Post on 03-Dec-2018
A Operação Forte do Presépio
O Projeto Rondon retorna ao Estado do Pará após a Operação Açaí ocorrida em julho
de 2012. Agora a Operação Forte do Presépio contempla mais 26 municípios deste Estado,
além de 4 municípios localizados no Estado do Maranhão.
O Forte do Castelo do Senhor Santo Cristo do Presépio de Belém, é o popularmente
conhecido Forte do Presépio, localiza-se sobre a baía do Guajará, na ponta de Maúri à
margem direita da foz do rio Guamá, na entrada do porto e o canal de navegação que costeia a
ilha das Onças, na cidade de Belém no Estado do Pará.
Apresenta-se como um importante ponto turístico da cidade de Belém, apresentando
notável importância histórica para o estado quanto para o próprio país. Foi criado em 1615
como fortificação por parte dos portugueses, visando a defesa do local em relação as possíveis
invasões por parte de outras nações como os holandeses.
Neste contexto histórico de importância para a região Norte do país este forte nomeia
esta nova operação do Projeto Rondon proposta para julho de 2013.
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1. Contextualização do local de realização da Operação Forte do Presépio
A Operação Forte do Presépio contará com os seguintes municípios Augusto
Corrêa/PA, Aurora do Pará/PA, Bonito/PA, Capitão Poço/PA, Colares/PA, Concórdia do
Pará/PA, Garrafão do Norte/PA, Igarapé-Açu/PA, Ipixuna do Pará/PA, Irituia/PA, Mãe do
Rio/PA, Maracanã/PA, Marapanim/PA, Nova Timboteua/PA, Ourém/PA, Santa Maria do
Pará/PA, Santo Antônio do Tauá/PA, São Caetano de Odivelas/PA, São Domingos do
Capim/PA, São Francisco do Pará/PA, São João da Ponta/PA, São João de Pirabas/PA, São
Miguel do Guamá/PA, Tomé-Açu/PA, Tracuateua/PA, Vigia de Nazaré/PA, Centro Novo do
Maranhão/MA, Governador Nunes Freire/MA, Maracaçumé/MA e Maranhãozinho/MA sendo
que apenas quatro municípios da região Norte do Estado do Maranhão.
Os municípios paraenses são localizados mais próximos a capital, Belém. Já os
municípios do Maranhão estão próximos da fronteira com o Estado do Pará, apresentando
populações que variam de 5mil a aproximadamente 50 mil habitantes. Nesta operação os
municípios de uma forma geral apresentam populações maiores com uma média em torno de
cerca de 25 mil habitantes.
Diferentemente da visão generalista que a maioria dos brasileiros possui o Estado do
Pará apresenta profundas nuances dentro de seu território, fazendo divisa com os estados do
Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Amazonas, Amapá e Roraima. Estas nuances devem-se
as características principalmente de exploração de recursos.
Segundo maior estado do território Brasileiro apresenta uma área de 1.247.954,666
Km², mais que o dobro da área da França. O relevo é baixo e plano, 58% do território se
encontra abaixo dos 200 metros. As altitudes superiores a 500 metros estão nas serras de
Carajás, Caximbó e Acari.
A rede hidrográfica do estado abrange área de 1.253.164 km², sendo 1.049.903 km²
pertencentes à bacia Amazônica e 169.003 km² pertencentes à bacia do Tocantins. É formada
por mais de 20 mil quilômetros de rios como o Amazonas, que corta o estado no sentido
oeste/leste e deságua num grande delta marajoara, ou os rios Tocantins e Guamá que formam
bacias independentes.
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Estão também no Pará alguns dos mais importantes afluentes do Amazonas como
Tapajós, Xingu e Curuá, pela margem direita, Trombetas, Nhamundá, Maicuru e Jari pela
margem esquerda. Os rios principais são: rio Amazonas, rio Tapajós, rio Tocantins, rio Xingu,
rio Jari e rio Pará. A rede hídrica é de extrema importância para região pelo potencial
turístico, hidroenergético e para transporte.
Sua população é de 7.581.051 habitantes, segundo o Censo Demográfico de 2010
(IBGE), a nona população nacional, destes mais de 5 milhões em áreas urbanas e
predominância de pardos sobre o total da população, e densidade demográfica de 6,25 hab./
km², a vigésima primeira nacional. Por raça apesar de minoria os brancos apresentam maiores
salários mensalmente em relação as demais raças.
Apesar da imensa área territorial apresenta apenas 144 municípios, se comparado, por
exemplo com Minas Gerais com metade da área e o 853 municípios. Os municípios são
divididos em 6 mesorregiões e 22 microrregiões. Apesar dos poucos municípios, as diferenças
marcantes entre as regiões do estado levaram a um plebiscito, no ano de 2011, consultando a
população em relação a possível divisão do estado em três estados Carajás, Tapajós e o
próprio Pará, contudo, com a preferência popular optou-se por manter apenas um estado com
valores maiores de 60% de votos contra para ambos novos estados.
Nota-se no estado grandes taxas de exportação representada em sua maioria pela
mineração. Além da mineração, o extrativismo de madeira, pecuária e turismo possuem
importância para o estado. Em alguns polos emergem culturas de importância como é o caso
do dendê e do coco da Bahia. Em relação ao coco a empresa Sócoco implantou em 1979 uma
importante fazenda de pesquisa sobre coqueicultura no município de Mojú, a 110km de
Belém, além da unidade de produção em Ananindeua. A região sudeste do estado vem
expandindo como nova fronteira para o cultivo da soja, hoje melhor adaptada a condições da
região. A bubalinocultura é de extrema importância na Ilha de Marajó, principalmente para
produção de leite.
Os imigrantes japoneses quando vieram ao Brasil fixaram-se em várias cidades,
notadamente nas cidades de Tomé-Açu, Santa Izabel do Pará e Castanhal, onde introduziram
culturas de importância como a juta e a pimenta do reino, melão e mamão Hawai. Hoje
representam a terceira maior colônia japonesa no Brasil, atrás apenas de São Paulo e Paraná.
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Apresenta predominância de rebanho bovino com mais de 13 milhões de cabeças, com
notável rebanho bubalino também com mais de 370 mil cabeças. Como lavouras é
considerável a área plantada de mandioca e de cana-de-açúcar. O estado é caracterizado por
grandes propriedades rurais, além de problemas em relações a questões territoriais. Além
disso, outro grave problema do estado, relatado internacionalmente frequentemente é a
questão do extrativismo ilegal de madeira.
Há incentivo ainda as culturas bioenergéticas, com participação da Embrapa e da
Emater. Estas culturas bioenergéticas para região são mais focadas nas palmáceas,
principalmente o dendê, além do interesse em culturas regionais, como é o caso da mandioca.
Todos estes com bases sustentáveis, em harmonia com a floresta
Algumas outras espécies vegetais extrativas vêm sendo exploradas, principalmente
pela indústria cosmética pelas características extremamente peculiares, como é o caso da
andiroba e a priprioca, por empresas como é o caso da Natura. Uma outra espécie importante
que vem sendo explorada é o cipó timbó, do qual se extrai a rotenona, princípio ativo que
apresenta propriedades inseticida e piscicida. Essa espécie era usada pelos índios nas pontas
das flechas auxiliavam as pescarias. Existe ainda uma imensa diversidade de frutos locais de
importância como é o caso do açaí, taperebá, mucuri, tucumã, bacaba, abiu, abricó. Estes
frutos podem ser aproveitados in natura ou em produtos como doces, sorvetes, geleias.
O potencial para piscicultura também é notável. O estado é o terceiro produtor
nacional de pescado, responsável por quase 50% da produção de pescado de toda a região
Norte. Os 21 mil km de rios, 74.780 km de igarapés e várzeas e 512 km de costa Atlântica,
entre o Cabo Norte e a foz do rio Gurupi, nos quais a atividade pesqueira (artesanal e
industrial) se desenvolve, favorece amplamente a Aquicultura. A atividade é fomentada no
estado pela produção de alevinos, por financiamentos estaduais. Além da piscicultura, a
aquicultura desenvolve-se com a carcinocultura, em alguns municípios como Curuçá, que
possui uma estação experimental pioneira para criação de camarões.
Outra criação emergente é a meliponicultura, criação de abelhas sem ferrão, surge
como opção para a região, principalmente aproveitando a flora muito rica. Como as práticas,
diferentemente da apicultura, são mais fáceis, pois não demandam de vestimentas e
equipamentos especiais.
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Um importante aliado na área agropecuária no Estado do Pará é a Embrapa Amazônia
Oriental, que desenvolve além da pesquisa, extensão voltada para multiplicadores, através de
cursos e treinamentos.
Existem duas leis estaduais que tratam de incentivos à economia, principalmente
relacionadas à atividades produtivas, são elas: a Lei Estadual 5.943/96 que trata dos
incentivos fiscais, financeiros e infra-estruturais às atividades produtivas do Estado do Pará e
a Lei Estadual 5.674/91 que dispõe sobre o Fundo de Desenvolvimento Econômico do Estado
do Pará - FDE.
A primeira é uma política de incentivos dirigida aos empreendimentos: (i) voltados à
industrialização no Estado; (ii) comércio exterior; e, (iii) turísticos. Os incentivos fiscais
compreendem isenção, redução da base de cálculo, diferimento, crédito presumido e
suspensão de ICMS, enquanto os incentivos financeiros compreendem empréstimos de até
75% do ICMS gerado pela atividade. O prazo máximo é de cinco anos para os incentivos
fiscais e de dez anos para os incentivos financeiros.
Em relação a educação a nota média obtida por alunos do ENEM é menor que a média
nacional, sendo no ano de 2008 de 36,90 em relação a nacional de 41,69. A taxa de
analfabetismo é de 11,9% e o IDH 0,755, representando o 16º da país. A mortalidade infantil
é de 23,7% com expectativa de vida de 72,2 anos. Todos os indicativos não são estão entre os
melhores do país, necessitando de melhorias em todas as áreas.
Apesar de possuir apenas quatro municípios na Operação o cenário do Maranhão é um
bem menos favorável que o do Pará. A população do Maranhão é de 6.574.789 habitantes
(2010), numa área de 331.935,507 km2 distribuídos entre 217 municípios. A densidade
populacional do Estado é de 19,81 habitantes por km2. A população urbana é de 4.147.149 e a
rural de 2.427.640 pessoas. Nas áreas urbanas vivem 63% da população, enquanto 37 %
encontram-se na zona rural. O Maranhão tem o segundo menor PIB per capita, R$ 6.103,66.
Neste estado ficam bem evidentes as diferenças sociais, além das diferenças entre as duas
grandes regiões Norte e Sul do estado. Há predomínio de grandes latifúndios, baixo nível de
desenvolvimento e baixos indicadores sociais.
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2. Justificativas
A agricultura, o extrativismo e a pecuária para os estados contemplados nesta
Operação apresentam notável importância. Contudo, as cadeias produtivas ainda necessitam
de melhorias para que efetivamente auxiliem os produtores.
Apesar do cenário agropecuário com imensas potencialidades a serem exploradas o
IDH do Pará é o 16º do país (0,755), e um dos piores da região Norte. A população de grande
parte do estado, ainda sofre com problemas de saneamento básico e de desnutrição infantil.
Quase metade dos 7 milhões de habitantes do Pará vive na “linha de pobreza”, em famílias
com renda mensal inferior a meio salário mínimo per capita, a incidência de pobreza é de
43,14%. Condição semelhante ocorre no estado do Maranhão. Apesar do Censo Demográfico
de 2010 aponta a maioria da população do estado como urbana, a realidade dos municípios
participantes é diferente, sendo a maioria da população rural. Assim, dependente da
agropecuária e extrativismo como principal fonte de renda.
Mesmo com o quadro de grande áreas de terra, esta é mal dividida, sendo que a
maioria das propriedades rurais é voltada para a agricultura familiar, com ressalvas em áreas
específicas de grandes propriedades. Embora seja responsável pela produção alimentar, os
pequenos produtores sofrem da falta de incentivo as atividades produtivas, compatível com as
vocações naturais em que se inserem as propriedades, os mercados consumidores e seu perfil
sócio-cultural. Às vezes os incentivos existem, mas não chegam a quem realmente precisa
devido ao desconhecimento e mesmo a descrença e desestímulo.
A descrença gera desestímulo à criação e à consolidação de organizações comunitárias
– Associações e Conselhos Municipais. Falta alocação de recursos e incentivo a tomada de
decisões para os níveis locais, que poderão servir como instrumento de planejamento, de
controle social, de expressão das necessidades e das capacidades das comunidades pobres
para a superação das barreiras ao seu desenvolvimento econômico e social.
Outros fatos são importantes como a falta de saneamento básico e problemas em
relação ao lixo, sem muitas vezes estrutura ou programas que incentivem a reciclagem.
Pouquíssimos são os relatos de trabalhos envolvendo reciclagem encontrados para a região
foco do projeto. Existem problemas ainda em relação a preservação dos recursos hídricos,
iniciando pela preservação de nascentes e pequenos cursos d'água. Esbarra-se ainda com
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problemas em relação a disponibilidade e acessibilidade a informação, muitas vezes deficiente
com a falta de programas que incentivem o aprendizado e o conhecimento de novas
ferramentas.
Os principais problemas enfrentados nos municípios selecionados são:
• Baixa escolaridade, analfabetismo funcional de 25,7%, segundo censo de 2010 do
IBGE;
• Baixa autoestima;
• Dependência de programas governamentais, como bolsa família;
• Dificuldades de acesso à saúde, educação; eletrificação rural e saneamento básico;
• Baixa capacidade de acessar informações técnicas, gerenciais e mercadológicas;
• Desconhecimento de tecnologias de gestão; pouco aporte tecnológico e gerencial;
• Baixa capacidade de investimento devido à falta de capital de giro;
• Desconhecimento das linhas de crédito e de mecanismos de facilitação do acesso a
elas;
• Desconhecimento do programa de credito fundiário para o reordenamento agrário;
• Falta de ações de associativismo e cooperativismo;
• Falta de estruturação do processo produtivo;
• Falta ou baixo conteúdo tecnológico das máquinas e equipamentos disponibilizados;
• “Barreiras culturais” resultando em baixa assimilação de informações;
• Desinformação sobre procedimentos burocráticos de autorização e registro de funcio-
namento das atividades da agroindústria;
• Falta de uma política eficiente de marketing e comercialização que propicie a amplia-
ção do mercado dos produtos ofertados localmente.
Assim, ações que possam auxiliar na melhoria ou na indicação de soluções para alguns
problemas poderão ajudar a comunidade e os governos locais. Inserindo-se as atividades
propostas neste quadro, visando atender a dificuldades apresentadas.
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3. Objetivos
Um dos elementos da tríade universitária, a extensão universitária é definida segundo
o Plano Nacional de Extensão 1991-2001, como “prática acadêmica que interliga a
Universidade nas suas atividades de ensino e pesquisa com as demandas da população”.
Baseado neste contexto, o processo educacional não existe de forma pura e isolada, porque o
objetivo não é formar profissionais, alienados de um meio social, cultural, político,
econômico e mercadológico. O ensino deve estar inserido e contextualizado na sociedade
globalizada, na qual a sociedade, o mercado e os meios de produção se comunicam e
interagem em busca do interesse comum.
Neste sentido, o Projeto Rondon vem como complementação dos conteúdos
apresentados em ambiente acadêmico, servindo como um laboratório vivo de criação e
treinamento para acadêmicos de cursos de graduação. Sensibilizando sobre questões de
extrema importância que muitas vezes acabam sendo deixadas de lado pela comodidade
existente nos locais de origem. O caminho para cidadania é um dos objetivos para os
estudantes. Como é apresentada a célebre frase de um integrante de uma das primeiras
Operações do Rondon, a participação do acadêmico traz a possibilidade de caminhar sobre o
mapa do Brasil e não apenas contemplá-lo na parede da sala de aula ou hoje nos vídeos do
You tube.
Viver realidades e enfrentar problemas diferentes dos costumeiros levam aos jovens
participantes noções muito maiores de cidadania, levando-o a valorizar a diversidade existente
no Brasil, demonstrando que existe muito mais a ser explorado do que simplesmente as
páginas dos livros técnicos. A profissão é aprendida também com a vida, com exemplos, bons
profissionais são pessoas dispostas a mudar, a adaptar-se, a saberem lidar com problemas e
enfrenta-los de cabeça erguida.
Assim, existem os objetivos voltados a formação dos estudantes integrantes da equipe
da Operação e os objetivos que são propostos para melhoria da comunidade no qual será
realizada a Operação. Melhoria essa embasada nas pesquisas realizadas de diversas fontes em
consonância com as potencialidades da IES de origem, explorando ao máximo o potencial dos
futuros
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As ações propostas irão respeitar a cultura e os recursos naturais do local, com a
transmissão imediata de conhecimentos necessários ao aprendizado mútuo, com a junção da
teoria à prática para viabilizar a possibilidade do projeto ser uma ação contínua que se
desenvolva num ambiente de vida e trabalho das pessoas em seu cotidiano. Vale ressaltar o
item aprendizado mútuo, pois os acadêmicos, ainda caminhando para uma formação
profissional, podem mais do que ensinar, aprender com a vida e com as experiências
apresentadas pela comunidade participante nas ações, resolver problemas simples de modo
prático, reunindo os conhecimentos já adquiridos nas universidades, aliar o conhecimento
técnico ao conhecimento de vida.
Contribuir para o desenvolvimento social sustentado, para a melhoria do nível de vida
da comunidade e a inclusão social é a meta desse plano de trabalho submetido à Coordenação
do Projeto Rondon. Neste projeto são previstas a capacitação de produtores rurais, líderes e
comunidade em geral, sempre de acordo com a preservação e a sustentabilidade ambiental,
pautadas pelos programas apresentados e disponíveis pelo governo federal, tão importante
para a região da Operação.
Simultaneamente, objetiva-se oferecer treinamentos de capacitação de servidores no
sentido de valorizá-los e modernizar a administração e a comunicação, melhorando a
qualidade da sua prestação de serviços à sociedade. Outro desafio é combater o
patrimonialismo e o clientelismo, mostrando a população o verdadeiro papel do estado para o
pleno exercício da cidadania.
Objetiva-se ainda:
• Proporcionar ao pequeno produtor rural condições para processar ou melhorar o
processamento de produtos de origem vegetal e animal, em pequena escala ou semi-
industrialmente, aumentando o seu valor agregado, além de aliar a produção a
biodiversidade local, aproveitando frutos locais na elaboração de novos produtos,
valorizando tradições a cultura dos municípios.
• Capacitar tecnologicamente o produtor artesanal em técnicas e procedimentos de
higiene, manipulação, processamento, conservação e comercialização,
• Mostrar as possibilidades de se agregar valor aos produtos agrícolas e novas
tecnologias no campo;
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• Apresentar novas ideias e opções de práticas agrícolas, aliadas aos programas
existentes no Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e Meio Ambiente;
• Incentivar a inclusão digital e acesso a meios de comunicação, principalmente
incentivando o uso de softwares livres;
• Otimizar do uso da ferramenta “internet”;
• Apresentar novas metodologias de ensino baseada no aprender e ensinar, ligadas a
melhorias na forma de comunicar;
• Incentivar a criação e manutenção de associações e cooperativas;
• Incentivar o empreendedorismo e o incremento ao comércio local, com cursos de
capacitação nas áreas de vendas, marketing e administração;
• Diagnosticar, incentivar ou incrementar o desenvolvimento do potencial turístico do
município;
• Motivar campanhas de preservação ambiental e uso sustentável dos recursos naturais,
através de táticas de manejo sustentável aproveitando os recursos ao mesmo tempo
que se preserva.
• Apresentar a cidade à comunidade, demonstrar problemas e dificuldades que muitas
vezes ficam esquecidos; mostrar também os potenciais e a natureza e biodiversidades
locais.
4. Atividades propostas por eixo temático
Todas as atividades aqui propostas serão adequadas a realidade local, podendo serem
excluídas ou substituídas conforme viagem precursora.
Segundo o cronograma apresentado no item 5, as atividades iniciarão com a Oficina de
Vivência (A). O choque cultural e as diferenças de hábitos e mesmo de clima as vezes são
grandes empecilhos ao desenvolvimento das atividades propostas em qualquer projeto ou
atividade como o Rondon, que leva pessoas com determinados costumes e hábitos à áreas
bem diferentes do rotineiro. Assim, a proposta com esta atividade inicial são dois dias para
que os rondonistas vivenciem as realidades locais e desenvolvam na população uma empatia
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pelas ações a serem realizadas pelo Projeto Rondon no município. Além disso, adaptem-se ao
que vivenciarão durante os quinze dias propostos para as atividades.
Apesar dos contatos e do empenho feitos previamente na Viagem precursora alguns
aspectos ficam a desejar, devido a dificuldades de comunicação, falta de interesse, falta de
conhecimento sobre o projeto Rondon, falta de recursos e muitos outros pontos. Uma vivência
inicial auxiliará no preenchimento de possíveis lacunas que tenham ficado no meio tempo
viagem precursora e ocorrência da Operação, transpondo obstáculos que as vezes não foram
previstos. Além disso, este tempo servirá para a reunião de equipamentos e produtos,
geralmente perecíveis, que serão utilizados nas oficinas propostas. Adequação de técnicas as
realidades locais, como por exemplo adequações nos processos de fabrico de produtos como
geleias e doces com frutos locais, observando as melhores composições de açúcar. Tais
adequações são necessárias pois existem muitas diferenças do conhecimento técnico
aprendido para o que se observa na região da Operação.
Nos dois dias, os rondonistas responsáveis pelas atividades a serem realizadas
visitarão seu público-alvo, por exemplo, os responsáveis pelo curso de Técnicas em
Marketing e Vendas visitarão os estabelecimentos comerciais, além das autoridades pré-
contactadas na viagem precursora e durante a preparação para a Operação.
Neste primeiro contato a equipe poderá conhecer a fundo a realidade local,
compreendendo como deverão ser melhor abordados os cursos. O objetivo é inserir o
universitário adaptado a uma realidade totalmente diferente na realidade das comunidades
locais. Esta Vivência será reportada através de fotografias e demais expressões visuais. Todo
o trabalho realizado durante estes dois dias será apresentado a população do município no
domingo pela manhã através de uma exposição, em local centralizado. Esta exposição
denominada “Minha cidade” objetivará mostrar o município ao próprio município. Muitas
vezes as pessoas desconhecem as próprias realidades locais, peculiaridades e curiosidades.
A exposição terá como público-alvo a população do município, com carga horária
definida pela participação local. Nesta exposição ainda será apresentada a realidade do
município no qual se situa a IES de origem dos rondonistas.
Após a Oficina de Vivência serão realizadas as seguintes atividades segundo o eixo
temático:
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4.1 – Comunicação
Inicialmente será analisada a realidade do município em relação aos meios de
comunicação, durante a viagem precursora, ou seja, se esta realidade concorda com as
pesquisas já realizadas para elaboração deste projeto. Em pesquisas nos sites oficiais,
observando a não disponibilidade, de elementos relacionados a inclusão digital na maioria dos
municípios participantes, foram então formuladas as propostas.
Muitas oportunidades vem sendo abertas pelo PAC 2 – Programa de Aceleração do
Crescimento. Hoje são um total de 1728 empreendimento no Pará e 1571 empreendimentos
no Maranhão. Dentre estas oportunidades na área de Comunicação enquadram-se as
possibilidades para o projeto Cidades Digitais, que objetiva a inclusão digital nos municípios
com foco na melhoria da qualidade dos serviços e da gestão pública, por meio da instalação
de redes, pontos públicos de acesso à internet, sistemas de gestão na área pública e
capacitação. Apesar do Pará não apresentar nenhum empreendimento ainda nesta áreas esta é
uma oportunidade para se discutir algo a respeito e a possibilidade de participação em
possíveis novos editais.
Alguns municípios da Operação destacam-se por uma ou outra característica, como
apresentar rádio comunitária, telecentros, entre outros. Alguns municípios como Ipixuna do
Pará e Mãe do Rio, já se enquadram no Programa Nacional de Banda Larga que propociona a
população local conexões de 1 megabit por segundo por R$ 35 (com impostos). Dados estes
obtidos através de buscas no site do Ministério das Comunicações.
Além disso, é foco do governo brasileiro a popularização dos softwares livres como é
o caso do BrOffice e o próprio Linux Educacional, cuja utilização é incentivada pelo MEC.
Assim, para a área de comunicação, inserido nos objetivos pré-definidos pelo Projeto
Rondon e as informações obtidas em sites governamentais, visando atender as necessidades
locais da comunidade em geral propõe-se as seguintes atividades: * Os números referem-se a
distribuição das atividades na planilha apresentada no item 5.
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1 - Treinamento em Linux
Carga Horária
Seis horas
Público Alvo
Professores, funcionários públicos, agentes multiplicadores, lideres e
pessoas interessadas da comunidade.Objetivos específicos
Disponibilizar aos interessados os recursos básicos relacionados ao sistema operacional Linux e a
distribuição Linux Educacional, sistema operacional dos computadores distribuídos pelo MEC
(Ministério da Educação). Apresentar e melhorar os conhecimentos sobre as distribuições e o que
é o Linux. Estimular a utilização de softwares livres. Apresentar a ferramenta BR OFFICE, suas
similariedades e diferenças em relação ao Microsoft Office. Atividades previstas
Aula teórico-prática sobre o Linux. Reunião com professores e agentes públicos para que
recebam atualização de conhecimentos básicos e possam se tornar agentes multiplicadores. Recursos pedagógicos
Computador, acesso a internet e projetor multimídia.Metodologia
Cursos básicos com conteúdo programático ministrado na forma de aula expositiva e prática,
dada com os recursos disponíveis no local, tais como projetor multimídia e laboratório de
informática.Resultados esperados
Capacitação e qualificação dos participantes para que possam ser disseminadores dos
conhecimentos junto a comunidade e utilizar as ferramentas de softwares livres no seu dia-a-dia.
2 - Oficina de Inclusão digital
Carga Horária
Quatro horas
Público Alvo
Alunos de escolas públicas da comunidade. Comunidade em geral.Objetivos específicos
Apresentar aos interessados os recursos básicos de informática, com ênfase em Internet. Promover
a apropriação social da tecnologia por alunos das escolas públicas e pela comunidade em geral
utilizando-a como ferramenta para estimular a cidadania ativa, fomentando a inclusão digital a
partir da escola.Atividades previstas
1 - Aulas teórico-práticas de informática básica para alunos da rede pública de ensino fundamental
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e médio (2 horas).
2 - Oficina de inclusão digital voltada para comunidade em geral (2 horas).Recursos pedagógicos
Computadores com acesso a internet e projetor multimídia. Havendo disponibilidade de material,
apostila informativa. Metodologia
Aulas expositivas, com auxílio de monitor. Resultados esperados
Capacitação e qualificação dos participantes para que possam conhecer a informática e utilizar
suas ferramentas no seu cotidiano.
3 - Oficina de Técnicas de Oratória
Carga Horária:
Quatro horas
Público Alvo
Pessoas envolvidas com público.Objetivos específico
Aprimorar técnicas de oratória voltadas para um melhor atendimento ao público. Demonstrar
formas pelas quais é possível driblar o medo de falar em público. Apresentar técnicas de oratória e
apresentação a fim de melhorar o desempenho na comunicação.Atividades previstas
Palestra informativa e dinâmicas de grupo.Recursos pedagógicos
Quadro, cartazes, panfletos, projetor multimídia e demais recursos existentes na comunidade.Metodologia
Participação ativa com palestras.Resultados esperados
Capacitação e qualificação dos participantes para que possam melhorar o desempenho em
apresentações orais. Identificar vocações para a área de comunicações.
4 - Melhoria ou Criação de Página do Município / Análise da Situação atual
Carga Horária
Livre, conforme a
necessidade.
Público Alvo
Autoridades de comunicação.
Objetivos específicos
Melhorar ou desenvolver uma ideia de página WEB para o município. Inserir o município na era
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digital. Caso exista página auxiliar na melhoria desta, ou desenvolvimento de um blog com
entrevistas e opiniões da população. Discussão com as autoridades de outras possibilidades em
relação à comunicações que poderão beneficiar o município. Atividades previstas
Reunião com responsáveis pela Imprensa da Prefeitura do Município. Explorar possíveis editais
abertos e que poderão estar disponíveis que contemplem melhorias na qualidade das
comunicações no município. Realização de um diagnóstico das comunicações no município. Recursos pedagógicos
Computador com acesso a internet e projetor multimídia. Metodologia
Exposição oral e debate entre os participantes. Exploração de páginas da internet ligadas ao
governo Estadual e Federal. Resultados esperados
Criação ou manutenção de mais uma ferramenta de divulgação do município.
Atentar a editais e novas propostas para o município.
5 - Treinamento para professores em Ciências Exatas
Carga Horária
2 a 4 horas
Público Alvo
Professores da rede pública da área de ciências exatas. Objetivos específicos
É de conhecimento geral que as ciências exatas apresentam-se como grandes dificuldades para o
ensino fundamental e médio. Novas idéias que auxiliem no aprendizado são necessárias para
auxiliar nesta dificuldade. Assim, objetiva-se apresentar novas ideias para aulas práticas e teóricas
para alunos de ensino fundamental e médio nas matérias das ciências exatas. Auxiliar na melhoria
das aulas através de ferramentas como a informática e atividades lúdicas. Atividades previstas
Reunião com os professores. Palestra e demonstrações de atividades. Confecção de material
lúdico. Recursos pedagógicos
Materiais de papelaria como EVA, cola branca, tesoura, lápis, canetas coloridas. Computador e
projetor multimídia. Metodologia
Exposição oral e debate entre os participantes. Atividade prática de elaboração de material
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didático. Resultados esperados
Novas ideias para atividades e aulas para os alunos de ensino fundamental e médio do município.
4.2 - Meio ambiente
Diante das especificidades das regiões participantes na Operação Forte do Presépio, as
ações deverão atender as necessidades locais. Buscar-se-á a adoção de práticas sustentáveis,
como o reaproveitamento de resíduos, passíveis de serem adotadas pela comunidade local,
preocupando-se com a preservação ambiental foco nesta região do pais. Em harmonia com
essas práticas, objetiva-se ainda a sensibilização dos participantes dos treinamentos no sentido
de multiplicarem os conhecimentos obtidos através de futuras campanhas.
É fato que nos últimos anos, o volume de lixo urbano reciclado no Brasil aumentou.
Entre 2003 e 2008, passou de 5 milhões de toneladas para 7,1 milhões, equivalente a 13% dos
resíduos gerados nas cidades, segundo dados do Compromisso Empresarial para a Reciclagem
(Cempre). Contudo, cidades pequenas ainda carecem em ações que busquem a coleta seletiva
com posterior reciclagem. O setor movimenta cerca de R$ 12 bilhões por ano. Mesmo assim,
o País perde em torno de R$ 8 bilhões anualmente por deixar de reciclar os resíduos que são
encaminhados aos aterros ou lixões, de acordo com estudo do Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea). Isso porque o serviço só está presente em 8% dos municípios
brasileiros.
Assim, busca-se na proposta demonstrar a importância da Política Nacional de
Resíduos Sólidos (PNRS), aprovada em agosto de 2010, através de ações que incentivem o
reaproveitamento de resíduos, auxiliando nas atitudes futuras. A ideia é “plantar uma
semente” do que poderá ser feito para atender e lidar com o fechamento dos lixões, proposto
pela lei, levando a reciclagem dos resíduos.
As oficinas a serem realizada irão empregar os materiais disponíveis no site dos
Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate a Fome e do Meio Ambiente através do
blog http://www.separeolixo.com/ .
A proposta contempla ainda ações que envolverão ideias de preservação de nascentes
e cursos d'água, que podem ou não estar inseridas num projeto de Microbacias, hoje,
17
incentivado pelo Governo Federal, através do Ministério da Agricultura, Abastecimento e
Pecuária.
O Ministério da Educação juntamente com o convênio com outros Ministérios visa
trabalhar esse ano com a Escola Sustentável, através da IV Conferência Nacional Infanto
Juvenil do Meio Ambiente, um instrumento voltado para o fortalecimento da cidadania
ambiental nas escolas e comunidades a partir de uma educação crítica, participativa,
democrática e transformadora.
Em relação a estes fatos, as atividades propostas visam incentivar as ações já propostas
pelo governo Federal por meio de ações focadas em temas importantes para a região sendo
assim temos:
6 - Oficina sobre Lixo, reciclagem e compostagem – Demonstrando formas de reaproveitar
o lixo
Carga Horária
Oito horas
Público Alvo
Professores das redes de ensino público/privada, autoridades, líderes
comunitários, produtores rurais. Objetivos específicos
Difundir o conceito da preservação ambiental e do destino correto do lixo na zona urbana e zona
rural, além de mostrar que este pode ser uma fonte alternativa de renda com a reciclagem,
utilização de resíduos orgânicos como adubo, reaproveitamento de materiais como recipientes na
produção de alimentos (horta urbana). Conscientizar sobre os impactos ambientais causados pelo
lixo. Apresentar a técnica da compostagem.Atividades previstas
Reunião com autoridades, professores e líderes comunitários; apresentar material didático
disponível, mobilizar os multiplicadores visando desenvolver e divulgar campanhas de destinação
correta do lixo. Visita ao local de destinação dos resíduos da cidade (lixão, aterro) propondo
idéias para melhor aproveitamento de materiais recicláveis. Confeccionar uma pilha para
compostagem.Recursos pedagógicos
Quadro negro, cartazes, panfletos, computador e projetor multimídia e demais recursos existentes
na comunidade.Metodologia
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Palestras e atividades demonstrativas com ênfase na capacitação de pessoal destinada a
multiplicar o conhecimento gerado. Demonstrar através de exemplos (atividade prática). Resultados esperados
Sensibilização sobre a importância de formas corretas de coleta do lixo visando seu possível
reaproveitamento. Propostas para reciclagem de lixo na região. Formação de multiplicadores que
poderão levar os conhecimentos a demais membros da comunidade.
7 - Oficina sobre Preservação de Nascentes e Cursos d’água
Carga Horária
Oito horas
Público Alvo
Autoridades, produtores rurais, líderes comunitários, membros de
cooperativas, associações e demais interessados no assunto.Objetivos específicos
Demonstrar o reflexo e consequências das ações do homem sobre as nascentes e cursos d’água
associando a importância de sua preservação, principalmente por ser a região com grande rede
hídrica. Apresentar o Programa Nacional de Microbacias Hidrográficas e Conservação de Solos,
do Ministério da Agricultura. Caso já exista o programa implementado auxiliar em ações que
possam colaborar na melhoria deste. Atividades previstas
Palestra e discussão sobre o assunto com os participantes. Elaboração de material de divulgação e
orientação para uma campanha de preservação destas áreas. Discussão sobre a possibilidade de
implementação e/ ou das melhorias para um programa de Microbacias. Recursos pedagógicos
Computador e projetor multimídia. Flip-chart e cartazes. Metodologia
Palestra e dinâmica de grupo, com ênfase na capacitação de pessoal destinada a multiplicar o
conhecimento adquirido. Visita prática e atividades de cunho educativo em áreas degradadas,
plantio de mudas (segundo a disponibilidade). Resultados esperados
Sensibilizar sobre as questões de preservação da água, em áreas com grande disponibilidade deste
recurso natural. Proporcionar soluções e ideias de desenvolvimento sustentável para os
multiplicadores. Colaborar para a formação de multiplicadores para atuarem junto a crianças e
comunidade local, visando difundir os conhecimentos em relação a preservação do recurso água.
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27 - Palestra: Tecnologia em favor do meio ambiente
Carga Horária
2 a 4 horas
Público Alvo
Ambientalistas, produtores, eng. Agrônomos, geógrafos.Objetivos específicos
Apresentar novas tecnologias que poderão estar a serviço do meio ambiente, Softwares,
tecnologias sociais e inovações que poderão ser empregadas no campo.Atividades previstas
Reunião com os participantes com apresentação oral e demonstração de exemplos. Recursos pedagógicos
Computador e projetor multimídia. Metodologia
Exposição oral e debate entre os participantes. Atividade prática de elaboração de material
didático. Resultados esperados
Sensibilização em relação as novas alternativas possíveis de serem empregadas nesta área.
4.3 – Trabalho e Tecnologia e Produção
Nos eixos trabalho e tecnologia e produção por explorarem ideias complementares as
propostas serão apresentadas juntas. Apesar da classificação neste eixo, muitas das atividades
apresentam uma interface com os outros eixos propostos.
A agricultura familiar deve ser sustentada por processos que tragam rentabilidade a
esse produtor, associados a efeitos menos danosos ao ambiente. O manejo integrado é
responsável por baixar os custos da produção aliada a verticalização agrega valor ao produto e
o canal direto de comercialização leva a otimização das vendas. O que faz com que ela perca
espaço mais rapidamente é todo o conjunto de atributos que devem acompanhar a inovação
tecnológica, aos quais ela não tem acesso. Diante destas realidades objetiva-se através de
ações teórico-práticas demonstrar opções e alternativas relacionadas a tecnologias de
produção para a região.
A região participante apresenta potencialidades específicas e diferenciadas, em
consonância com as peculiaridades locais, como clima e ambiente. Em relação à agropecuária,
ressalta-se a importância da pecuária e de culturas locais diferentes das conhecidas na maioria
20
das regiões do país, como é o caso da pimenta do reino ou do dendê. O clima tropical da
região favorece algumas lavouras específicas que necessitam serem melhor exploradas. Além
disso a atividade relacionada a piscicultura e meliponicultura necessitam de maiores
incentivos.
As propostas a seguir foram elaboradas em consonância com a atual tendência agrícola
brasileira, no apoio a Agroecologia e Agricultura Orgânica, através dos programas
governamentais, principalmente desenvolvidos pelo Ministério da Agricultura. Serão
apresentadas noções e ideias para implementação de novas técnicas no campo que visam
melhorar a qualidade ambiental e social da atividade agropecuária. Procurou-se atentar para
programas como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar e o
Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar. Além de programas estaduais
como o Programa Municípios Verdes, que incentiva atividades ligadas a Economia Verde,
emergente nos dias de hoje. O programa prevê a articulação das principais diretrizes de
governo, voltadas para a redução do desmatamento e a degradação ambiental, às
peculiaridades dos problemas de cada município, torna-se necessária para a promoção da
melhoria da governança pública municipal com foco no desenvolvimento econômico e social
através do uso sustentável e conservação dos recursos naturais.
Buscou-se ainda formular propostas que levem algum tipo de conhecimento em
consonância com o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) do Ministério da
Agricultura, o qual incentiva práticas sustentáveis com resultados, como é o caso do incentivo
a Integração lavoura pecuária floresta, que pode ser alcançado através dos sistemas
agroflorestais. Além disso, outros assuntos a serem abordados referem-se ao plantio direto na
palha e tratamento de resíduos animais, temas estes que serão focados durante as oficinas e
demais atividades propostas.
No item trabalho buscou-se também o fortalecimento de atividades locais, geralmente
de importância em qualquer município como o comércio, através da melhoria no atendimento
ao cliente. Associado a isso ainda procurou-se incentivar atitudes locais em relação a
participação em editais públicos para a melhoria do município, melhoria de atividades ligadas
ao potencial turístico local e ao artesanato.
21
8 - Curso teórico-prático de sistemas agroflorestais
Carga Horária
Oito horas
Público Alvo
Produtores rurais, líderes comunitários, membros de cooperativas agrícolas,
associações rurais e demais interessados no assunto.Objetivos específicos
Diagnosticar o uso de sistemas agroflorestais na região. Divulgar os sistemas agroflorestais como
uma alternativa para o melhoramento da produtividade de áreas pobres ou degradadas, difundindo
a consorciação de atividades em uma mesma área. Demonstrar a importância deste tipo de prática
e a valorização que vem sendo dada por parte do Ministéria da Agricultura. Apresentar as
potencialidades locais, por serem áreas originais de florestas que podem ser totalmente
aproveitadas com esse tipo de atividade. Atividades previstas
Palestra e atividade prática com orientações para implantação ou recuperação de ambientes
degradados como forma de preservar e estimular a preservação e recomposição desses ambientes.Recursos pedagógicos
Ambiente para demonstração, cartazes, panfletos, computador com projetor multimídia e demais
recursos existentes na comunidade. Visita a um local com potencial para a atividade. Delinear um
possível SAF na área, com plantas locais. Metodologia
Exposição oral e atividade prática visando a capacitação de pessoal destinada a multiplicar o
conhecimento gerado.Resultados esperados
Identificar as potencialidades para o uso de sistemas agroflorestais. Sensibilizar para a redução do
desmatamento, aumentando a reposição florestal. Atuação na proteção da fauna e flora,
preservando o meio ambiente. Atentar a novas alternativas com relação a cursos e treinamentos,
principalmente por parte da Embrapa Amazônia Oriental que rotineiramente promove
treinamentos em SAFs.
9 - Oficina de Horticultura Agroecológica
Carga Horária
Quatro horas
Público Alvo
Professores, donas de casa, produtores rurais, membros de cooperativas
agrícolas, associações e demais interessados no assunto.
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Objetivos específicos
Incentivar a criação de hortas escolares e comunitárias explorando técnicas de manejo
agroecológico, visando a produção de alimentos saudáveis e livres de contaminações por
agrotóxicos. Apresentar técnicas para o melhor aproveitamento dos recursos hídricos através de
soluções viáveis para irrigação. Demonstrar a importância da alimentação com hortaliças, visto
que estas são fonte nutricional importante para a população brasileira. Incentivar o resgate de
hortaliças denominadas não convencionais, ou seja, espécies deixadas de lado por causa do
cultivo de plantas como tomate e alface, típicas de outras regiões. Atividades previstas
Implementar uma horta baseadas em tecnologias limpas e sustentáveis para gerar produtos dentro
de boas práticas de segurança alimentar como unidade demonstrativa. Palestra e apresentação das
técnicas para que possam ser reproduzidas em outras áreas. Recursos pedagógicos
Espaço físico, quadro negro, cartazes, apostila, projetor multimídia, computador, sementes,
regador, mangueira, enxada e demais materiais para a elaboração de uma horta. Metodologia
Palestras e demonstrações técnicas com ênfase na capacitação de pessoal destinada a multiplicar
o conhecimento gerado.Resultados esperados
Mostrar que a comunidade ou escola pode produzir hortaliças, de alto valor nutritivo, como
complemento alimentar de baixo custo. Resgate de conhecimentos populares sobre o uso de
hortaliças.
10 - Oficina sobre Doces e Compotas
Carga Horária
Quatro horas
Público Alvo
Produtoras rurais, jovens, membros de cooperativas, extensionistas e demais
interessados no assunto.Objetivos específicos
Orientar a comunidade a industrializar os frutos típicos como o caju, cajá e umbu, da região como
forma de aumento da renda dos produtores e melhor qualidade da alimentação da família.Atividades previstas
Mobilização da comunidade para o levantamento do potencial de produção da fruticultura. Curso
sobre fabricação de compotas, doces em barra e geléias, preferencialmente, com frutas típicas da
23
região como a açaí ou o mucuri. Implantar o projeto baseada em tecnologias limpas e sustentáveis
para gerar produtos dentro de boas práticas de segurança alimentar.Recursos pedagógicos
Quadro negro, retro projetores, cartazes, panfletos, projetor multimídia e demais recursos
existentes na comunidade. Local para realização de atividade prática. Materiais para elaboração
dos produtos. Metodologia
O conteúdo programático será ministrado na forma de palestra e demonstração técnica com ênfase
na capacitação de pessoal destinada a multiplicar o conhecimento geradoResultados esperados
Promover um melhor aproveitamento dos frutos regionais. Agregar valor à produção,
contribuindo para a melhoria das condições de vida do produtor e, com isso, diminuir o êxodo
rural. Melhorar a alimentação das comunidades, através do consumo de produtos alimentícios
industrializados de boa qualidade e com valor nutricional superior. Valorizar a cultura regional,
ao priorizar os produtos típicos da região.
11 - Treinamento em vendas e marketing
Carga Horária
Quatro horas
Público Alvo
Comerciantes, funcionários e comunidade interessada.Objetivos específicos
Apresentar aos participantes a importância do marketing como ferramenta de divulgação e venda
dos produtos/serviços objetivando a satisfação do consumidor. Mostrar técnicas que possam
tornar o comércio mais atraente.Atividades previstas
Diagnosticar e discutir as carências dos comerciantes e seus funcionários. Oficina com
demonstrações técnicas de marketing e vendas.Recursos pedagógicos
Quadro negro, cartazes, panfletos, projetor multimídia e demais recursos existentes na
comunidade.Metodologia
Palestras e demonstrações técnicas, com ênfase na capacitação de pessoal destinada a multiplicar
o conhecimento gerado.
24
Resultados esperados
Fortalecimento do comércio local
12 - Gestão em Agricultura Familiar
Carga Horária
Quatro horas
Público Alvo
Agricultores familiares do município, trabalhadores rurais, servidores
públicos e pessoas interessadas da comunidade.Objetivos específicos
Capacitar agricultores familiares para o gerenciamento e melhor inserção de sua produção no
mercado. Auxiliar agricultores familiares no processo de elaboração de planejamento estratégico
em propriedades rurais. Atividades previstas
Pretende-se oferecer cursos de capacitação em tecnologias de gestão e informação para
associações de produtores rurais do município, com o intuito de proporcionar a introdução de
ferramentas de planejamento e gestão junto a agricultores familiares. Explorar o PRONAF e
outros programas que possam ser foco dos agricultores familiares da região. Recursos pedagógicos
Cartazes, panfletos, projetor multimídia e demais recursos existentes na comunidade.Metodologia
Oficinas interativas, palestras, atividades orientadas.Resultados esperados
Possibilitar que esses agricultores familiares se capacitem para a administração de suas
propriedades e que possam exercer a cidadania através da participação. Pretende-se ainda,
capacitar monitores para o projeto.
13 - Treinamento em Cooperativismo, associativismo e empreendedorismo
Carga Horária
Quatro Horas.
Público Alvo
Produtores rurais, comunidades organizadas, líderes comunitários,
comerciantes, membros de cooperativas, extensionistas e demais
interessados no assunto.Objetivos específicos
Diagnosticar as potencialidades para práticas cooperativistas e analisar as já existentes. Demostrar
o cooperativismo e associativismo como alternativa de produção, com geração de renda, tomadas
25
pela via da organização dos trabalhadores, no sentido de resgatar por meio do trabalho a sua
dimensão humana e conquistar a cidadania. Formar “redes de apoio” e parcerias. Atividades previstas
Promover reunião específica a fim de discutir as potencialidades do município; desenvolver
oficina de instrução sobre as formas de criação de cooperativas, grupos ou associações de
produtores, funções e seu papel no desenvolvimento e valorização de suas atividades; estimular a
articulação e o apoio a iniciativas da comunidade. Recursos pedagógicos
Quadro negro, cartazes, panfletos, projetor multimídia e computador.Metodologia
Entrevistas diagnósticas, palestras e dinâmicas de grupo com ênfase na capacitação de pessoal
destinada a multiplicar o conhecimento gerado.Resultados esperados
Conhecimento das realidades e necessidades locais através das trocas de experiência.
Apontamento de possíveis apoios e parceiros. Conhecimentos específicos de mercado, gestão
cooperativa, pró-atividade, participação, conhecimento sobre a arte de liderar, de empreender e de
administrar o projeto coletivo.
14 - Divulgando o turismo local através de Blogs
Carga Horária
Oito horas.
Público Alvo
Comunidade local. Proprietários de empreendimentos locais. Objetivos específicos
Criação de Blogs sobre pontos turísticos e cultura do município. Incentivar a própria comunidade
a conhecer a cidade que reside. Atividades previstas
Apresentação de como trabalhar com ferramentas da internet para desenvolvimento de blogs.
Desenvolvimento de blogs. Recursos pedagógicos
Computadores com acesso a internet. Metodologia
Exposição oral sobre o tema. Atividade prática de acompanhamento da atividade. Resultados esperados
Apresentar a cidade a própria cidade, divulgando- a na Internet. Incentivar atividades relacionadas
ao turismo local através de um blog. Auxiliar no resgate da cultura local.
26
15 - Treinamento em Elaboração de Projetos
Carga Horária
Quatro horas.
Público Alvo
Autoridades locais, líderes comunitários e de entidades públicas. Objetivos específicos
Apresentar maneiras para a correta elaboração de um projeto, elementos que necessitem ser
atendidos por editais específicos e normas formais de escrita e atendimento a referências
bibliográficas. Atividades previstas
Palestra informativa e prospecção de editais nas áreas dos participantes. Recursos pedagógicos
Computador, projetor multimídia, panfletos, cartazes. Metodologia
Exposição oral com a interação dos praticantes. Resultados esperados
Noções básicas para atendimento de normas de um projeto.
16- Fabricação de produtos lácteos
Carga Horária
Doze horas
Público Alvo
Produtores rurais, donas de casa, membros de cooperativas agrícolas,
associações rurais e demais interessados no assunto.Objetivos específicos
Treinar e orientar sobre a fabricação de produtos lácteos, padronizados e seguros, visando
melhorar a rentabilidade econômica e sustentável para os produtores da região. Melhorar o uso do
leite através de elaboração de produtos que agreguem valor ao mesmo. Atividades previstas
Exposição teórica sobre o assunto, prática sobre obtenção higiênica do leite e fabricação dos
produtos em atividade teórico-práticas.Recursos pedagógicos
Cozinha ou outro local apropriado para executar o curso com equipamentos e utensílios, sala de
aula com quadro negro, cartazes, panfletos, computador com projetor multimídia e demais
recursos existentes na comunidade.Metodologia
Exposição oral e práticas com ênfase na capacitação pessoal destinada a multiplicar o
27
conhecimento geradoResultados esperados
O conhecimento de técnicas apropriadas para uma maior rentabilidade e qualidade na produção de
produtos lácteos.
17 - Oficina sobre boas práticas na manipulação e conservação de alimentos
Carga Horária
Quatro horas cada
oficina
Público Alvo
Merendeiras, donas de casa, donos e funcionários de bares, restaurantes e
açougues. Objetivos específicos
Demonstrar a importância de boas práticas de manipulação e formas de conservação e qualidade
final alimentos disponíveis no município. Promover o aproveitamento da produção local
valorizando a comida típica regional.Atividades previstas
Palestra técnica sobre a importância da higiene na manipulação de alimentos e aula prática em
local de produção e manipulação de alimentos. Palestra técnica sobre a importância de uma
conservação adequada dos alimentos.Recursos pedagógicos
Cozinha e acessórios específicos, quadro negro, apostilas, cartazes, panfletos, projetor multimídia
e computador.Metodologia
Exposição oral e oficina prática com ênfase na capacitação de pessoal destinada a multiplicar o
conhecimento geradoResultados esperados
Sensibilizar a comunidade em relação a importância da correta manipulação e conservação dos
alimentos.
18 - Oficina sobre agregação de valor às carnes através da defumação
Carga Horária
Quatro horas
Público Alvo
Produtores de alimentos, donas de casa, líderes, membros de cooperativas,
associações rurais e demais interessados no assunto.Objetivos específicos
Demonstrar a técnica da defumação para conservação e qualidade final dos produtos alimentícios,
principalmente de origem cárnea, bem como na agregação de valor a produção para o aumento
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da renda.Atividades previstas
Palestra teórica sobre a conservação através da defumação de alimentos. Demonstração prática da
técnica de conservação de alimentos.Recursos pedagógicos
Cozinha e acessórios específicos (tambores e latas), quadro negro, apostila, cartazes, panfletos,
projetor multimídia e computador, peças de carne, frango ou pescado. Metodologia
Exposição oral e demonstrações técnicas com ênfase na capacitação de pessoal destinada a
multiplicar o conhecimento geradoResultados esperados
Conhecimento sobre a importância da defumação na conservação dos alimentos visando aumento
de renda.
19 - Oficina de Agroecologia e desenvolvimento sustentável
Carga Horária
4 a 8 horas conforme
necessidade
Público Alvo
Produtores, extensionistas, donas de casa, estudantes, professores.
Objetivos específicos
Apresentar conceitos básicos de agroecologia e desenvolvimento sustentável. Apresentar soluções
sustentáveis para comunidades rurais. Demonstrar soluções para áreas urbanas. Apresentar a
tecnologia social PAIS e as possibilidades relacionadas aos editais da Fundação Banco do Brasil
em relação ao financiamento de projetos. Atividades previstas
Palestras informativas e atividades teórico-práticas em zona rural e em áreas urbanas.Recursos pedagógicos
Quadro negro, cartazes, panfletos, apostilas, computador projetor multimídia e demais recursos
existentes na comunidade.Metodologia
Exposição oral, dinâmicas em grupo, atividades práticas. Resultados esperados
Difundir a agroecologia como auxílio para o desenvolvimento sustentável de comunidades.
Utilização de novas práticas no cotidiano que possam auxiliar na melhoria da qualidade de vida
dos participantes.
29
20 - Oficina de Bioconstruções
Carga Horária
4 a 8 horas conforme
necessidade
Público Alvo
Produtores rurais, extensionistas, trabalhadores rurais e demais
interessados. Objetivos específicos
Apresentar conceitos básicos de agroecologia aplicados ao uso de bioconstruções. As
bioconstruções são elaboradas com materiais simples e possuem funcionalidades para a
propriedade rural. Dentre os objetivos busca-se ainda a difusão de tecnologias empregando o
bambu como fonte construtiva facilmente disponível e de baixo custo. Atividades previstas
Palestra informativa com demostração. Elaboração de materiais visuais através do preparo de
algumas bioconstruções. Recursos pedagógicos
Quadro, cartazes, panfletos, apostila, computador e projetor multimídia, materiais para elaboração
dos modelos. Metodologia
Exposição oral, dinâmicas em grupo, atividades práticas. Resultados esperados
Difundir a agroecologia como auxílio para o desenvolvimento sustentável de comunidades.
Emprego de materiais da propriedade para o desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida
nas propriedades rurais.
21 - Oficina Biocombustíveis, exploração sustentável de cana-de-açúcar, produtos locais e
subprodutos
Carga Horária
4 a 8 horas conforme
necessidade
Público Alvo
Extensionistas, produtores e demais interessados.
Objetivos específicos
Demonstrar as potencialidades do uso da cana-de-açúcar e produtos regionais , na fabricação de
produtos como o etanol e a cachaça. Apresentar formas de sustentabilidade nesta produção,
através de insumos e práticas alternativas. Apresentar os programas do governo em relação as
fontes de energia renovável.
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Atividades previstas
Palestra técnica demonstrativa. Apresentação de vídeos sobre a produção de biocombustíveis. Recursos pedagógicos
Quadro negro, cartazes, computador e projetor multimídia.Metodologia
Exposição oral do tema, discussão e dinâmicas sobre o tema. Resultados esperados
Difusão de conhecimentos em relação a produção sustentável de etanol e potencialidades para a
região. Melhoria no aproveitamento da cana-de-açúcar e de produtos locais.
22 - Treinamento em bovinocultura de leite
Carga Horária
4 a 8 horas conforme
necessidade
Público Alvo
Produtores rurais, lideres, membros de cooperativas agrícolas,
associações rurais e demais interessados no assunto.Objetivos específicos
Introduzir novas técnicas e sistemas de criação que possam aumentar a produção, produtividade e
adequação a Instrução Normativa 51 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Incentivar melhoria da qualidade na produção do leite tendo em vista sua grande influência nos
hábitos de consumo e importância na produção de derivados.Atividades previstas
Orientar os produtores sobre as principais técnicas de manejo e recuperação das pastagens, sobre
a melhoria na oferta de alimentos no período das secas, sobre a necessidade do melhoramento
genético, da sanidade animal e sobre as técnicas relacionadas ao aumento de produção e
produtividade dos rebanhos, sobre a prevenção e o controle da mastite; sobre a adequação dos
equipamentos e instalações. Apresentar soluções simples e baratas para a produção de bovinos de
leite. Demonstrar a importância do bem estar animal, através do trato dócil e gentil, para
obtenção de melhores produtos. Recursos pedagógicos
Raquete, caneca telada, balde, KIT CMT, KIT Embrapa, quadro negro, cartazes, panfletos,
projetor multimídia e demais recursos existentes na comunidade.Metodologia
O conteúdo programático será ministrado na forma de palestra e demonstração técnica.Resultados esperados
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Capacitação dos produtores e trabalhadores a produzirem leite de boa qualidade, levando a um
aumento da produtividade leiteira, além da adoção de técnicas que possam ajudar no equilíbrio
entre a sustentabilidade da exploração e o meio ambiente.
23 - Oficina de Avicultura ou Suinocultura em sistema “caipira”
Carga Horária
4 a 8 horas conforme
necessidade
Público Alvo
Produtores rurais, lideres, membros de cooperativas agrícolas, associações
e demais interessados no assunto.Objetivos específicos
Ensinar técnicas de manejo e reprodução de frangos ou suínos “caipira”, de forma a aprimorar as
técnicas de criação, na questão econômica e sustentável para o consumo familiar e venda de
produtos.Atividades previstas
Mobilizar a comunidade para levantamento do potencial de produção avícola ou suína baseada em
tecnologias limpas e sustentáveis para gerar produtos dentro de boas práticas agropecuárias e de
segurança alimentar.Recursos pedagógicos
Espaço físico, quadro negro, cartazes, apostila, projetor multimídia e demais recursos existentes
na comunidade.Metodologia
O conteúdo programático será ministrado na forma de palestras e demonstrações técnicas com
ênfase na capacitação de pessoal destinada a multiplicar o conhecimento gerado.Resultados esperados
Incentivo a criação de frangos ou suínos no sistema “caipira”. Fonte alternativa de
aproveitamento e melhoria na renda através da venda de produtos.
24 - Treinamento em Piscicultura
Carga Horária
8 horas
Público Alvo
Produtores rurais, líderes, membros de cooperativas agrícolas, associações
rurais e demais interessados no assunto.Objetivos específicos
Apresentar à técnica de criação de peixes, como uma nova proposta de atividade para propriedade
rural. Atividades previstas
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Identificação de áreas potenciais para o desenvolvimento desse tipo de atividade. Levantamento
de comunidades interessadas. Apresentação da técnica e demonstração de suas potencialidades. Recursos pedagógicos
Quadro negro, retro projetores, cartazes, panfletos, projetor multimídia com computador.Metodologia
Exposição oral e apresentação prática da técnica. Havendo condições, realização de práticas. Resultados esperados
Mostrar que a implantação da piscicultura tem se mostrado como solução para produzir alimento
de qualidade, de alto valor nutritivo, com rapidez e com respeito o meio ambiente.
25 - Oficina sobre Apicultura e Meliponicultura
Carga Horária
De 4 a 8 horas
Público Alvo
Produtores rurais, lideres, membros de cooperativas agrícolas, associações
e demais interessados no assunto.Objetivos específicos
Incentivar a criação de abelhas, tanto com quanto sem ferrão, visando a produção de mel, visando
a complementação alimentar e renda dos produtores rurais.Atividades previstas
Palestra e atividade prática sobre produção, colheita e beneficiamento de mel e derivados.
Implantar o projeto baseada em tecnologias limpas e sustentáveis para gerar produtos dentro de
boas práticas de segurança alimentar.Recursos pedagógicos
Ambiente para executar as atividades, apostila, projetor multimídia com computador.Metodologia
Exposição oral e em havendo disponibilidade de local, demonstrações práticas.Resultados esperados
Proporcionar alternativa de aumento da rentabilidade de produtores rurais com a inclusão da
atividade apícola, aproveitando a flora local.
26 - Palestra sobre Direito e Trabalho
Carga Horária:
Quatro horas
Público Alvo
Trabalhadores e população em geral.Objetivos específicos
Promover campanhas educativas que evidencie a importância do conhecimento sobre os direitos
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do trabalhador como forma de conquista da cidadania plena.Atividades previstas
Elaboração e divulgação de material educativo que evidencie sua importância. Realizar reuniões
com autoridades, professores, sindicatos, alunos, líderes comunitários e agentes públicos; captar
material didático disponível, envolver / mobilizar a comunidade para divulgação da campanha.Recursos pedagógicos
Quadro negro, cartazes, panfletos, projetor multimídia e demais recursos existentes na
comunidade.Metodologia
Participação com palestra para trabalhadores com intuito de promover campanhas educativas.Resultados esperados
Promover à educação para o trabalho, orientar sobre as transformações do mundo das relações de
trabalho numa sociedade que quer sempre produzir mais com o mínimo de mão de obra.
5. Projeto Viver e Sorrir (28)
Considerando que as atividades propostas exploram o potencial técnico-profissional dos
rondonistas a proposta desta etapa é explorar as habilidades artísticas, culturais e sociais da
equipe, levando ideias e novos conhecimentos a população local inserido, principalmente no
tema meio ambiente e a reciclagem de materiais. Lembrando que estas atividades não irão
sobrepor-se as atividades da equipe A, podendo somar a elas.
Carga Horária
Variável
Público Alvo
Crianças, adolescentes, jovens e adultos das comunidades envolvidas.Objetivos específicos
Incentivar a cultura através de oficinas, apresentações culturais e sessão de cinema. Atividades previstas
- Oficina de Artesanato com Materiais Reciclados – apresentar formas de artesanato feito com
materiais reciclados.
- Oficina de Jogos “Intelectuais” - apresentação de jogos e quebra cabeças lógicos, estimulando o
pensamento e a criatividade.
- Apresentação de instrumentos, móveis e artesantatos feitos com garrafas PET, bambu e
materiais naturais.
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- Relembrando Antigos Jogos - Recreação para crianças – brincadeiras e atividades para as
crianças, como amarelinha, queimada, jogo de peteca.
- Oficina de Pintura na Face – Pinturas no rosto das crianças com temas ecológicos.
- Oficina de Leitura – Incentivando a leitura para crianças.
- Mostra de Cinema Brasileiro – Incentivo ao cinema nacional através de sessões com filmes
brasileiros, antecipadas de um breve relato sobre a história do cinema.
- Teatro de fantoches com temas do Meio Ambiente – Apresentação de teatro com fantoches de
material reciclado com tema sobre preservação Ambiental. Recursos pedagógicos
Cartazes, canetinhas, pincéis, tinta guache, figuras, cola, materiais recicláveis, fotografias,
computador com projetor multimídia. Metodologia
Oficinas interativas, atividades recreativas orientadas, exposições e palestras.Resultados esperados
Contribuir de forma positiva na melhoria da qualidade de vida das crianças e adolescentes
envolvidos sensibilizando-os para questões relevantes em relação ao meio ambiente. Incentivar o
artesanato e a cultura local. Incentivo a apreciação do cinema brasileiro.
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