Post on 22-Dec-2018
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
• reconhecer o conceito de signo à luz da teoria estudada;
• identificar as características dos signos;
• utilizar seus conhecimentos e experiências anteriores para a identificação de signos na sociedade.
Apresentar as definições de signo, bem como as suas características, conforme a perspectiva saussurreana.M
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O SIGNO NA PERSPECTIVA SAUSSURREANA
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AULA IIIO SIGNO NA PERSPECTIVA SAUSSURREANA
1 INTRODUÇÃO
Você, que acaba de começar a leitura desta aula, saberia
nos responder a esta simples pergunta?
O que é signo linguístico?
O senso comum costuma defini-lo como “uma palavra
que possui significante e significado”. Entretanto, a simplicidade
da resposta não contempla a complexidade dos conceitos. De
acordo com o Dicionário Aulete Digital, signo linguístico é:
“Associação de um significante e um significado”. Qualquer
coisa ou fenômeno que designe algo distinto de si mesmo ou
usado em seu lugar, por exemplo, um cigarro atravessado por
uma linha oblíqua significa ‘é proibido fumar’, a cor verde no
trânsito representa ‘siga’, a cruz simboliza o ‘cristianismo’.
Vamos aprender nesta aula que o signo pode ser concebido
sob vários aspectos. Além disto, conheceremos também os
principais teóricos que estudaram sobre o assunto.
Signos: só nos comunicamos através deles, sejam linguísticos ou extralinguísticos.
Figura 1 - Fonte: http://www.sxc.hu/
photo/1191456.
Figura 1.2 - Fonte: http://www.sxc.
hu/photo/1197865.
Introdução a Estudos Linguísticos I O Signo na Perspectiva Saussurreana
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Faremos primeiro um passeio pelo tempo, retomando
conceitos elaborados na Antiguidade Clássica por importantes
filósofos, como: Platão, Aristóteles, Crátilo, os estóicos, dentre
outros. Depois iremos diretamente para o século XX e voltaremos
a Ferdinand Saussure para entender os seus preceitos teóricos
acerca do signo linguístico.
Está preparado? Então vamos lá!
2 PRINCIPAIS REPRESENTANTES DA ANTIGUIDADE CLÁSSICA
Como você viu na aula 1,
as discussões a respeito do signo
existem desde a Antiguidade Clássica,
com eminentes filósofos como Platão
e Aristóteles (séc. V a.C.). O primeiro
escreveu um diálogo intitulado “Diário
de Crátilo” especialmente dedicado
à controvérsia entre naturalistas
e convencionalistas. Em outras
palavras, o debate girou em torno da
relação natural ou convencional entre
o significado da palavra e sua forma.
Para os naturalistas, a relação entre significado (conceito)
e significante (forma) é natural, a exemplo das onomatopeias.
Já os convencionalistas advogavam que não havia relação
natural entre os dois elementos, que a relação era puramente
convencional, e, inclusive, mesmo as onomatopeias poderiam
variar de uma língua para outra de acordo com o seu sistema
fonológico (compare-se o francês ouaoua e o alemão wauwau,
o inglês boom e o português bum).
Em torno dessa teoria, Platão montou o diálogo a que deu o
nome do seu mestre e cujos interlocutores são: o próprio Crátilo
(defendendo o naturalismo) e Hermógenes (representando os
convencionalistas). Entre os dois, Platão introduz Sócrates,
personagem principal que argumenta, refletindo as concepções
do autor do Diálogo. Em outras palavras, Platão assume, no
decorrer do diálogo, que se faz necessário o surgimento de
uma teoria mais ampla, que reflita mais profundamente sobre
Figura 2 - Platão, filósofo da Antiguidade Clássica (séc. V a.C.).
Fonte: http://www.mundodosfilosofos.com.br/foto20.htm
SAIBA MAIS
Crátilo de Atenas (séc. V a.C.) foi mestre de Platão e primeiro a defender o caráter natural da língua. Foi ligado ao pensamento naturalista da escola Jônica a que pertenceram Tales de Mileto e Heráclito de Éfeso. Procurou relacionar tão intensamente natureza e língua que chegou ao ponto de explorar a semelhança das letras que compunham uma palavra ao objeto, com o objetivo de interpretar a capacidade de expressão de uma palavra.
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Introdução a Estudos Linguísticos I O Signo na Perspectiva Saussurreana
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as questões relativas ao signo.
Aristóteles, por sua vez, foi discípulo de
Platão e fez importantes referências à linguagem
nas obras Órganon e Metafísica. No segundo
livro do Órganon, intitulado Da interpretação, o
filósofo expressa a sua concepção sobre o caráter
convencional da língua: “Nenhum dos nomes é
tal por natureza, mas somente quando se tornou
convenção” (2.16 a 18).
Esse debate prolongou-se por séculos,
evoluindo, a partir do século II a.C., para a
discussão sobre a questão da regularidade da
língua. A palavra que representava a regularidade
era “analogia”, e a irregularidade, “anomalia”. Daí
surgiu nova contestação, entre analogistas e anomalistas, que
debatiam, então, se a língua seria produto de uma convenção
do homem – e por isto, artificial – ou se seria um produto da
natureza – portanto, um fenômeno natural.
Como se vê, o ponto de partida do percurso histórico
da Linguística e da Filosofia da Linguagem reside na resposta
às questões de naturalidade ou convencionalidade da língua.
Neste período, não há unanimidade nas respostas e vários são
os argumentos levantados por ambos os lados.
3 O SIGNO SAUSSURIANO
Começaremos por nomear e definir a ciência que, na
opinião de Saussure, cuidaria dos signos em sociedade: a
Semiologia. Para o linguista, a diferença fundamental entre a
Linguística e a Semiologia reside no fato de que, enquanto a
primeira é o estudo científico da linguagem humana, a segunda
abarca não somente esse tipo de linguagem, mas também a
linguagem animal e todo e qualquer sistema de comunicação,
seja ele natural ou convencional. Nesse sentido, a Linguística
surge como parte da Semiologia. Alguns teóricos defendem que
os termos Semiologia e Semiótica são sinônimos; o primeiro
termo surge na Europa, a partir de Saussure, e o segundo, nos
Estados Unidos, com Pierce (o qual será estudado na próxima
aula).
Figura 3 - Aristóteles, discípulo de Platão, um dos maiores representantes dos convencionalistas.
Fonte: http://www.mundodosfilosofos.com.br/foto4.htm
Introdução a Estudos Linguísticos I O Signo na Perspectiva Saussurreana
46 Módulo 1 I Volume 3 EAD
Saussure salienta, no Curso de Linguística Geral (CLG),
que o signo linguístico une não uma coisa a um nome, mas
uma imagem acústica e um sentido. O que o mestre genebrino
denomina de “sentido” é o mesmo que conhecemos como
conteúdo, conceito ou ideia, isto é, a representação mental que
criamos a partir do universo de referência que temos. Nossas
vivências, conhecimento de mundo e nível de informação
norteiam, então, o nível semântico do signo. Dito de outra
forma, para Saussure, conceito é sinônimo de significado (está
no plano das ideias), em oposição ao significante (localizado
no plano da expressão), que é sua parte sensível. É o próprio
linguista quem sugere a substituição dos termos:
Propomo-nos a conservar o termo signo para designar o total, e a substituir conceito e imagem acústica respectivamente por significado e significante; estes dois termos têm a vantagem de assinalar a oposição que os separa, quer entre si, quer do total de que fazem parte. Quanto a signo, se nos contentamos com ele, é porque não sabemos por que substituí-lo, visto não nos sugerir a língua usual nenhum outro (CLG, p. 79).
Do outro lado, sobre a imagem acústica, Saussure
define:
Esta não é o som material, coisa puramente física, mas a impressão (empreinte) psíquica desse som, a representação que dele nos dá o testemunho de nossos sentidos; tal imagem é sensorial e, se chegamos a chamá-la ‘material’, é somente neste sentido, e por oposição ao outro termo da associação, o conceito, geralmente mais abstrato [...] (CLG, p. 79).
Posteriormente, Jakobson e a Escola de Praga conseguem
estabelecer definitivamente a distinção entre som material
e imagem acústica. Ao primeiro denominam fone, objeto de
estudo da Fonética; à imagem acústica, fonema, conceito
amplamente aceito pela Fonologia.
Assim definida, a imagem acústica é o significante, e a
união dos dois elementos primordiais constituem o signo como
“uma entidade psíquica de duas faces” (p. 80), indivisíveis,
interdependentes e inseparáveis, como uma moeda, pois
sem significante não há significado e sem significado não há
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significante.
Como exemplo, poderíamos dizer que, quando um de
nós recebe a impressão psíquica que lhe é transmitida pelo
significante /mãga/, manifestada fonicamente sob o signo
manga, essa imagem acústica evoca-lhe psiquicamente a ideia
de: fruta, oriunda da mangueira, que sacia a fome, é doce ou
não etc.
3.1 Arbitrariedade do signo
Saussure atribui ao signo dois princípios: arbitrariedade
e linearidade.
A respeito da arbitrariedade podemos estabelecer
uma ligação entre o seu postulado e a famosa discussão da
Antiguidade Clássica, como você viu acima, entre anomalistas
e analogistas. Assim como Platão, Aristóteles e outros filósofos,
Saussure também defendeu o caráter convencional da
linguagem, isto é, não existe laço natural entre significado e
significante. Para você entender melhor esse posicionamento,
observe a figura abaixo:
A ideia (ou conceito ou
significado) de mar não tem nenhuma
relação necessária e “interior” com
a sequência de sons, ou imagem
acústica que lhe serve de significante
/mar/. Em português, o significado
mar poderia perfeitamente ser
representado por qualquer outro
significante. Quem determina o uso
é a sociedade que o convenciona.
Além disto, Saussure comprova o
seu ponto de vista expondo alguns
exemplos de diferentes línguas.
Tanto é válida a explicação que a
ideia de mar é representada em
inglês pelo significante “sea” /si / e
em francês, por “mer” /mér/.
Saussure postula ainda dois sentidos para o caráter
arbitrário do signo:
Figura 4 - Os vários significantes para o que conhecemos em nossa
língua como MAR.
Fonte: http://static.blogstorage.hi-pi.com/photos/ilheu.
bloguepessoal.com/images/gd/1213715430/mergulho-mar.jpg
Introdução a Estudos Linguísticos I O Signo na Perspectiva Saussurreana
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1) O significante em relação ao significado:
Por exemplo: Eu te amo, i love you, je t’aime, io ti amo,
jag alskar dig são significantes de várias línguas que remetem
para um mesmo significado: a manifestação do sentimento de
amor.
2) O significado como parcela semântica (em oposição à
totalidade de um campo semântico):
Por exemplo: em inglês, o termo teacher é utilizado para
designar apenas aqueles profissionais que trabalham com alunos
até o segundo grau. Já o termo professor é utilizado apenas
para designar os professores universitários. Em português,
professor ocorre indistintamente.
Apesar de postular que o signo linguístico é arbitrário,
Saussure reconhece a possibilidade de existência de certos
graus de motivação entre significante e significado. Em razão
disto, ele propõe a existência de uma “arbitrariedade absoluta”
e de uma “arbitrariedade relativa”. A arbitrariedade absoluta é
exemplificada pelo linguista pelos números dez e nove, tomados
individualmente, e nos quais a relação entre o significante e o
significado seria totalmente arbitrária, portanto, imotivada. Mas
na combinação desses signos para dar origem a um terceiro
signo, a dezena dezenove, Saussure coloca que a arbitrariedade
absoluta original dos dois numerais apresenta-se amortecida,
cedendo espaço para o que ele classifica como arbitrariedade
relativa. A lógica é a seguinte: pelo reconhecimento da
significação das partes, chega-se à significação do todo.
Da mesma forma ocorre com o processo de derivação de
palavras. No par manga / mangueira, manga, enquanto palavra
de origem, serviria como exemplo de signo arbitrário absoluto,
portanto imotivado. Mangueira, por sua vez, forma derivada de
manga, seria um caso de arbitrariedade relativa, portanto um
signo motivado.
3.2 A linearidade do signo
De acordo com o mestre, este princípio é evidente, mas
foi sempre negligenciado por ser considerado “demasiado
simples”: o significante, imagem acústica, desenvolve-se
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no tempo e tem as características que toma do tempo: a)
representa uma extensão, e b) essa extensão é mensurável
numa só dimensão: é uma linha.
O caráter linear do signo linguístico “exclui a possibilidade
de pronunciar dois elementos ao mesmo tempo” (CLG, p. 142).
A língua é, então, formada por elementos que se sucedem
um após outro linearmente, isto é, “na cadeia da fala” (CLG,
p. 142). A relação entre esses elementos é denominada por
Saussure de sintagmática. Para você entender isso, observe,
nas frases abaixo, as posições que a palavra bolsa ocupa:
a. A bolsa da professora é nova.
b. Comprei uma bolsa.
c. Coloquei uma capa para proteger a bolsa
guardada.
d. Vamos trocar de bolsa?
Em cada uma das posições, bolsa adquire uma função
específica, dadas as relações que se estabelecem com os outros
elementos da frase. Isso é resultado das combinações que
compõem o eixo sintagmático. (Sobre este, aprofundaremos
mais na aula 5).
4 SIGNO LINGUÍSTICO E EXTRA-LINGUÍSTICO
É consenso que a linguagem oral ou escrita é a mais
usada pelo homem. Quase toda a forma de comunicação
humana passa pela palavra. Isso significa que há maneiras de
nos comunicarmos sem falar ou escrever nada. Recomendo,
então, que utilize os espaços a seguir para citar formas de
comunicação que não dependam das palavras. O máximo que
puder... Vamos lá!
Introdução a Estudos Linguísticos I O Signo na Perspectiva Saussurreana
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Pois bem, cada uma dessas formas que citou (por exemplo,
gestos) representa os signos chamados extra-linguísticos ou
não linguísticos. Como o próprio nome sugere, estes são assim
definidos por apresentarem outras feições - como imagens,
gestos etc. - menos as linguísticas (oral e escrita).
Mesmo não fazendo uso da linguagem escrita ou
falada, temos presentes em nosso cotidiano vários signos
cujos significantes são plenos de significados para nós. Quer
exemplos? Observe as figuras:
Figura 5 - Fonte:
http://www.sxc.hu/browse.
phtml?f=download&id=1156530.
Figura 6 - Fonte: http://www.sxc.hu/browse.
phtml?f=download&id=531172.
Entendeu? Estes signos são os não linguísticos porque
não têm nenhum signo escrito, ou seja, não são representados
por palavras.
Há, ainda, os
signos que contêm os dois
elementos, linguístico (a
palavra) e o não linguístico
(a figura), como você pode
observar neste exemplo:
Estamos, portanto,
cercados de signos e é através
deles que nos comunicamos.
Eles podem ser linguísticos ou
não, como viu anteriormente.
Figura 7 - Substância tóxica. Fonte: http://www.sxc.hu/photo/1057832
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Vamos agora exercitar um pouco a memória?
ATIVIDADE
1. Explicite a posição de cada pensador abaixo a respeito do caráter natural ou convencional do signo:
a) Crátilo;b) Platão;c) Aristóteles;d) Saussure.
2. Saussure considera a língua como um sistema de signos formados pela união de alguns elementos. Quais são eles?
3. A que diz respeito a seguinte definição: “Imagem acústica, representação sonora do vocábulo”?:
a. Significado.b. Significante.c. Signo.
4. A que diz respeito a seguinte definição: “Conceito que a imagem acústica evoca no falante”?:
a. Significado.b. Significante.c. Signo.
5. O signo é:
a. Produto e instrumento de uma cultura.b. A imagem acústica ou visual.c. O conceito que fazemos de um objeto.
6. O signo linguístico é arbitrário. Então:
a. Há uma ligação natural entre significado e significante.b. Há uma ligação parcial entre significado e significante. c. Não há uma relação natural entre significado e significante.
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7. As onomatopeias são:
a. Reproduções fiéis de ruídos e sons naturais.b. Reproduções convencionais de ruídos e sons naturais.c. Reproduções parciais de ruídos e sons naturais.
8. Marque V para verdadeiro e F para falso:
( ) Os enunciados vocais “viajam” no tempo e são captados pelo ouvido como sucessões.( ) O caráter linear dos enunciados explica a sucessividade das letras e fonemas.( ) Os enunciados escritos se compõem numa direção formando uma cadeia, uma linha.
9. Observe os exemplos:
a. Quando está nervoso, o chefe arrocha.b. Eu detesto o arrocha.
A palavra “arrocha”, nas frases acima, situa-se num mesmo campo semântico? Têm o mesmo valor? ( ) SIM ( ) NÃO. Justifique.
10. Você sabe que temos vários objetos que, a depender da região, mudam de nome. Isso evidencia, portanto, a arbitrariedade defendida por Saussure. Cite dois exemplos para ilustrar essa propriedade.
11. Saussure marca a diferença entre signos motivados e imotivados. Explique esta postulação, exemplificando.
12. Qual a diferença entre signos linguísticos e extra-linguísticos? Cite dois exemplos de cada um.
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RESUMINDO
Nesta aula, você viu que:
• A discussão sobre signo linguístico existe desde a
Antiguidade Clássica.
• O signo é definido como a união de um significado a
um significante.
• Para Saussure, conceito é sinônimo de significado
(está no plano das ideias), em oposição ao significante
(localizado no plano da expressão), que é sua parte
sensível.
• Saussure atribui ao signo dois princípios: arbitrariedade
e linearidade.
• O signo pode ser linguístico ou extra-linguístico.
LEITURA RECOMENDADA
Para complementar esta aula, recomendo também a leitura do livro de SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de lingüística geral e de CARVALHO, Castelar de. Para compreender Saussure. Rio de Janeiro: Presença, 1987.
Na próxima aula... vamos falar sobre o signo sob a ótica de Charles Sanders Peirce e Mikhail Bakhtin. Tríade sígnica e signo ideológico são algumas das coisas que te esperam. Até lá!
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NC
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BAKHTIN, Mikhail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. 9. ed. Trad. de Paulo Bezerra. São Paulo: HUCITEC, 2002.
BARTHES, Roland. Elementos de Semiologia. Trad. de Izidoro Blikstein. São Paulo: Cultrix, 1972.
CARVALHO, Castelar de. Para compreender Saussure. Rio de Janeiro: Presença, 1987.
DUBOIS, Jean et al. Dicionário de lingüística. Trad. de Izidoro Blikstein e José Paulo Paes. São Paulo: Cultrix, 1998.
GUIRAUD, Pierre. A semântica. Trad. de Maria Elisa Mascarenhas. 3. ed. Rio de Janeiro: Difel, 1980.
HJELMSLEV, Louis. Prolegômenos a uma teoria da linguagem. Trad. de José Teixeira Coelho Neto. São Paulo: Perspectiva, 1975.
LOPES, Edward. Fundamentos da lingüística contemporânea. São Paulo: Cultrix, 2000.
PEIRCE, Charles S. Semiótica. 3. ed. Trad. de: The Collected Papers of Charles Sanders Peirce. São Paulo: Perspectiva, 2000.
PEIRCE, Charles S. Semiótica e Filosofia. Trad. de Octanny Silveira da Mota; Leonidas Hegenberg. 9. ed. São Paulo: Cultrix, 1993.
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de linguística geral. Trad. de Antônio Chelini et al. 30. ed. São Paulo: Cultrix, 2001.
VIGOTSKY, Lev Semenovitch. Pensamento e Linguagem. Trad. de Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
WALTHER-BENSE, Elisabeth. A teoria geral dos signos. São Paulo: Perspectiva, 2000.
http://www.dicionarioauletedigital.com/ Acessado em 30 mar. 2009.
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Suas anotações
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