Transcript of O QUE SIGNIFICA FILOSOFAR COM O ESPIRITISMO ? VOCÊ SABE FILOSOFAR COM A DOUTRINA DOS ESPÍRITOS ?
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- O QUE SIGNIFICA FILOSOFAR COM O ESPIRITISMO ?
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- VOC SABE FILOSOFAR COM A DOUTRINA DOS ESPRITOS ?
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- H uma grande importncia no significado prtico da filosofia e da
filosofia esprita, como grandes incentivadores reflexo que faculta
o autoconhecimento e abre amplas perspectivas ao entendimento das
magnas questes humanas e espirituais.
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- Se pensarmos em filosofia apenas como uma disposio para o
pensar, estaremos minimizando a sua importncia no contexto da
histria humana. Na filosofia, aprendemos a analisar os elementos
que compem a existncia do ser-no-mundo; e isto, porque h em ns uma
inquietao existencial congnita.
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- A filosofia busca respostas, eleva- se, desenvolve-se,
reflete-se, retoma ao reconsiderar as respostas anteriores. No
conclui, apenas conduz. E nessa caminhada que o ser se descobre, na
constante e infinita perquirio de si mesmo A filosofia busca
respostas, eleva- se, desenvolve-se, reflete-se, retoma ao
reconsiderar as respostas anteriores. No conclui, apenas conduz. E
nessa caminhada que o ser se descobre, na constante e infinita
perquirio de si mesmo.
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- J a filosofia esprita amplia essa busca, e revela a existncia
do ser interexistente em infinitas dimenses temporais, evolutivas,
e que manifesta as suas luzes ou suas sombras nas formas
concernentes ao seu nvel de conscincia.
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- O personagem shakesperiano, Hamlet, com os restos mortais de
seu bobo-da- corte frente, abre essa perspectiva angustiante do
nada, do vazio desconcertante e avassalador que nos toma de assalto
frente ao silncio da morte. A grande questo, ele diz, est no ser,
ou no no-ser? nisto (restos mortais) que nos transformamos? O
personagem shakesperiano, Hamlet, com os restos mortais de seu
bobo-da- corte frente, abre essa perspectiva angustiante do nada,
do vazio desconcertante e avassalador que nos toma de assalto
frente ao silncio da morte. A grande questo, ele diz, est no ser,
ou no no-ser? nisto (restos mortais) que nos transformamos?
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- O existencialismo ou a angstia do existir exorta ohomem a
existir nte aqui e agora, para aceitar sua intensarealidade humana
no momento presente o futuro no outra coisa que vises e iluses para
dar ao nosso presente direo e propsito. O existencialismo ou a
angstia do existir exorta o homem a existir inteiramente aqui e
agora, para aceitar sua intensa realidade humana no momento
presente o futuro no outra coisa que vises e iluses para dar ao
nosso presente direo e propsito.
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- Cem anos aps Kardec, a filosofia na Frana quase se desfez nos
sofismas do nada, com Jean Paul Sartre e sua escola. Mas Simone de
Beauvoir, companheira e discpula de Sartre, em La Force des Choses
confirma e ilustra as consideraes de Kardec, ao escrever:...detesto
pensar no meu aniquilamento. Penso com melancolia nos livros lidos,
nos lugares visitados, no saber acumulado e que no mais
existir.(...). A aproximao da morte, sob a ideia do nada, acarreta
s criaturas mais cultas essa desesperana amarga. (PIRES,
J.H.).
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- sob essa angustiante perspectiva que a inteligncia humana tem
buscado minimizar a realidade inegvel e irrecusvel da morte. O
Pensador (Le Penseur) uma das mais famosas esculturas de bronze do
escultor francs Auguste Rodin. Retrata um homem em meditao
profunda, num gestual prprio de quem est em luta com uma poderosa
fora interna. Tornou-se arqutipo do pensar filosfico como busca de
si mesmo.
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- Todos aqueles que j conseguiram ultrapassar a superfcie do
existir como usufruto das formas, mesmo porque elas trazem em si
mesmas o sinal de sua intrnseca fragilidade, se identificam com
essa figura.
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- O Pensador traz a angstia da forma dilacerada pelo sofrimento;
quase disforme, desproporcional, transmite o intenso drama interior
de que portador. Seu cenho carregado, oculta o olhar que permanece
voltado para baixo. Ele no busca respostas no cu acima de seu
pensamento, mas na terra abaixo de seus ps.
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- Ele no demonstra um pensar sereno, mas uma dor atormentada pela
ausncia de respostas. Est nu. Abandonado ou desprovido das iluses
que pudessem ocultar-lhe a prpria realidade, ele se expe. E deixa
uma das mais eloquentes mensagens ao ser humano atual: a verdadeira
realidade do ser no jaz aqui, na temporalidade perecvel, mas na
imortalidade daquele que pensa: o Esprito.
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- As previses de grandes tragdias por acontecer, atravs do cinema
e da TV, retratam, metaforicamente esse drama atual: o ser humano,
perdido em seus dramas interiores quer destruir a si mesmo,
destruindo a fonte de sua prpria existncia o planeta em que
vive.
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- Outros autores cujas obras esto hoje nas telas, utilizam-se dos
sentidos humanos (Babel, Ensaio sobre a Cegueira), para um novo
mergulho dentro de si, atravs do mundo sensvel, buscando trazer
tona as suas tragdias pessoais projetando-as aos seus semelhantes
num movimento catrtico, em busca de identificao.
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- Em 25 sculos de filosofia, temos inumerveis doutrinas
contraditrias. Nenhum dos pensadores ocidentais estiveram de acordo
com relao s suas proposies. H uma insatisfao profunda, gerada pela
ausncia de concordncia. A meta final deve ser a realizao, mas quem
a conseguiu at agora?
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- Louvemos todos aqueles que tentaram. Seus esforos imortalizaram
a trajetria do esprito humano em sua infinita jornada pelo
autoconhecimento. Mesmo aqueles que se perderam no prprio vazio.
Assim agiram, pela absoluta necessidade de identificao com o outro,
e todos, com Deus.
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- Deus est morto, disse Nietzsche, certa vez. O deus apresentado
pelas religies, este sim, est morto. Morreu por falta de
misericrdia, por ausncia de amor ao prximo. Morreu por asfixia,
mergulhado nos milhes de moedas geradas pela arrecadao criminosa
obtida da ingenuidade e da falta de conhecimento. Morreu em cada
ritual vazio de respostas, que perpetua a crena de que a crucifixo
nossa libertao (!?).
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- Morreu em cada ser mutilado ou assassinado por balas perdidas
ou bombas amarradas ao prprio corao daquele que O busca em
desespero. Morreu em cada rvore cada, em cada rio poludo, no
super-aquecimento do ar que respiramos.
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- Morreu ainda, pela ausncia de amabilidade, cordialidade e
respeito mtuo entre aqueles que se dizem seus seguidores.
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- Herculano cunhou a expresso agonia das religies (PIRES, J.H.),
para bem definir esse processo de transmutao da ostentao para a
interiorizao. Ostentao da f, para auto afirmar-se. Para perpetuar a
representao olmpica do deus humano sobre a Terra, na figura
daqueles que insistem em represent-lo.
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- Deus no tem representantes. Tem filhos.
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- E foi o maior deles, desfigurado pelo psiquismo arquetpico
humano, fazendo de sua pessoa e de suas aes projees de um heri
mitolgico, filho de um deus com uma mortal, e portanto, portador de
virtudes milagrosas e espetaculares, misto de heri-mrtir-guerreiro,
que veio libertar-nos do Mal, igualmente projetado na figura
arquetpica do anjo decado que persiste em atormentar os seres
humanos com doenas e flagelos, que surge entre ns, num dos momentos
mais graves de nossa evoluo.
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- Renascido na Doutrina Esprita, de forma igualmente simples,
assim como viera em pessoa na manjedoura de luz, Jesus
transfigura-se no Ser completo, naquele que uno com o Pai porque
identifica-se com suas leis, em sua conscincia dilatada pelo Amor
aceito porque compreendido.
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- No formato de Filosofia, o Espiritismo sintetiza os esforos
humanos em busca de si, ilustrado pela imagem de O Pensador. Como
Filosofia, analisa os elementos que compem, sim, a existncia do ser
no mundo, porm, acrescidos da grande jornada que o aguarda na linha
do tempo, fora deste mundo tambm.
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- Seria fazer uma ideia bem falsa do Espiritismo acreditar que a
sua fora decorre da prtica das manifestaes materiais (...). Sua
fora est na sua Filosofia, no apelo que faz razo e ao bom-senso.
(Concl.VI - O Livro dos Espritos, Allan Kardec)
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- O Espiritismo se apresenta sob trs aspectos diferentes: o das
manifestaes, o dos princpios de Filosofia e Moral que delas
decorrem e o das aplicaes desses princpios. (Concl. VII - O Livro
dos Espritos, Allan Kardec)
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- O Ser jamais poderia no ser. O existencialismo kierkegaardeano,
nietzscheniano, sartreano, serviu como uma lmpada vermelha a
pulsar, intermitente, como a dizer: acordem!
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- A angstia beauvoiriana frente s possveis perdas de seus
tesouros intelectuais com o apelo inequvoco da morte, permanece no
corao das mes e dos pais que perdem seus filhos adolescentes para
as drogas, para o lcool, para o crime, para a sexualidade em
patolgico desvario.
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- A desesperana gerada pelo escndalo tem seu lenitivo na
filosofia dos Espritos Superiores; Scrates a antecedeu, com a sua
amorvel vivncia tico-moral com bases na lgica incontestvel da
Verdade.
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- Plato, com a realidade do mundo das ideias que jazia acobertada
no fundo da caverna. Aristteles, a premncia do mundo das formas a
delinear a persona e suas realizaes.
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- A Filosofia Esprita no instrumento para mera elucubrao.
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- Nem tampouco de ostentao frente aos trofus humanos e
mundanos.
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- sim uma alternativa, um convite (por ora) para a mudana do
atual sistema de pensar.
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- O pensar filosfico-esprita prev um universo de auto-
descobertas, porm, impe nesse processo, o reconhecimento da presena
de Deus em ns atravs de suas leis, condutoras de nossa lgica, de
nosso desenvolvimento, de nosso evoluir, de nossa amorosidade.
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- As Leis Morais didaticamente definidas pelos Espritos a Kardec,
representam parte do processo de conscientizao e de reconhecimento
do divino em ns. As Leis Morais didaticamente definidas pelos
Espritos a Kardec, representam parte do processo de conscientizao e
de reconhecimento do divino em ns.
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- No-ser o desvario acima descrito; no-ser compe os torpes
sentimentos que nos afastam uns dos outros: a inveja, a soberba com
sua filha, a prepotncia. Esses elementos, poderosos em sua
capacidade auto e alo destrutiva, faz estagnar o ser em sua
nulidade existencial. E proclama a sua necessidade de sofrer para
despertar. No-ser o desvario acima descrito; no-ser compe os torpes
sentimentos que nos afastam uns dos outros: a inveja, a soberba com
sua filha, a prepotncia. Esses elementos, poderosos em sua
capacidade auto e alo destrutiva, faz estagnar o ser em sua
nulidade existencial. E proclama a sua necessidade de sofrer para
despertar.
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- Tal jornada ainda no terminou. O exemplo de Jesus, permanece
como uma imagem-mensagem subliminar a permear o nosso momento
existencial. Seu apelo continua pulsando nos coraes humanos.
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- A leitura desse chamamento tem sido decodificado de forma
errada. Porm, ele continua ali. E quando o ser fartar-se de no-ser,
abrir seu corao e sua mente para o banquete no o platonico, como
representao do sensvel, mas o nupcial, o inteligvel, porque pleno
de alegria, esperana e identificao com Deus.
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- Autora: Sonia Theodoro da Silva So Paulo-SP-Brasil So
Paulo-SP-Brasil Msica : Msica : Light Hans Zimmer ESTUDOS
FILOSFICOS ESPRITAS (2001) CONHEA A FILOSOFIA ESPRITA ATRAVS DO
ESTUDOS FILOSFICOS ESPRITAS NOS PRXIMOS SLIDES:
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- ESTUDO APROFUNDADO DA DOUTRINA DOS ESPRITOS, NO FORMATO DE
GRUPOS DE ESTUDO E PESQUISA, COM ORIENTADORES E FACILITADORES
ABALIZADOS, PARA A FORMAO DE ESTUDIOSOS DO ESPIRITISMO. BASE
BIBLIOGRFICA ORIENTATIVA: CODIFICAO ESPRITA ( ALLAN KARDEC), LON
DENIS, GABRIEL DELANNE, ERNESTO BOZZANO, BEZERRA DE MENEZES (OBRA
FILOSFICA), EMMANUEL, JOS HERCULANO PIRES, DEOLINDO AMORIM, HERMNIO
MIRANDA E DEMAIS AUTORES CUJO PENSAMENTO DESENVOLVEM O ESPIRITISMO
EM BASES SEGURAS DE ESTUDO E APRENDIZADO CODIFICAO ESPRITA ( ALLAN
KARDEC), LON DENIS, GABRIEL DELANNE, ERNESTO BOZZANO, BEZERRA DE
MENEZES (OBRA FILOSFICA), EMMANUEL, JOS HERCULANO PIRES, DEOLINDO
AMORIM, HERMNIO MIRANDA E DEMAIS AUTORES CUJO PENSAMENTO
DESENVOLVEM O ESPIRITISMO EM BASES SEGURAS DE ESTUDO E APRENDIZADO
CONSULTE OS SEGUINTES BLOGS DE ESTUDO E PESQUISA NO PRXIMO
SLIDE:
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- http://filosofiaespiritaencantamentoecaminho.blogspot.com
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