Post on 18-Jan-2016
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• Pessoal: Vera Cruz-RS (ex-vila Teresa)• Formação: Elementar, profissionalizante (Vera Cruz, Santa Cruz) Médio (POA – colégio público)
Superior (POA – UFRGS – Engenharia Mecânica) Pós 3º nível (Brasil e exterior)• Atividade: Inicial (informal, Aliança dos Varejistas, Texaco) Profissional / executivo (Marcopolo) Executivo / acionista (Randon)• 68 anos / 52 anos de atividade formal• Randon: Participante de uma “construção” ao longo dos últimos
35 anos, hoje, segundo maior grupo industrial de origem e controle gaúchos, baseada em Caxias do Sul – RS
2. Experiência vivida
EMPRESAS RANDON
As Empresas Randon são provedoras de soluções para o transporte e logísticaem três segmentos de negócios:
Veículos e Implementos Autopeças
Serviços Financeiros
SEGMENTOS DE ATUAÇÃO
EMPRESAS RANDON – PRINCIPAIS INDICADORES 2010
Receita Bruta Total R$ 5,6 bi R$ 5,9 bi
Receita Líquida Consolidada R$ 3,7 bi R$ 3,9 bi
Exportações US$ 240 mi US$ 250 mi
Importações US$ 94 mi US$ 100 mi
Investimentos R$ 191 mi R$ 270 mi
Realizado 2010 Previsto 2011
EMPRESAS RANDON – FUNCIONÁRIOS EM DEZ/2010
Randon S.A. 4.227
Randon São Paulo 881
Randon Argentina 138
Randon Veículos 108
Randon Consórcios 114
Master 1.087
Jost Brasil 409
Fras-le 2.693
Suspensys 1.681
Castertech 134
Banco Randon 21
Total Geral 11.493
EMPRESAS RANDON – PARTICIPAÇÃO NO MERCADO BRASILEIRO
Reboques e semi-reboques 32,20%
Caminhões fora-de-estrada (até 35 t) 87,00%
Freios a ar 53,40%
Lonas para veículos pesados 51,00%
5ª Roda 84,00%
Eixos e suspensões 54,00%
Realizado 2010
O desafio de continuar crescendo
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
0.6 0.7 0.7 0.6 0.8 0.9 1.1 1.5
2.4 2.8 2.9
3.6
4.6
3.7
5.6
RECEITA BRUTA TOTAL - Bilhões de ReaisSem eliminação das vendas entre empresas
CAGR
17,9% 15 anos
• Fatores de sucesso DNA empreendedor dos pioneiros, disposição para
oportunidades / riscos Capital humano (gente preparada, comprometida,
adequadamente recompensada) Fé em qualidade, tecnologia e inovação Sempre priorizar e surpreender o cliente
• Meios de manutenção de uma trajetória de sucesso: conjugar, harmonicamente:
Capital humano Recursos para desenvolvimento e expansão Investimentos em P & D (Qualidade, tecnologia,
inovação) Alianças estratégicas na expansão dos negócios
3. Randon
• Retrospectiva histórica
Até anos 40 – agrário / commodities Anos 50-80 – Migração de agrário para industrial
o Insumos (aço, petróleo, energia, infraestrutura)o Forte apoio do Estado (incentivos, capital, crédito)o Diversificação, internacionalização. Exportação
incentivada, mercado interno “fechado”, protegido Anos 90 e adianteo Processo de abertura – globalização e inserção globalo Benefícios da globalização
4. Indústria no Brasil
2.4%
6.5%
Desenvolvidos Emergentes
OS BENEFÍCIOS DO AUMENTO DA GLOBALIZAÇÃO
CENÁRIO MUNDIAL
2001 2007
Economia mundial cresceu 4,1% ao ano
As exportações mundiais passaram de US$ 7,6 trilhões para US$ 17 trilhões.
O investimento em países emergentes passou de US$ 170 bi para US$ 412 bilhões.
Efeitos positivos sobre a globalização
O volume de carga transportada cresceu 5,3% ao ano um adicional de 1,4 milhões de ton./dia.
Fonte: FMI, UNCTAD, OCDE, USDA
290 milhões de pessoas entraram no mercado de trabalho. Cerca de 193 mil/dia, dos quais 180 mil nos países emergentes.
A produção mundial de aço aumentou 58% 82 milhões de ton./ano.
A oferta mundial de energia aumentou 2% ao ano na China foi 9% ao ano. O valor da produção agrícola nos
países da OCDE aumentou 8% ao ano.
PIB BRASIL – PARTICIPAÇÃO SETORIAL (%)
1950 1960 1980
1990 2000 2010
Agropecuária Indústria Serviços Fonte: IBGE
66,727,7
5,65,8
26,867,4
51,6
24,1
24,317,8
32,250,0
10,1
40,949,0
60,1 33,06,9
4. Indústria no Brasil
• Realidade atual
BRASIL – CONSUMO versus PRODUÇÃO INDUSTRIAL
Fonte: IBGE
170
100
142
jan/
00
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0
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01
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1
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2
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3
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4
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5
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6
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8
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09
jul/0
9
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10
jul/1
0
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11
Consumo
Produção Industrial
Consumo X Produção(número índice – base fixa jan./2000=100)
Taxas de crescimento médio anual
Consumo Produção
• 2000-2002 - 0,9
• 2003-2010 8,0
• 2000-2010 4,9
• 2000-2002 2,2
• 2003-2010 3,6
• 2000-2010 3,0
4. Indústria no Brasil
• Realidade atual
133
100
114
jan
/00
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0
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/01
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1
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3
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8
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0
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Consumo
Produção Industrial
RS – CONSUMO versus PRODUÇÃO INDUSTRIAL
Fonte: IBGE
• 2000-2002 -1,4
• 2003-2010 4,7
• 2000-2010 2,6
• 2000-2002 0,2
• 2003-2010 1,3
• 2000-2010 0,9
Consumo X Produção(número índice – base fixa jan./2000=100)
Taxas de crescimento médio anual
Consumo Produção
4. Indústria no Brasil
• Realidade atual
EXPORTAÇÕES, IMPORTAÇÕES E SALDO COMERCIAL
Fonte: FUNCEX. SECEX.
Brasil(Total – em US$ milhões)
Rio Grande do Sul(Total – em US$ milhões)
Exportações Importações Saldo comercial2006 137.807,5 91.350,6 46.456,92007 160.649,1 120.617,4 40.031,62008 197.942,4 172.984,8 24.957,72009 152.994,7 127.672,3 25.322,52010 201.915,3 181.595,5 20.319,8
Exportações Importações Saldo comercial2006 11.802,1 7.949,2 3.852,82007 15.017,7 10.168,2 4.849,42008 18.351,6 14.524,8 3.826,82009 15.236,1 9.471,4 5.764,72010 15.382,4 13.279,9 2.102,5
4. Indústria no Brasil
• Realidade atual
EXPORTAÇÕES DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO
Total das exportações (A)
Total indústria de transformação (B)
B/A (%)
2006 137.807,5 106.354,1 77,22007 160.649,1 122.718,0 76,42008 197.942,4 141.953,6 71,72009 152.994,7 107.820,7 70,52010 201.915,3 129.643,3 64,2
Total das exportações (A)
Total indústria de transformação (B)
B/A (%)
2006 11.802,1 10.620,1 90,02007 15.017,7 13.020,4 86,72008 18.351,6 16.015,5 87,32009 15.236,1 12.956,9 85,02010 15.382,4 13.163,0 85,6
Brasil – Exportações da indústria de transformação em relação ao total(em US$ milhões)
RS – Exportações da indústria de transformação em relação ao total(em US$ milhões)
Fonte: FUNCEX. SECEX.
4. Indústria no Brasil
• Realidade atual
EXPORTAÇÃO DE ALTA TECNOLOGIA
Brasil – Exportação de alta tecnologia em relação ao total da indústria(em US$ milhões)
RS – Exportação de alta tecnologia em relação ao total da indústria (em US$ milhões)
Fonte: FUNCEX. SECEX.
Total da industria (A)
Produtos de alta tecnologia (B)
B/A (%)
2006 124.400,4 9.411,7 7,62007 144.153,9 10.240,8 7,12008 174.773,9 11.507,0 6,62009 132.026,4 9.048,4 6,92010 177.449,2 9.315,8 5,2
Total da industria (A)
Produtos de alta tecnologia (B)
B/A (%)
2006 10.638,6 227,8 2,12007 13.034,3 190,6 1,52008 16.100,6 165,4 1,02009 12.969,4 124,5 1,02010 13.178,1 159,3 1,2
4. Indústria no Brasil
• Realidade atual
2.4%
6.6%
Desenvolvidos Emergentes
PAÍSES EMERGENTES DITAM RUMO DO CRESCIMENTO
Fonte: FMI, UNCTAD, OCDE, USDA
2009 2015
Economia mundial deve crescer 4,3% ao ano
E criar diversas oportunidades...
O mundo terá 7,2 bilhões de habitantes, sendo 6,1 bilhões nos países emergentes.
Cerca de 225 mil pessoas/dia
O consumo mundial de grãos deve crescer 2,7 milhões/ton por ano. As exportações mundiais devem
atingir os US$ 28 trilhões.
Um adicional de US$ 2 trilhões/ano
264 milhões devem entrar no mercado de trabalho 176 mil/dia.
256 milhões nos emergentes.
Os países emergentes devem investir US$ 83 bilhões/ano para atender à maior demanda por alimentos.
5. Oportunidades da indústria
64%
71%
68%
58%
1980
1984
1988
1992
1996
2000
2004
2008
2012
2016
2020
2024
2028
2032
2036
2040
2044
2048
56%
41%
48%
73%
OPORTUNIDADE ÍMPAR: BÔNUS DEMOGRÁFICO
2022
População Economicamente Ativa (14-64)
Porém, o envelhecimento da população será rápido, e demandará desafios, como a reforma na previdência.
Razão de dependência
Grau de Dependência (jovens+idosos)/total
Como aproveitar o Bônus Demográfico?
Investimento em educação e infraestrutura.
Gerando empregos de qualidade e aumentando a capacidade produtiva
A evolução demográfica é um forte indicativo de que o mercado interno pode continuar “puxando” o crescimento na próxima década;
Fonte: IBGE
Haverá mais pessoas em idade produtiva que idosos, crianças e estudantes
5. Oportunidades da indústria
• Mercado externo, olhar o mundo com mais foco e eficiência
5. Oportunidades da indústria
• Perda de espaço da indústria no mercado interno Consumo cresce mais que produção – desindustrialização,
desnacionalização, migração para outros setores
• Desafios estruturais Educação, qualificação P & D – Tecnologia, inovação Custo Brasil – Infraestrutura, logística, energia Reforma do estado e sua eficiência (política, previdência,
tributos...) custeio X investimento Redução das barreiras ao comércio mundial Redução da dependência ao capital externo
6. Desafios e inquietudes
• Desafios emergenciais Instrumentos que permitam condições de conter a “invasão” do nosso
mercado interno e ampliar minimamente nossa parcela e presença no mercado externo
Desoneração de exportações Restituição de créditos fiscais por exportações Fortaleceria estrutura
de capital da indústria “Dosar” o processo de abertura, visando preservar o mercado interno
e setores industriais estratégicos Barreiras tarifárias mais ousadas Barreiras não tarifárias Contrabando, informalidade, triangulação Cotas Política de contrapartidas Sobretaxas (ex. calçados, pneus)
6. Desafios e inquietudes
• Desafios emergenciais
Custo de capital – juros Cambio Taxação mais ousada para capital externo, sobretudo
especulativo Equiparação tributária para ganhos de capital externo e
interno (IR) “Quarentena” para investimento externo Outras alternativas na mesma direção
6. Desafios e inquietudes
País emergente, continental, auge do bônus demográfico.
Indústria implementada, diversificada.
Processo de abertura consolidado, irreversível. Mercadoglobal crescente.
Consciência das oportunidades, desafios.
Acreditemos! Sigamos em frente!
7. Conclusão