Post on 17-Apr-2015
Paulo Safady Simão – Presidente da CBIC
Fortaleza 17/02/2008
Cenário atual da Construção Civil no Brasil
Representante nacional e internacional das entidades empresariais da Indústria da Construção e do Mercado Imobiliário
62 entidades 26 estados e DF/
Obras
rodoviária
s
Saneament
o
Mercado
imobiliário
Segmento
s da construçã
o
SINDICATOS, ASSOCIAÇÕES E CÂMARAS
PROJETOS E ATUAÇÕES DA CBICPROJETOS E ATUAÇÕES DA CBIC
Inovação Tecnológica;
Construção Sustentável;
Habitação de Interesse Social (moradia digna);
Integração com o mercosul;
Ações para agilização das obras de infra-estrutura.
PROJETOS PRIORITÁRIOSPROJETOS PRIORITÁRIOS
COMISSÕES TÉCNICAS
Comissão da Indústria ImobiliáriaCII
Comissão de Relações TrabalhistasCPRT
Comissão de Obras PúblicasCOP
Comissão de Meio AmbienteCMA
Comissão de MateriaisCOMAT
Fórum de Advogados
FÓRUNS
Fórum de Ação Social e Cidadania
Fórum dos SECONCIS
Assessoria Econômica
Dados econômicos e estatísticos
Análises específicas da construção
BANCO DE DADOS
PARTICIPAÇÕES
CCFGTS Conselho Curador do FGTS
CGFNHIS Conselho Gestor do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social
CDES Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social
CONSELHO DAS CIDADES
FNI Fórum Nacional da Indústria
FIIC Federação Interamericana da Indústria da Construção
AÇÕES EM PARCERIAAÇÕES EM PARCERIA
CNI - Conselhos Temáticos (9)
UNC - Cadeia Produtiva
Fórum Secretários
Movimentos Sociais
Centrais Sindicais
Moradia Digna
ATUAÇÕESATUAÇÕES
CRISE INTERNACIONALCRISE INTERNACIONAL
A crise foi provocada pelo temor da inadimplência nas hipotecas imobiliárias de alto risco nos Estados Unidos (subprime);
Com a imprecisão das informações elevou a suspeita dos agentes econômicos que a crise havia se agravado, sem permitir dimensioná-la;
A aversão ao risco fez com o mercado de crédito interbancário fosse praticamente paralisado;
Nesta conjuntura de falta de liquidez muitas instituições financeiras (bancos e seguradoras americanas e européias) sucumbiram.
ORIGEM
NO MUNDO
Permanecem os prejuízos debilhões de dólares;
Ocorre uma contração generalizada do potencial de crescimento dos mercados domésticos.
Acontece o enfraquecimento dos fundamentos econômicos
Incapacidade financeira e instrumental dos governos para solucionar o problema.
NO BRASIL
Adotou-se como estratégia o desenvolvimento a partir do Investimento e do consumo de massa (mercado doméstico); com ...
... CRESCIMENTO DO INVESTIMENTO SUPERIOR AO CONSUMO DAS FAMÍLIAS
... CUMPRIMENTO DO SUPERÁVIT COM O MENOR DÉFICIT NOMINAL DA HISTÓRIA
... EXPANSÃO SUSTENTÁVEL DO CRÉDITOPOR UM SISTEMA FINANCEIRO E BANCÁRIO
SÓLIDO E POUCO ALAVANCADO
... CRÉDITO IMOBILIÁRIO TAMBÉM EM EXPANSÃO
... INVESTIMENTO ESTRANGEIRO POSITIVO, CRESCENTE E SUFICIENTE PARA FINANCIAR
AS OPERAÇÕES CORRENTES
... RESERVAS ELEVADAS FUNCIONANDO COMO UM SEGURO CONTRA A CRISE
... INFLAÇÃO DENTRO DA META, AINDA QUE, OS CUSTOS DA CONSTRUÇÃO TENHAM
ELEVADO DE PATAMAR
Restrição ao crédito;
Adiamento do consumo;
Cancelamento de lançamentospelo empreendedor;
Retração do mercado;
Ausência de capital de giro para as empresas;
... MAS, A INSEGURANÇA PROVOCA:
CONTRIBUIÇÕES PARA O PROGRAMA DE HABITAÇÃO DE
INTERESSE SOCIAL
Desagrega a família
Dificulta a educação
Favorece o acesso a criminalidade
Determina a baixa da qualidade na saúde
Reduz as chances de inserção do indivíduo na sociedade
CONSEQÜÊNCIAS DA FALTA DE MORADIA DIGNA:
Envolvimento, nos moldes do PAC dos Estados e Municípios do Programa.
INVESTIMENTO – DECISÃO DE INVESTIMENTO – DECISÃO DE EMPREENDEREMPREENDER
Definição clara e objetiva do programa e das fontes de recursos a serem utilizados;
Desoneração tributária;
Subsídio de crédito;
Itens contratuais que tragam maior conforto ao comprador;
MEDIDAS PRIORITÁRIASMEDIDAS PRIORITÁRIAS
Fundo Garantidor;
Diversificação de agentes financeiros;
Regularizar a emissão de CND´s;
Reativação imediata do Programa de Arrendamento Residencial;
MEDIDAS PRIORITÁRIASMEDIDAS PRIORITÁRIAS
No mercado imobiliário, o funding é todo nacional e está disponível;
Os Juros possuem “teto” tabelado;
Possui baixo consumo de insumos importados, estimulando a indústria nacional;
O processo de inovação tecnológica e de construção sustentável são indispensáveis para se pensar “o futuro”.
CONCLUSÕESCONCLUSÕES
OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA
Banco de projetos;
Agilizar pagamento de fatura de obras públicas;
Reestruturar o gerenciamento das obras do PAC;
Direcionar recursos para obras que estejam em condições de serem executadas;
MEDIDAS PRIORITÁRIASMEDIDAS PRIORITÁRIAS
Acelerar os procedimentos do DNIT;
Criar Grupo com participação do governo, iniciativa privada e TCU para discutir os pontos que estão “travando” a execução;
Publicar decreto que agiliza o Licenciamento Ambiental de obras executadas dentro de faixa de domínio de rodovias já implantadas.
MEDIDAS PRIORITÁRIASMEDIDAS PRIORITÁRIAS
PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO
CRESCIMENTO - PAC
INVESTIMENTOS DO PAC PERÍODO DE 2007 A 2010
Fonte: PAC
142,1503,9TOTAIS
8,224,5Outros sociais
72,0106,3Habitação
4,040,0SaneamentoInfra-estrutura social
20,2274,8Energia
37,758,3Logística
NOVOS E AMPLIAÇÕES
VLR EM R$ BILHÕES
SEGMENTO TOTAIS
646,0
32,7
178,3
44,0
295,0
96,0
PROGRAMA DE ACELERAÇÃO PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO - PAC DO CRESCIMENTO - PAC
ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO PAC EM 2008PAC EM 2008
ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO PAC EM 2008 - Função: HabitaçãoPAC EM 2008 - Função: Habitação
PROGRAMA DE ACELERAÇÃO PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO - PAC DO CRESCIMENTO - PAC
PREVISÃO DE INVESTIMENTOS DO PAC NO CEARÁ PERÍODO DE 2007 A 2010 (SEM NOVAS INCLUSÕES)
ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO PAC NO CEARÁ - 2008PAC NO CEARÁ - 2008
PAC NO CEARÁ - OGUPAC NO CEARÁ - OGU
PROGRAMA ACAO AUTORIZADO EMPENHADO LIQUIDADO PAGO PAGO /
AUTORIZADO
Serviços Urbanos de Água e Esgoto 37.467.245 37.467.245 37.467.245 9.100.682
24,3%
Apoio a Sistemas de Abastecimento de Água em Municípios de Regiões Metropolitanas, de Regiões Integradas de Desenvolvimento Econômico, Municípios com mais de 50 mil Habitantes ou Integrantes de Consórcios Públicos com mais de 150 mil Habitantes
2.241.951 2.241.951 2.241.951 878.951 39,2%
Apoio a Sistemas de Esgotamento Sanitário em Municípios de Regiões Metropolitanas, de Regiões Integradas de Desenvolvimento Econômico, Municípios com mais de 50 mil Habitantes ou Integrantes de Consórcios Públicos com mais de 150 mil Habitantes
35.225.294 35.225.294 35.225.294 8.221.731 23,3%
Urbanização, Regularização Fundiária e Integração de Assentamentos Precários
42.586.126 42.586.126 42.586.126 - -
Apoio a Empreendimentos de Saneamento Integrado em Assentamentos Precários em Municípios de Regiões Metropolitanas, de Regiões Integradas de Desenvolvimento Econômico ou Municípios com mais de 150 mil Habitantes
42.586.126 42.586.126 42.586.126 - -
TOTAL DA FUNÇÃO: SANEAMENTO 122.639.497 122.639.497 122.639.497 9.100.682 7,4%
CEARÁ – OGU 2008SANEAMENTO
Fonte: SIAFI em 31 de dezembro de 2008
PAC NO CEARÁ - OGUPAC NO CEARÁ - OGU
PROGRAMA ACAO AUTORIZADO EMPENHADO LIQUIDADO PAGO PAGO /
AUTORIZADO
Urbanização, Regularização Fundiária e Integração de Assentamentos Precários
69.578.778
69.498.522
69.498.522
16.917.706 24,3%
Apoio à Urbanização de Assentamentos Precários
69.578.778
69.498.522
69.498.522
16.917.706 24,3%
Descentralização dos Sistemas de Transporte Ferroviário Urbano de Passageiros
135.559.495
135.163.500
135.163.500
11.000.000 8,1%
Cumprimento de Obrigações Decorrentes da Transferência do Sistema de Transporte Ferroviário Urbano de Passageiros de Fortaleza - CE
11.000.000
11.000.000
11.000.000
11.000.000 100,0%
Apoio à Implantação do Trecho Sul Vila das Flores-João Felipe do Sistema de Trens Urbanos de Fortaleza - CE
104.559.495
104.163.500
104.163.500 - -
Apoio à Modernização do Trecho Oeste João Felipe - Caucaia do Sistema de Trens Urbanos de Fortaleza - CE
20.000.000
20.000.000
20.000.000 - -
TOTAL DA FUNÇÃO: URBANISMO
205.138.273
204.662.022
204.662.022
27.917.706 13,6%
CEARÁ – OGU 2008URBANISMO
Fonte: SIAFI em 31 de dezembro de 2008
PAC NO CEARÁ - OGUPAC NO CEARÁ - OGU
FUNÇÃO AUTORIZADO EMPENHADO LIQUIDADO PAGO PAGO /
AUTORIZADO
Urbanismo 205.138.273 204.662.022 204.662.022 27.917.706 13,6%
Saneamento 80.053.371 80.053.371 80.053.371 9.100.682 11,4%
Gestão Ambiental 159.627.526 159.624.012 159.624.012 - -
Agricultura 79.658.910 68.441.710 68.441.710 6.202.733 7,8%
Transporte 86.403.488 82.731.705 82.731.705 11.988.803 13,9%
TOTAL OGU 2008 610.881.568 595.512.820 595.512.820 55.209.924 9,0%
EVOLUÇÃO DO EMPREGO FORMAL NA CONSTRUÇÃO CIVIL - CAGED
nº de pessoas
LOCALIDADE2008
MÊS ANO
BRASIL -82.432 -4,38% 197.868 12,93%NORDESTE -12.985 -3,48% 39.901 13,42%
CEARÁ -2.665 -5,37% 3.344 8,44%
CEARÁ – OGU 2008
Fonte: SIAFI em 31 de dezembro de 2008
A construção tem grande capacidade de estimular a economia e garantir as condições de crescimento;
Os investimentos em infra-estrutura são indispensáveis ao desenvolvimento sustentável.
CONCLUSÕESCONCLUSÕES
Câmara Brasileira da
Indústria da
Construção
www.cbic.org.brTel.: (61) 3327-
1013Fax: (61) 3327-
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