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FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE MANAUS
ANDERSON JOSÉ MATOS DE ALMEIDA
MÉTODOS PARA DIMINUIR INFILTRAÇÕES MARGINAIS
MANAUS-1 /2011
ANDERSON JOSÉ MATOS DE ALMEIDA
MÉTODOS PARA DIMINUIR INFILTRAÇÕES MARGINAIS
Monografia apresentada ao curso de
Graduação da Faculdade de Odontologia
de Manaus, como requisito parcial para
obtenção do título de Cirurgião Dentista.
Orientador: Prof. Dr. Osvaldo Kazuo
Shirata.
MANAUS-1-2011
DEDICAÇÃO
A Deus, autor e consumador da minha fé, que me cercou com toda sorte de
bênçãos espirituais, tornando realidade todos os sonhos.
DEDICAÇÃO
À memoria de meu pai. A ele devo parte do que sou e do que acredito, com ele
aprendi o valor do trabalho honesto, da luta em busca de um objetivo, a não
desistir devido a momentos de dificuldades, a transformar as dificuldades em
oportunidades. Ele é a grande falta neste momento de vitória, pois sonhou para
mim o que parecia impossível, Raimundo Nonato de Almeida, quisera eu ser
para meus filhos a metade do pai que fostes para mim.
DEDICAÇÃO
À minha família. Minha mãe Maria, meus filhos: Wenderson, Willian e
Ariel, por trabalharem diariamente para que eu pudesse alcançar meu objetivo.
À minha esposa Fátima, minha grande incentivadora, que conseguiu tocar nosso
negócio de uma maneira extraordinária.
AGRADECIMENTO ESPECIAL
Ao meu orientador Prof. Dr. Osvaldo Kazuo Shirata, pela paciência e pelo
incentivo, dado, impulsionando-me, e como mestre da arte de ensinar e aplicar
seus valiosos e profundos conhecimentos em Odontologia com amor e
dedicação. Muito obrigado!
AGRADECIMENTO
* Ao Centro de Ensino, Pesquisa e Pós Graduação do Norte - CEPEGRAN, na
pessoa do Presidente Prof. Oscar Isamu Shirata
* A Faculdade de Odontologia de Manaus - FOM, na pessoa do seu dirigente,
Prof. Oscar Isamu Shirata
* Ao Coordenador do Curso de Odontologia da Faculdade de Odontologia de
Manaus, Prof. Dr. Osvaldo Kazuo Shirata.
* Aos mestres e professores que muito colaboraram para a minha formação,
incentivando e mostrando o caminho certo para o alcance dos resultados.
* A secretária de graduação da Faculdade de Odontologia de Manaus, Sra
Nilcean Braga pela dedicação incansável e pelo apoio incondicional.
* A bibliotecária da Faculdade de Odontologia de Manaus Sra Edna, pela ajuda
constante na escolha de material de pesquisa.
* Aos meus amigos, pela colaboração no processo de organização de minha
monografia.
* Ao corpo técnico-administrativo da Faculdade de Odontologia de Manaus, por
toda colaboração direta e indireta.
* Aos colegas, pelo apoio incondicional nas horas de necessidade.
* Aos pacientes, pela importante colaboração na minha formação prática.
LISTA DE ABREVIATURAS
FOM FACULDADE DE ODONTOLOGIADE MANAUS
mm MILÍMETRO
nº NÚMERO
mm/min MILÍMETROS POR MINUTOS
IM IMEDIATA
Mpa MEGAPASCAL
LISTA DE SIMBOLOS
µm micra
± .mais ou menos
°C grau célcios
% porcentagem
< menor que
BANCA EXAMINADORA
Data da apresentação
......../......./.......
Discente
ANDERSON JOSÉ MATOS DE ALMEIDA
Titulo
MÉTODOS PARA DIMINUIR INFILTRAÇÕES MARGINAIS
Orientador
Prof-------------------------------------------------------------Aproveitamento----------------
Membro
Prof-------------------------------------------------------------Aproveitamento------------------
Membro
Prof-------------------------------------------------------------Aproveitamento-----------------
SUMÁRIO
Lista de símbolos
Lista de abreviações
Resumo
Introdução 2
Revisão da Literatura 4
Discussão 19
Conclusão 46
Revisão Bibliográfica 48
Abstract
INTRODUÇÃO
A Odontologia tem procurado melhorar seus materiais para alcançar um melhor
resultado clínico, em relação às microinfiltrações marginais. O aparecimento de
sistema adesivo, responsável por um melhor vedamento das restaurações e a
adesão do material restaurador as estruturas dentais, exemplificam a rápida
evolução verificada nos materiais nos últimos anos. Podendo ser incluídas
ainda˸ o preparo cavitário, a técnica da restauração empregada, as diferentes
técnicas de acabamento das paredes circundantes e polimentos nas margens
cavossuperficiais, que podem ser fatores favoráveis na diminuição da
microinfiltração marginal. Os adesivos autocondicionantes dissolvem
parcialmente a smear layer, eliminam a necessidade de condicionamento com
ácido fosfórico pelo uso do primer ácido, diminuindo ou eliminando a
sensibilidade pós-operatória. Várias técnicas têm sido estudadas para reduzir o
estresse de contração de polimerização e, consequentemente, a infiltração
marginal, esses estudos incluem o uso de cunhas refletivas, as técnicas de
inserção e, variações na intensidade de luz. Em cavidades de classe II e classe
V, um fator que influencia significativamente a adaptação marginal é a
localização da margem cervical.
O sucesso clínico de uma restauração baseia-se, sobretudo, no selamento que o
material restaurador proporciona às margens do preparo cavitário. A adaptação
do material à cavidade depende essencialmente de sua expansão térmica e
alteração dimensional durante o processo de polimerização. Dentre as opções
mais estudadas para solucionar o problema da contração de polimerização dos
materiais restauradores estão: a busca por sistemas adesivos capazes de resistir
às forças de contração de polimerização, a inserção da resina composta em
pequenos incrementos, o uso de uma resina composta com consistência firme,
que possa ser condensada para melhorar a adaptação nas paredes cavitárias e,
principalmente nas margens cavossuperficiais.
RESUMO
A Odontologia tem procurado diminuir a microinfiltração marginal. São diversas
as pesquisas onde se observam as influencias dos desgastes das pontas; efeitos
da limpeza cavitária com clorexidina; os sistemas adesivos; a capacidade de
selamento de resinas composta; e amálgama. Mas, nenhum material ou técnica
empregada, parece ser capaz de resolver o problema de microinfiltrações em
restaurações, cabendo ao Cirurgião Dentista, deter o domínio de cada uma
delas, e saber aplicá-las de acordo com as especificidades de cada cavidade.
ABSTRACT
The dentistry has sought to reduce microleakage. There are several
studies where observed the influences of the wear of the tips; effects of cleaning
cavity with chlorhexidine; adhesive systems, the sealing ability of composite
resins, and amalgam. But, no material or technique, seems to be able to solve
the problem of microleakage in restorations, falling to the Dentist, stop the
domain of each of them, and knowing how to apply them according to the
specificities of each well.
REVISÃO DE LITERATURA
Em 2002, AMARAL e colab. avaliaram in vitro as influências das técnicas de
ativação e de inserção das resinas compostas sobre as microinfiltrações
marginais e microdurezas em restaurações classe II. Foram preparadas 180
cavidades divididas em 6 grupos: G1 - incremento único + ativação
convencional; G2 - incrementos vestíbulo-linguais + ativação convencional; G3 -
incremento único + ativação “soft-start”; G4 - incrementos vestíbulo-linguais +
ativação “soft-start”; G5 - incremento único + ativação progressiva; G6 -
incrementos vestíbulo-linguais + ativação progressiva. Todas as cavidades foram
restauradas com o sistema Z100/Single Bond (3M). Após 1.000 ciclos térmicos
(5º e 55ºC), os espécimes foram imersos em solução aquosa de azul de metileno
a 2%, por 4 horas e a microinfiltração foi avaliada.
Em uma avaliação in vitro sobre a influência das técnicas de inserção das
resinas compostas condensáveis nas microinfiltrações marginais CASANOVA e
colab. (2002) utilizaram 120 cavidades classe II em dentes bovinos, com
margens gengivais em dentina/cemento, divididas em quatro grupos: G1 -
inserção única; G2 – inserção em incrementos horizontais; G3 – inserção em
incrementos oblíquos; G4 – inserção mista em incrementos vestíbulo-linguais.
Todas as cavidades foram restauradas utilizando o sistema adesivo Prime &
Bond 2.1 e a resina composta Surefil. Os dentes foram submetidos à
termociclagem durante 1000 ciclos e, em seguida, imersos em solução aquosa
de azul de metileno a 2% pH 7, por 4 horas.
Com o objetivo avaliar o comportamento laboratorial de adesivos dentinários,
cimentos ionoméricos modificados por resina e resinas compostas modificadas
por poliácidos, no selamento das margens gengivais de cavidades de classe V
preparadas na junção amelocementária, FARIAS e colab. (2002) fizeram um
estudo in vitro utilizando 40 cavidades nas faces vestibular, palatina ou lingual de
20 terceiros molares humanos restauradas. Após termociclagem, e imersos em
corante azul de metileno, os espécimes foram seccionados longitudinalmente e
analisados em lupa estereoscópica para avaliação do grau de infiltração
marginal.
NUNES e colab. (2002) avaliaram in vitro o grau de infiltrações marginais em
cavidades classe V em pré-molares. 50 dentes com as cavidades preparadas
foram divididos em cinco grupos para serem restaurados com diferentes
materiais. Grupo I: Alert; grupo II:Solitaire; grupo III: Z-250; grupo IV: Dyract AP e
grupo V: Vitremer. Foram polidos com discos Sof-Lex, impermeabilizados e
submetidos à ciclagem térmica de 5ºC-55ºC, estando imersos em azul de
metileno a 2%.
As infiltrações marginais em restaurações de amálgama de prata associadas a
agentes seladores resinosos por meio da técnica do corante, foram avaliadas in
vitro por SIMÕES e colab. (2002). Foram utilizados 60 dentes bovinos, com
cavidades de classe V nas faces vestibulares. As cavidades foram restauradas
com liga de prata Permite C, preparada de acordo com as instruções dos
fabricantes. As restaurações receberam acabamento, polimento e foram
termocicladas 500 vezes em água à temperatura de 5ºC, 37ºC e 60ºC, em
banhos de 30 segundos. Após ciclagem térmica, os dentes receberam duas
camadas de esmalte para unhas e, entre elas, uma camada de cera rosa nº 7
para promover o selamento, com exceção da restauração e 1 mm ao redor
desta, imersos em azul de metileno tamponada a 2%, onde ficaram por 4 horas.
Os corpos-de-prova foram lavados em água corrente, seccionados e analisados
em estereomicroscópio para avaliação do grau de penetração do corante.
Para avaliar in vitro os desgastes de pontas diamantadas utilizadas em preparos
cavitários e suas influências nas microinfiltrações de restaurações em resinas
composta, BORGES e colab. (2003) fizeram uso de, 50 incisivos bovinos e dez
pontas diamantadas. Para simular os desgastes das pontas foram empregados
vinte dentes, descartados após utilização. Os trinta dentes remanescentes foram
divididos em três grupos, de acordo com a quantidade de vezes que as pontas
foram utilizadas. Grupo I- preparos cavitários realizados com pontas novas
(controle); Grupo II- pontas utilizadas cinco vezes; Grupo III- pontas utilizadas
dez vezes. As cavidades foram restauradas com Prime & Bond 2.1/TPH. Os
dentes foram termociclados (500 ciclos – 5ºC e 55º C), armazenados em corante
Rodhamina B a 2% por 24h e seccionados no sentido vestíbulo-lingual. Os
espécimes e as brocas foram avaliados em estereomicroscópio.
Para avaliar in vitro microinfiltrações marginais da resina condensável ALERT®
em cavidades classe II realizadas em 50 pré-molares humanos, em suas faces
mesial e distal, com terminação cervical em esmalte e dentina, MENEZES
FILHO e colab. (2003) prepararam cavidades com turbina de alta rotação
refrigerada e broca carbide nº245. Todos os materiais foram aplicados no
preparo seguindo as especificações do fabricante, e cada incremento
fotopolimerizada. Os corpos-de-prova foram submetidos a 500 ciclos a uma
temperatura de 5°C por 20 segundos e 500 banhos a uma temperatura de 55°C
por também 20 segundos. Após este procedimento, os corpos de prova foram
novamente armazenados em água destilada a uma temperatura de 37°C,
aplicados isolantes e imersos em solução evidenciadora para ser efetuado a
análise de infiltração.
Em 2004 IÓRIO e colab avaliaram in vitro a adequada secção de esmalte na
execução dos preparos cavitários a fim de se obter o melhor embricamento
mecânico e a menor infiltração marginal, em vinte dentes terceiros molares
humanos com preparos Classe II, sendo um mesial e um distal. Nos preparos
mesiais foram executados biséis nos ângulos cavossuperficiais, vestibular e
lingual e, cavossuperficiais cervicais das faces mesiais. Desta maneira os
preparos mesiais formaram os grupos tratados e os preparos distais os
controles. Os dentes foram restaurados com resina composta fotopolimerizável
Z250, e, seccionados para a realização da avaliação da infiltração linear ao longo
da interface dente-material restaurador.
Microinfiltrações em dentes bovinos restaurados com amálgama adesivo sobre
CIV, armazenados por 24 horas e 3 meses, foram avaliadas in vitro por DURAN
e colab. (2004). Os espécimes foram termociclados em água por 500 ciclos a 5
°C e 55 °C (± 2 °C), por 30 segundos em cada temperatura, imersos em Azul de
Metileno 0,5%, por 24 horas, lavados, secos, seccionados e analisados na lupa
estereoscópica.
DINIZ e colab. (2005) avaliaram in vitro as microinfiltrações marginais em
cavidades restritas ao esmalte de dentes bovinos preparados com as pontas
CVDentUS® e diamantadas convencionais. Foram realizados preparos cavitários
de 1 mm de profundidade em dois grupos de 15 dentes cada, utilizando ponta
diamantada convencional associado à turbina de alta rotação e ponta
CVDentUS® associado ao ultra-som. As cavidades foram restauradas com
selante para fóssulas e fissuras de acordo com as instruções do fabricante. Após
serem isolados com Araldite® e esmalte cosmético, os dentes foram submetidos
a termociclagem em água a 5ºC± 2°C e 55°C± 2°C, totalizando 500 ciclos,
corados com fucsina básica a 0,5%, seccionados e lixados até ficarem com
aproximadamente 0,25mm de espessura, montados em lâminas, feita a análise
microscópica.
Através de revisão de literaturas a cerca dos sistemas adesivos
autocondicionantes, enfocando o seu papel com relação à smear layer, e
desempenho nos diferentes substratos dentários, bem como suas vantagens e
desvantagens, quando comparados aos sistemas adesivos convencionais,
ABREU e colab. (2005) buscaram desmistificar o emprego desta nova
tecnologia bastante promissora.
A resistência ao cisalhamento da resina composta Z100 sobre a superfície
dentinária de dentes decíduos após abrasionamento a ar associado ou não a
técnica de condicionamento total ou “primer” autocondicionante, foi avaliada in
vitro por LEITE et al (2005. A superfície oclusal de 25 molares decíduos foi
removida para exposição completa da superfície dentinária. Após polimento com
lixas abrasivas, foram divididos em 5 grupos tratados por˸ abrasão + adesivo
Scotchbond (G1); condicionamento ácido + adesivo Scotchbond (G2); adesivo
Clearfil (G3); abrasão a ar + condicionamento ácido + adesivo Scotchbond (G4);
abrasão a ar + adesivo Clearfil (G5). Uma matriz bipartida foi adaptada à
superfície dentinária e preenchida com resina composta. Após polimerização,
corpos-de-prova de 2 mm x 6 mm foram obtidos para análise de variância.
Em 2005, HOSHI et al avaliaram, in vitro, a microinfiltração marginal de
restaurações de amálgama associadas ao verniz cavitário Copalite ao adesivo
dentinário Optibond Solo e ao CIV Vitremer. Foram utilizados 45 pré-molares que
receberam preparos cavitários classe II nas faces mesial e distal, envolvendo as
cristas marginais. Todas as cavidades foram restauradas com a liga
Dispersalloy. Posteriormente, os dentes sofreram termociclagem e foram
armazenados em solução de fucsina básica a 0,5% por 24 horas. As avaliações
foram realizadas através de um microscópio óptico com aumento de 150 vezes e
no software Sigma Scan, utilizando linha única e linhas segmentadas.
A presença de fendas nas interfaces resina composta/cimento de ionômero de
vidro e cimento de ionômero de vidro/dentina, resultante da contração de
polimerização da resina composta sobre os cimentos de ionômero de vidro,
convencional e modificado por resina, quando estes são utilizados como
materiais protetores pulpares, foi analisada in vitro por SUSIN e colab. (2006)
Para o estudo, foram utilizados 18 dentes terceiros molares humanos hígidos. As
cavidades foram confeccionadas utilizando-se broca carbide número 6, em alta
rotação e sob refrigeração à água. Foram realizadas cavidades classe V de
forma circular, com 2,5 mm de diâmetro e 2,5 mm de profundidade, nas faces
vestibular e palatina, na altura do 1/3 cervical de todos os dentes. Depois de
restaurados, os dentes foram armazenados em temperatura ambiente durante 24
horas em água destilada, seccionados em máquina de cortes e analisados com
lupa estetoscópica.
O comportamento de três diferentes materiais restauradores quanto à
microinfiltrações marginais nos reparos de restaurações à amálgama, foi
analisado por VELOSO & RAMALHO (2006). Para tanto, foram utilizados como
amostra 45 pré-molares humanos hígidos restaurados. Para a análise da
microinfiltração, os espécimes foram submetidos à termociclagem.
Através de um caso clínico, CLAVIJO e colab. (2006) relataram o protocolo de
utilização de sistemas adesivos autocondicionantes de dois passos de forma a
aperfeiçoar a adesão em restaurações diretas em dentes posteriores. Paciente,
25 anos, solicitou substituir sua restauração de amálgama por restauração que
apresenta a mesma cor do dente. A restauração de amálgama foi removida com
fresa carbide esférica. Procedeu-se então a assepsia da cavidade com gluconato
de clorexidina líquida a 2% e lavagem com água, o forramento com ionômero de
vidro modificado por resina, condicionamento ácido, aplicação do primer bond. A
resina composta foi aplicada de forma incremental, sendo fotopolimerizada cada
incremento por 20 segundos, realizado uma pintura no sulco principal com
corante marrom.
Avaliando in vitro a capacidade de selamento de restaurações de resina
composta com diferentes materiais adesivos intermediários em cavidades classe
V padronizadas, com margens em esmalte e dentina/cemento, confeccionadas
em incisivos bovinos, MORAES e colab (2007) empregaram como
intermediários de restaurações˸ a resina de alto escoamento Fill Magic e o
cimento ionomérico Vitremer com os compósitos Charisma e Solitaire. Após
acabamento e polimento, as amostras foram armazenadas em solução
fisiológica a 37ºC, por 30 dias, imersas em solução de fucsina básica a 0,5% por
24h. Os dentes foram longitudinalmente seccionados e a penetração do corante
avaliada.
Utilizando oitenta dentes bovinos VIEIRA e colab. (2007) avaliaram in vitro as
infiltrações marginais de restaurações de compósitos, utilizando diferentes
sistemas adesivos. Os dentes tiveram cavidades circulares preparadas na
porção radicular utilizando pontas diamantadas, restaurados em único
incremento de compósito e armazenados por 24 horas. Após os períodos de
armazenagem, os dentes de cada grupo foram vedados com duas camadas de
esmalte para unha e submetidos a 500 ciclos térmicos, imersos em azul de
metileno a 2%, seccionadas no sentido vestíbulo-lingual para a avaliação da
infiltração marginal através de lupa estereoscópica.
O desempenho clínico e a dinâmica de interação com a estrutura dental dos
sistemas adesivos autocondicionantes foram analisados por LAXE e colab.
(2007) através de uma revisão de literaturas.
Em 2007, GÓMEZ et al avaliaram in vitro a resistência de união de dois sistemas
adesivos, aplicado à dentina desmineralizada. 20 superfícies planas de dentina
foram expostas, lavadas e secas. Os adesivos foram aplicados de acordo com
as instruções do fabricante e coroas de resina composta foram construídos de
maneira incremental. Após 24 h de imersão em água a 37 º C, os espécimes
foram seccionados e testados em microtração.
Avaliando in vitro a resistência à tração entre resinas compostas de uso direto e
seus reparos ARAÚJO e colab. (2007), confeccionaram 90 bases cônicas em
resina composta, sendo três grupos de 30 bases cada: Grupo I- Palfique Estelite
Ó; Grupo II- Z350 3M – ESPE; Grupo III- Te Econon, com as seguintes
dimensões: 5 mm de comprimento, com uma base maior de 5mm e uma menor
de 3mm de diâmetro. Confeccionados a partir de uma base metálica de latão
usinado. Cada camada, de 1,66mm, foi proporcionada a partir de anéis de
conicidade progressiva Todas as bases confeccionadas em resina composta
foram estocadas em água destilada por uma semana, termocicladas por 2000
ciclos com temperatura variando entre 5ºC e 55ºC e armazenadas em água
destilada a 37ºC por 7 dias. As 30 bases de cada grupo foram divididas
aleatoriamente em três sub-grupos de 10 bases para receber os respectivos
reparos. Aplicou-se uma camada de adesivo sobre o diâmetro menor das bases.
Para avaliar o comportamento das diferentes marcas comerciais de resinas
composta, os resultados foram submetidos aos modelos estatísticos de variância
ANOVA e teste de Tukey.
PEREIRA & MIRANDA JÚNIOR (2008) avaliaram in vitro restaurações classe V,
com resinas compostas de micropartícula e híbrida, sistemas adesivo
convencional e autocondicionante e cimentos de ionômero de vidro convencional
e modificado por resina, frente às tensões distintas, quanto à microinfiltração e à
adaptação marginal. Simulando lesões de abfração, 24 pré-molares superiores
foram divididos em seis grupos, variando a combinação restauradora. Todos os
dentes foram submetidos aos ensaios de ciclagens térmica e mecânica, em
seguida, imersos em azul de metileno 0,5% por 4h. Os espécimes foram
seccionados longitudinal e transversalmente, obtendo-se duas partes. A
qualidade do selamento marginal foi avaliada através de dois métodos, um
qualitativo, por meio de escores, e outro quantitativo.
A influência da solução de digluconato de clorexidina 2% na adesão de dois
sistemas à dentina de molares humanos, foi analisada in vitro por BENGSTON e
colab. (2008). Foram utilizados 40 terceiros molares humanos hígidos, com a
face oclusal lixada até a exposição de uma superfície plana de dentina. Os
dentes foram divididos aleatoriamente em 4 grupos de acordo com o sistema
adesivo utilizado e tratamento superficial realizado: G1 – Controle Single Bond 2;
G2 – Controle Clearfil SE Bond; G3 – Desinfecção com clorexidina + Single Bond
2; G4 – Desinfecção com clorexidina + Clearfil SE Bond. Corpos de prova em
resina composta foram confeccionados nas superfícies tratadas e os dentes
foram armazenados em água destilada à 37ºC por 24 horas. As amostras foram
seccionadas verticalmente obtendo-se espécimes com área de secção
transversal de aproximadamente 0,8mm2, que foram tracionados em máquina de
ensaios universal, sendo os resultados de resistência analisados usando os
testes de ANOVA e Tukey.
MICHELON e colab. (2009) citam um caso clínico de lesões de cárie em dentes
posteriores que foram restaurados com resina composta. Paciente, 12 anos, com
sintomatologia dolorosa na região dos molares, com cavidade ampla nos
elementos 36 e 46. O preparo cavitário se limitou à remoção do material
restaurador remanescente e de dentina cariada, realizados com instrumentos
rotatórios esféricos em baixa velocidade, com movimentos intermitentes,
evitando injúrias à polpa. O esmalte sem suporte dentinário foi mantido e os
ângulos internos do preparo foram arredondados para aumentar a adaptação da
resina à estrutura dentária.
As influências dos diferentes tipos de resinas composta e seu modo de
fotopolimerização sobre a infiltração marginal em cavidades de classe V com
margens em dentina foram motivos de estudo de PIRES e colab (2009) Foram
preparadas cavidades de Classe V nas faces vestibular e lingual do terço
cervical da superfície radicular de 90 dentes incisivos inferiores bovinos
restaurados pela técnica incremental com três diferentes tipos de resinas
composta, sendo duas híbridas (Filtek Z100, e Filtek Z250) e uma de
nanopartículas (Filtek Supreme XT) associadas à aplicação do sistema adesivo
Single Bond. Três fotopolimerizadores foram utilizados, sendo um à base de luz
halógena e dois do tipo LED, com diferentes densidades de potência,
submetidos à ciclagem térmica com 500 ciclos alternados entre 5ºC e 55ºC,
impermeabilizados e imersos em solução de fucsina básica a 0,5% durante 24
horas. Os corpos-de-prova foram seccionados no sentido vestibulolingual e os
fragmentos foram analisados quanto ao grau de infiltração marginal.
Para avaliarem in vitro a influência da forma da cavidade e do tipo de adesivo na
microinfiltração, em restaurações classe V, SOUZA e colab. (2010), utilizaram
40 incisivos bovinos, nos quais foram confeccionadas cavidades com margens
em esmalte, sendo 20 retangulares e 20 circulares. As cavidades foram
restauradas com resina composta com incremento único. Os dentes foram
estocados a 37°C, por 30 dias, e, em seguida, impermeabilizados com esmalte
cosmético e imersos em solução de nitrato de prata a 50% por 2 horas, lavados
e imersos em solução reveladora por 6 horas. Os dados foram submetidos à
análise estatística em que se constatou diferença significante entre os grupos
estudados.
O efeito do uso de digluconato de clorexidina 0,5% e 2% na resistência de união
imediata à dentina de dentes decíduos para um sistema adesivo convencional,
foi analisado por MANFRO et al (2010). 21 molares decíduos hígidos foram
divididos em três grupos (n=7), sendo um controle e dois experimentais. Após a
exposição da dentina, foi realizado no grupo controle (A) o procedimento adesivo
utilizando ácido fosfórico gel a 37% (15 s); a superfície foi então lavada (15 s),
seca com ar (30 s) e reidratada com água.
Em 2010, RIBEIRO e colab. avaliaram in vitro as influências das técnicas de
inserção de resinas composta sobre o selamento marginal de restaurações
oclusais. Cavidades oclusais em 60 molares humanos foram restauradas de
acordo com os grupos: A – Técnica de inserção incremental e B – Técnica de
Inserção cruciforme. Os corpos-de-prova sofreram exposição a um agente
químico; seccionamento e análise com lupa estereoscópica.
CARVALHO et al (2010) avaliaram as microinfiltrações marginais de
restaurações classe II de resinas composta em função de técnicas
restauradoras, usando 40 pré-molares humanos extraídos que foram divididos
em 4 grupos. Cavidades classe II foram preparadas (4 mm de largura, 2 mm de
altura e margem gengival localizada a 1 mm além da junção amelocementária, e
foi usado o sistema adesivo Prime & Bond 2.1/TPH3. A resina composta foi
inserida pela técnica incremental oblíqua e polimerizada em exposição contínua.
As técnicas restauradoras foram: grupo 1 (controle): grupo 2: resina fluida
aplicada na parede gengival; grupo 3: OIT + três esferas pré-polimerizadas no
primeiro incremento de RC; e grupo 4: OIT + tira de fibra de vidro inserida no
primeiro incremento de RC. Os espécimes foram submetidos à termociclagem
por 500 ciclos (1 min a 5º-37º-55ºC), cobertos com duas camadas de esmalte até
1 mm das margens da restauração e imersos em solução de fucsina básica a
0,5% por 24 h. A extensão da penetração do corante na parede cervical foi
avaliada com microscópio ótico (x40). Os dados foram analisados por ANOVA.
Através de uma revisão de literaturas, CATELAN e colab. (2010) analisaram os
principais aspectos envolvidos durante procedimentos restauradores de
cavidades tipo Classe II, dando ênfase ao problema inerente do compósito
odontológico, que é uma propriedade física desfavorável do material.
Através de uma revisão de literatura BISPO (2010) analisam os aspectos
relacionados com a adesão em dentina de materiais estéticos, levando em conta
que a união dos materiais estéticos com o substrato úmido tem sido um
problema devido a muitos fatores como: a degradação hidrolítica, a contração de
polimerização a microinfiltração, a permeabilidade e a nanoinfiltração.
Os aspectos sobre composição e mecanismo de ação dos adesivos
autocondicionantes, demonstrando que a evolução dos sistemas adesivos traz
inúmeros benefícios para o profissional, na sua atuação clínica diária, e para os
pacientes, como simplicidades das técnicas, redução do tempo clínico, conforto
transoperatório e pós-operatório, saúde e bem-estar, foram analisados por
BELLO e colab. (2011) através de uma revisão de literatura.
DISCUSSÃO
AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DA CAVIDADE NA INFILTRAÇÃO MARGINAL
BORGES e colab. (2003) avaliaram in vitro os desgastes de pontas
diamantadas utilizadas em preparos cavitários e suas influências nas
microinfiltrações de restaurações em resinas compostas, utilizando cinquenta
incisivos bovinos e dez pontas diamantadas. Para simular os desgastes das
pontas foram empregados vinte dentes, descartados após utilizações. Os trinta
dentes remanescentes foram divididos em três grupos, de acordo com a
quantidade de vezes que a ponta foi utilizada para a realização: Grupo I-
preparos cavitários realizados com pontas novas (controle); Grupo II- pontas
utilizadas cinco vezes; Grupo III- pontas utilizadas dez vezes. As cavidades
foram restauradas com Prime & Bond 2.1®/TPH. Os dentes foram termociclados
(500 ciclos – 5ºC e 55ºC), armazenados em corante Rodhamina B a 2% por
24horas e seccionados no sentido vestíbulo-lingual. Os espécimes foram
avaliados quanto à microinfiltração marginal em estereomicroscópio.
As pontas diamantadas foram analisadas também em estereomicroscópio para
avaliar o desgaste, antes de serem utilizadas e após o primeiro, quinto e décimo
preparos cavitários. Para ambas as avaliações foram atribuídas escores, sendo
os dados das microinfiltrações submetidos ao teste de Kruskal-Wallis, não
mostrando diferenças significantes entre os grupos. Embora as pontas
diamantadas tenham exibido desgaste com o uso, não ouve influência
estatisticamente significante nas infiltrações marginais das restaurações7.
Complementam DINIZ e colab. (2005) ao avaliarem in vitro as microinfiltrações
marginais em cavidades restritas ao esmalte de dentes bovinos preparados com
as pontas CVDentUS® e diamantadas convencionais. Foram realizados
preparos cavitários de 1 mm de profundidade em dois grupos de 15 dentes cada,
utilizando ponta diamantada convencional associado à turbina de alta rotação e
ponta CVDentUS® associado ao ultrassom.
As cavidades foram restauradas com selante para fóssulas e fissuras de acordo
com as instruções do fabricante. Após serem isolados com Araldite® e esmalte
cosmético, os dentes foram submetidos à termociclagem em água a 5°C± 2°C e
55°C± 2°C, totalizando 500 ciclos, corados com fucsina básica a 0,5%,
seccionados e lixados até ficarem com aproximadamente 0,25mm de espessura,
montados em lâminas e realizado a análise da microinfiltração em microscópio
óptico ligado a uma câmara digital e conectado a um computador, que permitiu a
análise quantitativa da microinfiltração em milímetros por meio de uma imagem
digitalizada e um software AxioVision.
Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística através do teste de
Mann-Whitney. A partir das análises dos resultados obtidos, pôde-se concluir
que não houve diferença estatisticamente significante na microinfiltração
marginal entre os preparos cavitários realizados com pontas diamantadas
convencionais e pontas CVDentUS®12
. Adiciona as avaliações in vitro de IÓRIO e colab. (2004)
sobre as adequadas secções de esmalte nas execuções dos preparos cavitários
a fim de se obter o melhor embricamento mecânico e a menor infiltração
marginal. Foram utilizados vinte dentes terceiros molares humanos nos quais
foram realizados dois preparos padronizados de Classe II, sendo um mesial e
um distal.
Os espécimes foram divididos em dois grupos. Nos preparos mesiais do Grupo I
foram executados biséis nos ângulos cavossuperficiais vestibular e lingual e, no
Grupo II, os biséis foram realizados nos ângulos cavossuperficiais cervicais das
faces mesiais. Os biséis foram realizados com uma broca chama diamantada em
alta rotação. Os dentes foram restaurados com resina composta
fotopolimerizável Z250®, e termociclados. Os espécimes foram seccionados
para a realização da avaliação da infiltração linear ao longo da interface dente-
material restaurador. Os valores foram analisados segundo o teste de sinal de
Postos de Wilcoxon ao nível de significância de 5%.
Concluindo que houve menores infiltrações nas faces mesiais onde foram
executados biséis nos ângulos cavossuperficiais vestibular e lingual17. No Grupo
II, houve uma menor infiltração nas faces mesiais onde foram realizados os
biséis nos ângulos cavossuperficiais cervicais. Somam-se as observações de
SOUZA e colab. (2010) valiando in vitro a influência da forma da cavidade e do
tipo de adesivo nas microinfiltrações, em restaurações classe V. Em 40 incisivos
bovinos, foram confeccionadas cavidades com margens em esmalte, sendo 20
retangulares e 20 circulares, divididas em 4 grupos de acordo com o adesivo e a
forma geométrica: grupo 1 – circular/adesivo de frasco único; grupo 2 –
retangular/adesivo de frasco único; grupo 3 – retangular/adesivo de primer
autocondicionante; grupo 4 – circular/adesivo de primer autocondicionante.
As cavidades foram restauradas com resina composta Tetric Ceram®, com
incremento único. Os dentes foram estocados a 37°C, por 30 dias, e, em
seguida, impermeabilizados com esmalte cosmético e imersos em solução de
nitrato de prata a 50% por 2 horas, lavados e imersos em solução reveladora por
6 horas. Os dados foram submetidos à análise estatística não paramétrica de
Kruskal–Wallis em que se constatou diferença significante entre os grupos
estudados. Concluindo que o adesivo de frasco único associado à cavidade
circular comportou-se estatisticamente significante frente às outras combinações;
as cavidades circulares tiveram melhores desempenhos em relação às
retangulares29.
EFEITO DO USO DE CLOREXIDINA NA RESISTENCIA DE UNIÃO À
DENTINA
BENGSTON e colab. (2008) avaliaram in vitro a influência da solução de
digluconato de clorexidina 2% na adesão de dois sistemas à dentina de molares
humanos. Foram utilizados 40 terceiros molares humanos hígidos, com a face
oclusal lixada até a exposição de uma superfície plana de dentina. Os dentes
foram divididos aleatoriamente em 4 grupos de acordo com o sistema adesivo
utilizado e tratamento superficial realizado: G1 – Controle Single Bond 2®; G2 –
Controle Clearfil® SE Bond; G3 – Desinfecção com clorexidina + Single Bond®
2; G4 – Desinfecção com clorexidina + Clearfil SE Bond®. Corpos de prova em
resina composta foram confeccionados nas superfícies tratadas e os dentes
armazenados em água destilada à 37ºC por 24 horas. As amostras foram
seccionadas verticalmente obtendo-se espécimes com área de secção
transversal de aproximadamente 0,8mm2, que foram tracionados em máquina de
ensaios universal.
Os resultados de resistência de união foram analisados usando os testes
estatísticos ANOVA e Tukeynão sendo encontradas diferenças estatísticas entre
os grupos controles e os grupos tratados com clorexidina. O sistema adesivo
Clearfil SE Bond® apresentou valores de resistência de união significantemente
maiores que o sistema adesivo Single Bond®. A solução de digluconato de
clorexidina 2% não interferiu na resistência de união dos sistemas adesivos
utilizados5, 20.Em concordância MANFRO et al (2010) avaliaram in vitro o efeito
do uso de digluconato de clorexidina 0,5% e 2% na resistência de união imediata
à dentina de dentes decíduos para um sistema adesivo convencional. 21 molares
decíduos hígidos foram divididos em três grupos, sendo um controle e dois
experimentais. Após a exposição da dentina, foi realizado no grupo controle (A) o
procedimento adesivo utilizando ácido fosfórico gel a 37%; a superfície foi então
lavada, seca com ar e reidratada com água. Os grupos B e C foram idênticos ao
grupo A, apenas com diferença no reumidecimento de clorexidina 0,5% e 2%
respectivamente, por 30 segundos. Após a confecção do bloco de resina
composta, os dentes foram armazenados em água destilada a 37°C por 24 horas
antes do teste de microtração.
Os dados de resistência de união foram avaliados através de análise de
variância, apresentando distribuição homogênea, não havendo diferença
estatisticamente significante entre os grupos. As concentrações de clorexidina a
0,5% e 2% apresentaram comportamentos similares e não causaram efeitos
adversos na resistência de união em dentina de dentes decíduos, quando
comparadas ao grupo controle5,20.
MECANISMOS DE AÇÃO DOS ADESIVOS AUTOCONDICIONANTES
ABREU e colab. (2005) revisaram literaturas a cerca dos sistemas adesivos
autocondicionantes, enfocando o seu papel com relação à smear layer, seu
desempenho nos diferentes substratos dentários, bem como suas vantagens e
desvantagens, quando comparados aos sistemas adesivos convencionais,
procurando desmistificar o emprego desta nova tecnologia bastante promissora.
Os sistemas adesivos podem ser classificados em três categorias, dependendo
do tratamento dado à smear layer.
Sistemas adesivos que modificam a smear layer e a incorporam durante o
processo de adesão, estes utilizam único passo (adesivo resinoso) e dois passos
de aplicação (primer e adesivo); sistemas adesivos que removem a smear layer
através da utilização de condicionamento ácido são encontrados em dois passos
(condicionamento ácido, primer e adesivo em frasco único) e em três passos de
aplicação (condicionamento ácido, primer e adesivo em frascos separados); e
sistemas adesivos que dissolvem a smear layer, envolvem dois passos de
aplicação (primer autocondicionante e adesivo).
Concluindo que estes agentes possuem propriedades vantajosas quando
comparados com os sistemas convencionais. Os adesivos autocondicionantes
proporcionam uma barreira natural à polpa, diminuindo, assim, a sensibilidade
pós-operatória, promovendo selamento marginal e resistência de união1, 4.
Outros estudos laboratoriais e clínicos devem ser realizados para ratificar ainda
mais a sua eficiência1, 18. Em concordância, através de uma revisão de literatura
BELLO e colab. (2011) avaliaram aspectos sobre composição e mecanismo de
ação dos adesivos autocondicionantes, demonstrando que nos adesivos
autocondicionantes, o primer funciona como condicionador do esmalte e da
dentina, com redução da sensibilidade pós-operatória, facilidade na aplicação e
dispersão1, 4.
Com os adesivos autocondicionantes, a umidade da dentina torna-se um dos
requisitos que permite a penetração desses adesivos entre as fibras colágenas,
originando a camada híbrida e conseguindo posterior adesão4. A evolução dos
sistemas adesivos traz inúmeros benefícios para o profissional, na sua atuação
clínica diária, e para os pacientes, como simplicidade das técnicas, redução do
tempo clínico, conforto transoperatório e pós-operatório, saúde e bem-estar. Indo
de encontro com CLAVIJO e colab. (2006) que relataram um caso clínico
demonstrando o protocolo de utilização de sistemas adesivos
autocondicionantes de dois passos de forma a aperfeiçoar a adesão em
restaurações diretas em dentes posteriores. Paciente, 25 anos, solicitou
substituir sua restauração de amálgama por restauração que apresenta a mesma
cor do dente. A restauração de amálgama foi removida com fresa carbide
esférica.
Procedeu-se então a assepsia da cavidade com gluconato de clorexidina líquida
a 2% e lavagem com água, o forramento com ionômero de vidro modificado por
resina, condicionamento ácido, aplicação do primer Bond. A resina composta foi
aplicada de forma incremental, sendo fotopolimerizada cada incremento por 20
segundos, realizado uma pintura no sulco principal com corante marrom. Com
intuito de diminuir a sensibilidade da técnica procurando sempre garantir a
longevidade da restauração, pode-se sugerir o uso de sistemas
autocondicionantes de dois passos. Entretanto, é recomendável sempre o pré-
condicionamento com ácido fosfórico 37% apenas das margens em esmalte de
forma a originar uma superfície microretentiva para melhora da interface dente-
sistema adesivo-restauração11. O mesmo resultado foi obtido por LAXE e colab.
(2007) ao analisarem através de uma revisão de literaturas, o desempenho
clínico e a dinâmica de interação com a estrutura dental dos sistemas adesivos
autocondicionantes. Os sistemas adesivos consistem em produtos desenvolvidos
para realizar união entre determinados materiais restauradores e os tecidos
dentais, sejam através de técnicas diretas ou indiretas.
O conceito de condicionamento ácido total aliado à hibridização da dentina
constituiu a base dos agentes adesivos contemporâneos. Concluindo que os
sistemas adesivos autocondicionantes representam uma geração de materiais
relativamente nova no mercado odontológico, havendo necessidades ainda de
mais pesquisas clínicas longitudinais para avaliar o verdadeiro desempenho dos
mesmos1, 18.
CAPACIDADE DE SELAMENTO DE RESINA COMPOSTA COM DIFERENTES
SISTEMAS ADESIVOS
Em um estudo in vitro MORAES e colab (2007) avaliaram in vitro a capacidade
de selamento de restaurações de resina composta com diferentes materiais
adesivos intermediários. Cavidades Classe V padronizadas, com margens em
esmalte e dentina/cemento, foram confeccionadas em incisivos bovinos. A resina
de alto escoamento Fill Magic® e o cimento ionomérico Vitremer® foram
empregados como intermediários de restaurações com os compósitos Charisma
e Solitaire, formando 6 grupos: [C1] – compósito microhíbrido Charisma; [C2] –
Fill Magic + Charisma; [C3] – Vitremer + Charisma; [S1] – compósito
condensável Solitaire; [S2] – Fill magic + Solitaire; [S3] – Vitremer + Solitaire.
Após acabamento e polimento, as amostras foram armazenadas em solução
fisiológica a 37ºC, por 30 dias, e então imersas em solução de fucsina básica a
0,5% por 24horas.
Os dentes foram longitudinalmente seccionados e a penetração do corante
avaliada. Os dados foram submetidos ao teste estatístico não-paramétrico de
Kruskal-Wallis. Nas margens em esmalte, diferenças significativas foram
verificadas apenas para as associações de intermediários à resina Solitaire, com
os grupos S2 (p < 0,05) e S3 (p < 0,001) apresentando escores de infiltrações
significativamente maiores em relação aos demais. Concluindo que as resinas
compostas, quando utilizadas isoladamente, apresentaram satisfatório
vedamento das margens em esmalte;
• nenhum material ou associações de materiais foi capaz de impedir
completamente a infiltração marginal nas margens em dentina/cemento23, 32;
• o uso da resina de alto escoamento como material intermediário não aprimorou
o vedamento das margens em dentina/cemento; 23
• a associação do cimento de ionômero de vidro modificado por resina aos dois
compósitos testados propiciou melhores selamentos das margens localizadas
em dentina/cemento 23. Concordando com os estudos, VIEIRA e colab.
(2007)avaliaram in vitro as infiltrações marginais de restaurações de compósitos
utilizando diferentes sistemas adesivos. Foram utilizados 80 dentes bovinos,
separados aleatoriamente em quatro grupos, de acordo com o sistema adesivo
utilizado. Os dentes tiveram cavidades circulares preparadas na porção radicular
utilizando pontas diamantadas, foram restaurados em único incremento de
compósito e armazenados por 24 horas ou 3 meses.
Após os períodos de armazenagem, os dentes de cada grupo (n=10) foram
vedados com duas camadas de esmalte para unha e submetidos a 500 ciclos
térmicos (5-55ºC), imersos no corante azul de metileno a 2%. Após, as coroas e
terço apical das raízes foram seccionadas e descartadas, ficando apenas a
porção do terço cervical e médio. Essa porção que continha a restauração foi
seccionada no sentido vestíbulo-lingual para a avaliação da infiltração marginal
através de lupa estereoscópica com 40X de aumento. O critério utilizado para a
avaliação da infiltração foi o seguinte: houve infiltração do corante e não houve
infiltração do corante. Os resultados foram submetidos ao teste de Fisher e ao
teste de McNemar. Nenhum sistema adesivo foi capaz de eliminar totalmente a
infiltração marginal22, 32;
• Não houve diferença estatística entre os sistemas adesivos, tanto no período
de 24 horas como no período de 3 meses de armazenagem;
• O sistema adesivo Adper Single Bond 2 mostrou maior infiltração marginal no
período de 24 horas quando comparado ao período de 3 meses de
armazenagem32;
• Para os demais sistemas adesivos estudados não foram observadas diferenças
na infiltração marginal entre os períodos de armazenagem.
INFLUÊNCIA DA TÉCNICA DE INSERÇÃO DE RESINA COMPOSTA SOBRE
A MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL
AMARAL e colab. (2002) avaliaram in vitro a influência da técnica de ativação e
de inserção da resina composta sobre a microinfiltração marginal e microdureza
em restaurações classe II. Foram preparadas 180 cavidades que foram divididas
em 6 grupos: G1 - incremento único + ativação convencional; G2 - incrementos
vestíbulo-linguais + ativação convencional; G3 - incremento único + ativação
“soft-start”; G4 - incrementos vestíbulo-linguais + ativação “soft-start”; G5 -
incremento único + ativação progressiva; G6 - incrementos vestíbulo-linguais +
ativação progressiva. Todas as cavidades foram restauradas com o sistema
Z100®/Single Bond. Após 1.000 ciclos térmicos (5 e 55ºC), os espécimes foram
imersos em solução aquosa de azul de metileno a 2%, por 4 horas e a
microinfiltração foi avaliada.
Metades dos espécimes foram incluídas em resina de poliestireno e a
microdureza Knoop foi avaliada. Após o teste Kruskal-Wallis, não foi observada
diferença significativa (p > 0,05) entre todas as técnicas de ativação e de
inserção quanto à microinfiltração. Quanto à microdureza, após os testes
análises de variância e Tukey, não houve diferenças significativas entre as
técnicas restauradoras empregadas (p > 0,05), porém a ativação progressiva
(G5 e G6) apresentou menor dureza Knoop (p < 0,05): G1 = 144,11; G2 =
143,89; G3 = 141,14; G4 = 142,79; G5 = 132,15; G6 = 131,67. As técnicas de
ativação e de inserção da resina composta não afetaram a microinfiltração de
restaurações classe II, havendo, entretanto, uma diminuição na microdureza do
material próximo à margem gengival e quando a ativação progressiva foi
utilizada2. Assim, deve-se observar o custo-benefício de cada técnica.
A técnica de ativação e a técnica de inserção de escolha deve ser aquela que
possa garantir uma boa adaptação e a polimerização adequada do material
restaurador2.O mesmo resultado obteve CASANOVA e colab. (2002) ao
avaliarem in vitro a influência da técnica de inserção da resina composta
condensável sobre a microinfiltração marginal. Foram preparadas 120 cavidades
classe II em dentes bovinos, com margens gengivais em dentina/cemento,
divididos em quatro grupos: G1 - inserção única; G2 – inserção em incrementos
horizontais; G3 – inserção em incrementos oblíquos; G4 – inserção mista em
incrementos vestíbulo-linguais. Todas as cavidades foram restauradas utilizando
o sistema adesivo Prime & Bond 2.1 e a resina composta Surefil®.
Os dentes foram submetidos à termociclagem durante 1000 ciclos e, em
seguida, imersos em solução aquosa de azul de metileno a 2% pH 7, por 4
horas. A avaliação da microinfiltração marginal, segundo o critério de escores de
0 a 4. As médias de microinfiltração para cada grupo foram: G1 = 3,0; G2 = 3,3;
G3 =2,6; G4 = 3,3;e o teste Kruskal-Wallis demonstrou não haver diferença
estatisticamente significante nas microinfiltrações entre as diferentes técnicas ao
nível de significância de 5%. Não houve diferenças estatisticamente significantes
entre as quatro técnicas de inserção das resinas compostas condensáveis
utilizadas: inserção única, horizontal, oblíqua ou mista; O uso da resina
composta condensável associada ao sistema adesivo de frasco único, não foi
capaz de eliminar a microinfiltração marginal em cavidades classe II com
margens em dentina/cemento9. Complementando, RIBEIRO e colab. (2010)
avaliaram in vitro a influência da técnica de inserção de resina composta sobre o
selamento marginal de restaurações oclusais. Cavidades oclusais em 60 molares
humanos foram restauradas de acordo com os grupos: A – Técnica de inserção
incremental e B – Técnica de Inserção cruciforme. Os corpos de prova sofreram
exposição a um agente químico; seccionamento e análise com lupa
estereoscópica para atribuições de escores de 0 a 2. Os resultados evidenciaram
os maiores percentuais para o escore 0. Concluiu-se que nenhuma técnica de
inserção foi capaz de impedir a microinfiltração e que a técnica cruciforme
representa uma alternativa à técnica incremental, considerando o tipo de resina
composta empregado27.
AVALIAÇÃO DA INFILTRAÇÃO MARGINAL EM RESTAURAÇÕES CLASSE II
CARVALHO et al (2010) avaliaram a microinfiltração marginal de restaurações
classe II de resina composta em função de técnicas restauradoras, usando 40
pré-molares humanos extraídos que foram divididos em 4 grupos. Cavidades
classe II foram preparadas (4 mm de largura, 2 mm de altura e margem gengival
localizada a 1 mm além da junção amelocementária, e foi usado o sistema
adesivo Prime & Bond 2.1/TPH3.
A resina composta foi inserida pela técnica incremental oblíqua e polimerizada
em exposição contínua. As técnicas restauradoras foram: grupo 1 (controle):
grupo 2: resina fluida aplicada na parede gengival; grupo 3: OIT + três esferas
pré-polimerizadas no primeiro incremento de RC; e grupo 4: OIT + tira de fibra de
vidro inserida no primeiro incremento de RC. Os espécimes foram submetidos à
termociclagem por 500 ciclos (1 min a 5º-37º-55ºC), cobertos com duas camadas
de esmalte até 1 mm das margens da restauração e imersos em solução de
fucsina básica a 0,5% por 24 h.
A extensão da penetração do corante na parede cervical foi avaliada com
microscópio ótico (x40). Os dados foram analisados por ANOVA. Os valores de
microinfiltração foram: G1: 370 µm ± 241;G2:398 µm ± 354; G3: 205 µm ± 119 e
G4: 413 µm ± 340. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as
técnicas restauradoras concluindo que os valores de microinfiltração marginal
não foram influenciados pelas diferentes técnicas restauradoras8. Concordando,
CATELAN e colab. (2010) revisaram literaturas analisando aspectos envolvidos
durante o procedimento restaurador de cavidades tipo Classe II dando ênfase ao
problema inerente do compósito odontológico, que é uma propriedade física
desfavorável do material, pois quanto maior a tensão de contração de
polimerização maior o risco de ocorrer falha na interface dente-restauração,
causando sensibilidade pós-operatória e microinfiltração aumentando o risco de
desenvolvimento de lesão de cárie secundária, levando a falha do procedimento
restaurador e consequente prejuízo na longevidade da restauração.
Restaurações de compósitos com margem cervical abaixo da junção cemento-
esmalte, como as que podem ocorrer em cavidades Classe II, também impõem
um desafio pela sua própria configuração cavitária, uma vez que possuem
elevado Fator C. Diferentes técnicas de inserções das resinas compostas e
protocolos de polimerizações também têm sido propostos com o intuito de
diminuir os efeitos da contração de polimerização. Concluindo que apesar de
algumas limitações das resinas compostas, as melhorias de suas propriedades
físicas e biológicas associadas aos sistemas adesivos atuais propiciam a
utilização deste material em restaurações de dentes posteriores10, mostrando por
meio de evidências científicas a longevidade clínica mesmo após longo prazo no
meio oral. Corroborando com o tema, MENEZES FILHO e colab. (2003)
avaliaram in vitro a microinfiltração marginal da resina condensável ALERT® em
cavidades classe II realizadas em 50 pré-molares humanos, em suas faces
mesial e distal, com terminação cervical em esmalte e dentina. Os preparos
cavitários foram realizados com turbina de alta rotação refrigerada e broca
carbide nº245. Todos os materiais foram aplicados no preparo seguindo as
especificações do fabricante, e cada incremento fotopolimerizado.
Os corpos-de-prova foram submetidos a 500 ciclos a uma temperatura de 5°C
por 20 segundos e 500 banhos a uma temperatura de 55°C por também 20
segundos. Após este procedimento, os corpos de prova foram novamente
armazenados em água destilada a uma temperatura de 37°C, até a aplicação
dos isolantes e imersões dos mesmos em solução evidenciadora. Os dentes
foram seccionados no sentido mésio-distal, a avaliação da infiltração marginal foi
realizada com lupa estereoscópica. Concluindo que nenhum dos materiais
empregados na pesquisa foi capaz de impedir totalmente a infiltração marginal21.
ADESÕES DE MATERIAIS ESTÉTICOS NA DENTINA
BISPO (2010) realizou uma revisão de literaturas sobre os aspectos
relacionados com a adesão em dentina de materiais estéticos, levando em conta
que a união dos materiais estéticos com o substrato úmido tem sido um
problema devido a muitos fatores como: a degradação hidrolítica, a contração de
polimerização a microinfiltração, a permeabilidade e a nanoinfiltração.
Concluindo que, os problemas dos adesivos dentinários como a contração de
polimerização, a degradação hidrolítica, a permeabilidade, a microinfiltração, e o
que é pior, a nanoinfiltração continuam, principalmente em dentina, e que os
adesivos com partículas manométricas podem minimizar a microinfiltração e a
percolação marginal em dentina6.Colaborando com o tema, GÓMEZ et al (2007)
avaliaram a resistência de união de dois sistemas adesivos (Single Bond-SB® e
OneStep-OS®), aplicado à dentina desmineralizada. 20 superfícies planas de
dentina foram expostas, uma solução de hipoclorito de sódio a 10% foi aplicada
por 60 segundos, lavada e ligeiramente seca. Os adesivos foram aplicados de
acordo com as instruções dos fabricantes e coroas de resina composta foram
construídos incrementalmente.
Após 24 horas, imersos em água a 37º, os espécimes foram seccionados e
testados em microtração (0,5 mm/min), imediatamente (IM) ou após 12 meses de
armazenamento de água (12M). Os dados (MPa) foram submetidos ao teste de
Tukey e ANOVA (a = 0,05). Apenas o adesivo principal, fatores e o tempo foram
significativos (p = 0,004 e p = 0,003, respectivamente). A força de adesão média
para o grupo IM (42,5 ± 8,7) foi estatisticamente superior a 12M (33,3 ± 11,8. A
utilização de 10% de hipoclorito de sódio por 1 minuto após a desmineralização
da dentina não melhorou a resistência de união a dentina imediatamente ou após
período de 1 ano15.Sobre o tema, MICHELON e colab. (2009) citam um caso
clínico de lesões de cárie em dentes posteriores que foram restaurados com
resina composta. Paciente, 12 anos, com sintomatologia dolorosa na região dos
molares, com cavidade ampla nos elementos 36 e 46.
O preparo cavitário se limitou à remoção do material restaurador remanescente e
de dentina cariada. Os esmaltes sem suporte dentinários foram mantidos e os
ângulos internos do preparo foram arredondados para aumentar a adaptação da
resina à estrutura dentária. A união da resina composta ao substrato dental deve
garantir estabilidade do material restaurador. Em termos de adesão ao esmalte,
o condicionamento com ácido fosfórico proporciona uma adesão mais estável à
resina composta por meio de um mecanismo de embricamento micromecânico e
formação de tags resinosos. Para a adesão à dentina, os novos sistemas
adesivos procuram condicioná-la com um ácido de concentração não muito alta
para remover seletivamente a smear layer, criando uma condição propícia para a
formação de uma camada híbrida, a qual resultará numa maior adesão entre a
resina composta e a superfície dentinária.
É relevante que o cirurgião-dentista esteja ciente das possibilidades, vantagens e
desvantagens do uso da resina composta em dentes posteriores, além de estar
apto a escolher o melhor procedimento e material restaurador, visando suprir as
expectativas do paciente e conseguir o sucesso clínico em longo prazo22. Assim,
o procedimento pode ser considerado amplamente resolutivo e de uso
recomendado em saúde pública, uma vez que apresenta um custo relativamente
baixo e é de fácil execução.
AVALIAÇÃO DA INFILTRAÇÃO MARGINAL EM CAVIDADES CLASSE V
FARIAS e colab. (2002) fizeram um estudo in vitro com o objetivo de avaliar o
comportamento laboratorial de adesivos dentinários, cimentos ionoméricos
modificados por resina e resinas compostas modificadas por poliácidos, nos
selamentos das margens gengivais de cavidades classe V preparadas nas
junções amelocementárias. 40 cavidades foram executadas nas faces vestibular,
palatina ou lingual de 20 terceiros molares humanos restauradas com os
seguintes materiais: grupo 1-Vitremer; grupo 2 - Vitremer e Syntac Sprint®/Tetric
Ceram®; grupo 3- SyntacSprint/Tetric Ceram; grupo 4- Prime & Bond
2.1/Variglass®.
Após termociclagem em corante azul de metileno, os espécimes foram
seccionados longitudinalmente e analisados em lupa estereoscópica para
avaliação do grau de infiltração marginal. Os resultados após teste estatístico de
Mann-Whitney revelaram melhor vedamento marginal para o grupo 1, quando
comparado com o grupo 4, mas não foram demonstradas diferenças
significantes entre os demais grupos. Nas condições desse experimento, o
material Vitremer ofereceu melhor vedamento marginal que o sistema Prime &
Bond 2.1/Variglass14. Resultados idênticos foram observados por NUNES e
colab. (2002) nas avaliações in vitro do grau de infiltrações marginal em
cavidades classe V em pré-molares. 50 dentes com as cavidades preparadas
foram divididos em cinco grupos para serem restaurados com diferentes
materiais.Grupo I: Alert; grupo II:Solitaire; grupo III: Z-250; grupo IV: Dyract AP e
grupo V: Vitremer. Foram polidos com discos Sof-Lex, impermeabilizados e
submetidos à ciclagem térmica de 5ºC-55ºC, estando imersos em azul de
metileno a 2%. Os espécimes foram lavados, escovados e mantidos em água
corrente por seis horas, e secos em ambiente natural.
Os dentes foram seccionados ao meio no sentido vestíbulo lingual com disco
diamantado, sob refrigeração a água. Concluindo que:
• a resina composta Alert não mostrou diferença estatística quanto à infiltração
marginal com o Dyract AP4;
• o grau de infiltração marginal produzido pela resina composta Z-250, ionômero
de vidro Vitremer (grupo controle) e a resina composta Solitaire foram
estatisticamente semelhantes4.
• a resina composta Alert permitiu a menor infiltração marginal, enquanto a
resina composta Solitaire demonstrou maior infiltração marginal4;
• entre as cavidades vestibular e lingual, ou entre suas paredes de esmalte ou de
cemento, não se registrou infiltração marginal estatisticamente diferente.
Resultados idênticos obtiveram PEREIRA & MIRANDA JÚNIOR (2008) nas
avaliaçõesin vitro de restaurações classe V, simulando lesões de abfração,
quanto à microinfiltração e adaptação marginal, de resinas compostas de
micropartícula e híbrida, sistema adesivo convencional e autocondicionante e
cimentos de ionômero de vidro convencional e modificado por resina. 24 pré-
molares superiores foram divididos em seis grupos, variando a combinação
restauradora. Todos os dentes foram submetidos aos ensaios de ciclagens
térmica e mecânica, em seguida, imersos em azul de metileno 0,5% por 4horas.
Os espécimes foram seccionados longitudinal e transversalmente, obtendo-se
duas partes.
A qualidade dos selamentos marginais foi avaliada através de dois métodos, um
qualitativo, por meio de escores, e outro quantitativo. Os resultados tratados
pelos testes ANOVA a dois critérios e Tukey (5%) mostraram diferença
estatística significativa (p < 0,05) em ambos os métodos, revelando menores
valores de microinfiltrações das restaurações para G1 e G2. Não houve
diferenças estatisticamente significantes para as adaptações marginais em todos
os grupos. Concluindo que os cimentos de ionômero de vidro convencional e
modificado por resina são os mais indicados para restaurações em áreas de
abfração quando comparados aos outros materiais testados25.Concordando,
PIRES e colab. (2009) estudaram in vitro a influência dos diferentes tipos de
resina composta e seu modo de fotopolimerização sobre a infiltração marginal
em cavidades de Classe V com margens em dentina. Cavidades foram
preparadas nas faces vestibular e lingual do terço cervical da superfície radicular
de 90 dentes incisivos inferiores bovinos, restauradas pela técnica incremental
com três diferentes tipos de resina composta, sendo duas híbridas (Filtek Z100, e
Filtek Z250, e uma de nanopartículas (FiltekSupreme XT®,), associadas à
aplicações do sistema adesivo Single Bond.
Três fotopolimerizadores foram utilizados, sendo um à base de luz halógena e
dois do tipo LED, com diferentes densidades de potência. Foram submetidos à
ciclagem térmica com 500 ciclos alternados entre 5ºC e 55ºC, impermeabilizados
e imersos em solução de fucsina básica a 0,5% durante 24 horas, seccionados
no sentido vestibulolingual e os fragmentos foram analisados quanto ao grau de
infiltração marginal. O teste não paramétrico de Kruskal-Wallis demonstrou não
haver diferença estatística significativa entre os grupos testados em relação ao
grau de infiltração marginal das restaurações de resina composta,
independentemente da resina composta e/ou do aparelho fotopolimerizador
utilizados.
AVALIAÇÕES DAS RESISTÊNCIAS ADESIVAS EM REPAROS DE RESINAS
COMPOSTAS
ARAÚJO e colab. (2007) avaliaram in vitro a resistência à tração entre resinas
compostas de uso direto e seus reparos. Foram confeccionadas 90 bases
cônicas em resina composta, sendo três grupos de 30 bases cada: Grupo I-
PalfiqueEstelite Ó; Grupo II- Z350 3M – ESPE; Grupo III- Te Econon, com as
seguintes dimensões: 5mm de comprimento, com uma base maior de 5mm e
uma menor de 3mm de diâmetro. Confeccionados a partir de uma base metálica
de latão usinado. Cada camada, de 1,66mm, foi proporcionada a partir de anéis
de conicidade progressiva Todas as bases confeccionadas em resina composta
foram estocadas em água destilada por uma semana, termocicladas por 2000
ciclos com temperatura variando entre 5ºC e 55ºC e armazenadas em água
destilada a 37ºC por 7 dias. As 30 bases de cada grupo foram divididas
aleatoriamente em três sub-grupos de 10 bases para receber os respectivos
reparos. Aplicou-se uma camada de adesivo sobre o diâmetro menor das bases.
Para avaliar o comportamento das diferentes marcas comerciais de resina
composta, os resultados foram submetidos aos modelos estatísticos de análise
de variância ANOVA e teste de Tukey. Concluindo que a resistência adesiva nas
interfaces de diferentes marcas comerciais de resinas composta submetidas a
um reparo mostrou-se semelhante independente da marca comercial3.Resultado
semelhante, obteve LEITE et al. (2005) ao avaliaram in vitro a resistência ao
cisalhamento da resina composta Z100 sobre a superfície dentinária de dentes
decíduos após abrasionamento a ar associado ou não a técnica de
condicionamento total ou “primer” autocondicionante. As superfícies oclusais de
25 molares decíduos foram removidas para exposição completa da superfície
dentinária. Após polimento com lixas abrasivas, foram divididos em 5 grupos
tratados por˸ abrasão + adesivo Scotchbond® (G1); condicionamento ácido +
adesivo Scotchbond (G2); adesivo Clearfil® (G3); abrasão a ar +
condicionamento ácido + adesivo Scotchbond (G4); abrasão a ar + adesivo
Clearfil (G5).
Matrizes bipartidas foram adaptadas às superfícies dentinárias e preenchidas
com resina composta. Após polimerização, corpos-de-prova de 2 mm x 6 mm
foram obtidos para análise de variância. Concluindo que no caso de
abrasionamento a ar de dentes decíduos, a fim de obter maior força de
cisalhamento, a utilização de primers autocondicionantes é recomendada em
detrimento da técnica de ataque total, na qual o ácido e primer são usados
separadamente19. SUSIN e colab. (2006) demonstraram que as restaurações à
base de resina composta, ainda que associadas a sistemas adesivos atuais, não
proporcionam o perfeito selamento das paredes cavitárias, tanto em esmalte
quanto em dentina.
Para tanto, avaliaram in vitro as presenças de fendas nas interfaces resina
composta/cimento de ionômero de vidro e cimento de ionômero de vidro/dentina,
resultante da contração de polimerização da resina composta sobre os cimentos
de ionômero de vidro, convencional e modificado por resina, quando estes são
utilizados como materiais protetores pulpares. Em dezoito molares humanos,
confeccionou-se cavidades classe V utilizando-se broca carbide número 6, em
alta rotação e sob refrigeração à água, nas faces vestibulares e palatinas, na
altura do 1/3 cervical de todos os dentes.
Depois de restaurados, os dentes foram armazenados em temperatura ambiente
durante 24 horas em água destilada e depois foram seccionados em máquina de
cortes. A presença ou ausência de fendas foram analisadas em três grupos
distintos: G1 (sistema adesivo e resina composta); G2 (sistema adesivo, cimento
de ionômero de vidro convencional e resina composta) e G3 (sistema adesivo,
cimento de ionômero de vidro modificado por resina e resina composta).
Concluindo que os materiais de proteção do complexo dentina-polpa continuarão
a ser deslocados enquanto a resina composta contrair durante a polimerização e
os materiais protetores não apresentarem suficiente adesão ao substrato
dental30. No entanto, alterações no protocolo adesivo e restaurador podem ser
estudados para diminuir a interferência da contração de polimerização sobre os
materiais de proteção pulpar.
INFILTRAÇÃO MARGINAL EM RESTAURAÇÃO DE AMÁLGAMA
DURAN e colab. (2004) avaliaram in vitro a microinfiltração em dentes bovinos
restaurados com amálgama adesivo sobre CIV, armazenados por 24 horas. Em
40 dentes bovinos foram preparadas cavidades classe V, envolvendo o limite
amelocementária. Foram restauradas empregando-se uma camada de CIV
Vidrion R®, sobre a qual se condensou amálgama. Os espécimes foram
termociclados em água por 500 ciclos a 5 °C e 55 °C (± 2 °C), por 30 segundos
em cada temperatura. Os dentes foram imersos em Azul de Metileno 0,5%, por
24 horas. Foram lavados, secos, armazenados em estufa a 37 °C com solução
de azida sódica, seccionados e analisados na lupa estereoscópica.
Os dados obtidos foram submetidos ao teste de Wilcoxon ao nível de
significância de 0,05%. Não houve diferença estatisticamente significante, e o
grau de infiltração marginal se manteve, demonstrando que o amálgama adesivo
com CIV oferece longevidade às restaurações. As restaurações de amálgama
adesivo com CIV apresentaram resultados semelhantes quando localizadas no
esmalte e na dentina13.Complementam HOSHI et al. (2005) ao avaliarem in vitro,
a microinfiltração marginal de restaurações de amálgama associadas ao verniz
cavitário Copalite®, ao adesivo dentinário Optibond Solo® e ao CIV Vitremer.
Foram utilizados 45 pré-molares que receberam preparos cavitários
independentes classe II nas faces mesial e distal, envolvendo as cristas
marginais. Todas as cavidades foram restauradas com a liga Dispersalloy.
Posteriormente, os dentes sofreram termociclagem e foram armazenados em
solução de fucsina básica a 0,5% por 24 horas. Avaliados através de um
microscópio óptico com aumento de 150 vezes e no software Sigma Scan,
utilizando linha única e linhas segmentadas. A análise dos dados obtidos
permitiu constatar que nenhum dos materiais foi capaz de eliminar a
microinfiltração marginal. Sendo que os materiais adesivos apresentaram
desempenhos semelhantes entre si e superior desempenho quando comparado
com overniz cavitário16. De acordo com as observações de SIMÕES e colab.
(2002) que avaliaram in vitro a infiltração marginal em restaurações de
amálgama de prata associadas a agentes seladores resinosos por meio da
técnica do corante. Foram utilizados 60 dentes bovinos, com cavidades de
classe V nas faces vestibulares. As cavidades foram restauradas com liga de
prata Permite C, preparada de acordo com as instruções dos fabricantes. As
restaurações receberam acabamento, polimento e foram termocicladas 500
vezes em água à temperatura de 5ºC, 37ºC e 60ºC, em banhos de 30 segundos.
Após ciclagem térmica, os dentes receberam duas camadas de esmalte para
unhas e, entre elas, uma camada de cera rosa nº 7 para promover o selamento,
com exceção da restauração e 1 mm ao redor desta, imersos em azul de
metileno tamponada a 2%, onde ficaram por 4 horas, os corpos-de-prova foram
lavados em água corrente, seccionados e analisados em estereomicroscópio
para avaliação do grau de penetração do corante. Não houve diferença
significante quanto ao grau de penetração do corante nos grupos. Os autores
concluíram que nenhum dos sistemas empregados como forrador foi capaz de
eliminar totalmente a infiltração marginal28. Os menores índices de infiltração
foram obtidos com o amálgama associado ao sistema adesivo
fotopolimerizado28. Semelhante resultado obtido VELOSO & RAMALHO (2006)
ao avaliarem in vitro o comportamento de três diferentes materiais restauradores
quanto à microinfiltração marginal no reparo de restaurações à amálgama, para
tanto, utilizou como amostra 45 pré-molares humanos hígidos. Cavidades classe
I foram, restauradas por amálgama convencional.
Seguidos de confecção de novas cavidades com o objetivo de simular
valamentos nas interfaces restauração/dente, trincas e/ou fraturas na estrutura
do amálgama. 2 mm em profundidade e 1 mm em largura foram retirados das
restaurações de amálgama para que se pudessem efetuar os três diferentes
tipos de reparo para posterior análise dos graus de infiltração. Terminados os
preparos para simulação do problema, as amostras foram divididas
aleatoriamente em três grupos de 15 dentes cada, os quais foram reparados,
seguindo rigorosamente as recomendações dos fabricantes de cada material, da
seguinte maneira: GRUPO I - Resina composta fotoativada (Z 100 – 3M) +
Sistema adesivo de ação simplificada (Prime & Bond 2.1– Dentsply); GRUPO II:
Sistema adesivo de ação simplificada (Prime & Bond 2.1 – Dentsply) +
Amálgama (Permite C – SDI) e GRUPO III - Amálgama Convencional (Permite C
- SDI).
Concluindo que os materiais restauradores não foram capazes de eliminar
totalmente as microinfiltrações marginais31. O amálgama convencional
apresentou o menor nível de infiltração marginal, seguido da resina composta e
esta, do amálgama adesivo, não sendo a diferença entre os dois primeiros
estatisticamente significante.
CONCLUSÃO
Com base nas literaturas pesquisadas é lícito concluir que˸
1. O tratamento restaurador tem apresentado ao longo do tempo, um desafio
para a odontologia quanto as microinfiltrações marginais. Para diminuir
esse problema, várias pesquisas têm sido desenvolvidas em busca de
materiais que mais se adequem a diferenças orgânicas entre o esmalte
dental e a dentina.
2. A base para restaurações adesivas ocorreu em 1955, quando Buonocore
propôs que ácidos poderiam ser utilizados na superfície do esmalte,
formando microporosidades, aumentando o embricamento mecânico das
resinas hidrófobas de baixa viscosidade.
3. O sucesso de um procedimento adesivo depende da interação entre o
material restaurador, sistema adesivo e o substrato dentário, de modo a
promover um adequado selamento marginal, impedindo a passagem de
fluidos através da interface dente/restauração, prevenindo a recorrência
de cáries e injúrias pulpares.
4. Um dos principais fatores que podem levar a falha no selamento das
restaurações é a contração de polimerização da resina composta, que
pode ocasionar a desadaptação do material na cavidade.
5. Os primers autocondicionantes oferecem aplicação clínica mais simples
do que a dos sistemas que usam a técnica de condicionamento ácido
total, devido à capacidade de simultaneamente condicionar a superfície
dental e hibridizá-la, eliminando a etapa de lavagem e secagem da
dentina e a dificuldade de obtenção da umidade ideal, possibilitando
procedimentos com maior facilidade e segurança.
6. Apesar dos inúmeros avanços, no desenvolvimento de materiais e
técnicas que muito tem ajudado a odontologia restauradora, nenhum
material ou técnica empregada, parece ser capaz de resolver os
problemas de microinfiltrações marginais em restaurações, o que
demonstra a necessidade de mais pesquisas em longo prazo levando a
uma melhoria cada vez maior dos materiais restauradores.
7. O avanço das pesquisas há de trazer uma contribuição social com a
diminuição dos custos, o que leva a uma universalização do uso das
resinas composta, inclusive no atendimento de saúde pública.
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