PANORAMA ATUAL DO - Marinha do Brasil · serviços do setor nuclear. 5- Grandes projetos em...

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PANORAMA ATUAL DO PROGRAMA NUCLEAR BRASILEIRO

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Diretoria Geral de Desenvolvimento Nuclear e

Tecnológico da Marinha

Auro Correia Pontedeiro

Consultor Técnico

31/10/2017

PANORAMA ATUAL DO PROGRAMA NUCLEAR BRASILEIRO

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Conteúdo: Política Nuclear Apresentação do Setor Nuclear Grandes Projetos em Andamento O Papel do Comitê de Desenvolvimento do PNB O Novo PNB e seus Desafios

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ATIVIDADES DO SETOR NUCLEAR

POLÍTICA NUCLEAR BRASILEIRA

Constituição Brasileira(1988):

• Toda atividade nuclear somente será admitida em território nacional

para fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional.

• O estado tem a competência exclusiva para gerenciar e controlar

todas as atividades relacionadas à energia nuclear, incluindo a

operação de usinas nucleares.

• O Estado tem o monopólio da pesquisa, mineração, processamento,

exploração, industrialização e comércio de minerais e materiais

nucleares.

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ATIVIDADES DO SETOR NUCLEAR

Constituição Brasileira(1988)- continuação

• assegurar o uso pacífico e seguro da energia nucleoelétrica;

• desenvolver ciência e tecnologia nucleares e correlatas

para aplicação na medicina, na indústria, na agricultura e

no meio ambiente;

• atender ao mercado de equipamentos, componentes e

insumos para as atividades industriais de alta tecnologia do

setor.

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INSTITUIÇÕES LIGADAS AO SETOR NUCLEAR

A INDÚSTRIA NUCLEAR BRASILEIRA

Uma combinação sinérgica de:

Grandes reservas de urânio

Tecnologia do ciclo do combustível

Operação e tecnologia de reatores PWR

Não-proliferação

Uso intensivo na medicina, indústria e

segurança

Mineração e Processamento

Conversão

Enriquecimento

UO2 pó Pastilhas ElementoCombustível

Geração de Energia

Medicina

Medicina Segurança Indústria

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CICLO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR CTM-SP/MARINHA E INB

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UNIDADES DE MINERAÇÃO E PROCESSAMENTO DE URÂNIO

RESPONSABILIDADE

AM

AC

MG

CE

Sta. Quitéria

Caetité/ Lagoa Real

Poços de Caldas

Em processo de

comissionamento, a

maior reserva de

urânio com fosfatos

associados descoberta

no Brasil

Atualmente a única mina ativa no

Brasil, em operação desde 2000

Primeira mina de urânio,

ativa de 1982 a 1995; em

processo de remediação e

fechamento

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Mineração e processamento de Urânio/Caetité, Bahia

Capacidade projetada de 400 t U3O8/ano; reservas estimadas em 100.000 ton de

urânio, mina aberta.

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Fábrica de Elemento Combustível-Resende/RJ

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Nuclep - Nuclebras Equipamentos Pesados

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ANGRA 1

Potência: 657 MWe

Tecnologia: Westinghouse

Início da operação: 1985

PWR (Pressurized Water Reactors)

ANGRA 2

Potência: 1,350 MWe

Tecnologia: Siemens/KWU

Início da operação: 2001

Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto

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ANGRA 3

15

ANGRA 3

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COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR CNEN

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INSTITUTOS DE PESQUISA DA CNEN IPEN São Paulo CDTN - Belo Horizonte

IRD – Rio de Janeiro IEN – Rio de Janeiro CRCN-CO Goiânia

CRCN-NE Recife

LAPOC - Poços de Caldas

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REATORES DE PESQUISA DA CNEN

IEA-R1 – IPEN – 5MW - 1957

IPEN/MB-01 – IPEN – Unidade

Crítica 1988

IPR-R1 – CDTN – 100kW - 1960

Argonauta – IEN – 500W - 1965

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APLICAÇÕES MÉDICAS

Diagnóstico e tratamento com radiofármacos

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REATOR MULTIPROPÓSITO BRASILEIRO RMB

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DESSALINIZAÇÃO NUCLEAR DES-SAL

Reator Nuclear Inovador -

Geração G III+ (pós-Fukushima)

Tecnologia Nacional

(CNEN/Marinha/Universidades)

Dessalinização de água

Cogeração de Eletricidade

Empreendimento sócio-

econômico (agricultura, pecuária

e agro-industria)

Tecnologia Nacional para Sustentabilidade Energética,

Hídrica e Alimentar

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REPOSITÓRIO BRASILEIRO DE MÉDIO E BAIXO NÍVEIS DE RADIAÇÃO RBMN

Indústria nuclear cuida dos seus próprios rejeitos

para armazená-los de maneira segura, sem

prejuízo do meio ambiente.

CNEN coordena estudos e projeto de

implantação do RBMN, que tem como finalidade

abrigar, monitorar e controlar, em um único local,

todo o montante de rejeitos de baixo e médio

níveis de radiação produzidos até o final deste

século no Brasil.

Experiência de armazenamento de rejeito bem

sucedida no Centro Regional de Ciências

Nucleares do Centro-Oeste - CRCN-CO, em

Abadia de Goiás, que mantem em segurança os

rejeitos do acidente do césio, ocorrido em 1986.

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ACORDOS INTERNACIONAIS

-Tlatelolco

-TNP (termo aditivo)

-Acordo Bilateral Brasil e Argentina

-Acordo Quadripartite

-Convenção de Segurança Nuclear

-Convenção sobre Assistência no Caso de

Acidente Nuclear

-Convenção de Viena sobre Responsabilidade

Civil por danos Nucleares

-Convenção sobre a Proteção Física do

Material Nuclear

Agência Brasileiro-Argentina

de Contabilidade e Controle

de Materiais Nucleares

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PROGRAMA NUCLEAR DA MARINHA

MOTIVAÇÃO: SN-BR + AMAZÔNIA AZUL

SN-BR “ALVARO ALBERTO” 2020 – INÍCIO DA CONSTRUÇÃO 2027 – LANÇAMENTO AO MAR

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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE SUBMARINOS ESTALEIRO E BASE NAVAL (EBN) - ITAGUAÍ

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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE SUBMARINOS ESTALEIRO E BASE NAVAL (EBN) - ITAGUAÍ

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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE SUBMARINOS ESTALEIRO E BASE NAVAL (EBN) - ITAGUAÍ

28

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE SUBMARINOS ESTALEIRO E BASE NAVAL (EBN) - ITAGUAÍ

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PROGRAMA NUCLEAR DA MARINHA

CICLO DO COMBUSTÍVEL - ARAMAR

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PROGRAMA NUCLEAR DA MARINHA

LABORATÓRIO DE GERAÇÃO NÚCLEOELÉTRICA - LABGEN

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AMAZÔNIA AZUL TECNOLOGIAS DE DEFESA SA

Objeto Social : Promover,

desenvolver, absorver e manter

tecnologias do Programa Nuclear

Brasileiro e Programa Nuclear da

Marinha e PROSUB.

Quadro de pessoal: cerca de 2000

- Empregados dedicados ao

Programa Nuclear da marinha

(1.448 no CTM-SP)

- Contratados por tempo

indeterminado mediante concurso

público de provas e títulos.

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SISTEMA DE PROTEÇÃO DO PROGRAMA NUCLEAR BRASILEIRO SIPRON

Presidência da República

Gabinete de Segurança Institucional

Secretaria de Coordenação Institucional

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ATRIBUIÇÕES DO SIPRON

1- coordenar ações para atender permanentemente às

necessidades de proteção e segurança do Programa

Nuclear Brasileiro - PNB;

2- coordenar ações para proteger os conhecimentos e a

tecnologia detidos por órgãos, entidades, empresas,

instituições de pesquisa e demais organizações públicas

ou privadas que executem atividades para o PNB; e

3-planejar e coordenar as ações, em situações de

emergência nuclear.

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COMITÊ DE DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA NUCLEAR BRASILEIRO Presidência da República

Gabinete de Segurança

Institucional

Decreto de 22 de junho de 2017

OBJETIVOS:

Fixar diretrizes e metas para o desenvolvimento do Programa Nuclear

Brasileiro; e

Supervisionar a execução das diretrizes e metas deliberadas no âmbito

do Comitê.

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COMITÊ DE DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA NUCLEAR BRASILEIRO - CDPNB

MISSÃO

Assessorar diretamente o Chefe do Poder

Executivo no estabelecimento de diretrizes e metas

para o desenvolvimento e acompanhamento do

Programa Nuclear Brasileiro, por meio de um

colegiado de alto nível, a fim de contribuir com o

desenvolvimento nacional e com a promoção do bem

estar da sociedade brasileira.

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MEMBROS Decreto de 22 de junho de 2017

Ministros de Estado:

• Chefe da Casa Civil

• da Defesa

• das Relações Exteriores

• da Fazenda

• da Saúde

• da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

• Minas e Energia

• do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

• da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

• do Meio Ambiente

• Chefe do GSI/PR - coodenador

COMITÊ DE DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA

NUCLEAR BRASILEIRO - CDPNB

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COMITÊ DE DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA NUCLEAR BRASILEIRO - CDPNB

OBJETIVO

I- Fixar, por meio de resolução, diretrizes e metas para o

desenvolvimento do PNB;

II- Supervisionar o planejamento e a execução de ações

conjuntas de órgãos e entidades, deliberadas no âmbito do

CDPNB;

III- Solicitar a colaboração de outros ministérios nos assuntos

atinentes ao PNB e

IV- Constituir Grupos Técnicos com a finalidade de assessorá-

lo em temas específicos relevantes para o PNB.

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TEMAS PARA DISCUSSÃO NO CDPNB

1- O arcabouço legal do setor nuclear incluindo o monopólio.

2- Reformulação da CNEN

-criação da Agência Reguladora

-o futuro dos institutos da CNEN

-o futuro da INB e NUCLEP

3- Regulação do Processo de licenciamento do Submarino Nuclear Brasileiro.

4- Participação brasileira no mercado internacional com produtos e serviços do setor nuclear.

5- Grandes projetos em andamento necessitando de definições de prioridades e fontes de financiamento

-Angra 3, RMB, RBMN, SNB, LABGEN, Ciclo do combustível

6- Planejamento do futuro do setor com estabelecimento de entrada em operação de novas usinas de potência.

7- Programa de formação de recursos humanos para o setor.

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As soluções para os desafios a serem enfrentados pelo setor nuclear passam necessariamente pelo estabelecimento de um planejamento de curto, médio e longo prazo de forma a concatenar os esforços de todos os entes envolvidos em prol de uma POLÍTICA DE ESTADO que possa nortear com sucesso a concretização dos objetivos almejados e possibilitar que a população possa usufruir dos benefícios dos usos pacíficos da energia nuclear.

NOVO PNB

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OBRIGADO