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ESALQ - USP
Produção Vegetal
julho - 2010
Prof. Dr. José Laércio Favarin
Pesquisador Milton Ferreira Moraes
Mestrando Tiago Tezotto
Micronutrientes para o cafeeiro:
tópicos para discussão
Barbosa et al. (1992)
3476,0
89904,2
%CaCl2
ZincoCobre pH
Raij (1992)
8,1
6,0
1,2
3,9
Ca - cmol dm-3
pH CaCl2
0 - 5 cm0 - 20 cmvariáveis
3,60,5Mg - cmol dm-3
Calagem
Interação com micronutrientes
No cafezal pode ocorrer pH elevado nos primeiros 10cm profundidade
pela aplicação superficial de calcário – opção produto PRNT ≥ 100%
Resultados da análise de solo dos primeiros 20 cm levará, nas condições
acima, a aplicação de “calcário sobre calcário” – P e micronutrientes?
Nessas condições: menor eficiência das fontes de micronutrientes
aplicadas na superfície do solo do cafezal
Fisiologia do crescimento
Metabolismo vegetal
O crescimento significativo depende da expansão celular, que varia
com a extensibilidade da parede celular – que é f [AIA]
A produção AIA depende de triptofano, que para ser formado precisa
de zinco
Na parede celular são encontrados, aproximadamente, 60% do B total
(Hu & Brown, 1994) – explicando a função de ligante de compostos da parede
+AIA
-
Ramos do cafeeiro acumulam Zn, de onde podem ser redistribuídos às
folhas – solo 4 mg dm-3
Zn não responde aplicação foliar (Malavolta, 1995)
Retenção cuticular varia com a espécie e nutriente, conforme dados
obtidos em macieira, em que a lavagem removeu 100% Mn, 80% Zn e
40% do Cu – como fica interpretação ?
Zinco no cafeeiro
Aplicação solo ou foliar ?
Garcia & Fioravante (2004) – 1 Mehlich: 4/6 mg dm-3 - 2 10/20 mg kg-1 Zn
7,014,350,91x ZnSO4 (2,5%) - tronco
48,017,144,34x ZnSO4 + KCl (0,5%)
24,016,448,82x ZnSO4 + KCl (0,5%)
11,013,549,6Sem Zn (5,9 mg dm-3)1
2mg kg-1mg dm-3scs ha-1
ZincoM 4 safrasTratamentos
Chamel & Gambonnet (1982)
Remoção H2O
%
40Cu
100Mn
80Zn
Formas de aplicação
Redistribuição do Zn
Doses altas Zinco, em estudo de contaminação, não houve aumento
do teor foliar - o ramo foi o local de acúmulo de Zn (Tezotto & Favarin, 2010)
Redistribuição do Zn dos órgãos de reserva para as partes novas,
em citros, foi cerca de 40% em plantas bem nutridas (Sartori, 2007)
Tezotto & Favarin (2010) (1) DTPA (1,3/2,3) *morte plantas
27,4b6,320,2328,2*
55,1a5,011,8193,3
45,6a5,313,0115,6
59,9a4,0
217,0
83,0
39,5
26,210,04,8
mg kg-1 (128 DAP)mg dm-3 sacas ha-1FrutoRamoFolhaZinco(1)
Absorção e translocação
Fontes de micronutrientes
A absorção (teor foliar) de nutrientes das fontes a base de cloreto e
nitrato são superiores ao quelato e este ao sulfato (Malavolta et al., 1995)
A absorção, mesmo sendo menor para o sulfato não é problema,
pois compensa no processo de transporte, equivalente ao quelato
Malavolta et al. (1995) - 1Par de folhas aplicado 65Zn
65Zn - µg planta-1
ProcessosQuelato
294,7
Sulfato
95,0
Nitrato
377,3
folhas acima 16,75,76,78,0
folhas abaixo 31,03,75,05,0
raízes 18,74,32,02,3
Transporte 26,8%28,8%6,5%4,0%
Absorção1 215,773,3352,7613,3
Cloreto
638,8Total
Reposição elétrons do PSII e gradiente prótons
Metabolismo vegetal: fotossíntese - ATP
2 H2O O
2+ 4H+
ATP
NADPH
PC
e-
PSI
H+
4H+
ADP + Pi
e-
e-
PSII
NADPestroma
tilacóide
lúmen
e-
e-
PC
AIA-oxidase regula a [AIA] em plantas bem nutridas de Cu, na sua falta
afeta a ação reguladora – excesso AIA causa expansão excessiva
do limbo foliar, com formação de “costelas e calhas”
Cobre no cafeeiro
Plastocianina e deficiência de cobre
70 % do cobre foliar estão presentes nas proteínas responsáveis
pelo transporte de elétrons entre o PSII e PSI – as plastocianinas
Ayala & Sandmann (1988)
54-1,13,8
1001002,46,9
PSIPSIIηmol μmol-1 clorfmg kg-1
Transporte e-Plastocianina Cu2+
Davis et al. (1978)
52262,4
1001007,9
Oxidase
AIAPPO
mg kg-1
Cu
Cobre no cafeeiro
Condições de deficiência e resposta
A baixa disponibilidade de cobre: (1º) solo arenoso; (2º) solo argiloso
- alto teor de matéria orgânica, causa uma forte complexação Cu
e (3º) pode ocorrer no consórcio cafeeiro-braquiária ?
O cafeeiro apresenta grande potencial resposta à aplicação cobre
(Malavolta & Klingman, 1984) - menos cúpricos foliar causa deficiência?
Zn: 4/6 ; Cu: 1/1,5; Mn: 10/15 e B:0,4/0,6Manhuaçu, MG -
mg dm-3Locais
3 0,70,14,85,1 8,85,7
2 1,40,25,05,4 8,94,8
1 0,80,05,25,5 9,15,6
BCu
%
MOpH MnZn
Cobre no cafeeiroAplicação no solo x foliar
Em solo com alto teor de matéria orgânica não houve resposta a sua
aplicação no solo – pela forte complexação do Cu2+ (Amaral et al., 2002)
Os autores, no entanto, conseguiram elevar a concentração foliar (?)
e a produtividade com 2 aplicações foliares de sulfato cobre a 0,5%
Amaral et al. (2002) - 110 g planta-1 em 3 anos 2anualmente
26,050,7a22x CuSO4 foliar (0,5%)
9,337,0b800 kg ha-1 CuSO4
8,734,2b100 kg ha-1 CuSO4
8,736,9b150 kg ha-1 CuSO4
7,332,6bSem aplicação Cu
mg kg-1scs ha-1
Cu foliarM 6 safrasTratamentos
Chamel & Gambonnet (1982)
Remoção H2O
%
40Cu
100Mn
80Zn
Cu
Robson et al. (1981)
3,31,0
6,57,1
%mg kg-1
LigninaCobre
Reposição elétrons do PSII e gradiente prótons
Metabolismo vegetal: fotossíntese - ATP
2 H2O O
2+ 4H+
ATP
NADPH
PC
e-
PSI
H+
4H+
ADP + Pi
e-
4e-
PSII
NADPestroma
tilacóide
lúmen
e-
e-
PC
4 Mn
Manganês no cafeeiro
Condição de deficiência x resposta
Sob umidade elevada, dentro do período chuvoso, ocorre competição
entre Fe x Mn, pois em ambiente redutor: Fe2+ >>> Mn2+; assim como sob
calagem excessiva ou as duas condições associadas
Uma maneira eficiente de fornecer Mn ao cafeeiro é por aplicações
foliares, quando diagnosticada a sua necessidade (Matiello & Vieira, 1993)
Matiello & Vieira (1993) - Mn solo: 5 mg dm-3
163MnSO4 (1,0 %) - 2x
132MnSO4 – 100 g planta-1
42 Sem Mn (< 10 mg kg-1)
Litros 20 plantas-1
ProduçãoTratamentos
Favarin (2006)
9751
105425
mg kg-1MnFe
Metabolismo secundário
Defesa vegetal
Alto N
N-org
CH2O C. fenólicos+
A. aromáticos
Mn, Cu
Ác. chiquímicoou
Acetil–CoA - Ni
CicloKrebs
Formação de compostos fenólicos que ajudam na defesa da
planta depende de Mn e Cu na rota do ácido chiquímico, enquanto pela
rota do Acetil-CoA é necessário Ni
Fisiologia do crescimento
Metabolismo vegetal
+AIA
-
Na parede celular são encontrados, aproximadamente, 60% do B total
(Hu & Brown, 1994) – explicando a função de ligante de compostos da parede
O crescimento significativo depende da expansão celular, que varia
com a extensibilidade da parede celular – que é f [AIA]
A produção AIA depende de triptofano, que para ser formado precisa
de zinco
Boro no cafeeiro
Condições de deficiência x resposta
O cafeeiro responde a aplicação de boro, pois os solos são pobres,
em particular, os solos arenosos - baixo teor de matéria orgânica
Solos de textura média/argilosa pode aplicar no solo, e em textura
arenosa, fazer no solo (ulexita) e foliar e/ou foliar – 3/4 aplicações
Garcia & Fioravante (2003) - Boro solo: 0,4/0,6
H3BO3 - 9 kg ha-1 + (1)
H3BO3 - 9 kg ha-1
H3BO3 - 6 kg ha-1
H3BO3 - 3 kg ha-1
H3BO3 (0,5%) - 4x (1)
Sem boro (0,39 mg dm-3)
Tratamentos
1,044,3
0,548,2
0,442,4
0,543,0
0,643,6
0,444,4
mg dm-3scs ha-1
BoroM 3 safras
Folhas Flores
B d
as r
eserv
as -
%
B r
eserv
as -
mg
kg
-1
out. - jun. 50
30
10
50
30
10
Boaretto (2006)
Boro no cafeeiro ?
Experimento em citros
Contribuição das reservas durante o período vegetativo foi da ordem
de 30 a 35% do B foliar, que equivale a 15 a 20 mg kg-1 (Boaretto, 2006)
40 a 50% do B nas flores vieram das reservas, ou 25 mg kg-1
B
(Boaretto, 2006). Nas flores de citros tem 56,7 mg kg-1
de B (Malavolta et al.,
2006) e na de cafeeiro 37,3 mg kg-1
de B (Malavolta et al., 2002)
Boaretto (2006)
2790a102a30 dias
2882ab110a24 horas
2075b101a6 horas
-54c111aControle
mg kg-1
aplicadavelha 10Bppf
%
Folhas
Tempo
Boro aumentou somente nas folhas fertilizadas, e do B presente
na planta cerca de 30% veio do 10B aplicado (Boareto, 2006) – o restante foi
provido pelas reservas e o solo
Da quantidade de 10B depositada nas folhas absorveu 9% em 30 dias
com a máxima absorção em 16 horas após aplicação (Boaretto, 2006)
Boro no cafeeiro ?
Experimento em citros
10Dias
20 3002
4
6
8
Ab
so
rção
10B
-%
Boaretto (2006)
Solo e uso de gesso agrícola
Molibdênio no cafeeiro ?
O molibdênio é o menos abundante nos solos, em especial quando
são ricos em óxidos de ferro ou em matéria orgânica (Malavolta, 1980)
Mc Leod & Gupta (1994)
2,43,660
comsemkg ha-1
Mo - mg kg-1S-SO4
-
Gesso aumenta a quantidade de sulfato, que compete pelo mesmo
sítio de absorção do molibdênio – complementar Mo via foliar ?
Assimilação de N depende da atividade redutase do nitrato, que
contém Mo – deficiência Mo acumula nitrato nas folhas (Malavolta, 1980)
Dose alta N pode ser uma condição que o cafeeiro responda ao Mo
em solos arenosos e/ou com alto teor de óxido de ferro – Mo foliar?
60
100
140
1800,4
0,3
0,2
0,1
0 20 14010060Dias após adubação
200,0
Netto (2010)
RN
–µ
mo
l N
O2-h
-1g
-1M
F
NO
3-–
mg
kg
-1
Molibdênio no cafeeiro ?
Metabolismo do N
Na seiva xilema do cafeeiro foi encontrado 57% N (NO3
-), Asn (30,5%),
Gln (6,9%) e ureídeos (5,6%) (Mazzafera & Gonçalves, 1999) – Mo foliar ?
NO3- + RN (Mo) ►... Gln
Níquel no cafeeiro ?
Assimilação de N
A energia para a RN depende da ação da malato desidrogenase, cuja
atividade precisa de Ni – ação indireta do Ni na assimilação de N
Ao redor de 47% do fluxo de N nas plantas se dá via uréia, reciclado
pela ação da urease (Pollaco & Holand, 1993) – atividade dependente Ni
Na seiva xilema do cafeeiro foi encontrado 57% N (NO3
-), Asn (30,5%),
Gln (6,9%) e ureídeos (5,6%) (Mazzafera & Gonçalves, 1999) – Mo foliar ?
60
100
140
1800,4
0,3
0,2
0,1
0 20 14010060Dias após adubação
200,0
Netto (2010)
RN
–µ
mo
l N
O2-h
-1g
-1M
F
NO
3-–
mg
kg
-1
Níquel no cafeeiro
Hidrólise da uréia: CO2 + NH3
XantinaAlantoína
Ácido Alantóico
Ureídeo
glicolato
Glioxalato
+
NH3 + CO2
Purina
urease2 NH3 + CO2
Ni
Uréia
Ciclo da Ornitina
Ornitina
ArgininaUréia
CO2 + 2 NH3
arginase
GSGlutamina Glutamato
Ure
as
e
Ni
Bai et al. (2006)
Plantas deficientes de Ni acumula uréia, e a NH3
aplicada/endógena
está relacionada com o florescimento e produção (Malavolta & Moraes, 2005)
Deficiência Ni (< 7/10 mg kg-1): (1º) solo pobre; (2º) altos teores de Ca,
Mg, Cu e Zn inibe a absorção Ni; (3º) pH > 6; e (4º) alto teor de P
Níquel no cafeeiro ?
Aplicação no solo
Análises 38 amostras de solos do Estado de São Paulo apresentaram teor
Ni (DTPA) inferior 1,4 mg kg-1 – “baixo teor de Ni” (Malavolta & Moraes, 2007)
Tezotto & Favarin (2010) - toxidez: 25 a 50 mg kg-1
58,0a4,746,5100,6
58,3a3,223,0108,1
55,1a2,916,035,1
59,9a0,9
18,0
16,9
7,8
3,02,50,2
mg kg-1 (128 DAP)mg dm-3 sacas ha-1FrutoRamoFolhaNíquel
Tezotto & Favarin (2010)
288
216
152
100
Proteína
46,5
23,0
16,0
2,5
mg kg-1
Folha
100,6
108,1
35,1
0,2
mg dm-3
Ni
Silício no cafeeiro
Eficiência translocação
E. translocação do Catuaí e Icatu são menores do que no M. novo
sem Si, mas aumenta linearmente com dose Si, enquanto no Mundo
novo é máxima com 0,6 g dm-3 ou 1.200 kg ha-1 Si
0,4 0,8 1,20,0
45
55
65
ET
M
n -
%
Pozza et al. (2009)
CaSiO3 – g dm-3
0,4 0,8 1,20,0
40
60
80
ET
S
i -
%
Pozza et al. (2009)
CaSiO3 – g dm-3
M. Novo
Catuaí
Icatu
Eficiência de translocação do Mn pelos cultivares diminui com dose
de Si aplicada – foliar de Mn ?
Fenologia
Fase reprodutiva
Na pré-florada e florada a eficiência absorção de nutrientes é reduzida, via
solo e foliar, época da 1ª aplicação – repetir as aplicações foliares
A absorção foliar é prejudicada em temperatura entre 17 a 20oC, pois é um
processo ativo e depende de ATP – produzido pela respiração f (T)
Em razão da baixa eficiência da absorção do solo, aplicar via foliar Zn, Mn e
Cu, por volta de 3 a 4 aplicações por ano, conforme a necessidade
1,92,01,910ºC
Bowen (1969)
1,30,91,1inibe respiração
5,85,25,130ºC
absorção foliar: μmol g-1 h-1
Zn2+Mn2+Cu2+
Temperatura
ESALQ - USP
Produção Vegetal
julho - 2010
Obrigado e Sucesso!
Prof. Dr. José Laércio Favarinjlfavari@esalq.usp.br
Departamento de Produção Vegetal
Piracicaba, SP
Silício no cafeeiro
Eficiência nutricional
Pozza et al. (2009)
54,3bSi
49,1aZn
57,9aCu
51,4bB
%E. translocação:
0,02bSi
0,11cZn
0,02cCu
0,31aB
µg g-1E. absorção:
65,7a
11,4b
19,3c
62,1a
0,05a
0,54b
0,06b
0,29b
M.NovoCatuaíCultivares
45,0c
50,6a
52,9b
52,9b
0,04a
1,10a
0,08a
0,20c
Icatu
Eficiência de absorção e translocação de silício varia com a cultivar
do cafeeiro – M. novo > Catuaí > Icatu
Absorção do solo
Adubação foliar no solo
1,5 0,8 0,3
10 cm
Teor Zn: mg dm-3 (DTPA:1,2/2,3)
P. copa
E. linha
Dados obtidos em pomares de citros de 3/20 anos, média de 10 pomares,
com duas foliares por ano – em cafeeiro são 3 a 4 aplicações
Lavouras submetidas a várias pulverizações ao ano, depois alguns
anos podem atender a demanda de nutrientes via solo, sem foliar ?
Boaretto
0,6
0,8
0
EA
Mn
-µ
g g
-1 Pozza et al. (2009)
CaSiO3 - g dm-3
0,5 1,00,0 0,0625 0,125 0,25
0,5
0,7
Silício no cafeeiro
Eficiência translocação
xx xxxx x
xxx
Penetração e estômatos abertos
40 70
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
UR - %
0
20
40
Adaxial Abaxial0
Folha
Rosolem (2010)
60
80
Pen
etr
ação
: %
do
ap
licad
o
Pen
etr
ação
: %
do
ap
licad
o
80
estô
mato
s m
m-2
Teor de MicronutrientesX
Interpretação
Abreu et al. (2005)Lopes (1999)
2,4 - 151,3 - 2,30,6 - 1,2<0,5DTPA
>6,04,1 - 6,02,1 - 4,0<2,0Mehlich 1
10 - 505,1 - 9,01,3 - 5,0<1,2DTPA
>15,010,1 - 15,05,1 - 10,0<5,0Mehlich 1
1,6 - 150,9 - 1,50,3 - 0,8<0,2DTPA
>1,51,1 - 1,50,51 - 1,0<0,5Mehlich 1
1,2 - 3,0
>1,0
0,61 - 1,100,21 - 0,60<0,2H2O quente
0,71 - 1,00,31 - 0,70<0,3HCl 0,05M ou Mehlich 1
Muito AltaAdequadaAlto/MédiaBaixaExtrator
Zn
Mn
Cu
B
Elemento
mg dm-3
G
Penetração e estômatos abertos
40 70
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
Pen
etr
ação
: %
do
ap
lic
ad
o
UR - %
0
20
40
60
80
Adaxial Abaxial
Pen
etr
ação
: %
do
ap
licad
o
0
40
es
tôm
ato
s m
m-2
80
es
tôm
ato
s m
m-2
Folha
Rosolem (2010)
Velocidade de absorção foliar de nutrientes
Nutriente Tempo para 50 % de absorção
Nitrogênio 1 ½ - 36 horas
Cálcio 2 – 4 horas
Fósforo 16 horas – 15 dias
Potássio 10 horas –4 dias
Magnésio 10 – 24 horas
Enxôfre 16 horas – 4 dias
Cloro 1 – 4 dias
Ferro 10 – 20 dias
Manganês 1 – 2 dias
Molibdênio 10 – 20 dias
Zinco 1 – 2 dias
ABSORÇÃO PROPRIAMENTE DITA
Formação de matéria seca
ATP
NADPH
O2
96% MS
CH2O
CO2H2O
Na falta de P o CH2O não sai do interior do cloroplasto e acumula
como amido, o que reduz a assimilação de C do CO2; o mesmo acontece na falta de
transportadores de CH2O para os drenos - K, Mg e B
Mg
Zn
CO2+ H2Omesófilo HCO3- + H+►
HCO3- + Zn CO2 [1.000x]►Zn
Cu
Formas de aplicação
Redistribuição do Zn
6%
absorvido
8% Órgãos velhos
15% Folhas novas
77% Folha
65Zn
Tezotto & Favarin (2010)
39,513,0115,6
26,210,04,8
RamosFolhasTeormg kg-1
83,011,8193,3
mg dm-3Xxx
Xxx
Xxx
> 130T
2,4 - 15MA
1,3 - 2,3A
0,6 - 1,2M
< 0,5B
ZnNível
Boaretto (2008) – Citros 1 DTPA: 1,3/2,3
Zn
0,8Projeção copa
1,510 cm caule
Local
0,3Entre linha
mg dm-3
Raij (1992)
6,0
3,9
pH
CaCl2
0 - 5 cm
0 - 20 cm
Camada
Demanda de micronutrientes
Adubação nitrogenada
N adicionado no solo se transforma em NO3
- e sua assimilação depende
de molibdênio, conforme esquema: NO3
- + RN(Mo) ► NH4+ ► glutamina
4,5
5,5
6,0
6,5
7,5
NO3-
NH4+
Absorção NO3
- alcaliniza a rizosfera, com pH > 6, e torna essa zona uma
barreira aos micronutrientes – exceto ao Mo; isso explicaria a falta
de resposta à adubação de Mo ?
Assimilação de N depende da atividade redutase do nitrato, que
contém Mo – deficiência Mo acumula nitrato nas folhas (Malavolta, 1980)
Dose alta N pode ser uma condição que o cafeeiro responda ao Mo
em solos arenosos e/ou com alto teor de óxido ferro
60
20
100
140
1800,4
0,3
0,2
0,1
0,0
Dias após adubação0 20 14010060
RN
–µ
mo
l N
O2-h
-1g
-1M
F18 9149
NO
3-–
mg
kg
-1
200 kg ha-1
Netto (2010)
Molibdênio no cafeeiro ?
Condição para resposta
Na seiva xilema cafeeiro determinou mais 50% N (NO3
-), Asn (30,5%),
Gln (6,9%) e ureídeos (5,6%) (Mazzafera & Gonçalves, 1999) – Mo foliar ?
Mo
NO3- + RN (Mo) ►... Gln
Zinco no cafeeiro
Aplicação solo ou foliar ?
Pozza et al. (2009) - 1Zn: deficiência visual
50,233,6b4x ZnSO4 (1,5%)
17,134,9b2x ZnSO4 (1,5%)
25,338,3a4x ZnSO4 (0,5%)
10,935,1b2x ZnSO4 (0,5%)
8,728,8cSem Zn1
mg kg-1scs ha-1
ZincoM 8 safras
Tratamentos
Pela baixa mobilidade Zn, na forma de sal, das folhas pulverizadas
para as folhas novas - mais aplicações menos concentradas
A aplicação foliar continuada, por vários anos, pode aumentar o teor
do nutriente no solo – e, assim, não haveria resposta adubação foliar?
Absorção do solo
Problemas
1,5 0,8 0,3
10 cm
Teor Zn: mg dm-3 (DTPA:1,2/2,3)
P. copa
E. linha
G
Raij (1992)
6,0
3,9
pH
CaCl2
0 - 5 cm
0 - 20 cm
Camada
Dados obtidos em pomares de citros de 3/20 anos, média de 10 pomares,
com duas foliares por ano – em cafeeiro são 3 a 4 aplicações
Lavouras submetidas a várias pulverizações ao ano, depois alguns
anos podem atender a demanda de nutrientes via solo, sem foliar ?
Barbosa et al. (1992)
3476,0
89904,2
%CaCl2
ZincoCobre pH
Raij (1992)
8,1
6,0
1,2
3,9
Ca - cmol dm-3
pH CaCl2
0 - 5 cm0 - 20 cmvariáveis
3,60,5Mg - cmol dm-3
Calagem
Interação com micronutrientes
No cafezal pode ocorrer pH elevado nos primeiros 10cm profundidade
pela aplicação superficial de calcário – comum PRNT inferior 100%
Resultados da análise de solo dos primeiros 20 cm levará, nas condições
acima, a aplicação de “calcário sobre calcário” – P e micronutrientes?
Nessas condições, aplicar reduz a eficiência dos micronutrientes (Zn,
Cu, Mn e Ni) quando aplicados na superfície do solo
Barbosa et al. (1992)
3476,0
89904,2
%CaCl2
ZincoCobre pH
Raij (1992)
8,1
6,0
1,2
3,9
Ca - cmol dm-3
pH CaCl2
0 - 5 cm0 - 20 cmvariáveis
3,60,5Mg - cmol dm-3
Calagem
Interação com micronutrientes
No cafezal pode ocorrer pH elevado nos primeiros 10cm profundidade
pela aplicação superficial de calcário – comum PRNT inferior 100%
Resultados da análise de solo dos primeiros 20 cm levará, nas condições
acima, a aplicação de “calcário sobre calcário” – P e micronutrientes?
Nessas condições, aplicar os micronutrientes em sulco ou via foliar,
devido a baixa eficiência em cobertura