituem a celebrar todos os pequenos sucessos que têm. É uma forma de tornar a âncora cada vez mais forte para que quando necessitam seja só: 1. Levantarem-‐se (Uma âncora com movimento é normalmente mais forte que uma estática) 2. Quando estão no Vosso pico de emoção, façam o Vosso gesto de sucesso 3. Associem uma palavra-‐chave tipo "Yess", "Boa", "Viva" o que quiserem e fizer mais sentido para Vocês Repitam-‐na várias vezes enquanto a emoção está no auge. Hoje em dia, a minha âncora está tão forte que mesmo nas situações mais difíceis tenho a possibilidade de rapidamente mudar o meu estado de espírito e ficar imediatamente preparado para o que vem a seguir. Mas agora numa outra vertente, sabe quem é que já usa isto há muitos anos? Os atletas de alta competição. Se reparar nos jogos olímpicos ou noutra competição que envolva já um nível muito elevado, repare no que os atletas fazem antes da sua prova. Esteja com atenção porque às vezes é quase imperceptível e tem de se ver o mesmo atleta em várias provas para se detectar isto. Repare se ele não tem uma rotina única de cada vez que vai executar a sua prova? Às vezes são pequenos passos, outras são um gesto, outras um olhar para baixo, depende de atleta para atleta. Estas pequenas rotinas são âncoras que os permitem colocar no melhor estado de espírito possível para terem as melhores chances de realizar a sua prova. Tal como um atleta, também nós necessitamos disto para o nosso sucesso. Por isso a minha sugestão para esta semana é muito simples. Celebre todos os momentos fantásticos que tiver.
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Vai ver que quando necessitar dessa energia adicional, vai ser só realizar o seu gesto de sucesso e ela vai voltar quase que por magia. Caso queira aprender a programar a sua âncora de sucesso ainda mais rapidamente, é uma questão de nos dar o prazer da sua participação num dos nossos Workshops de Performance Pessoal e Auto Hipnose.
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O seu dia é um caos? Então aprenda a relaxar com a Auto Hipnose. Todos nós ao longo do dia, gostaríamos de conseguir relaxar instantaneamente de forma a conseguirmos concentrar-‐nos na tarefa em questão ou até somente para ter 10 a 15 minutos de sossego que nos permitissem recarregar as baterias. O problema é que com toda a velocidade com que vivemos a nossa vida, por vezes isto torna-‐se muito difícil. Mesmo que tentemos relaxar não o conseguimos. E como nem sempre temos tempo para parar, o ideal era conseguirmos ter uma técnica que nos colocasse automaticamente naquilo que habitualmente é designado por estado Alfa. O cérebro humano tem vários níveis de funcionamento. Destacamos os dois que nos interessam para esta questão. -‐ O nível Beta -‐ Quando estamos acordados e activos -‐ O nível Alfa -‐ Quando estamos acordados mas em relaxamento Ora, o nível Alfa é o que se atinge mediante um relaxamento ou quando por exemplo fazemos Yoga ou meditação. Este é normalmente o estado mais eficaz para conseguir executar trabalho criativo ou ter maior concentração na questão em que estejamos a trabalhar. Nos nossos workshops ensinamos as pessoas a rapidamente conseguirem chegar a este estado durante o dia. Isto é feito mediante a programação de uma âncora que nos permite atingir o relaxamento sempre que necessitamos. Ora, mas o que é isto de uma âncora? Trata-‐se de um movimento, som ou imagem que é associado ao estado de relaxamento. Por exemplo, apertar os dedos indicador e o polegar e dizer uma palavra-‐chave, por exemplo. Para programar uma âncora, teremos de realizar o seguinte conjunto de acções.
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1. Encontrar uma altura do dia em que possamos dispor de 15 a 20 minutos para realizar esta técnica 2. Sentarmo-‐nos confortavelmente com os pés bem assentes no chão e as mãos sobre as pernas 3. Fechar os olhos e respirar profundamente de forma a começar a relaxar o corpo e a mente por cerca de 5 minutos. 4. Depois de estar relaxado, imagine que está a descer uma escada, bastante larga e segura com um corrimão forte e comece a contar de 10 para 1 5. Expire a cada número enquanto imagina que está a descer cada degrau e diga para si próprio ou em vós alta a palavra "RELAXA" 6. Quando chegar ao último degrau imagine que está num sítio de que goste particularmente e onde se sinta bem e totalmente relaxado. Chamemos-‐lhe o seu sítio favorito de relaxamento. 7. Agora que aí está e o nível de relaxamento será já bastante profundo, analise a imagem que vê e mentalmente faça aproximar de si essa imagem do seu sítio favorito de relaxamento, aumentando o tamanho e o brilho 8. Note as sensações de relaxamento a aumentarem ainda mais 9. Quando isto acontecer, pressione o polegar e o dedo indicador e diga em Voz alta "RELAXA" 10. Volte a fazer este processo de aumentar a imagem mental e pressionar o indicador e o polegar e dizer "RELAXA" pelo menos mais 7 vezes Para que a âncora fique mesmo bem programada, repita este processo todos os dias, durante 21 dias seguidos. Vai ver que cada vez que o faz, a âncora torna-‐se mais simples de utilizar. A partir do momento em que a âncora já está programada, sempre que necessitar é só apertar o polegar e o indicador e dizer a palavra "RELAXA" para imediatamente o corpo atingir o estado de relaxamento necessário. Caso queira aprender a programar a sua âncora de relaxamento ainda mais rapidamente, é uma questão de nos dar o prazer da sua participação num dos nossos Workshops de Performance Pessoal e Auto Hipnose.
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Tem dificuldade em comunicar a sua mensagem? Na sequência do artigo da semana passada sobre Rapport, vamos esta semana analisar a forma como as pessoas comunicam. Vimos que todos somos diferentes em termos de actuação e que isso por vezes nos traz alguns problemas quando interagimos com os outros que possuem um estilo completamente diferente. Vimos também a importância de nos adaptarmos à forma como os outros funcionam para podermos conseguir um maior nível de empatia. Agora o que eu gostaria era que nos debruçássemos sobre os estilos de comunicação que cada um de nós possui. Como é que habitualmente gosta que lhe apresentem a informação que necessita? De uma forma mais visual? Com imagens, gráficos ou outros elementos visuais? De uma forma mais auditiva? Explicando-‐lhe verbalmente aquilo que necessita de saber? De uma forma mais sensitiva? Fazendo-‐o experimentar o processo que lhe estão a explicar? Enfim, todos nós temos preferências em como receber a informação que necessitamos. Se analisarmos a forma como habitualmente comunicamos, vamos ver que também o fazemos da forma como gostamos de receber a informação. O engraçado é que com base nos 3 estilos de comunicação (Visual, Auditivo ou Sensitivo), podemos também ter pistas bastante importantes de como aquela pessoa funciona. Por exemplo, uma pessoa visual é frequentemente caracterizada por: -‐ Serem pessoas muito dinâmicas a falar com uma voz normalmente alta e um ritmo de discurso acelerado -‐ Não gostam de perder tempo com pormenores -‐ O aperto de mão é forte e confiante -‐ Aborrecem-‐se facilmente se os conteúdos que lhes estamos a transmitir não são do seu interesse.
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-‐ São pessoas para as quais uma imagem vale mais do que mil palavras -‐ Se lhes fizermos um esquema percebem muito mais facilmente -‐ Maior necessidade de distância de segurança -‐ Quando comunicamos com eles gostam que lhes apresentemos o máximo de referências visuais. Em resumo "Diz-‐me ou mostra-‐me qual é o aspecto". Necessitam de ver imagens ou produzir imagens a partir das suas experiências. Já os auditivos: -‐ Possuem vozes melodiosas e normalmente com um timbre e ritmo agradável -‐ Para eles é importante que as coisas soem bem -‐ Apanham facilmente as mentiras devido às variações na Voz dos interlocutores -‐ Conseguem analisar a congruência do que se está a dizer com muita facilidade -‐ Por vezes falam com eles próprios (diálogo interno) -‐ Têm tendência a respirar no meio do peito. Isto dá-‐lhes mais oxigénio para manterem um ritmo de conversa agradável -‐ Não são tão atabalhoados como os visuais ou cheios de interrupções como os Sensitivos -‐ Têm apertos de mão médios, nem muito fortes, nem tipo peixe -‐ As imagens não lhes dizem nada mas o que lhes estamos a comunicar verbalmente é analisado sílaba a sílaba -‐ Distância de segurança média Em resumo "Diz-‐me ou mostra-‐me ao que é que soa". As pessoas auditivas necessitam de ouvir sons e de verbalizar as suas experiências. Já os sensitivos (também designados por cinestésicos) -‐ Têm vozes mais profundas do que os Visuais ou Auditivos -‐ As pausas frequentes na conversa permitem-‐lhes analisar as emoções relacionadas com o assunto que está a ser discutido -‐ Possuem um aperto de mão suave -‐ Gosta de tocar e sentir as coisas com as próprias mãos -‐ Menor necessidade de distância de segurança -‐ É normal tocarem-‐nos quando falam connosco Em resumo "Diz-‐me ou mostra-‐me qual é a sensação que a coisa provoca". As pessoas sensitivas comunicam expressando sensações físicas. É necessário no entanto referir, que ninguém é somente visual, auditivo ou sensitivo. Todos nós temos componentes de cada estilo presentes na nossa personalidade. No entanto, temos tendência a ter um estilo mais dominante e outro mais acessório.
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Versão 5.0 Publicado em: 01-‐02-‐2009 Página 106 de 130
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Agora se quiserem ver como isto liga com o Rapport, imaginem um Visual, extremamente dinâmico e rápido a falar, a comunicar com um sensitivo, mais suave e muito mais lento a falar, inclusive, com pausas bastante acentuadas no discurso. O que é que acham que vai acontecer quando o Visual começar a falar todo acelerado? Claro, o sensitivo vai logo começar a pensar: "Epá, espera aí um bocadinho que eu ainda só apanhei as primeiras palavras" E no caso inverso? Imaginem o Sensitivo a tentar comunicar com o Visual? "Bolas, que ele nunca mais se despacha. Vá lá, avança, já percebi o que queres dizer" E em algo tão simples como uma conversa, temos logo aqui uma falta de empatia devido aos estilos de comunicação de cada um deles. Muito mais haveria para contar sobre os estilos de comunicação. Mas se quer aprender mais, porque não inscrever-‐se no nosso Workshop de Liderança Intrapessoal?
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Tem dificuldades de relacionamento com os outros? Claro que sim, todos nós temos numa ou noutra ocasião. Se olharmos à nossa volta, vemos que todos nós somos diferentes. Uns gostam de falar rápido, outros gostam de falar lento. Uns adoram falar sobre as coisas, outros preferem agir. Uns adoram sentir, outros preferem ver. Enfim, todos temos formas diferentes de pensar, falar e agir. Até mesmo de analisar e interpretar a realidade que nos rodeia. Uma das principais fontes de problemas nos relacionamentos pessoais e mesmo nos profissionais é que nem sempre entendemos a forma como esta ou aquela pessoa funcionam. Seria fantástico se existisse uma fórmula mágica que nos permitisse relacionar facilmente com as pessoas à nossa volta, não era? De facto, existe. Há muito anos que os psicólogos e os especialistas em neurolinguística conhecem as bases da empatia. Nós gostamos de usar o nome em Inglês, Rapport! Rapport e não empatia porquê? Por um lado, para sermos diferentes, perdoem-‐me a ousadia, mas gosto de dar um tom diferente às coisas. Por outro, Rapport é mais sexy, enrola-‐se na língua, e se Vos perguntarem o que é que estão a ler, quando disserem "é um artigo sobre Rapport" todos os Vossos amigos vão ficar interessados. Mas o que é isto do Rapport? Basicamente, é a capacidade que temos de criar relações de empatia com algumas das pessoas à nossa volta em pouco tempo. Existem com certeza na Vossa vida, pessoas com as quais se identificaram à primeira e rapidamente criaram uma relação de empatia.
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Por outro lado, existem com certeza outras que só de as verem entrar pela porta, imediatamente disseram para convosco, "hmm, com este não me parece que eu me vá dar bem". Se procurarem analisar quais as pessoas com quem se dão melhor, vão ver que normalmente são as pessoas que são mais parecidas convosco. O que é certo é que gostamos de pessoas que sejam iguais, ou parecidas ou que funcionem como nós funcionamos. Isto leva-‐nos a outra questão. Então se com alguns nós criamos empatia facilmente, o que é que vamos fazer com os outros? Deixar de nos relacionarmos? Claro que não. Só temos de entender com muita clareza o que é que os faz "mexer". Ou seja como é que funciona a cabeça deles. Para poder criar relações de empatia rapidamente, eu costumo usar a minha regra de platina. Perguntam Vocês e muito bem, mas o que é que é a tua regra de platina? Muito simplesmente isto: "Façam aos outros como eles gostariam que lhes fizessem!" Sim, leram bem! Não me enganei na frase. Trata-‐se de lidar com os outros como habitualmente eles gostam que lidem com eles. Querem um exemplo? Aqui vai. Imaginem que têm um amigo Vosso que é todo "acelerado", mas que Vocês são pessoas calmas e que gostam de levar o seu tempo a fazer as Vossas coisas. Não Vos deixa doidos quando ele Vos quer apressar? Claro que sim, e por vezes isso não gera desconforto e alguma areia no Vosso relacionamento?
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O que se passa é que devido aos dois estilos de funcionamento serem muito diferentes podem existir choques de diversa ordem. Mas então qual é a solução? Muito simplesmente adaptarmo-‐nos nós ao estilo dele. Por exemplo, se querem lidar com ele de uma forma mais eficaz, procurem adoptar o seu estilo. Falem mais rápido, mexam-‐se mais rápido, não percam muito tempo com pormenores, vão direitos ao assunto e por aí adiante. Vão ver que o processo de criação de empatia com estas pessoas fica em muito facilitado. Claro que o inverso também é verdade. Uma pessoa muito rápida a lidar com uma pessoa mais lenta pode usufruir desta técnica adaptando-‐se e lidando com o outro ao seu ritmo. Falando mais lentamente, dando-‐lhe tempo para pensar, sem o apressar, etc... Esta semana experimentem. Adaptem-‐se à pessoa que têm à frente e vejam os resultados surpreendentes que isso tem. Na próxima semana iremos continuar a explorar a questão do Rapport. Vamos entrar naquilo que se chamam estilos comportamentais e como lidar com eles em termos de empatia, perdão, em termos de Rapport!
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Consegue atingir o que quer na vida à primeira? Umas das coisas que mais nos afecta são os estados de espírito que por vezes não são os melhores para encarar as situações ou problemas que temos à frente. Por vezes, encalhamos num determinado ponto e não conseguimos mudar a nossa atitude perante algo, conduzindo dessa forma a situação a um potencial problemático. Parece que bloqueamos numa linha de raciocínio e não conseguimos sair dali. O problema é que sem flexibilidade mental estamos muitas vezes limitados ao fracasso. Para conseguir dar a volta a estes tipos de situações, utilizo muitas vezes alguns princípios que me têm ajudado ao longo da minha vida quanto tenho problemas ou necessito de ter uma maior flexibilidade mental. Principio nº 1: O melhor que o passado tem é que já passou! Ou como dizemos em Portugal. Não adianta chorar sobre leite derramado. Não adianta guiar a nossa vida a olhar pelo retrovisor. Quase de certeza que nos vamos esbarrar. Não vale a pena estar a viver situações futuras condicionado pelas situações do passado. Não é por termos falhado que vamos falhar no futuro. Não é por termos sido tímidos no passado que temos de continuar a ser tímidos, toda a vida. Deste modo, ao adoptarmos esta postura vamos conseguir ter muito maior flexibilidade e abordar todas as situações de uma forma positiva. Principio nº 2: Todas as situações têm algo de bom para aprender com elas. Mesmo os maiores falhanços que temos na vida têm sempre algo para aprender. Se perguntassem ao Thomas Edison, quantas vezes falhou até acertar na criação da lâmpada, a resposta seria normalmente esta.
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"Meu caro amigo, eu não falhei, cada vez que não dava certo estava uma vez mais próximo de atingir o meu objectivo." A verdade é que na vida vamos sempre ter falhanços. Vamos sempre ter de falhar umas poucas de vezes para poder atingir aquilo que queremos. Então, se esta é uma constante da vida, vale mais pensar que quando falhamos, estamos uma vez mais próximos de atingir os nossos objectivos. Principio nº 3 Planear, medir e corrigir! Nada na vida acontece, sem que tenhamos realizado um plano das acções a concretizar para atingirmos o nosso objectivo. Seja trocar de casa, seja mudar de emprego, seja ser rico, todos estes objectivos necessitam de 3 coisas fundamentais: 1. Uma decisão muito clara da Vossa parte, em como aquilo é algo que querem mesmo atingir. Sem tomarmos uma decisão concreta em como aquela meta ou objectivo é fundamental para nós, nada começa a acontecer. Como já falámos no primeiro número da nossa newsletter, a partir do momento em que tomamos a decisão com toda a certeza, temos mais uma componente de nós a ajudar-‐nos. Se não sabe qual, leia novamente o nº 1 da nossa newsletter. 2. Fazer um plano detalhado em como atingir o nosso objectivo. Já ouviram dizer que de boas intenções está o inferno cheio? Pois eu também. E oiço cada vez que alguém à minha volta diz: "Quero ser rico" "Quero mudar de vida" "Quero ser mais feliz" A questão que eu normalmente coloco, e que incomoda bastante é muito simples. Qual é o teu plano para lá chegar e o que é que estás a fazer para o por em acção?
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Isto faz-‐me lembrar a história do meu amigo Juvenal, que todas semanas se vira para cima para Deus e diz, alto e a bom som. "Oh Deus, faz com que eu ganhe o totoloto" Semana seguinte. "Oh Deus, vá lá, sê um gajo porreiro, faz com que eu ganhe o totoloto" Semana seguinte, já estão a ver o filme não é? Só que na semana passada quando ele disse isto, algo de diferente aconteceu. Ouviu-‐se uma Voz bastante forte vinda de cima, que lhe disse: "Olha lá, esta semana vê lá se ajudas e entregas o raio do boletim do totoloto" Na vida às vezes somos assim, queremos, queremos, mas nada fazemos para lá chegar. 3. Afinar o tiro. Nem sempre as coisas saem perfeitas à primeira. Por isso, é fundamental que estejamos sempre a medir se estamos ou não a caminho de encontro ao nosso objectivo. Como se costuma dizer "o que é medido acontece". E se por ventura não estivermos a conseguir atingir o resultado que queremos, devemos parar e ver se não existe uma forma diferente de fazer o que não está a resultar. Lembrem-‐se sempre, se não está a resultar da forma como o estão a fazer, não deve ser por o continuarem a fazer repetidamente que vai mudar o resultado. Assim, parem, dêem um passo atrás e tentem uma nova abordagem. Esta próxima semana, experimentem estes 3 princípios. Vão ver que vos vão permitir facilitar em muito a Vossa vida nestas situações.
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Sabe o que é que cinema tem a ver com experiências desagradáveis? Na continuação dos nossos artigos sobre como modificar ou alterar a carga emocional de experiências negativas ou desagradáveis que temos guardadas na nossa mente, vamos hoje falar-‐lhe da técnica do cinema revertido. Na semana passada falámos de diversos processos para conseguir manipular as emoções que temos cá dentro guardadas, mexendo com as imagens, sons ou outras características das experiências negativas. A técnica do cinema revertido, é um processo que podemos fazer rapidamente para limpar toda a carga emocional dessas experiências e que funciona de uma forma rápida e eficaz. Mais uma vez vamos relaxar, sentarmo-‐nos confortáveis num sofá ou numa cadeira, como preferir. Pernas descruzadas e pés bem assentes no chão. Deixem que os Vossos olhos se fechem e concentrem-‐se um pouco na vossa respiração. Façam uma respiração mais profunda procurando encher toda a capacidade pulmonar. Retenham a inspiração por 1 ou 2 segundos e depois deixem sair lentamente todo o ar dos pulmões. Repitam este processo 4 ou 5 vezes até se sentirem mais calmos. Sempre de olhos confortavelmente fechados, comecem a contar de 10 até 1 a cada expiração. Inspira, expira, 10. Inspira, expira, 9 E assim por diante até chegar ao 1. Agora que já devemos estar bem relaxados, vamos imaginar que estamos numa sala de cinema, daquelas antigas, com umas cadeiras de veludo super confortáveis. Vamos seleccionar a experiência negativa que queremos trabalhar, normalmente algo do nosso passado que nos deixa ainda hoje com uma sensação de desconforto sempre que a relembramos. Imaginem agora, que no écran do cinema, começa a passar um filme. Mas o curioso é que o filme que está a passar é o filme que retrata tintim por tintim a Vossa experiência negativa.
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Versão 5.0 Publicado em: 01-‐02-‐2009 Página 114 de 130
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Mas quando começam a olhar para a tela, notam que em vez do genérico de abertura do filme, estão a olhar para as linhas que aparecem no final das películas e que contêm os nomes dos actores e restantes participantes do filme. Caso ainda mais curioso, notam que o filme em vez de estar a andar para a frente, está a andar para trás. Tal e qual quando víamos um filme no Vídeo e o colocávamos a andar para trás. Só que a velocidade a que o mesmo passa é o dobro da velocidade normal de projecção. E ainda por cima a banda sonora do filme, foi substituída pela música mais ridícula que podia imaginar. Repita este processo, 7 vezes, pare e analise o que sente agora em relação à memória que trabalhou. Vai notar que essa memória que tanto o afligia e incomodava quando pensava nela, já não tem o peso na sua vida que tinha. Repita mais 7 vezes o filme ao contrário, pare e analise mais uma vez o que sente em relação à memória. Volte a verificar a emoção. E finalmente repita mais uma vez 7 vezes o processo para terminar. Ao correr todo este ciclo de visualização, as emoções devem ser agora muito residuais. Ora porque é que isto acontece? Por três razões distintas. A primeira prende-‐se com o facto de a técnica ser uma dissociação que nos permite trabalhar o processo sem a emoção associada. A segunda tem a ver com o facto de como o nosso cérebro trabalha principalmente com congruência, toda esta experiência incongruente, de ver o filme ao contrário e lhe substituir a banda sonora por algo ridículo, esbate as emoções e associa-‐lhes novos significados sem carga emocional.
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Por último, o nosso cérebro só esta preparado para registar experiências para o futuro, ao fazermos o filme passar ao contrário reforça ainda mais o que acontece no ponto anterior. Agora já sabe, sempre que quiser eliminar uma experiência negativa, vá ao cinema, cá dentro (de si) e use a técnica do cinema revertido.
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A importância das metas e objectivos na nossa Performance Pessoal Qual é a sua definição de sucesso? Alguma vez pensou nisso, a sério? Para mim, poderá ser reformar-‐me aos 45 anos, para o meu colega poderá ser rico, para outros poderá ser tão simplesmente ter tempo de qualidade com a família. A vida é como um veleiro. Se não temos uma rota definida, somos levados para onde o vento nos deixa ir. No entanto, quando temos uma rota tudo se torna bem mais simples. O facto de não termos objectivos bem definidos na vida, faz com que andemos ao sabor da corrente com aquele sentimento de impotência que tão bem conhecemos. Uma das estatísticas mais tristes a nível mundial, prende-‐se com o facto de apenas 5% da população ter metas ou objectivos de vida definidos! E que apenas 3% os tem escritos! Uma estatística interessante, ainda para mais quando verificamos que estas pessoas, que de facto definem as suas metas e objectivos, são normalmente as que mais sucesso têm à nossa volta. Mas porque é que um simples papel com meia dúzia de objectivos de vida escritos é tão importante? Para explicar este fenómeno, vamos utilizar um momento da Vossa vida, pelo qual quase todos já passaram. Quando em tempos decidiram comprar um carro (vamos partir do princípio que decidiram por um Ferrari vermelho) será que não passaram a ver mais vezes na rua Ferraris vermelhos? Claro que sim! Será que os Ferraris vermelhos, aparecem mais vezes do que apareciam antes? Claro que não! O que acontece é que o nosso subconsciente passou-‐nos a alertar para todas estas ocorrências. É uma situação que ocorre com frequência e explica-‐se pelo facto de a partir do momento em que tomamos a decisão de comprar aquele tipo de carro, o nosso subconsciente, (que não brinca em
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serviço) passa a estar muito mais alerta para todos os Ferraris vermelhos que lhe apareçam à frente. Com as nossas metas e objectivos de vida, acontece o mesmo. Ao definirmos o que queremos da vida, como um carro, uma casa, um emprego melhor, etc... o nosso subconsciente passa a alertar-‐nos para todas as situações que nos apareçam à frente e que nos possam ajudar a atingir os nossos objectivos. O facto de os escrevermos num papel ainda ajuda mais a essa situação pois reforça todo o processo. Sem objectivos definidos para a nossa vida, somos como um barco sem rumo. Andamos à deriva e somos levados para onde as circunstâncias da vida nos empurram. Ao definirmos muito concretamente o que queremos, começamos a funcionar como um veleiro. Tem uma rota definida e para lá navega, ao sabor do vento, embora nem sempre em linha recta. A partir daqui todas as peças do puzzle da nossa vida, muitas vezes caótica irão encontrar o seu lugar. Têm-‐me perguntado nos workshops que faço, qual é a principal causa das pessoas não conseguirem atingir os seus objectivos? Qual é que acham que é normalmente a reposta que eu dou? Claro que adivinharam! É nunca os terem definido em primeiro lugar. Faça a experiência! Hoje, invista meia hora do seu dia e pare para pensar o que quer exactamente da vida. Vai ver que compensa! Escolha uma altura mais calma do dia e siga este processo: Prepare um folha de papel, um envelope e uma caneta. 1. Sente-‐se confortavelmente, feche os olhos, e respire profundamente.
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2. Inspire e expire com calma profundamente 3. Vá contando até 10 enquanto expira. (Expirar, 1, inspirar, expirar 2, e aí por diante) 4. Quando chegar ao 10, imagine que está num sítio muito agradável, um sítio onde já tenha estado e sempre lhe tenha trazido paz e tranquilidade. 6. Recorde as cores, os cheiros, os sons e todos os restantes pormenores que consiga recordar. 7. Agora que aqui está, aproveite esta sensação de bem estar por mais uns minutos. 8. Quando se sentir confortável, abra os olhos e pegue no papel e na caneta. 9. Durante um minuto, escreva todas as coisas que gostaria de ter da Vida, sem censura e sem pensar se é ou não possível. 10 Algumas pessoas escrevem 100, outras escrevem 10, outras 5. Não existe um número certo ou errado. 11. Olhe para a lista que acabou de criar, e vai ver que vai acontecer um fenómeno muito interessante. Algumas das coisas que escreveu vão quase que saltar à vista, parecem estar muito mais destacadas no papel do que outras. 12. Estas são normalmente as metas e objectivos de vida mais importantes para si. Marque estes mais importantes com um sublinhado ou com uma cruz, como preferir. Em média devemos ter entre 3 a 5 objectivos principais. 13. Agora que já os tem faça uma coisa, feche os olhos novamente e para cada um destes objectivos maiores imagine que está numa altura da sua vida em que já os atingiu. Por exemplo, se estivermos a falar de comprar um Ferrari, veja-‐se a conduzir o Ferrari, como se lá estivesse dentro do carro, a ver as suas mãos a olhar para a janela, a ver as pessoas a acenarem e cheias de inveja do seu carro novo. Enfim, torne a experiência o mais realista possível. 14. Analise a forma como se sente e guarde essa emoção para si. 15. Repita o processo para cada uma das metas e objectivos que definiu. 16. Abra os olhos, pegue na folha de papel, dobre-‐a e guarde-‐a no envelope. 17. Feche o envelope com cola e esconda esse envelope numa gaveta que não se lembre tão cedo de o ir procurar. 18. Daqui a 6 meses ou 1 ano, volte a ir buscar o envelope e compare a sua lista de objectivos com o que já realizou.
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Esta técnica tem várias vantagens que habitualmente falamos nos nossos workshops, mas a principal delas é o facto de activar o subconsciente para o processo e associar emoção às nossas metas e objectivos tornando-‐as mais apetecíveis. P.S.: Não se esqueça! A principal razão pela qual as pessoas não atingem os seus objectivos é que nem os definem em primeiro lugar.
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As suas memórias prendem-‐no ao passado? Muitos de nós ao passar por uma experiência negativa, temos tendência a guardar cá dentro todos os sentimentos negativos experimentados e voltar a eles sempre que necessitamos de realizar essa experiência novamente. Por exemplo, vamos imaginar que no contacto com um colega ou cliente de trabalho tivemos uma discussão enorme, daquelas bastante feias. Muitas das vezes isto é tão forte e fica de tal maneira marcado cá dentro, que quando temos de lidar novamente com esta pessoa, as emoções voltam a rebentar com toda a força. Só de pensar nisto, só de imaginar que vamos ter novamente uma reunião com esta pessoa, começamos a sentir um aperto no estômago, as mãos a suarem exageradamente, o coração a começar a acelerar o seu batimento, enfim, todos aqueles sintomas que todos conhecemos muito bem. Ora como é óbvio, nestas condições, com todo este nervosismo acham que conseguiremos realizar uma reunião em condições com esta pessoa? Claro que não! O que vamos apresentar a seguir são técnicas de Performance Pessoal e Auto Hipnose, que permitem atenuar e até eliminar todo este nervoso cá dentro de nós. Uma das coisas a fazer quando temos uma discussão destas, prende-‐se com analisar o que é que correu mal na reunião ou o que é que despoletou este tipo de situação. Mas claro que só vamos fazê-‐lo, imaginando que estamos novamente perante a pessoa e revivermos a discussão, com tudo o que ela tem direito. Vermos a pessoa a nossa frente, a berrar, os perdigotos a voar, etc., vamos ter muita dificuldade de conseguir analisar friamente o que se passou. Ao fazer isto iremos reviver todo o nervosismo e sensações que tivemos na altura. Faça a experiência. Feche os olhos e imagine uma discussão ou uma situação muito desagradável que tenha tido. Veja o que viu, ouça o que ouviu na altura e veja se não começa a sentir todas sensações novamente no seu corpo.
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Claro que sim. Mas vamos agora fazer só uma pequena experiência. Volte a fechar os olhos, mas desta vez imagine que está a ver a discussão numa tela de televisão. Sentado confortavelmente na sua cadeira. E que no écran está a passar um filme onde os principais intervenientes são Você e a pessoa com quem teve este problema. Veja toda a experiência negativa a acontecer. Pare e de olhos fechados, analise o que está a sentir. Não nota uma diferença? Claro que sim, ao sermos espectadores e não intervenientes no processo as sensações são em muito diminuídas ou até deixam de existir. Chama-‐se a isto dissociar-‐se do problema. É extremamente útil para analisar friamente uma situação complexa com grande carga emocional. Desta forma, vai poder aperceber-‐se de todos os pormenores que poderão ter despoletado a situação e da próxima vez evitá-‐los. Depois de já ter o entendimento do que se passou, existem várias formas de dessensibilizar a experiência dentro da nossa cabeça. Uma delas envolve manipulação das imagens, sons ou sensações que fazemos quando recordamos tudo isto. Quando fizemos o exercício anterior, quase de certeza que na sua cabeça, formou uma imagem ou um som ou por vezes uma sensação. Curioso é que até apareceu num local espacial específico e tinha determinadas características. Poderia ser um filme, poderia ser uma imagem parada, poderia ser a cores ou a preto e branco, o som poderia estar perto ou estar longe. Vamos agora fazer uma nova experiência. Volte a fechar os olhos, reviva novamente a experiência, mas agora vamos jogar com os atributos da imagem ou do som.
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Primeiro aproxime a imagem ou os sons de si, torne a imagem mais brilhante e duplique o seu tamanho. Quando faz isso, o que é que aconteceu? Na maior parte das pessoas, as emoções intensificam-‐se. Agora vamos experimentar o inverso. Em vez de aproximar a imagem ou o som, vamos (a – tirar este “a”) afastá-‐los cada vez mais de nós. Tornar a imagem cada vez mais pequena, os sons cada vez mais distantes, até quase que desaparecerem no infinito, tornando-‐se num ponto pequenino. O que é que acontece com as sensações? Muitas das vezes diminuem. Então uma das formas de diminuir todas estas situações negativas passa um pouco por este processo. No outro dia estive a trabalhar com uma pessoa que tinha um medo imenso de falar em público. Pedi para ela fechar os olhos e imaginar que estava a falar em público. Pedi também que descrevesse os atributos da imagem que estava a ver. De seguida pedi-‐lhe que começasse a fazer o processo que descrevemos anteriormente. E foi com muito agrado que ela verificou que todo o seu medo diminuía e quase que desaparecia ao fazer diminuir a imagem no infinito. Isto, hoje em dia, permite-‐lhe rapidamente, num momento de ansiedade, parar, usar esta técnica e tornar os níveis de ansiedade perfeitamente aceitáveis para poder executar a tarefa que tem em mãos.
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Sabe quem é o seu pior inimigo? O seu diálogo interno. Sim, aquela vozinha que nunca se cala. Sou gordo, sou magro, sou feio, sou tímido, sou isto sou aquilo, sou um desgraçado, não vou conseguir, isto vai falhar, sou um zero à esquerda, nunca consigo nada, nem sei para que me incomodo, etc... etc... etc... Já está a ver do que é que eu estou a falar? Claro que sim. Acontece-‐nos a todos. Esta é talvez uma das atitudes mais destrutivas que podemos ter no que diz respeito à nossa vida pessoal ou profissional. Mas porque é que isto é assim tão destrutivo, estará porventura a pensar? Vamos socorrer-‐nos do modo como o cérebro funciona para tentar explicar um pouco de uma forma alegórica, mas ao mesmo tempo muito real, este processo. O nosso cérebro está divido de uma forma muito simplista em duas grandes áreas. Uma área que habitualmente chamamos de mente consciente e que ocupa cerca de 10% do cérebro. Uma área que habitualmente chamamos de mente inconsciente (ou subconsciente, conforme a preferência e ramo de actividade) e que ocupa cerca de 90% do nosso cérebro. No nosso subconsciente vive uma figurinha muito engraçada, parecida com o grilo falante da história do Pinóquio e que está atento a tudo o que se passa na nossa vida e regista todos os pormenores à nossa volta, mesmo os que conscientemente não damos atenção. Guarde isto na sua mente, e vamos pegar agora noutro ponto para ilustrar esta questão. Um pequeno exercício que poderá ser feito por todos os que tenham carta de condução. Os que não tiverem é melhor pensarem numa forma similar de fazer isto sem infringir a lei. Para ver até que ponto é que isto o prejudica, da próxima vez que for para casa a conduzir.
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Ao parar num sinal vermelho faça o seguinte exercício. Feche os olhos. E diga para si, em voz bastante alta. Com muita força! (Convém que esteja sozinho no carro, senão....) Vou deixar o carro ir abaixo! Vou deixar o carro ir abaixo! Vou deixar o carro ir abaixo! Vou deixar o carro ir abaixo! Vou deixar o carro ir abaixo! Vou deixar o carro ir abaixo! Pelo menos uma sete vezes de seguida e bem alto. A seguir tente arrancar quando o sinal abrir e analise o que é que acontece. É que o nosso inconsciente, que nunca dorme e está sempre atento, ouve a primeira vez e pergunta-‐lhe. Olha lá, queres mesmo deixar o carro ir abaixo? Ele de facto acha estranho e ainda nos volta a perguntar. Mas de certeza que queres mesmo, mesmo, deixar o carro ir abaixo? Dada a nossa insistência, quem é ele para ignorar uma ordem dada com tanta certeza e clareza. O que aqui acontece, é que nós até sorrimos, até dizemos para connosco, hmmm o José Almeida devia estar a brincar. E todos sorridentes, preparamo-‐nos para arrancar. O curioso é que normalmente existe sempre um espasmo muscular, uma tremura, ou algo que de facto nos faz com que o carro vá abaixo. Uma das maiores necessidades que o nosso cérebro tem é a necessidade de congruência. Congruência entre aquilo que dizemos e aquilo que fazemos, aquilo que achamos que somos e a forma como (nos – tirar este “nos”) aparecemos aos outros (do lado fora – eu tirava este “do lado fora”), etc....
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Agora se isto acontece com um exemplo tão simples como este, imagine o que é que isto não faz no resto da sua vida. A verdade é que aquilo em que nos focamos é aquilo que obtemos, realizamos, atingimos. E passar a vida com esta vozinha cá dentro, sempre tão negativa, é de facto extremamente prejudicial para si. Se planeamos falhar, com certeza que vamos falhar. Quanto mais não seja porque o nosso inconsciente vai acabar por nos ajudar a que isso aconteça. Agora, posso contar-‐lhe um segredo? Sabe qual é a melhor coisa que o passado tem? É que já passou. Não adianta viver a sua vida condicionada por experiências de insucesso falhadas. Seria como conduzir o nosso carro sempre a olhar para o retrovisor. Mais cedo ou mais tarde, vai dar asneira e vamos bater. Agora pense comigo! Tem a capacidade para controlar todas as coisas que lhe acontecem? Claro que não! Temos sim, é a capacidade de reagir positivamente ou negativamente ao que nos acontece. E quanto mais flexíveis formos na abordagem aos desafios que a vida nos coloca, maior será o sucesso que teremos pela frente. Agora, o que é que podemos fazer a esta vozinha que não nos larga?! Muito simplesmente dar um berro! E gritar PÁRA!!!!!! No sentido literal da palavra.
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Se estiverem sozinhos, porque não fazê-‐lo em voz alta? Faz bem dar uns berros de vez em quando. Se estiverem acompanhados, façam-‐no mentalmente. E retomar a linha de pensamento noutro sentido mais positivo. Por exemplo, se estiver sempre a ouvir: "Vou falhar, vou falhar, vou falhar, vai correr mal, vai correr mal, etc..." Grite! Pára!!!! E diga para si próprio com muita força: "Eu vou conseguir, vai correr bem, vamos lá chegar, etc..." Faça desta pequena rotina um hábito. Nos próximos 21 dias, pratique-‐a continuamente. Vai ver que assim que a interiorizar, vai ter muito mais flexibilidade na abordagem aos desafios que lhe aparecem e que as coisas lhe vão começar a correr muito melhor face à sua nova atitude. Força! Vai ver que não custa nada!
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Versão 5.0 Publicado em: 01-‐02-‐2009 Página 127 de 130
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Tem medo de falar em público? Claro! Quem é que não tem? Todos nós de uma forma ou de outra, ao pensarmos que vamos fazer uma apresentação, ou fazer um pequeno discurso, começamos a sentir-‐nos nervosos. Isto é absolutamente normal. Segundo algumas estatísticas realizadas nos Estados Unidos, o medo de falar em público afectava cerca de 80% das pessoas. Onde é que a Auto-‐Hipnose nos pode ajudar neste processo? De uma forma muito simples. Ajudando-‐nos a diminuir a ansiedade e a lidar com aquilo que habitualmente se chama ansiedade de performance. Um dos casos que mais me pedem para trabalhar, seja particularmente, seja nos meus seminários de Performance Pessoal e Auto-‐Hipnose, é o medo de realizar algo. Seja falar em público, seja pedir um aumento, seja enfrentar um colega que faz gato e sapato de nós. Temos muitos executivos nossos clientes que no âmbito da ansiedade de performance, nos contactam para resolver situações bastantes complexas. Ainda à pouco tempo tive de trabalhar com um quadro de direcção de topo de uma empresa que tinha de fazer uma apresentação de resultados negativos ao seu concelho de administração. Com todo o stress da situação, a pessoa bloqueou e em frente ao concelho de administração ficou mudo e não conseguia articular uma palavra. Estes são apenas alguns dos exemplos que podem acontecer no âmbito da ansiedade de performance. Para combater estas situações, existem algumas técnicas de Performance Pessoal e Auto-‐Hipnose que podem ser bastante úteis. A primeira prende-‐se com a visualização. Pegando num exemplo mais simples do medo de falar em público. Uma das coisas que podemos fazer para contrariar os habituais sintomas de nervosismo associados é praticar o discurso ou a apresentação que vamos fazer na nossa imaginação.
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Versão 5.0 Publicado em: 01-‐02-‐2009 Página 128 de 130
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Uma das coisas mais interessantes que se passa com o nosso cérebro, prende-‐se com o facto de o nosso lado consciente ocupar apenas 10% da nossa capacidade cerebral. O nosso lado inconsciente ocupa uma fatia de 90%. Ou seja, existe muita coisa cá dentro que ainda não entendemos sobre o funcionamento do nosso cérebro. Já pensou, porque é que por vezes, quando sonha, acorda de manhã tão cansado? Isto deve-‐se ao facto de o nosso inconsciente não distinguir o real do imaginado. E ao sonharmos que estamos a correr, por exemplo, existem à mesma impulsos eléctricos que viajam através dos nossos nervos. O que nos salva é que o nosso cérebro inibe parte desses impulsos deixando apenas passar uma pequena parte dos mesmos. Pegando neste princípio, podemos diminuir o medo de fazer uma apresentação usando então a visualização do evento na nossa imaginação. Para começar, vamos utilizar o processo de relaxamento que falámos na semana passada. -‐ Sente-‐se confortavelmente com as pernas descruzadas -‐ Apoie as mãos nas suas pernas -‐ Feche os olhos -‐ Respire fundo 3 vezes -‐ Conte de 10 até 1, expirando sempre que conta um número. Quando se sentir suficientemente relaxado, imagine que está perante a sua audiência. Tenha atenção que este processo deve ser imaginado como se lá estivesse na realidade. Em vez de se ver de fora como se fosse espectador, deve imaginar-‐se no local e ver exactamente o que veria se lá estivesse. Imagine-‐se totalmente confiante, cheio de capacidade, a ver os seus braços a gesticular, as pessoas à sua frente a sorrirem com um ar amigável, interessadas e tudo a correr bem. Olhe para baixo, veja os seus sapatos, olhe à volta, observe a primeira fila de pessoas, olhe mais para trás para a última fila e comece a falar.
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Versão 5.0 Publicado em: 01-‐02-‐2009 Página 129 de 130
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Na sua cabeça pratique o seu discurso tal e qual como o iria realizar na realidade, mas como é claro, sem todo o nervosismo que teria. Repita este processo, várias vezes. O ideal será cerca de 21 vezes. Quando chegar à 7ª vez, pare, continue de olhos fechados e analise mentalmente como é que se sente agora em relação a ir falar em público. Faça o mesmo à 14ª vez e à 21ª vez. Vai ver que quanto mais pratica na sua cabeça, mais confiante se sente e menos nervoso fica quando pensa no assunto. Isto acontece porque como o inconsciente não distingue entre o real e o imaginado, para ele parece que já realizámos várias vezes este processo e psicologicamente não existe razão lógica para ter medo. Esta técnica, embora muito simples, é extremamente eficaz em todas as áreas em que se tenha de aprimorar um desempenho. É utilizada por grandes oradores, grandes atletas de competição e até grandes negociadores. Agora a próxima vez que falar em público já sabe, pratique antes na sua cabeça. Vai ver que os resultados vão ser surpreendentes.
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