Post on 03-Feb-2018
Métodos Microbiológicos
Rápidos para
Teste de Esterilidade –
Estratégias para Validação
e aprovação junto à
ANVISA
Histórico para Aprovação do Método
Rápido para o Teste de Esterilidade
junto a ANVISA
1º contatocom o MR
PISA Farmacêutica
Publicação do capitulo de
MetodosAltenativos
na FB e aprovação do
MR pela ANVISA
-Varias reuniões da ABRASP com ANVISA;
- Apresentações realizadas às Vigilancias Sanitarias Locais e
ANVISA;
- Participação da UFG no projeto MR;
- 5 eventos da ABRASP com o tema MR;
- Participação da ALANAC/SINDUSFARMA;
- Várias exigências feita pela ANVISA até a aprovação do MR
6 anos
• Melhorar a qualidade dos testes;
• Maior sensibilidade (Ex.: Detecção dos VMNC);
• Resultados mais rápidos (redução de estoque de MP e PA);
• Ampliar a confiabilidade (uso de softwares para captação dos
dados);
• Tomada de ações corretivas mais precocemente.
Do ponto de vista técnico:
Porquê implementar um MR?
• Rápido recolhimento do produto em eventos de contaminação;
• Redução dos requisitos de inventário;
• Aumento da utilização do almoxarifado (redução de estoque de MP
e PA);
• Oportunidade de eficiência da cadeia de suprimentos;
• Redução do lead time de liberação do produto.
Do ponto de vista financeiro:
Tempo de esterilidade
Porquê implementar um MR?
TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS
Métodos Baseados no
Crescimento
Métodos Baseados na
Viabilidade Direta
Métodos Baseados na
Análise dos
Componentes
Celulares
Métodos eletroquímicosMicroscopia de
eplifluorescenciaPerfil de ácidos graxos
Detecção da produção
ou consumo de CO2Citometria de fluxo
Espectroscopia de
Infravermelho com
Transformata de
Fourrier
Bioluminescência de
ATP
Citometria de fase
sólida
Espectroscopia de
Massa
TECNOLOGIAS QUE PODEM SER UTILIZADAS
PARA O TESTE DE ESTERILIDADE
Bioluminescência de ATP
Celsis AKuScreen™ Milliflex Rapid Sterility Test
TECNOLOGIAS QUE PODEM SER
UTILIZADAS PARA O TESTE DE ESTERILIDADE
Detecção da Produção e Consumo de Dióxido
de Carbono (colorimétrica/fluorescência)
Bact/Alert 3DTest BACTEC
Citometria de Fase Solida +
Microscopia de Epifluorescência
Métodos Baseados na Viabilidade Celular
Método aprovado pela ANVISA em 2016;
Resultados obtidos em até 3 horas.
Principio da Tecnologia EquipamentoTempo de
liberação
Bioluminescência de ATP
Celsis AKuScreen™
4-5 dias
Milliflex Rapid Sterility Test
Detecção da Produção e
Consumo de CO2
BacT/ALERT®
BD BACTEC FX®
Citometria de Fase Solida ChemScanRDI® 3 horas
*O equipamento Scan/RDI apesar de ser o que apresenta uma resposta em menor tempo, não se aplica para
todos as formas farmaceuticas
ETAPAS PARA
IMPLEMENTAÇÃO DO
METODO RÁPIDO PARA O
TESTE DE ESTERILIDADE
1. Escolha da Tecnologia
- Realizar a prova de conceito: Verificar se a
tecnologia é compatível com o uso
pretendido.
- Ficar atento com relação a
representatividade da amostra x tecnologia.
2. Seleção do produto
- O produto deve ser compatível com a
tecnologia;
- O produto a ser analisado não pode
interferir no sistema de detecção (deve ser
feita a redução da possível interferência por
meio da adição de etapas no preparo da
amostra). Ex.: uso de materiais
descartáveis, diluentes, inibidores.
EquipamentoEstrutura
Física
ConsumíveisMão de obra
especializada
3. Estudo de viabilidade
Avaliação do
custo final da
análise pelo
MR e MT.
Implementação da nova tecnologia
Numero TÍTULO
01 Plano de Validação de Métodos Microbiológicos Rápidos
02 Protocolo de Validação do produto Cl.de Sódio 0,9%
03 Relatório de Validação do produto Cl.de Sódio 0,9%
04 Protocolo Estatístico
05 Relatório Estatístico
4. Documentação
ANEXO TÍTULO
01 Anexo I – Avaliação Estatística
02 Anexo II – Qualificação de Desempenho I (QD I)
03 Anexo III – Qualificação de Desempenho II (QD II)
04Anexo IV – Resultado da Certificação dos Níveis de Contaminação
das Cepas Padrão
05 Anexo V- Estudo de Viabilidade realizado pela AES/BIOMERIEUX
06 Anexo VI - Estudo de Robustez realizado pela AES/BIOMERIEUX
07 Anexo VII – Qualificações do Equipamento ChemScan RDI
08 Anexo VIII- Certificados de Reagentes/ Cepas / Meios de Cultura
09 Anexo IX- Certificado de Treinamento
10 Anexo X – Certificado de Validação do Método Rápido
4. Documentação
5. Planejamento experimental
• Objetivo da validação
• Definição da tecnologia
• Definição do produto
• Descrição da Metodologia
5. Planejamento experimental
• Definição dos parâmetros:
Teste de esterilidade
Parâmetros qualitativos (ausência/presença)
Especificidade
Limite de Detecção
Robustez
Quantidade de Lotes 3
Quantidade de Micro-organismos 8
Níveis de concentração 3
Replicatas 7
5. Planejamento experimental
• Definição da quantidade de testes:
5. Planejamento experimental• Volume de solução a ser amostrada/unidade
5. Planejamento experimental• Quantidade de unidades a serem analisadas / lote
• Avaliação estatística
5. Planejamento experimental
Case de sucesso
Produto alvo:
• Solução de Cloreto de Sódio 0,9% Injetável
MICRO-ORGANISMOS :
Micro-organismos
Aspergillus brasiliensis NCPF 2275 (ATCC 16404)* Compendial
Bacillus subtilis NCTC 10400 (ATCC 6633)* Compendial
Candida albicans NCPF 3179 (ATCC 10231)* Compendial
Clostridium sporogenes NCTC 12935 (ATCC 11437)* Compendial
Pseudomonas aeruginosa NCTC 12924 (ATCC 9027)* Compendial
Staphylococcus aureus NCTC 10788 (ATCC 6538)* Compendial
Micrococcus luteus- “in house” ** “in house”
Staphylococcus epidermidis- “in house” ** “in house”
*Bioball MultiShot 550UFC
** Biocarga Pré-esterilização
Amostra (Pool de 10 unidades)
Filtração em membrana 0,4µm – 25mm
Lavagem da membrana Fluido IInjeção do Inóculo
0,5 UFC /mL 5 UFC / mL,
2,0 UFC/mL 50 UFC/mL
Enriquecimento
(Sol. Tampão A16)
Leitura no Equip. ChemScan RDI
MÉTODO DE CITOMETRIA DE FASE SÓLIDA (CFS)
Marcação
(Sol.B16+V6)
Incubação de 2
horas 30 ±2ºC
Incubação de 45 min.
30±2ºC
Adição da Sol CSE+CSM
(Contra coloração)
Confirmação da Detecção pelo MEF
Amostra (Poll de 10 unidades)
Filtração em membrana 0,45µm-50mm
Lavagem da membrana Fluido I
Injeção do Inóculo
0,5 UFC /mL 5 UFC / mL,
2,0 UFC/mL e 50 UFC/mL
Incubação
Caldo Caseína-soja
22,5 ± 2,5°C
Incubação
Fluido Tioglicolato
32,5 ± 2,5°C
14 dias
Leitura
MÉTODO DE FILTRAÇÃO EM MEMBRANA (FM)
Fonte: BRASIL, 2010 / USP 37, 2013.
1º Etapa: Avaliação do desempenho do equipamento
ChemScan RDI frente aos micro-organismos
Viáveis e Não Viáveis
8 Micro-organismos
50 UFC/mL
7 replicatas de cada
Micro-organismo
Viável
7 replicatas de cada
Micro-organismo
Não Viável
Especificidade
2º Etapa: Avaliação dos micro-organismos frente ao produto
Cloreto de Sódio 0,9% no equipamento ChemScan RDI
8 Micro-organismos nas concentrações de 0,5
UFC/mL; 2,0 UFC/mL; 5,0 UFC/mL; 50 UFC/mL
7 replicatas de cada Micro-organismo para cada
concentração
3 lotes do produto
Especificidade
3º Etapa: Avaliação do produto Cloreto de Sódio 0,9% Não
Estéril no equipamento ChemScan RDI
3 lotes do produto
7 replicatas de cada lote
Especificidade
Avaliação comparativa dos métodos de Citometria de
Fase Sólida e de Filtração em Membrana simultaneamente
8 Micro-organismos nas concentrações de 0,5
UFC/mL; 2,0 UFC/mL; 5,0 UFC/mL; 50 UFC/mL
7 replicatas de cada Micro-organismo para
cada concentração
3 lotes do produto
Limite de Detecção
Robustez
4 Micro-organismos: A. brasiliensis, S.aureus ,
B.subtilis e P.aeruginosa na concentração de
2 UFC/mL
7 replicatas de cada Micro-organismo
1 lote do produto
Robustez
Variações
2ª) Variação do
volume da
solução de
solução de pré
marcação
ChemSol A16 -
AES Chemunex:
550 µL
530µL
570µL
1ª) Diferentes
tempos de
leitura da
membrana após
o preparo:
5 minutos
7 minutos
20 minutos
3ª) Verificação
da
estabilidade
de 48 horas
da Solução
CSM+CSE
(Sol. de
Contra
Coloração)
4ª)Verificação
da
estabilidade
de 4 horas da
Solução V6 +
B16
(Sol. de
Marcação)
Monitoramento Ambiental da Sala de Testes
AR
SUPERFÍCIES
PESSOAS
Avaliação Estatística
Modelo de
Regressão Logística
Teste de Qui-
quadrado
Avaliar a
sensibilidade e a
não inferioridade
entre os Métodos
de CFS e FM
Teste de não
inferioridade
Artigo científico