LÍNGUA 7º ANO - Centro de Mídias de Educação do Amazonas...Resenha: objetivo É um texto que...

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LÍNGUAPORTUGUESA

PROF.ª DINANCI SILVA

PROF.ª SHIRLEY VASCONCELOS7º ANOENSINO FUNDAMENTAL

Unidade IVCiência: o homem na construção do conhecimento

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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Aula 39.1ConteúdoEstudos textuais: resenha

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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HabilidadeIdentificar uma resenha, conhecendo o valor argumentativo dos adjetivos e os critérios para formular uma opinião.

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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RomanceRomance é uma obra literária que apresenta narrativa em prosa, normalmente longa, com fatos criados ou relacionados a personagens, que vivem diferentes conflitos ou situações dramáticas, numa sequência de tempo relativamente ampla.

REVISÃO

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RomanceUm romance pode contar diferentes tipos de história, podendo ser denominado de “romance policial”, “romance de aventuras”, “romance regional”, “romance histórico”, “romance urbano”, “romance indianista” etc.

REVISÃO

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Romance: característicasSuas características são a narrativa longa, geralmente dividida em capítulos, os personagens variados em torno das quais acontece a história principal e também histórias paralelas a essa, pode apresentar espaço e tempo variados.

REVISÃO

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Estrutura do romanceO romance pertence ao gênero narrativo da literatura, pois apresenta uma sequência de fatos interligados que ocorrem ao longo de certo tempo.

REVISÃO

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A marca principal desse tipo de texto é a relação temporal que se estabelece entre os fatos, mesmo que não sejam narrados na sequência temporal em que ocorreram, é sempre possível reconstituir essa sequência.

REVISÃO

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Leia:Texto 1:Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,Muda-se o ser, muda-se a confiança;todo o mundo é composto de mudança,tomando sempre novas qualidades.

DESAFIO DO DIA

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Texto 2:Parece ser uma cena inescapável para os escritores brasileiros fazer uma oferenda, cedo ou tarde, no altar de Machado de Assis. A oferenda de Chico Buarque acaba de ser entregue: o seu quarto romance, Leite Derramado (Companhia das Letras, 196 páginas; 36 reais). O espírito do livro não poderia ser mais machadiano:

DESAFIO DO DIA

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com um misto de amargura pelos próprios fracassos e desdém senhorial pelas pessoas que o cercam, Eulálio Montenegro D’assumpção, Filho da classe alta brasileira, relembra a sua história de maneira não inteiramente honesta...

DESAFIO DO DIA

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Qual dos dois textos você identificaria como uma resenha?

DESAFIO DO DIA

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ResenhaÉ um texto que avalia uma produção artística ou cultural.

AULA

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Resenha: objetivo É um texto que remete a outro texto. Seu objetivo é orientar o leitor, alertando-o para as qualidades e os defeitos de um bem cultural, que pode ser um livro, um capítulo de livro, um filme, uma peça de teatro, um álbum musical,

AULA

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uma exposição artística, uma aula, entre outras coisas, ou seja, tudo pode ser resenhado.

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Resenha: texto formador de opiniãoA resenha está presente em jornais, revistas, blogs, sites especializados, etc., orientando o público que aprecia literatura, artes plásticas, artes visuais, cinema, teatro, música e outras produções culturais.

AULA

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Resenha: texto formador de opiniãoAntes de lançar uma obra literária no mercado, algumas editoras a apresentam a jornalistas e críticos especializados, a fim de que eles a avaliem e publiquem sua opinião em resenhas.

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Essas resenhas divulgam a obra nas mais diversas mídias (jornais, revistas, sites, etc.).

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Resenha: texto formador de opiniãoA resenha costuma fornecer um resumo da obra, informando o leitor sobre os principais dados avaliados da obra avaliada.

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O resumo pode ser apresentado separadamente, no início do texto, ou aparecer mesclado à opinião do resenhista, ao longo da argumentação que ele constrói.

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Resenha: texto formador de opiniãoA resenha formula uma opinião crítica - a tese - fundamentada em argumentos. A tese expressa a aprovação ou a desaprovação de um produto cultural ou artístico, segundo determinados critérios.

AULA

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Já os argumentos são construídos a partir da descrição e da análise da obra, geralmente apresentando comparações ou relações com outras referências culturais.

AULA

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Resenha: texto formador de opiniãoA resenha costuma oferecer ao leitor argumentos que comprovam a validade da opinião do crítico sobre a obra resenhada. O leitor da resenha, em geral, ainda não conhece a obra analisada e pode ser influenciado pela opinião do resenhista a conhecer ou não uma obra.

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Resenha: O valor argumentativo dos adjetivosUso dos adjetivos constrói o ponto de vista do produtor do texto sobre o objeto cultural analisado. Por meio dos adjetivos, o resenhista aprova, desaprova, suaviza, intensifica, ironiza. [...] o olhar atento e caloroso, isento de maniqueísmo, a todos os personagens; a maneira sutil como se conta, nas entrelinhas, o avanço da urbanização brasileira. Há um certo desequilíbrio, talvez inevitável

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Leia:Contos da SelvaAutor: Horácio QuirogaTradução: Wilson Alves BezerraEditora: IluminurasPáginas:128Avaliação: bom

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Quiroga escreve para crianças de forma inusitadaA ficção infanto-juvenil costuma ser avaliada com certa condescendência, mais comprometida com a formação do cidadão que com a do leitor.Não é difícil perceber os resultados desse paternalismo: histórias politicamente corretas, com temas que tentam aproximar a literatura da “realidade cotidiana” ou despertar a consciência para a diversidade social, étnica e religiosa do mundo, frequentemente ganham elogios e adoções em escolas na mesma medida em que sua estética insossa é ignorada.

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Diante de um cenário assim, é promissor o lançamento de uma coletânea como Contos da selva (1918), do uruguaio Horacio Quiroga (1878-1937). Anunciado como infanto-juvenil, mas talvez mais próximo das narrativas para crianças, o livro chama atenção por abdicar de um caráter utilitário, que emprestaria às suas históricas uma pregação ecológica ou um sentido moral.

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Quiroga obtém esse resultado, quase sempre, experimentando com as convenções da fábula e do causo. No primeiro caso, em textos como “O papagaio pelado”, cujo protagonista se vinga de uma onça que o atacou indicando seu paradeiro a um caçador, tem-se os bichos que falam e agem como humanos, mas não há lição edificante no desfecho. No segundo, a verossimilhança e coerência narrativa do causo são abandonadas em textos como “As meias dos flamingos”, talvez a mais inusitada de todas, em que pássaros entram fantasiados num baile de cobras e passam o resto da vida pagando pelo erro.

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Resta saber se ambas as soluções, cuja originalidade é louvável, mas externa à fruição estética das histórias, são suficientes para garantir o valor literário de Contos da selva. A resposta é difícil, até porque há contos que fogem à regra aqui descrita, como “A abelhinha malandra”, fábula tradicional e previsível, ou “A tartaruga gigante”, sem a densidade que transforma o relato em literatura.

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Por outro lado, há qualidades inegáveis na prosa de Quiroga: o classicismo elegante, que ficaria bem num texto contemporâneo, e a generosidade descritiva, que torna acessível o mundo então pouco explorado de bichos e plantas das províncias argentinas – lugares onde o autor viveu muitos anos.Somada a isso, a capacidade de comover em construções simples como “A gama cega”, sobre um veado salvo por um caçador, ou “História de dois filhotes de quati e de dois filhotes de homem”, que mostra uma convivência terna entre as espécies, dá ao livro um balanço positivo.

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Não para transformá-lo num clássico, mas o bastante para ser lido com interesse quase um século depois de sua publicação.

Michel Laub. Folha de S. Paulo, 19 jan. 2008.

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1. Qual é a obra resenhada?2. Quem é o autor dessa obra?3. A que público ela se destina?4. Quem é o autor dessa resenha?

DINÂMICA LOCAL INTERATIVA

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Gabarito da DLI1. Qual é a obra resenhada?O livro Contos da selva.

2. Quem é o autor dessa obra?Horacio Quiroga.

INTERATIVIDADE

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3. A que público ela se destina?A obra é dirigida ao público infanto-juvenil, mas o autor a considera mais voltada para o infantil.

4. Quem é o autor dessa resenha?Michel Laub.

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Ao narrar a saga da dupla, o diretor Breno Silveira conta uma história modelar, centrada em Zezé, aliás Mirosmar Camargo:

menino nascido na roça que, depois de inúmeros percalços, vira cantor popular e conquista fama e fortuna. A estrela sobe, como em tantos outros filmes.

Resumo do enredo e ressalva em relação à opinião favorável: a história não é novidade.

Mas várias coisas marcam a diferença aqui: o foco inicialmente voltado para o pai dos futuros cantores, Francisco (vivido por Ângelo Antônio), obcecado pelo sonho de torná-los astros;

o olhar atento e caloroso, isento de maniqueísmo, a todos os personagens; a maneira sutil como se conta, nas entrelinhas, o avanço da urbanização brasileira.

Argumentos positivos: foco no pai, forma como o diretor apresenta as personagens; urbanização brasileira como pano de fundo.

Há um paralelo evidente entre os solavancos na vida da família Camargo - a troca da lavoura pela construção civil, do lampião pela luz elétrica, do rádio pela televisão - e as mudanças sofridas pela velha música caipira rumo à constituição do atual gênero sertanejo (ou “breganejo”).

Esse trajeto do campo para a cidade, do isolamento à integração na cultura de massa, é mostrado com notável limpidez.

Detalhamento de um dos argumentos expostos no parágrafo anterior. Reafirma-se a opinião favorável.

Há um certo desequilíbrio, talvez inevitável, entre as duas metades do filme.

Argumento negativo: desequilíbrio; defeito é apontado, mas atenuado pelo crítico.

Na primeira, em que a dupla mirim Camargo e Camarguinho é forjada meio à força pelo pai e se apresenta pelo interior, salta à vista a homogeneidade estética (sobretudo cromática). 

A partir do início da carreira solo de Zezé, antes de formar uma nova dupla com Welson/ Luciano, a profusão de cores e ruídos é análoga ao processo de “contaminação” da música caipira pela indústria cultural.

Detalhamento do argumento apontado no parágrafo anterior: o desequilíbrio é inevitável entre as duas partes do filme.

Breno Silveira, jovem cineasta de formação sofisticada, mostra um respeito escrupuloso por essa música e seus fãs, embora seja clara sua preferência pela vertente mais antiga e “pura” da tradição rural (“Tristeza do Jeca”, “Cálix Bento” etc.).

Os melhores achados cinematográficos estão na primeira parte: a cena em que o pai revela a luz elétrica à família, o modo terrível como a mãe (Dira Paes) mostra a Mirosmar onde está seu irmão. Mas a voltagem emocional volta a subir no final, com a aparição dos verdadeiros Zezé e Luciano.

No ótimo elenco cabe destacar José Dumont (o empresário patife dos meninos) e os novatos Dablio Moreira (Mirosmar) e Marcos Henrique (Emival).

Argumentos complementares como conclusão: respeito aos fãs e preferência pela tradição.

Leia o texto e responda as questões propostas.

Uma grande introdução

O novo Quarteto Fantástico é muito superior aos dois anteriores. O novo longa conta com ótimos efeitos visuais, com um roteiro bem desenvolvido, que consegue bem retratar a origem dos personagens, e ainda traz um elenco bem interessante. As diferenças podem ser notadas na própria direção de fotografia.

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O longa tem uma grande deixa para uma continuação. É esperar para ver se será produzida e se os roteiristas conseguirão criar uma trama mais interesse que neste aqui. O novo Fantastic Four é basicamente uma grande introdução. Neste sentido, alguns fãs devem aprovar o fato de termos mais tempo para se identificar e conhecer os personagens principais. Ao mesmo tempo, muitos vão lamentar pela simplicidade da ação e da trama envolvendo o vilão Dr. Destino, completamente desperdiçado.

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É possível se divertir com o filme. Ao mesmo tempo, é difícil não ficar com a sensação de que viu apenas um grande trailer para uma história empolgante que ainda estar por vir. É natural que um primeiro filme seja mais introdutório, mas ele nunca pode ser apenas introdutório, como Homem-Aranha e X-Men – O Filme mostraram tão bem.

Lucas SalgadoTexto adaptado para fins didáticos e disponível em http://www.adorocinema.com/filmes/

filme-180999/criticas-adorocinema/

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1. Qual é o objeto resenhado neste texto?2. Identifique no texto críticas positivas e críticas negativas.3. Após a leitura deste texto, você consumiria o objeto resenhado?

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