Metodologias Cana

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    Resposta dos parmetros tecnolgicos daterceira folha de cana-de-acarsubmetida a diferentes nveis de irrigao

    RESU M O

    A verificao do rendimento em acar feita atravs da determinao dos parmetros tecnolgicos

    da cana-de-acar, especialmente o brix (teor de slidos solveis), POL (teor de sacarose), PZA (pu-reza do caldo), fibra e PCC (percentagem de cana bruta) sendo possvel se estabelecer, a partir do

    conhecimento dessas propriedades critrios para comercializao da cana. A presente pesquisa, rea-lizada na Fazenda Capim, da Destilaria Miriri, no municpio de Capim, PB, consistiu em determinar

    o rendimento dos parmetros tecnolgicos da terceira folha de cana-de-acar (Saccharum officina-

    rumL.) submetida a diferentes nveis de irrigao. A precipitao efetiva ocorrida durante o ciclo da

    cultura foi de 775 mm, as lminas de gua aplicadas com a irr igao, de 152, 290 e 393 mm e osnveis de adubao de cobertura foram de 72 e 276 kg ha-1. Utilizou-se um esquema fatorial 2 x 4

    e o delineamento inteiramente casualizado, com 3 repeties. Aps anlise estatstica dos dados le-vantados, constatou-se que no houve infl uncia signifi cativa dos fatores irr igao e adubao de

    cobertura sobre os parmetros tecnolgicos. Os valores mdios dos parmetros tecnolgicos deste

    experimento superaram os valores mdios das safras de 86 a 97, da Usina Miri ri .

    Palavras-chave: Saccharum offi cinarumL, rendimento de acar, piv central

    Response of technical parameters of thirdratoon of sugarcane subjected to differentlevels of irrigation

    ABSTRACT

    The verification of sugar performance is made on the determination of the technical parameters ofsugar cane, especially the brix (soluble solids content), POL (sucrose content), PZA (purity of the broth),

    fibre and CCP ( percentage of gross cane), allowing from the knowledge of these properties to establish

    criteria for sugarcane marketing. This research aimed to determine the yield on the technical parametersof the third ratoon of sugarcane (Saccharum officinarumL.) subject to different levels of irrigation. Thesurvey was conducted in the Capim Farm Distillery Miriri, in the municipality of Capim - PB. The

    effective precipi tation during the crop cycle was of 775 mm and the depth of water applied by irrigationwere 152, 290 and 393 mm, and the levels of fertilization as top dressing were 72 and 276 kg ha-1. A

    factorial 2 x 4 was used in completely randomized design, with 3 repetitions. The statistical analysis of

    data revealed that there was no signifi cant influence of the factors irrigation and fertil ization on the

    technical parameters. The average values of technical parameters of this experiment exceeded the ave-rage of seasons of 86 to 97 of Usina Miriri.

    Key words: Saccharum officinarumL,income from sugar, central pivot irrigation system

    Revista Brasileira de Cincias Agrriasv.3, n.4, p.337-342, out.-dez., 2008Recife, PE, UFRPE. www.agraria.ufrpe.brProtocolo 113 - 26/06/2007 Aprovado em 03/07/2008

    Clayton M. de Carvalho1

    Hamilton M. de Azevedo2

    Jos Dantas Neto2

    Emanuel P. de Melo3

    Charles T. S. da Silva4

    Raimundo R. Gomes Filho5

    1 Prof. MSc., Recursos Hdricos e Irrigao, FATEC

    Sobral, carvalho_cmc@yahoo.com.br2 Prof. Dr., DEAG UFCG3 Eng. Qumico, Usina Miriri4 MSc., COGERH, charlesteles@yahoo.com.br5 Prof. Dr., Engenharia Agrcola, UFG,

    rrgomesfilho@hotmail.com

    http://www.agraria.ufrpe.br/mailto:carvalho_cmc@yahoo.com.brmailto:charlesteles@yahoo.com.brmailto:rrgomesfilho@hotmail.comhttp://www.novapdf.com/http://www.novapdf.com/mailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:charlesteles@yahoo.com.brmailto:carvalho_cmc@yahoo.com.brhttp://www.agraria.ufrpe.br/
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    338 C. M. de Carvalho et al.

    Rev. Bras. Cinc. Agrr. Recife, v.3, n.4, p.337-342, 2008

    INTRODUO

    Apesar das dificuldades enfrentadas em passado recente,a atividade canavieira se destaca, no Brasil, por sua impor-tncia socioeconmica e pela alta competitividade internaci-onal de alguns de seus constituintes. Estima-se que o setoremprega cerca de 1,18 milho de trabalhadores diretos e indi-retos, gera 4,1% das exportaes e contribui com aproxima-

    damente 8% do Produto Interno Bruto agrcola interno. His-toricamente, o agronegcio da cana-de-acar est vinculadoaos processos de ocupao territorial e de desenvolvimentode vrias regies do Pas, estando os seus produtos forte-mente associados identidade cultural brasileira (Vilela, 2003).

    A Paraba ocupa a sexta posio no cenrio nacional, pro-duzindo 8,9 milhes de toneladas, o que lhe confere uma re-ceita anual de 120 milhes de reais. Com esta cifra, a cana-de-acar o produto, dentro da agropecuria, mais importantedo Estado (Azevedo, 2002) porm sua produtividade a maisbaixa entre os oito maiores Estados produtores: Mato Grosso(96,5 t ha-1), Gois (73,4 t ha-1), So Paulo (72,9 t ha-1), Paran(73,4 t ha-1), Minas Gerais (56,9 t ha-1), Alagoas (55,7 t ha-1),

    Pernambuco (43,3 t ha-1) e Paraba (41,2 t ha-1), (IBGE, 1996).A baixa pluviosidade e o empobrecimento do solo se apre-sentam como os principais fatores da baixa produtividade naParaba; esses dois fatores apontam para uma poltica depesquisa com irrigao e adubao das culturas visando re-sultados diretos, como o aumento da produtividade e rendi-mento de acar e de lcool e, como efeito indireto, diminui-o da rea plantada minimizando custos de transporte,insumos, plantio e tratos culturais, alm de liberar rea paradiversificao e/ou rotao e preservao de reas.

    Segundo Varela (2002), na Paraba os tabuleiros costeirostm apresentado grande potencial para a agricultura irrigada,haja vista o dficit pluviomtrico, o que induz a investimen-tos em tcnicas de agricultura irrigada, sobretudo com o usoda asperso, notadamente na cultura da cana-de-acar, uti-lizando o piv central.

    O rendimento em acar depende da tonelagem de cana,do teor de acar e de sua qualidade (Doorenbos & Kassan,1979). O contedo de acar da cana de extrema importn-cia pois dele que os produtos so obtidos; alm do aspectoquantitativo, que afeta o rendimento do processo, impor-tante a uniformidade de maturao da matria-prima para cor-te; o teor de sacarose, principal acar do caldo de cana, podeser estimado em amostras representativas, por meio de vriastcnicas analticas (AOAC, 1984). A verificao do rendimen-

    to feita atravs da determinao dos parmetros tecnolgi-cos, especialmente o brix (teor de slidos solveis), POL (teorde sacarose), PZA (pureza do caldo), fibra e PCC (percenta-gem de cana bruta), sendo possvel, a partir do conhecimen-to dessas propriedades, estabelecer critrios para comerciali-zao da cana (Varela, 2002).

    Ainda que no seja propriamente uma caracterstica dequalidade, o rendimento (kg de sacarose ha-1) um atributosignificativo no sistema de produo. O teor e a pureza dasacarose na cana-de-acar so variveis que dependem dediversos fatores, como condies de clima, fertilidade do solo,adubao, tratos culturais, variedade de cana e idade do ca-

    navial, dentre outros. Quanto ao controle de produo, a pre-ocupao deve recair sobre a produtividade da cana-de-a-car, em termos de sacarose por rea plantada (kg de sacaroseha-1), talvez mais do que em termos de toneladas de cana porhectare (Silva et al., 2003).

    Visto esta importncia buscou-se, no presente trabalho,atravs da pesquisa de campo, estudar o rendimento dessesparmetros tecnolgicos na terceira folha de cana-de-acar,

    nos tabuleiros costeiros da Paraba, submetida a diferentesnveis de irrigao sob dois regimes de adubao de cobertu-ra, tomando-se como referencial a variedade SP 791011.

    MATERIALEMTODOS

    O experimento foi conduzido na Fazenda Capim, da Des-tilaria Miriri, do Grupo UNIAGRO, situado no municpiode Capim, PB, com a variedade de cana-de-acar ( Sac-charum officinarumL.) SP 791011, muito difundida noEstado. A Fazenda Capim est situada, geograficamente,na latitude 60 56, na longitude 350 07, possuindo uma rea

    irrigada de aproximadamente 600 ha com dois pivs cen-trais rebocveis alimentados por uma extenso de 9 kmde canal, abastecidos por um manancial com capacidadede 5.000.000 m3 de gua, que se deslocam em seis basesde 50 ha cada uma, dentro de uma regio propcia ao cul-tivo desta cultura, com altitude de 100 m e temperaturamdia de 28 C. A precipitao mdia anual de 1.000 mm,com seis meses secos; o clima quente e mido, comchuvas de outono a inverno (As segundo W. Koeppen)sendo o bioclima classificado como Mediterrneo ouNordestino quente, de seca atenuada (Atlas Geogrficodo Estado da Paraba, 1985).

    O experimento foi instalado na base 5 do piv 2 e os trata-mentos em setores do piv; as parcelas eram constitudas de5 fileiras espaadas 1,2 m, comprimento de 12 m com reatotal de 72 m2 sendo que a rea til da parcela era de 36 m2,compreendendo as trs fileiras centrais com 10 m de compri-mento cada uma, em que a bordadura se formava de uma filei-ra de plantas de cada lado e de 1,0 m em cada extremidade daparcela til.

    As lminas foram aplicadas pelo sistema de irrigao porasperso tipo piv central rebocvel (DSF, 1999) variando-seas velocidades do equipamento por setor, para se aplicar aslminas dos tratamentos de irrigao.

    O solo predominante na fazenda do tipo Argissolo; as

    caractersticas qumicas e fsico-hdricas do solo foram reali-zadas para as camadas de 0-0,20 m, 0,20-0,50 m e 0,50-1,00 m,verificando-se que o solo franco-argilo-arenoso, com capa-cidade total de armazenamento de 62 mm at a profundidadede 0,70 m e capacidade de armazenamento aproveitvel de 42mm, correspondendo a 67% da gua total disponvel.

    Como o solo do experimento era franco-argilo-arenoso, comalta capacidade de infiltrao considerou-se, como precipita-o efetiva, o valor da chuva igual ou menor que a capacida-de de gua aproveitvel do solo e/ou da evapotranspiraodo turno de irrigao de 12 dias. A evapotranspirao real foicalculada pela equao:

    mailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.commailto:rrgomesfilho@hotmail.comhttp://www.novapdf.com/http://www.novapdf.com/
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    339Resposta dos parmetros tecnolgicos da terceira folha de cana-de-acar submetida a diferentes nveis de irrigao

    Rev. Bras. Cinc. Agrr. Recife, v.3, n.4, p.337-342, 2008

    em que: ETr a evapotranspirao real em mm; Kc o coefi-ciente de cultivo segundo Doorenbos & Kassan (1979) adap-tado para perodo de 14 meses, por DSF (1999) e EV a eva-porao do tanque classe A em mm.

    A quantidade de gua aplicada em cada irr igao foi igual evapotranspirao calculada com base no tanque classe

    A e na forma apresentada na Eq. 1, menos precipitao efe-tiva;

    Os tratamentos se constituram da combinao de quatrolminas de irrigao e dois nveis de adubao de cobertura.O arranjo experimental foi um fatorial do tipo 2 x 4 (2 nveisde adubao de cobertura e 4 lminas de irrigao), com 8diferentes combinaes em um delineamento inteiramentecasualizado. Utilizou-se o software ASSISTAT, verso 6.5 beta2003, nas anlises estatsticas dos dados.

    Os nveis de irrigao com o turno de rega de 12 dias,foram: W0 (lmina 0 = zero mm de gua de irrigao); W1 (l-mina 1 = 13,8 mm correspondendo a 50 % da lmina de proje-to utilizada na Fazenda Capim, DSF (1999)); W2 (lmina 2 =

    27,5 mm equivalente lmina utilizada na Fazenda Capim) eW3 (lmina 3 = 41,3 mm referente lmina utilizada na Fazen-da Capim, acrescida de 50 %).

    As quantidades totais de gua que compreenderam a pre-cipitao efetiva mais lminas de irrigao, aplicadas em cadatratamento durante o experimento, esto apresentadas naTabela 1.

    As adubaes de cobertura foram compostas dos elemen-tos nitrognio (N) e potssio (K2O) em quantidades defini-das, tomando-se como base as quantidades utilizadas naDestilaria Miriri, que se baseiam em parmetros do solo e norendimento econmico da cultura sob condies de sequeiro

    e a quantidade de nutrientes extrada do solo em kg por 100t de colmos, segundo Orlando Filho (1978) e Orlando Filho etal., (1980). Os nveis de adubao de cobertura foram os se-guintes: N0 = 72 (28 kg ha-1 de nitrognio e 44 kg ha -1 depotssio) e N1 = 276 (112 kg ha-1 de nitrognio e 164 kg ha-1

    de potssio). As fontes de nitrognio e potssio foram uriae cloreto de potssio, respectivamente. Aplicaram-se 90 kg defsforo (P2O5) ha-1 como nutriente de fundao.

    Para determinar os parmetros tecnolgicos, as plantasforam homogeneizadas e modas, retirando-se o caldo da cana,que extrado com prensa hidrulica automtica, a pressode 250 kg cm-2 (24,52 MPa), durante o tempo de 1 min; na

    determinao da POL (teor de sacarose), o caldo deve serclarificado com acetato de chumbo, na proporo de 1,5g por100 mL; quando o caldo no clarificado, deve-se adotar, paraa Pureza o valor de 65% (CRSTPCTS-PB, 1997).

    Teor de slidos solveis ou Brix (%)Determinou-se o Brix a partir do caldo extrado da amos-

    tragem de cana-de-acar e, para cada amostra, utilizou-se um

    refratmetro digital, dotado de correo automtica de tem-peratura e ajuste de campo com sada para ajuste magntico.O funcionamento deste aparelho se fundamenta na relaoentre incidncia e refrao. Os resultados finais dos ensaiosforam corrigidos para a temperatura de 20 C; o ndice de re-frao que corresponde ao ndice de slidos solveis ou Brix, obtido pela expresso:

    sendo que: Ir o Brix ou teor de slidos solveis; Sen(i) o

    seno do ngulo de incidncia; Sen(r) o seno do ngulo derefrao.

    Teor de sacarose ou POL (%)O teor de sacarose foi definido atravs do aparelho deno-

    minado sacarmetro automtico, do tipo ACATECR, modeloDAS 2500, cujo funcionamento baseado em princpios fsi-cos, tomando como base as propriedades da luz e sua natu-reza ondulatria, determinando-se, assim, a concentrao deacares opticamente ativos, do tipo sacarose.

    A partir da Lei de Biot (Caldas,1998) e da equao queexprime esta Lei que se determina o teor de sacarose na cana-de-acar.

    sendo: C a concentrao de acar; o ngulo de rotaodo plano de vibrao da luz polarizada; l o comprimento dacoluna iluminada de lquido; T * a rotao especfica.

    O resultado obtido diretamente no sacarmetro no ain-da o definitivo, sendo necessria portanto, a correo da lei-tura para ajustar temperatura do ambiente, utilizando-se aseguinte equao para a correo:

    sendo que: L a leitura no sacarmetro; T a temperaturaambiente; Lcorr a leitura corrigida correspondente ao POL(%).

    Pureza do caldo (PZA) determinada empiricamente e calculada a partir da

    percentagem de slidos solveis totais no caldo extradoaps a determinao do POL e do brix. De acordo com Cal-das (1998) e CRSPCTS/PB (1997), a Pureza determinadapela expresso:

    TratamentoLA(mm)

    PE(mm)

    TAA(mm)

    W0 (0 mm) 0 775 775

    W1 (13,8 mm) 152 775 927

    W2 (27,5 mm) 290 775 1.065

    W3 (41,3 mm) 393 775 1.168

    Tabela 1. Quantidades totais de gua aplicadas em cada tratamento durante oexperimento

    Table 1. Total amount of water applied in each treatment during the experiment

    LA Lmina Aplicada Durante o Experimento; PE Precipitao Efetiva; TAA Total de gua Aplicado

    (2)

    r

    iI

    r sen

    sen

    (3)

    **

    *100Tl

    C

    20000255,01* TLLcorr

    (4)

    (1)ETr = 0,75 * Kc * EV

    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  • 8/2/2019 Metodologias Cana

    4/6

    340 C. M. de Carvalho et al.

    Rev. Bras. Cinc. Agrr. Recife, v.3, n.4, p.337-342, 2008

    Fibra industrial da cana (%)Para determinar o percentual de Fibra Industrial na cana

    procede-se, atravs de um mtodo comparativo, verificaoda correlao existente entre o resduo fibroso e a fibra in-dustrial. Esta determinao feita experimentalmente atravs

    da equao (CRSPCTS/PB,1997):

    em que: PS o peso do bolo seco em estufa a 105 C; PU opeso do bolo mido (resduo fibroso) e b o brix do caldoextrado.

    PCC (Percentagem de acar bruto)A PCC o ndice que fornece a idia do valor da tonelada

    da cana, que diretamente proporcional a este ndice, isto ,

    para valores elevados de PCC se tem os preos da cana cres-cendo no mercado e vice-versa. A PCC determinada pelaequao:

    em que: Lcorr o POL do caldo extrado (%); FI a fibra in-dustrial em % da cana e C fator de transformao da POLdo caldo extrado em POL do caldo absoluto, sendo igual a0,955.

    RESULTADOSEDISCUSSO

    Lminas de irrigao e nveis de adubaoO balano hdrico do experimento demonstrou que as quan-

    tidades de gua aplicadas por intermdio da irrigao nosnveis W0, W1, W2 e W3 foram, respectivamente, 0, 152, 290e 393 mm, e as quantidades totais de gua (irrigao maisprecipitao efetiva) aplicadas, foram 775, 927, 1.065 e 1.168mm. A maior quantidade aplicada, 1.168 mm, foi inferior aosvalores recomendados por Doorenbos & Kassan (1979), parao perodo de 365 dias, que varia de 1.500 a 2.000 mm.

    A quantidade de nutriente aplicada na fundao foi 90 kgde P2O5 ha-1 e as quantidades aplicadas nas adubaes decobertura foram, nos nveis N0 = 72 kg ha-1 (28 de N mais 44K2O) e N1 = 276 kg ha-1 (112 de N mais 164 K2O). Compa-rando-se com as respectivas quantidades de 91 kg de N,13 kg de P2O5 e 71 kg de K2O por 100 t de colmos, segun-do Haag et al. (1987) e de 100 a 200 kg de N ha -1; 20 a 90kg de P2O5 ha-1 e 125 a 160 kg K2O ha -1 para produes de100 a 150 t ha-1 de colmos, conforme Doorenbos & Kassan(1979) verificou-se que as quantidades de adubo aplicadasnos nveis de adubao de cobertura foram superiores sdos mximos preconizados.

    Parmetros tecnolgicosApresentam-se, na Tabela 2, os resultados da anlise de

    varincia da cana-de-acar em relao a: Slidos solveis(Brix); Sacarose (POL do caldo); Pureza do caldo (PZA); Fi-bra e Quantidade de acar (PCC).

    As produtividades dos parmetros tecnolgicos da UsinaMiriri nas safras de 1986 a 1997, esto contidas na Tabela 3,segundo CRSPCTS/PB (1997).

    Slidos solveis (Brix em %)O experimento apresentou coeficiente de variao para

    slidos solveis igual a 2,29%, classificado baixo, por Gomes(1990) indicando que o delineamento estatstico utilizado exer-ceu bom controle sobre as variaes do meio. O teste F de-monstrou que no houve significncia entre os fatores estu-dados, isto , as variaes no slidos solveis (Brix em %)foram devidos ao acaso; resultado semelhante foi obtido porSilva (2004) trabalhando com diferentes nveis de adubaona terceira folha de cana. O valor mdio dos slidos solveis(Brix em %) obtido no experimento, foi de 20,56%, o menor

    (7) cFILPCC corr **01,01*

    caldo

    caldo

    BRIX

    POLPZA

    %

    % (5)

    b

    bPUPSFIcana

    100*5

    ***100% (6)

    Fonte de VariaoTeste F

    GL BRIX POL PZA FIBRA PCCAdubao (F 1) 1 0,4083 ns 0,9232 ns 0,7072 ns 2,6927 ns 1,6830 nsIrrigao (F 2) 3 2,6329 ns 2,8821 ns 0,5241 ns 0,6063 ns 2,0575 nsInterao (F 1 x F 2) 3 1,1106 ns 0,9897 ns 0,8552 ns 1,3598 ns 1,0505 nsQM (resduo) 16 0,37948 0,33921 1,83008 0,28168 0,29437Mdia Geral 20,56 18,15 88,30 13,91 22,65CV 2,29 2,31 1,93 2,42 2,40

    Tabela 2.Anlise de varincia dos parmetros tecnolgicos

    Table 2.Analysis of variance of the technological parameters

    BRIX Slidos Solveis (%); POL Teor de Sacarose do Caldo (%); PZA Pureza do Caldo (%); FIBRA Fibr a Indus tria l (%) ; PCC Perc entagem Brut a de A car (% ); * - significativo a nvel de 1% deprobabilidade; ** - significativo a nvel de 5% de probabilidade; ns no significativo; QM Quadrado

    Mdio; CV Coeficiente de Variao

    SAFRAS BRIX POL PZA FIBRA PCC86/87 17,51 14,13 80,70 15,35 11,2687/88 19,98 16,53 82,73 15,70 13,0988/89 19,07 15,99 83,85 15,41 12,7389/90 18,87 15,84 83,94 15,60 12,5790/91 18,81 15,52 82,51 16,40 12,1491/92 19,41 16,42 84,60 15,92 12,9592/93 18,73 15,63 83,45 15,22 12,4993/94 17,53 13,85 79,01 17,03 10,7194/95 19,65 16,34 83,16 15,59 12,97

    95/96 19,96 16,67 83,93 15,74 13,1996/97 18,57 15,20 81,85 15,63 12,05Mdia Geral(86/97)

    18,92 15,65 82,70 15,78 12,38

    Mdia Geral(00/01)*

    22,11 19,45 87,32 14,51 16,18

    Mdia Geral(01/02)**

    19,15 16,79 87,86 13,88 13,72

    Mdia Geral(02/03)***

    20,36 17,90 87,90 13,89 14,64

    Mdia Geral(02/03)****

    20,56 18,15 88,30 13,91 14,84

    Tabela 3. Valores mdios dos parmetros tecnolgicos da Usina Miriri

    Table 3.Average values of the technological parameters of the Miriri Plant

    * - Azevedo (2002) trabalhando com cana planta (SP 791011) na mesma parcela do experimento; ** -Moura (2003) trabalhando com a segunda folha de cana (SP 791011) na mesma parcela doexperimento; *** - Silva (2003) trabalhando com a terceira folha de cana (SP 791011) na mesma parcelado experimento; **** - Carvalho (2003) valores mdios dos parmetros tecnolgicos obtidos neste trabalho

    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  • 8/2/2019 Metodologias Cana

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    341Resposta dos parmetros tecnolgicos da terceira folha de cana-de-acar submetida a diferentes nveis de irrigao

    Rev. Bras. Cinc. Agrr. Recife, v.3, n.4, p.337-342, 2008

    de 19,37% no tratamento N0W0 e o mximo, de 21,60% no tra-tamento N0W1.

    De acordo com a Tabela 3, o valor mdio de Brix encon-trado foi inferior mdia encontrada por Azevedo (2002) tra-balhando com cana planta, porm sendo superior aos valoresencontrados por Moura (2003) e Silva (2003) trabalhando comas segunda e terceira folhas de cana, respectivamente.

    Silva (2002) avaliando a resposta da cana-de-acar

    sob diferentes nveis de adubao nos tabuleiros costei-ros da Paraba, cultivar SP 716949, encontrou 20,43% paravalor mdio de Brix. Andrade et al. (2000), avaliando osefeitos de fontes (aquamnia e uria) e doses de nitrog-nio em soqueira de cana-de-acar, cultivar SP 79-2233,encontraram para OBrix com aquamnia 18,27% e comuria, 19,72%.

    Sacarose (POL do caldo em %)O experimento apresentou coeficiente de variao para

    sacarose igual a 2,31%, classificado baixo, por Gomes (1990)indicando que o delineamento estatstico utilizado exerceubom controle sobre as variaes do meio. O teste F demons-

    trou que no houve significncia entre os fatores estuda-dos, isto , as variaes na sacarose (POL do caldo em %)foram devidos ao acaso. O valor mdio de sacarose (Pol docaldo em %) obtido no experimento foi de 18,15%, o menorde 16,88% no tratamento N0W0 e o mximo de 18,84%, notratamento N0W1.

    De acordo com a Tabela 3, o valor mdio de POL encon-trado foi inferior mdia encontrada por Azevedo (2002) tra-balhando com cana planta, mas superior aos valores de Moura(2003) e Silva (2003) trabalhando com as segunda e terceirafolhas de cana, respectivamente.

    Silva (2002) avaliando a resposta da cana-de-acar sobdiferentes nveis de adubao nos tabuleiros costeiros daParaba, cultivar SP 716949, encontrou 17,83% para valor mdiode POL. Andrade et al. (2000), avaliando os efeitos de fontes(aquamnia e uria) e doses de nitrognio em soqueira decana-de-acar, cultivar SP 792233, encontraram para POL comaquamnia 16,67% e com uria, 16,68%.

    Pureza do caldo (PZA)O experimento apresentou coeficiente de variao para

    pureza do caldo igual a 1,93%, classificado baixo, por Gomes(1990) indicando que o delineamento estatstico utilizado exer-ceu bom controle sobre as variaes do meio. O teste F de-monstrou que no houve significncia entre os fatores estu-

    dados, isto , as variaes na pureza do caldo (PZA) foramdevidos ao acaso; resultado semelhante foi obtido por Silva(2004) trabalhando com diferentes nveis de adubao na ter-ceira folha de cana . O valor mdio de PZA (pureza do caldoem %) obtido no experimento, foi de 88,30%, o menor de87,18% no tratamento N0W1 e o mximo de 89,03% no trata-mento N0W2.

    Constatou-se, de acordo com a Tabela 3, que o valor m-dio de PZA encontrado foi superior a todos os valores mdi-os encontrados, inclusive ao valor indicado por Azevedo(2002) trabalhando com cana planta, cultivar SP 791011, namesma parcela deste experimento.

    Silva (2002) avaliando a resposta da cana-de-acar sobdiferentes nveis de adubao nos tabuleiros costeiros daParaba, cultivar SP 716949, encontrou 88,50% para valor mdiode PZA. Andrade et al. (2000), avaliando os efeitos de fontes(aquamnia e uria) e doses de nitrognio em soqueira decana-de-acar, cultivar SP 792233, tambm encontraram paraPOL com aquamnia, 91,14% e, com uria, 91,11%.

    FibraO experimento apresentou coeficiente de variao para fi-bra igual a 1,42%, classificado baixo, por Gomes (1990) indi-cando que o delineamento estatstico utilizado exerceu bomcontrole sobre as variaes do meio. O teste F demons-trou que no houve significncia entre os fatores estuda-dos, isto , as variaes na fibra industrial da cana foramdevidos ao acaso. O valor mdio da fibra industrial na cana-de-acar (%) obtido no experimento, foi de 13,91%, omenor de 13,32% no tratamento N1W3 e o mximo obtido,14,58%, no tratamento N0W3.

    Segundo a Tabela 3, notou-se que o valor mdio da fibraencontrado foi inferior mdia encontrada por Azevedo (2002)

    trabalhando com cana planta, embora superior aos valoresencontrados por Moura (2003) e Silva (2003) ao trabalharemcom as segunda e terceira folhas de cana, respectivamente.

    Silva (2002) avaliando a resposta da cana-de-acar sobdiferentes nveis de adubao nos tabuleiros costeiros daParaba, cultivar SP 716949, encontrou 14,20% para valor mdioda Fibra Industrial. Andrade et al. (2000), avaliando os efei-tos de fontes (aquamnia e uria) e doses de nitrognioem soqueira de cana-de-acar, cultivar SP 792233 encon-traram, para Fibra Industrial com aquamnia, 10% e, comuria, 10,62%.

    Segundo Castro & Kluge (2001), o teor de fibra no colmopode ser considerado um fator antieconmico no processoindustrial e, em assim sendo, geralmente a moagem da cana-de-acar est regulada para canas com 12,5% de fibra. A cadaacrscimo de 0,5 de fibra, ocorre uma reduo de 10 a 20% norendimento da moagem e que cada 1% de acrscimo de fibrapode reduzir em torno de 1,85 kg de acar por tonelada.

    Quantidade de acar (PCC)O experimento apresentou coeficiente de variao igual a

    2,40%, classificado baixo, por Gomes (1990) indicando que odelineamento estatstico utilizado exerceu bom controle so-bre as variaes do meio. O teste F demonstrou que nohouve significncia entre os fatores analisados, isto , as

    variaes na percentagem bruta de acar (PCC) se devemao acaso. O valor mdio da percentagem bruta de acar(PCC) obtido no experimento foi de 14,84%, o menor de13,81% no tratamento N0W0 e o mximo obtido, 15,37%, notratamento N0W1.

    Conforme Tabela 3, o valor mdio de PCC encontrado foiinferior mdia apresentada por Azevedo (2002) trabalhandocom cana planta porm superior aos valores encontrados porMoura (2003) e Silva (2003) trabalhando com as segunda eterceira folhas de cana, respectivamente.

    Silva (2002) avaliando a resposta da cana-de-acarsob diferentes nveis de adubao nos tabuleiros costei-

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    342 C. M. de Carvalho et al.

    Rev. Bras. Cinc. Agrr. Recife, v.3, n.4, p.337-342, 2008

    ros da Paraba, cultivar SP 716949, encontrou 14,49% paravalor mdio de PCC. Andrade et al. (2000), avaliando osefeitos de fontes (aquamnia e uria) e doses de nitrog-nio em soqueira de cana-de-acar, cultivar SP 792233 en-contraram, para PCC com aquamnia 17,12% e, com uria,17,13%.

    CONCLUSESOs fatores adubao de cobertura e irrigao, no in-

    fluenciaram significativamente os parmetros tecnolgicosda terceira folha de cana-de-acar e os valores mdios dosparmetros tecnolgicos encontrados neste experimentoforam superiores aos valores mdios encontrados nas sa-fras 86 a 97 da Usina Miriri.

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