Post on 30-Jun-2015
O Estado Novo (Salazarismo)
Trabalho elaborado por:Catarina Cachada Nº1
Gonçalo Rego Nº8Jéssica Sousa Nº12
João Carlos Nº15Nuno Pereira Nº17
O Estado Novo, ficou marcado por uma “nova ordem” política, económica, social e cultural, fruto de um regime que se assumiu como antiparlamentar, conservador, autoritário, repressivo e corporativo.
Princípios do Estado Novo
• A proibição dos partidos políticos, havendo um partido único, a União Nacional, fundada em 1930;
• O nacionalismo, o patriotismo e o colonialismo, defendendo de forma intransigente a manutenção do império colonial;
• O culto do chefe.
Para defender o regime contra as ideias comunistas, foram criadas duas organizações paramilitares: a Mocidade Portuguesa e a Legião Portuguesa.
A Mocidade Portuguesa era formada por todos os jovens entre 7 e 14 anos. Tinha como objectivo incutir nos jovens as ideias nacionalistas e os seus valores de obediência e dever.
A Legião Portuguesa defendia a ideologia salazarista e combatia as ideias de comunismo e anarquia. A esta organização podiam pertencer portugueses de ambos os sexos com mais de 18 anos.
Deus, Pátria e Família…
O Estado controlava a formação ideológica da opinião pública e a educação da juventude através da propaganda política. Desde o primeiro ano de escola, os alunos aprendiam a ler, escrever e contar por livros controlados pelo Estado, onde eram realçados valores segundo o lema Deus, Pátria e Família.
Para controlar a oposição, foram criadas instituições de carácter repressivo, como a polícia política (PVDE- Polícia de Vigilância e Defesa do Estado, mas tarde PIDE- Polícia Internacional de Defesa do Estado) e a Censura. Estas perseguiam, reprimiam e condenavam todos os que, de algum modo, defendessem ideias que fossem contra os valores do regime.
• A população tinha medo de falar das suas condições de vida, de reclamar, pois essas atitudes eram punida pelos órgãos de censura. Desta maneira mantinha-se um aparente equilíbrio de paz social.
O corporativismo e colonialismo
• O corporativismo foi a criação de sindicatos nacionais para funcionários e patrões. Foram criadas as Casas do Povo, Uniões Rurais de patrões e trabalhadores, e as Casas dos Pescadores, Associações de Gentes do Mar e seus empresários. Estes sindicatos tinham como objectivo o melhoramento das condições de vida.
• As colónias, ajudaram muito a política de Salazar a nível económico e politico. Pois era local de escoamento de produtos excedentes e rica em matérias-primas. Começando a existir o Acto Colonial de 1930, sendo uma espécie de Constituição para os territórios além-mar, que reafirmou as ideias imperialistas. Que faziam a defesa do império e a defesa da nação.
Acto Colonial de 1930• O Acto Colonial foi uma lei constitucional que definiu as formas de
relacionamento entre a metrópole e as colónias portuguesas.• Foi aprovado em 1930, durante o período da Ditadura Nacional que
antecedeu o Estado Novo, no governo de Domingos da Costa Oliveira, pelo Decreto n.º 18 570 de 8 de Julho de 1930, e republicado quando da entrada em vigor da Constituição de 1933.
• Com este Acto, o conjunto dos territórios possuídos pelos portugueses passaram a denominar-se Império Colonial Português.
• O Acto Colonial restringiu e moderou a já limitada autonomia financeira e administrativa das colónias, reflectindo por isso o carácter centralizador e altamente colonialista do Estado Novo.
• Este Acto definiu durante muito tempo o conceito ultramarino português tendo sido revogado na revisão da Constituição de 1933 feita em 1951, que o modificou e integrou no texto da Constituição.
Fim
“Cremos que a guerra é um mal, mesmo quando é uma necessidade, mas sabemos que há para os povos outros males maiores, porque os há que excedem a morte e a miséria - são a sua desonra e aniquilamento.”
“É necessária a política no governo das nações mas fazer
política não é governar.”