NOVOS PARADIGMAS NA GESTÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

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Novos Paradigmas na Gestão das Águas Subterrâneas

Bruno P. Conicelli e Ricardo HirataCentro de Pesquisas de Águas Subterrâneas

Universidade de São Paulo

CONCEITOS PARA GESTÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

Urbanização modifica o ciclo das águas subterrâneas

Água subterrânea deve ser gerenciada mesmo que não seja uma fonte importante de água pública

A ausência de gestão sempre causa um custo maior - sobretudo em áreas com disponibilidades hídricas menores

• É importante para aumentar a segurança hídrica.

• Uso integrado (e inteligente) dos vários recursos-água (água subterrânea e superficial)

Falta de exemplo de boas práticas no manejo das águas subterrâneas no Brasil.

As lacunas no conhecimento podem trazer implicações negativas e até mesmo irreversíveis aos seus aquíferos.

Em contraste com as águas superficiais, as subterrâneas são obtidas de poços individuais.

É quase impossível controlá-las sem a participação do usuário.

POÇOS EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

O cadastro de poços foi compilado e sistematizado por DAEE-Servmar (2011) em um estudo hidrogeológico.

368 dos poços cadastrados eram outorgados junto ao DAEE195 poços para abastecimento público pertencentes ao Semae1.700 poços sem outorga (clandestinos) 2.003 poços tubulares na área de estudo

POÇOS EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

Densidade de poços na região central de São José do Rio Preto

Bombeamento

Rebaixamento

Rebaixamento

Rebaixamento

Bombeamento

Zona de Influência

Zona de Influência

Hirata 2008 15

Áreas de restrição do uso de água subterrânea

• O gerenciamento das águas subterrâneas terá mais sucesso quanto maior for a participação do usuário

• Portanto é necessário que o usuário tenha acesso a informação adequada dirigida, para ser inserido em um ciclo virtuoso no gerenciamento dos recursos hídricos subterrâneos

Conclusões e Recomendações

• Implementar um programa efetivo que leve à regularização dos poços tubulares, com melhora na fiscalização.

• Revisar o cadastro de poços do DAEE.

• Atualizar informações de usuários outorgados e, principalmente identificar usuários clandestinos.

• Facilitar o processo de cadastro de poços e pedido de outorga, se beneficiando das ferramentas de internet.

• Estabelecer programas efetivos de comunicação social, incluindo os perfuradores, os usuários e a sociedade em geral.

Conclusões e Recomendações

Dr. Bruno Pirilo ConicelliCEPAS - Universidade de São Paulo

bconicelli@gmail.comcepas.igc.usp.br