Post on 22-Jul-2016
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Riqueza arqueológica do Morumbi
Novo templo da gastronomia italiana
O PANAMBY E A NOVA LEI DE ZONEAMENTO
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24 ALIMENTAÇãOUm templo para a gastronomia italiana
28 sAÚDEConcentração e alta performance
30 BOAs DICAs
34 AMIGOs DO PArQUE BUrLE MArX
DIrETOrEs: Luiza Oliva (luiza@leituraprima.com.br) e Marcelo Santos (marcelo@leituraprima.com.br) FOTOGrAFIA: Juliana Amorim CrIAÇãO E ArTE: Adalton Martins e Vanessa Thomaz IMPrEssãO: Laser Press PErIODICIDADE: Mensal CIrCULAÇãO: Condomínios de alto padrão e comércio do Panamby JOrNALIsTA rEsPONsÁvEL: Luiza Oliva MTB 16.935
PANAMBY MAGAZINE é uma publicação mensal da Editora Leitura Prima. PANAMBY MAGAZINE não se responsabiliza pelos serviços, informes publicitários e produtos de empresas que anunciam neste veículo. PANAMBY MAGAZINE não se responsabiliza pelos conceitos e opiniões emitidos em reportagens e artigos assinados.
rEDAÇãO, PUBLICIDADE E ADMINIsTrAÇãO: Al. dos Jurupis, 1005, conj. 94 – Moema – São Paulo – SP Tel. (11) 2157-4825, 2157-4826 e 98486-3000 – contato@leituraprima.com.br – www.leituraprima.com.brM Tecnologia e Comunicação Ltda.
SUMÁRIO
Foto da capa: Caio Pimenta/SPTuris
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CAPA Discutindo uma cidade melhor para todos
12 HIsTÓrIARiqueza arqueológica do Morumbi
18 CULTUrAhistória e cultura alemã no Panamby
20 sHOPPING JArDIM sULO vizinho que todos amamos
ANO 2 | Nº 16 | Julho 2015
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EDITORIAL
caro morador do PANAMBY
Otema é árido e nem todos dominam o amon-
toado de siglas e denominações envolvidas.
Mas é preciso conhecer melhor o assunto para
opinar e participar. Neste segundo semestre, a cidade
estará discutindo a aprovação da Lei de Parcelamento,
Uso e Ocupação do Solo, mais conhecida como Lei de
Zoneamento. Serão várias audiências públicas, nas Sub-
prefeituras e na Câmara Municipal, até chegar à nova lei
que normatiza a ação pública e privada sobre as formas
de uso do solo de São Paulo. No projeto de lei enviado
à Câmara, a Prefeitura propõe o agrupamento das zonas
da cidade organizadas em três setores: territórios de
transformação (formados pelas zonas ZEU, ZEUP, ZEM e
ZEMP), de qualifi cação (formados pelas zonas ZOE, ZPI,
ZDE, ZEIS, ZM, ZCOR e ZC) e de preservação (zonas ZE-
PEC, ZEP, ZEPAM, ZPDS, ZER e ZPR).
Na matéria de capa desta edição, publicamos o mapa
da região do Panamby e Vila Andrade, dentro da Subpre-
feitura Campo Limpo, e as zonas propostas para a região
pelo projeto de lei. Saiba o que pode mudar e participe
para termos uma cidade melhor para todos. Para saber
mais sobre o assunto, acesse os sites gestaourbana.pre-
feitura.sp.gov.br e www.camara.sp.gov.br/zoneamento.
Enquanto discutimos o futuro do bairro, é importante
também conhecer sua história. Você sabia que no Mo-
rumbi foi encontrado o sítio pré-histórico mais impor-
tante da cidade? Parte das peças encontradas no local
faz parte da exposição “Escavando o passado: Arqueo-
logia na cidade de São Paulo”, no Centro de Arqueologia
de São Paulo. Além da descoberta, construções impor-
tantes, como a casa de taipa do Parque Burle Marx, só
reforçam a importância da região para a história e o de-
senvolvimento de São Paulo. Vale a pena conhecer.
Aproveite ao máximo a leitura desta edição, com di-
cas de passeios, como o novo Eataly, e bem ao lado de
casa o Shopping Jardim Sul, que comemora seus 25 anos
com inúmeras novidades e melhorias.
Nos vemos no próximo mês.
Luiza Oliva
Editora
www.panambymagazine.com.br
www.facebook.com/panambymagazine
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Quando se discute a nova lei de zoneamento, o momento é de defender São Paulo e melhores condições de vida para todos os moradores da cidade.
Você já ouvir falar de ZER, ZEIS ou ZEPAM? Elas
fazem parte de uma série de siglas e denomi-
nações referentes ao zoneamento da cidade e
fazem parte das discussões atuais sobre a nova Lei de
Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, mais conheci-
da como Lei de Zoneamento. Depois da aprovação do
Plano Diretor, em agosto de 2014, a Prefeitura iniciou
a revisão da Lei de Zoneamento, em um processo que
recebeu mais de 7600 propostas envolvendo cerca de
8 mil participantes.
O projeto de lei 272/2015, resultante desse processo,
foi encaminhado à Câmara Municipal no último dia 2 de
junho. Para o segundo semestre estão previstas mais de
40 audiências públicas em todas as 32 subprefeituras, al-
gumas temáticas. No dia 10 de agosto, por exemplo, está
marcada na Câmara Municipal, das 19h às 22h, a audiência
Temática III, que tratará de zonas relacionadas às ques-
tões ambientais, de preservação cultural e ocupação es-
pecial, tema caro aos moradores do Panamby e Morumbi.
Participar e conhecer o assunto são as melhores al-
ternativas quando se trata de um tema complexo e que
DiscutinDo uma ciDaDe MELhOR PARA TODOS
impacta na vida de todos os cidadãos. No projeto de lei
enviado à Câmara pelo Executivo, uma das propostas
mais polêmicas diz respeito ao adensamento às margens
de vias servidas por transporte público.
O projeto de lei criou as Zonas Corredores, lotes lin-
deiros às Zonas Exclusivamente Residenciais (ZER),
que fazem frente para vias classificadas como estrutu-
ral ou coletora, “em que se pretende promover usos não
residenciais compatíveis com a fluidez do tráfego, com
densidades demográfica e construtiva baixas”, informa
o site da Câmara Municipal (www.camara.sp.gov.br/zo-
neamento). “A diferença da proposta em relação à lei de
zoneamento vigente é que hoje o conceito de corredor
se restringe a uma faixa com largura de 40 ou 50 metros
e são permitidos apenas alguns usos não residenciais.
A proposta considera como componente do corredor o
lote lindeiro, independentemente de sua profundidade, e
pretende diversificar os usos não residenciais em relação
ao que é permitido hoje”, informa ainda o site.
Em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, do
último dia 2 de junho, o arquiteto e urbanista Cândido
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Malta Campos Filho afirma: “Em São Paulo, há poucas
ilhas de tranquilidade, bairros que são unidades de vizi-
nhança poupadas do caos urbano que impera. O projeto
de zoneamento anunciado pelo prefeito Fernando ha-
ddad, sem nenhuma articulação com o sistema de cir-
culação, coloca em risco essas ilhas. Se a proposta for
aprovada, bairros residenciais como os Jardins –Améri-
ca, Europa, Paulista, Paulistano, da Saúde, Previdência,
São Bento –, Boaçava, Lusitânia, Pacaembu, Morumbi,
Alto de Pinheiros, Sumaré, Alto da Lapa, Alto da Boa Vis-
ta, entre outros, estarão seriamente ameaçados. A lei
ampliará o número e a largura de corredores comerciais
e, praticamente sem limite, os usos permitidos. Algumas
Zonas Exclusivamente Residenciais (ZERs) passarão a
ser consideradas Zonas Predominantemente Residen-
ciais, o que abre brechas para a instalação de comércio.”
O vereador Andrea Matarazzo, líder da oposição da
Câmara, concorda com a visão do urbanista e acrescen-
ta: “A lógica para um bom andamento da cidade é que as
pessoas estejam próximas do transporte, pois além de
oferecer uma locomoção mais rápida, facilita o acesso
ao trabalho, ao estudo e ao lazer. O que causa estranha-
mento é que isso seja regra para toda a cidade, como se
não houvesse diferenças na capacidade de suporte e de
adensamento em cada região. Algumas, inclusive, já têm
seu adensamento completo, como por exemplo, a região
central. A proposta foi feita sem qualquer análise de in-
fraestrutura ou previsão de equipamentos públicos ne-
cessários para atender à nova demanda.”
Sobre os impactos nos bairros do Panamby e Morum-
bi, Matarazzo é taxativo: “Qualquer região que não seja
analisada localmente pode ter impactos, por essa razão
fizemos a proposta da Zona de Transição que consta
como conceito no Plano Diretor, mas que não está em
nenhum lugar na lei de zoneamento. A ideia era uma zona
de amortecimento entre as vias de maior trânsito com a
O PANAMBY PELA LEI DE ZONEAMENTO
SUBPREFEITURA CAMPO LIMPO
Elaboração: Prefeitura do Município de São Paulo/Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano
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Marcia Vairoletti, moradora do Butantã e represen-
tante da Frente de Moradores e Entidades, acredita que
o projeto de lei prevê uma mudança radical no zonea-
mento e será de difícil implantação. “Como implementar
a lei se não há infraestrutura para fi scalizar?”, questiona.
Marcia comenta que a nova lei consolidou 169 leis liga-
das ao tema do zoneamento. “Foi um imenso trabalho de
compilação que acabou sendo permissivo com a cidade.
há muitas classifi cações previstas para o mesmo territó-
rio, por exemplo.”
Ela acredita ainda que as discussões sobre a lei de-
veriam ser feitas da forma inversa: a partir de um plano
de bairro, ou seja, do mundo real, seria feito um projeto
de lei, levando-se em conta o que pode ser mudado e o
que deve ser preservado. “A Prefeitura fala que a cidade
do projeto é a real, mas na verdade ela é virtual. A cidade
real é a que os cidadãos têm apresentado nas audiências
públicas.” Marcia questiona, entre outros itens, o que pre-
vê a construção de equipamentos sociais, como escolas,
em áreas verdes. “Como será feita a compensação am-
biental? há uma série de confl itos e controvérsias na lei.”
Para Marcia, a discussão sobre a lei de zoneamento
é importantíssima porque irá defi nir a ocupação e uso
do território da cidade. “O que se pode construir, de que
forma, em que terrenos, em que bairros, o que deve ser
preservado, como proteger nossos mananciais, como
melhorar o verde e poluir menos”, defi ne. Para a ativista,
há anos as discussões são as mesmas. Ela se recorda que
em 2004, quando se iniciava o primeiro debate sobre o
Plano Diretor e a Lei de Zoneamento, também havia a cri-
se da água e os apagões de energia elétrica. Na época,
Marcia participava da diretoria da extinta Associação de
Segurança e Cidadania (ASSEC) e chamava a atenção
para o problema da crescente demanda de água e o ris-
co de desabastecimento na região metropolitana de São
Paulo, o aumento desordenado da urbanização e princi-
palmente a verticalização desenfreada dos bairros. “Não
podemos parar a migração e o aumento populacional,
mas podemos ordenar a forma como as pessoas devem
ocupar o território urbano desta cidade”, concluiu Marcia
em um artigo escrito em 2003.
Em sua opinião, durante a discussão do novo Plano
Diretor da cidade, no ano passado, perdeu-se a oportuni-
“As zonas residenciais também são importantes por preservarem o verde. É essencial uma boa
distribuição do verde pela cidade para aplacar as zonas de calor.” Vereador Andrea Matarazzo
CAPA
proximidade das zonas residenciais. Esse cuidado e limi-
tação de usos traria maior tranquilidade aos moradores
e não permitiria a invasão de incômodos (barulho, por
exemplo) ou de trânsito para as zonas residenciais.”
Para o vereador, só defi nir uma zona como residencial
não é sufi ciente. É preciso também ter cuidado com o
entorno. “A falta de fi scalização perpetua as irregularida-
des, pois elas acabam permanecendo e são premiadas
com a anistia, ou seja, o comércio era irregular, mas aca-
ba se tornando regular com a mudança da lei”, aponta.
Segundo Andrea Matarazzo, as ZERs foram todas marca-
das em sua borda como ZCor (Zona Corredor): “Embora
tenhamos a divisão em 1,2 e 3, mais restritivas ou menos,
se não for feita uma classifi cação de usos do que pode e
o que não pode em cada uma das classifi cações, as inco-
modidades vão entrar nas áreas residenciais.”
CIDADE rEAL OU vIrTUAL?
Rosa Richter, presidente da Associação Cultural e de Ci-
dadania do Panamby, aponta para problemas estruturais
do Morumbi e do Panamby, como poucas vias coletoras
(como Guilherme Dumont Villares e Luiz Migliano, por
exemplo) e vias locais estreitas. “hoje, essas vias coleto-
ras receberam ciclofaixas, da mesma largura ou até maio-
res do que a faixa destinada aos carros. Simplesmente
pintaram uma faixa, acarretando mais insegurança para a
população, em vias onde nem há calçadas para os pedes-
tres”, avalia, completando que a participação é fundamen-
tal nesse momento de discussão da lei de zoneamento.
Andrea Matarazzo: defesa das Zonas Exclusivamente Residenciais.
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CAPA
Conheça algumas siglas importantes que fazem
parte da Lei de zoneamento:
ZEU – Zona Eixo de Estruturação da
Transformação Urbana
Porções do território em que se pretende promover
usos residenciais e não residenciais com densidades
demográfi ca e construtiva altas e promover a quali-
fi cação paisagística e dos espaços públicos de modo
articulado ao sistema de transporte público coletivo.
Zona Corredor – ZCor
Zonas Corredores são os lotes lindeiros às ZER, que
fazem frente para via classifi cada como estrutural ou
coletora, em que se pretende promover usos não re-
sidenciais compatíveis com a fl uidez do tráfego, com
densidades demográfi ca e construtiva baixas.
Zona de Centralidade – ZC
Zonas de Centralidades são porções do território lo-
calizadas fora dos eixos de estruturação da transfor-
mação urbana destinadas à promoção de atividades
típicas de áreas centrais ou de subcentros regionais
ou de bairros, em que se pretende promover majori-
tariamente os usos não residenciais, com densidades
construtiva e demográfi ca médias e promover a quali-
fi cação paisagística e dos espaços públicos.
Zona Mista – ZM
Zonas Mistas são porções do território em que se pre-
tende promover usos residenciais e não residenciais,
inclusive no mesmo lote ou edifi cação, com predomi-
nância do uso residencial, com densidades construti-
va e demográfi ca baixas e médias.
Zona Predominantemente residencial – ZPr
São porções do território destinadas majoritaria-
mente ao uso residencial de habitações unifamilia-
res, multifamiliares e aos serviços de moradia, tais
ENTENDA MELHOr
como casas de repouso e asilos, bem como ativi-
dades não residenciais compatíveis com o uso resi-
dencial, com densidades construtiva e demográfi ca
baixas. Esta zona foi proposta pelo PDE e não consta
da Lei 13.885/04.
Zona Exclusivamente residencial – ZEr
Uso exclusivamente residencial de habitações uni-
familiares, com densidade demográfi ca baixa. Esta
zona se caracteriza pela ausência dos usos não re-
sidenciais e pela baixa densidade, sendo que alguns
bairros contam com intensa arborização. É uma zona
que está regulamentada na Lei 13.885/04 para a qual
se pretende a manutenção dos parâmetros vigentes,
porém, com mudança de alguns perímetros.
Zona Especial de Interesse social – ZEIs
Destinadas, predominantemente, à moradia digna
para a população da baixa renda por intermédio de
melhorias urbanísticas, recuperação ambiental e re-
gularização fundiária de assentamentos precários e
irregulares, bem como à provisão de novas habita-
ções de Interesse Social – hIS e habitações de Mer-
cado Popular – hMP a serem dotadas de equipamen-
tos sociais, infraestruturas, áreas verdes e comércios
e serviços locais, situadas na zona urbana.
Zona Especial de Proteção Ambiental – ZEPAM
Destinadas à preservação e proteção do patrimônio
ambiental, que têm como principais atributos rema-
nescentes de Mata Atlântica e outras formações de
vegetação nativa, arborização de relevância ambien-
tal, vegetação signifi cativa, alto índice de permeabi-
lidade e existência de nascentes, entre outros que
prestam relevantes serviços ambientais, entre os
quais a conservação da biodiversidade, controle de
processos erosivos e de inundação, produção de água
e regulação microclimática.
dade de se introduzir o conceito de governança da água,
de modo a buscar um efetivo processo de planejamento
e formas inovadoras de gestão e arranjos institucionais
que permitissem enfrentar o problema, que envolvem o
uso sustentável da água, saneamento, disponibilidade hí-
drica, recuperação ambiental de rios e córregos urbanos
e as mudanças climáticas. “Tanto o Plano Diretor como a
lei de parcelamento do solo são instrumentos efi cientes
de controle da exploração e preservação dos recursos hí-
dricos. Como podemos observar continuamos a debater
uma cidade virtual, maquiada, com soluções paliativas e
imaginárias, que não refl etem em nada a cidade que ha-
bitamos. Estamos em alerta vermelho e é sempre bom
lembrar que, mesmo sendo um bem renovável, a água
não tem ciclo infi nito. Ela não pode ser apenas preserva-
da, tem que ser cuidada”, avalia.
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hISTÓRIA
Difi culdades de mobilidade, ameaças às áreas
verdes, insegurança. Esqueça por um momento
os problemas que os moradores do Panamby
e do Morumbi enfrentam cotidianamente (assim como
os outros habitantes de uma imensa metrópole como
São Paulo). Uma das regiões mais novas da cidade, o
Morumbi tem uma rica história. Certamente pouquíssi-
mos moradores conhecem a importância do bairro para
os estudos arqueológicos de São Paulo. O Sítio Lítico do
Morumbi, localizado entre as ruas Jacundá e Zabumba,
no Jardim Panorama, vizinho à Marginal Pinheiros, é o sí-
O Morumbi também é história. No bairro foi
encontrado o sítio pré-histórico mais importante
de São Paulo.
tio pré-histórico mais importante da cidade. Foi prova-
velmente um local visitado por vários grupos indígenas,
durante milhares de anos, para obtenção de um tipo es-
pecial de pedra, chamada sílex, usada na fabricação de
objetos cortantes, facas, raspadores e pontas de fl echa.
Segundo a arqueóloga Paula Nishida, diretora do Cen-
tro de Arqueologia de São Paulo (ligado ao Departamento
do Patrimônio histórico da Secretaria Municipal de Cul-
tura da Prefeitura de São Paulo), o sítio é conhecido des-
de a década de 1960, quando começaram as aberturas
das ruas do bairro. “O responsável pela descoberta foi o
Riqueza arqueológica DO MORUMBI
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Peças do Sítio Morumbi estão expostas no Centro de Arqueologia de São Paulo.
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próprio engenheiro que coordenava esse serviço, Caspar
hans Luschsinger”, lembra Paula. O engenheiro reconhe-
ceu artefatos arqueológicos, como lascas e microlascas,
enquanto realizava obras de terraplanagem. Luschsinger
denominou sua descoberta de Pedreira Pré-histórica em
São Paulo – Morumbi. Foram feitos croquis de localização
e caracterização do sítio e desenhos dos artefatos.
A partir do conhecimento do sítio foram realiza-
das quatro intervenções arqueológicas. Segundo Paula
Nishida, a primeira pode ser considerada a do engenheiro
Luschsinger, que coletou cerca de 300 peças enviadas
para o Instituto de Pré-história da USP (hoje Museu de
Arqueologia e Etnologia – MAE/USP). A segunda foi rea-
lizada pelo arqueólogo Astolfo Araújo que fez coletas de
superfície, mas não houve verba para dar continuidade
ao trabalho de campo. A terceira ocorreu em 2001, pelo
“Projeto Morumbi. Ciência, Educação & Divulgação”, sob
a coordenação dos arqueólogos Érika M. Robrahn-Gon-
zález, Paulo De Blasis e Paulo Zanettini. A quarta e última
intervenção foi efetivada em 2006 pela própria Paula e
a arqueóloga Karin Shapazian, da empresa Grupoterra 1,
quando os trabalhos de campo resultaram na coleta de
cerca de 76 mil peças líticas.
Parte das peças encontradas no Sítio Morumbi nos
trabalhos realizados em 2001 e 2006 está exposta no
Centro de Arqueologia de São Paulo desde 2009 e com-
põe a exposição permanente “Escavando o passado: ar-
queologia na cidade de São Paulo”. “A sua datação antiga,
entre 5 mil e 6 mil anos, nos revela parte da história dos
primeiros habitantes da cidade, a tecnologia empregada
para o preparo dos artefatos, como pontas de projéteis,
captação de recursos, etc. Mostra, principalmente, que a
nossa história antecede a invasão europeia. A descober-
ta do Sítio Morumbi também abriu um precedente, ao
mostrar que em uma cidade como a nossa ainda é possí-
vel encontrar sítios antigos”, descreve Paula Nishida.
As escavações e estudos dos arqueólogos revelaram
que o Sítio Morumbi seria uma grande ofi cina lítica, ou
seja, o local onde antigos habitantes se dedicavam ao
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Trabalho de campo resultou na coleta de 76 mil peças líticas.
Na exposição é possível conhecer o sítio pré-histórico mais importante da cidade.
Área de escavação no Sítio Morumbi.
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tratamento da matéria-prima bruta. O conjunto lítico
encontrado é composto por microlascas, lascas e lascas
corticais. Conforme a arqueóloga Paula, pela ausência
de peças acabadas encontradas pode-se concluir que o
material era transportado para outros locais. “O sítio líti-
co era um local de exploração e processamento do areni-
to silicifi cado. Apesar da ausência de material para data-
ção, podemos sugerir uma possível relação do Sítio Mo-
rumbi com o cotidiano indígena pré-colonial e colonial”,
relata. Os pesquisadores acreditam que mesmo após a
chegada dos europeus o sítio pode ter sido reaprovei-
tado por populações indígenas que faziam a defesa da
cidade junto com os colonizadores contra populações in-
dígenas inimigas. A área permitia uma relativa tranquili-
dade como espaço de trabalho, já que oferecia distância
contra as cheias do rio e visibilidade do entorno.
UM POUCO DE HIsTÓrIA
Além das descobertas arqueológicas do sítio Morumbi,
é no bairro e proximidades que se encontram ainda anti-
gas construções em taipa de pilão, datadas dos séculos
XVIII e XIX, como a casa de taipa do Parque Burle Marx, a
Capela do Morumbi, a Casa do Bandeirante, no Butantã,
e a Casa do Sertanista, no Caxingui. “O lado de cá do rio
Pinheiros tem uma grande importância na história da ex-
pansão da cidade. E o bairro do Morumbi cresceu infeliz-
mente sem o conhecimento de sua relevância histórica”,
aponta helena Caldeira, moradora do Morumbi, arquite-
ta e presidente da Associação Morumbi Melhor. helena
acredita que resgatar a importância do bairro e difundir o
conhecimento sobre sua história são fundamentais para
a sua preservação. “Pessoas e órgãos públicos que deve-
riam proteger nossas águas e áreas verdes fazem exata-
mente o contrário, permitindo construções gigantescas
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Casa de taipa de pilão no Parque Burle Marx (acima, detalhe da construção): importância histórica.
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à margem do rio, como se ele fosse uma estrada, como
se simplesmente o rio não existisse. Certamente o rio Pi-
nheiros não estaria na situação em que se encontra se
suas margens tivessem sido respeitadas”, aponta.
Conforme helena, o Morumbi foi um bairro planejado
e como tal deveria ser tratado. Sua história, acrescenta, é
desconhecida até mesmo dos moradores. Levino Poncia-
no, autor de Bairros Paulistanos de a a z, da Editora Senac,
cita três interpretações para o nome Morumbi: “morro ou
colina muito alta”, “mosca verde azulada” e ainda “lugar
onde os guerreiros lutam” ou “local bom para tocaia”. É de
1817 a primeira notícia que se tem sobre uma fazenda co-
nhecida por Morumbi. A Fazenda Morumbi possuía uma
área de 450 alqueires, entre a capital e Santo Amaro.
Em 1825, informa Ponciano em seu livro, a fazenda
foi vendida para o inglês John Rudge, para o cultivo de
chá preto. Na década de 1940, a Companhia Imobiliária
Morumby começou a vender lotes e o bairro lentamente
passou a se urbanizar. Surgiram as primeiras residências
e nos anos 1950 começa a construção do estádio do Mo-
rumbi e do atual Palácio do Governo. De lá para cá, a his-
tória é bem conhecida. O bairro ganha infraestrutura de
comércio e serviços, inúmeros empreendimentos e tam-
bém mais problemas: trânsito, violência, desmatamen-
to. “Com a revisão da lei de zoneamento, vemos agora a
ameaça dos corredores. São os bairros que protegem a
cidade. Se acabarmos com eles, e tudo se tornar corre-
dor, acabamos com a cidade”, pondera helena Caldeira.
Em meio à discussão sobre para onde caminha São
Paulo, a moradora acredita que só o conhecimento da
história e da importância cultural do Morumbi levará à
preservação. “Por que não criarmos no próprio bairro um
local para reunirmos material histórico e arqueológico
da região? O Parque Burle Marx seria o local ideal para
receber um espaço desse tipo. Traria certamente a cons-
ciência necessária sobre a importância do lado de cá do
rio para a cidade”, arremata. A arqueóloga Paula Nishida
complementa: “Com certeza a população ainda não tem
ideia da história do bairro, justamente porque a cidade
que está sempre em transformação passa uma mensa-
gem de modernidade e de que a nossa história não é tão
antiga ou monumental como a de outras civilizações.”
hISTÓRIA
sErvIÇOExposição “Escavando o passado:
arqueologia na cidade de São Paulo” (peças do Sítio do Morumbi)
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Local: Sítio MorrinhosRua Santo Anselmo, 102
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Centro de Arqueologia de São Paulo
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No Instituto Martius-Staden é possível também visitar a exposição “Fritz Müller – O Príncipe dos Observadores”, que resgata a memória deste im-portante cientista alemão, naturalizado brasileiro. Por meio de 19 painéis, contam-se suas principais descobertas científi cas. Müller foi colaborador de Charles Darwin, que o apelidou “the prince of the observers”, e teve um importante papel na conso-lidação da teoria sobre a evolução das espécies do cientista inglês.O Catálogo da Exposição pode ser lido e baixado gratuitamente no formato de e-book:www.martiusstaden.org.br
CULTURA
Anote na agenda: sábado, dia 8 de agosto, das
10h às 14h, acontece o Sábado Aberto no Ins-
tituto Martius-Staden. Nesse dia os visitantes
poderão realizar uma pesquisa genealógica (o arquivo do
Instituto possui dados biográfi cos de aproximadamente
100 mil pessoas pertencentes a famílias teuto-brasilei-
ras), além de consultar a biblioteca do Instituto e obter
informações, principalmente sobre a história da imigra-
ção alemã. O acervo conta com mais de 80 mil itens, en-
tre livros, periódicos, microfi lmes e jornais. Os ex-alunos
do Colégio Porto Seguro poderão ainda buscar registros
escolares, consultando livros de matrícula, boletins e lis-
tas de classe.
Para participar do Sábado Aberto, confi rmar presen-
ça pelos e-mails arquivo@martiusstaden.org.br e/ou
centrodememoria@portoseguro.org.br.
Na unidade Panamby do Colégio Visconde de Porto Seguro funciona o Instituto Martius-Staden, que mantém acessível ao público em geral um
importante acervo sobre a imigração dos povos de língua alemã para o Brasil.
história e cultura alemã NO PANAMBY
Instituto Martius-stadenRua Itapaiúna, 1355Tel. 3747-9222contato@martiusstaden.org.br www.martiusstaden.org.br
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20
No Lia Giorno, nova disposição do espaço e charmosa ambientação.
Outback é a grande novidade que
estará em breve no Jardim Sul.
Grandes marcas, como Calvin Klein,
Le lis Blanc e VR, investem no
shopping.
21
Há 25 anos o Shopping Jardim Sul é o ponto de encontro dos moradores do Morumbi. A data está sendo comemorada com lojas repaginadas, novas opções em alimentação e lazer e mix cada vez mais completo.
o Vizinho que TODOS AMAMOS
Shopping Jardim Sul faz parte do bairro e
atraiu novos condomínios para seu entorno.
Seu nome virou até sinônimo da região próxi-
ma ao empreendimento. É no Jardim Sul que antigos e
novos moradores encontram produtos e serviços perti-
nho de casa, com comodidade e segurança.
Lojas com novo visual, mais facilidades e novidades
em restaurantes e lazer marcam o aniversário de 25 anos
do shopping, comemorado em junho.
No item gastronomia, entre os destaques está o
Outback Steakhouse que estará em breve no shopping.
Já tradicional no shopping e reconhecido pela qualidade
dos pratos, o restaurante Lia Giorno foi totalmente refor-
mado e agora funciona em um único piso, com charmo-
sa ambientação. O Jardim Sul, que já conta com opções
como Restaurante América, Almanara, Nakombi, Moça
Bonita, Piola e o recém-inaugurado Mania de Churrasco,
amplia, assim, as opções gastronômicas no Morumbi.
O mix de lojas do Jardim Sul também vem se desta-
cando na região. Para o público feminino, o shopping pro-
porciona marcas como Le lis Blanc, Farm, Rosa Chá, Fillity,
Mob, Arestta, Costume, Canal, Pandora, Schutz, Brooks-
field Donna e a nova Luit. Em maio, a Le lis Blanc reinau-
gurou a loja com o padrão conceito da marca, atrelando
sofisticação e modernidade. Acessórios também estão
presentes em lojas como Vivara Watches e Sunglass hut.
Quem também passou por uma grande reformulação
em maio e está de cara nova é a loja Renner.
Para o público masculino o shopping proporciona op-
O
22
ções como Crawford, Levi’s, Brooksfield, TNG, Lacos-
te e Calvin Klein, totalmente repaginada. Em breve
quem vai marcar presença será a VR, sinônimo de
alto padrão e qualidade em moda masculina.
Para as crianças, o quiosque de fantasias e rou-
pas divertidas Lé com Cré é uma das novidades. Lo-
jas como BBBásico, Puc, Puket, Tip Top, Intimitat e
cabeleireiro Glitz Mania são outros pontos voltados
para o público infantil. O Toy Company Diversões,
localizado no piso térreo, oferece facilidade para as
famílias: as crianças se divertem no espaço em se-
gurança enquanto os pais aproveitam as compras
no shopping.
DIvErsãO PArA TODOs
O Jardim Sul também tem apostado em eventos para as crian-
ças e as famílias. Neste ano já recebeu o Angry Birds Shooting
Galery, com mais de 10 mil participantes, e a Cozinha do Mi-
ckey, com brincadeiras e atividades que promoveram hábitos
alimentares mais saudáveis e a prática de esportes.
Entre 17 e 26 de julho, a Praça de Eventos do shopping rece-
berá o tradicional Festival de Teatro de Bonecos, que chega à
sua 15a edição. Em agosto, os personagens do sucesso Frozen
e o homem Aranha irão animar a garotada. Ainda no segun-
do semestre, o espaço será palco do incrível Mar de Bolinhas,
onde crianças e adultos poderão vivenciar a experiência de
uma piscina de bolinhas gigantes.
As melhores marcas em moda
e acessórios para o público
feminino.
23
E por falar em diversão, a bomboniére e os banheiros do
cinema UCI foram totalmente reformados. Estão progra-
mados ainda novos equipamentos para o Jardim Sul.
No segundo semestre, o shopping ganhará também o
teatro Jardim Sul: são duas salas que receberão eventos
como contação de histórias para público infantil, shows
de stand up, palestras, pocket shows e outras atrações.
sErvIÇOs COMPLETOs
No quesito facilidades para os clientes, o rol de serviços do
Jardim Sul inclui Pão de Açúcar, Lojas Americanas, Bancos
Santander e hSBC, gráfi ca Cop Center, cabeleireiros Soho,
Jaques Janine, Societá hair, Studio da Sobrancelha além
de lavanderia, lotérica, serviços de costura, etc.
O Valet também passou por alterações e ganhou uma
confortável sala para os clientes. E em se tratando de se-
gurança, o Jardim Sul conta com uma equipe especializa-
da e com equipamentos como Segway, garantindo agili-
dade, qualidade e presteza.
shoppingjardimsul
@shoppingjardimsul
www.jardimsul.com.br
Para as crianças, moda e diversão,
na Toy Company e nos eventos.
Living é o programa de fi delidade do Jardim Sul: junte pontos e troque por benefícios.
24
ALIMENTAÇÃO
São Paulo ganhou mais um cartão postal, especialmente para quem adora a culinária italiana: o Eataly, maior mercado de gastronomia e produtos
artesanais italianos do mundo, que inaugurou na Av. Presidente Juscelino Kubitschek sua primeira unidade na América Latina.
UM TEMPLO para a gastronomia italiana
Foto
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Pizzaria Rossopomodoro: pizzaiolos napolitanos.
Produção artesanal de massas.
Vista do Brace Bar e Griglia.
Delícia da chocolateria Il Cioccolato Venchi.
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Aloja de São Paulo, a exemplo de todas as unidades do mundo,
foi inspirada no primeiro Eataly, fundado por Oscar Farinetti
em 2007 e localizado em Turim, Itália. Em São Paulo o empre-
endimento foi viabilizado pela parceria entre o Eataly Itália (do sócio
Luca Baffi go, além do próprio Oscar), os americanos do B&B hospitality
Group (dos chefs Mario Batali, Joe e Lidia Bastianich), os irmãos Adam
e Alex Saper e o Grupo brasileiro St Marche (que opera o Empório Santa
Maria e 18 unidades do St Marche Supermercados).
O grande destaque da casa são os sete restaurantes temáticos (Il
Crudo, Le Verdure, La Piazza, La Carne, Il Pesce, La Pasta e La Pizza) e um
restaurante com bar que é a novidade exclusiva para São Paulo: Brace
Bar e Griglia. Em outros pontos de alimentação, encontram-se duas ca-
feterias (Lavazza e Vergnano), uma gelateria (Il Gelato di Venchi), uma
pasticceria (La Pasticceria di Luca Montersino), uma chocolateria (Il
Cioccolato Venchi), um bar de sucos de frutas feitos na hora (Bar della
Frutta) e um balcão de Nutella.
Nos 4,5 mil metros quadrados espalhados pelos três pisos da loja da
Av. JK, os visitantes podem também comprar produtos artesanais italia-
nos, além de surpresas brasileiras descobertas em pesquisas realizadas
Bruschetas e, acima, Spaghetti al pomodoro do La Pasta.
26
ALIMENTAÇÃO
Iguarias imperdíveis do Eataly.
O Eataly também conta com uma escola de culinária,
já que um dos pilares mundiais da rede é o “aprender”.
Em São Paulo, a La Scuola tem 18 lugares e oferece aulas,
degustações, cursos e encontros com produtores, entre
outras atividades. Também é possível usar o local para
eventos privados.
Eataly são PauloAv. Presidente Juscelino
Kubistchek, 1489Tel. 3279-3300
www.eataly.com.brwww.facebook.com/EatalyBrasilwww.instagram.com/EatalyBR
– @eatalybr
pela equipe por diferentes regiões do Brasil.
O mercado é dividido em 22 departamentos, com um
total de 7 mil produtos comercializados, que incluem pa-
daria, hortifrúti, açougue, peixaria, rotisseria, pasta fresca,
uma fábrica de mozzarella, queijos, carnes curadas, laticí-
nios e todas as categorias essenciais de uma mercearia,
como doces, geleias, conservas, azeites, molhos, temperos,
condimentos, massas, arroz, bebidas não alcoólicas, vi-
nhos, cervejas, destilados, livraria e bazar.
27
28
SAÚDE
AExercícios corporais e técnicas respiratórias ajudam a manter o foco.
CONCENTRAÇÃO e alta performance
Aula aberta no Parque Burle Marx.
William Câmara
Professor do Método DeRose e morador do Panamby
Diretor do Espaço Cultural Morumbi
Rua Ivorá, 23 Tel.: 3776-7092
MetodoDeRoseMorumbi.org
SAÚDE
concentração é uma das mais importantes
ferramentas para a efi ciência e a produti-
vidade. Sem dúvida, uma habilidade fun-
damental para empresários, executivos, esportis-
tas e estudantes que querem alta performance.
Concentração é a capacidade de ter em mente
apenas um único pensamento, é a capacidade de di-
recionar a atenção para um único ponto. Signi-
fi ca focar!
Para conquistar a concentração é ne-
cessário estabilizar as emoções, uma mente menos
bombardeada por emoções indesejáveis é uma mente
mais concentrada. Mas como estabilizar as emoções e a
mente? Estabilizando o corpo!
Um exercício muito divertido de concentração usando
o corpo é fi car em um pé só. Você tira um dos pés do chão
e exercita se equilibrar com uma perna apenas. Experi-
mente isso agora!
Assim estará treinando sua habilidade de se concen-
trar usando o corpo. Quanto mais você conhece seu cor-
po, mais fácil fi ca conhecer suas habilidades de gerenciar
as emoções e pensamentos.
Existem também algumas técnicas respiratórias es-
pecifi cas para ajudar na concentração. São as respira-
ções que usam ritmo. Experimente agora respirar em 5
segundos, segurar o ar em 10 segundos e soltar o
ar em 5 segundos.
Ao treinarmos a respiração ritmada esta-
mos associando um padrão respiratório a um
estado de maior concentração. Experimente
fazer 5 minutos desse exercício respiratório
com ritmo antes de uma tarefa que exige mais
foco e depois me conte o resultado.
Após 15 anos ensinando técnicas des-
se tipo para diversos tipos de públicos
afi rmo com segurança: isso funciona muito bem! Mas é
necessário um pequeno investimento de algumas horas
de treino na semana.
Aprenda mais dessas técnicas na aula aberta no Par-
que Burle Marx, todo quarto domingo do mês, às 10h, no
Jardim das Palmeiras.
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BOAS DICAS
V
I
inho e inverno formam uma dupla imbatível. A World Wine, uma das três
maiores importadoras de vinhos premium do Brasil, conta com cerca de dois
mil rótulos safrados de mais de 150 produtores exclusivos de 14 países como
França, Itália, Chile, Argentina, Portugal, Espanha, Alemanha e hungria. A empresa,
criada pelo empresário Celso La Pastina, herdou a tradição e credibilidade da família
La Pastina, que atua no Brasil há mais de 60 anos no setor de bebidas e produtos
gourmet. Todas as lojas contam com uma equipe de vendedores especializados que
presta consultoria e auxilia na escolha dos vinhos e na harmonização de menus. A
World Wine também atua na difusão da enocultura no Brasil. A empresa tem um pro-
grama de cursos, a L´école. Com o slogan “conhecimento adquirido na taça”, a propos-
ta é promover uma experiência prática com degustações, wine dinners e conteúdo,
com aulas ministradas por uma equipe de sommeliers.
Entre os rótulos da loja, destaques para o francês Clarendelle Rouge 2009, excelente
opção para quem busca um Bordeaux autêntico e agradável (R$152,90,) e o espanhol
Valdehermoso Crianza 2010 (R$141,90).
nspiradas nas pequenas vilas de Provence, na Fran-
ça, Flavia Kalaf e Maura Attui Salvador, empresárias e
moradoras do bairro, resolveram investir no sonho de
reproduzir um lugar desses no coração do Morumbi, num
simpático corredor na esquina de um badalado cabelei-
reiro do bairro. “Foram três meses de pesquisas, testes
de pratos, ideias que não acabam nunca, e muita dedica-
ção, para nascer o Merci Bistrô”, contam as sócias.
O cardápio mescla a cozinha franco-italiana, e há um es-
pecial cuidado na apresentação delicada e criativa dos
pratos, com produtos de primeira linha. Entre as opções,
entradas, tortas acompanhadas de saladas “do dia”, sa-
ladas especiais, tartines, pães produzidos na casa, mas-
sas artesanais, sobremesas irresistíveis e sempre uma
sugestão “do dia” para surpreender os clientes. Destaque
para os bolos caseiros feitos diariamente para um deli-
PaRa BRinDaR O INVERNO
chaRme E SABOR
World Wine – Televendas: 4003-9463
Lojas: R. Padre João Manuel, 1269 – Jardins – Tel. 3085-3055 – Rua Amauri, 255 – Itaim Bibi – Tel. 3168-1255
EAT... – Av. Doutor Cardoso de Melo, 1191 Vila Olimpia – Tel. 5643-5353 – www.worldwine.com.br
Merci BistrôRua José Ramon Urtiza, 653 (ao lado do salão de
cabeleireiro Lounge hair) – Tel. 3567-4411
contato@mercibistro.com.br – Facebook: Merci Bistrô
Instagram: @mercibistro – www.mercibistro.com.br
horário de funcionamento: 3a feira a sábado das 12h às 22h – Manobrista no local
cioso café no meio da tarde e um bom papo com amigos.
A casa ainda oferece essas delícias para levar para casa,
basta encomendar com um dia de antecedência.
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32
Participe do programa Amigos do Parque Burle Marx. Além de ajudar diretamente na conservação e melhoria do Parque Burle Marx, ao se tornar um Amigo do Parque você ganha acesso ao Clube de Benefícios com descontos exclusivos em diversos estabelecimentos do Morumbi e do Panamby.Seja um Amigo do Parque e garanta sua carteirinha! Todo mês novos descontos em restaurantes, academias e outros serviços para você e sua família.
CONFIRA AS EMPRESAS QUE JÁ ESTÃO PARTICIPANDO E VEJA NO SITE OS DESCONTOS OFERECIDOS
www.parqueburlemarx.com.br/amigos-do-parque
PARA EMPRESASEmpresas podem participar do programa disponibilizando descontos
em seus produtos e serviços para os Amigos do Parque.
Contato com a Administração do Parque Burle Marx:
comunica@fab.org.br ou (11) 3746-7631
COMO ADERIR AO PROGRAMA:Para se tornar um Amigo do Parque, entre em contato com a Administração: comunica@fab.org.br ou (11) 3746-7631
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