Post on 28-Apr-2015
o
Exame oftalmológico
em animais de companhia
Anatomía ocular caninaAnatomía ocular canina
Abordagem do paciente canino Abordagem do paciente canino com alterações oftalmológicascom alterações oftalmológicas
Historia clínica completa Exame geral
1. Observação completa do paciente
Simetría ocular
Posicão do globo ocular
Posição palpebral
Estado mental do paciente
Comportamento frente ao ambiente
Predisposição racial
Sinais clínicos oftalmológicos
Epifora
Blefarospasmo
Prolapso de terceira pálpebra
Fotofobia
2. AVALIAÇÃO DA VISÃO
1. Observação no consultorio
2. Resposta frente a movimientos
3. Bolas de algodão no campo visual
4. Colocação visual
3. Exame do segmento 3. Exame do segmento anterior anterior
1. Exame simples
2. Pares cranianos
Reflexo de ameaça
Reflexo corneal
Reflexo pupilar
Reflexo consensual
3. Examen das estruturas perioculares
1. GLOBO OCULAR
2.palpebras
3. CONJUNTIVA
4.CORNEA
Entropión EctropiónDistriquiaseTraumatismosTumoresCilios ectópicos
PALPEBRAS
CONJUNTIVA
CORNEA
Inflamação
Traumatismos
Corpos estranhos
Vascularização OpacidadeUlceras PigmentaçãoEdema
a cornea se avalia con oftalmoscopia direta, com 15 a 20 dioptrias
CRISTALINO
CatarataLuxação Esclerose nuclear
IRIS
uveites
Para seu exame se requer oftalmoscópio direto
Provas diagnósticas Provas diagnósticas
1. Test de Schirmer
Se considera positivo CCS com menos de 5 mm. Entre 5 e 10 mm suspeito; mais de 10 mm é normal
Lista parcial de raças caninas predispostas a CCSBloodhound Pug
Bulldog ingles SamoyedaCavalier Schnauzer miniaturaCoker spaniel americano Shih TzuLhasa apson Terrier de boston Pequines
Citología ocular
Indicações
Secreção ocular
Cronicidade e pouca resposta a tratamentos
2. teste de fluoresceína
A fluoresceína fixa-se no estroma. Se o epitelio está íntegro não há fixação
3. Tonometria :Medida da pressão intraocular
Tonometría digital
A PIO normal é de 13 a 21 mm Hg em caninos e 14 a 26 mm hg em felinos
Tonometria digital/ tonometro Tonometria digital/ tonometro de shotzde shotz
Oftalmoscopia direta
4.Exame ocular do segmento posterior
Papila óptica
Tapetum lucidum
Tapetum negris
Vasos retina
Ecografía Eletroretinografía
Avalia a integridade de cones e bastones da retina
Examen de conduto??Examen de conduto??
Anatomia
Composição do filme Lacrimal Camada Oleosa Externa Glândula de
Meibônio (ret. evap.) Camada Serosa Média Glândula Lacrimal
Orbitária Glândula de Nictante (comp. + imp.
película lacrimal) Camada Profunda (Pré-corneal) Glândulas
Conjuntivais ( rica em mucina, leucócitos elizosina)
As Glândulas
1) Glândula Lacrimal Orbitária ( fonte primária de formação serosa lacrimal do homem e primatas)
2) Glândula de terceira Pálpebra ( aderida intimamente à cartilagem possui condutos peq.)
3) Glândula de Harder ( pouca desenvolvida no cão, presente no bovino, coelho e porco)
Glândulas Conjuntivais ( +- 10)
Função do Filme Lacrimal
1) Atividade antibacteriana através lizosina e leucócitos
2) Manter atividade ótica da córnea pois é a primeira superfície de refração do olho possuindo índice de refração semelhante ao da córnea.
3) Suprir necessidades metabólicas pois tanto o oxigênio como os outros metabólicos são absorvidos pelo epitélio corneal.
4) Eliminar produtos indesejáveis. 5) Lubrificação das pálpebras
Doença do Aparelho Lacrimal
Excesso de Lacrimação Doença do Sistema Secretor
Ceratoconjuntivite Seca Deficiência de Mucina Doença do Sistema Excretor Ponto
Lacr. Imperf., Ectópico e Obstrução Mecânica
Ceratoconjuntivite Seca
Deficiência da parte aquosa do filme lacrimal causando mudanças inflamatórias progressivas na córnea e conjuntiva de variada gravidade podendo ocasionar freqüentemente cegueira.
1- Sinais Clínicos Agudos Blefaroespasmos
Conjuntivite Descarga Mucóide Úlceras Corneais Aparência Seca
2-Sinais Clínicos Crônicos Descarga Mucopurulenta
Fracasso Terapêutico Neovascularização Melanose Ulceração Variável Diagnóstico: Schirmer Tear Test < 8mm/min
positivo entre 8 e 10 mm/min suspeito > 10 mm/min normal Rosa Bengala epitélio permanece vermelho se desvitalizando ou necrótico
Etiologia
Primária Falta Congênita de atividade lacrimal Atrofia Espontânea (senil)
Secundária
Cinomose Conjuntivite Herpética felina Hipotireoidismo Hiperadrenocorticismo Diabetes Mellitus Demodicose
Estados hipotensivos agudos (choque, síndr. Addisonianas) Dacrio- adenite Alergia Infecção ocular crônica ( dacriocistite e atrofia secundária) Trauma da órbita ou glândulas Falta de inervação glândula (infecciosa ou espontânea) Tóxica (sulfas: diazina e salazina, fenazopiridina, Bactrin ® ) Cirurgia (Pré- anestésicos, anestésicos, pré med
atropina,etc...) Extirpação da glândula de terceira Pálpebra Irradiação Doença imunomediada Idiopática
Raças afetadas congenitamente: Pug e Yorkshire Terrier
Raças predispostas à CCS: Cocker Spaniel Americano
Beagle, Chihuahua,Dachshund, Bulldog Inglês, Lhasa Apso,Pug, Schnauzer miniatura, Pequinês, Shi-Tzu , Yorkshire terrier.
Diagnóstico
A CCS faz parte do chamado complexo do "Olho Vermelho"seu diagnóstico diferencial deve incluir
Glaucoma, Uveíte,Conjuntivite,Queratite e raramente Episclerite.
Sinais iniciais: Blefaroespasmo Descarga Ocular mucóide Úlceras corneais Aparência de ressecamento
Sinais crônicos: Descarga mucopurulenta Conjuntivite crônica Neovascularização Córnea insensibilizada Pigmentação da córnea Condição refratária à tratamento
Diagnóstico Diferencial
Conjuntivite infecciosa Doenças primárias de córnea Dacriocistite
Confirmação do diagnóstico só pode ser feita através do Teste Lacrimal de Schirmer
Teste Lacrimal de Schirmer
Tiras de papel standardizado(papel filtro Whatman n 40) são utilizados em um período de 1 minuto.
O melhor teste lacrimal de Schirmer disponível no mercado é o da Schering-Plough Veterinária.São
tiras de papel estéreis com uma escala em milímetros impressa,possuindo ainda uma barra com corante
azul que ajuda na visualização do nível de umidade absorvida. Como já mencionado o teste dura 1 mi-
nuto e a leitura deve ser feita imediatamente após a retirada do fórnix palpebral inferior.
O teste deve ser feito sem o uso de colírios ou limpeza excessiva dos olhos,podendo-se em casos de secreção muito abundante proceder limpeza suave com cotonetes.
Faz-se uma dobra na tira na altura da chanfradura e coloca-se no terço médio lateral do fórnix inferior mantendo-se o animal imóvel.
Se a tira sair do lugardeve-se proceder a um novo teste pois a umidade presente prosseguirá por capilaridade no papel filtro ocasionando resultados falso negativo.
Outros papéis como os usados a partir de coadores de café são extremamente imprecisos e por isso nada confiáveis.
Escala de Interpretação
Mais de 9mm – normal 5- 8mm incerto Menos de 5mm doença
1. Test de Schirmer
Se considera positivo CCS com menos de 5 mm. Entre 5 e 10 mm suspeito; mais de 10 mm é normal
Tratamento A) Lagrimas artificiais – Tears Fresh ,
lacrima , Lacrima Plus, não usar solução salina: desidratação
B) Estimular a produção lacrimal Pilocarpina oral – 1 a 4 gotas com a
alimentação Pilocarpina tópica 1% estimulo do parênquima Ciclosporina – 1 , 1,5 e 2 % em veículo
oleoso Optimunne- pomada de ciclosporina A a 0,2%
de 12 em 12 horas (ad eternum)
Porque Ciclosporina?
Bloqueia a destruição imunomediada das glândulas lacrimais;
Tem ação antiinflamatória diretamente sobre a córnea e a conjuntiva;
Aumento da lubrificação por estimulação direta da glândula lacrimal
** cirúrgico: desuso
Doenças da Conjuntiva;
Deve ser examinada para: Vascularização Coloração Edema Umidade Massas anormais
Doenças Congênitas da Conjuntiva:
1- Dermóides: Afecção comum no cão. Menos
frequente em equinos e bovinos, raro em gatos
Localização: cães: canto lateral/ temporal ou limbo
Tratamento: remoção cirúrgica
2- Pterigio Crescimento sobre a córnea –
permanece toda a vida sem problemas. Ocorre após trauma ou ceratite
Doenças adquiridas
1- CONJUNTIVITE ( inflamaação da conjuntiva) Sintomas: Hiperemia – leve ou grave Quemose – cobrindo a córnea Folículos – na parte bulbar da 3
pálpebra
Descarga: - serosa em infecções agudas , alérgicas e
irritações mecânicas Mucóide – doenças crônicas e CCS Purulenta – infecções e corpos estranhos
Dor:
Leve ou grave
Blefaroespasmo ou entrópion espástico
Etilogia: Resposta a um agente irritante
associa da a doenças específicas
I- Infecções A) Bacterianas: presentes no fundo de saco
normal - fazer cultura + atb B) Vírus – em todas as espécies C) Micoplasma – ocorre mais em felinos D) Micótica – acompanha lesões da
córnea.E E) Riquétsias OC
II - Parasitárias
Pouco comum
Thelazia californiensis Moscas Sarna demodécica
III- Alergias
Época de polinização Uso contínuo de medicação tópica (neomicina e penicilina)
IV- Irritação Física
Vento- pó – sementes Superlotação canis gatis Doenças palpebrais e cílios CCS
Diagnóstico
Cultura com identificação Flap Corantes – Fluoresceina Teste de Schirmer
Tratamento
A) Eliminar a possível causa física B) Limpeza do olho C) ATB – ATB e sulfas, após cultura 3-4
x ao dia D) Antiinflamtórios: Cetoprofeno ,
flumexin meglumine E) antialérgicos ( clemastina*,
prometazina)
Prognóstico
Casos Agudos:
Respondem bem ao tratamento, mediante cultura prévia
Incidência de bactérias em cães sadios
Agente %
Staphilococcus epidermidis 55
Staphilococcus aureus 45
Streptococus alfa - hemolítico 34
Neisseria sp 26
Streptococus não hemolítico 12
Conjuntivite neonatal dos gatos
1- ocorrência – filhotes de 1 -6 semanas
2- Etiologia – Infecções genitais da mãe (considerar :bactérias e vírus – picorna vírus
3- Sintomas: quemose, descarga no canto nasal, pálpebras coladas
Sinais Gerais: infecção respiratória e diarréia Curso: Quando não tratadas : úlceras de
córnea com perda do olho
Tratamento: não usar corticóides tópico em sistêmicos Abrir e limpar as pálpebras Usar atb de largo espectro em veículo
oleoso Tratar a mãe