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ORGANIZAÇÃOANTIDOPINGDACBCPres.Dr.FernandoSolera

COOPERAÇÃO:MINISTÉRIOPÚBLICODOTRABALHO

ComitêdeIntegridadeCBC:PauloM.Schmitt

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ÍNDICEAPRESENTAÇÃO,WADA-AMA................................................................pág.03.INTRODUÇÃO..........................................................................................pág.04.DOPING–VIOLAÇÕESÀSNORMASANTIDOPAGEM...............................pág.06.ARESPONSABILIDADEOBJETIVA.............................................................pág.07.SUBSTÂNCIASEMÉTODOSPROIBIDOS...................................................pág.08.DEFINIÇÃODOTERMODEEMCOMPETIÇÃO..........................................pág.09.SUBSTÂNCIASPROIBIDASSEMPRE..........................................................pag.09.SUBSTÂNCIASPROIBIDASEMCOMPETIÇÃO...........................................pág.09.SUBSTÂNCIASESPECÍFICASeNÃOESPECÍFICAS......................................pag.10.CONSIDERAÇÕESSOBREALISTADESUBSTÂNCIASEMÉTODOSPROIBIDOS.................................pág.10.AUTORIZAÇÕESDEUTILIZAÇÃOTERAPÊUTICA–A.U.T..........................pág.12.NORMAINTERNACIONALPARAUMAA.U.T.(ISTUE–WADA-AMA).....pág.14.ATLETASNACIONAISXATLETASINTERNACIONAIS.................................pág.15.CASOSESPECÍFICOS(S9–GLICOCORTICOSTERÓIDES)..........................pág.16.(S9–GLICOCORTICOSTERÓIDES)...........................................................pág.17.(S9–GLICOCORTICOSTERÓIDES–USOINTRARTICULAR).....................pág.18.SUPLEMENTOSEVITAMINAS..................................................................pág.19.DEFINIÇÃODETERMOS...........................................................................pág.23.BIBLIORAFIACONSULTADA.....................................................................pág.28.CONTATOS...............................................................................................pág.29.

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APRESENTAÇÃONocenárioesportivomundialaAgenciaMundialAntidoping,WADA-AMA–em Inglês,World Anti-doping Agency, aponta atualmente os dez esportesquemaisapresentamcasosdedoping:emprimeirolugaroBODYBUILDINGseguido de ATLETISMO, CICLISMO, LEVANTAMENTO DE PESO,FISICULTURISMO, FUTEBOL, LUTA LIVRE, ESPORTES AQUÁTICOS, RUGBI,BOX.A Dopagem no esporte acontece de três maneiras, intencional com oobjetivodeperformance,consequenteàuma ingestão inocente,negligentede um medicamento com substância proibida ou ainda pelo uso de umabebidacontaminadaemumambientesocial.De maneira geral a prática criminosa do Doping fez com que as diversasmodalidades esportivas através das suas Federações Internacionais eConfederações Esportivas estabelecessem planos de ação na busca aoesportelimpo;cadavezmaisProgramasdeControledeDopingsãocriadoseimplantados,eassimmaioréonúmerodeatletascontrolados.Com a criação da WADA-AMA em 10 de novembro de 1.999 ficarammundialmenteestabelecidasasregrasdojogoparaasdiretrizesnaLutaenoCombate ao Doping, principalmente na elaboração, aceitação eimplementação de um conjunto harmonizado de regras, leis antidoping, oCódigoMundialAntidopagem.Apesarde ser fácil o acessoà Listade SubstânciaseMétodosProibidosdaWADA-AMA e a possibilidade de o profissional Médico pleitear umaAutorização deUso Terapêutico – A.U.T. para o seu atleta, os laboratórioscredenciados para análise das amostras dos atletas, infelizmente, temapresentado um número crescente de casos positivos para substâncias deuso terapêutico, medicamentos, remédios que são utilizados e contém nasuaformulaçãoalgumasubstânciaproibidaparaapráticaesportiva.

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OutrossimumdescuidocomousodeumasubstânciaqueestápresentenaListadeSubstânciaseMétodosProibidosdaWADA-AMApode representarumgrandeproblemaparaoatleta.O objetivo da boa prática Médica é o bem estar dos pacientes, este guiaobjetivaproporcionaresclarecimentosdouniversodaMedicinadoEsporteedas várias situações frente a questão do Doping, inclusive o DopingInvoluntário, onde além dos cuidados por parte do atleta o profissionalMédicodeveadotarumaprescriçãosegurademedicamentosparapacientesquesãoesportistase frequentementesubmetidosaosControlesdeDopingprecisaserobservada.INTRODUÇÃOComoadventodabuscaporumavidasaudável, cadavezmaisosmédicossão procurados nos seus consultórios por pacientes que almejam a práticaesportivabuscandoasaúde.Modismoounão,oassuntoesportejáfazpartedocotidianodeumagrandeparceladapopulação,sendoassimecomoresultadodireto,cadavezmaisotratamento de doenças como exemplo, a Hipertensão Arterial Sistêmica,DiabeteseObesidadeseráfeitocomumaprescriçãoadequadadeexercícioseatividadefísicaregular.

Neste contexto existem dois grupos distintos de pacientes, aqueles queprocuramapráticaesportivacomoformade lazereumamelhorqualidadedevidaeaquelesquevivemeconomicamentedoesporte,quemuitasvezessãoatletasprofissionais.

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Podemos dizer que é do conhecimento Médico que a atenção deve serredobradaquandoestiveremdiantedeumpacientequelhesprocuraparaapráticaesportiva;dopontodevistasaúdeesegurançaopacienteprecisasercuidadosamenteavaliadoparapoderserautorizadoàpráticaesportivasemriscos.No caso de um paciente/atleta ( atleta profissional ) por exemplo, de altorendimento,normalmenteesteparticipaderigorososProgramasdeControlede Doping, fazendo com que a terapêutica a ser adotada seja estreita,restrita à Lista de Substâncias e Métodos Proibidos da WADA-AMApertinenteaoesportequeestepratica.ApráticaMédicaparapaciente/atletaexige,alémdoconhecimentoMédicona sua especialidade de atuação, a experiência e o conhecimento daLegislaçãoEsportivaVigenteestabelecidapelaAgênciaMundialAnti-Doping:aWADA-AMAapartirdoCódigoMundialAntidopingWADA-AMAeaindaasparticularidadesdecadaFederaçãoInternacionalaqualoatletapertença.Oassuntomerecebastantediscussão,poisexisteumasituaçãofundamentalemtodaaAtividadeMédica,queéaCondutaMédicaadotadapeloColega,principalmente quando a Conduta estiver fundamentada em evidênciasclínicasdopaciente/atleta,nosresultadosdeeventuaisexameslaboratoriaise/oudediagnósticoporimagem-ficadifícilserquestionada.Elaboramosestemanual“OUSOTERAPÊUTICOEOPACIENTEATLETA”,poisentendemosqueapesardetodaessaproblemáticaépossíveltratardeformaadequada um paciente/atleta, sem colocá-lo numa situação de risco ( napossibilidadedesseser submetidoaumProgramadeControledeDopingeterproblemascomosmedicamentosprescritosnasCortesDesportivas).Esperamosminimizar as principais dúvidas sobre o complexo problema dadopagem no esporte, todo o universo de pessoas que atuam no esporte,atletas, treinadores, preparadores físicos, massagistas, fisioterapeutas,Médicos,auxiliaresMédicosedirigentespodemconsultarestabibliografia.

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Abuscapelojogolimpohojeémaisdoqueumameraconsequência,éumaobrigaçãode todosenvolvidosnoesporteaNEGLIGÊNCIA,a IMPERÍCIAeaIMPRUDÊNCIAsãovistascomo“crimescapitais”nasCôrtesDesportivas.DOPING:Por definição, DOPING ou DOPAGEM é a ocorrência de uma ou maisviolações das normas antidopagem, por exemplo, a presença de umasubstância proibida ou de seusmetabólitos oumarcadores na amostra deurinadoatleta.O Código Mundial Antidoping da WADA – 2.015, revisado, estendeu ocompromisso e a responsabilidade para todo o estafe do jogador, sendoassimtodosquefazempartedaequipepodemserresponsabilizadosnocasodeumaviolação.SãodezasViolaçõesàsNormasAntidopagem:1) PRESENÇADEUMASUBSTÂNCIAPROIBIDAOUSEUSMETABÓLITOSOUMARCADORESNAAMOSTRADEUMATLETA.2) USO OU TENTATIVA DE USO POR UM ATLETA DE UMA SUBSTÂNCIAPROIBIDAOUMÉTODOPROIBIDO.3)EVASÃO,RECUSAOUNÃOREALIZAÇÃODECOLETADEAMOSTRA.4)FALHASDEREGISTRO.5) ADULTERAÇÃOOUTENTATIVADEADULTERAÇÃODEQUALQUERPARTEDOCONTROLEDEDOPAGEM.6)POSSEDEUMASUBSTÂNCIAPROIBIDAOUUMMÉTODOPROIBIDO.

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7) TRÁFICO OU TENTATIVA DE TRÁFICO DE QUALQUER SUBSTÂNCIAPROIBIDAOUMÉTODOPROIBIDO.8) ADMINISTRAÇÃO OU TENTATIVA DE ADMINISTRAÇÃO A QUALQUERATLETA EM COMPETIÇÃO OU FORA DE COMPETIÇÃO DE QUALQUERSUBSTÂNCIAPROIBIDAOUMÉTODOPROIBIDO.9)CUMPLICIDADE.10)ASSOCIAÇÃOPROIBIDA.PRINCÍPIODARESPONSABILIDADEOBJETIVA:O Código Mundial Antidoping da WADA – 2.015 estabeleceu uma regrapétrea, no artigo 2.0 – 2.1.1 diz que é responsabilidade pessoal do atletaassegurar o não uso de cada substância listada como proibida,independentemente da intenção ou negligência – melhora ou piora naperformance – ganho ou perda - conhecimento ou desconhecimento –concordânciaounãoconcordância.Oatletapoderásofrersançõesmesmoquefaçausoinocentedassubstânciasproibidas(PRINCÍPIODARESPONSABILIDADEOBJETIVA)DemaneirageralexistemduasformasdeDoping:osmeiosmecânicoscomoforma de adulterar um equipamento esportivo, chamado de DopingMecânicoeoqueseresumenousodeumasubstânciaquímicaporpartedeumatleta,chamadoDopingQuímico.No ciclismo têm acontecido casos espetaculares relacionados ao DopingMecânico: em 2.010 noMundial de Cyclo-Cross foi encontrado ummotorelétrico na bicicleta da ciclista Femke den Driessche, na Bélgica, mas hojemotoreselétricosescondidosembicicletasjásãocoisasultrapassadas.Agoraestamosnaeradas rodaseletromagnéticasquepodemgerar até60wats,promovendoumciclistademedianodesempenhoparaumvencedor.

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Durante a Trigésima Terceira Sessão da Assembleia Geral da UNESCO emParis, 19 de outubro de 2.005, onde toda a Comunidade que faz parte doUniverso Esportivo: Atletas, Treinadores, Dirigentes, Governantes,Patrocinadores, Árbitros, Imprensa Especializada e Médicos discutiram emostraramassuaspreocupaçõescomorumoqueasCompetiçõesEsportivasestavam tomando frente a questão da busca pelos resultados a qualquerpreçoousacrifíciofísico.Nesta Sessão foi elaborado um texto na intenção da Prevenção e a Lutacontra as Práticas do Doping. Países, Federações Internacionais Esportivas,Confederações Esportivas e Organizações Antidopagem assinaram essedocumentoeassimtornaram-semembros,signatáriosdestaConvenção. O Governo Brasileiro depositou o Instrumento de Ratificação da referidaConvençãoem18dedezembrode2.007eassimpordecretopublicadoem18 de novembro de 2.008 passamos a ser signatários e obrigatoriamenteatuarnaPrevençãoeLutacontraasPráticasdoDopingnoesporte.Portanto,todaaatividadequevaiafavordoControledeDopingéprotegidapelalei,ocontrárioéilícito.SUBSTÂNCIASEMÉTODOSPROIBIDOSDesde o ano de 2.004 e conformemanda o CódigoMundial Antidoping, aAgênciaMundialAnti-Doping-WADA-AMApublicanoseusiteuma listadesubstâncias e métodos proibidos - [ www.wada-ama.org ] chamada : ListaAnual de Substâncias e Métodos Proibidos [ PROHIBITED LIST ] atualizadacomvalidadeapartirdeprimeirodejaneirodecadaano.

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Importante saber que existe um critério de avaliação para que umasubstânciaentraparaa ListadeSubstânciaseMétodosProibidos–WADA-AMA.Quandosatisfizerduasdetrêssituações,asaber:

Nãopodeserergogênica,melhorandoaperformance;Nãopodeserantiéticaàpráticadesportivadamodalidade;e

Nãopodesernocivaàsaúdedoatletaemsuadoseterapêutica.

QuandooColegaMédicoestivertratandoumpaciente/atleta,deveomesmoconsultar a lista de Substâncias e Métodos Proibidos – WADA-AMA poisexistemsubstânciasquesãoproibidasSEMPRE(dentroeforadecompetição)eoutrasproibidasapenasEMCOMPETIÇÃO.Considera-se EM COMPETIÇÃO o período que começa 24 horas antes doiníciodocampeonato / torneioe termina24horasdepoisda conclusãodacoletadeamostrasdaúltimaprovadaquelecampeonato/torneio.Os testes, Controle de Doping podem ser realizados EM COMPETIÇÃO,duranteoscampeonatos,provaseFORADECOMPETIÇÃO.FORADECOMPETIÇÃOOsatletasque fazempartedoGRUPOALVOounão,podemser testadosaqualquermomento, e na forma EXAME DE URINA ( exame analítico, ondebusca-seumasubstânciaproibidanaurinadoatleta)ouEXAMEDESANGUE(passaportebiológico,nãoanalítico,MóduloHematológicoquesãodosadosos biomarcadores da série sanguínea vermelha procurando formação decélulasvermelhas irregularmente,transfusõesoumanipulaçãosanguíneas–

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Módulo Esteroidal que observa biomarcadores anabólicos endógenosmodificadosporusodeexógenos).ASSUBSTÂNCIASPROIBIDASExiste uma classificação das substâncias proibidas pela WADA-AMA, deacordo com o Código Mundial Antidoping WADA-AMA 2.015 no seu art.4.2.2: “Todas as Substâncias Proibidas devem ser consideradas comoSUBSTÂNCIAS ESPECÍFICAS, exceto as substâncias das classes S1, S2, S4.4,S4.5,S6AconsideradascomoSUBSTÂNCIASNÃOESPECÍFICAS”.De maneira geral as SUBSTÂNCIAS ESPECÍFICAS são “mais leves”, muitasvezes fazem parte do universo de substâncias terapêuticas usuais notratamentomedicamentosoeasSUBSTÂNCIASNÃOESPECÍFICAS são “maispesadas”,jamaispodendoserencontradasemumaPrescriçãoMédica.AclassificaçãoSUBSTÂNCIASESPECÍFICASXSUBSTÂNCIASNÃOESPECÍFICAStemavercomagravidadedasubstânciaeasuapenalidadejuntoàsCortesDesportivas: SUBSTÂNCIAS ESPECÍFICAS via de regra até dois anos desuspensãoeSUBSTÂNCIASNÃOESPECÍFICASviaderegraatéquatroanosdesuspensão.

www.wada-ama.orgSOBREALISTADESUBSTÂNCIASEMÉTODOSPROIBIDOS:S1 AGENTESANABOLIZANTES NÃOESPECÍFICAS

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EXÓGENO,adjetivo, ...queprovémdoexteriorqueseproduznoexteriordoorganismoouqueédevidoacausasexternas.Entãoo termoEXÓGENO se refere auma substânciaquede formageral ocorpoNÃOconsegueproduzirdeumaformanatural,fisiológica.ENDÓGENO, adjetivo, ...que se origina no interior do organismo, ou porfatoresinternos,endógene.Então o termo ENDÓGENO é relativo a uma substância que o corpo podeproduzirdeformanatural,fisiológica.S3 AGENTESBETA-2-AGONISTAS NÃOESPECÍFICAS

Essegrupo farmacológicoprovocao relaxamentodosmúsculos lisos,oqueleva, por exemplo, a dilatação dos brônquios ( tratamento da AsmaBrônquica).Fazem parte deste grupo farmacológico o SALBUTAMOL – FORMETEROL –SALMETEROLporviainalatória.Exceto o SALBUTAMOL por via inalatória na dose máxima de 1.600microgramasnas 24 horas e aindanãopode exceder à 800microgramas àcada12horas–(ApresençaurináriadeSALBUTAMOLemumaconcentraçãomaior de 1.000 ng/ml se presume NÃO ser em função de uma doseterapêuticaeseráconsideradoumR.A.A.).O FORMOTEROL por via inalatória na dose máxima liberada de 54microgramaspor24horas–(ApresençaurináriadeFORMOTEROLemumaconcentraçãomaior de 40 ng/ml se presume NÃO ser em função de umadoseterapêuticaeseráconsideradoumR.A.A.).E o SALMETEROL por via inalatória na dose máxima liberada de 200microgramaspor24horas.

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[ A presença em uma amostra de um atleta em qualquer quantidade deFORMOTEROL, SALBUTAMOL, CATINA, EFEDRINA, METILEFEDRINA ePSEUDOEFEDRINA em combinação com um S5 – Diuréticos e AgentesMascarantes,seráconsideradocomoumR.A.A.]S6 ESTIMULANTES ESPECÍFICAS

BUPROPIOM, CAFEÍNA, FENILEFRINA, FENILPROPANOLAMINA, NICOTINAPIPRADOL E SINEFRINA são substâncias incluídas em um Programa deMonitoramento,masNÃOseconsiderasubstânciasproibidas.CATINA: Proibida quando a sua concentração urinária estiver acima de 5microgramaspormililitro.EFEDRINA e METILEFEDRINA: São Proibidas quando a sua concentraçãourináriaestiveracimade10microgramaspormililitro.EPINEFRINA(ADRENALINA):NÃOestáproibidaasuaadministraçãoLOCAL.PSEUDOEFEDRINA: Proibida quando a sua concentração urinária estiveracimade150microgramaspormililitroAUTORIZAÇÕESDEUTILIZAÇÃOTERAPÊUTICA–A.U.T.ANorma InternacionalparaAutorizaçãodeUtilizaçãoTerapêutica ( ISTUE )do CódigoMundialAntidoping foi adotadapelaprimeira vezem2.004eentrouemvigorapartirdejaneirode2.005.Trata-se de uma Norma Internacional OBRIGATÓRIA desenvolvida comopartedoProgramaMundialAntidopagemcomoobjetivodepossibilitarumtratamentoMédico adequado ao paciente/atleta, quando for necessária a

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utilização de uma substância que está na Lista de Substâncias e MétodosProibidos–WADA-AMA.Os colegas Médicos precisam entender a finalidade desta NormaInternacional (Padrão Internacional paraAutorizações deUsoTerapêutico),que estabelece as condições que devem ser satisfeitas para que umaAutorizaçãodeUtilizaçãoTerapêuticasejaconcedida–(A.U.T.).Toda Organização Antidoping tem uma Comissão de A.U.T. formada porMédicos Especialistas que avaliam as solicitações de A.U.T. e de formaindependenteemitemumparecerquepodeserfavorávelounão.OfatoquemaispesanadecisãoéocomprovadoinsucessonotratamentoMédicocomassubstânciaspermitidasdisponíveisnomercado.OsMédicos especialistas que fazem parte das Comissões de A.U.T. devemdeteroconhecimentodaPráticaMédicaempacientes/atletas.Para que uma A.U.T. seja concedida existem algumas prerrogativas quedevem, necessariamente, ser atendidas (Padrão Internacional paraAutorizaçõesdeUsoTerapêutico).O colega Médico assistente deve fazer uma solicitação de A.U.T. em umformulário padrão da Organização Antidoping que o paciente/atletapertença.Quando se tratar de um ATLETA NACIONAL basta o Médico AssistenteentrarnositedaAutoridadeBrasileiradeControledeDopagem–ABCD:[www.abcd.gov.br/arquivos/AUT_Formulario_de_Solicitaçao_AUT_2.pdf]ApóspreencheroFormuláriodeSolicitaçãodeAUT,submeteropedidoparaaAutoridadeBrasileiradeControledeDopagem–ABCD.

aut@abcd.gov.br

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Nessee-mail,deveseranexadoumconsistente/robustoRelatórioMédico,com exames laboratoriais e/ou de diagnóstico por imagem, quando for ocaso,quecorroboremcomasolicitaçãodoUsoTerapêutico.QuandosetratardeumATLETAINTERNACIONALoudoGrupoAlvodeTestedeumaFederação Internacional ( FINAporexemplo ),oMédicoAssistentedeveenviaroFormuláriodeSolicitaçãodeAUTpreenchidoemInglêsparaaFederaçãoInternacional.

antidoping@fina.orgNessee-mail,tambémdeveseranexadoumconsistente/robustoRelatórioMédico,comexameslaboratoriaise/oudediagnósticoporimagem,quandoforocaso,quecorroboremcomasolicitaçãodoUsoTerapêuticotraduzidosdeformaJuramentada.

NORMAINTERNACIONALPARAAUTORIZAÇÃOdeUSOTERAPÊUTICO-

WADA-AMA(ISTUE)–itens4.0.e4.1:obtendoumaA.U.T.Uma A.U.T. pode ser concedida a um atleta se (e somente se) ele pudermostrar por um juízo de probabilidade, que cada uma das seguintescondiçõesestácumprida:a)ASubstânciaProibidaouoMétodoProibidoemcausaénecessárioparatratar um estado clínico agudo ou crônico, demodo que o paciente/atletaenfrentariaumprejuízosignificativoparaasaúdeseaSubstânciaouMétodoProibidofornegado;

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b) É altamente improvável que a Utilização Terapêutica da SubstânciaProibida ou Método Proibido produza qualquer melhoria adicional dodesempenhoalémdoquepoderiaserprevistocomoumretornoaoestadodesaúdenormaldopaciente/atletaapósofinaldotratamento;c) Não existe alternativa Terapêutica razoável para a Utilização daSubstânciaProibidaoudoMétodoProibido;ed)AnecessidadedaUtilizaçãodaSubstânciaProibidaoudoMétodoProibidonãoéumaconsequênciatotalouparcialdaUtilizaçãoANTERIOR(semumaA.U.T.)deumaSubstânciaouMétodoProibido.OtermoA.U.T.significaautorizaçãodeusoterapêutico-estábemclaroqueousodasubstânciainformadasódeverserfeitaporpartedopaciente/atletaapósofornecimentododocumentoporpartedaComissãodeA.U.T.Exceçãoàregra:umasituaçãoUrgenteouEmergentetambémdevidamentecomprovada,podeacontecerumaemissãodeumaA.U.T.retroativa.UmaA.U.T.concedidavencerá(perderáasuavalidade)aofinalizaroperíodoparaoqual foi autorizadaepoderá ser cancelada seopaciente/atletanãocumprir imediatamente os requisitos ou condições estabelecidas naNORMAINTERNACIONALPARAAUTORIZAÇÃOdeUSOTERAPÊUTICO,WADA-AMA (ISTUE) – itens 4.0 e 4.1: Obtendo uma A.U.T., e ainda poderá seranuladadepoisdeumarevisãodaWADA-AMAoudepoisdeumaapelação.TodaA.U.T.quefoiconcedidatemprazodevalidade,mesmonasdoençasdecaracterísticacrônica,eseforocaso,devesernovamentesolicitadaquandoexpiraroprazo(nãomaisde01ano).

AtletasNacionaisAtletasInternacionais

AtletasNacionaissãoaquelesquenão sãoalvodeuma investigaçãoouumPrograma de Controle de Doping de uma Federação Internacional, podem

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muitas vezes atémesmoparticiparemde campeonatos Internacionais,massãoconsideradosatletasNacionais–paraessesasolicitaçãodeA.U.T.deveserfeitajuntoàAutoridadeNacional,aABCD.

aut@abcd.gov.br

Atletas Internacionais são os que estão sob o Controle de Doping de umaFederação Internacional – no Grupo de Testes (RTP) desta entidade, nestecaso a solicitação de A.U.T. deve ser encaminhada para apreciação dacomissão de A.U.T. da Federação Internacional a qual o paciente/atletapertença.CASOSESPECÍFICOSS9 – Glucocorticosteróides: Considerados substâncias específicas, entrarampara a Lista de Substâncias e Métodos Proibidos – WADA-AMA em 1.998comosubstânciasobmonitoramentoeapartirde2.004comoS9ondetodossão proibidos em competição quando administrados por via ORAL, RETAL,ENDOVENOSA,ouINTRAMUSCULAR.S9 GLICOCORTICOSTERÓIDES ESPECÍFICAS

ORALRETALENDOVENOINTRAMUSCULAR

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Consequentemente, nas vias de administração INTRARTICULAR, NASAL,OFTALMOLÓGICAeCUTÂNEAnãosãoproibidos.No entanto, os Laboratórios Certificados pela WADA-AMA, responsáveispelasanálisesdasamostras,noesporte,fizeramumestudoquantitativodassubstâncias S9 – Glucocorticosteróides e adotaram um valor consideradoestimadoacimade30ng/mlcomoAnalíticoAdverso.

Qualquervalorencontradoereportadocomovalordeexcreçãorenalacimade 30 ng/ml para Glucocorticosteróides será considerado um informeAnalíticoAdversoeseráencaminhadoparaGestãodeResultados.

ConsideraçõessobreoitemS9–Glucocorticosteróides:O colega Médico deve ser cauteloso na administração dos S9 -Glucocorticosteróides, postoqueestão colocadosna Listade Substâncias eMétodosProibidos–WADA-AMA(TODOSOSGLUCOCORTICOSTERÓIDESSÃOPROIBIDOS)porseremconsideradassubstânciasergogênicas,melhorandoaperformanceenocivosàsaúdedoatletaemsuadoseterapêutica.Os S9 – Glucocorticosteróides tem uma importante ação anti-inflamatória,agindo demaneira determinante no processo inflamatório e na dor. Dessaforma,interferemsignificativamentenasexpressõesdoprocessopatológico,dificultandoumperfeitodiagnósticoeaevoluçãodapatologia.O uso dos S9 – Glucocorticosteróides NÃO garante VALORES PRECISOS nametabolização, e na taxa de excreção renal, e é do conhecimentoMédicoquedemaneirageralessesparâmetros(metabolizaçãoeataxadeexcreçãorenal)variamdeindivíduoparaindivíduo.

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UsoIntrarticular:Outraquestãoéaviadeadministraçãooptadaeagravidadeda lesão,porexemplonuma infiltração INTRARTICULAR,napresençadeuma importantesinovite ou um acidente no procedimento, pode resultar em uma maiorabsorção sistêmica – a via NASAL e OFTALMOLÓGICA, o paciente/atletaprecisa ser disciplinado na posologia – a via CUTÂNEA, dependendo daextensãodalesãoomedicamentopassaparaacorrentesanguíneaemmaiorquantidade.Portanto,MESMOna utilização por uma via não proibida (INTRARTICULAR,NASAL, OFTALMOLÓGICA e CUTÂNEA) pode o paciente/atleta sersurpreendido com um informe Analítico Adverso (acima de 30 ng/ml) –definitivamenteaopçãopelosS9–Glucocorticosteróidesnãoéseguraparaoatleta/pacienteenemparaoMédico.Fato relevante e pela importância, agravante, o uso dos S9 –Glucocorticosteróides temsidopraticadopor leigos,umgrandenúmerodeatletastemaderidoàpráticadastatuagens,eváriosrelatossãofeitosondeoprofissionalquerealizaoserviço“prescreve”essetipodesubstânciaporviadermatológica,TÓPICA.O uso cutâneo dos S9. Glicocorticosteróides por via dermatológica, diga-sevia permitida, neste caso poderá resultar em uma absorção grande domedicamento com uma conseqwuente excreção renal acima dos valorepermitidos.

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ConsideraçõessobreSuplementoseVitaminas:

SuplementoseVitaminasOutra preocupação das Organizações Antidoping é o uso / CONSUMOcrescente dos suplementos alimentares e produtos similares por parte dosatletas.No Brasil, a regulamentação dos Suplementos está prevista na legislaçãocomo Suplementos Vitamínicos e/ouMinerais na portaria n.º 32 de 1.998;Alimentos para Atletas na R.D.C. n.º 18 de 2.010; novos alimentos naResoluçãon.º16de1.999;esubstânciasbioativasnaR.D.C.n.º02de2.002.AANVISA(AgênciaNacionaldeVigilânciaSanitária),vinculadaaoMinistérioda SaúdeexpediuaPortarian.º32de13de janeirode1.998 referenteaoRegulamentoTécnicodosSuplementosVitamínicose/ouMinerais.Definição:Suplementos Vitamínicos e/ou Minerais, doravante denominadossimplesmente de “suplementos”, são alimentos que servem paracomplementar comestes a dieta diária de umapessoa saudável, em casosonde sua ingestão, a partir da alimentação, seja insuficiente ou quando adieta requerer suplementação. Na sua composição não podem contersubstânciasterapêuticasoumedicamentosas,postoquesãoalimentos.

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No rótulo é proibida toda e qualquer expressão que se refira ao uso doSuplementopara prevenir, aliviar, tratar umaenfermidadeou alteraçãodoestadofisiológico.Quantoao registrodoproduto,osSuplementosestãosujeitosaosmesmosprocedimentos administrativos exigidos para o registro de alimentos emgeral.OqueesperardeumSuplementoAlimentarnoesporte:

Auxiliarnasdemandasnutricionaisdeatletasparapermitirqueestescumpramcomadifícilrotina de treinamentos e campeonatos /torneiosesuarecuperação.

A questão é que a comunidade Médica tem à disposição trabalhos decomprovado reconhecimento científico que mostram um significativonúmero de Suplementos contaminados, muitas vezes de forma dolosa ounegligente com Substâncias Proibidas que estão presentes na Lista deSubstânciaseMétodosProibidos–WADA-AMA.No universo de Suplementos Alimentares e Vitaminas, os casos maisreportadossãoapresençadeS1–AgentesAnabolizantes,S5–DiuréticoseAgentesMascaranteseS6–Estimulantes.Definitivamente o uso de SuplementosNÃO é seguro para o Atleta e nemparaocolegaMédico,pelocontrário,émotivodegrandepreocupação,poisapesar de aparentemente ser um uso inocente, nas Cortes de JustiçaDesportivatorna-semuitodifícilaconfirmaçãodessatese.Lembrando que o CódigoMundial AntidopingWADA-AMA 2.015 no artigo2.1.1 diz que é responsabilidade pessoal do atleta assegurar o não uso de

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cadaumadassubstânciasproibidasindependentedeintensãoounegligência–melhora ou piora na performance – ganho ou perda – conhecimento oudesconhecimento – concordância ou não e que ainda o atleta pode sofrersançõesmesmoquefaçausoinocente.Não obstante os Suplementos nem sempre estarem livres de substânciasindesejáveis e proibidas, o chamado Doping Não Intencional é de difícilcomprovação.Citamoscomoexemplo,em2.014naUniversidadeEstadualdeCampinas –UNICAMP – onde foi feito um Trabalho de Revisão “O perigo dacontaminação de suplementos alimentares com substâncias ilícitas para ospraticantes de exercício físico e esporte” que mostra números alarmantesquantoàpresençadesubstânciasproibidasqueNÃOestãoapresentadasnorótulodosprodutos.

2.014, UNICAMP, “O perigo da contaminação de suplementos alimentarescom substâncias ilícitasparaospraticantesdeexercício físicoe esporte” -autores: Gabriela Kaiser Fullin Castanho, Eduardo Bodnariuc Fontes, Paula Teixeira Fernandes.

103SuplementoscompradosnosUSA

EmSites(Internet)18%InformaçãoIncorretanoRótulo(TESTOSTERONAeNANDROLONA)

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33SuplementoscompradosnaÁfricadoSulEmSites(Internet)eLojasFísicas

30%InformaçãoIncorretanoRótulo(ANDROSTENEDIONA,D.H.E.A.,CAFEÍNAeEFEDRINA

ApesardaestatísticamostraroperigoparaousodessesSuplementos,existeumnúmerocrescentedeusuários.Anossasugestão:Quando for inevitável aderir a um Programa de Suplementação, éRECOMENDADOosseguintespassos:1)Adquirir/compraroprodutoemumalojafísica,comC.N.P.J.Sepossível,deboareputação,idônea,ecomanotafiscaldoproduto.

2)Fazerconstarnanotafiscaldoprodutoonúmerodo lote do fabricante, referente ao produtoadquirido.Todosdomesmolote.3)Guardar,emlocalseguro,anotafiscaldoprodutoeumFRASCO/PADRÃOfechado,lacradodomesmolotequeestáanotadonareferidanotafiscal.4)No caso de um Resultado Analítico Adverso,avisar o Setor de Gestão de Resultados da

Organização Antidoping do atleta que existe o uso de Suplementos eapresentartodoomaterialguardadocomasrespectivasdocumentações.O Código Mundial Antidopagem WADA-AMA define no seu Artigo 2.0(VIOLAÇÕES DAS NORMAS ANTIDOPAGEM); 2.1.1 “É obrigação pessoal decadaatletagarantir quenenhumaSubstânciaProibidaentreemseu corpo.Os atletas são responsáveis por qualquer Substância Proibida ou seus

NOTA FISCAL

-------------------------EspecificaçãodosProdutos----------NúmerodoLOTE-----------------------------------------

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metabólitos emarcadores encontrados, presentes em suasamostras.Nestesentidonãoénecessárioquesejademonstrado intenção,culpa,negligênciaouuso conscienteporpartedoatletapara se estabelecerumaViolaçãodeumaoumaisNormasAntidopagem”.Noentanto,noscasosonderestaprovadoquehouveousodeSuplemento,pode ser solicitado Exame desse FRASCO em uso e do FRASCO/PADRÃOguardado,quedeveestarfechado,lacrado,eserdomesmoLOTE.DEFINIÇÃODOSTERMOS:Osprincipais termosestãoaquiapresentadosnamedidaemqueaparecemnotexto:Atleta Profissional: O termo Atleta Profissional é bastante amplo, émuitobemdefinidoparaquestõesdaJustiçadoTrabalhonaLeinúmero:9.615/98–a chamadaLeiPelé.Masparanós importaqueo MédicoentendacomoAtleta Profissional aquele que participa de competições na qual aConfederação ou Federação Esportiva tenha um programa de Controle deDopingestipuladoeassimopaciente/atletaestásujeitoasertestado.Programa de Controle de Doping: É toda ação na Luta e no Combate aodoping,queosatletassãopostosaprovaemcontrolesdetomadeamostradeurina(evidênciaanalítica)esangue(alteraçõesbioquímicas),quepodemacontecer em competição ou fora de competição, programado ou desurpresa. Um Controle de Doping são os passos e processos desde oplanejamento dos controles, passando pelos procedimentos de coleta deurina ou sangue, acondicionamento, custódia, transporte, análise

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laboratorial,gestãoderesultados, julgamentosnascortesdesportivasatéaúltimainstânciadejulgamento.Lista de Substâncias eMétodos Proibidos: Anualmente aAgenciaMundialAntidoping publica uma lista de substâncias e métodos que são proibidosparaatletasnosite[www.wada-ama.org]comonomePROHIBITEDLIST.WADA-AMA:ÉumaONG-OrganizaçãoAntidopingindependente,criadaporiniciativa coletiva liderada pelo Comitê Olímpico Internacional, fundada noano de 1.999 em Lausane, Suíça. Tem por objetivo coordenar a Luta e oCombate ao Doping. A sua sede atual é Montreal, Quebec - Canada,endereço:TorredaBolsadeValores,800-PlaceVictória(Suíte1.700).

[www.wada-ama.org]–Telefone:+15149049232.CódigoMundialAntidoping:ÉodocumentoessencialeuniversalqueservedebaseaoProgramaMundialAntidopagememtodaaáreadodesporto.DitaasregrasdetodaaatividadeantidopagemnaLutaenoCombateaoDoping.Foi aprovado inicialmente no ano de 2.003 e atualmente está em vigor oCódigoMundialAntidoping2.015.Federação Internacional: Organização NÃO governamental,internacionalmente reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional comouma entidade responsável por administrar o esporte a qual representa.SegundoaCartaOlímpicadevehaverumaFederaçãoInternacionalparacadaesporteolímpico.Côrtes Desportivas: São Tribunais com um foro especializado naproblemática dos conflitos esportivos, inclusive as infrações às normasantidopagem.Doping (ou dopagem): É uma definição ampla que implica na Violação àsNormasAntidopagem.

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ViolaçãoàsNormasAntidopagem:ViolaçãocometidaporumatletaoupeloseuestafequedesrespeiteumaNormaAntidopagem.ResponsabilidadeObjetiva:OPrincípiodaResponsabilidadeObjetivadizqueo atleta tem a responsabilidade pessoal de assegurar o NÃO uso de cadasubstância listada como proibida ( ele é o único responsável por tudo queentranoseucorpo).Nãoimportandointensão–ounegligência–melhoraoupiora na performance – ganho ou perda – conhecimento oudesconhecimento–concordânciaounãoconcordância.Doping Mecânico: Uma forma mecânica de adulterar um equipamentoesportivo,ouumaquadra,campo,piscina,pista,comoobjetivodeburlareobter vantagem frente ao adversário. Também é ummétodo não químicoadulterarouatentativadeadulterarocursonaturaldacompetição.DopingQuímico: Éousooua tentativadeusodeumasubstânciaquímicaqueestánaListadeSubstânciaseMétodosProibidosdaWADA-AMA.33ªSessãodaAssembleiaGeraldaUNESCO:Convençãoqueaconteceuemoutubro de 2.005 em Paris, em função da necessidade de incentivar ecoordenar a cooperação internacional, visando erradicar o doping noesporte.Dentre várias ações, estipulou que organizações antidoping e paísesassinassem uma carta de intenções se comprometendo com a Luta e oCombateaodoping–oBrasilfoioprimeiropaísasetornarsignatário.Diagnóstico Analítico Adverso: Resultado que consta no Relatório emitidoporumlaboratóriocertificadoououtraentidadeaprovadapelaWADA-AMAque deve estar em conformidade com o Padrão Internacional paraLaboratórios e outros documentos técnicos relacionados. Esse resultadoidentificaemumaamostraapresençadeumasubstânciaproibidaoudeseusmetabólitos ou marcadores (incluídas grandes quantidades de substânciasendógenas)ouaindaindíciosdeusodeummétodoproibido.

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LaboratórioCertificadoWADA-AMA:GrupodelaboratóriosespalhadospelomundoqueestãopreparadoseautorizadospelaAgênciaMundialAntidopingWADA-AMAparaarealizaçãodeanálisedeurinaesanguedeatletascomopropósitodeControledeDoping.Em competição: Período que compreende as 24 horas que antecedem oiníciodo campeonato / torneioe termina24horasdepoisda conclusãodacoletadeamostrasdaúltimaprovadaquelecampeonato/torneio.Substâncias Específicas: Todas as substâncias proibidas são consideradasespecíficas, com exceção as das classes S1, S2, S4.4, S4.5 e S6A. Podemoschamar de substâncias “mais leves” e via de regra as penalizações pelasCortes Desportivas chegam até 02 anos de afastamento das atividadesesportivas.SubstânciasNÃOEspecíficas:SãoaquelasquefazempartedasclassesS1,S2,S4.4, S4.5 e S6A. São consideradas as mais “pesadas” e via de regra aspenalizações pelas CortesDesportivas chegamaté 04 anos de afastamentodasatividadesesportivas.Autorização de Utilização Terapêutica – A.U.T.: É uma solicitação viaformulário específico feita pelo Colega Médico quando está fazendo umtratamento em um paciente/atleta, que necessita o uso/administração deuma substância que está na Lista de Substâncias e Métodos proibidos daWADA-AMA. Como se auto define, o uso deve ser iniciado apenas e tãosomenteAPÓSaobtençãodaA.U.T.NormaInternacionalparaaAutorizaçãodeUsoTerapêutico:Sãoasregrasediretrizes estabelecidas para obtenção de uma A.U.T. Essa normainternacionalestápublicadanositedaAgênciaMundialAntidoping:

[www.wada-ama.org]–IsençõesdeUsoTerapêutico.

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Gestão de Resultados: Todaorganização antidoping deve ter umgrupodepessoasconsideradasdeamploconhecimentotécniconoassuntoDopingnoesporte.Esteseletogruporecebeosresultadosanalíticosadversoseestudacom profundidade os detalhes e as circunstâncias que possam ter sidoresponsáveis pelo fato ocorrido. Fica claro que um resultado analíticoadversonãosignificamatematicamenteumresultadopositivo.Obs.: Na gestão de resultados, cuja substância analisada advém de ummedicamentoorarelacionadocomumtratamentomédico,seconfiguraumaverdadeira períciaMédica. A averiguação cuidadosa de documentos, comopor exemplo: Prontuário Médico (após a devida autorização dopaciente/atleta), Relatório Médico, Receita Médica, e eventualmente umaA.U.T.solicitadaeoutorgada,deveserrealizadaporprofissionaisMédicos–aperíciaMédicaéumatoMédico.

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BIBLIOGRAFIACONSULTADA:1.CódigoMundialAntidopagem2.013–WADA-AMA.2.CódigoMundialAntidopagem2.015–WADA-AMA,revisadoao2.013.3. Standard International Therapeutic - january 2.016 – Word Anti-dopingAgency.4.StandardInternationalLaboratory-june2.016–WordAnti-dopingAgency.5. Convenção Internacional Contra o Doping nos Esportes – ConferênciaGeraldaOrganizaçãodasNaçõesUnidasparaEducação,CiênciaeCultura–UNESCO–outubrode2.005.6.CódigoBrasileirodeJustiçaDesportiva–CBJD–pg.193;LeiGeralsobreoDesporto–n.º9.615/98–conhecidacomoLeiPelé–Edição2.015.7 . 2.014, UNICAMP – “O perigo da contaminação de suplementosalimentarescomsubstâncias ilícitasparaospraticantesdeexercício físicoeesporte“.8.RevistaBrasileiradeNutriçãoEsportiva,SãoPaulo,volume08,número47–ano2.014.9 . ANVISA – Portaria número 222 de 24 de março de 1.998 – AlimentosFormuladosparapraticantesdeatividadefísica.10.WADA-AMA–2.015Anti-DopingTestingFiguresReport,ADVRsReport.11. Medicamentos e Suplementos nos Exercícios e Esportes – 2.018 –ConselhoFederaldeMedicina.

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ORGANIZAÇÃOANTIDOPINGDACBC

Dr.FernandoAntonioGayaSoleraDr.OsniJacódaSilva

Dr.BrunoBorgesdaFonsecaDr.JorgeBitun

Dra.LaraDuarteSanti

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