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MANEJO DE FLORESTAS PLANTADAS NA REGIÃO SUL DO

BRASIL E MERCADO DE CARBONO

Prof. CARLOS ROBERTO SANQUETTA sanquetta@ufpr.br

UFPR

TEMAS 1. FLORESTAS PLANTADAS DO SUL DO BRASIL

2. FLORESTAS DE PRODUÇÃO X FLORESTAS DE PROTEÇÃO

3. REGIMES DE MANEJO EM FLORESTAS PLANTADAS

4. MUDANÇAS CLIMÁTICAS E O MERCADO DE CARBONO

5. MERCADO REGULADO DE CARBONO

6. MERCADO NÃO REGULADO DE CARBONO

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS E PERSPECTIVAS

1. FLORESTAS PLANTADAS DO SUL DO BRASIL

FLORESTAS PLANTADAS NO SUL

FLORESTAS PLANTADAS NO SUL

Estado Eucalyptus Pinus Total %

PR 157.920 695.790 853.710 13,53

SC 100.140 550.850 650.990 10,32

RS 271.980 171.210 443.190 7,02

Sul 530.040 1.417.850 1.947.890 30,87

% Sul 11,74 79,00 30,87

Brasil 4.515.730 1.794.720 6.310.450 100,0

2. FLORESTAS DE PRODUÇÃO X FLORESTAS DE PROTEÇÃO

FLORESTAS DE PRODUÇÃO

FLORESTAS DE PRODUÇÃO

FLORESTAS DE PRODUÇÃO

FLORESTAS DE PRODUÇÃO

FLORESTAS DE PRODUÇÃO

FLORESTAS DE PRODUÇÃO

FLORESTAS DE PRODUÇÃO

FLORESTAS DE PRODUÇÃO

FLORESTAS DE PROTEÇÃO

Gestão das Florestas Plantadas de Produção e de Proteção

USOS MÚLTIPLOS

Ecológicos

Sociais

Econômicos

3. REGIMES DE MANEJO EM FLORESTAS PLANTADAS

REGIMES DE MANEJO

Manejo Florestal

Tomada de Decisão

Manejo de Florestas Plantadas • PLANEJAMENTO SETORIAL • PLANEJAMETO EMPRESARIAL • PLANEJAMENTO DA PROPRIEDADE FLORESTAL

• PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO • PLANEJAMETO TÁTICO • PLANEJAMENTO OPERACIONAL

• PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO • PLANEJAMETO DE MÉDIO PRAZO • PLANEJAMENTO DE CURTO PRAZO

PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO FLORESTAL

Manejo de Florestas Plantadas

• ÂMBITO ORGANIZACIONAL • ÂMBITO ESPACIAL • ÂMBITO TEMPORAL • ÂMBITO BIOLÓGICO-BIOMÉTRICO • ÂMBITO ECONÔMICO

ÂMBITOS DO PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO FLORESTAL

Regimes de Manejo

Um regime silvicultural pode ser definido por um conjunto de elementos, mas os de maior destaque são os seguintes:

• Espécie; • Espaçamento inicial; • Idade da rotação; • Regime de desbaste; • Regime de poda.

Os fatores dependentes para decidir sobre esses aspectos chaves são:

• Características da propriedade florestal; • Objetivos da produção florestal; • Características da espécie de interesse; • Condicionantes do mercado, econômicas e financeiras.

REGIMES DE MANEJO

METAS DA SILVICULTURA

• Estabelecer povoamentos produtivos e de qualidade;

• Aumentar a taxa de crescimento;

• Diminuir a mortalidade;

• Aumentar o número de árvores de valor para o negócio florestal

• Melhorar a forma dos fustes;

• Aumentar a produção florestal, em termos gerais.

REGIMES DE MANEJO

Regime Pulplog

(Fibras/Partículas

e Energia)

Regime Sawlog

(Madeira Sólida ou Processada

Mecanicamente)

Interesse centrado na quantidade Interesse centrado na qualidade

Rotação curta Rotação longa

Toras de pequeno diâmetro, usadas para

cavacos e toretes

Toras de maiores diâmetros, usadas para

laminação, peças estruturais, móveis, etc.

Sem desbastes, com corte raso na época

de estagnação do crescimento

Com desbastes e corte raso na época da

obtenção de produtos mais valiosos

Menor valor agregado à madeira Maior valor agregado à madeira

Maior facilidade de manejo Maior complexidade de manejo

Maior nível de mecanização e redução de

mão-de-obra

Menor nível de mecanização e maior

utilização de mão-de-obra

Maior rapidez de absorção e retorno das

inovações tecnológicas com

melhoramento genético

Menor rapidez de absorção e retorno das

inovações tecnológicas com

melhoramento genético

4. MUDANÇAS CLIMÁTICAS E O MERCADO DE CARBONO

Efeito Estufa Natural

Efeito Estufa Natural

CH4

CO2

N2O

CO2 CH4

CH4 CO2 N2O

CO2 CH4

CH4

CH4

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GEE

s Efeito Estufa Antropogênico

CH4

CO2

N2O

CO2 CH4

CH4 CO2 N2O

CO2 CH4

CH4

CH4

Efeito Estufa Antropogênico

Degelo

Temperatura Biodiversidade

Agricultura Costas

Efeitos das Mudanças Climáticas

A Antítese: Resfriamento Global

CIÊNCIA POLAR: EVIDÊNCIAS DO DERRETIMENTO ANTÁRTICO Enquanto as geleiras colapsam e desabam no mar pesquisadores esforçam-se para descobrir com que velocidade o continente austral está derretendo e o que isso representa para a elevação do nível dos oceanos. Por Douglas Fox

Diminuir as emissões Aumentar a absorção

Esperar

Reduzir a concentração atmosférica dos GEEs

Controlar o clima Adaptar-nos

MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Emissões Mundiais

Emissões Mundiais

Emissões dos Principais GEEs na Atmosfera

Emissões de GEEs – Brasil

Emissões Brasileiras nos Últimos Anos

Emissões de GEEs – Brasil

77%

A Cúpula da Terra (Rio, 3-14 Junho 1992)

4 de Junho: Brasil 1o país a assinar a Convenção Quadro

(Ratificação 28 de Fevereiro de 1994)

Entrada em Ação 24 de Março de 1994

RIO 92

COMPROMISSOS

redução das emissões ao nível de 1990 até o ano 2000 Países desenvolvidos (Anexo I):

A Convenção Quadro

Países não Anexo I: redução voluntárias das emissões – sem metas

“Responsabilidades comuns, porém diferenciadas”

Convenção Climática

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

COP

1

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2

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3

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4

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6

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13

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17

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Convenção-Quadro e COPs

Cronologia das COPs

Metas dos Países Anexo I

Metas: Total -5,2% das emissões de 1990

0%

+8%

+10% +1%

-7%

-6%

-8% -6%

0%

Protocolo de Quioto

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (Clean Development Mechanism – CDM)

Comércio de Emissões (Emission Trading – ET)

Implementação Conjunta (Joint Implementation – JI)

Para atingir as metas do Protocolo de Quioto

Medidas domésticas Mecanismos

de flexibilidade

Protocolo de Quioto

Surge o Mercado de Créditos de Carbono

Regulado PQ

Regulado Outros

Não Regulado

Outros…

Mercados principais

USA: Estados RGGI, CCA

NZU Outros

ETS JI CDM

Tamanho do Mercado

5. MERCADO REGULADO DE CARBONO

Desenvolver atividades em prol das Mudanças Climáticas numa cooperação entre países do Anexo I e Não-Anexo I;

Permitir aos países industrializados cumprir com metas de reduções (a um menor custo);

Contribuir com o desenvolvimento sustentável dos países em desenvolvimento.

MDL

Principais grupos de atividades elegíveis:

• Energia

• Dejetos

• Processos Industriais

• Reflorestamento

• Outros

MDL

CONDICIONANTES DE UM PROJETO DE MDL

Elegibilidade

Adicionalidade

Metodologia de Linha de Base

Metodologia de Monitoramento

Quantificar a emissão de carbono na ausência do projeto

Atender os requisitos do PQ e do MDL

Promover excedentes em redução/remoções de CO2 com o projeto

Quantificar a redução/remoção de carbono ao longo da vida do projeto

PROJETOS DE CARBONO

Projetos de

Florestamento – Reflorestamento

6. MERCADO NÃO REGULADO DE CARBONO

PROJETOS PARA O VCS – VERIFIED CARBON STANDARD (EX-VOLUNTARY)

PROJETOS PARA A CCB STANDARDS

Projeto de Reflorestamento brasileiro no VCS

22/08/2011

Projeto de Reflorestamento

brasileiro na CCBA Em validação

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS E PERSPECTIVAS

CONSIDERAÇÕES E PERSPECTIVAS

• Florestas Plantadas do Sul: grande importância

• Regimes de Manejo: variados, enfoque Pinus, Eucalyptus

• Mudanças Climáticas: evidências, incertezas

• Mercado de Carbono: oportunidades