OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS Carolina Dubeux e Claudia do Valle (carolina@ppe.ufrj.br)

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OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS

Carolina Dubeux e Claudia do Valle

(carolina@ppe.ufrj.br)

Mercados de Carbono                       

 

                      

 

                      

http://www.evomarkets.com

O Protocolo de Quioto e a Expansão do Mercado de Créditos de Carbono - Considerações Gerais

Mesmo antes da entrada em vigor do Protocolo de Quioto (15 de fevereiro de 2005) – que estabelece metas de redução dos GEE a prazos determinados – o carbono veio se tornando uma commodity mundialmente negociada em mercados

Tais negociações ocorreram no âmbito da implementação do próprio Protocolo e outros mecanismos non-compliance com Quioto, que se consolidaram recentemente

A principal razão para a consolidação do mercado nos últimos anos deve-se a uma posição firme por parte dos países membros da União Européia de adotar medidas para controlar a emissão de GEE mesmo antes da entrada em vigor do Protocolo.

Tamanho do Mercado de Carbono

• Valor global das transações:

– 2005 > US$ 10 bi

– 2006 > entre US$ 25-30 bi

• As incertezas sobre o comportamento do mercado têm interferido no valor da tonelada de CO2 transacionada, com variação em 2004 de US$ 0.37 a US$ 15. Em 2005 alcançou US$ 21. Em 02/11/2006 foi negociada a US$ 13.03

Tipos de Mercado de Carbono

• Compliance: Regulatório - Quioto / EU ETS Voluntário – CCX

• Non – Compliance : não precisam atender metas – mercado voluntário

Modalidades de Transação

Transação: Contrato de compra onde um paga em troca de uma determinada quantidade de redução de emissões: “Allowances” ou Créditos

a) Comércio de “Permissão” de Emissões – Sistema Cap & Trade Quioto: AAU (Assigned Amount Unit) EU ETS: EUA (European Union Allowances) CCX: Climate Change Exchange (voluntário) e outros

b)Transações Baseadas em Projetos Implementação conjunta (entre países do Anexo B): ERU (Emission

Reduction Unit) MDL (entre países Anexo B e não Anexo B): CER (Certified Emission

Reductions)

Modalidades de Transação - Papel das Transações Baseadas em Projetos

• Os regimes de “Cap and Trade” permitem a importação (ou estão em vias de) de créditos orindos das transações via projetos para “Compliance” no Mercado de Permissões de Emissões limitado a um determinado valor.

• Portanto CERs e ERUs podem ser importados para:

EU ETS – União Européia CCX (Chicago Climate Exchange) Norway Emission’s Trade System RGGI (The Northeast Regional Greenhouse Gas Coalition) – New York,

Connecticut, Delaware, Maine, New Hampshire, New Jersey, and Vermont. NSW (New South Wales Greenhouse Gas Abatement Scheme)

Evolução do Mercado de Carbono - milhões t CO2eq

Via projetos Via comércio de permissão de emissões

Transações de Carbono Via Projetos

Compreendido como uma “mercadoria” para:

Atender os compromissos do Protocolo de Quioto/EU ETS/ou outros mercados criados por Lei (ex.: Australian NSW);

Mercado Voluntário: onde Empresas, por razões estratégicas de mercado assumem um compromisso para reduzir emissões (Ex.: CCX); e

De varejo, onde Empresas/ONGs/Indivíduos numa demonstração de atitude correta ou no desejo de reduzir “suas pegadas”e contribuírem para a redução de emissões.

Volume anual (milhões US$) emédia anual em US$/t CO2eq (via projetos)

2004 - US$ 5.15

2005 - US$ 7.04

2006 - US$ 11.56

Dados até Março de 2006

Fonte: Capoor (2006)

Magnitude do Mercado de Projetosem milhões de US$ - safra até 2012

Transações de Carbono via Projetos

• MDL: 49,2% em volume CO2 transacionado globalmente (2005)

– Mas representa somente 23,2% de todo o valor contratado (ERPA) em 2005

• Em 2006, MDL: 27,2% em volume de CO2

• JI : 12,7% em volume CO2 transacionado (2005)

• JI: Cerca de 4,8% dos projetos (2006)

Transações de Carbono via Projetos

• Transações primárias dominantes em 2005 (VER – Verified Emissions Reduction). Segundo Banco Mundial, 1/3 dessas transações para que os compradores posteriormente participem no mercado secundário (CERs e ERUs) – Bancos, fundos de investimento para atendimento EU ETS por exemplo;

• Japão: para metas nacionais a serem estabelecidas futuramente

• VER se refere a transação onde o comprador assume o risco. São projetos validados sob as regras do MDL, mas que não foram registrados (Banco Mundial).

Transações via Projetos (Jan/2005 a Março/2006)

Preço varia em função do risco: comprador ou vendedor

Fo

nte

: L

eco

q e

Cap

po

r (2

005)

ER > Emission Reductions; VER > Verified ER;

CER > Certified ER; ERU > Emission Reduction Unit

Transações via ProjetosFatores que influenciam preços

Confiabilidade do responsável e viabilidade do projeto (entrega dos créditos);

Estrutura do contrato (pagamentos antecipados, pagamentos contra-entrega,

taxas de desconto aplicadas a pagamentos antecipados, penalidades que o

vendedor possa aceitar, etc.);

Safra do carbono evitado, já que somente algumas safras são elegíveis em casos

de obrigações de conformidades;

Custo da validação e da certificação;

Apoio do país onde o projeto se desenvolve; e

Benefícios ambientais e sociais subjacentes ao projeto.

Transações via ProjetosPrincipais Compradores Volume comprado de reduções de emissão (%)

2005 2004

Japão (38%) e Europa (56%) – dominam o mercado

Em 2005, 80% do volume transacionado adquirido por empresas privadas

Em 2006, 90%

Transações via Projetos Principais Vendedores Volume vendido de reduções de emissão (%)

2005/Março 2006 2004

América Latina: 17% transações via projetoProjetos voluntários na América do Norte e AustráliaNotar que apesar de algumas participações terem reduzidos os volumes contratados aumentaram

Projetos Negociados – Participação das Tecnologias

2005/Março 2006 2004

CMM: Chemical and Mining/Mineral industries

Fonte: Lecoq e Capoor (2005) - Banco Mundial

Até 15/05/06Número de Projetos na UNFCCC

760 projetos no “pipeline” – quantidade de CERs esperada: 950 milhões

até final 2012

184 projetos já registrados – média anual de CERs: 54,2 milhões – total

CERs até 2012: 340 milhões

70 projetos requerendo registro – média anual CERs 28,3 milhões – total

de CERs até 2012: 190 milhões

Número de Projetos na UNFCCC

Número de Projetos na UNFCCC

Número de Projetos na UNFCCC

Número de Projetos na UNFCCC

• Africa - 5 ; Asia e Pacifico - 75 ;America Latina e Caribe - 100; Outros - 4

Número de Projetos na UNFCCC

• 10,3 milhões 7,4 milhões

Transações via Permissões de Emissão (negociações de cotas)

Principais mercados que operaram com um sistema de Cap and Trade em 2005

EU ETS: Esquema de Comércio de Emissões da União Européia

Bolsa do Clima de Chicago (CCX)

Esquema de Abatimento de GEE de New South Wales – Austrália (NSW) 

Esquema de Comércio do Reino Unido

EU ETS

Transações via Permissões de Emissão

2 períodos de compromisso:

2005-2007 - (12.000 fontes fixas = 45% do total de CO2 e multa de €40/t CO2 para emissões acima da cota)

2008 – 2012 (poderá incluir outras fontes e multa de €100/t CO2 para emissões acima da cota)

1 CER ( a partir de 2005) e 1 ERU (a partir de 2008) equivalem a 1 EUA (“linking directive”) – limite dado por cada estado membro em seus planos de alocação (NAPs)

Transações de: 650 mil t até 2003; 9 milhões t em 2004; 322 milhões t em 2005.

Transações via Permissões de Emissão

O ETS deve reduzir os custos do alcance das metas de Quioto de aprox. € 6.8 bilhões/ano para entre € 2.9 and € 3.7, menos de 0,1% do PIB da União Européia (previsão da União Européia)

95% (2005-2007) e 90% (2008-2012) das cotas são distribuídas às empresas sem custos e podem ser negociadas por pessoas jurídicas e físicas

Não são aceitos créditos provenientes de LULUCF (nem energia nuclear)

EU ETS

Esquema de Comércio de Emissões da União Européia

Member State CO2 allowances in million tonnes Installations covered Kyoto target

Austria 99.01 205 -13% (*)

Belgium 188.8 363 - 7.5 % (*)

Czech Republic National allocation plan not yet been assessed - 8 %

Cyprus 16.98 13 -

Denmark 100.5 362 - 21 % (*)

Estonia 56.85 43 - 8 %

Finland 136.5 535 0 % (*)

France 469.53 1 172 0 % (*)

Germany 1 497.0 2 419 - 21 % (*)

Greece National allocation plan not yet been assessed + 25% (*)

Hungary 93.8 261 - 6 %

Ireland 67.0 143 + 13 % (*)

Italy National allocation plan not yet been assessed - 6.5 % (*)

Latvia 13.7 95 - 8%

(Continua) * Meta conjunta ** Plano nacional incompleto (em fase de conclusão)

Esquema de Comércio de Emissões da União Européia

Member State CO2 allowances in million tonnes Installations covered

Kyoto target

Lithuania 36.8 93 - 8%

Luxembourg 10.07 19 - 28 % (*)

Malta 8.83 2 -

Netherlands 285.9 333 - 6 % (*)

Poland National allocation plan not yet been assessed - 6 %

Portugal 114.5 239 + 27 % (*)

Slovak Republic 91.5 209 - 8 %

Slovenia 26.3 98 - 8 %

Spain (**) 523.7 927 + 15%

Sweden 68.7 499 + 4 % (*)

United Kingdom 736.0 1 078 - 12.5 % (*)

Total so far 4 641.97 (**) 9 089 (**)

Approximate percentage of estimated overall total

ca 70% ca 70%

* Meta conjunta ** Plano nacional incompleto (em fase de conclusão)

Evolução dos Preços (€/tCO2 European Union Allowances)  

Fonte: Evolution Markets – 23/05/2005

Evolução dos Preços (€/tCO2 European Union Allowances)

Transações via Permissões de Emissão CCX

• Períodos de compromisso: redução em relação à média de emissões dos membros da CCX do período 1998-2001: 1% em 2003, 2% em 2004, 3% em 2005 e 4% em 2006

• Fase 2: 6% de redução de emissões em 2010

• Compra livre de carbono no mercado para compensar não alcance de metas (todos os gases de Quioto)

• Cotas negociadas entre membros da CCX: Exchange Allowances (XA’s)

• Créditos de projetos: Exchange Offsets (XO’s), depois de verificados

Transações via Permissões de Emissão CCX

• Preço: 1,30 US$ - 2,82/t CO2 (média 1,95 $)

• 2,24 milhões t CO2 em 2004 negociados; 1,45 milhões em 2005 – (menos de 1% do “Cap” de 2005)

• Valor transacionado em 2005: 2,8 milhões $

• 20061,25 milhões t CO2 negociados – 86% do volume de 2005US$ 2,7 milhões (96% do valor de 2005)

• Para o período 2007/2010 – previsão de US$ 3,5/ t CO2 com pico de 5 US$

Transações via Permissões de Emissão Esquema de Comércio do Reino Unido

• Bases voluntárias• Combina Incentivos: • 80% de desconto no valor da Taxa de Mudança Climática. Para obter o desconto, as

empresas devem reduzir as emissões ou o consumo energético. O tipo de limitação adotado define as regras a serem observadas para participar do comércio, bem como a quantidade de permissões de emissão transacionáveis que a empresa recebe do Governo.

• Multas e flexibilidade na transação das Permissões. Não permite a troca com outros mercados

início > março 2002início > março 2002

Transações via Permissões de Emissão Esquema de Comércio do Reino Unido

• Até sua duração (final de 2006) está negociada redução de emissões de 11,88 milhões t CO2

• Período 2002-2004 o esquema permitiu a redução de 5,9 milhões t CO2• A partir de 2007 vão migrar para o EU ETS

• Preços alcançaram • US$ 6,9 /tCO2 e início 2005 • Decaiu para US$ 3,1/ t CO2 em Maio 2005

início > jan/2003início > jan/2003

Esquema de Abatimento de GEE de New South Wales (NSW) Austrália

• O esquema australiano NSW impõe padrões às empresas de energia elétrica para emissões de GEE cujas metas são estabelecidas anualmente. Às emissões acima das metas devem corresponder permissões a serem adquiridas no mercado, sob pena de uma multa de US$ 10.5/tCO2e. O sistema requer que distribuidores de energia com participação compulsória reduzam as emissões de GEE em 5% abaixo do nível de 1990 per capita e mantenham as emissões neste novo nível, ou abaixo dele, até 2012. Devido ao aumento da população haverá um aumento nas metas de 2007 até 2012. Prevê-se que as reduções totais em 2012 sejam de aproximadamente 13 MtCO2

Esquema de Abatimento de GEE de New South Wales (NSW) Austrália

• Em 2005, 6,1 milhões de Permissões (Direitos de emissão) foram trocados – 20% maior que em 2004

Valor total 2005: US$ 57,2 milhões

• Em 2006: 5,5 milhões de Permissões

US$ 86,6 milhões

Preços: US$ 8,14 – 11,31em 2005

159 projetos

Volumes Transacionados de Permissões

Fonte: elaborado a partir de Lecoq (2006)

Iniciativas de Estados Norte-Americanos - RGGI

Estados americanos desenvolveram planos de ação para redução de emissões de GEE com muitas diferenças entre si. A maioria está focalizada em inventários e planos gerais, alguns planos têm metas de redução e outros metas com possibilidade de comércio.

Estas políticas climáticas vêm paulatinamente contribuindo para o fortalecimento do mercado de carbono global, seja porque estes mercados locais já interagem com o mercado internacional, seja porque têm a perspectiva de interagir no futuro - criando uma expectativa que fomenta o desenvolvimento de parcerias, tecnologias e formação de quadros de pessoal.

Maiores Emissores Mundiaisem Milhões tC equivalente

(queima de fósseis, produção de cimento e flaring - 1998)

Fo

nte

: C

CA

P (

2004

)

Perspectivas do Mercado de Carbono

Questões complexas:

• Qual o tamanho do mercado futuro?

As metas para Quioto são de redução de 5,2 % em média relativo ao ano de 1990 e não

quantidade fixas. O volume de reduções a ser realizado pode variar enormemente em

função do desempenho de cada país.

• Qual o preço futuro do carbono?

Depende da resposta acima e do custo de redução doméstica

Perspectivas do Mercado de CarbonoCompradores e Vendedores de Créditos de Carbono em 2010

(países do Anexo B do Protocolo de Quioto) Fonte: Cepal 2004

Perspectivas do Mercado de Carbono

*somente CO2

FonteDemanda Global por

Créditos

(CE, IC e MDL)

Demanda Global por MDL

Bilhões t CO2e

Dimensão do Mercado

em US$ bilhões

Preço Mínimo

US$8/tCO2e

Bilhões t CO2e

Preço Máximo

US$32/tCO2e

Eyckmans* 4,1 32,8 131,2

Ecosecurities 5,1 40,8 163,2

Jotzo 1,5 12,0 48,0

Brasil (até Jan/2006)

Tipos de Projetos X RCEs ( tCO2e)

17,728,984

9,233,614

57,334,740

42,945,477

14,398,109

63,799

4,498,451

1,440,577

C o-geração de Energia com Biomassa

Pequenas C entrais Hidrelétricas (PC Hs)

Eficiência Energética/ Troca deC ombustíveis/ Processos I ndustriaisProjetos de Aterro Sanitário/ Tratamento eDisposição de Resíduos UrbanosAgricultura/ Pecuária

Transporte

Florestamento e Reflorestamento

C entral Hidrelétrica

Brasil – total de projetos123 projetos

0

5

10

15

20

25

30

35

Em An‡lise Valida¨‹o Aprova¨‹o Aprovados Registrados

Co-gera¨‹o de Energia comBiomassa

Pequenas Centrais Hidrelˇtricas(PCHs)

Eficincia Energˇtica/ Troca deCombust’veis/ ProcessosIndustriaisProjetos de Aterro Sanit‡rio/Tratamento e Disposi¨‹o deRes’duos UrbanosAgricultura/ Pecu‡ria

Transporte

Florestamento e Reflorestamento

Central Hidrelˇtrica

Central Hidrelétrica = PCH

Conclusões

Mercado Mundial > em fase de consolidação

Tamanho do Mercado > incerto e crescente

Reduções Européias > a partir de 2005 obrigatórias

Reduções de Quioto > obrigatórias entre 2008 e 2012

Preços > devem subir em função do Esq. Europeu

Brasil > grande potencial de projetos em resíduos sólidos

Banco Mundial (PCF + Holanda principalmente) > maiores financiadores de projetos

Oportunidades para o Brasil

• Estudo realizado para CGEE• mapear as oportunidades de negócios que se oferecem para o país na área de

mudanças climáticas identificando o potencial de enquadramento no MDL de um conjunto de projetos em energia, resíduos sólidos, agronegócios e florestas.

• Menciona o potencial de exportação de álcool para uso combustível em substituição à gasolina, oportunidade que não se enquadra no MDL mas também é decorrente do interesse de outros países em reduzirem suas emissões.

Quadro Consolidado do Potencial de Oportunidades de Projetos para o Mercado de Carbono

POTENCIAL T CO2 EVITADO/ANO US$/ANO

RECEITA DA VENDA DO

CARBONO/UNIDADE POTENCIAL DE INICIATIVAS EM ANDAMENTO

GERAÇÃO ELÉTRICA A

PARTIR DE FONTES

RENOVÁVEIS DE ENERGIA

PROINFA 1o. fase 3.300 MW (16,3 TWh/ano)

1,75 a 4,2 milhões/ano 8,75 a 21 milhões/ano

US$ 0,53 a 1,30 / MWh

Sub-total 1,75 a 4,2 milhões/ano 8,75 a 21

milhões/ano

RESÍDUOS SÓLIDOS - BIOGÁS

Projeto da NOVA GERAR 0,220 milhões/ano 1,1 milhões/ano

Projeto da VEGA Bahia 0,658 milhões/ano 3,29 milhões/ano Aterro Bandeirantes 1,4 milhões/ano 7 milhões/ano

Sub-total 2,3 milhões t CO2 /ano US$ 11,4

milhões/ano

Quadro Consolidado do Potencial de Oportunidades de Projetos para o Mercado de Carbono

POTENCIAL T CO2 EVITADO/ANO US$/ANO

RECEITA DA VENDA DO

CARBONO/UNIDADE POTENCIAL DE INICIATIVAS EM ANDAMENTO

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

PROCEL

555 TWh (2006/2020) valor médio anual = 37 TWh/ano

3,9 a 9,6 milhões/ano1 19,5 a 48 milhões/ano US$ 0,53 a 1,30 /MWh

Economizar 300 mil m3 diesel/ano 0,800 milhões/ano 4,0 milhões/ano US$ 14,67/m3

Transportar 13,6 mil m3l diesel/ano 0,038 milhões/ano 0,190 milhões/ano US$ 13,97/m3 CONPET

Etiquetagem 1,5 milhão m3/ano de GLP 1,8 milhões/ano 9 milhões/ano US$ 6,00/m3

Sub-total 6,54 a 12,2 milhões t CO2 /ano US$ 33,1 a 61,2

milhões/ano

1 Confome linha de base adotada: 106,5 tCO2/GWh para hipótese 1 e 260,3 tCO2/GWh para hipótese 2

Quadro Consolidado do Potencial de Oportunidades de Projetos para o Mercado de Carbono

POTENCIAL T CO2 EVITADO/ANO US$/ANO

RECEITA DA VENDA DO

CARBONO /UNIDADE POTENCIAL DE INICIATIVAS EM ANDAMENTO

GERAÇÃO ELÉTRICA A PARTIR DE

FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA

FLORESTAS projetos na Bolsa de Chicago -

CCX - 2 milhões/ano1 2 milhões/ano -

Projeto Plantar 0,214 milhões/ano2 0,75 milhões/ano

Projeto V&M 0,714 milhões/ano3 2,65 milhões/ano

Sub-total 2,92 milhões t CO2 /ano US$ 5,4

milhões/ano

TOTAL DO POTENCIAL DE

INICIATIVAS EM ANDAMENTO

13,5 A 21,6 MILHÕES T CO2 /ANO

US$ 58,6 A 99,0

MILHÕES/ANO

1 O potencial negociado no CCX já chega a 14 milhões t CO2, no entanto, não foi possível identificar por qual período os créditos foram negociados. Assim foi adotada a hipótese de que estes créditos foram negociados para um período de 7 anos, que é o tempo do primeiro período de compromisso, , para se poder adotar um valor anual. 2 O potencial negociado no projeto Plantar é 1,5 t CO2 . Foi adotada a mesma hipótese do CCX, descrita acima. 3 Para o projeto V&M (potencial de 5 milhões t CO2 foi adotada a mesma hipótese do projeto Plantar, descrita acima.

Quadro Consolidado do Potencial de Oportunidades de Projetos para o Mercado de Carbono

POTENCIAL T CO2 EVITADO/ANO US$/ANO RECEITA DA VENDA DO

CARBONO /UNIDADE POTENCIAL DE INICIATIVAS TECNICAMENTE VIÁVEIS NO CURTO/MÉDIO PRAZO

GERAÇÃO ELÉTRICA A PARTIR DE

FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA

PROINFA , considerando somente 2o. fase

valor médio anual de 32,6 TWh/ano

3,47 a 8,49 milhões /ano

17,4 a 42,5 milhões/ano

US$ 0,53 a 1,30 / MWh

Bagaço de cana

500 MW até atingir 5.000 MW em 2010 (valor

médio anual de 3,1 a 5,6 TWh/ano)

1,2 a 5,3 milhões/ano

6,0 a 26,5 milhões/ano

US$ 0,53 a 1,30 / MWh

US$ 0,031 a 0,14/ t cana

Casca de arroz – geração de energia elétrica

120 MW em 2006 até 1200 MW em 2015

(valor médio anual de 3,47 TWh/ano)

0,37 a 0,9 milhões/ano

1,85 a 4,5 milhões/ano

US$ 0,53 a 1,30 / MWh

Casca de arroz – potencial de redução do metano

2,8 milhões toneladas de casca de arroz / ano

2,5 milhões/ano 12,5 milhões/ano US$ 4,47/ t casca ou

US$ 0,07/m3 CH4 Expansão do consumo

em 2004-2012 valor médio no período de

1,72 TWh/ano 1,5

milhões/ano 7,5 milhão/ano US$ 4,33 / MWh Sistemas Isolados (Diesel)

Troca de metade do combustível da geração

atual até 2012

0,85 TWh/ano até atingir 1,5 TWh em 2012

0,7 milhões/ano 3,5 milhão /ano US$ 4,33 / MWh

Universalização do acesso 99,6 GWh/ano até atingir 0,398 TWh em 2008 0,22 milhões/ano 1,1 milhões/ano US$ 4,33 / MWh

Sub-total 9,96 a 19,61 milhões t CO2 /ano

US$ 49,85 a 98,1 milhões/ano

Quadro Consolidado do Potencial de Oportunidades de Projetos para o Mercado de Carbono

POTENCIAL T CO2 EVITADO/ANO US$/ANO RECEITA DA VENDA

DO

CARBONO/UNIDADE POTENCIAL DE INICIATIVAS TECNICAMENTE VIÁVEIS NO CURTO/MÉDIO PRAZO

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Geração de energia elétrica

0,59 TWh em 2006 até atingir 5,9 TWh em 2015

Valor médio : 0,345 a 0,825 milhões

/ano

1,7 a 4,1 milhões/ano US$ 0,53 a 1,30 / MWh Biogás1

Potencial de redução do metano

120 mil t CH4/ano até atingir 1,2 milhão tCH4 em 2015

Valor médio anual: 11,2 milhões/ano 56,0 milhões/ano US$ 0,06/m3 CH4

Sub-total 11,55 a 12,1 milhões/ano

57,7 a 60,1 milhões/ano

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA CONPET - Ônibus a gás – substituição do õleo diesel por gás natural

240 mil m3 óleo diesel/ano 0,154 milhões/ano 0,771 milhões/ano US$ 3,21/m3

Sub-total 0,154 milhões t CO2 /ano US$ 0,771 milhões/ano COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS RENOVÁVEIS

Álcool2

480 milhões até atingir 4,8 bilhões de litros em 2013 ; Valor médio anual no período de 2,64

bilhões de litros / ano

Valor médio anual no período de 4,45 milhões

de t CO2 / ano

Valor médio anual no período de 22,2 US$ milhões / ano

US$ 8,4/m3

Biodiesel (800 milhões l/ano em 2005 ou 2012)

Valor médio anual de 450 a 800 milhões litros/ano 1,0 a 1,7 milhões/ano US$ 5 a 8,5 milhões

/ano US$ 10,63/m3

Sub-total 5,45 a 6,15 milhões t CO2

/ano US$ 27,2 a 30,7

milhões /ano

TOTAL DO POTENCIAL DE INICIATIVAS TECNICAMENTE VIÁVEL NO

CURTO/MÉDIO PRAZO

27,1 A 37,9 MILHÕES T

CO2 /ANO US$ 135,5 A 189,7

MILHÕES/ANO

1 Conforme cenário 3 – ver tabela 24 2 Este valor não inclui oportunidades de exportação do álcool

Quadro Consolidado do Potencial de Oportunidades de Projetos para o Mercado de Carbono

POTENCIAL T CO2 EVITADAS/ANO US$/ANO

RECEITA DA

VENDA DO

CARBONO/UNIDADE

POTENCIAL TEÓRICO DE PROJETOS DE FLORESTA MENTO/REFLORESTAMENT O – NÃO SÃO CONSIDERADAS AS REMOÇÕES LÍQUIDAS

DE CO2 FLORESTAS

Projeto Floram – total de 20 milhões de hectares 671.000 ha/ano 19,09 milhões/ano 19,09 a 95,47

milhões/ano

Potencial teórico – 30 milhões de hectares 1,0 milhões ha/ano 28,6 milhões/ano 28,6 a 143

milhões/ano

US$ 5,00 a 239,89/ha

dependendo do tipo de espécie e

do valor dos certificados no

mercado

TOTAL D E POTENCIAL DE PROJETOS DE

FLORESTAMENTO E

REFLORESTAMENTO

1,67 MILHÕES HA/ANO 47,7 MILHÕES T CO2

/ANO US$ 47,7 A 242,5

MILHÕES/ANO

Oportunidades no MDL – Setor Industrial - Alumínio

Os produtores de alumínio podem gerar certificados de redução de emissões (CERs) por reduções de:

• Dióxido de carbono (CO2) que é emitido pelo uso de combustível fóssil e pela eletrólise

• Perfluorocarbonos (PFC) que são emitidos durante a ocorrência de anode effects na produção de alumínio

• Os fornos de cimento podem gerar reduções de emissão certificadas (CERs) por reduções de:

– Dióxido de carbono (CO2) que é emitido durante a combustão de combustível fóssil e durante a produção de clínquer

Oportunidades no MDL – Setor Industrial - Cimento

• As Usinas Siderúrgicas podem gerar reduções de emissão certificadas (CERs) por reduções de:

– Dióxido de carbono (CO2) que é emitido durante a combustão de combustível fóssil em todos os estágios do processo de produção e durante a calcinação do calcário

Oportunidades no MDL – Setor Industrial - Siderurgia

• As refinarias de petróleo podem gerar reduções de emissão certificadas (CERs) por reduções de:

– Dióxido de carbono (CO2) que é emitido durante a combustão de combustível fóssil em todos os estágios do processo de produção e vazamentos de metano (CH4) para a atmosfera

Oportunidades no MDL – Petróleo

Fundos de Carbono do Banco Mundial

• Prototype Carbon Fund

• BioCarbon Fund

• Community Development Carbon Fund

• Italian Carbon Fund

• The Netherlands CDM Facility

• The Netherlands European Carbon Facility

• Danish Carbon Fund

• Spanish Carbon Fund

• Umbrella Carbon Facility