Pesquisa Fotógrafo J.R. Duran

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Aluno: Aline Rodrigues Fotógrafo: J.R. Duran Professor: Fernando Pires Iluminação 2014/1 Fotografia /Ulbra

J.R. Duran

“... Quando você consegue fotografar o que você vê e não o que as pessoas enxergam, é quando você consegue fazer o que quiser com a câmera...” – J.R. Duran

*Biografia José Ruaix Duran (Barcelona, Espanha 1952). Fotógrafo. Muda-se

para o Brasil em 1970, radicando-se em São Paulo, onde cursa jornalismo na Faculdade Anhembi. Começa sua carreira na década de 1970, como assistente de diversos fotógrafos e freelancer para a Editora Abril. Em 1980, monta seu próprio estúdio e passa a colaborar com importantes revistas nacionais e algumas publicações internacionais, especialmente a revista Playboy. Atende a agências publicitárias, como DPZ, DM9, W-Brasil etc. Especializa-se nos campos da fotografia de moda, de nus femininos e de publicidade, e se consagra como um dos profissionais mais reconhecidos e requisitados do país. Ganha dez Prêmios Abril de Fotojornalismo, passando a ser hors concours desse prêmio, e recebe três prêmios consecutivos Multimoda.

Em 1984, realiza sua primeira exposição, Beijos Roubados, na Galeria Paulo Figueiredo, São Paulo, e na prefeitura de Mataró, Barcelona. Em 1989, muda-se para Nova York e amplia sua clientela, passando a trabalhar para o mercado europeu e norte-americano. Retorna a São Paulo em 1995, quando, além de fotografar, dirige comerciais para televisão e edita a revista Freeze, cuja periodicidade quadrimensal é voltada para um público dirigido. Entre seus livros de fotografia estão J. R. Duran: 18 Photos (1991) e Cadernos Etíopes (2008), em que registra tribos do vale do rio Omo. Já escreveu dois romances no estilo noir, Lisboa (2002) e Santos (2006), que fazem parte de uma trilogia.

Ficha Técnica * Equipamentos: (Por J.R.Duran) Tenho preferência por médio formato. Uso muito 6 x 7, mais

especificamente a Pentax. Apesar de ser uma câmera muito frágil, o que me agrada nela são suas objetivas. De qualquer modo, não tenho problemas com equipamentos. Uso 6 x 4,5; 35 mm etc. Só não digo que uso qualquer coisa, porque não é. Mas houve época em que eu era mais severo com essa história de equipamento.Existe uma teoria que diz que as pessoas se comportam de maneira diferente na frente de câmeras diferentes. Diante de câmeras 35 mm, as pessoas ficam mais saltitantes. Em frente de uma câmera 4 x 5, sentem-se mais constrangidas, talvez mais calmas. Particularmente, não acho que seja assim. Tenho uma teoria de que o fotógrafo, quando maneja o equipamento, tem uma reação mais rápida ou mais curta. Tenho vários corpos de câmeras que são trocados constantemente, com a mesma lente, então não preciso ficar esperando trocar o filme. A seqüência de movimentos, de ação, de emoção, para mim torna-se contínua, e eu uso a 6 x 7 de maneira bem rápida.

• Opinião sobre equipamentos digitais: Ainda não é uma preocupação, daqui a alguns anos será

inevitável. Mas o importante na fotografia é o conteúdo, não a forma. Me dê uma câmera qualquer e eu faço a foto. Seja em digital, em 35 mm ou uma caixa de charutos com um buraco.A primeira vez que utilizei uma câmera digital, simplesmente fotografei e o resultado foi exatamente igual ao que eu faria com uma 35 mm normal. E eu não sabia como funcionava. Pedi para um assistente ir até o escritório do Pisco DeI Gaiso perguntar sobre o funcionamento e ele ensinou. Continuo sem saber que botão devo apertar no computador. Eu só sei que, se eu apertar este botão, olhar pelo visor e a luz estiver como estou vendo e eu conseguir medir isso certo, vai sair o que eu quero. Isso, sim, interessa. Só que vai ter um monte de gente manipulando imagens. Será um mercado ótimo para os caras que ficam na frente dos computadores.

• Dica para quem está iniciando a carreira de fotógrafo: É como qualquer coisa. É preciso querer muito. Lembre-se sempre do que você pode

comprar e pode vender. Só as coisas que você tem convicção plena, irá conseguir defender. Acho que a fotografia tem que ser feita por quem acredita.Além disso, para seguir na carreira, é necessário uma formação técnica básica. Como fotógrafo, acho que o interessado deveria fazer faculdade de arquitetura, porque é o único lugar que ensinam noções de proporção, de arte etc. Se hoje eu fosse começar de novo e soubesse o que eu sei, faria faculdade de arquitetura e um curso de fotografia.Fazendo arquitetura, além do olhar, adquire—se uma visão mais ampla do mundo. E isso é bom, pois, no estúdio, você reproduz o universo. Quando o fotógrafo sai na rua, seja fotojornalista ou publicitário, ele sai para o mundo. Portanto, tem que entender este mundo. No meu caso, entender o mundo é entender as mulheres. Você sabe, faz parte do meu trabalho.

http://www.jrduran.com.br/

Alguns trabalhos:

Gabriela Duarte- atriz/ Revista Estilo

Juliana Paes- Atriz / Revista Nova

Grazielle Massafera- Atriz/ Revista GQ Brasil

Alinne Moraes- Atriz/ Revista RG

Cíntia Dicker – top Model brasileira /

Revista Status Magazine

Wanessa Camargo- cantora

playboy 2013

Marina Rui Barbosa / atriz

Revista Nova- Editora Abril

Bia e Branca – Gêmeas do nado sincronizado/

Revista Nacional

Bruna Tenório- modelo/ Revista Vogue

Adriane Galisteu- Modelo e apresentadora

Revista Playboy edição 1995/ 2011

Renata Sozzi/ Revista President

Autorretrato