Metodologia de Pesquisa em Sistemas Web e Multimídia ...€¦ · A First Course in Design and...

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Projeto de Experimento

Aparecida M. Zem LopesSimone de Sousa Borges

Departamento de Sistemas de ComputaçãoUniversidade de São Paulo

São Carlos, SP, Brasilcidazem@icmc.usp.br sborges@icmc.usp.br

Metodologia de Pesquisa em Sistemas Web e

Multimídia Interativos

Profª. Drª. Renata Pontin de Mattos Fortes

Setembro/2013

Material compilado a partir de:

Lazar, Jonathan; Feng, Jinjuan Heide; and Hochheiser, Harry. “Research Methods in Human-Computer Interaction”. Indianapolis, IN: Wiley, 2010.

Wohlin, Claes; Runeson, Claes; Höst, Martin; et al. “Experimentation in Software Engineering: An Introduction”. Norwell, MA, USA. Kluwer Academic Publishers, 2000.

Wazlawick, Raul Sidnei. “Metodologia de Pesquisa para Ciência da Computação”, Rio de Janeiro, Elsevier, 2009.

2

Agenda1.Introdução2.Tipos de Pesquisa3.Tipos de Estudos4.Formulação das Hipóteses5.Definição da Estrutura Básica 6.Validade do Experimento7.Procedimentos Experimentais8.Referências

3

1. Introdução

4

2. Tipos de Pesquisa

5

Não-Experimental

2. Tipos de Pesquisa

6

ExperimentalNão-Experimental

7

Dispositivo

8

Dispositivo Velocidade

9

Dispositivo

Variáveis independentes

Variáveis dependentes

Velocidade

10

Variáveis independentes

Variáveis dependentes

Influenciam

(Wazlawick, 2008)

3. Tipos de Estudos

11

True Experiment

Quasi-Experiment

Non-Experiment

Por onde começar?

12

4. Formulação das Hipóteses

13

Experimentos mais bem sucedidos começam com a definição clara das hipóteses

e com escopo razoável.

(Oehlert, 2000)

4. Formulação das Hipóteses

14

Q. Aonde foi parar minha outra meia?

15

16

Hipótese nula: O desaparecimento das meias não tem nada a ver com alienígenas.

Hipótese alternativa: As meias desaparecem pois são abduzidas por alienígenas.

(Adaptado de: Journal of Unlikely Science! Link).

4. Formulação das Hipóteses

4. Formulação das Hipóteses

17

Experimentos mais bem sucedidos começam com a definição clara das hipóteses

e com escopo razoável.

(Oehlert, 2000)

18

O que precisa ser considerado?

5. Determinação da Estrutura do Experimento

19

Lazar, J. Feng, J. and Hochheiser, H. Research Methods in Human-Computer Interaction. Indianapolis, IN: Wiley, 2010.

5. Determinação da Estrutura do Experimento

20

Planejamento do Estudo

Básico Fatorial

Número de variáveis independentes > 1?

não sim

5. Determinação da Estrutura do Experimento

H1: Não existe diferença na velocidade de digitação ao se utilizar um teclado do tipo QWERTY, ou do tipo DVORAK ou um ordenado alfabeticamente.

21

5. Determinação da Estrutura do Experimento

H1: Não existe diferença na velocidade de digitação ao se utilizar um teclado do tipo QWERTY, ou do tipo DVORAK ou um ordenado alfabeticamente.

22

5. Determinação da Estrutura do Experimento

23

Planejamento do Estudo

Básico

Número de variáveis independentes > 1?

não sim

Fatorial

5. Determinação da Estrutura do Experimento

24

Planejamento do Estudo

Básico

Número de variáveis independentes > 1?

não sim

Fatorial

5. Determinação da Estrutura do Experimento

25

Planejamento do Estudo

Básico

Número de variáveis independentes > 1?

não sim

Fatorial

Determinar o número de condições

5. Determinação da Estrutura do Experimento

H1: Não existe diferença na velocidade de digitação ao se utilizar um teclado do tipo QWERTY, ou do tipo DVORAK ou um ordenado alfabeticamente.

26

5. Determinação da Estrutura do Experimento

H1: Não existe diferença na velocidade de digitação ao se utilizar um teclado do tipo QWERTY, ou do tipo DVORAK ou um ordenado alfabeticamente.

QWERTYOrdem

AlfabéticaDVORAK

27

5. Determinação da Estrutura do Experimento

28

Planejamento do Estudo

Básico

Número de variáveis independentes > 1?

não sim

Fatorial

Determinar o número de condições

5. Determinação da Estrutura do Experimento

29

Planejamento do Estudo

Básico

Número de variáveis independentes > 1?

não sim

Fatorial

Determinar o número de condições

Between-group Within-group

Between-group

30

•Os participantes são expostos a somente uma condição do experimento; •O número de grupos é diretamente relacionado com a quan t i dade de cond i ções do experimento

QWERTYOrdem

AlfabéticaDVORAK

Within-group

31

•Cada participante é exposto a múltiplas condições do experimento. •Somente um grupo de part icipantes é necessário para todo o experimento

QWERTYOrdem

AlfabéticaDVORAK

Algumas vantagens e desvantagens apresentadas pelas duas abordagens

32

BETWEEN-GROUP WITHIN-GROUPVantagens “Cleaner” Menor tamanho da

amostraVantagens

Evita o “efeito aprendizagem” Testes mais poderosos

Vantagens

Controle de frustração e fadiga (pouco tempo para completar experimento)

Evita ruídos por diferenças individuais

Desvantagens Grande número de participantes “Efeito aprendizagem” alto

Desvantagens

Ruído por diferenças individuais (comparar performance de grupos distintos)

Fadiga por conta das múltiplas condições do experimento

5. Determinação da Estrutura do Experimento

33

Planejamento do Estudo

Básico

Número de variáveis independentes > 1?

não sim

Fatorial

Determinar o número de condições

Between-group Within-group

5. Determinação da Estrutura do Experimento

H1: Não existe diferença na velocidade de digitação entre uma composiçao e uma trascrição ao se utilizar um teclado do tipo QWERTY, ou do tipo DVORAK ou um ordenado alfabeticamente.

34

5. Determinação da Estrutura do Experimento

H1: Não existe diferença na velocidade de digitação entre uma composiçao e uma trascrição ao se utilizar um teclado do tipo QWERTY, ou do tipo DVORAK ou um ordenado alfabeticamente.

Dispositivo de Digitação

35

5. Determinação da Estrutura do Experimento

H1: Não existe diferença na velocidade de digitação entre uma composiçao e uma trascrição ao se utilizar um teclado do tipo QWERTY, ou do tipo DVORAK ou um ordenado alfabeticamente.

Dispositivo de Digitação Tarefa a ser Digitada

36

5. Determinação da Estrutura do Experimento

37

Planejamento do Estudo

Básico

Número de variáveis independentes > 1?

não sim

Fatorial

Determinar o número de condições

Between-group Within-group

5. Determinação da Estrutura do Experimento

38

Planejamento do Estudo

Básico

Número de variáveis independentes > 1?

não sim

Fatorial

Determinar o número de condições

Between-group Within-group

Determinar o número de condições

39

QWERTY Ordem AlfabéticaDVORAK

Composição Transcrição

Tarefas

Dispositivos de Digitação

40

Número de Condições = 3 x 2

41

Composição Transcrição

QWERTY Ordem AlfabéticaDVORAK QWERTY Ordem AlfabéticaDVORAK

42

Número de Condições = 3 x 2 = 6

5. Determinação da Estrutura do Experimento

43

Planejamento do Estudo

Básico

Número de variáveis independentes > 1?

não sim

Fatorial

Determinar o número de condições

Between-group Within-group

Determinar o número de condições

Within-groupBetween-group Split-plot

5. Determinação da Estrutura do Experimento

44

Planejamento do Estudo

Básico

Número de variáveis independentes > 1?

não sim

Fatorial

Determinar o número de condições

Between-group Within-group

Determinar o número de condições

Within-groupBetween-group Split-plot

Split-plot

45

• Uma ou mais variáveis independentes são investigadas com a abordagem between-group, enquanto as demais (uma ou mais) são investigadas com a abordagem within-group.

IdadeIdadeIdade

20 a 40 41 a 60 Acima de 60

Dirigindo sem GPS 1 2 3

Dirigindo com GPS 4 5 6

46

IdadeIdadeIdade

20 a 40 41 a 60 Acima de 60

Dirigindo sem GPS 1 2 3

Dirigindo com GPS 4 5 6

47

Between-group

IdadeIdadeIdade

20 a 40 41 a 60 Acima de 60

Dirigindo sem GPS 1 2 3

Dirigindo com GPS 4 5 6

48

Within-group

Split-plot

49

Ent re as poss íve is vantagens es tá a possibilidade de minimizar a influência dos efeitos denominados:

• Aprendizado;

• Fadiga.

Design Fatorial: Efeitos de Interação

Novos usuários Usuários Experientes

Núm

ero

de a

lvos

sel

ecio

nado

s po

r m

inut

o

Mouse

Touch screen

50

51

Qual abordagem mais apropriada?

6. Validade do Experimento

52

"Experimentos são confiáveis quando podem ser replicados por outros pesquisadores (ou grupo de pesquisa), em outros locais (localização) e produzir resultados consistentes, seguros e estáveis..."

(Lazar, Feng e Hochheirser, 2010)

6. Validade do Experimento

53

• Erros randômicos;

• Erros sistemáticos.

6. Validade do Experimento

54

Erros Randômicos

6. Validade do Experimento

55

Erros Sistemáticos

6. Validade do Experimento

56

Erros Sistemáticos podem ser causados por:

1. Instrumentos de medição;

2. Procedimentos experimentais;

3. Participantes;

4. Comportamento do pesquisador;

5. Fatores ambientais:

• Ambiente físico;

• Ambiente social.

7. Procedimento Experimentais

57

1. Identificar uma hipótese;

2. Especificar o planejamento do estudo;

3. Realizar um estudo piloto;

4. Recrutar participantes;

5. Realizar uma sessão de coleta de dados reais;

6. Análise dos dados;

7. Relatório dos resultados.

(Lazar, Feng e Hochheirser, 2010)

7. Procedimento Experimentais

58

1. Identificar uma hipótese;

2.Especificar o planejamento do estudo;

3. Realizar um estudo piloto;

4. Recrutar participantes;

5. Realizar uma sessão de coleta de dados reais;

6. Análise dos dados;

7. Relatório dos resultados.

59

Como assim?

Escrever o protocolo de pesquisa

60

Escrever o protocolo de pesquisa

O protocolo é um documento que define todo o planejamento do projeto.

Como assim?

61

Escrever o protocolo de pesquisa

Dia 1

Não esquecer de

alimentar o rato!

Dia 10

Tenho esquecido de

alimentar o rato

Dia 15

O rato roeu o

labirinto e fugiu.

Você precisa de subsídios para escrever o protocolo de pesquisa!

63

Você precisa de subsídios para escrever o protocolo de pesquisa!

7. Referências

64

Cairns, P. and Cox, A. L. 2008. Research Methods for Human-Computer Interaction (1st ed.). Cambridge University Press, New York, NY, USA.

Lazar, J. Feng, J. and Hochheiser, H. Research Methods in Human-Computer Interaction. Indianapolis, IN: Wiley, 2010.

Oehlert, G. A First Course in Design and Analysis of Experiments. New York: Freeman and Company, 2000.

Wazlawick, R. S. Metodologia de Pesquisa para Ciência da Computação, Rio de Janeiro, Elsevier, 2009.

Wohlin, C. et al. Experimentation in Software Engineering: An Introduction. Norwell, MA, USA. Kluwer Academic Publishers, 2000.

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