O porquê da paixão

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2011 a. D.

Estrondoso sucesso de público: centenas de

pessoas se aglomeraram para

ver os cartazes!

Seguranças foram chamados para organizar filas e conter a

multidão!

A África nos envia a primeira prancha! Obrigado Rima!

A Rima estuda aqui:

Ecole Nationale d‘Architecture Paris val Seine

O impulso de elogiar foi muito forte – há gesto melhor?

Marcão reorganizou o texto para destacar as letras da palavra “paixão”. Veja o original do poema a seguir.

“Constrói teu bloco de pedra com carinho

Suspenda-ao ao céu e imagine-o tocando suavemente o infinito

Pinte-o com cores próprias Com cores que preencham todo o necessário

Toque-o suavemente

Sinta sua força Experimente-o e lhe faça adequado

Ame-o

Deixe-o livre sob um céu azul para que floresça

Deixe-o conquistar o êxtase de tornar-se perene

Deixe-o flutuar em direção ao sublime...”

Marco Aurélio de S. Paula

Marco Aurélio Dawi dobrou o cartaz e as marcas fazem parte da composição. Afixei-o meio dobrado para referir à

essa criatividade do Dawi: elementos menores compondo um tema maior.

Miguel Lima, entre uma pugna estudantil e outra, fez seu cartaz para mostrar a

escala humana no contexto planetário da arquitetura: um grande mundo lidando

com o ser humano.

O professor Guilherme Castro compôs uma imagem com vários níveis: sob o manteiga cenas de escombros.

Por cima, recortes e elásticos representando Sampa,

o que pode ser constatado na tira que mostra calçadas paulistanas.

O título da peça, infelizmente perdi, cita exatamente a cidade que sofre sob seus destroços, como Berlim.

Os elásticos conferem uma textura tridimensional ao cartaz e reforçam o seu colorido

À primeira vista uma simples arte abstrata.

Quando compreendida melhor, se apresenta como fruto de um pensamento.

Pensamento de urbanista, tudo bem – mas pensamento, de qualquer modo.

O professor Ronaldo Suzuki foi entusiasta dessa mostra de arte coletiva desde o começo.

Vejam que delicado croqui!

É fácil reconhecer o prédio representado, não é?

Este traço seguro e preciso mostra que seu contato com a Elétrica e com a Engenharia

ainda não sufocaram nele sua verve arquitetônica.

O professor Vicente Paolillo Filho apoiou prontamente nossa iniciativa e entregou não só um, mas dois croquis muito

bonitos!

O uso da perspectiva e a simplidade no traço da escala humana são algumas coisas que aprendemos em seu trabalho.

Beatriz B. Gomes

O código neste cartaz é a catalogação na biblioteca da tese de mestrado do professor Ricardo Luiz Silva:

“Uma Odisséia Paulistana” na qual ele analisa, em 520 páginas, o edifício São Vito e seu entorno.

Os professores Carlos Hernadez Arriagada

e Ricardo Luis Silva formaram-se no

Mackenzie e lencionam aqui.

Esta imagem do Felipe fazendo planurb numa madrugada, véspera de entrega, é tão legal que, penso eu, se basta para responder algo sobre a paixão por arquitetura & urbanismo.

Fernanda Motta, Viviane Oda, e

Renata, estudam aqui.

Natalia Mutafei estuda aqui.

Jamile é a gerente da copiadora do Dafam, há alguns meses. Ela prometeu fazer uma prancha para o PORQUÊ DA

PAIXÃO, mas não teve tempo. A gente perdoa. Até porquê ela financiou cartazes para os professores e foi de ajuda de

várias maneiras. Valeu, Jamile! Sucesso prá ti!