PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ESTUDO DE CASOS 2007... · FISSURAÇÃO DA ENVOLVENTE EXTERIOR DA...

Vasco Peixoto de Freitas FC_FEUP Novembro de 2007- 1

PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃOESTUDO DE CASOS

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ESTUDO DE CASOSESTUDO DE CASOS

FICHAS DE PATOLOGIA - EXEMPLODescriDescriçção da Patologiaão da Patologia

FICHAS DE PATOLOGIA - EXEMPLO

Sondagens e MedidasSondagens e Medidas

Teor de Humidade - w das amostras

024681012141618

0,082 0,072 0,037 0,022 w [kg/kg]

• Análise da configuração do pavimento

• Determinação do perfil de teor de humidade da camada de suporte

• Caracterização das condições higrotérmicas

FICHAS DE PATOLOGIA - EXEMPLOCausas da PatologiaCausas da Patologia

13 ºC

Noite 6 ºC

FICHAS DE PATOLOGIA - EXEMPLOSoluSoluçções Possões Possííveis de Reparaveis de Reparaççãoão

Solução A

Barreira pára-vapor

Solução B

Solução A Solução B

Barreira pára-vapor

Revestimento e sistema de fixação não “sensível” àágua

DEGRADAÇÃO DO REVESTIMENTO À BASE DE RESINAS EPOXY DO PAVIMENTO DE UM LABORATÓRIO

DESCRIÇÃO DA PATOLOGIA

• Recolha de amostras e análise da configuração do pavimento

• Medição da temperatura e da humidade relativa do laboratório e da zona técnica (piso inferior)

• Medição da temperatura da laje

• Medição do teor de humidade do betão celular e da camada de argamassa

SONDAGENS E MEDIDAS

Dia Inverno Noite

CAUSAS DA PATOLOGIA

ImpermeImpermeáável ao vapor de vel ao vapor de ááguagua

Inverno Noite

ImpermeImpermeáável vel àà áágua lgua lííquidaquida

permepermeáável ao vapor de vel ao vapor de ááguagua ImpermeImpermeáável vel àà áágua lgua lííquidaquida

CAUSAS DA PATOLOGIA

SOLUÇÕES POSSÍVEIS DE REPARAÇÃO

• Aquecimento contínuo do laboratório

• Substituição do revestimento por outro que seja permeável ao vapor de água

• Colocação de uma barreira páravapor

• Aquecimento contínuo do laboratório

• Substituição do revestimento por outro que seja permeável ao vapor de água

• Colocação de uma barreira páravapor

DEGRADAÇÃO DO REVESTIMENTO DO PAVIMENTO EM LADRILHOS VINÍLICOS SOBRE AGLOMERADO DE CORTIÇA

SONDAGENS E MEDIDAS

• Medição da temperatura e da humidade relativa no interior de diversos compartimentos e nos vários pisos

• Registo da situação com o edifício desocupado (sistema de aquecimento desligado) e de máxima ocupação

• Medição da temperatura no interior do pavimento

SONDAGENS E MEDIDAS

DEGRADAÇÃO DO REVESTIMENTO DE PAVIMENTO EM LADRILHOS VINÍLICOS SOBRE AGLOMERADO DE CORTIÇA

• Ocupação e aquecimento descontínuos• No Inverno a temperatura acima da laje era

inferior à dos espaços técnicos• Fluxo de vapor ascendente• Revestimento do pavimento impermeável ao

vapor• Condensações no plano de colagem

CAUSAS DA PATOLOGIA

Barreira pBarreira páárara--vaporvapor

Substituição do revestimento por outro que seja permeável ao vapor de água

Colocação de uma barreira párav apor numa posição adequada

DEGRADAÇÃO DO REVESTIMENTO INTERIOR EM GESSO CARTONADO DE UMA COBERTURA EM TERRAÇO

SONDAGENS E MEDIDAS

Inverno

Primavera

CAUSAS DA PATOLOGIA

Isolamento tIsolamento téérmicormico

Cobertura existenteCobertura existente

DEGRADAÇÃO DO REVESTIMENTO EM MADEIRA DE UM PAVIMENTO TÉRREO

SONDAGENS E MEDIDAS

Com aquecimento Sem aquecimento

CAUSAS DA PATOLOGIA

DEGRADAÇÃO DO REVESTIMENTO EM ZINCO DE UMA COBERTURA

SONDAGENS E MEDIDAS

CAUSAS DA PATOLOGIA

• Processo de corrosão originado por cloretos e sulfatos transportados pela água, provenientes do aglomerado de cortiça e do betão celular

• Presença de água líquida no interior da cobertura deve-se á condensação do vapor de água

• Revestimento em zinco aplicado sem que o betão celular estivesse em equilíbrio higroscópico

• Chapas de zinco estavam em contacto directo com o aglomerado de cortiça, não existindo ventilação

CAUSAS DA PATOLOGIA

Betão Celular

CAUSAS DA PATOLOGIA

Betão Celular - Propriedades

% de ar

Teor de humidade (saturação)

Resistência mecânica (27 dias)

Massa volúmica

Teor de humidade higroscópico (98% H.R.)

Teor de humidade (50% H.R.)

50% (volume)

1,2 kg/kg

0,7 - 2,1 MPa

440 - 600 kg/m3

0,21 kg/kg

0,08 kg/kg

Valores de teor de humidade de amostras secas em laboratório (média)

TEOR EM ÁGUA ( kg/kg )MASSA VOLÚMICA

(kg/m3)

ESPESSURA DACAMADA

(mm)23

(dias)30

(dias)46

(dias)53

(dias)74

(dias)102

(dias)127

(dias)

440 200 - 0,32 0,28 - 0,27 0,26 0,22

100 0,23 0,17 0,15 0,14 0,12 0,10 0,09600

200 0,23 - 0,22 0,22 0,21 0,18 0,17

+ 1,2 l/m2

+ 12 l/m2

+ 15 l/m2

EXCEDE

Teor de Humidade50% H.R.

EspaEspaçço de ar ventiladoo de ar ventilado

FISSURAÇÃO DA ENVOLVENTE EXTERIOR DA ALVENARIA EM TIJOLO

SONDAGENS E MEDIDAS

l 0,3 mm/m

t 60 ºC

t 15 ºC

l 1 mm/m

Expansão do tijolo com a humidade

CAUSAS DA PATOLOGIA

Travamento dos panos exteriores de alvenaria

A rgamassa especialA rgamassa especialA rgamassa especialA rgamassa especial

Camada de acabamento (RPE)

Camada de prim ário

Camada de bas e

Armadura (fibr a de vidr o)

Suporte (alv enar ia ou betão)

Isolamento térmic o

(poliestireno expandido - EPS)

DEGRADAÇÃO DE PEITORIS EM PEDRA CALCÁRIA

SONDAGENS E MEDIDAS

• Verificação da estabilidade dos peitoris

• Análise da configuração dos peitoris

• Caracterização da ligação peitoril/ fachada

CAUSAS DA PATOLOGIA

• Envelhecimento do material

• Solicitações de carácter higrotérmico

Resina de poliuretano

Armadura

Primário

Aplicação de revestimento contínuo à base de resina de poliuretano

DEGRADAÇÃO DO REVESTIMENTO INTERIOR DO CONTORNO DE UM VÃO ENVIDRAÇADO

SONDAGENS E MEDIDAS

• Desmontagem de uma janela

• Análise da configuração dos peitoris

CAUSAS DA PATOLOGIA

• Solução de caixilharia adoptada• Deficiente configuração da ligação da caixilharia /fachada• Deficiente configuração da ligação peitoril/ombreira

Substituição por uma caixilharia certificada

Correcção da configuração da ombreira e do peitoril

DESENVOLVIMENTO DE BOLORES NA SUPERFÍCIE INTERIOR DE UMA INSTALAÇÃO SANITÁRIA

SONDAGENS E MEDIDAS

• Medição da temperatura e humidade relativa do ar e do caudal de ventilação da instalação sanitária

CAUSAS DA PATOLOGIA

• Ausência de aquecimento do ambiente interior ou aquecimento insuficiente e intermitente

• Deficiente isolamento térmico da env olv ente• Produção de v apor de água no interior da habitação/

compartimento significativ a • Ventilação insuficiente • Higroscopicidade inadequada dos revestimentos interiores

CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS

Criação de um sistema de ventilação geral e permanente

Reforço do aquecimento

DESTACAMENTO DO BETÃO À VISTA DA FACHADA DE UM EDIFÍCIO

SONDAGENS E MEDIDAS

• Recolha de amostras e caracterização do estado de conservação do betão

– Profundidade de carbonatação

– Avaliação do teor em cloretos e sulfatos totais do betão

CAUSAS DA PATOLOGIA

• Carbonatação do betão• Deficiente espessura da camada de protecção das armaduras• Localização do edifício num ambiente marinho

CORROSÃO DAS ARMADURAS

Substituição das armaduras degradadas

Protecção das armaduras (aplicação de barreira estanque/anticorrosão e de protecção “passivante”)

Reconstituição do betão

FISSURAÇÃO DA GUARDA DE UMA COBERTURA EM TERRAÇO

SONDAGENS E MEDIDAS

CAUSAS DA PATOLOGIA

• Deformações de carácter higrotérmico do tijolo, devido às variações dimensionais quer pela acção da temperatura, quer pela expansão irreversível pela acção da humidade

• Diferenças de comportamento face ás solicitações de caracter higrotérmico dos dois materiais que constituem a guarda – o betão, que constitui a parte interior da guarda, e a “forra” exterior em tijolo vazado

Reforço da estabilidade da “forra” em tijolo vazado

DEGRADAÇÃO DAS JUNTAS DE DILATAÇÃO VERTICAIS DE UM EDIFÍCIO

SONDAGENS E MEDIDAS

CAUSAS DA PATOLOGIA

• Envelhecimento natural do material de preenchimento das juntas face às solicitações de caracter higrotérmico

• Falta de protecção mecânica das juntas

DEGRADAÇÃO DO REVESTIMENTO EM MADEIRA DE UM PAVIMENTO

SONDAGENS E MEDIDAS

Sistema ETICSSistema ETICS

Revestimento cerâmico Revestimento cerâmico impermeimpermeáável ao vaporvel ao vapor

CAUSAS DA PATOLOGIA

Não éaconselhável aplicar uma camada impermeável ao vapor de água sobre um sistema ETICS

CONCLUSÕES

CONFORTODURABILIDADE

CONCLUSÕES

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