Post on 08-Jul-2015
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OCUPAÇÃO ECONÔMICA:A CANA-DE-AÇÚCAR
A produção açucareira, implantada na década de 1530, foi a
primeira atividade econômica sistemática estabelecida pelos
portugueses no Brasil.
Além desses fatores, as condições climáticas e geográficas do
nordeste (solo bom e em quantidade suficiente, e maior proximidade
da Europa) favoreciam o desenvolvimento da produção nessa
região.
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O ENGENHO AÇUCAREIRO
O Engenho Açucareiro Os custos financeiros para montar um engenho de açúcar eram altos, o que frustrou os planos e a ambição de pequenos produtores e obrigou, de início, os donatários a contraírem empréstimos internacionais, sobretudo de holandeses e italianos, que viabilizavam apenas a grande propriedade rural, o latifúndio.
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A MÃO DE OBRA
Logo no início da colonização, ficaram
evidentes as dificuldades para empregar
trabalhadores europeus na colônia.
Dalva
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OS NEGROS DA TERRA
Negros da terra era como os portugueses apelidavam os
escravos indígenas no Brasil.
Os ”Negros da Terra”
Nos primeiros anos da colonização, quando a única
atividade econômica desenvolvida era a exploração do
pau-brasil, negociava-se o trabalho do nativo por meio
do escambo, isto é, trocava-se mercadoria por
mercadoria.
Igila
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A SUBSTITUIÇÃO DA MÃO DE OBRA INDÍGENA PELA
AFRICANA
"O negro da terra e o negro africano"
O negro foi trazido para o Brasil para atender a uma
necessidade básica do colono branco: ser utilizado como
mão-de-obra na lavoura canavieira.
Durante muito tempo, vários historiadores defenderam a
tese de que a escravidão indígena foi substituída pela
africana porque o nativo não estava acostumado ao
trabalho e era preguiçoso, enquanto o negro estava
acostumado com o trabalho pesado e era apto para ele.
Com o tempo, essa explicação caiu em descrédito.
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A DINÂMICA DA ECONOMIA AÇUCAREIRA
O comércio da crescente produção açucareira do
interior foi feita por tropas, pelas estradas do
planalto, descendo a serra, passando por
Cubatão e chegando a Santos. Toneladas de
açúcar e milhares de mulas: foi este o binônio que
deu vida à Calçada do Lorena por mais de meio
século.
Dentro do quadro geral da Capitania de São
Paulo, podemos dizer que a pavimentação da
estrada da serra de Cubatão
foi, inegavelmente, um agente facilitador do
comércio entre o interior e o porto de exportação.
Daniel
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A DINÂMICA POLÍTICA E ADMINISTRATIVA
O ANTIGO REGIME NOS TRÓPICOS: A DINÂMICA IMPERIAL PORTUGUESA (SÉCULOS XVI-XVII) traz uma coletânea de artigos de historiadores brasileiros e portugueses sobre o sistema de colonização portuguesa. O império português aparece aqui como uma rede de relações econômicas, políticas, jurídicas e sociais, capaz de articular sociedades diversas e abrigar poderes autônomos e interesses comerciais conflitantes. Para além do domínio metropolitano, do pacto colonial e da escravidão, outros temas, antes negligenciados pelos estudiosos, ganham relevância. Abrem-se novas possibilidades e alternativas para a pesquisa. Antigos balizamentos cronológicos e recortes espaciais são questionados, outros passam a ser inquiridos e discutidos.
Daiane
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CENTRALIZAÇÃO O GOVERNO GERAL
O principal motivo para a criação dos
governos-gerais foi o fracasso do sistema de
capitanias hereditárias. Seu insucceso manteve
a colônia desocupada, sem nenhuma retorno
comercial, ao mesmo tempo que facilitou a
invasão por estrangeiros (como, por
exemplo, pelos franceses no Rio de Janeiro).
Sairo
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Durante seu governo foram criados dois importantes
órgãos públicos: a Provedoria-Mor, para fortalecer e
cuidar da colônia, e a Ouvidoria, para administrar as
questões judiciais.
Apesar dessas tentativas de centralização política e
administrativa, Tomé de Sousa não conseguiu
resultados mais concretos, a não ser na Bahia sede do
governo. A dispersão dos núcleos colonizadores
dificultava a comunicação e o controle pelo governo-
geral. Quem continuava mandando nos povoados era o
poder local.
Amizaday
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PODER LOCAL: AS CÂMARAS MUNICIPAIS
De toda a estrutura administrativa
colonial, talvez o órgão mais
importante tenha sido a Câmara
Municipal, também chamada de
Senado da Câmara. Reproduzindo a
estrutura municipal potuguesa, em
cada vila ou núcleo urbano maior
deveria haver uma Câmara. Sua
função era exercer o poder
municipal, que se estendia também à
zona rural.
Ana
Paula
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A UNIÃO DAS COROAS IBÉRICAS
No final do século XVI, todo esse processo de ocupação da América portuguesa sofreu certo refluxo temporário em razão dos problemas dinásticos da metrópole.
Em 1580, Filipe II, rei da Espanha e membro da poderosa família dos Habsburgos, invadiu Portugal, assumindo o trono português e unificando as Coroas ibéricas. Conseqüentemente, todo o império ultramarino português, incluindo o Brasil, passou às mãos da Espanha.
A Coroa espanhola tinha grande interesse em que a exploração do Brasil permanecesse sem alteração. Assim, para não causar muitos problemas, ao assinar o Tratado de Tomar, que oficializava a união das duas Coroas, permitiu que as atividades comerciais e a administração da colônia continuassem nas mãos dos portugueses. O principal objetivo da Espanha era receber os impostos.
Nesse período, a divisão administrativa da colônia foi redefinida. Criou-se o Estado do Maranhão (Maranhão, Grão-Pará e Ceará), para manter os invasores franceses, ingleses e holandeses afastados do norte da colônia; e o Estado do Brasil, composto pelas províncias restantes. Na realidade, a estrutura político-administrativa no Brasil permaneceu praticamente a mesma de 1549 a 1640, ano em que termina a união das Coroas ibéricas. Durante a dominação filipina, a colônia teve seu território ampliado, expandindo-se para o norte e o sul. Jeferson
A RESTAURAÇÃO PORTUGUESA E O
CONSELHO ULTRAMARINO
A restauração da Coroa portuguesa encontrou o Estado em crise. A única maneira de Portugal superar essa situação era explorar a colônia brasileira, fortalecendo as relações mercantilistas. A partir de então, a presença metropolitana no Brasil se fortaleceu por meio dos sucessivos impostos, que desagradavam os colonos, e da criação de companhias de comércio para monopolizar, controlar e explorar melhor a colônia. Os colonos só podiam comerciar com essas companhias, que abusavam de suas prerrogativas.
Em 1649, o governo português criou a Companhia Geral do Comércio do Brasil, com a intenção de fortalecer o monopólio e o controle comercial na área que ia do Rio Grande do Norte até o sul. Surgiram na época diversas manifestações de colonos contra os abusos que ela cometia. Em 1682, foi criada a Companhia do Comércio do Grão-Pará e Maranhão, cujo objetivo também era monopolizar o comércio, principalmente o tráfico de escravos na região.
Procurando restabelecer seu poder na colônia, em 1642 o combalido Estado português criou o Conselho Ultramarino, para centralizar e controlar todas as atividades político-administrativas e reafirmar o poder da metrópole.
O Conselho Ultramarino era uma espécie de tribunal que tratava de todos os assuntos relativos à colônia: questões judiciais, de guerra, proteção do litoral, impostos, etc. Na prática, isso significava que as antigas Câmaras Municipais perdiam o poder, pois, a apartir da criação do Conselho, a metrópole controlava e decidia tudo. O poder, que de fato estava nas mãos dos grandes propritários rurais, agora passava a ser exercido pela metrópole.
Com o fortalecimento do poder da Coroa, os funcionários metropolitanos, que antes tinham poucos poderes, ganharam vida. Foi o caso dos governadores-gerais, que se transformaram em vice-reis.
Isabelle
Amizaday SantanaAna Paula Alves
COMPONENTES DO GRUPO:
Ruan VictorDaiane Silva
Dalva SouzaJeferson DutraDaniel Barros Igilla SilvaIsabelle RosasSairo Jorddi