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MANUAL DE PROCEDIMENTOS
2008
TERRENO
2008 __________________________________________________________________________________________
Manual de Procedimentos AFOCELCA
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
1.- CONSELHO ADMINISTRAÇÃO
EMPRESA NOME
ALIANÇA FLORESTAL Eng.º João Lé
SILVICAIMA Eng.º Marques Pinho 2.- DIRECÇÃO EXECUTIVA
EMPRESA NOME TELEMÓVEL
AFOCELCA Eng.º Orlando Ormazabal 968 582 799
3.- CONSELHO TÉCNICO
EMPRESA NOME TELEMÓVEL
ALIANÇA FLORESTAL Eng.º Tiago Oliveira 964 178 830
SILVICAIMA Eng.º Pais Oliveira 966 491 908
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Manual de Procedimentos AFOCELCA
ORGANIZAÇÃO OPERATIVA 1.- CENTRAL DE OPERAÇÕES
ITEM INFORMAÇÕES GERAIS
CENTRAL DE OPERAÇÕES Código de chamada Central AFOCELCA Direcção Celbi, Leirosa 3081-853 Figueira da Foz Horário 24 Horas
Telefone
233 955 610 Fax 233 955 825 Número Verde: 800 500 019 – Zona Norte 800 500 023 – Zona Sul
E-mail mail@afocelca.com Chefe de Central João Banderinha 961 523 300
Chefe de Turno Bruno Freitas 961 523 301 João Pedro Costa 961 523 302
Operadores
Rafael Carvalho Diogo Silva Mauro Coelho Sónia Malva Ricardo Gomes Miguel Lança João Duarte Olga Pimenta
2.- CHEFES DE OPERAÇÕES
EMPRESA NOME TELEMÓVEL
AFOCELCA Oliveira Martins 961 523 303
AFOCELCA Martin Gajardo 969 775 258
AFOCELCA Francisco Aruta 968 582 782
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Manual de Procedimentos AFOCELCA
RESUMO DE MEIOS AFOCELCA
TIPO DE MEIOS Quantidade
- Central de Operações 1
- Torres de Vigia Afocelca 2 - Oficiais de Ligação CDOS - Afocelca 10 - Colaboradores das empresas em Vigilância (técnicos, encarregados) 110
- Unidades de 4 Sapadores em carrinhas com Kit de 600 litros de água 39 - Brigadas de 5 Sapadores em Viaturas de 3000 a 8000 litros de água 16 - Brigadas de 5 Sapadores Helitransportados 3
- Autotanque de 8000 a 12000 litros de água 2
- Helicópteros Ecureuil / AS350 – B2 / B3 3
1.- TORRES DE VIGIA AFOCELCA
TORRE LOCALIZAÇÃO Quadrícula HORÁRIO CONTACTO CODIGO CHAMADA
Santa Justa
Valongo
16 – J - 22
00 Às 24 Hr
Rádio
Torre de Santa Justa
Salvador
Idanha-a-Nova, Penamacor.
28 – V -22
11 Às 21 Hr
Rádio
Torre de Salvador
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Manual de Procedimentos AFOCELCA
MEIOS AÉREOS 1.- Gestão dos Meios Aéreos A coordenação das operações é da responsabilidade da CENTRAL AFOCELCA a quem caberá a indicação dos voos a efectuar. É importante sublinhar que os meios aéreos são bons auxiliares no combate aos incêndios florestais, mas terão que ser sempre complementados com a actuação das brigadas de sapadores em terra. A utilização de meios aéreos é concebida como trabalho de apoio ao combate terrestre e podem ser utilizados em: – Ataque Directo: Actuando directamente sobre a frente das chamas. – Ataque Indirecto: Criando uma faixa de contenção. Como já foi dito, os meios aéreos são meios auxiliares no combate aos incêndios florestais, portanto o combate sempre deve ser complementado com a construção duma linha de controlo através de equipas ou brigadas de sapadores florestais. -Os meios aéreos não devem ser utilizados em operações de rescaldo. 2.- Meios Aéreos Disponíveis
LOCALIZAÇÃO
TIPO
HELICOPTERO
CAPACIDADE
AGUA
CAPACIDADE
TELEMOVEL BRIGADA
CODIGO CHAMADA
PESSOAS BRIGADA PILOTO
CANICEIRA
Ecouriel B2
800 Litros
5
968 282 787 Bravo
1
CELCA 1
VALONGO
Ecouriel B3
800 Litros
5
969 775 257
Bravo 2
CELCA 2
FERREIRAS – CORGAS
Ecouriel B2
800 Litros
5
968 282 780
Bravo 3
CELCA 3
3.- Brigadas de Sapadores Helitransportados Cada um dos helicópteros, além de ter a possibilidade de combate com água, terá uma lotação de 5 elementos
operacionais para trabalho com material sapador ou ferramentas manuais
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Manual de Procedimentos AFOCELCA
MEIOS TERRESTRES 1.- Unidades de Sapadores Florestais em Carrinhas com Kit-s O material de sapador é o componente fundamental nas operações de combate na AFOCELCA, quer em combate directo quer em combate indirecto. Entre as suas utilizações destacam-se:
– Construção duma linha de controlo ou faixa de contenção – Utilização de terra ou areia – Corte ou desbaste de vegetação – Batimento nas chamas
A equipa de sapadores deve ser profissional, com formação, equipamento, condição física e com treino adequado, privilegiando sempre a segurança. As unidades de sapadores da AFOCELCA deverão ter sempre uma actuação em conjunto com uma outra unidade e formar uma equipa de 8 pessoas para o combate aos incêndios em forma simultânea com água e ferramentas manuais. 2.-Brigadas de Sapadores em Viaturas Semi-Pesados de 3000 a 8000 litros As brigadas com estas Viaturas Semi-Pesadas, são um elemento combinado de combate aos incêndios, quer pela capacidade do depósito de água, quer pela sua versatilidade nos caminhos e por o número de elementos que formam a brigada Assim, a água será utilizada em conjunto com a actuação de equipas com material sapador e apresenta normalmente bons resultados se for utilizada de forma adequada e com eficácia. A água é utilizada:
– Sobre o Calor: Baixando a temperatura – Sobre o Oxigénio: Baixando a proporção de oxigeno – Sobre o combustível: Sufocação, arrefecimento e dispersão.
Não obstante é sempre recomendável a construção duma linha de controlo com equipamento de sapador florestal, pelo que estas Viaturas Semi-Pesadas também estarão equipadas com ferramentas manuais para trabalho como brigada de sapadores. A água é um meio auxiliar no combate aos incêndios florestais, portanto o combate deve ser sempre complementado com a construção duma linha de controlo através de equipamentos ou brigadas de SAPADORES FLORESTAIS. A recomendação geral é verificar que o Incêndio foi extinto com água, e ressegurar o controlo, fazendo uma linha de controlo com ferramentas manuais. 3.- Autotanques Os Autotanques serão utilizados como elementos para reabastecer de água as unidades de Sapadores, Unimogs ou Bombeiros se tal for solicitado.
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Unidades de Sapadores Zona Norte CÓDIGO CHAMADA ATRIBUIÇÃO PESSOAL ÁREA DE ACÇÃO (CONCELHOS) TELEMÓVEL
U-101 Valença 4
Valença, Paredes de Coura, Caminha. 961 523 330
U-103 Povoa de Lanhoso
4
Povoa de Lanhoso, Braga, Vila Verde, Guimarães. 961 523 331
U-104 Celorico de Bastos
4
Celorico de Basto, Mondim de Basto, Cabeceiras de Basto, Felgueiras. 961 523 438
U-105 Lousada 4
Lousada, Paços de Ferreira, Penafiel. 961 523 332
U-106 Valongo 4
Aguiar de Sousa, Valongo, Gondomar, Paredes. 961 523 439
U-107 Baião 4
Baião, Marco de Canavezes, Amarante. 961 523 408
U-109 Alvarenga 4
Arouca, Castro D’Aire, Cinfães. 961 523 403
U-1010 Mirandela 4
Mirandela, Murça, Vila Flor. 961 523 494
U-1011 Meirinhos 4
Mogadouro, Alfandega da Fé, Torre de Moncorvo 961 523 319
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Unidades de Sapadores Zona Centro Litoral
CÓDIGO CHAMADA ATRIBUIÇÃO PESSOAL ÁREA DE ACÇÃO (CONCELHOS) TELEMÓVEL
U-201 São Pedro do Sul
4
São Pedro do Sul, Vouzela, Viseu. 961 523 373
U-202 Sever do Vouga 4
Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha, Águeda.
961 523 335
U-203 Mortágua 4
Mortágua, Santa Comba Dão, Carregal do Sal. 961 523 336
U-204 Tábua 4
Tábua, Oliveira do Hospital, Mealhada. 961 523 337
U-205 Coja 4
Arganil, Tábua, Góis. 961 523 374
U-207 Penela 4
Penela, Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos. 961 523 338
U-208 Cernache 4
Ferreira do Zêzere, Sertã, Vila de Rei.
961 523 314
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Manual de Procedimentos AFOCELCA
Unidades de Sapadores Zona Centro Interior
CÓDIGO CHAMADA ATRIBUIÇÃO PESSOAL ÁREA DE ACÇÃO (CONCELHOS) TELEMÓVEL
U-301 Malcata 4
Penamacor, Sabugal 961 523 401
U-302 Fundão 4
Fundão, Castelo Branco, Penamacor. 961 523 320
U-303 São Vicente da Beira
4
Castelo Branco, Vila Velha de Ródão, Idanha-a-Nova. 961 523 329
U-305 Alcafozes 4
Idanha-a-Nova, Penamacor, Castelo Branco. 961 523 317
U-306 Salvador 4
Penamacor, Idanha-a-Nova. 961 523 318
U-307 Castelo Branco 4
Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Vila Velha de Ródão. 961 523 370
U-308 Monforte da Beira
. 4
Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Vila Velha de Ródão. 961 523 323
U-309 Panasqueira 4
Pampilhosa da Serra, Oleiros, Fundão. 961 523 404
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Manual de Procedimentos AFOCELCA
Unidades de Sapadores Zona Centro
CÓDIGO CHAMADA ATRIBUIÇÃO PESSOAL ÁREA DE ACÇÃO (CONCELHOS) TELEMÓVEL
U-401 Martinchel 4
Tomar, Torres Novas, Vila Nova da Barquinha 961 523 351
U-402 Chamusca 4
Chamusca, Chouto, Abrantes. 961 523 328
U-403 Abrantes 4
Abrantes, Constância, Gavião. 961 523 369
U-404 Alvega 4
Gavião, Alvega, Crato, Abrantes. 961 523 406
U-407 Rio Maior 4
Rio Maior, Santarém, Cadaval. 961 523 437
U-408 Coruche 4
Coruche, Almeirim, Montijo. 961 523 407
U-4010 Crato 4
Crato, Nisa, Portalegre. 961 523 410
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Unidades de Sapadores Zona Sul
3.- Autotanques
CÓDIGO CHAMADA ATRIBUIÇÃO PESSOAL ÁREA DE ACÇÃO TELEMÓVEL
T-1.2 Marco 2 Marco de Canavezes, Amarante, Baião 961 523 375
T-4.1 Abrantes 2
Abrantes, Constância, Gavião. 961 523 324
CÓDIGO CHAMADA ATRIBUIÇÃO PESSOAL ÁREA DE ACÇÃO (CONCELHOS) TELEMÓVEL
U-502 Alandroal 4
Alandroal, Redondo, Reguengos de Monsaraz. 961 523 415
U-503 Grândola 4
Grândola, Alcácer do Sal, Santiago do Cacém. 961 523 413
U-504 Alcácer do Sal 4
Alcácer do Sal, Grândola, Montemor-o-Novo. 961 523 414
U-505 São Luís 4
Odemira, Santiago do Cacém, Monchique. 961 523 416
U-506 S. Martinho das Amoreiras
4
Odemira, Ourique, Silves. 961 523 417
U-507 Monchique 4
Odemira, Silves, Ourique. 961 523 433
U-508 Aljezur 4
Aljezur, Monchique, Odemira 961 523 434
U-509 Móvel Sul 2
Zona Sul 961 523 327
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Manual de Procedimentos AFOCELCA
2.- Brigadas de Sapadores em Viaturas Semi-Pesadas de 3000 a 8000 L
CÓDIGO CHAMADA ATRIBUIÇÃO PESSOAL ÁREA DE ACÇÃO TELEMÓVEL
C-1.1 Valongo 5
Valongo, Paredes, Gondomar, Santo Tirso. 961 523 316
C-1.2 Ponte de Lima 5
Ponte de Lima, Paredes de Coura, Arcos de Valdevez, Vila Verde. 961 523 333
C-1.3 Arouca 5
Arouca, Castelo de Paiva, Cinfães. 961 523 334
C-1.4 Amarante 4
Amarante, Celorico de Basto e Vila real. 961 523 409
C-2.1 Corgas 5
Tábua, Arganil, Oliveira do Hospital, Santa Comba Dão, Góis, VN Poiares, Mortágua. 961 523 311
C-2.2 Coimbra 5
Lousa, Góis, Miranda do Corvo, VN Poiares, Figueiró dos Vinhos, Arganil. 961 523 312
C-2.3 Pampilhosa 5
Pampilhosa da Serra, Góis, Oleiros. 961 523 400
C-3.1 Penamacor 5
Penamacor, Fundão, Idanha-a-Nova. 961 523 321
C-3.2 C. Branco 8
Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Vila Velha de Ródão 961 523 371
C-3.3 Nisa 7
Nisa, Crato, Vila Velha de Ródão, Gavião. 961 523 372
C-4.1 Caniceira 5
Abrantes, Constância, Tomar, Chamusca. 961 523 322
C-4.2 Vale Tejo 5
Alvega, Gavião, Crato, Abrantes. 961 523 325
C-4.3 Alcoentre 5
Azambuja, Rio Maior, Alenquer. 961 523 497
C-4.4 Espirra 5
Vendas Novas, Alcácer do Sal, Montijo. 961 523 313
C-5.1 Serra D’Ossa 5 Redondo, Alandroal, Extremoz 961 523 435
C-5.2 Odemira 5
Odemira, Santiago do Cacém, Sines. 961 523 436
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Manual de Procedimentos AFOCELCA
Comunicações Para simplificar as comunicações radiais e tentar fazer mensagens curtas e precisas, serão utilizadas as seguintes normas: 1.- Alfabeto Fonético Quando seja necessário soletrar siglas ou palavras de difícil entendimento radial, será utilizado o Alfabeto Fonético Internacional. 2.- Código de comunicações (Código R) Substitui as palavras ou frases comuns por uma expressão simples, de boa qualidade fonética, para a escuta na rádio e que ajuda á brevidade das mensagens. 3.- Expressões Comuns Há algumas expressões comuns na rotina diária, que comunicada via rádio, é preciso modificar como objectivo que sejam melhor entendidas pelo interlocutor. 4.- Chave ou código de chamada das Brigadas Para identificar as brigadas, será utilizado uma chave ou código de chamada constituído por um número identificativo. 5.- Código de Chamada ou chave das pessoas das empresas Para identificar o pessoal das empresas será utilizado um código de chamada constituído pelo nome da empresa, seguido dum número que identifica a Região ou Zona segundo cada empresa e finalmente um número que identifica pessoalmente cada funcionário. 6.- Atitude do utilizador da rede de rádio Para que a rede de rádio possa ser eficaz é necessário que todas as pessoas, utilizem correctamente o equipamento e ter uma atitude disciplinada no uso dos rádios.
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Manual de Procedimentos AFOCELCA
ALFABETO FONÉTICO
A – ALFA B – BRAVO C – CHARLIE D – DELTA E – ECO F – FOXTROT G – GOLF H – HOTEL I – INDIA J – JULIET K – KILO L – LIMA M – MIKE N – NOVEMBER O – OSCAR P – PAPA Q – QUEBEQUE R – ROMEU S – SIERRA T – TANGO U – UNIFORM V – VICTOR W - WHISKIE X – EX RAY Y – YANKIE Z - ZULU
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Manual de Procedimentos AFOCELCA
CÓDIGO “R”
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Manual de Procedimentos AFOCELCA
ATITUDE DO UTILIZADOR DE RADIO
• Disciplina: O operador deve respeitar as normas e procedimentos estabelecidos, bem como as comunicações em curso efectuadas por outros postos. Para além disso deve ser-se sempre cortês e nunca utilizar calão.
• Brevidade: Ocupar os recursos de comunicações durante o mínimo tempo possível e com comunicações estritamente indispensáveis ao serviço.
• Clareza: As palavras devem-se entender perfeitamente e não confundir os seus interlocutores. Entre outras devem ser seguidas as seguintes regras:
– Falar devagar, articulando bem as palavras – Manter o bocal (ou microfone) afastado da boca cerca de 10 cm. – Não utilizar códigos ou expressões não perceptíveis pelos interlocutores
• Precisão: A informação deve ser entendida sem dar origem a dúvidas. Recomenda-se que a mensagem seja pensada antes de comunicada, assim a mensagem fica melhor estruturada e aumenta a garantia da informação ser perfeitamente entendida.
• Serenidade: Manter uma atitude serena, ainda que mostrando interesse, ajuda a acalmar os seus interlocutores. Entre outras devem ser seguidas as seguintes regras:
– Falar sem elevar a voz (gritar está associado a pânico e é contagioso). – Manter sempre a calma e induzir confiança e calma aos interlocutores.
• Conhecimento: É fundamental conhecer as características do sistema de comunicações com que opera e saber utilizá-lo correctamente, bem como estar familiarizado com os procedimentos de operação e exploração desse sistema
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Manual de Procedimentos AFOCELCA
Localização da Rede de Repetidores AFOCELCA
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Manual de Procedimentos AFOCELCA
grupo Portucel Soporcel
Aliança Florestal S.A.
Coordenador DFCI Códigos de Chamada
Nome Código Contacto
Tiago Oliveira Aliança – 6.0 962 506 842
Supervisores de Património
Códigos de Chamada
Nome Código Contacto Isidro Costa Aliança – 1.4 969 005 055 Jorge Lourenço Aliança – 1.5 962 436 430 Jorge Ramos Aliança – 1.6 964 178 831 Carlos Telo Aliança – 1.8 964 178 884 Leonel Almeida Aliança – 1.9 962 436 474 Ricardo Mendes Aliança – 1.10 965 446 451 Joaquim Meijinhos Aliança – 2.2 962 437 281 Manuel Castro Aliança – 2.3 964 178 838 Joaquim Fonseca Aliança – 3.2 967 081 790 Hélder Vaz Aliança – 3.5 964 178 852 Luís Oliveira Aliança – 4.2 964 178 842 António Tibério Aliança – 4.4 964 178 843 António Colaço Aliança – 4.5 965 232 195 Arlindo Neto Aliança – 4.6 964 178 845 Raul Matos Aliança – 4.7 964 178 846 João Pires Aliança – 4.10 964 178 853 José Carlos Pereira Aliança – 4.11 964 178 854 Américo Campos Aliança – 5. 2 964 178 858 Fernando Fonseca Aliança – 5. 3 964 178 859 Francisco Inácio Aliança – 5. 4 964 178 860 José Luis Branco Aliança – 5. 5 964 178 862 José Guerreiro Aliança – 5. 6 964 178 863 Luís Alarico Aliança – 8.1 962 585 777
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Manual de Procedimentos AFOCELCA
Supervisores Regionais Códigos de Chamada
Nome Código Contacto
César China Pereira Aliança – 1.0 966 019 549 João Melo Bandeira Aliança – 1.1 964 178 830 Carlos Pereira Aliança – 4.0 964 178 840 Miguel Ferrinho Aliança – 7.0 964 178 834 José Vasques Aliança – 7.1 961 328 741 Isidro Correia Aliança – 8.0 963 024 344
Grupo de Reforço Códigos de Chamada
Nome Código Contacto
Victor Manuel Almeida Aliança – 1.2 964 178 829 Susana Morais Aliança – 2.1 961 332 006 Paula Henriques Aliança – 3.1 964 178 848 Jorge Nifra Aliança – 3.3 965 040 236 Jorge Avelino Aliança – 3.4 967 081 720 José Henrique Aliança – 4.1 961 328 741 António Rebelo Aliança – 4.3 936 587 899 António Dias Aliança – 4.12 964 178 836 Rui Sousa Aliança – 5.0 964 178 855 José Rafael Aliança – 5.1 966 054 138 Josué Gordicho Aliança – 5. 8 964 178 864 Francisco Goes Aliança – 5. 10 964 178 866 Joaquim Nuncio Aliança – 5. 11 965 016 742 Victor Lopes Aliança – 5. 12 964 178 847 João Medeiro Aliança – 5. 13 964 178 872 Manuel Alexio Aliança – 5. 14 964 178 873
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Manual de Procedimentos AFOCELCA
grupo Altri
Silvicaima S.A
Zona Florestal Norte Códigos de Chamadas
Nome Código Contacto
Almeida Morgado Caima –1.0 966 491 915 Jorge Gomes Caima –1.1 912 230 125 Rui Pires da Rosa Caima –1.2 912 230 126 Manuel Gomes Caima –1.3 966 491 434 Abilio Gomes Caima –1.4 966 491 431 António Lopes Caima –1.5 966 491 417 Amílcar Baeta Caima –1.6 966 491 419 Paulo Patrício Caima –1.7 966 491 416 Adelino Costa Caima –1.8 912 230 130 Manuel Abílio Caima –1.9 966 491 414 João Ramos Caima –1.10 966 491 415 Gerardo Durão Caima –1.11 912 230 135 Fernandes Mendes Caima –1.12 969 058 298 Domingos Cabrito Caima –1.13 968 582 795 António Brasão Caima –1.14 912 230 141
Zona Florestal Sul Códigos de Chamadas
Nome Código Contacto
António Esteves Caima–2.0 966 491 909 Pais Oliveira Caima–2.1 966 491 908 Manuel Alves Caima–2.2 966 227 453 João Valente Caima–2.3 912 230 132 Joaquim Miguel Caima–2.4 912 230 134 Paulo Chaleira Caima–2.5 966 227 441 José Marcos Caima–2.6 966 491 430 Anibal Almeida Caima–2.7 966 491 429 José Augusto Santos Caima–2.8 966 491 424 António Barata Caima–2.9 912 230 137 Acácio Henriques Caima–2.10 966 491 423 Augusto Tapadas Caima–2.11 912 230 138
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Manual de Procedimentos AFOCELCA
Outras Áreas
Nome Código Contacto
António Barrete Caima–3.0 912 230 124 Moura Pires Caima–3.1 966 491 432 Paulo Vaz Caima–3.2 912 230 128 Luís Figueiredo Caima–3.3 912 230 133 José Manuel Nunes Caima–3.4 966 491 426 Augusto Pires Caima–3.5 912 230 136 Clara Araujo Caima–4.0 966 493 345 José Augusto Ventura Caima–4.1 966 491 436 Manuel Pires Caima–4.2 967 491 436 Henk Feith Caima–5.0 912 230 121 Luis Ferreira Caima–5.1 968 116 779 Lino Lopes Caima–6.1 919 301 967
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Manual de Procedimentos AFOCELCA
FUNÇÕES DO CHEFE BRIGADA - Dirigir e supervisionar a actuação da brigada em todas as circunstâncias. - Zelar permanentemente pela segurança da brigada e equipas.
- Manter permanente contacto com a Central AFOCELCA, seja por radio ou telemóvel. - Informar a Central AFOCELCA sobre qualquer movimento da sua brigada e sobre a evolução do
incêndio no caso de combate. - Cumprir as instruções recebidas da respectiva estrutura de comando, nomeadamente, supervisor
AFOCELCA, Supervisor Empresas associadas, comandante Bombeiros. - Efectuar a coordenação com outras equipas nas situações de actuação conjunta. - Efectuar o reconhecimento, aquando a primeira intervenção. - Decidir sobre o método a adoptar e as acções a efectuar.
FUNÇÕES DO CONDUTOR
- Executar uma condução prudente do veículo de combate a incêndios em cumprimento do código
da estrada.
- Indicar ao chefe se existem condições de segurança para a deslocação e estacionamento do
veículo.
- Manter a escuta das comunicações do rádio.
- Garantir o abastecimento de água do veículo.
- Cumprir rigorosamente as instruções do chefe de brigada ou do Supervisor.
- Desenvolver várias outras acções com rigor.
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Manual de Procedimentos AFOCELCA
FUNÇÕES DO COMBATENTE
O COMBATENTE É O PRINCIPAL ELEMENTO EMPREGADO NO CONTROLO E EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS
FUNÇÕES:
1. – Assegure-se que compreendeu todas as instruções transmitidas pelo seu Chefe de Brigada ou Supervisor da AFOCELCA.
2. – Executar todos os trabalhos de forma segura e eficiente, cuidando da sua própria segurança
e dos seus colegas.
3. – Manter o seu fardamento e equipamento em boas condições. Informar o seu Chefe dos
problemas e necessidades.
4. – Informar oportunamente o seu Chefe de todos os acidentes, danos ou condições perigosas.
5. – Memorizar e praticar as Dez normas de Segurança para o combate e as Dezoito situações que alertam cuidado.
6. – Cumprir com as normas, procedimentos básicos de Convivência, Higiene e Meio Ambiente.
7. – Zelar permanentemente pela sua segurança individual.
8. – Desenvolver as várias acções em vigor.
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Manual de Procedimentos AFOCELCA
FUNÇÕES SUPERVISORES DE AFOCELCA
Antes do Incêndio ( Pre-Supressão)
- Participação no desenho anual do Programa de formação e capacitação.
- Apoio no processo de selecção do Pessoal de Combate
- Formação do pessoal das brigadas, Semipesados, Autotanques, torres de vigia e outros
- Propor acções de melhoramento e formação em todos os âmbitos das operações.
- Estandardizar procedimentos de operação com os meios de combate.
- Supervisionar o desempenho do pessoal em serviço de protecção da AFOCELCA.
- Supervisionar e avaliar o desempenho de empresas de serviços.
- Realizar inspecções ou vistorias periódicas a todas as unidades de combate e detecção.
- Zelar no terreno pelo adequado cumprimento técnico dos contratos.
- Responsável pela manutenção adequada e operacionalidade dos meios de combate.
- Administração e controlo dos equipamentos, uniformes e ferramentas de combate.
- Responsável por fazer cumprir as orientações técnicas definidas pela AFOCELCA
Durante o Incêndio (Supressão o Combate)
- Informar a Central AFOCELCA da chegada ao local do incêndio.
- Contactar o Chefe de Incêndio AFOCELCA e o responsável pelo Planeamento
- Caso não houver ninguém de AFOCELCA e se tiver condições, iniciar a Primeira intervenção ou
Ataque inicial
- Caso houver Bombeiros, contactar o Comandante dos bombeiros.
- Assumir-se como chefe de incêndio quando solicitado pela Central
- Assumir como responsável pelo Planeamento quando solicitado pela Central.
- Assumir a representação de AFOCELCA no PCO quando solicitado pela Central e em coordenação
com as empresas da ACE.
- Executar as tarefas ordenadas pelo Chefe de Incêndio ou pelo responsável do Planeamento.
- Assumir-se como coordenador Aéreo no helicóptero, se tal for solicitado pela Central.
- Executar as tarefas encomendadas pela Central AFOCELCA, em coordenação com o Chefe de Incêndio
e/ou o responsável pelo Planeamento.
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FUNÇÕES DO CHEFE DE INCÊNDIO
1. À Chegada - Entregar ponto de situação à Central R: 22 inicio do incêndio (informação à chegada).
Ponto Alfa: Localização; indicar:
- Dentro ou Fora da mata.
- Se estiver Fora, Indicar a distância e ponto cardial em relação a esta.
- Confirmar nome do Local e perigo para as empresas.
Ponto Bravo: Área e combustível afectado.
Ponto Charlie: Condições do Vento.
Ponto Delta: Necessidade de apoio.
Ponto Eco: Observações de importância.
Nota: O formulário deste R: 22 encontra-se em Livro de Terreno.
2. Em combate
- Estabelecer um Posto de Comando Avançado no TO
- Organizar e dirigir os meios de combate.
- Solicitar e/ou atribuir acções no combate ao incêndio florestal.
- Instruir a estratégia de combate.
- Programar em conjunto com o responsável pelo Planeamento, a necessidade de recursos
adicionais.
- Zelar pela segurança do pessoal.
- Manter permanentemente (cada 20 ou 30 minutos), informada, à Central AFOCELCA (em forma
directa ou através do responsável do Planeamento), o ponto de situação segundo formulário R-22
bravo durante o incêndio).
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Manual de Procedimentos AFOCELCA
3. Uma vez controlado o incêndio, deve comunicar
- A hora a que o incêndio foi controlado.
- O total da área ardida estimada (plantação e outras áreas).
4. Quando se verifica a extinção do incêndio deve
- Informar a Central AFOCELCA para que desmobilize os recursos que já não são necessários no
local do incêndio.
- Recordar às Brigadas que devem chamar a Central AFOCELCA antes de se retirarem do local.
5. Em grandes incêndios deve
- Verificar a necessidade de rendição das Brigadas em conjunto com o responsável pelo
Planeamento.
- Determinar a hora da rendição.
6. Retirada do incêndio
- Antes de se retirar, o Chefe de Incêndio, deve informar a Central AFOCELCA sobre os factos
gerais do incêndio, tais como:
- Área ardida estimada.
- Tipo de combustível afectado.
- Meios envolvidos (meios da AFOCELCA, Bombeiros, GNR, outros).
- Outras questões da Central.
• Nota: Com o intuito de facilitar e apoiar o seu trabalho na zona operacional foi criado o
Livro de Terreno onde encontrará os formulários tipo para entregar a informação à Central.
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FUNÇÕES DO PLANEAMENTO
O planeamento é uma função de Inteligência e corresponde-lhe fazer a análise do incêndio, o seu comportamento e os factores que o condicionam; projecções e danos potenciais e possibilidade de controlo segundo os meios disponíveis.
Pela Complexidade da função, e nas aquelas situações mais criticas o responsável pelo Planeamento pode necessitar o apoio de pessoal especializado tais como analista meteorológico, analista em comportamento do fogo, cartografo, exploradores e oficiais de inteligência
Assim, o Planeamento é uma estrutura fundamental no combate aos incêndios e deve ser composta pelo Gestor de Divisão, Região, Gestor adjunto ou Técnico segundo a organização de cada empresa. Num incêndio se deve localizar num ponto de fácil aceso e localização e suas funções serão:
- Estabelecer um posto de comando avançado na área em risco, onde ficarão centralizadas as
operações do incêndio.
- Obter e analisar a informação que se gera no incêndio, como também, toda a informação necessária para o combate.
- Estimar a propagação do incêndio, sua intensidade e fazer uma estimativa de possíveis prejuízos. - Avaliar o comportamento do fogo, com o objectivo de mobilizar e priorizar meios em sectores onde
as possibilidades de controlo sejam favoráveis.
- Registar toda a informação relativa ao incêndio. Isto é, situações do momento, brigadas em combate, localização do pessoal e meios afectos ao incêndio, registos meteorológicos, etc.
- Manter contactos estreitos com o Chefe de Incêndio, com o responsável pela Logística e a Central
AFOCELCA.
- Determinar os caminhos mais rápidos ao fogo, e indicar os locais onde existam pontos de água,
corta-fogos, caminhos ou qualquer elemento de apoio.
- Registar todas as pessoas e meios que chegam e/ou retiram-se do incêndio, sejam da AFOCELCA, das empresas ou externos. A retirada de qualquer pessoa, só será autorizada pelo Chefe de Incêndios em coordenação com o responsável do Planeamento, que deverá manter um registo actualizado, com o objectivo de propor as rendições adequadas.
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FUNÇÕES DA LOGISTICA
A LOGISTICA é uma estrutura apoio que deve ser assumido por um Técnico Supervisor ou Encarregado. Num incêndio se localiza junto ao responsável pelo Planeamento As suas funções serão:
- Obter, distribuir e controlar todo o apoio logístico necessário ao combate.
- Contacto, mobilização e controlo da participação de pessoal de apoio nos incêndios.
- Obtenção, distribuição ou coordenação, e controlo da alimentação destinada ao pessoal em combate.
- Registro e atenção a todo tipo de lesões, e coordenação de transporte de acidentados para os
centros de saúde mais perto, preocupando-se com as pessoas até que recebam a assistência médica necessária.
- Obter e garantir todos os requisitos solicitados pelo responsável do Planeamento,
nomeadamente ferramentas e equipamentos, informação cartográfica (fotos, mapas, etc.). Esta função de Logística ou Serviços, esta referida à aplicação de todos os dispositivos requeridos para assegurar o abastecimento dos meios necessários, apoio logístico e todas aquelas acções indispensáveis que contribuíam para o rápido desempenho da organização de combate.
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FUNÇÕES DOS SUPERVISORES DE PATRIMÓNIO
No âmbito próprio das empresas (funções permanentes)
• Prevenção:
- Actividades florestais executadas em segurança.
- Defesa e protecção do património da empresa.
- Inspecção e supervisão no terreno.
- Investigação das causas de incêndio.
No âmbito da AFOCELCA (funções pontuais que complementarão as
actividades desenvolvidas pela AFOCELCA).
• Antes do incêndio (Pré - supressão)
- Apoio na detecção de fogos dentro da sua área de responsabilidade.
- Informar a Central de eventual perigo ou potencial dano na sua área.
- Co-responsabilidade de controlar os meios AFOCELCA.
- Função de coordenador de serviço aos fogos (representante da empresa).
- Dar a conhecer às brigadas, os limites das propriedades, a sua localização,
Os caminhos de acesso, os pontos de água e tudo mais que possa ser relevante.
- Informar a Central de qualquer actividade florestal.
• Aquando da detecção do incêndio
- Determinar, com a máxima exactidão, a localização do incêndio.
- Avisar a Central de Operações da ocorrência.
- Indicar qual o sector da empresa em risco.
- Informar a dimensão do fogo.
- Comunicar outros factos que entenda como relevantes (ex: Existência de bombeiros a
combater no local).
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• Chegada ao local do incêndio
- Informar a Central AFOCELCA da chegada ao local do incêndio.
- Consultar e/ou informar a Central AFOCELCA sobre os meios de combate.
- Contactar o chefe de incêndio AFOCELCA e o chefe dos bombeiros.
- Confirmar as características do incêndio à Central AFOCELCA.
- Localização exacta.
- Tipo de combustível afectado.
- Área ardida estimada.
- Empresa afectada ou em perigo.
- Assumir funções de Chefe de Incêndio ou responsável pelo Posto Zero.
- Quais os recursos necessários e em que quantidade para controlar o incêndio.
- Coordenar o trabalho com os meios existentes.
• Durante o incêndio
- Localização das diferentes frentes de incêndio e encaminhamento das brigadas.
- Nomear ou nomear-se chefe de incêndio.
- Nomear ou nomear-se responsável pelo planeamento e apoio ao combate do incêndio
(Posto Zero).
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Manual de Procedimentos AFOCELCA
FUNÇÕES DO REPRESENTANTE AFOCELCA / EMPRESA NO PCO POSTO DE COMANDO OPERACIONAL
Os Postos de Comando Operacional (PCO), funcionam como órgãos directores das operações no local da ocorrência, sendo uma estrutura que pode ser criada em qualquer momento, em função das necessidades da operação de um qualquer incêndio e constitui um “estado maior” operacional, que visa apoiar o Comandante das Operações de Socorro (COS), particularmente na preparação das decisões, nas tarefas respeitantes ao Planeamento, Combate e Logística e na articulação dos meios no Teatro de Operações (TO). Objectivos:
• Integrar-se no PCO (Posto de Comando Operacional) do teatro de operações quando solicitado, representando a AFOCELCA / Empresa.
• Participar e apoiar no Planeamento, Organização, Direcção e Controlo do Incêndio, conjuntamente com os outros integrantes do PCO.
• Procurar intervir e/ou sugerir estratégias de combate e/ou localização de meios que visem à protecção do património da empresa quando e/ou quanto possível.
• Estabelecer a ligação entre as forças de AFOCELCA e o COS (Comandante Operacional Socorro).
• Apoiar caso seja solicitado na coordenação local dos meios e/ou logística no TO (teatro de operações)
Procedimento:
1. O Técnico será contactado pelo Coordenador de Fogos da Empresa e deslocar-se-á ao Posto de Comando Operacional (PCO), no teatro de operações (imediatamente a central é informada da deslocação do técnico e informará o CDOS respectivo da deslocação do técnico.
Este técnico deverá ter em sua posse:
• Colete e Boné AFOCELCA • Mapas da área em questão • Rádio portátil • Manual de campanha • Telemóvel • GPS
2. Após chegada ao incêndio contacta o Chefe de Incêndio ou do responsável, do Planeamento, informa-se sobre o ponto de situação do incêndio e meios nas zonas de interesse para AFOCELCA /Empresa; testa comunicações; informa a central e apresenta-se ao Posto de Comando Operacional (PCO).
3. Nos dias seguintes, após terminada a missão no PCO, o Técnico deverá preparar um relatório
sobre a sua participação no referido Posto de Comando Operacional, sendo apontadas recomendações e/ou comentários tidos, e enviando-o ao Coordenador de Fogos da Empresa, o qual por sua vez o enviará a AFOCELCA.
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RESUMO PLANO DE EMERGÊNCIA AFOCELCA
1.- OBJECTIVO GERAL
Este Plano indica a organização que adoptará AFOCELCA em situações definidas como de emergência por extremo risco de incêndios florestais e/ou quando as capacidades de meios disponíveis pela AFOCELCA sejam ultrapassadas.
2.- OBJECTIVO ESPECÍFICO
Definir os procedimentos, estruturas e modelos de organização, as funções e o pessoal envolvido nas atividades de presupresão e combate de incêndios.
3.- PROCEDIMENTOS
3.1. Aplicação:
O Plano de Emergência será aplicado segundo níveis ou graus de ALERTA que serão determinados segundo os seguintes critérios
Situação Normal ou de Acompanhamento = ALERTA AZUL A situação define-se normal quando:
a) Pela ocorrência de um ou vários incêndios, a Central de Operações de AFOCELCA, envia os meios necessários para o controlo ou de acompanhamento à evolução dos alertas, dando e quando solicitado, apoio à estrutura ANPC. b) Esta situação verifica-se normalmente em altura em que as condições climáticas registam baixa temperatura e/ou alta humidade.
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Situação Normal ou Índice de Risco Baixo = ALERTA AMARELO A situação define-se de Indice de Risco Baixo quando:
a) Pela ocorrência de um ou vários incêndios, a Central de Operações de AFOCELCA, envia os meios necessários para o controlo sem necessidade de apoio de outras zonas ou outros meios das empresas, seja para o combate como para a cobertura de outras zonas desprotegidas. b) Também se pode determinar esta situação segundo as condições climáticas de baixa temperatura e ou, alta humidade.
Pre-Emergencia ou Índice de Risco Meio = ALERTA LARANJA
O alerta amarelo será determinada quando: a) Quando um incêndio florestal ameaça crescer em extensão e intensidade ou haja uma alta ocorrência de incêndios, que não possam ser controlados pelos meios locais normais de AFOCELCA e de Bombeiros. b) Quando exista uma alta probabilidade de ocorrência de incêndios florestais, determinada por parámetros climáticos ou outros eventos locais que concentrem uma grande qantidade de público nas áreas rurais.
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Emergência ou Indice de Risco Alto - Extremo = ALERTA VERMELHO
Neste caso aplica-se o Plano de Emergência que se determina em qualquer das condições seguintes:
a) Quando o Alerta Nacional accionado pela ANPC, for grau Laranja ou Vermelho
b) Quando um incêndio de grandes proporções ponha em perigo património sob gestão das empresas de AFOCELCA
c) Quando a ocorrência simultanea de incêndios numa zona determinada mantenha todos os meios de AFOCELCA empregues no combate sendo necessária a deslocação de meios de outras zonas d) Quando as condições meteorológicas de risco de ocorrência sejam extremas, nomeadamente:
Temperaturas > a 30º C; Vento > 30 Km / hora e/ou Vento de Espanha;
Humidade < 30%.
A central de Operações deverá determinar diáriamente os distintos níveis ou graus de alerta correspondentes para cada uma das zonas e dará a conhecer aos Coordenadores gerais das empresas (Representantes no Conselho Técnico) e / ou a outro pessoal que a empresa determine.
3.2.- Comunicação e Mobilização
A Central de operações comunicará via radio ou por qualquer outro meio, a situação de emergência aos representantes do Conselho Técnico (Coordenadores gerais das empresas) e entregará as informações necessárias.
O coordenador geral (representante no Conselho Técnico) de cada empresa indicará segundo o tipo de emergência a cada funcionário da empresa, nomeadamente aos Gestores de Divisão, Região ou Zonas, Gestores Adjuntos e Supervisores de Património (Técnicos Florestais ou Encarregados), o seu destino e as características da missão á realizar. Os comunicados devem ser BREVES e PRECISOS, e a mobilização deve ser RÁPIDA e OPORTUNA, evitando perdas de tempo.
3.3. Missões
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Manual de Procedimentos AFOCELCA
Todos os colaboradores contactados devem registar as horas a que foram informados e exercer o controlo dos recursos.
A informação obtida deverá ser canalizada e entregue oportunamente através do COORDENADOR GERAL DA SUA EMPRESA (Representante no Conselho Técnico) para o pagamento dos serviços solicitados.
4.- ACTIVIDADES SEGUNDO TIPO DE ALERTA 4.1.- Alerta Azul / Alerta Amarelo Nesta situação os colaboradores das empresas desempanham as suas tarefas regulares
4.2.- Alerta Laranja
Nesta condicão mantem-se a organização normal das empresas e o pessoal só deve reportar a sua localização aos seus chefes directos (Gestores de Divisão, Região, zonas, ou adjuntos). Conforme a informação existente, o Comando Central ou o Coordenador Geral da empresa ( Representante no Conselho Técnico ) solicitará a execução de missões específicas de prevenção , nomeadamente:
- Patrulhamento das zonas de maior risco. - Suspensão de trabalhos em sectores de alto risco. - Controlo de trânsito no interior das propriedades das empresas - Restrição das comunicações radiais - Os colaboradores das empresas deverão manter-se em condições de mobilização imediata e a
uma distância não superior a uma hora de caminho da área de perigo acrescido.
4.3.- Alerta Vermelho
Neste caso aplica-se o Plano de emergência e os colaboradores das empresas de AFOCELCA cumprirão funções indicadas no Plano de emergência.
5.- ESTRUTURA ORGANIZATIVA PLANO DE EMERGÊNCIA
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Manual de Procedimentos AFOCELCA
Estabelecerão-se as seguintes estruturas de organização:
6.RESPONSÁVEIS
6.1 Comando Central Estrutura principal da organização para situações de múltiplos incêndios ou incêndios de grandes proporções e conformada pelo Director Executivo e membros do Conselho Técnico de AFOCELCA ou Coordenadores Gerais das empresas.
6.2. Planeamento É uma estrutura fundamental no combate aos incêndios e deve ser conformada pelo Gestor de Divisão, Região, Zonas ou Gestor adjunto segundo corresponda em cada empresa. Num incêndio recebe o nome de Chefe de Planeamento.
6.3.- Chefe de Incendio No plano de emergência o Chefe de incêndio poderá ser o Supervisor de Patrimonio (técnicos
florestais, encarregados) ou os adjuntos se tiveram a formação e se encontrara qualificado para para asumir dita função .
Independente da magnitude do incêndio, ou seja, em que situaçao for, haverá UM SOLO CHEFE DE INCENDIO .
6.4 Logística É uma estrutura de apoio que deve ser asumida por um Supervisor de Patrimonio (técnico
florestal, encarregado) .
Comando Central
Planeamento Chefe de Incêndio Logística
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Manual de Procedimentos AFOCELCA
DEZ NORMAS DE SEGURANÇA
1 – Mantenha-se sempre informado das condições meteorológicas e seus prognósticos. 2 – Conheça permanentemente o desenvolvimento do incêndio. Faça observações pessoalmente e/ou use vigias se necessário. 3 – Deve considerar e avaliar previamente qualquer acção sobre o incêndio, o comportamento actual e futuro do fogo. 4 – Estabeleça rotas de fuga/escape para as brigadas e assegure-se que sejam conhecidas por todo o pessoal. 5 – Mantenha sempre um posto de observação quando existe a possibilidade de perigo. 6 – Esteja alerta, conserve a calma, pense com clareza e actue decididamente. 7 – Mantenha sempre uma adequada comunicação com o seu pessoal, seu chefe directo e suas forças de apoio. 8 – Dê instruções claras e assegure-se que são compreendidas na totalidade. 9 – Mantenha permanente contacto e supervisão sobre o seu pessoal. 10 – Combata o incêndio agressivamente, tomando sempre em primeiro lugar as medidas de segurança.
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DEZOITO SITUAÇÕES QUE ALERTAM CUIDADO 1 - CUIDADO, ao construir uma linha pela encosta abaixo, ao encontro do incêndio. 2 – CUIDADO, quando se combate o incêndio numa encosta onde os materiais a arder podem rolar e iniciar focos secundários pela encosta abaixo. 3 – CUIDADO, quando o vento começa a soprar, aumenta a sua velocidade, ou muda de direcção. 4 – CUIDADO, quando o tempo se torna mais quente e seco. 5 – CUIDADO, se estiver na linha de fogo e houver combustíveis pesados, secos e ainda não ardidos entre a sua localização e o incêndio. 6 – CUIDADO, se estiver numa posição onde a topografia e a vegetação dificulte a sua passagem. 7 – CUIDADO, se permanece de noite numa área desconhecida, que não observou durante o dia. 8 – CUIDADO, ao encontrar-se numa zona onde não conhece os factores locais que afectam o comportamento do incêndio. 9 – CUIDADO, ao tentar efectuar um ataque à frente do incêndio utilizando camiões cisterna ou autotanque. 10 – CUIDADO, quando sejam frequentes focos secundários sobre a linha de controlo. 11- CUIDADO, quando não se consegue ver o incêndio, e/ou não se consegue estabelecer contacto com alguém que esteja a observar o incêndio. 12 – CUIDADO, se não compreender com clareza as instruções ou tarefas do cargo que ocupa. 13 – CUIDADO, se tiver sono e vontade de descansar ( dormir ) perto da linha de controlo. 14 – CUIDADO, se não fez reconhecimento prévio do incêndio. 15 – CUIDADO, se as zonas de segurança e de fuga não estão bem identificadas. 16- CUIDADO, quando desconhece as estratégias, tácticas e os perigos. 17 – CUIDADO, quando o ponto de partida da linha de controlo não ficou assegurada. 18 – CUIDADO, quando não há comunicação organizada entre o chefe de incêndio e os meios de combate.
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Manual de Procedimentos AFOCELCA
LCES /LACES
Introdução O LCES/LACES baseia-se na teoria que perante circunstâncias stressantes, as pessoas só recordam ou retêm 4 a 6 dos comportamentos aprendidos, quer das 10 Normas de Segurança, quer das 18 Situações que Gritam Cuidado. A partir de 1994 alguns especialistas incorporaram a letra A , tendo o acrónimo LCES ficando então como LACES, embora ainda não seja assumido por todas as agências ou organizações mundiais de combate a incêndios Florestais.
Significado
• L : Lookouts (Observações) • C : Comunications (Comunicações) • E : Escape Routes (Rotas de Escape) • S : Sefety Zones (Zonas de Segurança) • A : Anchor points ( pontos de ancoragem)
• LCES/LACES focaliza-se simplesmente nos elementos essenciais das Dez normas de
Segurança. • A sua utilização deveria ser uma operação automática durante o combate e portanto, todos o
combatentes deveriam conhecer a sua interconexão. Procedimento LCES / LACES 1. LCES/LACES deve ser estabelecido antes de iniciar o combate ao incêndio:
Seleccionar um ponto de observação Verificar as comunicações (chekar os equipes) Seleccionar rotas de escape Seleccionar uma zona de segurança Estabelecer, fixar e assegurar o ponto ancoragem
2. LCES/LACES funciona sequencialmente e tem o seu próprio mecanismo para se iniciar . 2.1.-Fixar as observações
a. Refixar a observação no comportamento do fogo e comunicar as ameaças para a segurança
b. Os Combatentes utilizam as rotas de escape e as zonas de segurança
Todos os combatentes devem estar alertas ás mudanças do comportamento do fogo e ter a autoridade para iniciar a comunicação.
3. LCES/LACES é construído em duas linhas.
– Antes que a segurança seja ameaçada cada combatente deve conhecer o sistema LCES/LACES que será utilizado.
– O LCES/LACES deve ser constantemente reavaliado conforme as mudanças de
comportamento do incêndio.
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Manual de Operações AFOCELCA
CLASSIFICAÇÃO DE CAUSAS DE INCÊNDIOS FLORESTAIS
1. Raios
Único grupo em que não existe responsabilidade humana, causadas directamente por diversas descargas eléctricas da atmosfera.
2. Incendiários
Provocadas potencialmente por pessoas em propriedades alheias, seja por vingança ou por desequilíbrio mental.
3. Queima para limpeza
Incêndio originado pelo uso do fogo na limpeza do terreno para fins agrícolas, florestais ou pecuárias; que por negligência ou descuido escapa de controlo e atinge áreas florestais.
4. Fumantes Provocado por fósforo ou por cigarros acesos.
5. Operações florestais
Provocados por trabalhadores florestais em actividades na floresta, excepto os causados por cigarros.
6. Fogos de recreação
Incêndios causados por pessoas que utilizam a floresta como local de recreio, tais como pescadores e caçadores.
7. Caminho-de-ferro
Incêndios causados directamente ou indirectamente por actividades ferroviárias
8. Diversas
Incêndios cuja causa, apesar de conhecida, não se enquadra em nenhum dos 7 grupos anteriores. Por terem causa pouco frequente não são enquadrados numa classificação especial. Ex.: queda de aviões. Incêndio de automóveis ou actividades festivas
9. Desconhecida Cuja origem não esteja classificada nesta listagem.
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Participação Acidente / Incidente
• ACIDENTE – evento indesejável e inesperado que causa danos pessoais, material, ou financeiros e que ocorre de modo não intencional. • INCIDENTE – evento que poderia afectar a segurança e/ou derivar em danos pessoais ou da organização envolvente.
INTERVENIENTES
• Nome • Função • Data • Hora
TESTEMUNHAS
• Nome • Nome
CLASSIFICAÇÃO
• Acidente Pessoal Equipamento Viatura
• Incidente BREVE DESCRIÇÃO DO ACIDENTE / INCIDENTE
OS 7 PASSOS DA ANÁLISE DE UM ACIDENTE / INCIDENTE
FAC
TO • ONDE
• O QUÊ
• COMO
EFEI
TO • CONSEQUÊNCIA
• JUSTIFICAÇÃO
TERM
O • APRENDI
• SOLUÇÃO
Declarante:________________ Responsável:________________ Data:__________