ROMA · Os romanos explicavam a origem de sua cidade através do mito de Rômulo e Remo. Segundo a...

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ROMA

Os romanos explicavam a origem de sua cidade através do mito de Rômulo e Remo. Segundo a mitologia romana, os

gêmeos foram jogados no rio Tibre, na Itália. Resgatados por uma loba, que os amamentou, foram criados posteriormente

por um casal de pastores. Adultos, retornam a cidade natal de Alba Longa e ganham terras para fundar uma nova cidade que

seria Roma.

A região onde surgiu a cidade de Roma era

habitada pelos Latinos, que formavam várias aldeias

unidas para se defender de outros povos.

Os etruscos também viviam no norte de Roma e

desenvolveram fortemente o comércio com fenícios

e colônias gregas do sul.

A SOCIEDADE ROMANA Sociedade desigual Formavam a aristocracia romana,

pertencentes à famílias ricas que

possuíam gado e terras.

Pobres agricultores ou

artesãos, trabalhavam para os

patrícios. Não tinham

participação na política.

Grupo intermediário

constituído por pobres,

escravos libertos, estrangeiros

ou filhos ilegítimos.

Povos conquistados

em guerras e que

constituíam a base

do desenvolvimento

romano

ESCRAVIDÃO NA

ANTIGUIDADE

Os escravos em sua maioria eram os

estrangeiros capturados em guerras contra

cidades inimigas. Existiu também em alguns

períodos a escravidão por dívidas.

Características: Muitos escravos eram

homens letrados ou especializados em

funções técnicas (músicos, pedagogos,

médicos...).

ESCRAVIDÃO NA

ATUALIDADE Em 1888, com a Lei Áurea, ocorreu o fim da legalidade

da escravidão no Brasil.

A escravidão existe no Brasil hoje não da mesma forma que ocorria no Brasil colonial.

Exemplo: A desigualdade social e a vida miserável de grande parte da população levam milhares de pessoas a se submeter a um regime de trabalho chamado hoje de escravidão.

Pessoas são contratadas para trabalhar no campo, onde realizam tarefas como derrubar a mata, trabalhar na colheita, plantio ou colocar cercas. Grande parte das contratações são feitas por um intermediário conhecido como “gato”. Ele oferece o serviço e providencia o transporte e a alimentação até a chegada no local de trabalho.

Para arcar com as primeiras despesas e a alimentação, o trabalhador contrai uma dívida com o patrão.

No final do primeiro mês, a maioria dos trabalhadores

deve mais do que teria a receber como salário. Essa

dívida vai somando com os gastos do segundo, terceiro,

quarto mês e sucessivamente. Estabelecendo dessa

forma, um mecanismo de escravidão.

O patrão cobra preços abusivos por alimentos,

transporte e até pelas ferramentas de trabalho. A

intenção é criar uma dívida que o trabalhador não

consiga pagar para obrigar o trabalhador a trabalhar e

não precisar pagar o salário devido a tantas dívidas.

O trabalhador é proibido de deixar a fazenda, que é

vigiada por capatazes armados.

MONARQUIA (VIII a.c - VI a.c)

Nessa fase, os reis governavam com a ajuda

do Senado, órgão composto pelos patrícios.

Em 509 ( séc. VI a.c), foi derrubado o último

rei do poder, dando início a República em

Roma.

REPÚBLICA (509 a.c- 27 a.c)

O termo Latino- Res publica, quer dizer coisa

pública (bem comum). Porém, em Roma esse sistema político não atendia aos interesses da grande maioria da população, somente aos patrícios.

Devido a essa desigualdade no sistema de governo, os plebeus enfrentaram os patrícios em lutas. Aos poucos, foram obtendo conquistas como por exemplo o direito a cidadania ao eleger seus representantes políticos (Tribunos da Plebe).

Como se organizava a

república

O Senado: O órgão supremo do governo.

Tinha os senadores como vitalícios,

supervisionam as finanças públicas, dirigem a

política externa e administram as províncias.

Tribunos da Plebe: Cargos que surgiram em

conseqüência das lutas plebéias por reformas

sociais. Podiam vetar as leis consideradas

prejudiciais aos interesses da plebe.

O voto em Roma era censitário, ou seja, de acordo com

a posição da pessoa no censo.

Quanto mais rico o cidadão, mais valia o seu voto.

Os plebeus eram convocados para guerras em épocas

de colheita causando prejuízos e endividamento.

Várias revoltas foram organizadas levando ao

surgimento das leis escritas e restrições à escravidão

por dívidas.

IMPÉRIO ROMANO (séc. I a.c- V

d.c.)

O imperador concentrava em suas mãos

todos os poderes. Escolhia seu sucessor,

que era apenas confirmado pelo Senado.

A má administração e o abuso do poder de

vários imperadores provocaram tragédias e

crises políticas.

Nesse período o Império começa a entrar em

crise.

•A agricultura era a base da economia.

•O crescimento populacional e a expansão de

territórios verificados ao longo da História de

Roma proporcionaram a diversificação

econômica, especialmente o crescimento do

comércio e do artesanato, mas a agricultura

manteve-se como atividade fundamental da

cidade de Roma e de todo o seu império.

Com o crescimento urbano vieram

também os problemas sociais para

Roma. A escravidão gerou muito

desemprego na zona rural, pois

muitos camponeses perderam seus

empregos. Esta massa de

desempregados migrou para as

cidades romanas em busca de

empregos e melhores condições de

vida. Receoso de que pudesse

acontecer alguma revolta de

desempregados, o imperador criou a

política do Pão e Circo. Esta

consistia em oferecer aos romanos

alimentação e diversão. Quase todos

os dias ocorriam lutas de

gladiadores nos estádios ( o mais

famoso foi o Coliseu de Roma ),

onde eram distribuídos alimentos.

Desta forma, a população carente

acabava esquecendo os problemas

da vida, diminuindo as chances de

revolta...

As conquistas

romanas e o

expansionismo

provocaram

aumento da mão-

de-obra escrava.

Com isso muitas

revoltas ocorreram e

o exército romano

sufocava fortemente

qualquer movimento

Cultura Romana

A cultura romana foi muito influenciada pela cultura grega. Os romanos

"copiaram" muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura grega.

Os balneários romanos espalharam-se pelas grandes cidades. Eram locais

onde os senadores e membros da aristocracia romana iam para discutirem

política e ampliar seus relacionamentos pessoais.

A língua romana era o latim, que depois de um tempo espalhou-se pelos

quatro cantos do império, dando origem na Idade Média, ao português,

francês, italiano e espanhol.

A mitologia romana representava formas de explicação da realidade que os

romanos não conseguiam explicar de forma científica. Trata também da

origem de seu povo e da cidade que deu origem ao império. Entre os

principais mitos romanos, podemos destacar: Rômulo e Remo e o rapto de

Proserpina.

Religião Romana

Os romanos eram politeístas, ou seja,

acreditavam em vários deuses. A

grande parte dos deuses romanos

foram “copiados dos gregos”, porém

os nomes originais foram mudados.

DEUS GREGO DEUS ROMANO FUNÇÃO OU

CARACTERÍSTICA

ZEUS JÚPITER Pai dos deues e dos homens

HERA JUNO Rainha dos deuses, esposa

de Zeus/Júpiter.

POSÊIDON NETUNO Senhor do oceano, irmão de

Zeus/Júpiter.

HADES PLUTÃO Senhor do reino dos mortos.

EROS CUPIDO Deus do amor

APOLO FEBO Deus do sol, da artede atirar

com o arco, da múscia e da

profecia

ATENA MINERVA Deusa da sabedoria. Nasceu

da cabeça de Zeus/ Júpiter

ÁRTEMIS DIANA Deusa da caça e da Lua

CRISTIANISMO - NASCIMENTO E EXPANSÃO O Cristianismo surgiu durante o Alto Império, numa província romana, na Palestina, região

árida e pobre, que no decorrer de 600 anos foi dominada por grandes povos (Gregos e

Romanos). Habitada por Judeus (HEBREUS), um povo muito religioso (monoteístas),

acreditavam que Deus enviaria um Messias (salvador) para libertá-los da dominação e

exploração romana.

Por outro lado, havia um grupo de guerrilheiros (zelotas) que acreditavam que o Messias

viria como um deles e lideraria uma revolta que conseguiria por fim ao domínio de Roma.

Nesse contexto nasceu Jesus, numa família humilde e com numerosos irmãos. O pai era

carpinteiro, profissão que seguiu durante algum tempo. Recebeu instruções numa escola da

sinagoga, o que era comum para os meninos judeus. Embora tenha nascido em Belém,

passou toda a sua infância em Nazaré, essa etapa de sua vida que pouco se conhece.

Aos 30 anos, passou a conviver com pessoas humildes, falava de maneira simples, sem

nenhuma autoridade, sempre disposto a ouvir o outro, mostrando-se interessado e

preocupado com o próximo. Diferente de outros mestres ia até os necessitados e não

esperava que viessem até ele, participava de festas e brincadeiras de forma alegre e

descontraída. Pregava o perdão e não o castigo. Nas suas andanças, passou a ser seguido

por doze homens, os apóstolos, que anunciavam nas aldeias e vilas a chegada do Messias.

Os seus ensinamentos também eram destinados à essa parcela da sociedade, pregava a

existência do reino de Deus, um lugar onde apenas aqueles que desejassem poderiam

entrar, para tanto era preciso desprender-se dos bens materiais, saber amar e perdoar o

próximo, ser humilde, conversar com Deus, através de orações, pedindo apenas o

necessário.

A família era composta pelo pai, mãe, filhos,

escravos, os libertos e a propriedade.

Os pais dos noivos que combinavam os

casamentos dos filhos, de modo a aumentar o

patrimônio e ter filhos que pudessem herdá-lo.