Parada Cardio Respiratória ( Pulmonar) Suporte … trabalhar em equipe •Há um maior foco na...

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Parada Cardio Respiratória ( Pulmonar)

Suporte Avançado de Vida

Suporte Avançado de Vida SAV

ABCD secundário não houve alteração

Ao chegar o carro de emergência com equipe

Esta deve desenvolver as atividade a seguir

de maneira coordenada sob a coordenação

de um líder:

Os demais membros da equipe devem se posicionar em 4

funções de acordo com suas habilidades e determinação do

líder que conhece adequadamente a equipe.

Vias Aéreas

Compressão torácica

Desfibrilador

Acesso venoso e medicações

Equipe multiprofissional

capacitada para o atendimento

de emergência

O DESAFIO...

Ressuscitação Cardiopulmonar:

Um

atendimento

que pode definir

a vida ou a

morte de um

indivíduo.

Para sucesso no trabalho da

equipe de enfermagem

durante as emergências é

preciso, antes de tudo, uma

boa liderança.

O enfermeiro, como líder da

equipe de enfermagem precisa estar atualizado e

capacitado para assegurar

qualidade do atendimento.

Trabalho em equipe Comunicação:

• Clara, concisa e objetiva

• Direcionada a pessoa que

executará

• Atenção para identificar se

houve o entendimento da

tarefa à ser executada

• Executor ao terminar a

tarefa comunicar o líder (comunicação em circuito fechado)

• Resumos periódicos

• Intervenções construtivas

Conversas

desnecessárias,

paralelas, discussões e

desrespeitos devem ser

evitadas e coibidas

Sabemos trabalhar em equipe

• Há um maior foco na aplicação da RCP

em equipe, porque as ressuscitações, na

maioria dos hospitais e sistemas de saúde,

envolvem equipes de socorristas cujos

membros executam várias ações

simultaneamente.

Atendimento feito por mais de uma pessoa cada

uma delas deve ter sua função bem definida.

Os profissionais devem ser distribuídos por um líder (o mais habilitado no momento).

Trabalho de Equipe

Organiza o grupo

Monitoriza o desempenho individual

Dá suporte aos membros da equipe

Imprime comportamento excelente á equipe

Treina e orienta

Facilita a compreensão

Enfoca cuidados gerais ao paciente

Fornece Feedback

Função do líder

Cientes dos deveres de sua função

Preparados para cumprir as responsabilidades.

Bem treinados nas habilidades de RCP.

Conhecedores dos algoritmos.

Comprometidos com o sucesso.

Função dos Membros da Equipe

Organizar os materiais do

carro de emergência!!

Como?

Organização

• Ambiente: organização e limpeza a cada

atendimento

• Recursos humanos suficientes e treinados

– Código azul

• Recursos Materiais:

– Carro de emergência (AHA) com equipamentos

limpos e testados.

– Rotina de reposição e conferência de itens e

validade periódica

A - avaliar ventilação

• Ventilação com Ambú esta adequada

– Expansão torácica adequada

• Instalação de O2 no ambú

• Inadequação de expansão torácica

– Considerar Via aérea Invasiva

Entubação Traqueal

A - avaliar ventilação

• Avaliação da posição do Tubo endotraqueal

– Clínica

– A capnografia quantitativa com forma de onda é

recomendada para a confirmação e a

monitorização do posicionamento do tubo

endotraqueal

• Fixação

• Ventilação com ambú reservatório e O2

– manter SO2 de 94% e < 100%

Entubação Traqueal

A - avaliar ventilação

Máscara Laríngea

Combitubo

Tubo traqueal

A - avaliar ventilação

A - avaliar ventilação

A - avaliar ventilação

Pressão cricóide não recomendada de rotina

BVM pode ser mantida

A - avaliar ventilação

Tubo Laríngeo

Confirmar a posição

(névoa / sinal da cruz)

Confirmação secundária se possível

Fixação da cânula

Ventilação assíncrona

B – Boa Ventilação

Não são superiores a avaliação clínica

Capnografia Quantitativa

50

37,5

25

12,5

0

Antes da intubação Intubado

Intervalo de 1 min

Formas de onda de capnografia

C - Circulação • Assegurar acesso venoso

– Anticubital

– Intra – ósseo

– Intra – pulmonar: dose dobrada

Após medicação, administrar SF0,9% 20ml

Eleve membro por 10”

Monitorização do paciente em

emergência

Paciente em emergência

FV/TV sem pulso

Assistolia AESP

Conscientes Inconsciente

Qualidade da RCP • Comprima forte (5cm) rápido (< 100 comp/min) e aguarde

retorno do tórax

• Evite interrupções nas compressões

• Evite ventilação excessiva

• Altere a cada 2 min quem realiza a compressão

• Sem VAI relação compressão ventilação 30:2

• Capnografia quantitativa como forma de onda

– Se menor que PETCO 10 melhore a qualidade de RCP

Posição para Compressão Torácica

Profundidade

SÍSTOLE DIÁSTOLE

Compr/Ventil Compr / min Ventil / min

Adulto 30:2 >100 6 a 8 (1 a

cada 8 seg)

Reto

rno d

o tóra

x e

m

posiç

ão n

eutr

a

RCP/PPC

PAo PAD

PPC=21 mm Hg

RCP

Porque 30:2

Retorno da circulação

espontânea (RCE) • Pulso e pressão arterial

• Aumento abrupto e prolongado do PETCO2

> ou igual a 40mmhg

• Variabilidade espontânea na pressão

arterial com monitorização intra-rterial

Monitorar a eficácia dos

esforços de ressuscitação

50

37,5

25

12,5

0

mm

hg

RCP RCE

Intervalo de 1 minuto

Capnografia Quantitativa

Energia do Choque

• Bifásica: conforme recomendações do

fabricante (120 a 200J) desconhecida usar

máxima disponível

• Monofásica: 360J

Desfibrilação

• Corrente elétrica aplicada ao

coração para término de fibrilação

ventricular

• Tenta devolver o controle do

coração ao nó sino-atrial

• Despolariza a maioria das células

ventriculares

O que é Desfibrilação?

• Tempo - desfibrilação precoce salva vidas

• Posição das pás

• Pressão nas pás

• Nível de energia

• Fase da ventilação

• Número de choques prévios

Fatores de Sucesso

• Ligar o desfibrilador

• Manter botão de sincronizado desligado

• Aplicar gel condutor às pás

• Selecionar o nível de energia

• Colocar as pás no tórax descoberto

• Carregar o desfibrilador

• Afastar todos do paciente

Procedimento

• Esterno – Ápex

• Anterior – Posterior

• Não coloque sobre o esterno

• Eficácia da desfibrilação não é

alterada pela troca das pás

Posição das Pás

• Pressão nas pás (13 Kg)

• Apertar os 2 botões de descarga simultaneamente

• Reiniciar RCP imediatamente após cada choque

Descarga

• Maioria dos insucessos são por falha do

operador

• Familiarizar-se com o desfibrilador

• Aplicar gel às pás antes de carregar

• Remover nitro-adesivos torácicos do paciente

Segurança

• Afastar todos do paciente

• Assegurar-se de que não está tocando o paciente

• Não descarregar no ar ou com as pás encostadas

Segurança

MONOFÁSICA: a corrente atravessa o coração em uma só direção, da pá positiva para a pá negativa (uma fase)

BIFÁSICA: a corrente é liberada em uma direção e, após uma pequena pausa, reverte-se em direção oposta (duas fases, com alteração de polarização em cada fase)

Corrente

Monofásica

Corrente

Bifásica

Ondas de desfibrlilação

Bifásico é superior ao Monofásico

155 pts c/ FV fora do hospital

foram randomizados para receber

150 a 200 J de choque bifásico ou

200 a 360 J de choque monofásico

Sucesso com choque bifásico:

• 96 vs 59 % no primeiro choque

Retorno a circulação espontânea

(76 vs 54 %)

Boa resposta cerebral (87 vs 53%)

Circulation 2000; 102:1780

Monofásico X Bifásico

Terapia Medicamentosa

• Dose EV/IO de epinefrina: 1mg a cada 3 a

5 mimutios

• Dose EV/IO de vasopressina: 40 U pode

substituir a 1ª e a 2ª dose de epinefrina

• Dose EV/IO de amiodarona: 1ª dose 300mg

e 2ª dose 150mg

Via Aérea Avançada

• Via aérea avançada supraglótica ou

intubação endotraqueal

• Capnografia como forma de onda para

confirmar e monitorar o posicionamento do

TE

• 8 a 10 ventilações por minuto com

compressões continuas

Causas Reversíveis

Hipóxia

Hipovolêmica

H+ Acidose

Hipotermia

Hiper/hipocalemia

Tamponamento cardíaco

Trombose pulmonar

Trombose cardíaca

Toxinas

Tensão no Tórax

“Hs” “Ts”

Causa Correção

Hipovolemia Administração de Volume

Hipóxia IOT / Ventilação c/ FiO2 100%

Hipotermia Aquecimento central

Hipercalemia Bicarbonato 1 mEq / kg

H+ Acidose Bicarbonato 1 mEq / kg

Trombose pulmonar (TEP) Volume / difícil tratamento na PCR

Trombose coronária (IAM) Difícil tratamento na PCR

Tensão no tórax (pneumotórax) Descompressão do tórax

Tamponamento cardíaco Pericardiocentese

Tóxicos (intoxicação exógena) Medida específica

Causas Reversíveis

Alteração na AESP e assistolia • A atropina não e mais recomendada para uso de rotina no

tratamento da atividade elétrica sem pulso

(AESP)/assístolia).

• Não deve ser aplicado choque

• Quanto as compressões e ventilações manter as mesmas

orientações

• Medicação:

– Dose EV/IO de epinefrina: 1mg a cada 3 a 5 mimutios

– Dose EV/IO de vasopressina: 40 U pode substituir a 1ª e a 2ª dose

de epinefrina

– Antiarrítimicos não deve ser utilizado

CUIDADOS PÓS RCE

Ventilação

Manter Sat O2~94%

Não hiperventilar – CO2 Exp 35-40 mmHg

Perfusão

Bolus IV/IO, Drogas, Tratar causa

Considere hipotermia e trate hipertermia

IAM definido ou suspeita

Angiografia/ICP

Cuidados gerais de UTI

Eletrólitos, glicemia, infecção, etc

SNC

EEG – estado de mal

Prognóstico neurológico após 72 h

Cuidados pós RCE

HIPOTERMIA

Principais estudos

HACA Trial N Engl J Med. 2002;346:549-556

Bernard N Engl J Med. 2002;346:557-563

Hipotermia

Quando?

RCE e não resposta a comandos

< 4 a 6 horas (momento ideal?)

Qualquer PCR

Quanto?

32 a 34 °C (ideal?)

Por quanto tempo?

12 a 24 h (ideal?)

Como?

Hipotermia

Como? SF 4 °C – 30 ml/kg em 30 min

Gelo em virilha, axilas, pescoço e

cabeça

Equipamentos

Sedação / Bloqueio muscular –

calafrios

Reaquecimento 0,25 a 0,5 °C/hora

Dispositivo para Hipotermia

Controle de Tº

Timpânico, bexiga ou retal

Cateter pulmonar Equipamentos

Complicações Coagulopatia

Arritmia

Infecções

Hiperglicemia

HIPOTERMIA

Resumo Diretrizes 2010 • Comprima forte e rápido (≥100/min • Rodizie o compressor a cada 2’

≥ 5 cm) • Procure e trate possíveis

causas

• Garanta o retorno completo do tórax Hipovolemia

• Minimize as interrupções nas CT Hipóxia

• Evite hiperventilação Hidrogênio (acidose)

• Um ciclo de RCP: 30 compressões e 2 Hipo/Hipercalemia

ventilações; 5 ciclos ~ 2 min Hipotermia

• Assegure uma via aérea e confirme Hipoglicemia

a posição (capnografia, CO2 Exp>10) Tóxicos

• Após assegurar a via aérea, faça Tamponamento cardíaco

CT sem pausas para ventilar Tensão no tórax

• Ventile 8 a 10 vezes/min Trombose coronária (IAM)

• Se PDAo disponível, manter >20 mmHg TEP

• Cuidados pós RCE: perfusão, ventilação, Trauma

hipotermia, ICP, cuidados de UTI

Bom Final de

Semana!!!!