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7/24/2019 NBR 12.980 Coleta Varrio e Acondicionamento de Resduos Slidos Urbanos
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ABNT-Associao
Brasileira deNormas Tcnicas
Palavras-chave: Resduo slido. Resduo urbano 6 pginas
Coleta, varrio e acondicionamento deresduos slidos urbanos
NBR 12980AGO 1993
Origem: Projeto 01:603.05-001/1992CEET - Comisso de Estudo Especial Temporria do Meio AmbienteCE-01:603.05 - Comisso de Estudo de Resduos Slidos UrbanosNBR 12980 - Solid waste collection, public sweeping and waste containment -TerminologyDescriptor: Solid wasteVlida a partir de 30.09.1993
Terminologia
1 Objetivo
Esta Norma define os termos utilizados na coleta, varrioe acondicionamento de resduos slidos urbanos.
2 Documento complementar
Na aplicao desta Norma necessrio consultar:
NBR 9190 - Sacos plsticos para acondicionamentode lixo - Classificao
3 DefiniesPara os efeitos desta Norma so adotadas as definiesde 3.1 a 3.112.
3.1 Abrigo de resduos
Elemento destinado ao armazenamento temporrio de re-sduos slidos que aguardam a coleta.
3.2 Acondicionador
Dispositivo ou equipamento destinado ao acondiciona-
mento correto dos resduos slidos em recipientes padro-nizados.
3.3 Acondicionamento
Ato ou efeito de embalar os resduos slidos para seutransporte.
3.4 Administrao direta
Administrao dos servios de limpeza pblica pela pr-pria Prefeitura Municipal que assume a execuo totalou parcial dos servios, possuindo e mantendo toda a fro-ta de veculos, todos os equipamentos e pessoal necess-rios, inclusive dos servios auxiliares e de apoio.
3.5 Administrao por autarquia
Administrao exercida por autarquia municipal que in-clui em suas atividades os servios de limpeza pblica.
3.6 Administrao por empresa pblica
Administrao, por delegao do poder pblico munici-pal, da execuo dos servios de limpeza pblica a umaempresa pblica municipal.
3.7 Altura de carga
Menor distncia entre o solo e a borda inferior da abertu-ra de alimentao do veculo coletor, quando vazio.
3.8 rea de coleta
Regio que, em virtude de suas caractersticas, conside-rada separadamente, para fins de planejamento e exe-cuo da coleta de resduos slidos no interior de seu pe-rmetro.
3.9 Boca-de-lobo
Abertura localizada na sarjeta ou sob o meio-fio ou cal-ada, que tem a finalidade de captar as guas pluviais que
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escoam pelas sarjetas, para em seguida conduzi-las ao
sistema de drenagem.
3.10 Caamba
Receptculo, transportado por pessoal do servio de lim-peza pblica, para recolher os resduos slidos de locaisno-acessveis aos veculos de coleta.
3.11 Caixa subterrnea
Compartimento localizado em passeio pblico, para ar-mazenamento provisrio de resduos de varrio paraposterior remoo.
3.12 Calada
Faixa pavimentada para pedestres, quase sempre mais
elevada que a faixa carrovel, situada entre a testadadas construes ou dos terrenos e o meio-fio.
3.13 Capacidade de coleta
Quantidade de resduos slidos coletada por unidade detempo, por determinada equipe e respectivo equipamen-
to, em determinado itinerrio, expressa, geralmente, emkg/h.
3.14 Capina manual
Corte e retirada total da cobertura vegetal existente em de-
terminados locais, com utilizao de ferramenta manual.
3.15 Capina qumica
Eliminao de vegetais, realizada atravs de aplicao deprodutos qumicos que, alm de mat-los, podem im-pedir o crescimento deles.
3.16 Carga contnua
Operao de carregamento do veculo coletor em que serealizam a transferncia e a compactao de resduos,sem interrupo, por ocasio do acionamento do sistemade carga.
3.17 Carga intermitente
Operao de carregamento do veculo coletor, em que serealizam a transferncia e a compactao de resduos,com interrupo do carregamento, por ocasio do aciona-mento do sistema de carga.
3.18 Carga por basculamento
Carga efetuada no veculo coletor, tendo acoplado dispo-sitivo hidrulico, pneumtico ou mecnico, para bascula-mento de contineres sem interferncia manual.
3.19 Carregamento frontal
Alimentao atravs de abertura de carga localizada naparte superior da caamba coletora.
3.20 Carregamento lateral
Alimentao atravs de abertura de carga situada na facelateral da caamba coletora, podendo estar localizada emambos os lados.
3.21 Carregamento traseiro
Alimentao atravs de abertura de carga localizada naparte traseira da caamba coletora.
3.22 Carrinho coletor de varredura
Veculo manobrado manualmente, utilizado para recolhi-mento de varredura, com corpo basculvel ou no.
3.23 Carro-pipa
Veculo que tem por carroceria um tanque para o trans-porte de gua e dispositivos para lavagem de vias e logra-douros pblicos.
3.24 Cestinho
Receptculo colocado na calada, de pequeno porte, comdreno no seu fundo, para recolher e armazenar, proviso-
riamente, ciscos e resduos descartados pelos transeun-tes, localizado de forma a no incomodar ou provocar ris-cos aos pedestres.
3.25 Cisco
Resduo slido urbano, predominantemente no-putre-cvel, de tamanho reduzido, gerado em vias e logradourospblicos, integrando-se varredura.
3.26 Coleta ou coleta de resduos slidos
Ato de recolher e transportar resduos slidos de qualquer
natureza, utilizando veculos e equipamentos apropria-dos para tal fim.
3.27 Coleta ambulatorial
Coleta regular dos resduos produzidos nas farmcias,centros de sade, laboratrios, ambulatrios, clnicas vete-rinrias e estabelecimentos congneres, executada porveculos apropriados.
3.28 Coleta contratada
Coleta efetuada por empresa privada contratada por r-
go pblico municipal, que continua arrecadando a taxaou a tarifa do servio correspondente e efetuando a fisca-lizao e o pagamento devido.
3.29 Coleta domiciliar
Coleta regular dos resduos domiciliares, formados por re-sduos gerados em residncias, estabelecimentos comer-ciais, industriais, pblicos e de prestao de servios,cujos volumes e caractersticas sejam compatveis com alegislao municipal vigente.
3.30 Coleta especial
Coleta destinada a remover e transportar resduos espe-ciais no recolhidos pela coleta regular, em virtude desuas caractersticas prprias, tais como: origem, volume,peso e quantidade. Enquadram-se neste caso: mveis ve-lhos; monturos; restos de limpeza e de podao de can-teiros, praas e jardins; entulhos; animais mortos de peque-no, mdio e grande porte e similares.
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3.31 Coleta hospitalar externa
Coleta dos resduos de servios de sade gerados em es-tabelecimentos hospitalares. Esta coleta executada porveculos exclusivos, de forma a no ocorrerem problemasde espalhamento de resduos e derramamento de lqui-
dos na via pblica ou problemas de contato manual.3.32 Coleta particular
Coleta de qualquer tipo de resduo slido urbano pela qualpessoas fsicas ou empresas, individualmente ou em gru-pos limitados, executam-na ou pagam a terceiros para
execut-la.
3.33 Coleta regular
Coleta de resduos slidos executada em intervalos de-terminados.
3.34 Coleta de resduos de feiras, praias e calades
Coleta regular dos resduos oriundos da limpeza e varri-o de feiras, praias e calades.
3.35 Coleta de resduos com riscos para sade
Coleta regular que remove resduos provenientes de esta-belecimentos que apresentem riscos de contaminao,tais como: presdios, portos, aeroportos internacionais esimilares.
3.36 Coleta de resduos de servios de sade
Coleta regular que remove resduos provenientes de hospi-tais, casas de sade, sanatrios, prontos-socorros, cl-nicas mdicas e veterinrias, ambulatrios, centros desade, laboratrios, farmcias e estabelecimentos simila-res. Estdividida em: coleta ambulatorial e coleta hos-pitalar externa.
3.37 Coleta seletiva
Coleta que remove os resduos previamente separadospelo gerador, tais como: papis, latas, vidros e outros.
3.38 Coleta de varredura
Coleta regular dos resduos oriundos da varrio de vias elogradouros pblicos.
3.39 Coletor de lixo (lixeiro coletor)
Operrio que recolhe o resduo acondicionado em reci-piente padronizado, transferindo-o para o veculo da co-leta. Faz parte da guarnio do veculo coletor.
3.40 Concentrao de lixo
Quantidade de resduo slido a ser recolhido, num deter-minado itinerrio, por unidade de comprimento de eixo devia pblica, num determinado dia, normalmente dada emkg/km.
3.41 Concentrao de varredura
Quantidade de resduos, expressa em kg/km, a ser ge-rada num determinado trecho a ser varrido.
3.42 Conservao ou repasse
Manuteno dos servios de varrio nos locais que apre-sentam grande gerao de varredura, quando a varriosimples no for suficiente para mant-los limpos, no inter-valo de duas varries.
3.43 Continer ou caamba estacionria
Recipiente utilizado em fonte de elevada gerao de res-duos, superior a 100 L, para o seu acondicionamento ade-
quado e posterior remoo.
3.44 Continer coletor
Continer destinado a acondicionar os resduos slidos aserem removidos pela coleta, sendo basculados direta-
mente no veculo coletor compactador, por meio de dispo-sitivo mecnico, hidrulico ou pneumtico.
3.45 Continer intercambivel
Continer que substitudo por outro vazio na ocasio desua remoo, sendo essa operao executada utilizandoequipamento adequado para o seu transporte.
3.46 Descarga por ejeo
Descarga de resduos transportados pelo veculo coletorcompactador, efetuada pela ao de um escudo ejetoracionado por pisto telescpico atravs de comandosautomticos, sem necessidade de qualquer interfernciamanual.
3.47 Desinfeco
Aplicao de agentes destruidores de microrganismosnum ambiente, com a finalidade de exterminar organismos
patognicos.
3.48 Desintegrador
Equipamento destinado a reduzir o tamanho dos compo-
nentes de resduos slidos.
3.49 Desodorizao
Operao de eliminao ou minimizao do efeito de odo-res indesejveis.
3.50 Detrito
Resduo slido urbano, de pequena dimenso, encon-trado em vias e logradouros pblicos.
3.51 Distncia de transporte da coleta
Distncia mdia a partir do centro geomtrico do setor aser coletado, ato local de descarga, determinada pelocomprimento total do percurso efetivamente cumprido,
ida e volta, dividido por dois.
3.52 Distncia de transporte da varredura
Distncia determinada desde o centro geomtrico da var-redura ato local de descarga, considerando o percursoefetivamente cumprido, ida e volta, dividido por dois.
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3.53 Edutor-sugador
Equipamento de aspirao, montado sobre chassi ou re-boque, para desobstruo e limpeza de galerias, ramais,bocas-de-lobo, locais alagados e outros.
3.54 Ensacador
Dispositivo destinado a introduzir, automaticamente, em
sacos plsticos descartveis, os resduos slidos.
3.55 Ensacador individual
Ensacador constitudo de um sistema compactador, quecompacta os resduos slidos em um saco plstico des-cartvel protegido por um receptculo, para que suporteo ato de prensagem.
3.56 Ensacador predial
Sistema mltiplo para acondicionar e compactar os res-duos slidos provenientes de edifcios, em sacos plsti-cos padronizados.
3.57 Entulho
Sobra ou resduo slido proveniente de construo, refor-ma, trabalho de conserto e demolio de edificao, pavi-mentao e outras obras, sendo predominantemente com-postos de material inerte.
3.58 Equipamento mnimo de segurana para coletorde lixo
Traje adequado formado de: a) luva de raspa de couro;
b) calado com solado antiderrapante, tipo tnis; c) cole-te refletor para coleta noturna; d) camisa de brim ou ca-
miseta, nas cores amarela, laranja ou vermelha; e) calacomprida de brim; f) bonde brim, tipo jquei; g) capade chuva, tipo morcego.
3.59 Equipamento de segurana para coletor deresduos de servios de sade e resduos com riscospara sade
Traje adequado formado de: a) luva de borracha grossa
branca, de punho mdio; b) bota de borracha de meio ca-no branca, antiderrapante; c) camisa e cala de brim, nacor branca; d) bonde brim na cor branca, tipo jquei.
3.60 Equipamento de segurana para motorista
Traje adequado formado de: a) calado com solado deborracha, antiderrapante; b) blusa de brim; c) cala com-prida de brim.
3.61 Equipamento de segurana para veculo coletor
Equipamento de segurana para veculo coletor, formadode: a) jogo de cones para sinalizao, bandeirolas e pisca-pisca acionado pela bateria do caminho; b) duas lan-ternas traseiras suplementares; c) estribo traseiro de cha-
pa xadrez, antiderrapante; d) dispositivo traseiro para os
coletores de lixo se segurarem; e) extintor de incndioextra com capacidade de 10 kg; f) boto que desligue oacionamento do equipamento de carga e descarga ao la-
do da tremonha de recebimento dos resduos, em local
de fcil acesso, nos dois lados; g) buzina intermitenteacionada quando engatada a marcha a rdo veculo cole-tor; h) lanterna pisca-pisca giratria para a coleta noturnaem vias de grande circulao.
3.62 Equipe de varrio
Equipe formada por um certo nmero de operrios, respon-svel pela varrio ou conservao de um roteiro.
3.63 Equipe volante
Conjunto de operrios responsveis pela execuo deservios diversos e no-rotineiros.
3.64 Folhagem
Produto de limpeza de jardins, de podas de plantas e r-vores, e folhas cadas naturalmente.
3.65 Freqncia de coleta
Nmero de dias por semana em que efetuada a coletaregular, num determinado itinerrio.
3.66 Gari (varredor)
Indivduo que efetua a varrio.
3.67 Gerao
Transformao de material utilizvel em resduo.
3.68 Guarnio de coleta
Equipe de um veculo coletor constituda pelo motorista ecoletores de lixo.
3.69 Itinerrio
Percurso de coleta efetuado por um veculo coletor, den-tro de um certo setor de coleta e num determinado pero-do. Para cumprir o itinerrio, o veculo coletor poderfa-zer uma ou mais viagens.
3.70 Jerica
Carrinho coletor basculvel, utilizado para o recolhimentodireto de varredura, sem a previso de uso de saco descar-tvel.
3.71 Lavagem de feira-livre
Limpeza complementar com o uso de gua, fornecida porcarro-pipa, em local que foi utilizado provisoriamente por
feira-livre, sendo que, nos locais onde houver comerciali-
zao de pescado, carnes, aves e outros materiais que
possam gerar resduos infectantes, incluem-se desin-feco e desodorizao.
3.72 Lutocar
Carrinho coletor com duas rodas, cujo corpo central apre-
senta caractersticas para acomodar saco descartvel.
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3.73 Meio-fio
Remate da calada junto faixa carrovel, como se fos-se um espelho de escada.
3.74 Monturo
Resduo slido urbano acumulado irregularmente em ter-renos, caladas, vias ou logradouros pblicos, sem qual-quer tipo de acondicionamento padronizado.
3.75 Parmetros de coleta
Dados fundamentais para o perfeito dimensionamento de
frota, apropriada aos servios de coleta regular.
3.76 Perodo de coleta
Espao de tempo correspondente execuo dos ser-
vios de coleta durante uma determinada fase do dia, po-dendo ser diurna ou noturna.
3.77 Ponto de concentrao
Local predeterminado, de onde partem as equipes para o
incio da jornada de trabalho e onde so guardados os res-pectivos equipamentos e ferramentas.
3.78 Ponto de confinamento
Local onde depositada a varredura para posterior re-moo.
3.79 Quantidade de resduo a coletar por dia
Quantidade mdia de resduos para determinado tipo decoleta regular considerada em referncia a uma determi-nada poca do ano em determinada rea.
3.80 Raspagem
Operao de retirada de terra e resduos acumulados emexcesso em vias e logradouros pblicos, principalmentenas sarjetas, no-removveis por vassoura ou vassou-res, sendo, para tanto, utilizadas ferramentas manuais.
3.81 Recipiente
Invlucro destinado ao acondicionamento de resduosslidos.
3.82 Recipiente rgido
Recipiente manufaturado, especificamente, para ser utili-
zado na coleta regular domiciliar.
3.83 Remoo da varredura
Ato de retirar a varredura resultante da limpeza de vias e lo-gradouros pblicos por veculo apropriado, levando-a pa-ra a destinao final.
3.84 Resduo
Material desprovido de utilidade pelo seu possuidor.
3.85 Roada
Corte de vegetao, na qual se mantm uma cobertura ve-getal viva sobre o solo.
3.86 Roteiro
Descrio detalhada do caminho a ser percorrido por umaequipe de varrio, por dia de trabalho.
3.87 Saco plstico descartvel
Saco descartvel, destinado ao acondicionamento de re-sduos slidos no local de sua gerao e cujas caracte-rsticas atendam a NBR 9190.
3.88 Sarjeta
Faixa junto ao meio-fio e ao leito carrovel, das vias pbli-cas, que serve de escoadouro das guas pluviais.
3.89 Seo ou regional de coleta
Subdiviso poltico-administrativa de uma rea de coleta.
3.90 Servio privatizado
Servio contratado com empresa particular que assumetarefas de limpeza pblica inerente ao contrato firmado,enquanto o poder pblico municipal passa a participar,apenas, como rgo fiscalizador e pagador.
3.91 Setor de coleta
Subdiviso tcnico-administrativa de uma rea ou seode coleta composta por um ou mais itinerrios.
3.92 Tempo de coleta
Tempo gasto por um veculo coletor para efetuar a coletaem determinado itinerrio. Esse tempo divide-se em tem-po efetivo e tempo ocioso.
3.93 Tempo de descarga
Tempo decorrido entre a chegada de um veculo coletor,carregado, ao local de destino do resduo que transportae a sua sada jdescarregado desse local.
3.94 Tempo de transporte
Tempo gasto por um veculo coletor para percorrer a dis-tncia de transporte da coleta.
3.95 Tempo de viagem
Tempo de que o veculo coletor necessita para completar
uma viagem, que se compe dos tempos de coleta, detransporte e de descarga.
3.96 Tempo ocioso de coleta
Tempo de coleta gasto em manobras e pequenos percur-
sos, sem recolher resduos slidos.
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3.97 Varredeira mecnica
Veculo utilizado para varrio de vias pblicas, dotado delocomoo prpria, ou rebocvel, sistema de asperso degua para evitar poeiras, escovas e depsito para o arma-zenamento dos resduos recolhidos.
3.98 Varredura
Resduo slido recolhido pela varrio e pela conserva-o, inclusive o material depositado por transeuntes noscestinhos e recipientes instalados para esse fim. cons-titudo por cisco, detrito, terra, excremento de animais eoutros.
3.99 Varrio
Ato de varrer vias, caladas, sarjetas, escadarias, tneis elogradouros pblicos em geral, pavimentados, podendo
ser manual ou mecnico.
3.100 Varrio de ruas
Ato de varrer as sarjetas de ambos os lados de uma rua,
medida pelo eixo desta.
3.101 Varrio de rua com calada
Varrio de ruas incluindo varrio das caladas.
3.102 Veculo coletor
Veculo dotado de carroceria especialmente projetada pa-ra coleta de resduos a que se destina e com recurso dedescarga sem uso de mo humana.
3.103 Veculo basculante, tipo standard
Veculo equipado com caamba basculante sem cober-tura, podendo estar equipado, ou no, com guindaste pro-vido de garra, tipo clamshellou plipo. Pode ser utilizadopara transportar sucata, entulho, resduos volumosos ouanimais mortos.
3.104 Veculo para coleta ambulatorial
Veculo utilitrio com carroceria especial, estanque, quepermite alto nvel de higiene e que pode transportar sacosdescartveis, sem romp-los.
3.105 Veculo coletor compactador
Veculo de carroceria fechada, contendo dispositivo mec-nico ou hidrulico que possibilite a distribuio e compres-so dos resduos no interior da carroceria e sua posteriordescarga.
3.106 Veculo coletor convencional, tipo prefeitura
Veculo com carroceria fechada, metlica, construdo emforma de caixa retangular, com a parte superior abaulada,
onde existem janelas providas de tampas corredias pe-las quais se efetua a carga dos resduos, sem que eles so-fram qualquer ao de compresso mecnica e cuja des-carga se dpor basculamento da carroceria.
3.107 Veculo para coleta hospitalar
Veculo com carroceria fechada, sem compactao oubaixa compactao, possuidor de calha para reteno de
lquidos, com sistema apropriado para basculamento porocasio de sua descarga.
3.108 Velocidade de coleta
Velocidade mdia desenvolvida pelo veculo coletor e res-pectiva guarnio durante o percurso da coleta em deter-minado itinerrio, geralmente dada em km/h.
3.109 Velocidade de varrio manual
Velocidade mdia, considerando o tempo gasto por umaequipe para executar a varrio de ruas, relativa a um ro-teiro, geralmente expressa em m/Hxh.
3.110 Velocidade de varrio mecnica
Velocidade mdia, considerando o tempo gasto por umavarredeira mecnica para executar a varrio de ruas, ge-ralmente expressa em km/h.
3.111 Vestbulo ou tremonha
Parte do veculo coletor onde introduzido o resduo.
3.112 Viagem
Parte do trajeto efetuado pelo veculo coletor, desde o
ponto inicial da coleta ato local de descarga e retorno aonovo ponto inicial. Caso seja a primeira viagem de um iti-nerrio, inclui a sada da garagem ato ponto inicial. Ca-so seja a ltima viagem, inclui o retorno ata garagem.
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