Livro de Zoologia Cap.05 Item 2 pág. 48 a 53 · hipereatividade aos antígenos do parasito 19o...

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Filo Platyhelminthes (Platelmintos)

Características:

• O filo é dividido em 3 classes: Turbelários (vida livre), Trematódeos

(parasitas) e Cestódeos (parasitas).

• Trematódeos:

- Vermes parasitas;

- Quase todos endoparasitas de vertebrados;

- Glândulas de penetração

- Órgãos de adesão (ventosas e ganchos)

- Aumento da capacidade reprodutiva

Adaptação ao parasitismo

Esquitossomose

Distribuição geográfica

Distribuição da Esquistossomose

Verminoses

• Esquistossomose

- Schistossoma mansoni

Filo Platyhelminthes

Gênero Schistosoma

Classe Trematoda

SubClasse Digenea

Família Schistosomatidae

Gênero Schistosoma

S. japonicum – Vênulas do plexo hemorroidário

S. mekongi – Vênulas do plexo hemorroidário

S. intercalatum – Vênulas do plexo hemorroidário

S. haematobium – Vênulas do plexo vesical

S. mansoni – Vênulas do plexo hemorroidário e

ramificações mais finas das veias

mesentéricas, principalmente a inferior

Oncomelania

Neotrícula aperta

Bulinus

Bulinus

Biomphalaria

Classe Trematoda Gênero

Schistosoma

Gênero

Fasciola

Filo Platyhelminthes

Classe Trematoda

Verminose

• Esquistossomose

Agente Causador:

Schistossoma mansoni

• São dióicos;

• A fêmea se aloja no canal

ginecóforo e abandona o macho

apenas para depositar ovos nos

vasos da parede intestinal do

hospedeiro.

S. mansoni - morfologia

♂1,0 cm

♀ 1,2 a 1,6 cm

S. mansoni - morfologia

Maior poder de

penetração até 10-12

horas após a eclosão

Penetração

3 a 15 min

Miracídio

Esporocisto primário

20 a 40 esporocistos filhos

2 semanas

Esporocisto secundário

Hepatopâncreas

ovotestis

Cercárias – 3 a 4 semanas

S. mansoni - cercárias

0,5 mm

100 mil cercárias

B glabrata – 1000 a 3000/dia

Infectividade – 8 a 12 h

Filo Platyhelminthes

Classe Trematoda

Verminose

• Esquistossomose

- Schistossoma mansoni

- Ciclo de vida:

- Hospedeiro intermediário:

caramujo Biomphalaria sp

(planorbídeos).

- Hospedeiro definitivo:

humanos.

ESQUISTOSSÔMULO

Esquistossômulo

penetrando na

parede de um vaso

Destruição dos esquistossômulos na pele

•Degranulação de mastócitos – hiperemia e aumento

da permeabilidade vascular

•Liberação de fatores quimiotáticos para eosinófilos

Verminoses

• Esquistossomose

- Schistossoma mansoni

Sintomas da Esquistossomose

Fase aguda - manifestações clínicas como coceiras e

dermatites, febre, inapetência, tosse, diarréia, enjôos,

vômitos e emagrecimento.

Fase crônica - geralmente assintomática, episódios de

diarréia podem alternar-se com períodos de obstipação

(prisão de ventre) e a doença pode evoluir para um quadro

mais grave com aumento do fígado (hepatomegalia) e

cirrose, aumento do baço (esplenomegalia). Podem ocorrer

hemorragias provocadas pelo rompimento de veias do

esôfago; ascite ou barriga d’água, isto é, o abdômen fica

dilatado e proeminente porque escapa plasma do sangue.

Filo Platyhelminthes

Esquistossomose mansoni –fase aguda

Fase Pré-postural – penetração cercárias

Esquistossômulos nos pulmões e no fígado

Vermes imaturos

Manifestações de hipersensibilidade

urticária, tosse, surtos febris e eosinofilia sanguínea

Dermatite cercariana Mal estar

Esquistossomose mansoni –fase aguda

Fase Postural – Vermes adultos

Inicio da oviposição

Indisposição,

mal estar Enjôo Constipação

intestinal

Diarréia

Fase aguda – duração 50 até 120 dias

maioria dos casos – assintomáticos ou oligossintomáticos

Esquistossomose mansoni –fase aguda

Fase aguda toxêmica – 0,3% dos casos

hipereatividade aos antígenos do parasito

19o dia: destruição e desintegração de esquistossômulos

no fígado

27o - 48o: início da oviposição

Prostração, febre, calafrios, sudorese, diarréias aquosas e

mucosanguinolentas (10-15 dejeções/dia), cólicas,

náuseas, vômitos, hepatomegalia

,

Esquistossomose mansoni –fase Crônica

28% - forma leve – 10 a 100 ovos/g de fezes

21% - forma moderada – 101 a 400 ovos/g de fezes

33% - forma grave – mais de 400 ovos / g de fezes

Lesão fundamental granuloma esquistossomótico

Formas clínicas principais Forma intestinal

Forma hepática

Forma pulmonar

Forma Nervosa

Outras

Esquistossomose hepática Crônica

Formas hipertensivas – fibrose periportal

Hipertenção porta – fatores anatômicos

•Neoformação conjuntiva

•Obstrução vascular – granulomas e vermes

•Destruição de parte da elasticidade da parede

vascular pela inflamação e fibrose

•Neoformação vascular – aumento da pressão

Melena

Varizes Hematêmese

Ascite

Esquistossomose hepática Crônica

Formas hipertensivas - complicações

Esquistossomose Pulmonar Crônica

20 % dos casos – lesões pulmonares

2,1 a 8% dos casos – Cor pulmonale

Esquistossomose pulmonar – hipertensão da circulação pulmonar

Cor pulmonale

Numerosos granulomas disseminados Hipertensão pulmonar

Insuficiência ventricular direita, estase jugular, hepática e edemas

Esquistossomose - Diagnóstico

Diagnóstico parasitológico

Exame parasitológico das fezes

Kato-Katz ou sedimentação espontânea

Esquistossomose - Diagnóstico

Diagnóstico parasitológico

Biopsia retal

Imunodiagnóstico Intradermorreação

sorologia (Imunofluorescência e ELISA)‏

Controle da esquistossomose

Controle da esquistossomose Combate aos moluscos

Moluscicidas de origem vegetal

Phytolaca dodencandra

Euforbia cotinifolia

Controle Biológico - Competidores e predadores (Marisa cornuarietis)‏

Controle pela modificação do habitat

- Retificação e canalização

- Aterros e valas de drenagem

- Sistema de irrigação

Verminoses

• Esquistossomose

- Schistossoma mansoni

Filo Platyhelminthes

Tratamento • Medicamentos específicos (hicantone) –

apresentaram-se eficaz para curar a doença na grande

maioria dos casos.

Profilaxia • No entanto, educação sanitária, saneamento

básico, controle dos caramujos e informação

sobre o modo de transmissão da doença são

medidas absolutamente fundamentais para

prevenir a doença.

Filo Platyhelminthes (Platelmintos)

Características:

• O filo é dividido em 3 classes: Turbelários (vida livre), Trematódeos

(parasitas) e Cestódeos (parasitas).

• Cestódeos:

- Solitárias, tênias – parasitas de tratos digestórios de vertebrados;

- Corpos longos, achatados e segmentados com uma série linear de - conjuntos de

órgãos reprodutivos, conhecidos como “proglótides”;

- Epiderme com cutícula protetora;

- Sem sistema digestório;

- Escólex (“cabeça” - órgão de apreensão) com ganchos e ventosas.

Filo Platyhelminthes

Classe Cestoda

Verminose

•Teníase

- Taenia saginata e Taenia solium

• São monóicos (hermafroditas);

• Escoléx: fixação

Escólex (cabeça)

Rostro = conjunto de ganchos

Filo Platyhelminthes

Classe Cestoda

Verminose

•Teníase

- Taenia saginata e Taenia

solium

• São monóicos

(hermafroditas);

• Escoléx: fixação

• Pescoço;

• Estróbilo.

Filo Platyhelminthes

Classe Cestoda

Verminose

•Teníase

- Taenia saginata e Taenia

solium

• Em cada proglótide madura

ocorre autofecundação;

• Proglótides grávidas são

continuamente liberadas com

as fezes do hospedeiro.

Filo Platyhelminthes

Classe Cestoda

Verminose

• Teníase

- Taenia solium

-Hospedeiro intermediário: porco

- Taenia saginata:

-Hospedeiro intermediário: boi

Filo Platyhelminthes

Classe Cestoda

Verminose

• Cisticercose

- Taenia solium

• A cisticercose só é causada

pelas larvas (cisticercos) do

T. solium.

Em 2 meses oncosfera perde

ganchos, adquire forma vesicular e

converte-se em cisticerco

Filo Platyhelminthes

Classe Cestoda

Verminoses

Transmissão

• Teníase: ingestão do cisticerco, que se transforma na forma adulta do

verme no interior do intestino do hospedeiro definitivo – homem.

• Cisticercose: ingestão de ovos, liberação do embrião (oncosfera) e

transformação deste em larva (cisticerco ou “canjiquinha”). O cisticerco se

instala nos tecidos dos hospedeiros intermediários (suínos, bovinos e mais

raramente em humanos e outros animais).

Sintomas

Teníase: embora seja conhecida como solitária, é comum a presença

de mais de um individuo da mesma espécie: tonturas, náuseas, apetite

excessivo, vômitos, alargamento do abdômen.

Cisticercose: pode alojar-se em varias partes do organismo causando

sérios danos.

Filo Platyhelminthes Filo Platyhelminthes

Classe Cestoda

Verminoses

Profilaxia:

- Impedir o acesso de suínos e bovinos a fezes humanas;

- Tratamento massivo dos casos humanos;

- Investimento em educação;

- Saneamento básico;

- Evitar alimentos mal cozidos;

- Inspeção rigorosa da carne e fiscalização dos matadouros.

Filo Platyhelminthes Filo Platyhelminthes

Classe Cestoda

Verminoses

Carne com cisticercos

Cérebro de uma pessoa morta por cisticercose

cerebral (infecção com cisticerco por Taenia solium)

Colocando em Prática...

Caderno de prática

• p. 243: Questões 02 a 07

Tarefa – Livro de Zoologia

• Leitura do Capítulo 05 Itens 1 e 2 – pág. 48 a 53

• Resolver no mínimo as atividades da série branca, seguindo o roteiro da pág. 244.

• Para descontrair (Forca):

http://www.ocorpohumano.com.br/img/jdf/open.htm?platelmintos.swf