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NNããoo ssoouu MMeeuu
Se Jesus Cristo é meu Senhor, oque ele quer de mim?
Walter Kaschel
Editora Betânia
Digitalizado por SusanaCap
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Publicado no Brasil com a devidaautorização.
Todos os direitos reservados pelaEDITORA BETÂNIA S/CCaixa Postal 1030.000 Venda Nova, MG7.ª edição - 1975
É proibida a reprodução total ouparcial sempermissão por escrito dos editores.Impresso nas oficinas daEDITORA BETÂNIA S/C
Rua Padre Pedro Pinto, 2435Belo Horizonte (Venda Nova) MGPrinted in Brazil
ÍNDICE
Capítulo I A Doutrina da Mordomia . 8
I - Significado da palavra ............................. 8
II - Base bíblica da doutrina ....................... 10
III - Valor da doutrina para a vida cristã .. 17
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IV - O supremo exemplo ............................ 20
Capítulo II A Mordomia da
Personalidade ................................ 21
I - Definição .................................................. 21
II - A mordomia do corpo .......................... 23
III - A mordomia da mente ........................ 28
IV - A mordomia do espírito...................... 31
Capítulo III A Mordomia da
Influência ....................................... 38
I - Característicos da influência ................. 38
II - Retratos de Jesus .................................... 40
III - Esferas de influência ............................ 43
Capítulo IV A Mordomia das
Oportunidades ................................ 51
Introdução .................................................... 51
II - Espécies de oportunidades .................. 54 III - A vocação como oportunidade .......... 59
Capítulo V A Mordomia do Tempo . 62
Introdução .................................................... 62
I - Preciosidade do tempo .......................... 63
II - Nosso tempo pertence a Deus ............. 66
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III - O tempo desperdiçado ........................ 69
IV - Recomendações para o bom uso dotempo ............................................................ 72
Capítulo VI A Mordomia dos Bens . 75
Introdução .................................................... 75
I - O que o dinheiro representa .................. 76
II - Mordomia no ganhar ............................ 78
III - Mordomia no usar ............................... 81 IV - Nosso modelo ....................................... 83
Capítulo VII O Dízimo na Bíblia ...... 86
Introdução .................................................... 86
I - O dízimo de Abraão (Gênesis 14:18-24) ....................................................................... 87
II - O dízimo de Jacó (Gênesis 28:18-22) ... 89
III - O dízimo incorporado à Lei ................ 91
IV - O dízimo na história de Israel ............ 93
V - O dízimo em vigor no NovoTestamento ................................................... 96
VI - Exemplos de contribuição no NovoTestamento ................................................. 102
Capítulo VIII O Dízimo naExperiência Cristã ....................... 105
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I - Razões por que o crente deve dar odízimo ......................................................... 105
II - Três fatos importantes com relação ao
dízimo ......................................................... 110
III - Resultados da contribuição do dízimo ..................................................................... 112
IV - "Fazei prova de mim" ........................ 115
Capítulo IX A Mordomia e a Igreja...................................................... 117
I - A mordomia missionária da igreja ..... 117
II - O plano financeiro de Paulo .............. 120
III - Por que contribuir para a igreja ....... 123
Questionário ................................. 128
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CAPÍTULO IA DOUTRINA DA MORDOMIA
I - SIGNIFICADO DA PALAVRA
1. Definição
Mordomo é a pessoa incumbida deadministrar as propriedades e os bensde outrem. É o administrador, a quem osenhor entrega aquilo que possui, paraser cuidado e desenvolvido.
Em linguagem bíblica, isso quer dizernão só terras, dinheiro e os bensmateriais, de modo geral, mas também ocuidado da esposa e dos filhos, a
reputação do senhor e até sua própriavida. Daí se depreende o que o Senhorespera de nós, ao nos constituirmordomos seus.
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2. Exemplos
Há dois incidentes bíblicos que nosajudam a esclarecer os misteres de um
mordomo.O primeiro encontramos em Eliézer,
servo de Abraão. Disse Abraão ao seumais antigo servo da casa, que governavatudo o que possuía. Gên. 24:2. No casopresente, Eliézer é incumbido deprocurar uma esposa para Isaque, o querepresentava um encargo difícil;sabemos, porém, que ele o fez com
grande sabedoria, de modo a alegrar ocoração do seu velho senhor. Poderá oSenhor depender de nós, como Abraãodo seu mordomo? Lembremo-nos de quea qualidade distinta de Eliézer era seu
espírito de oração. Se soubermos dobraros joelhos perante o Senhor, ele nosensinará esta arte difícil, mas gloriosasobre todas, de sermos mordomos seus.
O segundo passo bíblico trata de
José. Abramos em Gên. 39:4 e 6, ondelemos que José achou graça aos olhos de
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Potifar, assistente do rei, e ele o pôs pormordomo de sua casa, e lhe passou àsmãos tudo o que tinha... Potifar tudo o
que tinha confiou às mãos de José, demaneira que, tendo-o por mordomo, denada sabia, além do pão cem que sealimentava. Tal pessoa devia, portanto,ser alguém de confiança, capaz de
administrar os bens a ela entregues.
II - BASE BÍBLICA DA DOUTRINA
A Bíblia ensina por preceitos e
exemplos que somos mordomos de Deus.Ele nos confiou a administração de bense poderes que lhe pertencem, e a ele tão-somente.
As passagens bíblicas abaixo citadasserão suficientes para evidenciar o lugarsaliente que a doutrina da mordomiaocupa na Bíblia.
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1. O universo pertence a Deus
No princípio criou Deus os céus ea terra. Gên. 1:1
Mas Abrão lhe respondeu: Levantominha mão ao Senhor, o DeusAltíssimo, o que possui os céus ea terra. Gên. 14:22
Bis que os céus e os céus dos céussão do Senhor teu Deus, a terra etudo o que nela há. Deut. 10:14
Ao Senhor pertence a terra e tudoo que nela se contém, o mundo eos que nele habitam. Sal. 24:1
Teus são os céus, tua a terra; omundo e a sua plenitude, tu osfundaste. Sal. 89:11
Depois de haver completado a obra
da criação, Deus colocou Adão num jardim aprazível e a ele confiou as coisascriadas. Tomou, pois, o Senhor Deus ao
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homem e o colocou no jardim do Édenpara o cultivar e o guardar. Gên. 2:15
Deus nunca entregou os direitos de
propriedade a Adão ou a outro qualquerrepresentante da raça, mas conservou-os para si mesmo, como Criador. Adãoera simples mordomo. O homem sópoderia ter direito de propriedade sobre
aquilo que pudesse criar, entretantonunca homem algum jamais foi capaz decriar coisa alguma.
2. O homem pertence a Deus
(1) Po r d irei to de c riação
Criou Deus, pois, o homem à sua
imagem, à imagem de Deus ocriou; homem e mulher os criou.Gên. 1:27
Mas agora, assim diz o Senhor,
que te criou, ò Jacó, e que teformou, ó Israel: Não temas,
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parque eu te remi; chamei-te peloteu nome, tu és meu. Is. 43:1
Eu fiz a terra, e criei nela ohomem. Is. 45:12
Eis que todas as almas sãominhas; como a alma do pai,
também a alma do filho é minha.Ezeq. 18:4
(2) Po r d ireito de preservação
Contudo, não se deixou ficar semtestemunho de si mesmo, fazendoo bem, dando-vos do céu chuvas eestações frutíferas, enchendo osvossos corações de fartura e dealegria. Atos 14:17
Pois nele vivemos, e nos movemos,e existimos. Atos 17:28
Ele é antes de todas as coisas.Nele tudo subsiste. Col. 1:17
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Deus não somente nos criou, eletambém nos sustenta na suaprovidência. Não criou o mundo e o
abandonou à sua própria sorte. Pelocontrário, está profundamenteinteressado em tudo que se passa entreos homens, acompanhando o desenrolarda história e orientando-a para atingir
seus propósitos eternos. Não fora umDeus sustentador do Universo e estemundo e a vida humana seriam umaimpossibilidade.
(3) Po r d ireito de redenção
Porque fostes comprados porpreço. Agora, pois, glorificai aDeus no vosso corpo. I Cor. 6:20
O qual a si mesmo se deu por nós,a fim de remir-nos de todainiqüidade, e purificar para simesmo um povo exclusivamente
seu, zeloso de boas obras. Tito2:14
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Digno és de tomar o livro e deabrir-lhe os selos, porque foste
morto e com o teu sanguecompraste para Deus os queprocedem de toda tribo, língua,povo e nação. Apoc. 5:9
Fomos criados para glorificar a Deus(Is. 43:7; I Cor. 6:19-20), mas o pecadodesviou o homem desse alvo. Era precisoque Deus o restaurasse, libertando-o dopecado, que o separava dele (Is. 59:2).
Isso se realizou na pessoa de JesusCristo, que se ofereceu como propiciaçãopelos nossos pecados.
Um menino tinha feito, com muitoesforço e capricho, um barquinho amotor. Satisfeito, brincava com ele àbeira do rio, quando, de repente, obarquinho, impelido pela correnteza, lheescapou das mãos. Triste, o garoto
voltou para casa, sem esperanças detornar a ver o barco, que tanto trabalholhe custara. Qual não foi seu espanto ao
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ver o barquinho, certo dia, na vitrina deuma das lojas da cidade. Entrou einsistiu que o barco era seu, mas o
negociante disse que só lho dariamediante o pagamento do preçoestipulado. O menino voltou ao lar enarrou o incidente ao pai, que lheforneceu o dinheiro necessário para a
compra do barquinho. Célere, dirigiu-seà loja, onde comprou o barco que, dedireito, já lhe pertencia. Ao sair,segurando bem firme em seus braços oprecioso objeto, exclamou: "Agora você é
duas vezes meu: é meu porque foi feitopor mim e porque foi comprado pormim." Assim também nós pertencemos aDeus por direito de criação e por direitode redenção. Quando as correntezas do
pecado nos afastaram das mãos divinas,e nos achávamos debaixo do domínio deSatanás, Cristo nos comprou pelo preçodo seu sangue.
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III - VALOR DA DOUTRINA PARA A VIDA
CRISTÃ
Talvez não haja outra doutrina capazde influenciar mais a vida de um crentedo que a da mordomia, quandodevidamente compreendida e praticada.
1. Antes de tudo, deixará de existir
em nossa vida a diferença artificial que,em geral se faz, entre atividadesreligiosas e seculares. Religião não serámais uma atividade que tome de nóscertos dias e horas. Cada minuto de
nossa vida será sagrado, porquepertence a Deus. Nosso trabalho deixaráde ser uma coisa mecânica e materialpara ser algo bafejado pela graça doscéus. Estamos cooperando com Deus no
desenvolvimento e progresso de ummundo criado e mantido por ele mesmo.Quando Jacó fugia de seu irmão, teve avisão maravilhosa de uma escada, cujotopo tocava os céus, e pôde ver o Senhor
no seu trono de glória. Ao despertar dosono, exclamou: Na verdade o Senhor
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está nesse lugar e eu não o sabia. Gên.28:16
O mordomo fiel, despertado por uma
visão nova e mais ampla, verá Deus esua mão em lugares e coisas que lhepareciam despidas de caráter religioso.Não só a Igreja, mas o lar e a oficina detrabalho participam dessa esfera
sagrada, porque Deus está em toda partecomo criador e preservador. Não haverámais coisas lícitas aqui e ilícitas acolá,porque todo o lugar que a planta donosso pé pisar será terra santa (Êxodo
3:1-5).2. Ainda, o conceito cristão de
mordomia, fará crescer o senso de nossaresponsabilidade. Aqui está perante nós
um mundo criado por Deus, com tudoquanto nele há, por cujodesenvolvimento somos responsáveis.Aqui estamos nós mesmos, criados àimagem de Deus, e tendo de prestar
contas da nossa vida, em toda a riquezade suas manifestações. Aqui estão almas
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imortais, sem conhecimento da graçasalvadora de Cristo, às quais nosincumbe levar a Boa Nova. Tremendas
são as nossas responsabilidades comomordomos de Deus!
3. Cientes da nossa fragilidade eincapacidade para bem desempenharnossa mordomia, somos levados a
depender do Espírito Santo, que Deus fazhabitar em nossas almas para conduzir-nos à vida abundante de despenseirosda sua multiforme graça (I Pedro 4:10).
Temos a promessa preciosa de Jesusque nos garante a assistência doEspírito, a fim de nos orientar no bomuso de nossa mordomia. Ele nos escla-rece quanto aos nossos deveres cristãos,
fortalece-nos para o desempenho datarefa de cada dia, purifica-nos a fim deque sejamos utensílio para honra, santifi- cado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa obra.. II Tim.
2:21. Nenhum mordomo poderá servir
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com eficiência se não viver uma vidaorientada pelo Espírito Divino.
IV - O SUPREMO EXEMPLO
Jesus não só ensina a doutrina damordomia, como também a ilustra demodo muito claro, e sobremodo
inspirador, em sua própria vida. Ele sereconhecia mordomo de Deus,encarregado da tarefa suprema dealcançar a reconciliação da raça huma-na. Sua vida toda, viveu-a ele orientada
por esse propósito. Seu desejo constanteera fazer a vontade daquele a cujoserviço se encontrava na terra.
Como mordomos de Deus nãoestamos palmilhando uma estradavirgem. Ela já foi percorrida por alguémque é o supremo modelo dos que dese-
jam ser fiéis despenseiros. Ele nosdeixou o exemplo, para que sigamos osseus passos (I Pedro 2:21).
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CAPÍTULO IIA MORDOMIA DA PERSONALIDADE
I - DEFINIÇÃO
Podemos definir personalidade como
sendo aquilo que caracteriza uma pessoae a distingue de outra ou,analiticamente, como o conjunto dasqualidades físicas, intelectuais, sociais eespirituais de uma pessoa.
Com efeito cada um de nós tem umaaparência tísica diferente, ao ponto degêmeos não serem absolutamente iguais;temos modos diferentes de pensar e deagir em relação ao próximo e a Deus.
Essas atitudes e atividades variadas noscaracterizam como indivíduos e aomesmo tempo nos distinguem uns dosoutros.
Este mundo é o jardim de Deus e aspersonalidades que nele existem sãoflores nesse jardim. Aqui, como em
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nenhum outro, encontramos umavariedade infinita de flores e perfumes,pois o Divino Jardineiro não deseja a
monotonia, e a glória de cada flor, noseu colorido vário e perfume diverso, écrescer e encher-se da beleza que agradaao Senhor de todas elas.
Personalidade é algo vivo, capaz de
constante crescimento edesenvolvimento, tendo por modeloaquele que assim nos criou à suaimagem e semelhança. Personalidade é,pois, tudo quanto o indivíduo é e tudo
que ele poderá vir a ser, pela graça eassistência de Deus. Como mordomos danossa personalidade, nosso alvo deve sero seu desenvolvimento continuado, como fim de progredirmos ao máximo noserviço daquele que nos distinguiu coma honra de sermos despenseiros seus.
Iremos estudar neste capítulo ospoderes físicos, mentais e espirituais da
personalidade, reservando o próximocapítulo à discussão dos poderes sociais,
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sob o aspecto da mordomia dainfluência.
II - A MORDOMIA DO CORPO
1. O corpo humano é maravilhoso . Sómesmo Deus poderia ter criado coisa tãoperfeita e completa. O Salmista,
extasiado, exclama: Graças te dou, vistoque por modo assombrosamente mara-vilhoso me formaste; as tuas obras sãoadmiráveis, e a minha alma o sabemuito bem. Sal. 139:14
O mundo antigo celebrizou setemaravilhas, consideradas comomonumentos do gênio humano.Incomparavelmente superior em suaestrutura a qualquer delas é o planoarquitetônico do cérebro. Aí temoscolunas, câmaras, galerias e pilares,velados por cortinas rendilhadas;admiráveis corredores e um inextrincávellabirinto de vias misteriosas, que jamaisforam trilhadas por alguém. O cérebro éo quartel general do corpo, de onde
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partem as ordens que são executadas,através de um magnífico sistema decomunicações, chamado sistema
nervoso.Com o auxílio do sistema nervoso
podemos ver, ouvir, provar, cheirar,falar, respirar, digerir, e assimilar oalimento.
Possuímos, em nosso corpo, o maisextraordinário laboratório químico, emque o alimento é transformado em ossos,músculos, cabelos, unhas, pele e
inúmeros tecidos. Temos ainda umabomba poderosíssima, o coração, que fazcircular o sangue através do sistemacirculatório. Seu sistema de ventilação éperfeitamente controlado pelas narinas,
pulmões e pele. A única lente perfeitaconhecida são os olhos; um dosaparelhos mais sensíveis ao som é oouvido.
2. Exemplo digno de imitação. Helen
Keller, desde tenra idade, ficou privadados mais ricos privilégios naturais
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concedidos a um ser humano. Cega,surda e muda, não julgou que essasdeficiências devessem ser causa de
desânimo. Orientada por sua bondosa epaciente professora, Miss Sullivan,chegou a falar à custa de mil sacrifíciose tornou-se credora da admiração domundo inteiro. Num artigo intitulado
"Três dias para ver", ela nos narra o quefaria se lhe fosse concedido o privilégioinaudito de recobrar, por três diasapenas, o poder da visão. Assim terminaseu magistral artigo: "Eu que sou cega
posso dar este conselho aos que vêem:Usai os vossos olhos como se soubésseisque amanhã perderíeis a vista. E omesmo método deve ser aplicado aosoutros sentidos."
3. O corpo humano, figura da igreja.Querendo Paulo uma ilustração parauma igreja ideal, vai procurá-la no corpohumano, cujas partes se completam eem que cada uma exerce sua atividadeespecial, unificadas todas pelos centrosnervosos, num sistema sem rival (I Cor.
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12:12-31). Se os membros de nossasigrejas repetissem num trabalhoharmônico o que se realiza no corpo
humano, o reino de Deus receberia umenorme impulso.
4. Habitação do Espírito Santo. Foiesse corpo, tão cuidadosamente criado emantido por Deus, que o Espírito Santo
se dignou tomar por habitação. Acasonão sabeis que o vosso corpo é santuáriodo Espírito Santo que está em vós, o qualtendes da parte de Deus, e que não soisde vós mesmos? Porque fostes comprados
por preço. Agora, pois, glorificai a Deus novosso corpo. I Cor. 6:19, 20.
Honra maior não poderia ser dada ao
crente do que ter por companheiroconstante o Espírito de Deus. É umprivilégio sem paralelo, de que nosdevemos aproveitar, dando-lhe um lugarcada vez maior em nossa vida.
Visto que o nosso corpo é o templo doEspírito Santo, devemos conservá-lo nas
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melhores condições possíveis. Secuidamos da casa em que moramos,procurando mantê-la sempre limpa e
bem cuidada, quanto mais o nossocorpo, que se tornou habitação dopróprio Deus!
5. Devemos manter o corpo em bom funcionamento. Para isso precisamos,
antes de mais nada, de uma alimentaçãosadia e racional. Devemos evitar osalimentos prejudiciais à saúde. Há livrosque nos orientam numa boa dieta.Devemos beber mais leite, comer mais
verduras, menos carne e comidasgordurosas e de tempero forte. Os paistêm grande responsabilidade em orientaros filhos numa dieta equilibrada esaudável. É importante também que nãopratiquemos excessos prejudiciais aocorpo. Há os que se excedem, comendoem demasia. Sua saúde forçosamentesofrerá. Há os que trabalham emdemasia. Precisamos ter um limite paraas nossas horas de trabalho. O corponecessita de descanso, do contrário
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sofrerá abalos. Uma visita ao médico,periodicamente, é dever de todo bommordomo do corpo. Não devemos esperar
que a enfermidade chegue. É melhorprevenir do que remediar. Também odentista deve ser procurado. Muitosmales têm origem em infecçõesdentárias, que podem causar graves
prejuízos ao organismo.
III - A MORDOMIA DA MENTE
1. A mente humana é um tesouro dos
mais preciosos. Às vezes nos achamospobres, sendo possuidores de um corpotão maravilhosamente feito e de umamente capaz das mais elevadasrealizações! Somos ricos, riquíssimos
mesmo, e devemos usar, comomordomos fiéis, essa riqueza que não seconta em dinheiro, mesmo porqueultrapassa tudo o que o dinheiro possacomprar.
Tomemos, por exemplo, umaatividade da mente — a memória. Por ela
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armazenamos uma multidão de fatos ecoisas. Não é algo para render graças aDeus, essa capacidade que temos de
guardar cada dia as informações eexperiências recebidas, para, depois dedezenas de anos, voltarmos a esserepositório, abrirmos-lhe a porta evivermos de novo a experiência que ali
ficou guardada por tanto tempo?2. Temos o dever de desenvolver
nossos poderes mentais. Esse poderextraordinário da memória, Deus nosentregou, com os múltiplos outros da
mente humana, para nosso uso. É nossaobrigação desenvolvê-los, visto que amente humana tem uma capacidadeincalculável de expansão. O crente quenão procura crescer mentalmente,adquirir conhecimentos, educar-se epreparar-se para um serviço maior aDeus e ao mundo está pecando contrauma das suas mais gloriosasoportunidades. O trabalho de Deus exigementes vigorosas e bem treinadas.
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3. Inimigos da mente. Lembre-se dosinimigos da mente, que procuramdestruí-la e inutilizá-la. A mente deve
dominar o corpo e não o corpo a mente.O corpo é servo da mente e não senhor.Não permita que Satanás a domine.Sansão deixou-se dominar por Dalila.Aos poucos foi cedendo terreno, até que
se viu derrotado nas mãos do inimigo.Assim Satanás investe contra nossasmentes com insinuações malévolas.Expulsemo-las antes que elas nos ven-çam. Um ditado inglês diz que não
podemos evitar que um pássaro pouseem nossa cabeça, mas podemos impedirque ele aí faça seu ninho. Conserve asua mente sempre recheada de alimentopróprio — pensamentos nobres, atitudes
dignas e desejos puros. Portanto, se fostes ressuscitados juntamente comCristo, buscai as coisas lá do alto... pensai nas coisas lá do alto. Col. 3:1, 2Este é o melhor antídoto para as
investidas do diabo (Fil. 4:8).
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IV - A MORDOMIA DO ESPÍRITO
1. A predominância do espírito. Asforças mais poderosas dentro de nós sãoas de natureza espiritual. Elas é quedevem dominar as forças físicas ementais e determinar o caráter denossas ações. No incrédulo domina ocorpo, no crente é o espírito.
Alguém comparou corpo, mente ealma às três divisões do templo judeu. Ocorpo corresponde ao átrio dos gentios, aparte externa; a mente é o lugar santo,
onde os sacerdotes ofereciam sacrifícios;a alma é representada pelo santo dossantos ou lugar santíssimo, onde osumo-sacerdote penetrava uma vez porano, para interceder pelos pecados do
povo. Aí se encontrava a Arca doConcerto, símbolo da presença de Deus.
2. Nosso dever de crescer. Temos odever de crescer constantemente nagraça e no conhecimento de Jesus Cristo
(II Ped. 3:18), assim robustecendo nossa
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alma com os manjares celestiais que oSenhor nos providencia.
Não há poderes, quer do corpo, quer
da alma, que se desenvolvam semexercício continuado e metódico. Se nãopodemos descurar dos nossos poderesfísicos e mentais, muito menos podemosfazê-lo com os poderes espirituais. Seria
uma anomalia encontrar crentes defísico forte e mente bem treinada, cujasalmas vivessem raquíticas, por falta dealimento adequado e suficiente. Averdade é, porém, que encontramos
crentes cujo crescimento espiritual estáem desproporção flagrante com ocrescimento físico e mental. Todos temosde lutar contra a tentação denegligenciarmos o alimento que vem docéu, o tônico fortalecedor da nossa vidaespiritual.
3. Recursos à nossa disposição. Deuscolocou à nossa disposição recursos
abundantes para o nossodesenvolvimento, dentre os quais
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salientamos três: o estudo da Bíblia, aprática da oração e uma vida de serviçona causa do Mestre.
(1) A Bíblia — Manancial perene deinspiração e fonte inesgotável de poderpara retemperar a alma do crente, eladeve ser procurada cada dia. Seus ensi-nos são para o nosso coração mais docesdo que o mel e o destilar dos favos. Sal.19:10
(2) A oração —
Que mordomo,desejoso de fazer a vontade de seusenhor, não o procura para resolverproblemas, para traçar planos, paraouvir seus conselhos, para palestrar
sobre interesses comuns? Deixaríamosnós, mordomos do Rei Eterno, deconfabular com ele sobre os interessesdo seu reino? Deixaríamos de buscarsua orientação sábia e segura para nos
desempenharmos galhardamente danossa mordomia?
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(3) O serviço — Não há privilégiomaior do que o de trabalhar na seara
divina. Seres imperfeitos, cheios delimitações, somos convidados a cooperarnuma obra de valor eterno, queinfluência o destino de almas nestemundo e pela eternidade em fora.
Os psicólogos modernos têmverificado que a grande necessidade dehomens e mulheres, com problemas detoda sorte, é lançarem-se de corpo e
alma ao serviço de uma causa nobre.Para os problemas da personalidade, Jesus já tinha a solução que ospsicólogos hoje procuram, quando disse: — Porquanto, quem quiser salvar a sua
vida, perdê-la-á; e quem perder a vida porminha causa, achá-la-á. Mat. 16:25. Ohomem que quiser viver uma vidanormal e feliz, tem de vivê-la com amente voltada para fora e não para
dentro de si mesmo. Toda a espécie deinfelicidade é causada pelo egoísmo.
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Quando o homem coloca a Deus e aopróximo como objetos de sua atenção,quando se dispõem a "perder" a sua vida
em serviço alegre e desinteressado, terádescoberto a chave que abre as portas deuma vida feliz.
4. Saúde espiritual. Existem certoselementos essenciais à saúde do corpo,
chamados vitaminas.A ciência descobriu que a falta dessas
vitaminas no organismo produz certasdeficiências, que podem ocasionar graves
males ao corpo humano.Por isso, quando o médico verificacertos sintomas no doente, receitavitaminas para corrigir aquele mal.
Da mesma forma existem
enfermidades da alma, que sãoprovocadas pela falta de certoselementos na vida do crente. Ele deveorar ao Médico divino, que o ajudará adescobrir a causa da sua fraqueza
espiritual e como corrigi-la.
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Na medicina, as vitaminas sãoconhecidas pelas primeiras letras doalfabeto. Na medicina da alma as
vitaminas vão até a última letra doalfabeto.
Examine a lista abaixo, veja qual asua carência e tome diariamente asvitaminas que Deus lhe indicar, através
da oração.A mor Rom. 13:8B ondade Rom. 12:20C
onsagração
Rom. 12:1
D iligência Prov. 22:29E ntusiasmo
Is. 41:6
F é Marc. 11:22
G ratidão Sal. 116:12H umildade I Ped. 5:6I ntegridade
Dan. 1:8
J ovialidade Fil. 4:4L ealdade I Cor. 4:2M ansidão Sal. 37:11
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N obreza Atos 17:11O bediência I Sam. 15:22P ureza Prov. 22:11
R etidão Sal. 119:1S antidade Heb. 12:9,
10T rabalho Mat. 21:28U nião Col. 2:2V isão Joel 2:28Z êlo II Cor. 9:2
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CAPÍTULO IIIA MORDOMIA DA INFLUÊNCIA
I - CARACTERÍSTICOS DA INFLUÊNCIA
1. Inevitabilidade
O homem é um ser social. Se desejadesenvolver sua personalidade, precisaviver em agrupamentos para o bem dosquais contribui e dos quais recebebenefícios para a vida.
Nesse contacto social constante, osindivíduos exercem uns sobre os outrosuma certa força, que denominamosinfluência. No mais das vezes é umpoder inconsciente, o que vem aumentara responsabilidade daqueles cujapreocupação é exercer influência nobre eelevada no ambiente em que vivem.
Podemos comparar a influência, com
as ondas do rádio. Cada pessoa possui,por assim dizer, um aparelho, ao mesmo
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tempo transmissor e receptor deinfluência. Essas ondas de influência,invisíveis e imperceptíveis, cruzam a
atmosfera social em que nos movemos e,a cada momento, estamos captando eirradiando ondas de influência, desdeque iniciamos nossas atividades diáriasaté que 'as terminamos.
Paulo fala sobre essa inevitabilidadeda influência. Diz ele que ninguém podeeximir-se de exercê-la ou sofrê-la. Porquenenhum de nós vive para si mesmo, nemmorre para si. Rom. 14:7. Jesus falou da
influência como poder irreprimível: Nãose pode esconder a cidade edificadasobre um monte... Assim brilhe tambéma vossa luz diante dos homens, para quevejam as vossas boas obras e glorifiquema vosso Pai, que está nos céus. Mat.5:14, 16
2. Durabilidade
Nossa vida é limitada a um númeroreduzido de anos na terra. Devemos,
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porém, vivê-la de tal maneira que essainfluência se prolongue pelas geraçõesfuturas, como perfume suave. O homem
não deve deixar de viver quando morre esim continuar vivendo, ainda maisintensamente, nas vidas abençoadaspela sua influência.
Como Abel, alcancemos a verdadeira
imortalidade, pela fé. Dele se diz que, pela fé, mesmo depois de morto, ainda fala. Heb. 11:4. Por gerações inin-terruptas, a vida de Abel tem sido econtinuará sendo um sermão eloqüente.
Sejamos mordomos tais de nossainfluência que, ao descansarmos denossos trabalhos, as nossas obras nossigam (Apoc. 14:13). Que, como no caso
de Dorcas (Atos 9:36-39), haja aquelesque possam testificar do valor de nossainfluência cristã sobre suas vidas.
II - RETRATOS DE JESUS
Não sabemos da fisionomia de Jesus.Ele nunca posou para que um artista o
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imortalizasse na tela. Também nãoprecisava fazê-lo, pois seria imortalizadoatravés das vidas daqueles que haveriam
de crer nele e seguir seus preceitos.Esses seriam retratos do Mestre,reproduzindo no viver diário a imagemdaquele que receberam pela fé. Por isso,Paulo diz que somos a carta de Cristo,
escrita, não com tinta, mas com oEspírito do Deus vivo (II Cor. 3:3). Só háum evangelho capaz de convencer oshomens do poder de Jesus para salvar, eesse evangelho somos nós, cartas
conhecidas e lidas por todos os homens(II Cor. 3:2) porque nós somos para comDeus o bom perfume de Cristo; tanto nosque são salvos, como nos que se perdem.II Cor. 2:15
Sadhu Sundar Sing, o grande cristãoda Índia, foi visitar certo pastor emLondres. A criadinha perguntou a quemdevia anunciar. "Sadhu Sundar Sing",disse ele. A menina não conseguiuguardar o nome e, dirigindo-se aoescritório do pastor, disse: "Está aí um
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senhor que deseja vê-lo". "Como sechama?" — indagou o pastor. "Desculpe-me", disse a criadinha, "não consigo
recordar o seu nome, mas é umcavalheiro muito parecido com Cristo."
Um missionário às selvas africanasestava contando a uma tribo como Jesusensinava e curava os enfermos. Os
aborígenes ouviam silenciosos e reve-rentes a narrativa. Ao terminar o culto,dirigiram-se ao missionário e lhedisseram: "Esse Jesus já esteve aqui emorou conosco". O missionário pediu
que o descrevessem e pela descriçãocompreendeu tratar-se de ummissionário médico que ali estivera háanos passados. De tal forma imitara oseu Mestre, que os silvícolas oconfundiram com ele. Quem nos deraassim nos tornássemos imitadores deCristo!
Um jovem professor americano,
numa escola do governo no Japão,assumiu o compromisso de não falar,
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aos seus alunos, de Cristo. Cumpriu apalavra, porém, tal era o seu testemunhoque os alunos começaram a investigar o
segredo de seu viver. Depois de algunsmeses grande número desses rapazes seentregou a Cristo, a quem eles sabiamque o professor seguia. Foi o podersilencioso mas conquistador da
influência.
III - ESFERAS DE INFLUÊNCIA
Todos exercemos influência, uns
mais, outros menos, de acordo com ocírculo de nossas relações.
Quanto maior a esfera de nossainfluência, tanto maior a nossaresponsabilidade. Quanto mais largo oâmbito de nossas relações, tanto maior anossa oportunidade de servir a Deus eao próximo. O crente deve procuraralargar o círculo de sua vida, para queassim possa exercer sua influênciailuminadora de luz e preservadora de sal
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sobre o maior número possível deindivíduos.
Desejamos considerar aqui algumas
esferas de influência.1. O menor círculo de nossa
influência, pelo número de indivíduosque o compõe, porém um dos maiores nasua importância, é o lar. Diariamenteestamos exercendo influência sobreaqueles com quem vivemos. É no lar quevivemos nossa vida, mais real, sem apreocupação de escondermos a nossa
personalidade, sem podermos ocultaraquilo que realmente somos e pensamos.Por isso mesmo verifica-se, muita vez,que a vida do indivíduo no lar está emconflito com a vida fora dele. Vendo-o no
lar, e depois fora, nem parece tratar-seda mesma pessoa.
A vida do crente deve ser tal que nãohaja discrepância entre sua vida emfamília e a vida na sociedade. Ele não
pode ser irritadiço, maledicente eprofano no lar, para depois se
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apresentar na igreja com falsa aparênciade piedade. Religião, para o mordomofiel, não é capote para vestir quando vai
à igreja e para dependurar no cabide, aovoltar para casa. O mordomo reconheceque a esfera do lar é tão sagrada quantoa esfera da igreja.
2. A escola é outro lugar em que a
nossa influência se faz exercerpoderosamente. Temos já um grandenúmero de crentes em nossas escolassecundárias e um número consideráveldeles em nossas escolas superiores. Que
oportunidade magnífica tem cada umdeles de exercer sua influênciaevangélica sobre os seus companheirosde estudos!
Há tempos O JORNAL BATISTApublicava a notícia da conversão de ummédico. Em seu testemunho dizia tersido influenciado por um jovem colegade Faculdade, com quem não travara
amizade pessoal, cuja vida íntegra,todavia, lhe despertara a atenção.
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Descobriu que o jovem acadêmico eracrente e portador de uma vida pautadapela Bíblia Sagrada. Mais tarde, um
crente se apresentou em seu consultórioe lhe falou do amor de Cristo. Alembrança do colega lhe aguçou ointeresse pela leitura das Escrituras. Empouco tempo ele entregava a vida a
Jesus. Esse estudante de medicina, queassim influenciara o companheiro, era oDr. Jaime de Andrade, até hoje umatestemunha fiel no exercício de suaprofissão.
3. A influência do crente no seunegócio, no cumprimento de suasobrigações diárias, é, talvez, a maispoderosa, e aquela em que ele temmelhor oportunidade de exercer suamordomia. "Negócio, é negócio, religião éà parte", diz o povo, como a quererexpressar a idéia de que as duas coisasnão têm relação nenhuma. O cristãoevangélico não tem a religião e osnegócios em compartimentos separados.
Tanto na oficina de trabalho como na
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igreja tem como Senhor Supremo aqueleque não faz distinções artificiais dessanatureza. O de que precisamos é
transformar a mentalidade do nossopovo pelo nosso exemplo. Deve-se poderrespirar tal atmosfera em nossastransações comerciais que, a qualquermomento, possamos intercalar no meio
delas uma oração. Sabemos denegociantes que iniciam o novo dia detrabalho reunindo os empregados paraum culto, em que se lêem as Escrituras,no qual se pede a orientação de Deus
para os negócios do dia. Todo indivíduo,realmente cônscio de sua mordomia, nãopoderá deixar de convidar o Sócio Divinopara orientar seus negócios e delesparticipar.
4. A igreja é outro campo deinfluência. Nossas atitudes no cultoestão influenciando outros. Nossoespírito de cooperação não poderá deixarde influenciar outros a colaborartambém no trabalho. A liberalidade comque contribuímos levará alguém a
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imitar-nos. Se servimos no espírito dequem quer ser útil, e não no devanglória, seremos uma inspiração para
os nossos irmãos. Se mostrarmos umaatitude humilde, um coração pronto acompreender as faltas alheias e perdoar,se amarmos os fracos e procurarmosajudá-los, se buscarmos em tudo o bem
das almas que se perdem e a honra daIgreja que Cristo quer ver imaculada epreciosa, se tudo isso fizermos,estaremos administrando nossos donscomo bons despenseiros da multiforme
graça de Deus. I Ped. 4:105. A esfera mais ampla da influência
do cristão é a sociedade. O reino doscéus é semelhante ao fermento que umamulher tomou e escondeu em três
medidas de farinha, até ficar tudolevedado. Mat. 13:33. Nosso idealconstante deve ser introduzir mais emais do fermento do evangelho namassa da sociedade para que ela sejalevedada, a ponto de se confundir com oreino dos céus mesmo.
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Como crentes não devemos serascetas ou isolacionistas, que sesegregam do mundo. Cristo mesmo não
pediu isso ao Pai: Não peço que os tiresdo mundo orou Jesus e, sim, que osguardes do mal. João 17:15. Somoscomo o barco que está dentro d'água,sem deixar que ela nele penetre. Não são
do mundo, como também eu não sou. João 17:14. Jesus viveu isento depecado, apesar de ter vivido no meio dospecadores. Assim devemos procurar,como nosso Mestre, todo o contacto com
a sociedade que nos permita influenciá-la com o evangelho, sem permitir que asociedade nos influencie no que tem demau e corrupto.
O escafandrista vai ao fundo do marpara buscar as riquezas que este tragoue conserva avara-mente. Ainda querodeado de imenso volume de água, elese encontra isolado dela pelo escafandro.O crente penetra na sociedade em buscade almas preciosas mas, alcançando oseu objetivo, volta à tona, onde pode
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respirar o ar puro de um ambientesaturado do evangelho.
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CAPÍTULO IVA MORDOMIA DAS OPORTUNIDADES
INTRODUÇÃO
A oportunidade tem sido
representada, muito apropriadamente,como uma entidade alada com topete etoda a parte traseira da cabeça calva.Ela voa célere, de modo que os homensdevem andar bem avisados e agarrá-la
pela frente, a fim de não acontecer que,ao procurarem alcançá-la depois dehaver passado, tenham a desilusão dedeslizarem seus dedos por sobre a suacalva fria.
I - O ensino de Jesus
A parábola dos talentos, narrada emMateus 25:14-30 e a das minas em
Lucas 19:11-27, encerram liçõespreciosas sobre a maneira sábia e
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inteligente com que nos devemosconduzir como mordomos de nossasoportunidades.
Um talento representava, nos dias de Jesus, uma quantia considerável. Ele,porém, não limitou a aplicação dessaparábola ao uso do dinheiro. O servo, aquem foram entregues cinco talentos,
era o tipo daqueles que têm grandecapacidade, dons abundantes e sãocapazes de desenvolver seus. poderespessoais acima da média dos indivíduos.O que recebera dois talentos é o homem
de habilidade menor, enquanto o de umtalento representa a média dosindivíduos, com possibilidades limitadase colocados nas posições comuns davida, para ali prestar 6. O servo infielnão foi o que mais capacidade tinha, esim aquele a quem somente um talentofora entregue (Mat. 25:25-26). O pecadodaquele homem foi negligenciar suaoportunidade, talvez por lhe parecerpequena demais. O cristianismo temsofrido mais pela negligência dos muitos
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que se julgam pouco aquinhoados, doque pela infidelidade dos poucos a quemo Senhor tem entregue talentos em
número maior.7. Um dos princípios básicos da
mordomia, expressos por Cristo, seencontra exemplificado no acréscimorecebido pelo servo com dez talentos. A
ele, que já tinha dez, foi entregue aqueletalento que o mordomo infiel nãodesenvolvera, porque a todo o que tem selhe dará, e terá em abundância; mas aoque não tem, até o que tem lhe será
tirado. Mat. 25:29O mordomo fiel recebe maiores
responsabilidades, que são maioresoportunidades para servir; o infiel perde
até aquele pouco que não souber usar.Este princípio tem sido ilustrado na vidade milhões de crentes através dosséculos.
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II - ESPÉCIES DE OPORTUNIDADES
Existem duas espécies deoportunidades: as que aparecem diantede nós sem que nada tenhamos feitopara produzi-las e as que temos de criarpelo nosso esforço e diligência.
1. Oportunidades espontâneasElas são mais comuns do que
pensamos. Estão ao nosso redor, àespera de que delas nos utilizemos, econstituem um desafio constante para obom uso de nossas possibilidadeslatentes.
Uma razão por que não vemos asoportunidades ao redor é a nossa miopia
espiritual. Acontece conosco o mesmoque se deu com o servo de Eliseu, que aover Samaria cercada, se deixou tomar depânico. O profeta orou, então, ao Senhorpara que abrisse os olhos do moço e ele
pôde ver que o monte estava cheio decavalos e carros de fogo, em redor de
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Eliseu. II Reis 6:17. As oportunidadespululam à volta de todo crente possuídode santas e elevadas ambições.
Essa miopia espiritual faz com quenão vejamos nas coisas pequenas davida oportunidades preciosas para odesenvolvimento de nossos dons. Nãodevemos, de modo nenhum, desprezar o
dia das coisas pequenas, porque ele é avéspera do dia das coisas grandes.Façamos das coisas pequeninas, eaparentemente insignificantes da vida,os degraus pelos quais havemos de
chegar às realizações maiores e de maisvulto.
"Nos arredores de Edware, na
Inglaterra, havia um ferreiro quecostumava assobiar melodias, enquantotrabalhava, marcando-lhes o compassopelas marteladas que ia desferindo sobreo ferro em brasa. Muita gente via aquele
espetáculo e ouvia as melodias,repetidas vezes. Mas via e ouvia sem
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saber ver e nem ouvir. Um dia, fortetemporal obrigou um senhor a ocultar-sena humilde oficina. Era o famoso
Haendel. Mal ouviu a música —
dizemalguns escritores — impressionou-secom ela a tal ponto que resolveu escrevê-la com variações e com oacompanhamento extremamente original
do ruído do martelo sobre a bigorna.Originou-se, dessa maneira, o célebretrecho musical conhecido pelo nome deHarmonioso Ferreiro."
M. Rizzo.
O dom de ver as oportunidades davida é, sem dúvida, um dos fatoresnecessários para usufruir as
possibilidades que ela encerra.
2. Oportunidade criadas
Quem quiser realizar alguma coisa navida tem de multiplicar as ocasiões pelo
seu trabalho diligente, tem detransformar as coisas vulgares em coisas
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notáveis pelo seu engenho e iniciativa.Somente os que sabem criaroportunidades poderão esperar êxito na
vida. A oportunidade nem sempre seapresenta de modo atraente econvidativo. Freqüentes vezes ela vemcoberta pelo manto da dificuldade.Quem desejar possuí-la, precisa coragem
e perseverança, oração e esforço, paratransformar essas mesmas dificuldadesem oportunidades.
As Escrituras nos oferecem umexemplo encorajador na pessoa de Miriã.
Incumbida pela mãe de depositar o cestobetumado, que continha o irmãozinho,em lugar seguro, essa jovem cheia desagacidade soube transformar oproblema sério e grave, de procurar umrecanto em que o escondesse, em umaoportunidade feliz. Sabedora do sítio emque a princesa se banhava diariamente,para lá se dirigiu e deitou à margem dorio o cestozinho. Ao aproximar-se aprincesa, descobriu o menino judeu e oapanhou carinhosamente. Percebendo a
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situação favorável, Miriã deixou seuesconderijo para oferecer à princesa seuspréstimos na procura de uma ama judia
para o menino. Assim conseguiu queMoisés, seu irmão e futuro libertador deIsrael, ficasse livre de ser vítima de umsoldado de Faraó para se tornar filhoadotivo da princesa, e pudesse receber
durante os primeiros anos de vidainstrução bem retribuída no próprio larpaterno.
Em certa cidade havia uma senhora,conhecida como muito má. Ouvindo,
porém, o evangelho, aceitou a Cristo.Estava uma vez dando o testemunho
de sua conversão, em uma pregação aoar livre, quando foi alvejada por uma
batata, que um malvado lhe atirou norosto. Ao contrário de se alterar, comocertamente faria se não fosse crente, elaergueu a batata e a pôs na bolsa.
Não mais se falou sobre o caso, até
que, em uma reunião de senhoras, elaveio com um saco de batatas para
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oferecer ao Senhor, explicando que abatata que lhe atiraram, ela cortou eplantou e agora fazia esta oferta de
gratidão a Deus.
III - A VOCAÇÃO COMO OPORTUNIDADE
A vida é a mais preciosa
oportunidade que Deus deu ao homem.Dependendo do uso que dela fizermos,poderemos torná-la uma bênção ou umfracasso.
O crente está interessado em tornar asua vida um elemento de valor para oreino de Deus e para a sociedade em quevive. Para isso precisa com sabedoriaresolver o que irá fazer dos anospreciosos que tem para gastar na terra,em que irá se ocupar, a fim de melhorrealizar seus ideais e anseios.
Consciente de que sua vida é umdepósito sagrado, o crente deseja usá-la
da melhor maneira possível. Por isso temde encarar com seriedade o problema
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fundamental da sua vocação e resolvê-lode acordo com aquele que é doador davida e diante de quem é responsável pelo
uso dos seus dons.Há um sentido especial em que Deus
chama aqueles que hão de dedicar suasvidas inteiramente ao seu serviço comopastores, missionários, obreiros, etc.
Sem essa chamada especial para oministério das coisas sagradas, nenhummoço ou moça deverá aventurar-se aessas carreiras gloriosas mas espi-nhosas.
Há, porém, um sentido mais geral emque Deus orienta os crentes em geralnas carreiras que devem seguir, seprocurarem saber sua vontade. Ele sabe
qual é a melhor maneira de gastarmosnossa vida, pois conhece nossos dons etalentos melhor do que nós mesmos eantes que tenhamos verificado nossospendores. Ele, portanto, poderá guiar-
nos na escolha da nossa carreira e,depois da escolha feita e da preparação
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completada, tornar-nos uma bênção pa-ra o mundo na carreira por ele indicada.
Ele se utiliza de muitas maneiras
para revelar-nos sua vontade. Ora é apalavra de pessoa mais experimentadaou o conselho de amigo, ora umaenfermidade ou uma experiência alegre.No espírito de oração seremos capazes
de descobrir seu desejo e ouvir sua voz.Na escolha da nossa vocação dois
fatores, portanto, devem ser tomados emconsideração, se quisermos fazer da
nossa vida uma bênção —
procurar avontade de Deus e abraçar a nossavocação num espírito de serviço e não nodesejo de glórias terrenas e vantagensmateriais.
Muito podem fazer os pais no sentidode orientar os filhos na escolha sábia dasua vocação. Além da sua experiência,poderão usar livros, bem comoencaminhá-los ao pastor e outras
pessoas capazes de ajudá-los.
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CAPÍTULO VA MORDOMIA DO TEMPO
INTRODUÇÃO
Convencionalmente dividimos o
tempo em períodos mais ou menoslongos que chamamos segundos,minutos, horas, dias, meses, anos eséculos. Assim é que para descrever aparte da existência que alguém passa
neste mundo dizemos, por exemplo, quefulano viveu vinte anos. Ainda que todostomemos por base estas divisões dotempo, a vida de alguém dificilmentepode ser expressa em meses e anos. A
vida é mais do que respirar, comer,beber, e exercer as funções do corpo.Entretanto, há muitos para quem a vidanada mais é do que isso. Jesus mesmodeixou essa verdade clara, quando
indagou: Não é a vida mais do que o
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alimento, e o corpo mais do que asvestes? Mat. 6:25
O tempo vale pela intensidade com
que vivemos nossos dias e pelasabedoria com que nos aproveitamosdeles. Por isso alguém que existiusomente vinte cinco anos pode ter vividomuito mais do que outro que chegou aos
setenta anos.
I - PRECIOSIDADE DO TEMPO
O crente deve lembrar a cada
momento que sua vida é sumamentepreciosa e que tem o dever de ser ummordomo cuidadoso no dispêndio do seutempo. Paulo assim recomendava aosEfésios: Portanto, vede prudentemente
como andais, não como néscios, e, sim,como sábios, remindo o tempo, porqueos dias são maus. Ef. 5:15-16
Um dia, atravessando o deserto, umviajante inglês viu um árabe pensativo,ao pé de uma palmeira. À pequenadistância descansavam seus camelos,
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pesadamente carregados, revelandotratar-se de um mercador de objetos dealto preço, que ia vender suas jóias,
perfumes e tapetes nalguma cidadepróxima. Aproximou-se o inglês donegociante, com sua saudação jovial:
— Bom amigo, saúde! O senhor meparece muito preocupado. Posso ajudá-
lo em alguma coisa? — Estou muito aflito, disse o árabe
com tristeza, porque acabo de perder amais preciosa de minhas jóias!
— Ora! respondeu o inglês, a perdade uma jóia não devia ser grande coisa
para quem, como o senhor, leva sobre osseus camelos tão grandes riquezas. Nãoserá difícil substituí-la.
— Substituí-la! exclamou o
mercador, bem se vê que o senhor nãosabe o valor do que perdi.
— Mas que jóia era essa? perguntouo curioso viajante.
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— Era uma jóia, respondeu-lhe o seuinterlocutor, como não se fará outra.Estava encravada num pedaço de pedra
da Vida e havia sido feita na ourivesariado Tempo. Adornavam-na vinte e quatrobrilhantes, ao redor dos quais seagrupavam sessenta menores. Por aí osenhor vê que tenho razão de dizer que
outra igual ninguém fará. — Realmente, disse o inglês, devia
ser de grande preço. Não acredita osenhor, entretanto, ser possível adquiriroutra análoga, com muito dinheiro?
A jóia perdida, respondeu o árabe,quedando a cabeça pensativo, a jóiaperdida era um dia, e um dia que seperde não se encontra mais.
Foi pensando, talvez, como omercador árabe, que Horace Mann,apóstolo da instrução nos EstadosUnidos, fez publicar este anúnciooriginal:
"Perderam-se duas horas cravejadasde sessenta brilhantes cada uma. Não se
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dá recompensa a quem as entregar,porque essas jóias não se tornam aencontrar jamais".
Possuidores que somos de umaenorme riqueza, que são os minutos,dias e anos que temos para viver,saibamos aproveitá-la de modo a nãotermos de chorar, no futuro, dias mal
gastos e horas perdidas. Transformemoscada minuto em jóia de valor real noserviço do Mestre!
II - NOSSO TEMPO PERTENCE A DEUS Temos dito, e repetimos, que nossa
vida pertence a Deus. Visto que o tempo,isto é, o período da existência quegastamos neste mundo, é parte da nossavida, ele também lhe pertence.
Deus em sua bondade nos permiteusar o tempo para ganharmos o nossosustento, para nosso descanso, para
recreio e todas as demais atividades davida. Tão acostumados estamos em usar
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desse tempo que, com facilidade, nosesquecemos de que ele não é nosso e simum depósito sagrado.
Um mínimo de nosso tempo Deusexige de nós para o seu serviço, e essemínimo é um dia em sete. A guarda dodomingo não é coisa facultativa. Ohomem que não observa "o sábado do
Senhor seu Deus", está usando umtempo que não lhe pertence. Precisamoscriar no meio dos nossos irmãos umaconsciência mais esclarecida quanto àmordomia do domingo. Em Israel, a
quebra do sábado sempre vinhaacompanhada de outros pecados eprenunciava um período de decadênciana vida nacional. Nenhuma igrejaprosperará cujos membros são relaxadosna observância do dia do Senhor.
Lembremo-nos, todavia, de que essesétimo do tempo é um mínimo. Devemosorganizar nossa vida de tal maneira que
possamos dar o máximo possível donosso tempo as coisas espirituais e de
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valor permanente, e o mínimoindispensável às coisas materiais e devalor transitório.
O TEMPOLaurindo Rabelo
Deus pede estrita conta do meutempo,
É forçoso desse tempo já dar conta,
Mas, oh! como dar em tempo tantaconta,
Eu que gastei sem conta tanto tempo.
Para ter minha conta feita a tempo,
Dado me foi bom tempo e não fizconta,
Não quis, sobrando tempo, fazerconta
Hoje quero fazer conta e falta tempo.
Oh! vós, que tendes tempo sem ter
conta,
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Não gasteis o vosso tempo empassatempo,
Cuidai, enquanto é tempo, em fazer
conta.Mas ah! se os que contam com esse
tempo
Fizessem desse tempo alguma conta
Não chorariam sem conta o não tertempo.
III - O TEMPO DESPERDIÇADO
É deveras lamentável de se ver comoa maioria das pessoas mal emprega oseu tempo.
O tempo é diferente do dinheiro, em
que este se pode guardar, mas aquelenão pode ser acumulado. Tem de serusado à medida que nos é entregue porDeus, hora por hora, minuto por minuto.
Quem desperdiça o tempo prejudica-
se a si mesmo. Não só a si mas tambémà sociedade, no meio da qual vive, e à
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qual deve a sua colaboração. Prejudica oseu próximo, cujo tempo precioso rouba.A tais pessoas temos desejo de dizer
como o filósofo antigo: "Não me tiresaquilo que não me podes dar."
Como podemos esbanjar o tempoprecioso que Deus nos entrega?
1. Em conversas fúteis e inúteis.
É muito agradável conversar. Nossaspalestras devem, entretanto, ter umconteúdo e um propósito. Conversas
frívolas degeneram em mexericosdestruidores.
2. Em leituras sem proveito.
Nosso tempo é escasso eextremamente valioso. Procuremosselecionar cuidadosamente o que lemos.
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3. Em atividades não essenciais.
Há pessoas que gastam tempodemasiado em passeios, brinquedos,
jogos e outras atividades sociais.Precisamos de momentos para nos
distrair, todavia, não devemos permitirque eles se tornem a parte maisimportante de nossa vida.
4. Matando o tempo.
Muitas pessoas passam grande partedo tempo sem fazer nada de útil eprodutivo.
Lembram-me a senhora a quemperguntaram o que fazia do seu tempo:"Às vezes estou sentada, pensando, e
outras vezes simplesmente sentada,"respondeu ela.
A maior dificuldade em relação aoesperdício de tempo está em que ele éfeito, em geral, com coisas perfeitamente
legítimas, se fossem praticadas dentrode certos limites.
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IV - RECOMENDAÇÕES PARA O BOM USO DO
TEMPO
(1) Procuremos ser metódicos. Umindivíduo que tem método na vida, viveno mesmo período de tempo duas vezesmais. Aprendamos a organizar nossas
atividades de tal maneira que cadaminuto valha seus sessenta segundos. Tenhamos planejada com antecedência anossa vida rotineira, já que não podemosplanejar para os imprevistos. Um indiví-
duo que sabe o que vai fazer, quandoinicia o seu trabalho, já tem metade dotrabalho feito.
(2) A pontualidade faz parte damordomia do tempo. Ser pontual não é
ser escravo do relógio, e sim não quererroubar aos outros aquilo que não lhespodemos dar. Se eu tiver de falar a umgrupo de sessenta pessoas e me atrasarum minuto, terei lesado aquele grupo em
sessenta minutos. Se esse atraso não foipor motivo de força maior, sou res-
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ponsável perante Deus pelo mauemprego daqueles minutos. Poderáalguém dizer-me que um minuto não
tem importância, mas é de minutos quea vida é feita. Formemos o hábito dapontualidade.
(3) Devemos ser equilibrados no usodo nosso tempo, isto é, dar tempo às
coisas na proporção do seu valor.Indivíduos há que dão tempo demasiadoaos divertimentos, outros ao trabalho eoutros ainda ao descanso. Devemossabiamente distribuir nosso tempo, com
o objetivo de desenvolver uma persona-lidade em que cada coisa é feita e usadaconsiderando o seu valor em relação àvida e à eternidade.
(4) O tempo mais bem empregado éaquele que gastamos em favor de outrem.Cada minuto usado em socorrer umnecessitado, em apontar o caminho davida eterna ao viajor desanimado, em
levantar alguém caído, é uma jóia
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inestimável. Tais minutos são muito bemcontados nos relógios divinos.
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CAPÍTULO VIA MORDOMIA DOS BENS
INTRODUÇÃO
É ensino claro da Palavra de Deus
que toda a riqueza a ele pertence,enquanto nós somos simplesdespenseiros dela. Só Deus tem o direitode propriedade e o cristão somente odireito de posse, isto é, o direito de usar
os bens materiais enquanto estiver nestemundo. O cristão verdadeiro reconheceque Deus é quem lhe dá forças paraadquirir riquezas (Deut. 8:18).
Visto que esses bens são dados ao
homem como usufruto, o mordomoprocura usar as riquezas que Deus lheconfia para o bem do seu semelhante epara a extensão do reino de Deus naterra.
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I - O QUE O DINHEIRO REPRESENTA
O homem trabalha certo número dehoras por dia e recebe em troca certonúmero de cruzeiros. Esse dinheirorepresenta uma porção de sua energiafísica e mental, transformada emdinheiro, com o qual ele pode adquirir onecessário para o seu sustento. É oresultado do seu trabalho por determi-nado tempo, é parte da sua vida gastanuma certa atividade, que visadiretamente contribuir para o
desenvolvimento da coletividade. Nãoexageramos, portanto, quando dizemosque o dinheiro é personalidadearmazenada ou, por assim dizer, parteda vida transformada em moedas e
papel.Não há muito tempo, faleceu naAmérica do Norte um homem que legouà filha uma pequena fortuna. Oadvogado que cuidava dos interesses do
pai da moça entregou-lhe uma carta,
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deixada em seu poder pelo falecido. Erao seguinte o seu teor:
"Deixo-lhe uma quantia no banco e
espero que seja suficiente para fazer faceàs suas despesas. Quero que pensenessa quantia não apenas comodinheiro, mas gostaria também que selembrasse de que é parte de minha vida,
dedicada ao seu bem-estar e à suafelicidade. Estão empregadas naquele di-nheiro muitas das minhas melhoreshoras, horas de todos os dias, durantemuitos anos. Está empregado também,
nessa quantia, o meu cérebro, isto é, asmelhores idéias que tive durante aminha vida de comerciante. Minha forçafísica, minha energia e meu amor estãotodos armazenados nesse dinheiro, quepassa agora para o seu poder. Esperotambém que se lembre de que, ao usar odinheiro que lhe estou legando, estará defato usando a vida de seu pai. Peço-lhe,portanto, que não o desperdice, mas queo use como usaria meu tempo, meuesforço e meu amor. Alegro-me em lhe
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entregar, agora que não mais estou aoseu lado, parte da minha vida, pararesguardá-la da necessidade e falar-lhe
do meu amor."
II - MORDOMIA NO GANHAR
1. A arte de ganhar dinheiroA Bíblia em lugar nenhum condena a
aquisição de dinheiro, muito aocontrário, procura estimular esse dom,
que nos vem de Deus mesmo. Nas pará-bolas dos talentos e das minas Jesusdeixou claro que ganhar dinheiro é umacapacidade que Deus deu ao homem eque ele deve procurar desenvolvê-la.
Ganhar dinheiro é uma arte que todocrente deve cultivar. Uma das nossasnecessidades é a de maior número decrentes genuínos que se esforcem pordesenvolver sua capacidade aquisitiva.
Não façam disso, entretanto, o fim desua vida. Se o fizerem, estarão
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cometendo um pecado grave. É peloamor do dinheiro, raiz de todos os males,que muitos têm sido levados à ruína
espiritual (I Tim. 6:7-10).
2. Seu perigo
Certa senhora pediu, numa reunião
de oração, que se lembrassem de seufilho porque estava ganhando muitodinheiro. A aquisição de uma fortunarápida torna-se um perigo na vida docrente. Se ele, porém, acompanhar o
desenvolvimento de sua fortuna com o joelho em terra e os olhos voltados paraos céus, poderá torná-la uma bênçãopara o mundo e para o reino de Deus(Deut. 8:11-18).
Todo bom mordomo procura fazerDeus o sócio-gerente de seu, negócio.Quem constituir ai Deus orientador naadministração do seu dinheiro nãocorrerá o perigo de se deixar dominar
pelo vil metal.
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3. Princípio básico
Na mordomia do ganhar, uma coisase faz absolutamente essencial, e esta é
a honestidade. No pouco ou no muito,devemos fazer dela a regra número umdas nossas transações comerciais. Se onegócio em que estamos comoempregados ou patrões fere, de algum
modo, a nossa consciência cristã,abandonemo-lo sem demora. O dinheiroganho desonestamente, à custa dopróximo, queima as mãos de quemprocura ganhá-lo.
Há muitas maneiras solertes defurtar, contra as quais o crente deveprevenir-se, como por exemplo: tomardinheiro emprestado sem intenção de
pagar ou sem ter para isso possibilidade;tirar vantagem de um negócio,aproveitando-se da ignorância dopróximo; pagar a alguém menos do que ovalor do seu trabalho; faltar ao trabalho
sem motivo de força maior; usar o
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dinheiro destinado a um fim para fimdiverso; etc... etc...
III - MORDOMIA NO USAR
1. Responsabilidade
Não é fácil ganhar dinheiro honesta ecristãmente. Creio, porém, que é aindamais difícil usar com sabedoria aquiloque ganhamos.
Paulo manda a Timóteo que
recomende aos abastados, entre os desua grei, que não sejam orgulhosos, nemdepositem a sua esperança na instabi- lidade da riqueza, mas em Deus que tudonos proporciona ricamente para nosso
aprazimento, que pratiquem o bem,sejam, ricos de boas obras, generosos emdar e prontos a repartir, que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se
apoderarem da verdadeira vida. I Tim.6:17-19
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2. Economia
A palavra economia vem da mesmaraiz que a palavra mordomia, no grego.O mordomo é uma pessoa que sabepraticar a economia na administraçãodos bens que Deus lhe deu, porinsignificantes que eles sejam. Se osmembros das nossas igrejas fossem maiseconômicos, seu dinheiro iria maislonge. O mal de muitos é não saberemdistribuir, é não terem método no gastar.
Se têm muito, gastam tudo; quando nãotem bastante, tomam emprestado. Porisso a vida financeira de muitos evangé-licos é uma pedra de tropeço diante dosincrédulos.
Um bom hábito na vida financeira éter um orçamento para as despesasmensais. Os jovens, pensando emestabelecer o seu lar, aprendam desde jáa fazê-lo. Vivam dentro daquele
orçamento e, se for possível, reservem
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um pouco para imprevistos, que sempreaparecem.
A questão do dinheiro é muito
importante na vida do crente e revelaseu caráter. O dinheiro é a pedra detoque que nos permite descobrir oquilate do cristão. A maneira de agirmoscom respeito a ele, revela de modo
saliente os traços essenciais da nossapersonalidade.
IV - NOSSO MODELO
Jesus, ainda que fosse o Criador detodas as coisas, preferiu viver comopobre. As raposas têm seus covis e asaves do céu, ninhos; mas o Filho dohomem não tem onde reclinar a cabeça.Mat. 8:20
Apesar da simplicidade da sua vida,ele precisava de dinheiro para si e para oseu grupo. Por isso escolheu um
tesoureiro, Judas, a quem eramconfiadas as ofertas para custeio das
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despesas do colégio apostólico. OsEvangelhos muito pouco falam doassunto, entretanto, podemos ver a mão
sábia de Jesus cuidando da manutençãodos discípulos. Esse silêncio dasEscrituras talvez queira ensinar-nos ovalor subalterno que ele deu ao dinheiro.
Todo interesse material ocupava um
lugar subordinado aos interesses doreino. O Mestre não só nos ensinou abuscar primeiro o reino de Deus e sua
justiça, na certeza de que tudo mais nosseria acrescentado: ele mesmo
exemplificou esse grande princípio emsua relação com o mundo material.
No milagre da multiplicação dos pães Jesus nos ensinou preciosa lição deeconomia, quando disse: Recolhei os
pedaços que sobraram, para que nada se perca. João 6:12
Ao ser-lhe cobrado o imposto dotemplo (Mat. 17:24-27), ainda que não se
sentisse obrigado a pagá-lo, mandouPedro pescar um peixe em que se
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encontrava uma moeda e ordenou-lheque o pagasse por si e por ele. A fim denão escandalizar o povo, ao ser-lhe
cobrada uma dívida, Jesus fez essemilagre. Nisso ele revela seu escrúpuloem questões financeiras.
Que os seus seguidores lhe imitem oexemplo!
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CAPÍTULO VIIO DÍZIMO NA BÍBLIA
INTRODUÇÃO
Para tudo Deus tem um plano. Ele
teve um plano para a criação, teve umplano para a construção da arca, teveum plano para o tabernáculo e depoispara o templo, teve um plano, enfim,para tudo que realizou.
Deus tem também um planofinanceiro para o sustento da sua obra.Esse plano encontramos claro em suaPalavra. Vamos, pois, examiná-locuidadosamente, a fim de nos
orientarmos na parte que nos cabe nesseplano.
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I - O DÍZIMO DE ABRAÃO (Gênesis 14:18-24)
1. Esta é a primeira referênciabíblica ao dízimo.
De onde e de quem teria Abraãoaprendido a dar o dízimo?Não temos qualquer resposta na Bíblia.
Todavia, parece-nos evidente que ele ofizesse instruído por Deus, assim comoagiu em relação aos sacrifícios e demaisatos de culto por ele praticados.
2. Características do dízimo deAbraão
a) Foi vo lu n tário .
Não foi pedido por Melquisedeque,mas oferecido espontaneamente porAbraão.
Não foi exigido pela lei, porqueAbraão viveu 400 anos antes de ela serdada por Moisés.
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b) Foi dado em reconhecimento dasua mordom ia.
Mas Abrão lhe respondeu: Levanto
minha mão ao Senhor, o DeusAltíssimo, o que possui os céus ea terra. Gên. 14:22
O fato de Abraão reconhecer apropriedade divina sobre os seus bens o
levou a entregar o dízimo.
c) O dízimo de Abraão fo i um tr ib u tode g rat idão pela sua v itória (Gên.
14:20).Dado como prova de reconhecimento
das bênçãos divinas, o dízimo trazalegria ao coração do servo do Senhor.
d) Fo i um ato de adoração.
Foi entregue ao sacerdote do DeusAltíssimo, àquele que representava opróprio Deus.
Quando o dízimo é entregue emespírito de culto e adoração a Deus,
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ganha um profundo significado para anossa alma. Como os sacrifícios decheiro suave, no culto antigo, constitui-
se motivo de bênção espiritual ao nossocoração.
e) No temos, ainda, que Abraão fo i
mu ito abençoado por Deus , tantomater ial como esp ir i tualmen te.
Esta é a experiência, através dosséculos, dos que têm sido fiéis a Deus nodízimo.
II - O DÍZIMO DE JACÓ (Gênesis 28:18-22)
1. Apresenta as mesmascaracterísticas do dizimo de Abraão; foi
voluntário, foi dado como expressão doreconhecimento de sua mordomia, foioferecido por gratidão a Deus e como atode adoração.
O fato de o dízimo de Jacó se revestir
das mesmas características do deAbraão, demonstra claramente que ele
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havia recebido no lar instruçõescuidadosas sobre o assunto.
Feliz do lar em que os pais instruem
seus filhos nos deveres religiosos!Os que aprendem desde a infância a
contribuir liberalmente para apropagação do evangelho, não terãodificuldades em fazê-lo, quando grandes.
2. Notemos que esse voto, de dar odízimo, foi feito por Jacó logo depois deuma profunda experiência religiosa.
O despertamento na vida religiosa
traz sempre uma nova disposição decooperar materialmente na extensão doreino de Deus.
Uma piedade que afeta somente ocoração e não atinge também o bolso ésuperficial e efêmera.
3. Convém salientar ainda que Jacófoi grandemente abençoado por Deus.
Como seu pai, recebeu bênçãos
materiais e espirituais.
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Confirma-se assim a verdade de queDeus não falha em relação aos que lhesão fiéis.
4. Os dois exemplos que temos dodízimo oferecido antes da lei, primeiropor Abraão e depois por Jacó, servempara demonstrar que essa era práticacomum, entre os servos de Deus, desde
os primórdios da raça.
III - O DÍZIMO INCORPORADO À L EI
Examinemos rapidamente três dasprincipais referências.
1. A primeira delas encontra-se emLevítico 27:30-32.
Na lei foram incorporadas várias
práticas, já estabelecidas pelo costumeentre o povo de Deus. Essa lei sancionoutambém com a autoridade divina ocostume antigo do dízimo.
Os judeus deviam dar o dízimo detudo que a lavoura produzisse.
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Há pessoas que alegam dificuldadeem calcular o seu dízimo, mas o judeuescrupulosamente separava a décima
parte do produto da terra.Notemos que o dízimo é chamado
santo ao Senhor. Santo quer dizerseparado para Deus. Usar aquilo que ésanto sempre foi condenado e castigado
por Deus.2. A segunda referência achamos
em Números 18:20-32.
Aqui se esclarece a finalidade do
dízimo, que era para o sustento dosacerdócio.
A tribo de Levi não recebeu qualquerporção de terra, quando foi dividida.Deveriam ser sustentados pelas demais
tribos, para que se dedicasseminteiramente aos misteres sagrados.
3. A terceira referênciaencontramos em Deut. 14:22-29.
Aqui se acrescenta a idéia de que odízimo era também para o amparo dos
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necessitados:os estrangeiros, os órfãos eas viúvas.
A promessa da bênção de Deus sobre
os dizimistas fiéis vem clara no últimoversículo: para que o Senhor teu Deus teabençoe em todas as obras que as tuasmãos fizerem.
Assim o povo de Deus aprendeu a darsempre o melhor para o culto divino e adar as primícias de tudo que tivesse.
IV - O DÍZIMO NA HISTÓRIA DE ISRAEL
1. O dízimo era uma espécie determômetro da vida espiritual do povo deDeus. Nos tempos em que se mantinhamfiéis a Deus, davam também o dízimo.
Quando, porém, vinham períodos de pe-cado e desobediência, negligenciavam opagamento do dízimo.
2. As grandes reformas do Velho Testamento, em que o povo se voltava
para Deus em arrependimento de
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pecados, traziam consigo também umretorno à contribuição do dízimo.
Na reforma de Ezequias, por exemplo,
isso se deu.Os levitas, como era natural, tiveram
que abandonar os misteres sagradospara ganharem seu próprio sustento.Agora Ezequias reorganiza as turmas desacerdotes e levitas e convida o povo atrazer dízimos. Com liberalidadetrouxeram, de modo que, diz o texto, fizeram montões e montões (II Crôn.
31:6).Na reforma de Neemias (Neem. 10:35-38; 13:10-13), o povo fez um pacto comDeus, de que traria as primícias dasnovidades da terra, do seu gado e dos
seus filhos. Neemias exclama comenergia e desassombro: Por que sedesamparou a casa de Deus? Neem.13:11. O povo se despertou da suanegligência e trouxe a parte consagrada
ao Senhor.
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3. O Velho Testamento termina comuma página dolorosa, na qual Malaquiascondena diversos pecados em que o povo
havia incorrido, entre eles a negligênciano pagamento do dízimo. Adverte-os aque provem a Deus nessa parte, paraexperimentarem suas bênçãosabundantes (Mat. 3:7-12).
Notemos neste passo bíblico osseguintes fatos salientes:
a) O povo, ao invés de reconhecer assuas faltas, procura desculpar-se. Vós
dizeis é a expressão chave do livro.b) Temos aqui uma ordem: Trazei. Épara todos os servos do Senhor trazeremtodo o dízimo. Ninguém fica de fora, nemmesmo o mais pobre. A ordem é para
trazer à casa do tesouro, que é a casa deDeus.
c) Temos aqui um motivo: Para quehaja mantimento na minha casa. Se aigreja há de realizar a sua obra como
deve, precisa dos dízimos de todos osseus membros. Só assim poderá
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sustentar integral e condignamente oministério e realizar a obra missionária.
d) Temos aqui uma promessa: Se eu
não vos abrir as janelas do céu. Deusnunca falhou em suas promessas.
V - O DÍZIMO EM VIGOR NO NOVO
TESTAMENTO Há os que afirmam que o dízimo
pertence ao Velho Testamento, e que nãotemos nenhuma obrigação de pagá-lo.
O dízimo, entretanto, permanece nadispensação da graça.
1. Jesus declarou no Sermão doMonte que não veio revogar a lei, mascumpri-la.
Devemos fazer distinção entre leicerimonial e lei moral. A lei cerimonialficou circunscrita ao Velho Testamento.Referia-se aos costumes próprios dopovo de Israel, alimentação, etc. Há, po-rém, a lei moral. Essa permanece.
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Os dez mandamentos por exemplo.Faziam parte da lei, mas permanecematé hoje, porque são princípios eternos,
estabelecidos por Deus para as relaçõeshumanas.
Assim também acontece com odízimo. Ele pertence à lei moral depropriedade. O princípio de que Deus é
dono de tudo permanece, e com ele onosso reconhecimento dessapropriedade, expressa através do dízimo.
2. Dirá alguém: Não há nenhum
mandamento de dar o dízimo no Novo Testamento. De fato, não há, nemhaveria necessidade disso. Tratava-se deuma prática generalizada.
Nessa base não deveríamos guardar o
domingo, porque não temosmandamento positivo nesse sentido. Temos, entretanto, referênciassuficientes a reuniões de crentes noprimeiro dia da semana para nos
assegurarem que era esse o dia de
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guarda dos cristãos. O mesmo acontececom relação ao dízimo.
3. Há três referências ao dízimo no
Novo Testamento. Duas delas, paralelas,se referem à recomendação de Jesus aosfariseus quanto ao dízimo (Mat. 23:23;Luc. 11:42). A terceira é a de Heb. 7:1-10, em que Melquisedeque aparece como
figura de Cristo.Na conversa com os fariseus, Jesus
fala do escrúpulo deles em dizimar atéas menores coisas, esquecendo-se do
mais importante, que era a prática damisericórdia e da fé. Insiste com elespara que continuem a praticar o dízimomas dêem atenção devida às obrigaçõesmorais.
Cristo está aqui, claramente, dandoseu apoio à doutrina do dízimo.
Convém lembrar que Nosso Senhordeclarou que se a nossa justiça nãoexceder a dos escribas e fariseus, de
modo nenhum entraremos no reino doscéus (Mat. 5:17).
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Neste caso, Jesus está colocandopara nós um padrão mais alto que o dosfariseus. Estaria ele omitindo a prática
do dízimo, parte integrante da justiça dofariseu? De modo nenhum.
4. A terceira referência ao dízimo, noNovo Testamento, é a de Hebreus 7:1-10.Pedimos ao leitor que examine
cuidadosamente o trecho, para melhorpoder acompanhar nosso raciocínio.
O autor está provando, nessa carta, asuperioridade de Cristo sobre a velha
dispensação e aqui, de modo particular,sobre o sacerdócio judaico.
Refere-se a Melquisedeque e aodízimo que Abraão lhe pagou,acrescentando que este Melquisedeque
era figura de Cristo. SendoMelquisedeque figura de Cristo, quandoAbraão lhe deu o dízimo, estava dando-o, em figura, ao próprio Cristo.
Se o crente Abraão deu o dízimo a
Melquisedeque, tipo de Cristo, os crenteshoje devem dá-lo ainda àquele que é
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sacerdote eternamente, segundo a ordemde Melquisedeque.
O pensamento do versículo 8 pode
ser assim parafraseado: "Enquanto nosistema mosaico recebem dízimoshomens que morrem, isto é, os sacer-dotes; ali, na dispensação da graça,tipificada por Melquisedeque e Abraão,
recebe dízimos aquele de quem setestifica que vive para sempre — JesusCristo."
Jesus, pois, recebe dízimos até hoje
dos crentes fiéis, através da igreja queele instituiu e incumbiu da propagaçãodo evangelho.
5. O último argumento a favor dodízimo no Novo Testamento é o do
sustento do ministério sagrado.Paulo em I Cor. 9, declara que o
princípio do sustento do ministério, nadispensação da graça, é o mesmo que oda dispensação da lei. Ele está dis-
cutindo aqui o seu direito de sustentopor parte das igrejas.
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Fala do dever das igrejas de sustentarseus obreiros, usando várias figuraspara ilustrá-lo, entre elas a do boi, que
debulha.Pergunta em seguida: Se nós vos
semeamos as coisas espirituais, serámuito recolhermos de vós bens materiais?(v. 11)
No versículo 13 usa a ilustração dotemplo e do serviço dos levitas no altar,dizendo que eles tiravam do altar o seusustento. Qual era esse sustento? O
dízimo, não há dúvida nenhuma.Vem agora a conclusão do apóstolo,em que estabelece o princípio paralelonas duas dispensações. Assim ordenoutambém o Senhor aos que pregam o
evangelho, que vivam do evangelho. ICor. 9:14
Note a palavra assim. Quer dizer quedo mesmo modo como eram sustentadosos sacerdotes, assim devem ser
sustentados os ministros do evangelho,
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isto é, com os dízimos entregues pelopovo de Deus.
É importante também o verbo:ordenou. Trata-se de uma ordem deCristo, cuja autoridade merece serrespeitada. É um dever do crente, comoera do judeu, entregar os dízimos para osustento do ministério.
VI - EXEMPLOS DE CONTRIBUIÇÃO NO NOVO
TESTAMENTO
Jesus veio dar ao Antigo Testamentouma significação mais ampla. Libertou alei do jugo farisaico e lhe deu novo vigorespiritual. No princípio do seu ministériodeixou claro que não viera para revogara lei mas para completá-la (Mat. 5:17).Destarte, os preceitos da lei mosaica serevestiram de um significado novo emais profundo nos ensinos de Jesus,como vemos no Sermão do Monte.
Como nas outras leis do Velho Testamento, o dízimo recebe na Nova
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Dispensação maior amplitude, noprincípio da mordomia da vida e dapropriedade. Esse princípio não exclui o
dízimo, porém, vai além dele, assimcomo o Novo Testamento, sem excluir oVelho Testamento, o completa e amplia.
Por isso mesmo, o que encontramosno Novo Testamento são exemplos de
contribuição que vão além do dízimo. Tomemos o caso da viúva pobre. Ela
não deu um dízimo, mas dez dízimos — deu tudo (Marc. 12:11-44).
Zaqueu, depois de convertido, sedispôs a dar metade dos seus bens aospobres, portanto, cinco dízimos (Luc.19:8).
Os crentes da Igreja em Jerusalém
ofereceram tudo quanto tinham (At.2:44, 45; 4:32-37).
Os crentes da Macedônia deram comsacrifício, muito acima das suaspossibilidades, ao ponto desurpreenderem o apóstolo por sualiberalidade (II Cor. 8:15).
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Os Coríntios foram convidados àcontribuir conforme a sua prosperidade (ICor. 16:2). Isto não poderia significar,
em hipótese alguma, menos do que odízimo.
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CAPÍTULO VIIIO DÍZIMO NA EXPERIÊNCIA CRISTÃ
I - RAZÕES POR QUE O CRENTE DEVE DAR O
DÍZIMO
A razão principal foi apresentada nocapítulo anterior: esse é o ensino claroda Bíblia, tanto no Velho como no Novo
Testamento.
Além dela, convém acrescentar ainda
as seguintes:1. O cristão deve dar o dízimo
porque os pagãos o faziam, e nãoquereríamos que eles fossem mais
liberais para os seus deuses de barro doque nós para com o Deus infinito,Criador dos céus e da terra.
2. O cristão deve dar o dízimoporque os judeus o faziam. Se eles,
obrigados pela lei dizimavam e faziam
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ofertas alçadas, eu, constrangido peloamor de Cristo, devo fazê-lo também.
O dízimo cristão deve, todavia, ser
diferente daquele que o judeu dava. Eledava um dízimo obrigatório, movidopelas exigências da lei; o crente dá umdizimo espontâneo, movido pelo seuamor a Deus e sua Causa.
Os cristãos substituíram a guardacerimonial e exterior do sábado pelaobservância alegre e espiritual doprimeiro dia da semana. O sábado judeu
"nasceu de novo", por assim dizer, e ainstituição resultante desse novonascimento foi o domingo cristão. Assimtambém o dízimo deve ser "convertido",deve "nascer de novo", para que possa
ser uma bênção no Cristianismo. A forçaexterna da lei deve vir substituída pelodinamismo interno do amor (II Cor. 9:7).
3. O crente deve dar o dízimoporque essa é uma boa norma de
contribuição. Todo membro de igrejadeve ser sistemático e proporcional na
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sua contribuição. Se ele há de adotaralgum outro plano, fará melhoradotando o plano que o Senhor colocou
para o povo de Israel.O dízimo deve ser, todavia,
considerado como um mínimorecomendável de contribuição e nãocomo limite máximo de sua
responsabilidade.O crente não se sentirásatisfeito em parar onde o judeu parou,mas quererá ir mais adiante. Visto que ocristianismo é superior ao judaísmo deveproduzir resultados superiores na vida
dos seus adeptos. O dízimo deve ser oprimeiro degrau da escada, o ponto departida para uma contribuição liberalque atinja as raias do sacrifício.
Colgate, o famoso perfumista,começou dando um décimo, mas cresceuao ponto de dar nove décimos para otrabalho do Senhor. O crescimentoespiritual do crente deve evidenciar-se
não só nas graças intangíveis quemovem o coração, mas também na graça
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tangível que move o bolso — a con-tribuição. A contribuição é, em regrageral, um bom termômetro do grau de
espiritualidade e consagração do crente.4. O crente deve dar o dízimo como
expressão do seu reconhecimento dapropriedade divina.
O solo, que o lavrador cultiva,pertence a Deus: Porque a terra é minha; pois vós sois para mim estrangeiros e peregrinos . Lev. 25:23; os minerais e ostesouros da terra e do mar são dele:
Minha é a prata, meu é o ouro, diz oSenhor dos Exércitos . Ageu 2:8; tudo quea terra produz é propriedade sua: Fazescrescer a relva para os animais, e as plantas para o serviço do homem, de
sorte que da terra tire o seu, pão. Sal.104:14; Pois são meus todos os animaisdo bosque, e as alimárias aos milharessobre as montanhas. Conheço todas asaves dos montes, e são meus todos os
animais que pululam no campo . Sal.50:10, 11
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Ao entregar, pois, o crente, suacontribuição à igreja, está dando provasde que, como Abraão, reconhece que o
Deus Altíssimo é possuidor dos céus eda terra (Gên. 14:19). Essa lembrançaconstante da mordomia de sua vida,provocada pela entrega dessa parte parao trabalho de Deus, conservá-lo-á
sempre humilde e grato àquele que lhetem providenciado o necessário para avida.
Em I Crôn. 29 temos um salmo delouvor, em que Davi expressa a alegria
do povo em poder contribuir para aconstrução do templo. Naquela sublimeoração devem nos impressionar estaspalavras: Porque quem sou eu, e quem éo meu. povo, para que pudéssemos darvoluntariamente estas coisas? Porquetudo vem de ti, e das tuas mãos todamos . I Crôn. 29:14
5. O crente deve dar o dízimo porque
esse sistema de contribuição, como ummínimo, é o único capaz de resolver o
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problema financeiro das igrejas. Se cadamembro de igreja fosse dizimista, otrabalho do Senhor não estaria sofrendo,
nem os campos missionários clamandopor reforço. Haveria bastante para todasas causas e o evangelho se espalhariarapidamente pelos quatro cantos daterra, apressando assim o dia da volta de
nosso Salvador amado.
II - TRÊS FATOS IMPORTANTES COM
RELAÇÃO AO DÍZIMO
Ao contribuir com esse mínimo, umdécimo, devemos ter diante de nós trêsperguntas:
1. Como foi que ganhei essedinheiro, do qual vou dar o dízimo? Éessencial que ele tenha sido ganhohonestamente, como resultado dotrabalho e esforço do contribuinte, paraque traga bênção ao seu coração.
2. Depois de ter dado o dízimo,quanto me resta? Para alguns, dar o
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dízimo é um ato de fé, por causa dosalário minguado que recebem e dafamília numerosa que têm. Para outros é
uma parcela relativamente insignificanteda sua entrada mensal.
A proporção da contribuição docrente deveria subir na razão direta dodinheiro que tem, isto é, quanto maior
seu ordenado e quanto menor suadespesa forçada, tanto maior deveria ser,em proporção, sua contribuição.
3. Depois de ter dado o dízimo, o
crente deve perguntar a si mesmo: Comoirei gastar os outros nove décimos? Éerrôneo o ensino de que um décimo é deDeus e os outros nove são nossos. Todosos dez décimos pertencem a Deus, mas
ele bondosamente permite que usemosparte para nossa manutenção e bemmaterial, confiante em que daremos paraa manutenção da sua santa Causa tudoque pudermos dar. O dízimo é o mínimo
razoável que poderemos dar com umaconsciência cristã esclarecida. Depois de
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entregar à Igreja o nosso dízimo,devemos pedir a direção divina paragastarmos sabiamente os nove décimos
restantes. Eles são tão sagrados como odécimo que demos para o trabalho doSenhor.
III - RESULTADOS DA CONTRIBUIÇÃO DO
DÍZIMO
1. Traz bênçãos à nossa vida
Muita ênfase tem sido dada àsbênçãos materiais provenientes daprática do dízimo. Não duvido de queelas sejam reais na maioria dos casos;não devem, porém, ocupar o primeirolugar nas nossas cogitações. As maioresbênçãos advindas de dar o dizimo são denatureza espiritual.
2. Torna o crente maisinteressado e ativo no trabalho.
Em geral, os membros mais ativos daigreja são os que mais contribuem. Isso
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é natural. Jesus mesmo disse que ondeestá o teu tesouro, aí estará também o teucoração. Quando alguém está dando do
seu dinheiro para uma causa qualquer,está interessado no progresso edesenvolvimento dessa mesma causa.
Alistar um crente como contribuinteregular é alistá-lo para as atividades da
igreja. Quanto mais ele der, tanto maiscooperará.
3. Desperta seu zelo missionário
Se contribuo para a igreja,naturalmente quero saber os fins a quese destina meu dinheiro. Sabedor de queesse dinheiro vai para Missões, paraEducação Ministerial e Beneficência,
procurarei saber do desenvolvimento dasdiferentes agências que promovem essestrabalhos. Através da propaganda dasvárias agências denominacionais fico apar do trabalho missionário, seus
problemas e suas possibilidades.Destarte, meu desejo de contribuir para
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a obra missionária e educativa, no Brasile no estrangeiro, aumenta.
4. Traz alegria ao crente
O quadro da igreja incipiente em Jerusalém é pleno de contentamento.Eles comiam juntos com alegria e
singeleza de coração (Atos 2:46). Não sócomiam com alegria, mas com alegriarepartiam seus haveres, segundo anecessidade de cada um. O fato depoderem depositar aos pés dos apóstolos
seus bens trazia-lhes gozo profundo aocoração. A oferta feita no verdadeiroespírito de culto, movida pelo amor, nãopoderá deixar de trazer grande alegria aocoração do ofertante. Deus ama. ao que
dá com alegria, e aquele que se priva dedar, priva-se de um dos maioresprazeres da vida cristã.
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IV - "FAZEI PROVA DE MIM"
Os que têm experimentado a práticado dízimo, têm verificado que Deus nãofalha em suas promessas.
Um crente, nos Estados Unidos,estivera desempregado por algum tempo.Ao retirarem a oferta no domingo, deu
metade do que tinha —
cinqüentacentavos.
No dia seguinte, soube de umemprego numa cidade vizinha. Apassagem de trem custava um dólar.
Parecia que ele deveria ter guardado oscinqüenta centavos, que dera de oferta àIgreja. Entretanto, com os cinqüentacentavos que lhe restavam, comprou umbilhete, que o levaria até a metade do
caminho. O restante faria a pé.Antes de andar uma quadra, soube
de uma fábrica que precisava de umempregado. Dentro de meia hora estavaempregado. Qual o ordenado?Exatamente cinco dólares mais, porsemana, do que ganharia se tivesse um
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dólar e viajasse até o lugar onde souberahaver uma vaga.
O pagamento da primeira semana lhe
trouxe de volta os cinqüenta centavosdez vezes.
O homem, a que nos referimos,tornou-se mais tarde um grandefabricante de calçados.
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CAPÍTULO IXA MORDOMIA E A IGREJA
I - A MORDOMIA MISSIONÁRIA DA IGREJA
Só em tempos relativamente recentes
têm sido as igrejas do Senhordespertadas para o seu devermissionário. Por muitos séculos ficaramadormecidas, satisfeitas consigomesmas, sem lhes importar a sorte dos
milhões sem Cristo. Com a ida de Careyà Índia, os cristãos evangélicos foramsacudidos da sua indiferença e as igrejascomeçaram a sentir um impulso novo,provindo do fervor missionário dos seus
membros.1. A missão precípua de uma igreja
é evangelizar. Quando ela perder isso devista, perderá sua razão de ser.Nenhuma igreja poderá manter-se forte e
vigorosa, firme e fiel aos princípios doNovo Testamento, se não colocar como
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sua primeira cogitação a necessidade debuscar os perdidos e levá-los aoconhecimento de Cristo.
2. Mordomia e missões sãoinseparáveis. A ciência registra casos degêmeos que nascem ligados pelo tronco eque se chamam irmãos siameses. Nãopodem ser separados, pois isso traria a
morte a ambos. Assim acontece com amordomia e as missões. Podemosdenominá-las irmãs siamesas. Vivem tãointimamente relacionadas que, isolá-las,seria matá-las a ambas. A mordomia
fornece o elemento material para oavanço missionário, enquanto que asmissões oferecem o estímulo à práticaconstante e crescente da mordomia.
Igrejas doutrinadas na mordomia sãoigrejas missionárias, em que o povo dácom prazer. Igrejas bem informadasquanto às necessidades missionárias nomundo são igrejas onde a mordomia é
praticada pela entrega de vidas aoserviço missionário e pela constante
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contribuição de recursos materiais paramantê-lo.
Quem hoje quiser descobrir o segredo
de igrejas fortes e progressistas, cheiasde fervor evangelístico e de visõesamplas, poderá fazê-lo sem dificuldades.Igrejas dessa natureza se encontramonde quer que as verdades da mordomia
são apregoadas do púlpito e vividas navida diária dos crentes.
Se nossas igrejas realmenteapanharem a visão dos campos brancos
para a ceifa e os crentes secompenetrarem da verdade de que nãose pertencem a si mesmos, o problemafinanceiro delas estará em caminho deuma solução satisfatória. Se os crentes
têm de fato o amor de Deus em seuscorações, e são movidos de compaixãopelas almas que se perdem, não poderãodeixar de contribuir com alegria eliberalidade para que o evangelho a elas
seja anunciado.
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Um ferreiro estava cantando a plenospulmões, ao ritmo do martelo, que,pesado, moldava o ferro na bigorna.
— Por que está tão alegre, irmão
Tomás? pergunta um transeunte.
— Ora, não sabe? estou pregando oevangelho em Portugal hoje, respondeu oferreiro.
— O senhor está brincando; comopode ser isso?
— Não é pilhéria, meu irmão. Nossaigreja ajuda a sustentar um missionário
em Portugal, e eu vou dar para o seusustento tudo que fizer hoje; por isso mesinto tão alegre como se estivesse pre-gando um sermão em plena Lisboa.
II - O PLANO FINANCEIRO DE PAULO
O plano financeiro de Paulo, seadotado por nossas igrejas, produzirá osmais benéficos resultados e acabará comos mil artifícios, visando o levantamentodo dinheiro para o trabalho do Senhor.
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Referindo-se à coleta para os crentes em Jerusalém, diz ele: No primeiro dia dasemana cada um de vós ponha de parte,
em casa, conforme a sua prosperidade, evá juntando, para que se não façamcoletas quando eu for. I Cor. 16:2
Este plano, ainda que sugerido parauma oferta especial de beneficência,
servirá como modelo de nossascontribuições regulares para a igrejalocal.
Nossa contribuição deve ser:
1. Periódica —
No primeiro dia dasemana . Em nosso caso diríamos,mensalmente, ou toda vez querecebermos nosso ordenado ouvendermos o produto da nossa lavoura.
Assim como temos, individualmente,despesas forçadas todo mês, a igreja temcompromissos que precisam ser solvidosmensalmente. Por isso nossacontribuição não pode faltar sem
acarretar prejuízo ao trabalho.
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2. Pessoal — Cada um de vós . Aigreja deve alistar cada um de seusmembros na contribuição, desde o
menor ao maior. O ideal é que se instruao crente na graça de contribuir antes deele ingressar para a igreja e que eleassuma, desde o princípio, umcompromisso de ajudar a sustentar o
trabalho. Se isso fizermos, evitaremosum esforço árduo mais tarde, quandoprocurarmos levá-lo a arcar com suaresponsabilidade financeira.
3. Proporcional — Conforme a sua
prosperidade . Se havemos de usar ummétodo proporcional, por que não aqueleque Deus mesmo colocou no coração dospatriarcas e ordenou que fosse gravadona lei de Moisés? O dízimo do nossosalário, entregue regularmente à igreja, éuma proporção razoável para secontribuir, lembrando sempre que essaproporção é um ponto de partida e não ameta final. Tocados pelo Espírito, àsemelhança de Barnabé e outros cristãosdo primeiro século, seremos levados a
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esquecer toda e qualquer proporção,para darmos tudo o que possuímos (Atos4:32-37).
III - POR QUE CONTRIBUIR PARA A IGREJA
Vamos mencionar algumas razões, anosso ver capazes de despertar qualquer
alma realmente desejosa do bem daCausa de Cristo na terra.
1. Gratidão
A igreja é a instituição que Deuscolocou entre nós para a propagação doevangelho. Foi por ela que chegamos aconhecer as boas novas. Não poderemosdeixar de ser eternamente gratos a Deus
pela salvação em Cristo. A maneiramelhor de expressarmos essa gratidão ésustentarmos nossa igreja para queoutros por meio dela venham também agozar dos mesmos privilégios. Um crente
que não contribui para a igreja não tem
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em grande valia o evangelho de que essamesma igreja é propagadora.
2. RespeitoPaulo compara a igreja à noiva de
Cristo, a quem ele, como noivo, amouestremecidamente e por quem seentregou sem reservas (II Cor. 11:2). Issoele fez para a apresentar a si mesmoigreja gloriosa, sem mácula, nem ruga,nem coisa semelhante, porém santa esem defeito. Ef. 5:27. No livro do
Apocalipse a igreja é noiva adornada epreparada para a vinda do noivo, que avai levar para sempre consigo.
Estas imagens nos sugerem o altoconceito em que os escritores sagrados
tinham a igreja.Se Cristo se prontificou a tudo dar
para sua igreja, como ousaremos negar-nos a auxiliar no seu sustento, para queela seja perante o mundo uma igreja
gloriosa? Como permitiremos que anoiva de Cristo ande em andrajos, que
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desonrem seu divino noivo? Comonegligenciaremos nossas obrigações paracom ela, quando sabemos que Cristo fez
tudo por ela? Como deixaremos deadorná-la e tratá-la com toda decência edignidade, sabendo que o noivo voltaráum dia para buscá-la? Como noshavemos de apresentar perante ele
naquele dia, se tivermos sido infiéis nocuidado da sua noiva, que ele entregouaos nossos cuidados?
3. Sustento do ministérioQuando nos unimos a umaorganização é porque cremos que ela temalgum valor para nós. Não háorganização que mais faça pelo homem
do que a igreja. Além de trazê-lo àaceitação de Cristo, providencia umlugar onde ele possa alimentar-seespiritualmente, onde se possa treinarna vida cristã, onde possa ter convívio
com pessoas do mesmo ideal, enfim,providencia para o crente o ambiente
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propício para o seu desenvolvimentoespiritual.
Para que a igreja possa fornecer aos
seus membros tudo isso, ela precisa deprédio próprio, equipamento adequado e,sobretudo e antes de tudo, umministério que se dedique ao bem dasalmas. Tudo isso custa dinheiro e o
crente deve ter prazer em sustentardignamente aqueles que se consagramao trabalho de providenciar para ele ocuidado pastoral. O ideal de toda igrejadeve ser o sustento integral e condigno
do seu obreiro. Precisamos acabar com amentalidade de que o pastor se podededicar a outros misteres e nas horasvagas pastorear a igreja.
O Senhor Jesus, ao enviar os setenta,disse-lhes que dependessem para o seusustento daqueles a quem ministravama Palavra, porque digno é o trabalhadordo seu salário. Luc. 10:7
Paulo diz: Mas aquele que está sendoinstruído na palavra faça participante de
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todas as coisas boas aquele que o instrui.Gál. 6:6
Em I Cor. 9 ele faz a defesa dos seus
direitos e conclui reclamando para oministro do Evangelho a mesmacontribuição que o judeu fazia para osustento dos sacerdotes e levitas: Nãosabeis vós que os que prestam serviços
sagrados, do próprio templo sealimentam; e quem serve ao altar, doaltar tira o seu sustento? Assim ordenoutambém o Senhor aos que pregam oevangelho, que vivam do evangelho.
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QUESTIONÁRIO
Capítulo I1. Que é um mordomo?2. Discorra sobre Eliézer como mordomode Abraão.3. Escreva sobre José como mordomo dePotifar.4. Cite três passagens que falam deDeus como Senhor do universo.5. Qual o tríplice direito de Deus sobre ohomem?6. Qual o valor da doutrina para a vidacristã?7. Escreva sobre Jesus como supremoexemplo da mordomia da vida.
Capítulo II
8. Que é personalidade?9. Mencione algumas das maravilhas docorpo humano.
10. A que compara Paulo o corpohumano em I Cor. 12?
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11. Que passagem fala do nosso corpocomo santuário do Espírito Santo?12. Que devemos fazer para conservar
em boas condições nosso organismo?13. Qual o dever do crente em relação àmordomia da mente?14. Quais os recursos para odesenvolvimento do espírito?
15. Cite alguns elementos essenciais ànossa saúde espiritual.
Capítulo III
16. Diga algo sobre a inevitabilidade dainfluência.17. Que sabe dizer sobre a durabilidadeda influência?18. Quais são as cinco esferas da nossa
influência?19. Escreva sobre uma das esferas danossa influência.
Capítulo IV
20. Dê cinco lições da parábola dostalentos.
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21. Por que nem sempre vemos asoportunidades ao nosso redor?22. Como soube Miriã transformar um
problema em oportunidade?23. Que dois fatores devem serconsiderados na escolha da nossavocação?
Capítulo V24. Cite uma passagem que fale damordomia do tempo.25. Quanto de nosso tempo pertence a
Deus?26. Como podemos desperdiçar o tempo?27. Que fatores nos podem ajudar a usarbem nosso tempo?
Capítulo VI28. Que representa o dinheiro?29. Discorra sobre a arte de ganhardinheiro e seu perigo.30. Em que foi Jesus exemplo para nós,
quanto ao dinheiro?
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Capítulo VII
31. Quais os característicos do dízimo deAbraão?
32. Quando foi que Jacó votou dar odízimo?33. Qual a finalidade do dízimo no Velho
Testamento?34. Discorra sobre o dízimo na história
de Israel.35. Que argumentos pode apresentar afavor do dízimo no Novo Testamento?36. Cite exemplos de contribuição noNovo Testamento.
Capítulo VIII
37. Por que deve o crente dar o dízimo?38. Que três perguntas devemos fazer
em relação ao dízimo?39. Mencione os resultados dacontribuição do dízimo.
Capítulo IX
40. Qual a relação entre mordomia emissões?
7/23/2019 Não Sou Meu - Walter Kaschel
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41. Qual o plano financeiro sugerido porPaulo?42. Que motivos nos devem levar a
contribuir para a igreja?43. Que benefícios recebeu do estudodeste livro?
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