Post on 19-Aug-2020
Palestra realizada no dia 16/03/2016, pela Drª Psicóloga Maria Cristina M.
Mariana
A educação nos dias de hoje
“O grande desafio”
Ambiente familiar favorável, onde haja respeito entre todos
os integrantes da família.
Disponibilidade dos pais para acompanhá-los em cada período
de suas vidas.
Presença dos pais É importante que os pais tenham um
planejamento de tempo, reservando um momento diário para estar com os filhos, inclusive na adolescência.
Afetividade: doação de amor e carinho
É preciso ter disponibilidade interna, ou seja, ter vontade de estar com os filhos, transformando esse momento no melhor do dia.
Pais equilibrados: o estado emocional dos pais interfere
diretamente na vida dos filhos.
Pais separados: jamais colocar o filho em situações difíceis.
Dificuldades devem ser resolvidas com sabedoria, não
com agressões.
Colocar uma criança contra seu pai ou sua mãe é uma
agressão que traz sérias consequências ao seu
desenvolvimento.
A cada dia aumentam os casos de depressão infantil
devido a desajustes familiares.
A relação entre pais e filhos deve ser preservada dos
conflitos conjugais.
Limites: filhos precisam de direcionamento,
orientação, comando e amor.
O que educa é ensinar sobre as consequências.
Gritos, agressões verbais e físicas não educam, só mostram
que os pais perderam os argumentos.
Agredir psicologicamente a criança através de insultos,
humilhações, constrangimentos ou
desqualificações, faz surgir sentimento de fracasso, impotência e autoestima
negativa
A lei da palmada “Lei Menino Bernardo” foi aprovada em 21/05/14
Quando menores são agredidos física e psicologicamente tendem a buscar
satisfação compensatória substituindo o afeto por comida, jogos, drogas, etc.
Limites devem ser colocados com amor de
forma séria, clara e segura
Tecnologia, vícios em jogos e redes sociais
Efeitos negativos do excesso de jogos, vídeo games e programação de TV
inadequada Comportamento agressivo e antissocial Confusão entre fantasia e realidade Depressão, ansiedade, fobias sociais Dificuldade de atenção e concentração Isolamento Obesidade Distúrbio do sono Hiperatividade Vício
Efeitos negativos do uso excessivo de celulares, redes sociais, etc.
Distúrbio do sono, depressão, ansiedade Problemas de relacionamento interpessoais,
substituição dos amigos reais por virtuais Dificuldade em lidar com alterações
emocionais se impedido de usar o celular Dificuldades escolares e profissionais Redução de atividades físicas Afastamento dos familiares Dependência
Pesquisa da empresa Antivirus McAfee divulgada em novembro de
2014 87% dos jovens faz uso intenso da internet 45% dos meninos conversam com desconhecidos 28% das meninas já saíram de uma sala de bate papo
aberta para entrar em uma conversa particular com desconhecido
45% afirmam que mudariam o comportamento na internet se soubessem que estavam sendo monitorados pelos pais
Acompanhamento dos pais: 48% acreditam que os filhos entendem
mais de tecnologia que eles 33% afirmam falta de tempo para tal
acompanhamento
Pesquisa da empresa Antivirus McAfee divulgada em novembro de
2014
A Academia Americana de Pediatria e a Sociedade Canadense de Pediatria atestam que bebês na idade entre 0 a 2 anos não devem ter qualquer exposição à tecnologia, crianças de 3 a 5 anos devem ter acesso restrito a uma hora por dia e de 6 a 18 anos devem ter acesso restrito a 2 horas por dia
Desenvolvimento Cerebral O desenvolvimento inicial do cérebro é
determinado por estímulos ambientais ou pela falta deles. O estímulo a um desenvolvimento cerebral causado por exposição excessiva a tecnologias (celulares, internet, tablets, TV) afeta negativamente seu funcionamento causando déficit de atenção, atrasos cognitivos, aprendizagem deficiente, aumento da impulsividade e diminuição da capacidade de autocontrole
Atraso no desenvolvimento O uso da tecnologia restringe o
movimento, o que pode resultar em atraso de desenvolvimento. Uma em cada três crianças atualmente entram na escola com atraso de desenvolvimento, impactando negativamente a alfabetização e o desempenho acadêmico.
Epidemia de obesidade O uso de TV e vídeo game está
correlacionado com o aumento da obesidade. 1 em cada 4 crianças estão obesas. 30% das crianças com obesidade irão desenvolver diabetes, maior risco de acidente vascular cerebral e ataque cardíaco precoce, encurtando gravemente a expectativa de vida.
Privação do sono 60% dos pais não supervisionam o
uso de tecnologia de seus filhos e 75% das crianças estão autorizadas a ter tecnologia em seus quartos. 75% sendo privados de sono e como consequência, suas notas na escola são negativamente impactadas.
Doença Mental
O uso excessivo de tecnologia está relacionado como a principal causa das taxas crescentes de depressão infantil, ansiedade, transtorno de apego, déficit de atenção, autismo, transtorno bipolar, psicose e comportamento infantil problemático. Uma em cada seis crianças canadenses têm doença mental diagnosticada, muitas das quais estão em uso de medicação
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Agressão Conteúdo de mídia violento
pode causar agressividade infantil. As crianças estão cada vez mais expostas à crescente incidência de violência física e sexual na mídia de hoje. Os EUA classificou a violência na mídia como um risco à saúde pública devido ao impacto causal sobre a agressão infantil.
Demência digital Conteúdo de mídia de alta velocidade
pode contribuir para o déficit de atenção, bem como a diminuição da concentração e da memória, devido ao cérebro eliminar trilhas neuronais no córtex frontal. Crianças que não conseguem prestar atenção
não podem aprender.
Emissão de radiação Em maio de 2011, a Organização Mundial de Saúde
classificou os telefones celulares (e outros dispositivos sem fio) como um risco categoria 2B (possível cancerígeno), devido à emissão de radiação. James McNamee com a Health Canada, em outubro de 2011, emitiu um aviso de advertência dizendo: “As crianças são mais sensíveis do que os adultos a uma variedade de agentes – como seus cérebros e sistemas imunológicos ainda estão em desenvolvimento – então não podemos dizer que o risco seria igual para um adulto quanto é para uma criança”. Em dezembro de 2013 o Dr. Anthony Miller, da Universidade da Escola de Saúde Pública de Toronto recomendou que, com base em novas pesquisas, a exposição à radiofrequência deve ser reclassificada como 2A (provável cancerígeno) A Academia Americana de Pediatria pediu revisão das emissões de radiação electromagnéticas dos dispositivos de tecnologia citando três razões quanto ao impacto sobre as crianças.
Guia de Uso de Tecnologia para crianças e jovens desenvolvido por Cris Rowan, terapeuta ocupacional pediátrica e autora do Virtual Child(Criança Virtual); Dr. Andrew Doan, neurocientista e autor de Hooked on Games e Dr. Hilarie Caixa, Diretor do reSTART Internet Addiction Recovery Program (Programa de Recuperação de Dependência à Internet) e autor de Video Games and Your Kids, com a contribuição da Academia Americana de Pediatria e a Sociedade Canadense de Pediatria, em um esforço para garantir um futuro sustentável para todas as crianças.
Conhecendo as diferentes fases da vida de seu filho
Gravidez, nascimento e 1º ano: Construção do vínculo afetivo Pais devem transmitir segurança e proteção Com 1 ano e 6 meses a criança está pronta
para retirada de fraldas, chupetas e mamadeiras
Crianças não devem dormir na cama dos pais
Dos 2 aos 6 anos
Entrada na escola: 1º parto psicológico Pais devem valorizar suas amizades,
acompanhar as atividades A criança não entende a hierarquia, é
preciso ensinar através de exemplos
Superproteção causa imaturidade emocional
Espiritualidade: desenvolver valores superiores faz o ser
humano mais feliz.
Crises e birras: Agir com segurança
A chegada de um novo irmão: Trabalhando com o ciúmes
Crianças precisam brincar, correr, pular e estar com outras
crianças.
Os cuidadores: avós, tios e babás devem ter sintonia ao
educar.
Dos 7 aos 10 anos Importância de atividade física: de
acordo com pesquisas “Crianças que se movimentam mais obtêm melhores notas na escola”
Acompanhar mais de perto: conteúdo de jogos, vídeos, TV, youtube
A criança precisa de ajuda para vencer seus medos.
Pais não devem incentivar que crianças sejam adultos precoces.
Pré-adolescência: dos 10 aos 13 anos
Inseguranças, dúvidas, dificuldades com autoestima, necessidade de ser bem visto no grupo de amigos
Pais devem estar mais próximos, lembrando de sua pré-adolescência, abrindo espaço para o diálogo onde haja respeito e confiança
Adolescência: dos 14 aos 18 anos
Hoje os perigos são maiores: Influências negativas na
internet Grupos que estimulam a
automutilação, como remédio para as dores emocionais
Meninas que confundem amizades com paixões
Festas com bebidas, cigarros, narguilé, drogas, etc.
É importante o equilíbrio e a estrutura familiar para lidar com as dificuldades do adolescente
Vestibular: ajudar sem influenciar
Quais os problemas da infância e adolescência que precisam de ajuda?
Tudo o que for excessivo ou causar sofrimento: Medos Comportamento agressivo Ansiedade, stress Tristeza, depressão infantil TOC, manias Distúrbios do sono ou da alimentação Fobias sociais, medo de se expor Transtornos de conduta: violar direitos dos outros ou as
normais sociais Excesso de preocupação ou de responsabilidade, não se
permitir errar Transtorno de oposição Impulsividade Dificuldades específicas de aprendizagem como: dislexia,
falta de atenção e concentração, hiperatividade
Preparando filhos vencedores através da autoestima
Família: a base de tudo