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PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO SISTEMA ELÉCTRICO
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.20101 / 30
PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO
SISTEMA ELÉCTRICO
REN – Rede Eléctrica Nacional, SA
Victor Baptista
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.2010
PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO SISTEMA ELÉCTRICO
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.20102 / 30
PRE = Eólica + Cogeração + outros
Neste período de 10 anos, a razão entre o máximo
(14.2 TWh em 2003) e o mínimo (4 TWh em 2005)
da produção hídrica foi 3.5
Potência instalada e Ponta de consumo
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
18000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
MW
PRE Térmica Hídrica Ponta
Origem da energia no consumo anual
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Cogeração Eólica Carvão Gás
Fuel Hídrica Import. Consumo
TWh
2009 2008 2007
[GWh]
Consumo SEN 49,865 50,596 50,059
Produção Eólica 7,492 5,695 4,012
15% 11% 8%
Produção Eólica / Consumo Total
Potência instalada e consumo em Portugal
PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO SISTEMA ELÉCTRICO
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.20103 / 30
Variações sazonais
importantes
Grande variância da
energia afluente mensal
As albufeiras podem
armazenar esta energia
ÍNDICE DE PRODUTIBILIDADE DE ENERGIA HÍDRICA
0.36
0.51
0.190.25
1.161.02
0.26
0.42
0.85
0.68
1.19
0.70
0.0
0.5
1.0
1.5
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
ENERGIA AFLUENTE
0
25
50
75
100
125
Fio-de-água Albufeira Média de fio-de-água Média de Fio-de-água +Albufeira
GWh
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Portugal: Energia hídrica (ano 2008)
PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO SISTEMA ELÉCTRICO
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.20104 / 30
0
20
40
60
80
100
120
140
160
F Água Albuf Média F Agua Média F Agua + Alb
GWh
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
ENERGIA AFLUENTE
0.80
1.09
0.560.44 0.44
0.57 0.49 0.55
1.46
0.730.770.67
0.00
0.50
1.00
1.50
2.00
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
ÍNDICE DE PRODUTIBILIDADE HIDROELÉCTRICA - 2009
Portugal: Energia hídrica (ano 2009)
Variações sazonais
importantes
Grande variância da
energia afluente mensal
As albufeiras podem
armazenar esta energia
PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO SISTEMA ELÉCTRICO
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.20105 / 30
ÍNDICE DE PRODUTIBILIDADE DE ENERGIA EÓLICA
0.69
1.011.01
1.05
1.26 1.25
0.87 0.90 0.990.80
1.17
0.0
0.5
1.0
1.5
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
ENERGIA DIÁRIA
0
10
20
30
40
50
Produção Média mensal estimada
GWh
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
ENERGIA MENSAL
0
100
200
300
400
500
600
700
800
Média mensal estimada Observada
GWh
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Portugal: Energia eólica (ano 2008)
Variações sazonais e anuais mais pequenas do que na hídrica
Muito maior volatilidade diária
PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO SISTEMA ELÉCTRICO
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.20106 / 30
28 Dez 2 856 MW 64 GWh
0
20
40
60
80
Produção Regime médio
GWh
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
PRODUÇÃO DIÁRIA
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Regime médio Produção
GWhPRODUÇÃO MENSAL
1.14
0.780.92 0.91 0.93
0.79 0.820.99
1.38 1.32
0.981.19
0.00
0.50
1.00
1.50
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
ÍNDICE DE PRODUTIBILIDADE EÓLICA
8 Nov 49% do Consumo
15 Nov 69% da Potência instantânea
Portugal: Energia eólica (ano 2009)
Variações sazonais e anuais mais pequenas do que na hídrica
Muito maior volatilidade diária
PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO SISTEMA ELÉCTRICO
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.20107 / 30
• Portugal não tem combustíveis fósseis (carvão, fuel, gás natural)
• Existem penalidades para a “produção fóssil” ( CO2
• A economia da energia nuclear é incerta (não avaliada)
• Existem bons locais para a produção de energia eólica
• Existe uma grande sinergia entre as energias hídrica e eólica e
temos 20% de hídrica (média nos últimos 10 anos da Produção
hídrica / Consumo total)
• A maior parte das boas localizações para utilização do vento não
têm altas densidades populacionais
Porquê energia eólica em Portugal?
PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO SISTEMA ELÉCTRICO
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.20108 / 30
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Novos Parques Potência Ligada
Potência Total Ligada - Evolução AnualMW
Crescimento da energia eólica em Portugal
PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO SISTEMA ELÉCTRICO
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.20109 / 30
Portugal
Localização de
parques eólicos
Junho 2009
De “Parques Eólicos em Portugal, Junho de 2009,
INEGI, Álvaro Rodrigues, ahr@inegi.up.pt”
http://www.inegi.up.pt/publicacoes/outras/Parques_Jun09.pdf
PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO SISTEMA ELÉCTRICO
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.201010 / 30
Localização da produção
clássica
Hídrica
Térmica
• Hídrica no Norte, Térmica no Sul
• Energia hídrica em Portugal está
longe dos consumos
• Estamos habituados a mudanças
frequentes do perfil de geração
PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO SISTEMA ELÉCTRICO
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.201011 / 30 11
Portugal: locais das produções eólica, hídrica e
térmica
PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO SISTEMA ELÉCTRICO
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.201012 / 30
Principais desafios do TSO e DSO
Necessidade de abordagens coordenadas do Ministério, TSO e DSO para
Revisão e actualização de decisões de planeamento da rede de transmissão
Gerir produção MW processo de licenciamento – limites máximos em cada
subestação definidos e públicos
Necessidade de analisar e gerir a
estabilidade futura e a segurança
do sistema
Controle de reactiva
Funcionalidades fault ride through
Integrar a produção intermitente
Necessidade de forte acréscimo na
construção e modernização das linhas
e subestações
Processos de licenciamentos ambientais
e jurídicos mais rápidos
Desde os finais de 1990 que a REN tem criado um novo paradigma para lidar
com metas de crescimento de produção dispersa de renováveis, em estreita
cooperação com o Ministério da Economia e do Operador da Rede de
Distribuição (DSO)
1
2 3
PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO SISTEMA ELÉCTRICO
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.201013 / 30
Debate e acordo sobre a evolução das redes de Distribuição e Transporte
Debate sobre as regras técnicas com influência sobre a Rede de
Transporte
Revisão das normas e dos códigos de rede de uma forma coerente
Especificações dinâmicas para a frequência
Curto-circuito / Resistência às cavas de tensão
É fundamental criar condições para evitar interrupções maciças e descoordenadas na
produção:
LEMBREM-SE DO INCIDENTE SOBRE 4 de Novembro de 2006!
Acompanhar as decisões do acordo de licenciamento sobre a geração
Diálogo habitual com os investidores, quando necessário, para as decisões
de acesso ou de ajuda / guia sobre a realização do investimento
Coordenação com o DSO (EDP, SA)
PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO SISTEMA ELÉCTRICO
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.201014 / 30
Coordenação com vizinho TSO (REE, SA - Espanha)
200 km
650 km
1,4 to 1,8 GW capacidade
de interligação
1000 km
900 km
Max potência
9 GWMax potência
47 GW
43 M população
Espanha
10 M população
Portugal
France
17 GW vento *3 GW vento *
* Dezembro 2008
valores
PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO SISTEMA ELÉCTRICO
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.201015 / 30
As regras de acesso à produção (1/2)
1. No "Plano de Desenvolvimento da Rede” a REN considera as metas
nacionais para as energias renováveis, o potencial e localização dos
recursos eólico e hídrico e os pedidos de ligação à rede
2. A REN calcula e publica a capacidade de recepção da rede para todas
as subestações de acordo com o plano da rede.
3. Os investidores apresentam ao Ministério da Economia da Inovação e
Desenvolvimento (MEID) os seus pedidos de novos projectos de
produção, incluindo a localização
4. Para cada subestação, no caso de haver excesso de procura em
comparação com a capacidade da rede, um critério de redução
‘prorata’ é aplicado para definir os MW atribuídos e reservados para
cada promotor. TSO ou DSO transmitem parecer ao MIED
5. Governo tem lançado concursos à apresentação de propostas para
desenvolvimento de projectos de produção utilizando recursos
hídricos e eólicos, tendo em atenção as capacidades de rede
Um novo planeamento de rede + coordenação FER => paradigma
PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO SISTEMA ELÉCTRICO
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.201016 / 30
As regras de acesso à produção (2/2)
1 – Subestação
principal do
parque eólico
2 – Interligação
3 – Ponto de ligação à
Rede de Distribuição ou
Transporte
4 – Rede de Distribuição
ou de Transporte
1. Geradores, rede interna do parque e
subestação e subestação principal
Construídas e operadas pelos
promotores
2. Interligação com a REDE
Depois de construída passa a
propriedade e operada pelo TSO ou DSO (com algumas excepções no caso de DSO)
3. Painel de interligação
Construído pelo TSO ou DSO e encargo
do promotor
4. Reforços internos na Rede de
Distribuição ou de TransporteEncargo do TSO ou DSO - custos
socializados através das tarifas dos
consumidores
Quem constrói , paga e opera ?
PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO SISTEMA ELÉCTRICO
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.201017 / 30
A necessidade de extensão
da Rede de Transporte (1/2)
As decisões de planeamento para FER incluem
algumas novas linhas e subestações e
antecipação de alguns projectos
Razões para reforçar a rede
1 - Captação de energia eólica em áreas interiores
2 – Maior capacidade de transporte destas zonas para
áreas de consumo (litoral) e reforço das interligações
O mapa mostra os principais itens a cor-
-de-laranja, incluindo os seguintes itens: Aumento da capacidade ou modernização das
linhas e subestações existentes
Algumas novas linhas e subestações
Construção de novos ramais em subestações
Aumento da capacidade de compensação reactiva
PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO SISTEMA ELÉCTRICO
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.201018 / 30
A partir de 2000, para a rede de transporte (TG)
Novas subestações (SB)
Novas linhas e
Aumento da capacidade das linhas existentes e SB
6 grandes projectos eólicos (904 MW) já em
operação, ligados a 220 ou 150 kV
Nos próximos 3-4 anos, outros 1400 MW, serão
também ligados às redes TSO + DSO
70% dos actuais 3280 MW de energia eólica estão
ligados à rede de distribuição MAS
A maioria da geração PRE adicional em larga
escala será ligada ao nível de 400 kV -
principalmente quase toda a nova grande hídrica
114 MW
119 MW
240 MW
101 MW
Substations with more
than 100MW of wind
power in operation or
reserved by TSO or
DSO
A necessidade de extensão
da Rede de Transporte (2/2)
198 MW
130MW
In service
Future substation
In service in the last 3
years (2006 – 2008)
PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO SISTEMA ELÉCTRICO
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.201019 / 30
Internal grid
expansion and
Others
15%
Security of supply
43%
Connection to new
power stations
7%
Reinforcement of the
interconnection
capacity
9%
Connection to the
renewable energy
stations
26%
Em todo o período 2009 - 2014, o
investimento directamente
imputável ao vento e grandes
hidroeléctricas ascende a 400 M€ (*
gráfico) para 4,5 GW de energia
eólica e 2 GW novos de grande
hídrica
Estes números não consideram o
investimento do parque eólico e da
sua subestação principal, nem a linha
directa com o ponto de ligação à
rede ( encargos dos promotores )
INV ~1600 milhões €
INVESTIMENTO - repartição para vento e grande hídrica
Ligação de
grandes
hidroeléctricas
e energia eólica
26%
Ligação de
centrais
termo-
eléctricas
7%
Aumento da capacidade
da rede de distribuição e
TGV ferrovias
43%
Reforço da
capacidade de
interligação
9%
Custos de
renovação e outros
15%
*
PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO SISTEMA ELÉCTRICO
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.201020 / 30
• Cavas de tensão
– Quando ocorre um defeito num elemento da rede de transporte a
tensão pode descer abruptamente durante dezenas ou centenas de
milissegundos, até o defeito ser eliminado. A esta descida temporária
da tensão chama-se “cava de tensão”. Trata-se dum regime
transitório que se propaga por todos os elementos da rede até
centenas de km de distância.
– Os geradores clássicos sempre foram construídos para permanecerem
ligados à rede, para as cavas de tensão de duração mais comum.
– Os primeiros geradores eólicos não foram desenhados com esse
objectivo. Quando já estavam muitos geradores instalados
observaram-se saídas simultâneas de dezenas de geradores eólicos. A
geração distribuída podia sair de forma concentrada.
Capacidade de Suportar Cavas de Tensão exigida aos centros produtores eólicos.
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
-2000 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000
tempo (ms)
U (pu)
E.on e ESBNG
REE
REN
Elkraft & Eltra
Problemas Operacionais
PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO SISTEMA ELÉCTRICO
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.201021 / 30
– Demasiados geradores eólicos sem resistência às
cavas de tensão
• Gestão pós-falha é mais difícil: arrancar, ou não, outros
geradores (ou parar ou não parar bombagem)
– É difícil prever a energia eólica
• As ferramentas actuais são muito úteis mas ainda precisam
de ser melhoradas
– Aumentou a Reserva necessária e o número de
mudanças na programação da produção
• Durante os períodos de vazio precisamos de manter alguns
geradores clássicos
– Regras para energia reactiva são inadequadas
Problemas Operacionais
PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO SISTEMA ELÉCTRICO
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.201022 / 30
• Nesta altura tínhamos telemedidas de 1400 MW dos 2640 MW instalados (2640=1400 x 1.9)
• O gráfico mostra perda de 600 MW x 1.9 = 1140 MW num período de 3 horas
• Assim, durante 3 horas houve uma perda de 380 MW/h, em cada uma das 3 horas
perdemos o equivalente, no sistema português, de um grande grupo térmico
Previsão eólica
actualizada cada
6 horas
Mudanças de produção eólica (ciclone Klaus)2009-01-23
PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO SISTEMA ELÉCTRICO
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.201023 / 30
• Usando o mesmo factor 1.9 do slide anterior, os {200, 150, 400, 200} mostrados no gráfico
correspondem a perdas de {380, 280, 760, 380} MW.
• Fizemos propostas para mudar os regulamentos em Portugal, tornando obrigatória a resistência às
cavas de tensão.
• Os geradores recuperam muito mais depressa das cavas de tensão do que das rajadas de vento.
Produção Eólica
0,00
200,00
400,00
600,00
800,00
1000,00
1200,00
0:0
0
0:4
4
1:2
9
2:2
6
3:1
0
3:5
5
4:4
0
5:2
5
6:1
0
6:5
6
7:4
1
8:2
6
9:1
1
9:5
5
10
:40
11
:26
12
:12
12
:58
13
:43
14
:29
15
:15
15
:59
16
:45
17
:30
18
:15
19
:00
19
:46
20
:32
21
:38
23
:41
0:3
2
1:1
8
Hora [25/26/Jan]
[M
W]
Variações de produção eólica
(cavas de tensão devidas a relâmpagos)2009-01-25/26
PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO SISTEMA ELÉCTRICO
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.201024 / 30
• É importante mostrar a soma de toda a produção eólica ao operador, para uma explicação
rápida de mudanças bruscas na interligação com a Espanha
Variações de produção eólica
(cavas de tensão e previsão fraca)2008-11-29
PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO SISTEMA ELÉCTRICO
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.201025 / 30
0,00
500,00
1.000,00
1.500,00
2.000,00
2.500,00
10:0
0:00
10:1
3:00
10:2
6:00
10:3
9:00
10:5
2:00
11:0
5:00
11:1
8:00
11:3
1:00
11:4
4:00
11:5
7:00
12:1
0:00
12:2
3:00
12:3
6:00
12:4
9:00
13:0
2:00
13:1
5:00
13:2
8:00
13:4
1:00
13:5
4:00
14:0
7:00
14:2
0:00
14:3
3:00
14:4
6:00
14:5
9:00
15:1
2:00
15:2
5:00
15:3
8:00
15:5
1:00
Azul – Eólica telemedida; Rosa – Eólica estimada
• No dia 15/Nov de 2009 registaram-se dois disparos bifásicos na LPNVG2, devido a
aproximação de duas fases, num vão superior a 1,5 km, provocada pelo forte vento
• Em simultâneo registaram-se, de cada vez, perdas de eólica superiores a 1300 MW
Cavas de tensão: dois grandes incidentes
PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO SISTEMA ELÉCTRICO
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.201026 / 30
-1500
-1400
-1300
-1200
-1100
-1000
-900
-800
-700
-600
-500
-400
-300
-200
-100
0
100
12:0
8:5
1
12:0
9:2
7
12:1
0:0
3
12:1
0:3
9
12:1
1:1
5
12:1
1:5
1
12:1
2:2
7
12:1
3:0
3
12:1
3:3
9
12:1
4:1
5
12:1
4:5
1
12:1
5:2
7
12:1
6:0
3
12:1
6:3
9
12:1
7:1
5
12:1
7:5
1
12:1
8:2
7
12:1
9:0
3
12:1
9:3
9
12:2
0:1
5
12:2
0:5
1
12:2
1:2
7
12:2
2:0
3
12:2
2:3
9
12:2
3:1
5
12:2
3:5
1
12:2
4:2
7
12:2
5:0
3
12:2
5:3
9
12:2
6:1
5
12:2
6:5
1
tempo
Potê
nci
a (
MW
) [I
MP (
-);
EXP (
+)]
Incidente em: 15-Nov-2009 11:13:51 Duração do incidente: 00:08:04 Total P.I./Desvio max.= -1418 / -1356 MW
-2000
-1900
-1800
-1700
-1600
-1500
-1400
-1300
-1200
-1100
-1000
-900
-800
-700
-600
-500
-400
-300
-200
-100
15:2
9:1
2
15:2
9:4
8
15:3
0:2
4
15:3
1:0
0
15:3
1:3
6
15:3
2:1
2
15:3
2:4
8
15:3
3:2
4
15:3
4:0
0
15:3
4:3
6
15:3
5:1
2
15:3
5:4
8
15:3
6:2
4
15:3
7:0
0
15:3
7:3
6
15:3
8:1
2
15:3
8:4
8
15:3
9:2
4
15:4
0:0
0
15:4
0:3
6
15:4
1:1
2
15:4
1:4
8
15:4
2:2
4
15:4
3:0
0
15:4
3:3
6
15:4
4:1
2
15:4
4:4
8
15:4
5:2
4
15:4
6:0
0
15:4
6:3
6
15:4
7:1
2
tempo
Potê
nci
a (
MW
) [I
MP (
-);
EXP (
+)]
Incidente em: 15-Nov-2009 14:34:12 Duração do incidente: 00:08:01 Total P.I./Desvio max.= -1866 / -1307 MW
11:13 – Desvio máximo = 1356 MW
Duração = 8 minutos 4 seg.
14:34 – Desvio máximo = 1307 MW
Duração = 8 minutos 1 seg.
Correcção dos desvios na interligação
PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO SISTEMA ELÉCTRICO
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.201027 / 30
10 ; 0,9
0,08 ; 0,6
0,5 ; 0,20 ; 0,2
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
-2 0 2 4 6 8 10 12tempo [s]
U /
Un
om
ina
l [p
u]
• Existiam estudos que previam a
possibilidade de incidentes
análogos. A REN já tinha
proposto às autoridades
portuguesas alterações ao
Regulamento da Rede de
Transporte que ainda não
foram aprovadas.
• Os aerogeradores que
dispararam teriam resistido à
cava de tensão observada se a
proposta de alteração do RRT
estivesse aprovada.
Capacidade de resistir a cavas de tensão
PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO SISTEMA ELÉCTRICO
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.201028 / 30
Déclenchements de Groupes (>300MW)
-600
-500
-400
-300
-200
-100
0
100
200
300
-5 0 5 10 15 20
minutes
MW
15-Mai
18-Mai
31-Mai
11-Jun
14-Jun
22-Jul
25-Jul
26-Jul
21-Ago
23-Ago
02-Set
12-Set
21-Set
26-Set
29-Set
Desvio do programado (Mai-Set/2005)
Ponta de
Consumo:
~9200 MW
Vazio:
~4000 MW
Nota: valor
mostrado é a
potência
instantânea
Disparos de produção clássica (>300 MW)
PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO SISTEMA ELÉCTRICO
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.201029 / 30
Para disparos de
eólica houve
uma tendência
para
sobrecompensar
Se uma bomba
para, não se
pode voltar a
arrancar durante
meia-hora
Necessárias
novas “tácticas”
para disparos de
eólica
Déclenchements de Groupes (>300MW)
-800
-700
-600
-500
-400
-300
-200
-100
0
100
200
300
400
500
-5 0 5 10 15 20
minutes
MW
24-oct
15-nov
28-nov
29-nov
1-jan
25-jan
25-jan
4-feb
4-feb
5-feb
8-feb
20-feb
Desvio do programado(Out-Abr/2009)
Disparos da nova produção (>300 MW)
PERSPECTIVA DA GESTÃO TÉCNICA DO SISTEMA ELÉCTRICO
Mesa Redonda – Energia Eólica Lisboa – 10.Fevereiro.201030 / 30
Conclusões
Elevada penetração da produção eólica e hidroeléctrica É POSSÍVEL,
mas constitui um grande desafio para o TSO e o DSO;
Necessárias novas abordagens
Um nível adequado de gestão centralizada/partilhada é importante
Cooperação e coordenação entre TSO e DSO e com o TSO vizinho e
associações de FER são também necessárias
Especificação dos novos requisitos técnicos para uma segura e flexível
operação futura do sistema ( fundamental )
Revisão de códigos e regras deve ser implementada e acompanhada
As mudanças internas dentro do TSO e DSO no planeamento,
construção e operação do sistema são necessárias e devem ser
implementadas