Desde 1996, Higino de Jesus (treineu Gino) desenvolve na Região do bairro Nacional o es tudo da Capoe i ra de Angola, arte cultural, filosófica e física fundamentada no legado de mestre Pastinha. Desde o primeiro ano do G r u p o , a s a t i v i d a d e s funcionam na E.M. Glória Marques Diniz cujo trabalho f a z p a r t e d o n ú c l e o Pedagógico da Escola e hoje auxiliam no cumprimento das

FIQUE LIGADO

CAPOEIRA

No último dia 3, comemorou-se o d i a d o c a p o e i r i s t a . A manifestação cultural é uma das mais importantes amostras de resistência dos negros no Brasil. A palavra capoeira é originária do tupi-guarani, que significa "o que foi mata", através da junção dos termos ka'a ("mata") e pûer ("que foi"). Alguns estudiosos afirmam que a capoeira tenha obtido o nome a partir das áreas que c e r c a v a m a s g r a n d e s propriedades rurais de base escravocrata.

Após a abolição da escravatura o aumento da oferta de mão de obra europeia e asiática do período d i m i n u í a a i n d a m a i s a s oportunidades e logo grande

p a r t e d o s n e g r o s f o i marginalizada e, naturalmente, com eles a capoeira.

Em 1890, a República Brasileira decretou a proibição da capoeira em todo o território nacional, vista a situação caótica da capital e a notável vantagem que um capoeirista levava no confronto corporal contra um policial. Devido à proibição, qualquer cidadão pego praticando capoeira era preso, torturado e muitas vezes mutilado pela polícia.

Expressões culturais como a roda de capoeira eram praticadas em locais afastados ou escondidos e, geralmente, os capoeiristas deixavam alguém de sentinela para avisar de uma eventual chegada da polícia.

Hoje a capoeira é vista como um símbolo de resistência, pois m e s m o n e s t e p e r í o d o d e proibição os negros continuaram praticando e ensinando- a outras gerações. É um exemplo claro de como a cultura brasileira tem esta capacidade de resistir e persistir em tantos cenários inóspitos. Afinal, ela foi escrita assim, com raça e com sangue. Nosso nome é resistência.

FAÇA CAPOEIRA

VEM AÍ ENTRADA FRANCA

A partir de Hoje o Gazeta de Contagem e o Instituto Bambarê trarão semanalmente várias informações e matérias importantes sobre cultura e afrobrasileiridade. O Bambarê é um instituto que tem como objetivo o estudo, a difusão, o registro e o debate da cultura afro-brasileira. Escolhemos o Jornal Gazeta de Contagem para ser o veículo de publicação da páginaB por seu

um dos veículos de comunicação mais respeitados da cidade, que tem compromisso com a informação e com a formação dos leitores. Queremos construir aqui um espaço de diálogo, de utilidade pública e de incentivo a grupos e manifestações culturais. E dar vez e voz a cultura popular. Vamos então, a muitas vozes construir este espaço? Você é nosso convidado.

Frederico CarvalhoConselho Executivo Instituto Bambarê

BAMBARÊ: À MUITAS VOZES

le is 10639 e 11645 que estabelecem o ensino de cultura e história da África.

Desde o ano 2000 o grupo faz parte da Associação Cultural Eu Sou Angoleiro – ACESA, que tem como presidente o mestre João Angoleiro. Entre os objetivos do grupo estão o ensino de valores como ética e respeito ao meio ambiente, a t r a v é s d a fi l o s o fi a d a capoeira e demais culturas afro-brasileiras e indígenas.

TREINAMENTOSE.M.Glória Marques DinizSábado: a partir das 14 hrsDomingo: a partir das 9 hrsContato: Treineu GinoTelefone: (31) 8882-7698E-mail: iluaie@yahoo.com.br

A resistência negra impressa no legado cultural dos afrobrasileiros

BAMBARÊ DIVULGA AGENDA CULTURALA partir da próxima edição da páginaB publicaremos agendas culturais. para divulgar evento mande-nos um em-mail:

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páginaB é uma publicação do Instituto Bambarê e do Jornal Gazeta de Contagem

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SEMINÁRIO GESTÃO CULTURAL7 e 8 / agosto - 19h as 22hUNA Campus AimorésR. Aimorés, 1451 - Lourdes.

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SEMPRE UM PAPO - HOMENAGEM A CLARA NUNESCOM ALINE CALIXTO E VAGER FERNANDES12/agosto - 19hSESC Palladium - Av. Augusto de Lima, 420 - 4º andar - Centro / BH

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