O espaço Geografico Rural e a Prorpiedade da Terra - Aulas 1, 2, 3, 4, e 5 Geografia 2º Ano

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Aula de Geografia

Aula 1, 2, 3, 4 e 5

O espaço geográfico e a propriedade da terra.

O Espaço Geográfico Rural

O que é o espaço Geográfico Rural A maior parte dos espaços geográficos rurais podem dar a impressão de que são espaços naturais

Mas o trabalho humano, introduziu modificações : Matas e florestas foram substituídas por plantações e pastagens. Estradas, casas etc.

No espaço Geográfico Rural, encontramos as três primeiras atividade econômicas da humanidade: a coleta vegetal e a caça (hoje extrativismo vegetal e animal), a agricultura ( que nasceu de um aprimoramento da coleta vegetal) e a pecuária ( aprimoramento da caça).

A ação Humana sobre o espaço Geográfico

Chamamos de Espaço Natural um trecho da superfície terrestre que não sofreu nenhuma ação humana.

Quando há ação antrópica, chamamos de Espaço Geográficos

Podemos dizer que essas duas classificações de espaços são dinâmicas ?

O espaço Geográfico é caracterizado por dois aspectos:-A velocidade das transformações é muito rápida.- Organização de espaço, cada espaço é ocupado com funções específicas.

Nas duas classificações podemos observar um certo dinamismo nas suas transformações. Os espaços não

é estático.

Inicialmente, a transformação do espaço natural pela ação humana foi baseado em uma economia predatória. Isso significa que os primeiros agrupamentos humanos viviam da coleta de frutos, raízes, da pesca e da caça,

nada era produzido tudo se retirava da natureza.

O nomadismo foi o modo de vida, marcado pelo constante deslocamento pelo espaço geográfico. Ele foi responsável pela

expansão da população humana por quase toda superfície terrestre.

O Sedentarismo foi um processo onde as populações humanas começaram a se fixar em pequenas aldeias, onde teve início o

controle das plantas e a domesticação dos animais.

A Revolução Agrícola e o espaço Geográfico

A Dependência Humana da Natureza

De forma muito geral, o espaço rural é o lugar onde mais notamos nossa dependência da natureza.

Por quê isso acontece?

Dela retiramos todos os elementos essenciais para a sobrevivência, como a água, os alimentos e a energia, matérias-primas para vários produtos, etc.

Com o crescimento da sociedade de consumo, o ritmodas atividades econômicas tornou-se muito maisintenso, o que fez ampliar de maneira considerável ainterferência do ser humano sobre a naturezaprovocando grandes alterações no meio natural.

Conversa:

É possível que haja interferência humana na natureza, sem causar impactos?

Podemos dizer que na natureza existem recursos renováveis e recursos não renováveis?

Evolução da Relação Homem-Natureza

Podemos dizer que a natureza influência e/ou determina as atividade humanas?

O espaço natural tem seus recursos distribuídos de forma irregular, o que pode influenciar a organização socioeconômica humana.

Ex: é quase impossível encontrar uma sociedade de pescadores numa região montanhosa.

Relevo s

Nos terrenos mais acidentados são necessárias técnicas de plantio em curvas de nível para diminuir o processo erosivo.

RELEVO: Fator natural que pode facilitar ou

dificultar a produção agrícola.

• Nos terrenos pouco acidentados, o plantio, o uso da água e o emprego de máquinas na lavoura são mais facilitados.

Técnica de plantação em curva de nível para controlar a erosão.

Dessa forma à medida que a humanidade desenvolve e usa tecnologias mais

sofisticas, essa influência da natureza sobre ela diminui.

A imposição da natureza

A produção de alimentosHá mais de 350 mil espécies vegetais conhecidas. Dessa imensa variedade, pouco mais de 300 são cultivadas em escala comercial. Destacando-se estes produtos.

0 Esvaziamento do Espaço Geográfico Rural

Nas últimas décadas, em praticamente todo o mundo, o número de pessoas que vive no campo vem diminuindo.

O Campo está se esvaziando, por meio de grandes migrações denominadas êxodo rural.

Mas por quê isso está acontecendo?

Os espaços rurais estão se esvaziando, porém não de forma homogênia em todas as partes do mundo.

A maior diferença que podemos notar de um espaço rural para outro é o grau de tecnologia empregado.

O que determina a quantidade de pessoas que esse campo pode absorver e também sua capacidade de produção.

Em regra, nos países mais desenvolvidos há maior urbanização, e o campo é mais vazio, ao passo que nos países mais pobres as estruturas agrícolas mais tradicionais ainda predominam.

O termo APROPRIAÇÃO : É o ato no qual osujeito obtém posse de algo que não lhepertencia, tornando-o próprio.

Este processo de apropriação teve amplautilização com a expansão colonialeuropéia, que se apropriou das terras daAmérica e em grande parte da Ásia, África eOceania.

A Revolução industrial

A Revolução industrial foi um conjunto de mudançasque aconteceram na Europa nos séculos XVIII e XIX. Aprincipal particularidade dessa revolução foi asubstituição do trabalho artesanal pelo assalariado ecom o uso das máquinas.

A Primeira etapa da Revolução Industrial

Entre 1760 a 1860, a Revolução Industrial ficou limitada,primeiramente, à Inglaterra. Houve o aparecimento deindústrias de tecidos de algodão, com o uso do tear mecânico.Nessa época o aprimoramento das máquinas a vaporcontribuiu para a continuação da Revolução.

A Segunda Etapa da Revolução Industrial

A segunda etapa ocorreu no período de 1860 a 1900, aocontrário da primeira fase, países como Alemanha, França,Rússia e Itália também se industrializaram. O emprego do aço,a utilização da energia elétrica e dos combustíveis derivadosdo petróleo, a invenção do motor a explosão, da locomotiva avapor e o desenvolvimento de produtos químicos foram asprincipais inovações desse período.

A Terceira Etapa da Revolução Industrial

Alguns historiadores têm considerado os avanços tecnológicos doséculo XX e XXI como a terceira etapa da Revolução Industrial. Ocomputador, o fax, a engenharia genética, o celular seriamalgumas das inovações dessa época.

A questão Agrária

O sistema de capitanias hereditárias, que consistia em se distribuir 14 vastasporções de terras do território brasileiro divididas em faixas de linhasimaginárias que partiam do litoral até a delimitação imposta pelo Tratado deTordesilhas, que dividia em duas partes o Brasil, uma da coroa portuguesa eoutra, da cora espanhola.

Esse sistema regido por capitanias durou aproximadamente até meados 1821,pouco mais de um ano da declaração de independência.

Em 1822, com a independência do Brasil, ocorre o contrário do que seesperava no sistema de distribuição de terras, pois, a partir daí, sem nenhumalei específica que regulamentasse a distribuição fundiária, a organização deterras se dava pela "lei do mais forte". Não envolvia, ainda, trabalhadoresrurais formais, pois esses eram escravos em sua grande maioria, a briga sedava entre os antigos proprietários, grandes fazendeiros e novos grileirosapoiados por bandos armados.

Em 1850, o governo institui o que se conhece como oPrimeiro Código de Terras do Brasil, onde se elabora a Lei deTerras, de 1850 no processo que o Império tenta consolidar a“nação brasileira”. Era necessária uma reestruturação noaspecto fundiário entre outras muitas reformulações.

A terra passa a ser um importante e fundamental gerador delucros para a economia do estado. Passa-se com a lei de 1850 aregulamentar-se o registro público de todas as terras e ogoverno passava a ter o controle total de terras devolutas, istoé, terras que apesar de terem proprietários, não produziam.

Somente ao final da década de 1950, com o a industrializaçãoe a maior urbanização do país (dividindo o foco da economia,antes apenas agrícola, agora com insumos industriais, e debens e serviços), é que se começa a debater junto à sociedadea questão de terras no Brasil. Período esse em que já sefirmava um contexto injusto, e o reparo das injustiças sociaisseria uma tarefa difícil, em longo prazo, para se corrigir séculosde disparidade.

A Reforma Agrária

A reforma agrária tem por objetivo proporcionar aredistribuição das propriedades rurais, ou seja, efetuar adistribuição da terra para a realização de sua funçãosocial.

Esse processo é realizado pelo Estado, que compra oudesapropria terras de grandes latifundiários (proprietáriosde grandes extensões de terra, cuja maior parteaproveitável não é utilizada) e distribui lotes de terraspara famílias camponesas.

Fim