Post on 19-Apr-2015
Panorama Mundial da Eficiência Energética
Prof. Roberto SchaefferPrograma de Planejamento Energético
COPPE/UFRJ
Workshop “Panorama e Perspectivas da Eficiência Energética”: Painel – Perspectivas da Eficiência Energética no Brasil
Guanabara Palace Hotel - RJ, 16 de agosto de 2007
Estrutura da Apresentação Introdução
Tendências da Eficiência Energética no Mundo e no Brasil
Potenciais de Conservação de Energia Elétrica no Setor Residencial Brasileiro
Considerações finais
Introdução
As necessidades de se prover energia de forma adequada,
sustentável e ambientalmente aceitável têm criado o imperativo de se aumentar a eficiência no uso da
energia
Motivações Recentes para o Uso mais Eficiente
da Energia Protocolo de Quioto (1997) Preocupações crescentes com a segurança de
abastecimento (mais recentemente) O que tem elevado a visibilidade pública e
política da eficiência energética Praticamente todos os países desenvolvidos, e
um número crescente de países em desenvolvimento, têm implementado políticas de eficiência energética, devidamente adaptadas às suas circunstâncias nacionais: Acordos voluntários, etiquetagem, informação, medidas
regulatórias (edificações e eletrodomésticos)
Tendências da Eficiência Energético no Mundo e no Brasil
Há uma tendência geral de aumento da produtividade energética com um todo, mas conflitos entre os fatores
intensidade e estrutura
Produtividade Energética Primária por Região no
Mundo
Variação entre 1990 e 2002 em koe/US$-ppc
1995
Tendências da Produtividade Energética
(em US$-ppc)
Variação em Termos de Energia Primária e Final
(1990-2002)
Consumo Residencial per Capita de Eletricidade
Variação Unitária no Consumo Residencial de
Eletricidade
Intensidade Elétrica do Setor de Serviços
Sem Investimentos em Eficiência Energética Uso de Energia no Mundo em
2006 Teria Sido o Dobro de 1990
Ganhos Projetados de Eficiência Energética até
2030
Principais Medidas em Uso e Consideradas
Efetivas Padrões de eficiência e etiquetagem de
eletrodomésticos Esquemas financeiros inovativos (misto de
fundos públicos e privados) Acordos voluntários/negociados com
grandes consumidores de energia ou fabricantes de equipamentos
Centros de informação energética local Pacotes de medidas (auditorias +
esquemas de financiamento)
Elementos de Política em Vigor em 2006
Países com uma Agência de Eficiência Energética
Difusão de Selos e Padrões para Refrigeradores
Países com Códigos Construtivos para
Edificações
Países com Incentivos Econômicos para a
Eficiência Energética
Países com Incentivos Fiscais para a Eficiência
Energética
Países com Esquemas de Auditoria Energética
Custo-Benefício Financeiro de Opções de Mitigação de CO2
(Vattenfall, 2007)
Decomposição das Variações de Uso de Energia na Economia Brasileira
(Machado e Schaeffer)
811
477405
843
-36
94
-236
32
400 385
38
-54
-188
839 824
613
817
239145
1,1181,148
2146
-324
168
324
-209
-105-147
-92
-400
-200
0
200
400
600
800
1,000
1,200
1,400
1970-1975 1975-1980 1980-1985 1985-1990 1990-1995 1995-2000
PJ
Total change Activity Structure Intensity Term of interaction
Decomposição das Variações de Uso Final de Energia na Indústria Brasileira
(Machado e Schaeffer)
491
142104
333
420
682
64
-16
-85
162
4
120
-75
735
60
243
-54-26
-190
-7-39
362
275
-214
81
510
151
-226-153 -150
-400
-200
0
200
400
600
800
1970-1975 1975-1980 1980-1985 1985-1990 1990-1995 1995-2000
PJ
Total change Activity Structure Intensity Term of interaction
Uso Final de Energia na Indústria Brasileira
(Machado e Schaeffer)
0
500
1,000
1,500
2,000
2,500
3,000
1970
1971
1972
1973
1974
1975
1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
PJ
Mining and quarrying Non-metallic minerals Iron and steelNon-ferrous metals Chemicals Food and beverageTextiles Pulp and paper Other industries
Valor Adicionado na Indústria Brasileira a Preços de Produtor
(Machado e Schaeffer)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
1970
1971
1972
1973
1974
1975
1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
Bil
lion
US
$ppp
,at
con
stan
t 200
0 pr
ices
Mining and quarrying Non-metallic minerals Iron and steelNon-ferrous metals Chemicals Food and beveragesTextiles Pulp and paper Other industries
Evolução das Intensidades Energéticas Finais na Economia Brasileira (Machado e Schaeffer)
1
3
5
7
9
11
13
15
19
70
19
71
19
72
19
73
19
74
19
75
19
76
19
77
19
78
19
79
19
80
19
81
19
82
19
83
19
84
19
85
19
86
19
87
19
88
19
89
19
90
19
91
19
92
19
93
19
94
19
95
19
96
19
97
19
98
19
99
20
00
MJ
/US
$p
pp
,a
t c
on
sta
nt
20
00
pri
ce
s
Agriculture Industry Services Energy Economy*
Potenciais de Conservação de Energia
Elétrica no Setor Residencial Brasileiro
Há potenciais econômicos e de mercado substanciais. Ações de eficiência
energética são fundamentais para instruir os consumidores sobre os potenciais de
mercado, e para estreitar o “gap” entre os potenciais econômico e de mercado
Potenciais de Conservação de Energia para o Setor
Residencial178,86
148,93
70,94
32,8314,73
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
kWh
/mês
CEFaturado
CECalculado
ReduçãoTécnico
ReduçãoEconômico
ReduçãoMercado
Brasil - 2015
Potenciais de Conservação de Energia para o Setor
Residencial268,96
215,22
101,77
50,1521,73
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
kWh
/mês
CE Faturado CECalculado
ReduçãoTécnico
ReduçãoEconômico
ReduçãoMercado
Brasil - 2030
Potenciais por Região - Sul
188,77211,19
106,71
57,1226,08
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
kWh
/mês
CEFaturado
CECalculado
ReduçãoTécnico
ReduçãoEconômico
ReduçãoMercado
Sul Médio - 2015
Potenciais por Região - Sudeste
213,35176,63
94,95
52,6824,27
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
kWh
/mês
CEFaturado
CECalculado
ReduçãoTécnico
ReduçãoEconômico
ReduçãoMercado
Sudeste Médio - 2015
Potenciais por Região - Centro-oeste
161,63130,00
50,96
12,46 12,41
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
kWh
/mês
CEFaturado
CECalculado
ReduçãoTécnico
ReduçãoEconômico
ReduçãoMercado
Centro-oeste Médio - 2015
Potenciais por Região - Nordeste
134,59
89,11
26,356,20 5,40
0,00
50,00
100,00
150,00
kWh
/mês
CEFaturado
CECalculado
ReduçãoTécnico
ReduçãoEconômico
ReduçãoMercado
Nordeste Médio - 2015
Potenciais por Região - Norte
194,02
105,60
19,81 13,63 12,03
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
kWh
/mês
CEFaturado
CECalculado
ReduçãoTécnico
ReduçãoEconômico
ReduçãoMercado
Norte Médio - 2015
Sudeste IV (mais alta renda)
547,27
247,03
111,8970,19
25,070,00
100,00
200,00
300,00
400,00
500,00
600,00
kWh
/mês
CEFaturado
CECalculado
ReduçãoTécnico
ReduçãoEconômico
ReduçãoMercado
Sudeste IV - 2015
Sudeste III
317,57
214,00
123,5680,91
30,06
0,00
100,00
200,00
300,00
400,00
kWh
/mês
CEFaturado
CECalculado
ReduçãoTécnico
ReduçãoEconômico
ReduçãoMercado
Sudeste III - 2015
Sudeste II
184,34169,64
94,11
61,42
23,31
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
kWh
/mês
CEFaturado
CECalculado
ReduçãoTécnico
ReduçãoEconômico
ReduçãoMercado
Sudeste II - 2015
Sudeste I (mais baixa renda)
93,10
146,11
78,33
22,91 22,91
0,00
50,00
100,00
150,00
kWh
/mês
CEFaturado
CECalculado
ReduçãoTécnico
ReduçãoEconômico
ReduçãoMercado
Sudeste I - 2015
Considerações Finais
Aumento da produtividade energética é uma tendência no mundo. Este aumento não vem
naturalmente. O Brasil necessita de esforços mais coordenados nesta
área