Post on 22-Jan-2019
Mudanças Climáticas
Temperatura
Precipitação
Nível do Mar
SaúdeAgriculturaFlorestasRecursos HídricosÁreas CosteirasEspécies e Áreas Naturais
processo natural que mantém o Planetaaquecido de modo a sustentar a vida na Terra
Aquecimento Global
Efeito Estufa
Mudanças Climáticas nas últimas décadas
Registros da concentração de dióxido de carbono atmosférico. (a) Os últimos 160.000 anos, conformemedido em “cores” de gelo na Antártida (Vostoc). Fonte: Barnola et al. 1987. (b) Os últimos 1.000 anos, conforme medido em “cores” de gelo na Antártida (Estação Siple). Fontes: Bacastow e Keeling 1981; Neftelet al. 1985; Schnell 1986. (modificado de Houghton e Skole, 1995)
Registros da concentração de dióxido de carbono atmosférico. (c) Medições contínuas na atmosfera de Mauna Loa (Havaí), de 1958 a 1987. Fontes: Bacastow e Keeling 1981; Schnell 1986. (modificado de Houghton e Skole, 1995)
Desde meados dos anos 1800: temperatura média global aumentou cerca de 0,6oC
Aumento nunca experimentado pelo planeta
Muitas espécies não conseguirão se adaptar de forma suficiente rápida ou se mover para locais com condições adequadas para sua sobrevivência(CDB*, 2007)
Diminuição da Biodiversidade
*Convenção sobre Diversidade Biológica
(Século XX: aumento de 5oC no Ártico)
Mudanças observadas (CDB, 2007)
Durante século XX
Nível médio global dos oceanos: ↑ 10 a 12 cm
Volume total de geleiras na Suiça: ↓ 2/3
Espessura da camada de gelo ártico: ↓ 40%
Perda de gelo: Montes Kenya (92%) e Kilimanjaro (82%)
Outras mudanças observadas (CDB, 2007)
Niger, Senegal e do Lago Chad: ↓ 40 – 60% da disponibilidadehídrica em grandes bacias de drenagem
Retração de 70% de litoral arenoso
Alasca: Floresta Boreal – movimento em direção ao norte(cerca de 100 Km para cada oC)
Alasca: ↑nivel do mar ⇒ realocação de duas comunidades
BIODIVERSIDADE: efeitos esperados
Mudanças na distribuição das espécies
Aumento nas taxas de extinção
Mudanças nos períodos reprodutivos
Vegetais: mudanças na duração da estação de crescimento
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E ECOSSISTEMAS POLARES
Retraimento precoce do gelo marinho(retraimento: fenômeno natural que ocorre entre final do inverno e final do verão)peso médio de fêmeas de urso polar (Hudson Bay, Canadá)2004: 294,8kg 2007: 230,0kg
Escala Local
Redução do gelo marinhoAcredita-se que seja responsável por declínio de 50% nas populações do pinguim imperador (Terra Adélia, Antártida)
Escala Global-derretimento de neve extremamente reflexiva e de geloExposição de solos mais
escuro e da superfície do oceano
↑ Absorção de calor solar
↑Aquecimento do planeta
↑ Nível do mar
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E AGROECOSSISTEMASVariedades selvagens atualmente ameaçadas : poderiam serusadas para produzir variedades mais apropriadas às novascondições ambientaisAlterações esperadas:-dispersão de pragas e doenças-aumento de estresse por calor-mudanças no padrão de chuvas-maior lixiviação de nutrientes do solo durante chuvas intensas-maior erosão devido a ventos mais fortes-mais fogo em regiões mais secas AGRICULTURA: contribui com cerca de 20% das emissões de
Gases de Efeito Estufa mitigação-melhor manejo dos solos agrícolas-aumento da eficiência do uso de fertilizantes-restauração de terras agrícolas degradadas-melhoria das culturas de arroz para reduzir emissão de CH4
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E ECOSSISTEMAS ÁRIDOS ESEMI-ÁRIDOS
35% da população mundial
Ameaça esperada:-desertos vão se tornar mais quentes e mais frios-água vai se tornar ainda mais limitante
balancear as necessidades humanas e das demais
espécies
manejo sustentável e eficiente dos recursos
hídricos
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E ECOSSISTEMAS FLORESTAIS
Alterações esperadas:-inicialmente: ↑ de algumas florestas (resposta ao ↑ CO2)-mas: algumas spp podem ser forçadas a migrar ou mudar sua
distribuição mais rapidamente que sua capacidade
algumas spp podem desaparecer
-aumento da ameaça por pragas e fogo-maior vulnerabilidade a espécies invasoras
Inglaterra: ocorrência de insetos pragas antes desconhecidos (não sobreviviam
ao inverno)
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E ECOSSISTEMAS FLORESTAIS
N grausProporção de
espécies viáveis
Floresta Amazônica: espécies que mantém populações viáveis (modificado de Miles, 2003)
FLORESTA AMAZÔNICA
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E ECOSSISTEMAS AQUÁTICOSCONTINENTAIS
Alterações esperadas:-mudanças nos padrões de chuva e derretimento de gelo
alteração do regime de fluxo em rios e lagos
-↑ demanda para suprir necessidades urbanas e agrícolas
↓ fluxo em ambientes lóticos
perda de serviços ecossistêmicos
-↑ temperatura em rios-reduções na cobertura de gelo-alteração nos regimes de circulação da massa de água-↑ frequência de eventos extremos (seca, enchente)
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E ECOSSISTEMAS AQUÁTICOSCONTINENTAIS
ÁREAS ALAGÁVEIS: importantes sequestradoras de carbono
Eliminação liberação de CO2 e CH4
manejorestauração
criação
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E ILHAS
Alterações esperadas:-↑ nível do mar-↑ frequência e/ou intensidade de tempestades-↓ chuva em algumas regiões-↑ temperaturas
inundação
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E ILHAS
Ecossistemas altamente vulneráveis
recifes de corais
espécies com populações pequenas, localizadas e
com grande especializaçãomuito sensíveis a
variações de temperatura e
químicas
muitos serviços àpopulação humana
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E ECOSSISTEMAS MARINHOS ECOSTEIROS
Alterações esperadas:-↑ erosão costeira-↑ extensão da área de inundação costeira- intrusão de água salina em estuários e aquíferos-↑ temperatura-↓ cobertura de gelo
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E MONTANHAS
Espécies com capacidade limitada de se mover para altitudes maiores em resposta ao aumento de temperatura
Alterações esperadas:-retração e desaparecimento de espécies alpinas
Alpes: algumas spp têm migrado para altitudes maiores(1 a 4 m / década)
desaparecimento de algumas spp que ocorriam apenasno cume das montanhas
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E ESPÉCIES INVASORAS
mudança climática
Mudança globalaumento de
pertubação e fragmentação
aumento de CO2
atmosférico
deposição de N atmosférico
Prevalência de invasores biológicos
Aumento da taxa de dispersão de propágulos
Impactos sobre Ecossistemas
composição atmosférica
regime de perturbação
geomorfologia hidrologia
produção e decomposição
ciclagem de nutrientes+/-
+
+
+
Influência do clima e outros fatores no impacto de espécies invasoras(modificado de Dukes, 2003)
Agricultura14%
Indústria14%
Uso da terra18%
Energia24%
Lixo3%Construção
8%
Transportes14%
Outras energias5%
Fontes de Carbono
Concentração atual: 381 ppm
Taxa de crescimento média global de CO2 atmosférico (ppm)
(Canadell et al., 2007; Folha de São Paulo, 23/10/07)
Oceanos3%
Cupins4%
Combustíveis fósseis
19%
Aterros sanitários16%
Fermentação de ruminantes
16%
Agricultura12%
Queimadas8%
Áreas alagáveis22%
Fontes de Metano
HIDRELÉTRICAS
HCFCs X Tratado sobre Ozônio
24/09/07: Nações signatárias do Protocolo de Montrealanteciparam em uma década a eliminação total dos HCFCs
Redução de no mínimo 3,5% das emissões destes gases nos próximos 20-25 anos
CFCs foram substituídos pelos HCFCs (menos prejudiciais paraa camada de ozônio, mas são gases com alto potencial de efeitoestufa e não cobertos pelo Protocolo de Quioto)
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
BIODIVERSIDADE
- +
estratégias adaptativas e mitigatóriasbaseadas na biodiversidade
Manutenção e restauração de ecossistemas nativos
Proteção e fortalecimento dos serviços ambientais
Manejo de habitats para espécies ameaçadas
Criação de refúgios e zonas tampão
Estabelecimento de redes de áreas protegidas (terrestres, aquáticas continentais e marinhas): considerem as mudanças climáticas projetadas
(CDB, 2007)
aumento da resiliência do ecossistema às mudanças
climáticas
Artigo 61. A fim de cumprir os compromissos assumidos no Artigo 3, qualquer
parte incluída no Anexo I pode transferir para ou adquirir de qualqueroutras dessas Partes unidades de redução de emissões resultantes de projetos visando a redução das emissões antrópicas por fontes ou o aumento das remoções antrópicas por sumidouros de gases de efeitoestufa em qualquer setor da economia, desde que …
PROTOCOLO DE QUIOTO (1997)
Artigo 121. Fica definido um mecanismo de desenvolvimento limpo
2. O objetivo do mecanismo de desenvolvimento limpo deve assistir àsPartes não incluídas no Anexo I para que atinjam o desenvolvimentosustentável e contribuam com o objetivo final da Convenção, e assistiràs Partes incluídas no Anexo I para que cumpram seus compromissosquantificados de limitação e redução de emissões, assumidos no Artigo3.
3. Sob o mecanismo de desenvolvimento limpo:(a) as Partes não incluídas no Anexo I beneficiar-se-ão de atividades de projetos que resultem em reduções certificadas de emissões; e
(b) as Partes incluídas no Anexo I podem utilizar as reduçõescertificadas de emissões, resultantes de tais atividades de projetos, para contribuir com o cumprimento de parte de seus compromissosquantificados de limitação e redução de emissões, assumidos no Artigo3, como determinado pela Conferências das Partes na qualidade de reunião das Partes deste Prococolo
- Mercado Europeu: preço do carbono ~ US$ 16 por tonelada
- Fronteira Amazônica: substituição de florestas por pastagens: US$ 300 por hectare em média
se uma floresta densa tiver 500 toneladas de carbono por hectare, queima-se US$ 8.000 para ganhar US$ 300
(Fonte: Chomitz et al., 2006www.worldbank.org/tropicalforestreport)
MDL no Brasil
26/09/2007: Leilão de Reduções Certificadas de Emissões(créditos de carbono)
Créditos de Carbono da Prefeitura de São Paulo foram comprados pela Fortis Bank NV/AS (R$ 34 milhões)
Aterro Bandeirantes (captação de 80% dos gases emitidos entre 2003 e 2006 para produção de energia elétrica)
MDL no Brasil
30/08/07: Assinatura do 1º. Contrato de Venda de Carbono Pós-Quioto
2012: Término do Protocolo fim dos compromissos
Banco KFW assinou contrato com a Penha Papéis Celulose: compra de reduções certificadas de emissões
Substituição da queima de óleo combustível pela biomassa de bambu para a produção de papel (carbono liberado no processo de queima da biomassa écompensado pela captação durante crescimento da plantação de bambu – biomassa renovável)
Lã 2%Carvão 3%
Metais não-ferrosos 3%
Carne 8%
Outros produtos 14%
EXPORTAÇÕES30%
13%SETOR
PÚBLICO
Serviços do comércio 13%
Residência 5%
Bens de consumo 9%
Refeições 3%
Outros alimentos 5%
Combustíveis domésticos 3%
Uso de carro particular 5%
Eletricidade7%
Derivados de carne 7%
BENS E
SERVIÇOS
41%
ENERGIA
15%
Consumo de emissões de gases estufa na Austrália, em 1995 (consumo total: 690 toneladasCO2). (modificado de Lenzen, 2001)