O AMBIENTE ESCOLAR EM TEMPOS DE CYBERBULLYING Gabriel Perissé .

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O QUE VOCÊ O QUE VOCÊ JÁ LEU SOBRE JÁ LEU SOBRE OO BULLYIBULLYINGNG ? ?

Fenômeno Bullying: Como prevenir a violência nas escolase educar para a paz,de Cleo Fante.

Campinas (SP): Verus, 2005.

Bullying e suas implicaçõesno ambienteescolar,de Sônia M. Pereira.

São Paulo: Paulus, 2009.

Bullying – o que vocêprecisa saber,de Lélio Braga Calhau. Niterói (RJ):Impetus, 2009.

Mentes perigosasnas escolas:como identificar opreconceito,a violência e acovardia entre alunos,de Ana Beatriz B. Silva.

Rio de Janeiro:Fontanar, 2010.

Proteja seu filhodo bullying – impeça que ele maltrate oscolegas ou seja maltratadopor eles,de Allan L. Beane.

Rio de Janeiro: Best Seller, 2010.

ManualAntibullying – para alunos, pais e professores,de Gustavo Teixeira.

Rio de Janeiro: Best Seller, 2011.

Bullying ecyberbullying:o que fazemoscom o que fazemconosco?,de Maria TerezaMaldonado.

São Paulo: Moderna, 2011.

ALGUNS DADOSCrianças e adolescentes brasileiros passam 60% de seu tempo online em sites de entretenimento e comunicação.

A população online total no País, incluindo acessos públicos,

cafés e universidade, são mais de 73 milhões.

Usuários de 15 a 34 anos são 56,1% da população online.

Usuários acima de 35 anos registraram 32,1%.

A região sudeste é a que mais se destaca no consumo do

conteúdo online: 67%.

(Fonte: comScore, 2010)

Professor vira alvo de chacota e ofensa de aluno na internet RICARDO WESTINFOLHA DE SÃO PAULO - 18/07/2010.

A professora Etiene Selbach foi vítima de cyberbullying.

Estudo do Rio Grande do Sul mostra que, a cada quatro professores gaúchos, um já sofreu agressão na internet.

Ao lado de uma foto de Etiene riscada com um xis, as meninas escreviam com deboche sobre o corpo, o cabelo e até as roupas dela. Etiene foi uma vítima do bullying. No ambiente escolar, o bullying sempre foi associado àquele aluno valentão infernizando a vida do colega mais fraco. A novidade é que ele agora ataca o professor. E pela internet.

Faça uma pesquisa no Orkut com “odeio” e “professor”, e surgirão mais de mil grupos de discussão. A lista terá comunidades aparentemente inofensivas — como “Odeio a voz do meu professor” — , mas também incluirá outras raivosas e com nome da vítima — como “Odeio a professora Etiene”.

“Primeiro, fiquei chocada. Depois, senti vergonha, tristeza. Chorei”, diz Etiene Selbach, 43, professora de educação física num colégio particular de Porto Alegre. A comunidade havia sido criada por um grupinho de alunas de 13 anos após serem repreendidas numa aula.

“Alguns alunos acham que não passa de brincadeira. Outros creem que estão anônimos na internet”, diz o delegado Pedro Marques, da Delegacia contra Crimes Cibernéticos de Minas Gerais.

Calúnia, difamação e injúria são crimes. Quando o autor é maior de idade, pode ser condenado à prisão. Quando menor, ser advertido ou, em caso grave, internado em entidade como a antiga Febem.

Em 2008, os pais de um grupo de alunos de um colégio particular de Rondônia foram sentenciados a pagar R$ 15 mil por danos morais a um professor de matemática vítima de chacota no Orkut.

Estudo do Sinpro (sindicato de mestres) do Rio Grande do Sul mostra que, a cada quatro professores gaúchos, um já sofreu agressão na internet. Os motivos: o aluno tirou nota baixa, incomodou-se com um trejeito do professor ou simplesmente não foi com a cara dele.