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7/25/2019 PAULA, Euripedes Simes de. a Segunda Fundao de SP
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A SEGUNDA FUNDAO DE SO PAULO.
Da pequena cidade grande metrpole de hoje) 1)
INTRODUO.
Os estudos histricos e geogrficos sbre a histria urban a em
geral so pouco numerosos. Conhecem-se, por exemplo, estudos
sbre Grenoble, Fez, Argel (2), Cairo, Madr, Ruo, Berlim...
Mas, essas cidades nada tm de comum com o desenvolvimento
de So Paulo, devido sua prpria natureza, a seu volume e, so-
bretudo, pela man eira como foram formadas.
Alm de certas cidades industriais inglsas,, s o caso de C hica-
go ou de Nova York pode ser comparado ao de So Paulo que
pertence mesma famlia histrica americana, da qual Vidal de
la Blanche na sua obra postum a
(Principes de GeograpIrie Humai-
ne)
no teve tempo de nos dar uma imagem de conjunto.
Apareceu recentemente um livro sbre o desenvolvimento de
Chicago em que o autor, alm de descrever a sua mudana, fz
um estudo muito interessante, paralelamente, sbre a. evoluo dos
preos de terrenos (3), estudando os seus vrios
booms
No da segunda fundao da vila de So Paulo de Pirati-
ninga que vamos tratar, bem entendido, mas sim do m omento em
que So Paulo passou de um conglomerado urbano a uma grande
cidade.
Dizemos isto porque, segundo os cronistas, Martim Afonso de
Sousa esteve no planalto em uma vila de Piratininga. O certo
que dessa vila no temos vestgios e nem notcias exatas. Sabe-
mos smente que em 1554 foi fundada pelos jesutas a Vila de
So Paulo de Piratininga, que no podia ser absolutam ente a mes-
O presente artigo foi publicado pela primeira vez na Flha da Manh
de 25-1-1939. Tendo se esgotado as separatas do mesmo, diversas pessoas
solicitaram a sua reedio. Ns o fazemos como uma plida homenagem ao
IV Centenrio da fundao de So Paulo.
Ren Lesps
A lge r .
Paris. Flix Alcan. 1930. 860 pp., XVI p1. e 22 mapas.
Homer Hyot
One Hundr ed Year s of and va lu es xn Chi cago . The te la -
t i onsh ip o f the g r ow th o f Ch icago to the r i se i t s anc l va lues
(1830-1933)
Chicago. The University of Chicago Press, 1933.
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ma visitada pelo nosso futuro donatrio. Essa questo no cabe
no plano por ns organizado. Tomamos como primeira fundao
a de 1554 e trataremos de determinar a segunda. Alis, ser ne-
cessrio contest-lo? Dsses dois nascimentos o nico que interes-
sa grande histria o do que nos vamos ocupar.
O primeiro nascimento de So Paulo, a verdadeira fundao,,
foi muito estudado (4). O mesmo no acontece com o assunto de
que vamos tratar. No se deu ateno a um fenmeno to inte-
ressante como o nascimento de So Paulo, aglomerao urbana.
Lastimamos no ter uma palavra exata para distinguir a cidade
das aglomeraes enormes de hoje em dia. A diferena entre o
So Paulo do sculo XIX e o de hoje pode-se avaliar, rpidamen-
te, ao acaso duma viagem , numa das pequenas cidades do interior,
dessas cidades estabilizadas como Silveiras, Areias, It, etc.
So Paulo do sculo XIX, deve ser visto retrospectivamente pela
escala dessas pequenas cidades de vida rural que foi no Brasil
a base desde o sculo XVI.
I. O PONTO DE PARTIDA: SO PAULO DE 1872.
Depois de consultar estatsticas e vrios livros, chegamos
concluso de que pelo ano de 1872 comeou a transformao de
So Paulo. Mas, queremos desde j tornar claro que, sem certos
fatos anteriores, absolutamente no se teria dado sse progresso,
e que essa mud ana no pode ser marcada em u m d ia certo, nem
mesmo em determinado ano. E' o resultado conjugado de vrios
fetres polticos, econmicos e sociais.
Queremos fazer um retrospecto da fisionomia da cidade. Pa-
ra isso transportemo-nos ao mapa de So Paulo,
Plan Histria
de So Paulo
de Afonso A. de Freitas (5). Por ela vemos quanto
So Paulo era pequeno e faremos tambm uma idia precisa da
loteam ento das chcaras que a cercavam .
So Paulo mudou pouco de 1820 a 1870 (6). E, ainda em.
1820 muito pouco diferia da cidade colonial de 1810. A popula-
o urbana condensava-se entre os rios Tam anduate e Anhanga-
ba. No campo do Bexiga, que abrangia todo o espao entre as.
ruas Consolao e Santo Amaro, hoje cortado de ruas e coberto
de casario, caavam-se perdizes, veados e at escravos fugidos. Em
trno da cidade havia um crculo de latifndios baldios que se
transformaram nos atuais bairros dos C ampos E lsios, do Bom Re-
tiro, Vila Buarque, rua Conselheiro Furtado, avenida Brigadeiro
(4) A. Carvalho,
Primeiros
Anos, in O Estado de So Paulo de 9-3-1932 e de
16-3-1932, pgs. 3, n.os 19.111 e 19.117; Padre Serafim Leite
Os jesutas
na Vila de So Paulo,
in Revista do Arquivo Municipal , Ano II, vol. XXI,
pg. 5; Idem,
Revelaes sbre a fundao de So Paulo, in
Revista do Ar-
quivo Municipal , Ano I ,v1. II, pg. 39.
5). Afonso A. de
Freitas,
Plan llistria da Cidade de So Paulo no perodo de
1800 a 1874. E. Arrault c. Cie. Tours, 1914.
6) . Afonso A. de Freitas,
Tradies e Reminiscncias Paulistanas
pg. II. So.
Paulo, 1921. Edio de Revista do Brasil. Monteiro Lobato e Cia. Editres.
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Lus Antnio, rua Baro de Iguape, Pedroso e adjacncias, pelo
, aumen to sem cessar do preo dos terrenos.
Sbre So Paulo de 1860 temos o depoim ento valiosssimo de
Emlio Zaluar, citado por Spencer Vampr (7). A cidade era tris-
te, montona e desanimada observa Zaluar e tornava-se
ainda mais, com as frias dos acadmicos, porque os estudantes,
durante a sua residncia nas famosas repblicas , emprestavam
povoao uma vida fictcia. Apesar dos seus 26.000 habitantes,
e de ser a C apital da. Provncia, de ser assen to da Assem blia Pro-
vincial e residncia do presidente da Provncia, de manter o bis-
pado, um a Faculdade de D ireito, um jardim botnico, uma b iblio-
teca notvel, um seminrio episcopal, um Hospital de Misericrdia,
a Cm ara, vrias igrejas e m osteiros, dois teatros e grande com r-
cio, a cidade era triste.
A cidade era taciturna, contrastando com a cordialidade e ex-
panso no interior dos lares. O interessante que sse aspecto
que Emlio Zaluar ressaltava, ainda predomina at hoje; basta
que se analise perfunctriamente a cidade dentro da qual vivemos.
O paulista j era naquele tempo, ameno e franco no trato fa-
miliar, ainda que reservado no primeiro
encntro. Tinha um falar
descansado que lhe era peculiar e ajuntava uma certa tonalidade
particular distinta no seio da linguagem da famlia brasileira.
No meio dessa populao pacfica, havia os irrequietos estu-
dantes. Os habitantes da cidade e os estudantes formavam dois
corpos heterogneos, que no se combinavam : os acadmicos no
se m isturavam com os futricas .
A m oda, pelo ano de 1860, impu nha aos estudantes e s pes-
soas distintas da cidade sobre-casaca e colete de pano prto, carto-
la preta ou clara, calas de boca de sino , em fazenda grossa, lis-
tada, de xadrez, ou escocesa, moda essa que se modificou em
1863, com as calas de balo , correspondentes s saias de balo
das senhoras: -- fechando-se estreitamente sbre os ps, alarga-
vam -se progressivam ente pelas pernas acima, at formar na parte
superior, desenvolvida curva, e se estreitavam de novo ao redor
da cintura (8) . Essa indumentria pode-se apreciar muito bem
na curiosa iconografia da poca.
Nas ocasies solenes, envergavam os cav alheiros casaca, com
a qual saam rua, combinando-a com calas de brim b ranco.
No conheciam os colarinhos e punhos postios, mas smente
pregados cam isa; mas usavam gravata, em geral preta, de setim
em nobreza, muitas vzes de lao feito, de mola, que se fechava
pelo lado da nuca.
Acrescentando-se um guarda-chuva, menos freqentemente,
um a bengala, e, finalmente, uns culos, ou m esmo um mon culo
(7). Spencer Vampr,
Memr ias pa r a a H i s tr ia d a Academia
de So
Paulo.
Livraria Acadmica. Saraiva e Cia. Editres, 1924. Vol. 2, pg. 58.
6)
Ib idem, pg. 66.
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preso a cadaro preto de sda ou a trancelim de ouro, e ter-se-:
formado idia de um cavalheiro daquela poca.
Imaginem -se romnticas melenas a Alfred Musset, ou a The-
phile Gautier, barba a Napoleo III, nazarena, a and, ou ainda
a
Mefistfeles, e ter-se-, perfeito e acab ado, um tipo de estudan -
te do tempo (9).
Da imprensa de 1860 temos uma interessante estatstica bi-
bliogrfica publicada no C a l e i d o s c p i o
e citada por Spencer Vam-
pr na sua obra (10).
A imprensa da capital de So Paulo publicava os seguintes
jornais:
1
olticos:
O
C o r r e i o P a u l i s t a n o
dedicado aos melho-
ramen tos materiais da Provncia;
A Lei ,
dedicado aos intersses do
partido conservador;
A Im p r e n s a P a u l i s t a
que advogava a causa
liberal;
O Cr uze i r o do Su l , dem.
II
iterrios:
A R e v i s t a M e n s a l
do E nsaio Filosfico.
E n s a i o s L i t e r r i o s
do Ateneu Paulistano;
M e m r i a s
do Culto
Cincia;
E x e r c c i o s L i t e r r i o s
do C lube C ientfico;
M u r m r i o s J u -
v e n i s do Amor Cincia;
E s b o o s L i t e r r i o s ; E n s a i o s
da B raslia;
o
C a l e i d o s c p i o
do Instituto Acadmico; a
R ev i s t a D r a m t i c a ; O
L i o .
Com essa longa exposio quisemos dar o am biente da cidade
antes de sua transformao.
a).
A Pr esid n ci a J oo Teod or o *) .
Em 21 de dezem bro de 1872 assume a presidncia da Provn-
cia o Dr. Joo Teodoro Xavier de Matos que governou at 29 de
maio de 1875 . No queremos dizer tenha sido le o motor da trans-
formao , mas sim, que durante a sua administrao e atravs dela
a semente comeava a germinar (11) .
No desempnho de seu cargo imprimiu notvel impulso ao
progresso da cidade, incentivando os fazendeiros e capitalistas, que
comeavam a ganhar dinheiro com a explorao de lavoura de
caf no oeste da Provncia, a constituir seus domiclios tempor-
rios, e construir residncias na cidade.
Foi no seu govrno que a Luz ficou ligada ao Brs com uma
rua que traz o seu nome; o Brs tambm se ligou ao centro, me-
lhorando as ruas do Par e G asmetro; retificou-se o Tam anduate,
ligou-se o Arouche, a Consolao, e o largo dos Curros (praa da
Repblica), instalou-se a Caixa Econmica em 1875. Durante o
seu govrno gastou-se no aform oseamento da cidade a quantia de
646:418$000 (12), quantia enorme para a poca, quase a metade
(9).
Ibi dem , pg. 67.
(10) .
Ib idem,
pg. 11.
(11).
Ib idem, pg. 104.
(12) . Eugnio Egas,
Galer ia d os pr esiden tes de So Pau l o.
Publicao oficial do
Estado de So Paulo. 3 vol. 1926-1927 pg. 478 do 1.
vol.
(.) Vide pgs. 233-242 dste nmero da
Revista de Histr ia
onde est transcrita
a curiosa mensagem que apresentou Assemblia
Legislativa em 1873.
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do oramento anual da Provncia. E devemos ressaltar
o fato de
que le, lente da Faculdade de Direito de So Paulo, morreu na.
maior pobreza.
J em 1842 a iluminao da cidade era de azeite (13), pas-
sando a g s lquido
(sic) em 1856 (14).
Em 26 de abril de 1856 temos um fato notvel: o decreto
1759 que incorporou a Companhia de Estrada de Ferro Santos a
Jund ia, em qu e tanto se no tabilizou Irineu E vangelista de Sousa,
baro e visconde de Mau (15).
Os planos inclinados da Serra foram inaugurados em 28 de
julho de 1864 e a inaugurao oficial da estrada foi em 16 de ja-
neiro de 1877 (16). sse fato permitiu que Santos ficasse ligada
a So Pau lo e da se acentuasse a simbiose das duas cidades.
Santos, at ento em condies de igualdade com So Se-
bastio, toma um , impulso brusco, mas sem cais, lutou durante mui-
to tempo at que em 2 de fevereiro de 1892
o
Nasmith
o primeiro
navio, atracou na parte inaugurada pela Cia. Docas (17) e vemos
ento comear sse movimento assombroso que ultrapassou de mui-
to o prto do Rio de Janeiro.
Com a ligao So Paulo-Jundia comea a lavoura de caf,
na zona de terra roxa, a tomar incremento, em d etrimento da zona
norte do Estado. E muitos fazendeiros, a despeito do numeroso
contingente dos seus escravos, comeam a importar imigrantes, co-
mo o senador Vergueiro no seu stio de Ibicaba.
E' nessa poca que comea o
rush
para o Oeste, porque at
ento plantar caf alm do Rio Claro, como se dizia na poca, era
loucura, devido ao alto preo em que
ficava o transporte em lom-
bo
de burros. A estrada de ferro, com transporte barato, revolu-
cionou a Provncia.
Em 4 de setembro de 1864 houve a inaugurao do teatro
So Jos, um fato notvel para a poca, pois demonstra que j
havia dinheiro para as exigncias do esprito.
b).olonizao e Imigrao.
Em 1871 criada a Associao de Colonizao e Imigrao .
A histria de colonizao remonta a muitos anos antes (18). Alm
das colnias fundad as por particulares, em no pequeno n m ero,
so dignas de meno as tentativas feitas pelo govrno em 1828
(149 famlias de alemes e 72 pessoas avulsas, total 926; dsses,,
336 foram para o Municpio de Santo Amaro) (19), s quais de-
l b idem,
pg. 136.
Ib idem, pg. 256.
Alberto de Faria, Maus. Cia. Editra Nacional. So Paulo, 1933. 2a. edio..
Ib idem, pg. 167.
Hlio Lob
Docas de Sant os. Tip. do Jornal do Comrcio . Rio, 1936, pg. 30.
emisso
Lobo
de Estatstica. Relatrio de 1888. So Paulo. Leroy King
Bookwalter.
Eugnio Egas, op. ct.,
pgs. 240 e 241.
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vem a sua existncia as colnias de Santo Amaro e Rio Negro (es-
ta em territrio hoje pertencente a Santa Catarina). As colnias
fundadas por particulares, que tiveram por modlo as dos sena-
dores Queiroz e Vergueiro (comeadas em 1847), regaram-se em
geral pelo sistema de parceria, apesar de deficincia de informaes
a respeito de fatos mal conhecidos e que jamais lograram ser tidos
em devido apro. Sabe-se que no perodo de 1827 a 1855 entra-
ram na Provncia 5.329 imigrantes, assim distribuidos:
Alemes
2.052
Portuguses
1.512
Hamburgueses
602
Suios alemes
439
Suios
160
Suios e portuguses
131
Franceses
129
Sem nacionalidade especifica
304
5.329
Ora, essa sociedade particular, a Associao de Colonizao
e Imigrao , era constituida por fazendeiros que, vendo o timo
rendimento produ zido pelo trabalho livre, resolveram importar imi-
grantes.
Havia na poca uma verdadeira fome de braos, tanto que,
m al chegavam, os imigrantes eram dirigidos para as fazendas no-
vas que se abriam no Oeste.
Outro fato interessante foi o ocorrido em 10 de setembro de
1872 em It (20): a fundao do Clube Republicano, que
deu origem ao Partido Republicano. O que nos atraiu a ateno,
alm da sua importncia poltica inconteste, foi justamente o
lugar It, centro de cultura de cana , prejudicado portanto com
as leis do ventre livre e similares.
c.)
Vias Frreas
Do ponto de vista ferrovirio o ano de 1872 foi propcio
Provncia, pois em 10 de abril de 1872 deu-se a inaugurao da
Estrada de Ferro de jundia a Campinas, a atual Companhia
Paulista que foi comeada em 1868 (21). Mas com isso no se
paralisou o progresso, tratou-se logo de prolongar a ferrovia at
Rio Claro, o Rbicon dos nossos fazendeiros que antes temiam
o preo do transporte e as geadas provenientes das matas.
Com os esplndidos resultados obtidos pelo transporte fr-
reo, Sorocaba, It e Mog-Gua, tambm quiseram ter as suas
ferrovias e da o incio da Sorocabana, Ituana e Mogiana por es-
sa poca. No foi s: a zona velha da. Provncia, o chamado
(20). Speacer Vampr, ap. c i t .
vol. 2, pg. 344.
(21) .
Ibdem
pg. 33.
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`Norte de So Paulo , tambm quis a sua estrada. Em abril de
1872 deu-se o incio, e, smente em 1877. So Paulo estava li-
gada ao Rio (22).
Com essa longa digresso queremos provar que em 1872 So
Paulo conseguiu tornar-se importante n de estrada de ferro, be-
neficiando assim sob reman eira o seu com rcio.
sse ano de 1872 no trouxe s isso para So Paulo. A ci-
dade foi beneficiada com iluminao a gs em 30 de maro e o
trfego de bondes a burros em. 2 de outub ro (23), com u ma nica
linha do largo do Carmo Estao da Luz.. Os carros de alu-
guel aparecem, os esgotos corrregarn. Chegam, mais volumo-
sas, as levas de imigrantes. A lavoura cafeeira prospera. O abo-
licionismo e a campanha republicana sacodem, nos seus funda-
mentos, a nao, para se tornarem realidade em pouco menos de
vinte anos.
d.) Crescimento da Populao.
Quanto populao tambm notamos o aum ento brusco em
1872, tanto na Provncia como na Capital. A populao da Pro-
vncia variou da seguinte forma:
1 7 7 7
1 1 6 . 9 7 5
1 8 0 5
1 9 2 . 7 2 9
1 8 1 2 2 0 5 . 2 6 7
1 8 1 3
2 0 9 . 2 1 9
1 8 1 4
2 1 1 . 9 2 8
1 8 1 5
2 1 5 . 0 2 1
1 8 2 0
2 3 9 . 2 9 0
1 8 2 6
2 58 . 9 01 ( 2 4)
1 8 2 8
2 81 . 1 75 ( 2 5)
1 8 3 6
3 07 . 2 45 ( 2 6)
1 8 5 1 5 0 7 . 9 8 9
1 8 5 6
5 41 . 0 28 ( 2 7)
Sendo
2 5 4 . 2 9 9
nacionais livres
8 9 . 8 5 3
estrangeiros
1 9 6 . 8 7 6
escravos
5 4 1 . 0 2 8
1 8 7 2
83 7. 3 54 ( 2 8)
1 8 9 0 1 . 3 84 . 7 53
1 9 0 0
2 . 2 82 , 2 78
1 9 2 0
4 . 5 92 . 1 88
1 9 3 4
6 . 4 33 . 3 27
Ibdem pg.
102.
Ibidem,
pg.
343.
Comisso Central de Estatstica. Relatrio de 1888,
pg.
228.
Eugnio Egae, op. cit.,
vol. I, pg. 48.
Ibdem pg. 205.
Ibdem
pg. 255.
.(28) . Recenseamento Demogrfico, Escolar e Agricola-Zootcnico de So Paulo
(20 de setembro de 1934) . Imprensa Oficial. So Paulo. 1936, pg. 10.
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A populao da Capital variou da seguinte maneira:
1 8 7 2
26.000 (29)
1 8 9
69.934
1 9
239.820
1 9 2
579.033
1 9 3 4
1.060.120
(Esta ltima cifra inclui o municpio de Santo Amaro, com
26.918 habitantes, hoje anexado Capital).
Achamos no recenseamento de 1886, dados to interessan-
tes que no resistimos ao prazer de os transcrever. Por meio ds-
ses dados, com os devidos descontos, pode-se fazer uma idia do
que era a Capital em 1872:
Populao por ba irros
S
Santa Ifignia
Consolao
So B ernardo
Penha
O'
Brs
Em 1872
9.223
4.459
3.357
2.787
1.883
2.023
2.308
Em 1886
12.821
11.909
8.269
3.667
2.283
2.750
5.998
(30)
Dsses 47.697 hab itantes, 22.445 eram m asculinos e 25.252
femininos. Eram bran cos 36.334, caboclos 1.088, pardos 656, pre-
tos 3.256. Eram solteiros 133.952, casados 11.693, vivos 2.106 (31).
Quanto idade eram dividos da seguinte maneira:
De 1 a 5 anos
7.097
De 6 a 15 anos
9.945
De 16 a 30 anos
11.555
De 31 a 50 anos 11.902
De 51 a 70 anos
3.036
De mais de 70 anos
562 (32)
Quanto instruo:
15.812 tinham instruo prim ria
1.845 tinham instruo secundria
.648 tinham instruo su perior
38% da populao era a percentagem dos que tinham ins-
truo (33). Quanto religio, 46.372 eram catlicos
e 1.325
acatlicos (34). Quanto nacionalidade:
35.407 eram brasileiros
5.717
eram italianos
bdem
pg. 10.
- Comisso Central de Estatstica. Relatrio de 1888, pg. 9.
tildem pg. 13.
bdem
pg. 17.
bidem
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3.502
eram portuguses
1187
e r am
alemes
3 4 0
eram austracos
3 7 9
eram espanhis
3 5 1
eram franceses
2 5 5
eram inglses
2 0 5
eram africanos
3 5 4
de ou tras nacionalidades.
Total dos estrangeiros: 12.290 em 47.697 habitantes (35).
c.)
Rendas da Provncia
as
a que atribuir sse progresso?
A
que fatres se deve o
desenvolvim ento do povoam ento? Evidentem ente im igrao, ao ca-
f e ao traba lho livre q ue se instalava. E um sinal eloqente disso
est no aum ento das renda s da P rovncia . Isso se re fletia na cidade,
porque e nto no havia pre feito, sendo o pre sidente r esponsvel
pe la sua Cap ital .
Vejamos (36):
RENDA
DESPESAS
1 8 3 5
a
1 8 3 6
. . . .
1 4 7 : 3 7 9 4 2 5
. . . .
1 9 0 : 1 6 0 9 4 4
1 8 3 6
a 1 8 3 7
. . . .
4 0 6 : 6 5 6 8 9 4 3
. . . .
2 1 9 : 7 9 4 4 8 2
1 8 3 7
a 1 8 3 8
. . . . 2 0 6 : 0 5 2 8 6 9 3 . . . .
1 4 3 : 1 5 4 8 3 4 1
1 8 3 8 a 1 8 3 9
. . . .
248: 215 284
. . . . 2 1 1 : 8 1 2 8 6 8
1 8 4 8
a 1 8 4 9
. . . .
3 1 6 : 6 1 5 0 0 0
. . . . 3 3 3 : 6 4 0 8 0 0 0
1 8 4 9
a 1 8 5 0
. . . . 2 2 1 : 4 2 5 8 0 0 0
. . . .
3 4 4 : 5 1 6 8 0 0 0
1 8 5 0
a 1 8 5 1
. . . . 3 7 8 : 6 2 1 0 0 0
. . . . 3 9 0 : 4 5 4 8 0 0 0
1 8 5 1 a 1 8 5 2
. . . . 3 5 3 : 4 5 1 8 0 0 0
. . . .
3 6 6 : 8 5 7 8 0 0 0
1 8 5 2
a 1 8 5 3 . . . . 3 5 4 : 2 2 2 8 0 0 0 . . . . 3 9 7 : 7 3 0 0 0 0
1 8 5 3
a
1 8 5 4
. . . .
4 8 0 : 1 8 4 0 0 0 . . . .
2 0 5 : 2 0 6 8 0 0 0
1 8 5 5 a 1 8 5 6 . . . .
8 4 1 : 2 6 7 8 4 4 1
. . . .
8 5 3 : 6 6 4 3 0 6
1 8 5 6
a 1 8 5 7 . . . . 1 . 0 1 4 : 0 2 6 6 8 5 . . . . 8 5 2 : 4 8 1 8 6 5 6
1858
a
1 8 5 9 . . . .
1 . 0 3 8 : 2 4 5 2 4 0 . . . . 1 . 089 : 447 032
1 8 5 9
a
1 8 6 0
. . . .
1 . 1 2 2 : 5 4 0 3 3 5
. . . .
1 . 1 8 4 : 9 9 1 4 4 1
1 8 6 3
a 1 8 6 4
. . . .
1 . 0 9 0 : 3 6 5 8 9 7 3 . . . . 1 . 0 3 9 : 3 4 0 8 3 6 4
1 8 6 5 a 1 8 6 6 . . . .
1 . 1 7 3 : 3 8 1 8 0 9 9 . . . . 1 . 2 8 7 : 8 3 2 8 7 0 4
1867 a 1868
. . . .
1 . 5 9 3 : 8 5 3 9 2 9
. . . .
1 . 6 2 2 : 1 9 3 3 1 3
1 8 6 8 a 1 8 6 9
. . . .
2 . 0 2 5 : 0 6 8 8 6 9 3 . . . . 1 . 5 7 7 : 6 7 5 3 6 0
1 8 6 9 a 1 8 7 0 . . . .
1 . 6 0 5 : 1 9 3 8 6 1 . . . .
1 . 4 6 2 : 5 4 6 8 3 0 6
1 8 7 0 a 1 8 7 1
. . . .
1 . 4 2 0 : 0 9 7 6 3 5 . . . . 2 . 2 2 5 : 1 3 2 8 6 6 4
1 8 7 2 a 1 8 7 3
. . . .
. . . .
2 . 3 2 5 : 2 0 6 8 4 3 2
2 . 0 7 0 : 7 2 1 8 6 6 1
. . . .
8 7 6 a 1 8 7 7 . . . .
2 . 0 7 9 : 3 0 9 8 6 5 8
1877 a 1 8 7 8
. . . .
3 . 3 2 6 : 4 4 6 6 9 2 . . . .
1 8 8 1
a
1 8 8 2
. . . .
4 . 0 1 4 : 6 8 8 8 3 8 1
. . . .
1883
a
1 8 8 4 . . . .
8 . 8 0 1 : 7 2 5 8 9 1 2 . . . .
35).
Ibdent,
pg. 23.
(36) . Estas cifras foram tiradas dos relatrios apresentados pelos Presidentes da
Provncia. Eugnio Egas, op. cit., vol. I.
.... pg.
5 9
....
pg.
6 8
....
.... pg. 97
.... pg. 216
.... pg.
2 1 6
.... pg. 216
.... pg.
2 4 8
.... pg.
2 4 8
....
pg.
248
.... pg.
2 5 5
.... pg.
2 7 1
.... pg.
2 7 9
.... pg.
2 9 0
.... pg.
3 1 4
.... pg. 3 6 4
.... pg.
4 6 0
.... pg. 460
.... pg. 4 6 0
....
pg. 4 6 0
.... pg. 4 8 7
.... pg.
6 0 9
.... pg. 6 0 9
.... pg.
6 0 9
.... pg.
6 0 9
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Quanto s rendas do municpio o fato ainda mais saliente:
EXERCCIOS
QUANTIA
1-7-1862 a 30-6-1863
54:354 857
1-7-1863 a 30-6-1864
27:504 000
1-7-1864 a 30-6-1865
26:8048000
1-7-1865 a 30-6-1866
1-7-1866 a 30-6-1867
31:1698332
1-7-1867 a 30-6-1868
1-7-1868 a 30-6-1869
33:612 311
1-7-1869 a 30-6-1870
35:365 025
1-7-1870 a 30-6-1871
31:840 000
1-7-1871 a 30-6-1872
50:182 000
1-7-1872 a 30-6-1873 52:5428000
1-7-1873 a 30-6-1874
129 :7588
1-7-1874 a 30-6-1875
119:962 000
1-7-1875 a 30-6-1876
96:146 000
1-7-1876 a 30T-1877
1-7-1877 a 30-6-1878
131:381 000
1-7-1878 a 30-6-1879
1-7-1879 a 30-6-1880
207:022 740
1-7-1880 a 30-6-1881
211:485 100
1-7-1881 a 30-6-1882
227:676 100
(37)
Em face dsses dados julgamos plausvel fixar, mais ou m enos
em 1872, a poca de transio do desen volvimen to paulista. O que
necessrio concluir que sse crescimento da cidade sinal evi-
dente de mutaes enormes em determinada regio do Brasil.
II. SO PAULO E A TEORIA DOS TRS ESTDIOS.
Henri Pirenne dizia das cidades industriais que elas tinham
passado antes por um perodo comercial. O prof. Fernand Brau-
del, por sua vez, acha que as cidades bancrias passaram primeiro
pelo estdio comercial e depois pelo industrial
e
que, quando en-
tram em decadncia, o banco o ltimo elemento a morrer. Um
exemplo disso est no caso de Florena, de Veneza, etc.
Crem os que seria m uito interessante aplicar sses princpios
ao crescimento de So Paulo para vermos se coincidem .com os da-
dos de outras cidades e, tambm, para sabermos em que estdio
estamos agora,.
So Pau lo, duran te o perodo colonial e at metade do s culo
XIX, foi exclusivamente comercial. Era o centro onde quase t-
da a Provncia se abastecia em artigos manufaturados. Certas zo-
nas, como por exemplo, o Vale do Paraba, abastecia-se por So
Sebastio, Angra dos Reis e Rio de Janeiro.
37) Joo B. C. Aguirra,
Vida Or am ent ia de So Pau l o dur an te um sul o.
In
Revista do Arquivo Municipal , 1934, pg. 31, volume II.
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177
So Pau lo no era o centro n ico de comrcio, pois basta ver
a importncia das feiras de Sorocaba (38) em que se negociavam
milhares de muares, ento o nico meio de transporte dos produ-
tos agrcolas. Sorocaba chegou a ser uma vila riqussima, tal era
a abundncia de prata que corria de mo em mo. As chilenas
e os aperos de prata eram complementos essenciais de um ca-
valeiro que quisesse ser digno d sse nom e.
Os produtos do Vale do Paraba escoavam por So Sebastio
e Rio e os comissrios da poca deviam ter uma casa bem grande
porque os seus clientes eram ao m esmo tempo seus hspedes, pois
os hotis eram considerados como imprprios para um cidado res-
peitvel.
Santos, escoadouro da zona O este, s teve expanso com a li-
gao frrea So Paulo-Santos.
So Paulo funcionou na sua transformao como centro dis-
tribuidor dos produtos manufaturados e importados, mercado de
imigrantes (mo-de-obra) e mercado de capitais. sse trplice as-
pecto perdura ainda at hoje.
A industrializao s comea no s culo XIX. Vemos, por exem-
plo, um presidente citar como fator importantssimo no seu rela-
trio (1852) algumas fbricas.
Fora fbricas de ch, caf, acar, mate e arroz, e chapus,
licores, aguarden te, velas, charutos e cortum es, apenas existiam na
Provncia as segu intes dignas de m eno:
1.1
de tecer algodo em Sorocaba;
2.) de gs hidrognio na Capital (iluminao) ;
3.) de potassa extrada de palha de caf em Bananal;
4.) fundio e galvanismo;
5.) fbrica de vidros em Ubatuba;
6.) fbrica de velas de cra em Campinas;
7.) estabelecimento seropdico (sda) em Sorocaba (39) .
Em 1870, instalaram-se em It e Sorocaba duas fbricas de
tecidos a vapor (40).
Um presidente chega mesmo a citar com louvores a famlia
Barros, que veio se estabelecer em So Paulo com u ma grande f-
brica. Isto no elogio nosso
a
uma famlia, mas sim, um sinal
de falta de fbricas, pois bastava a instalao de uma para le-
vantar tamanha celeuma.
Quanto organizao bancria vemos que ela tardou. S em
1855 o Banco do B rasil instala a sua filial em So Paulo (41). Du-
rante mu itos anos foi o nico banco existente na cidade. Trabalha-
va com trs ou quatro funcionrios na rua Direita.
Afonso de E. Taunay,
Fei r a de Bur r os de Sor ocaba, ia Jornal do
Comrcio
de 18-10-1936; Pierre Deffoataines, Fei r a de Bur r os de Sorocaba, in Geog r a-
f ia ,
n.o 3, 1935, pg. 263.
Eugnio Egas, op. cit.
Ib idem, pg. 436.
(41).
Victor
Viana,
Banco do Br asi l .
Rio, 1926, pg. 317.
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12/13
178
Em 1859, funda-se e m So Paulo o Banco
deSo Paulo, com
4.000:000$000 de capital (42).
Em 1875 tem os a fundao da Caixa Econm ica no govrno
de Joo Teodoro.
Em 31 de dezem bro de 1887 a s ituao j outra . Funcio -
navam os seguintes bancos:
Banco do B rasil com 33.000:000$000 d e capital e 165.000 aes.
Crdito Real de S o Paulo, 5.000:000$000 e 100 .000 aes.
London and B razilian B ank, Libras 1.000.000 e 50.000 aes.
English Bank of Rio de Janeiro, com Libras 1.000.000 e 50.000
aes.
Banco C omercial de So Paulo, com 2.000:000$000 e 10.000 aes.
Banco da Lavoura, com 1.000:000$000 de capital e 5.000 aes
(43).
Como se v por essa estatstica comevamos a nos
aparelhar
em m atr ia de bancos.
Pensam os que So Pau lo j de i *ou de ser c idade com erc ia l
para ser industrial , com o bem prova o seu parqu e industrial . Ma s
crem os tam bm que a inda no atingiu o estdio bancrio, pois no
tem capitais exportveis . Todo o capital , na sua grande m aior ia
aplicado na lavoura, com o tivem os ensjo de observar, entrevis-
tando vrios banque iros.
Outro fato interessante que prt icam ente no e xiste o re -
desconto, pois o Banco que fsse descontar os seus ttulos no Ba n-
co do Brasi l sofrer ia im ediata corrida .
A indstria sofre sobrem aneira com
sse estado de coisas, pois
obrigada a ter gra ndes capitais devido im portao de m atrias
pr im as, a lm de sofrer com a oscilao cam bir ia . S as grandes
indstrias , escudadas e m grandes ca pitais tm crdito m ais fcil.
No s a l e i da organiza o das sociedades annim as que deve
ser modificada.
Com stes dados term inam os o nosso trabalho. Muitos outros
j ccm tribuiram e contr ibuiro com m onograf ias m ais especial i-
zadas para pr em re lvo e m arcar def in it ivam ente quando So
Paulo com eou a ser um a grande m etrpole . Ficam os com a con-
vico de que contr ibuim os com um a peque na p de ter ra para o
im enso Jaragu que ser o futuro estudo da Cidade de So Pa ulo,
cidade de A nchieta.
E SIMES DE PAULA
Professor da Cadeira de Histria da Civilizao Antiga e
Medieval da Faculdade de
.
Filosofia, Cincias e Letras de
Universidade de So Paulo.
Mic te
pg. 356.
Comisso Central de Estatstica. Relatrio de 1888.
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13/13
-- 179
BIBLIOGRAFIA.
Alm das obras j citadas, consultamos ainda:
Paulo Cursino de Moura, So Paulo de Outrora.
Melhoramentos. So
Paulo
Brigadeiro Jos Joaquim Machado de Oliveira,
Quadro Histrico da
Provncia de So Paulo at o ano de 1822. 2a. edio. So
Paulo, 1897.
Alberto Sales,
Ptria Paulista.
Campinas, 1887.
Augusto Saint-Hilaire,
Segunda Viagem ao Rio de Janeiro, a Minas
Gerais e So Paulo
(1822). Traduo de Afonso de E. Tau-
nay. So Paulo, 1933. Editra Nacional.
Antnio Egdio Martins,
So Paulo Antigo
(1554 a 1910).