Post on 04-Oct-2021
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
Técnico em Segurança do Trabalho
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
SUMÁRIO
Introdução ....................................................................................................... 02
Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho - PCMAT ................. 03
Documentos e Aspectos Básicos do PCMAT ................................................... 08
Aspectos Legais do PCMAT ............................................................................ 10
Plano de Segurança do Trabalho ..................................................................... 14
Comunicação Prévia ....................................................................................... 18
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA .................................... 19
Medidas Preventivas de Higiene e Segurança do Trabalho ............................ 22
Canteiros de Obras – Fases da Obra .............................................................. 34
Ordem e Limpeza ............................................................................................ 62
Equipamentos de Proteção Individual - EPI .................................................... 62
Áreas de Vivência ............................................................................................ 78
Transporte de Trabalhadores .......................................................................... 86
Operações Manuais - Ferramentas ................................................................. 89
Estocagem de Materiais .................................................................................. 94
Pequenas Operações Mecânicas - Equipamentos ........................................ 107
Escadas – Rampas – Passarelas - Andaimes ............................................... 121
Instalações Elétricas – Medidas de Proteção e Emergência ......................... 139
Demolições – Tipos e Procedimentos - Normas ............................................ 156
Escavações e Desmontes – Túneis, Galerias e Poços .................................. 165
Explosivos ...................................................................................................... 189
Serviços em Telhados e Trabalhos em Alturas .............................................. 210
Espaços Confinados ....................................................................................... 206
Carpintaria ...................................................................................................... 217
Armações de Aço ........................................................................................... 218
Concreto Armado ........................................................................................... 219
Estruturas Metálicas e Pré-Moldadas ............................................................. 220
Soldagem ....................................................................................................... 222
Serviços Flutuantes ........................................................................................ 229
Máquinas e Equipamentos – Serra Circular – Betoneira - Dumper ................ 231
Elevadores - Gruas ......................................................................................... 240
Referências Bibliográficas .............................................................................. 260
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INTRODUÇÃO
A construção é um dos ramos mais antigos do mundo. Desde que o
homem vivia em cavernas até os dias de hoje, a indústria da construção civil
passou por um grande processo de transformação, seja na área de projetos, de
equipamentos seja na área pessoal.
Em decorrência da construção tivemos a perda de milhões de vidas,
provocadas por acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, causadas
principalmente, pela falta de controle do meio ambiente de trabalho, do processo
produtivo e da orientação dos operários. Muitos destes acidentes poderiam ser
evitados se as empresas tivessem desenvolvido e implementado programas de
segurança e saúde no trabalho, além de dar uma maior atenção à educação e
treinamento de seus operários.
Estes programas visam a antecipação, avaliação e o controle de acidentes
de trabalho e riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente
de trabalho. A forma de atuação é desenvolvida em função dos riscos levantados
na fase de antecipação, dando-se prioridade às condições de trabalho que por
experiência de obras similares, são previstos.
Na fase de execução da obra na qual é realizado o levantamento,
reconhecimento e avaliação dos riscos, as medidas de proteção individual e
coletiva, após analisadas, serão colocadas em prática, sendo realizado sempre
que necessário, através de Levantamentos de Riscos Ambientais e de Acidentes,
avaliação qualitativas do ambiente e das condições de trabalho e avaliações
quantitativas para comprovação do controle de exposição ou a inexistência dos
riscos identificados na fase de antecipação.
Estas medidas de controle serão implementadas nas áreas administrativas,
médicas e produtivas, englobando o Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional – PCMSO, e onde ficar caracterizado o nexo causal entre os danos
observados na saúde do trabalhador e a situação a que eles ficam expostos,
serão adotadas medidas para o controle destes riscos ambientais ou acidentes.
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*Conteúdo disponível em: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/manuais/construcao%20civil/Seguranca
%20na%20 Construcao%20Civil.pdf, acesso em 29 set de 2014, às 20:07h.
PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO – PCMAT
O objetivo fundamental do PCMAT é a prevenção do s riscos e a
informação e treinamento dos operários que ajudarão a reduzir a chance de
acidentes, assim como diminuir as suas consequências quando são produzidos.
Para tanto deverá ser colocado em prática um programa de segurança e saúde
que obedecerá, rigorosamente, às normas de segurança, principalmente a NR 18,
além de haver a integração entre a segurança, o projeto e a execução de obras.
Se, por qualquer razão, for necessária a realização de algumas alterações
na execução da obra, com relação ao que foi estabelecido anteriormente, terão
que ser estudados os aspectos de segurança e saúde, tomando as medidas
necessárias para que essas mudanças não gerem riscos imprevisíveis.
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Alguns objetivos do PCMAT:
Garantir a saúde e a integridade dos trabalhadores;
Definir atribuições, responsabilidades e autoridade ao pessoal que
administra, desempenha e verifica atividades que influenciem na segurança
e que intervê m no processo produtivo;
Fazer previsão dos riscos que derivam do processo de execução da s obra;
Determinar as medidas de proteção e prevenção que evitem ações e
situações de risco;
Aplicar técnicas de execução que reduzam ao máximo possível esses
riscos de acidentes e doenças;
De acordo com o item 18.3 da NR 18, o PCMAT:
É obrigatória sua elaboração e cumprimento nos estabelecimentos com
vinte trabalhadores ou mais, contemplando os aspectos desta NR e outros
dispositivos complementares de segurança;
Deverá contemplar as exigências contidas na NR 9 – Programa de
Prevenção e Riscos Ambientais – PPRA;
Deve ser mantido no estabelecimento a disposição d o órgão regional do
Ministério do Trabalho – TEM;
Deve ser elaborado e executado por profissional legalmente habilitado na
área de Segurança no Trabalho;
Sua implementação é de responsabilidade do empregador ou condomínio;
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Sistemas Para Atendimento da NR 9
ETAPAS REQUISITOS
1. Análise de Projetos ( Antecipação ) Instalações;
Métodos;
Processos;
Modificações;
Interpretação / Conhecimento de
riscos dos processos das
atividades envolvidas
2. Reconhecimento dos Riscos Recursos humanos qualificados
Ambientais para avaliação quantitativa e
qualitativa.
3. Avaliação dos Riscos Avaliação do s riscos e comparação
com os limites previstos na NR 15
ou na ACGIH – American
Conference of Governmental
Industrial Higyenists.
4. Elaboração do Documento-Base Equipamentos de medição dos
riscos ambientais calibrados e
acessórios.
Conhecimento de Planejamento:
- Estabelecimento de metas e
prioridades;
- Desenvolvimento de estratégia;
- Metodologia da ação ;
- Forma de registro;
- Manutenção e divulgação de
dados;
- Elaboração de cronograma.
5. Implementação de Medidas de Desenvolvimento / aprimoramento
Controle de projetos e implementação de
medidas de proteção coletiva;
Adoção de medidas administrativas
ou de organização do trabalho;
Especificação de EPI adequado
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6. Avaliação Sistemática de Exposição Recursos humanos qualificados
ao Risco para a avaliação quantitativa;
Equipamentos de medição dos
riscos ambientais calibrados e
acessórios;
Ações preventivas para minimizar
probabilidade de que os riscos
ambientais ultrapassem limites de
exposição , considerando-se o nível
de ação .
7. Programa de Treinamento Recursos audiovisuais, material instrucional, Profissionais
habilitados e disponibilidade dos
que receberão o treinamento.
8. Avaliação e Desenvolvimento do Auditorias internas preventivas e
PPRA periódicas, observando-se, inclusive o PCMSO;
Controle sistemático da exposição
ao risco acima dos níveis de ação
Os objetivos básicos para implementação do PPRA são a preservação da
segurança e saúde do s trabalhadores e proteção ao meio ambiente e recursos
naturais e deve ser elaborado com a seguinte estrutura:
Planejamento
Estratégia
Metas
Metodologia
Prioridades
Cronograma
Levantamento de dados
Avaliação
Comunicação
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Para implantação do PPRA deve ser considerada sua relação com os
aspectos administrativos, técnicos e legais.
Aspectos Administrativos
Estruturação do PPRA considerando os requisitos da NR 9;
Envolvimento do SESMT e da CIPA;
Programas de treinamento;
Elaboração de registros de dados;
Assessoramento técnico de procedimentos administrativos
Aspectos Técnicos
Análise de projetos de novas instalações, métodos e processos;
Reconhecimento dos riscos ambientais e avaliação quantitativa;
Estabelecimento e assessoramento na implementação de medidas de
controle
Aspectos Legais
Interação com o PCMSO e com as NR;
Assessoramento técnico às questões jurídicas.
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Documentos e Aspectos Básicos que deve conter um PCMAT
Para elaboração do PCMAT, a Norma Regulamentadora 18 cita uma série de
documentos que devem compor um programa de segurança e procura fazer uma
conexão da segurança com a produção, criando documentos que antes eram
específicos da produção, tais como memorial descritivo, especificações técnicas,
cronograma, layout, etc.
Apesar de a norma indicar os documentos básicos que devem compor o
PCMAT, isso não impede que a empresa elabore outros para a implementação do
programa, visto que a norma não trata da parte estratégica de implantação e
somente cita alguns documentos, como:
Memorial sobre as condições e meio ambiente de trabalho nas
atividades e operações, levando em consideração o s riscos de
acidentes e de doenças de trabalho e suas respectivas medidas
preventivas;
Projeto de execução da s proteções coletivas em conformidade com as
etapas da execução da obra;
Especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem
utilizadas;
Cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no
PCMAT;
Layout inicial do canteiro de obra, contemplando, inclusive, previsão de
dimensionamento das áreas de vivência;
Programa educativo contemplando a temática de prevenção de
acidentes e doenças do trabalho, com carga horária.
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Memorial: É o documento que contém os dados da obra, as necessidades de
segurança para a sua execução, assim como a análise dos riscos provocados pela
materialização das premissas contidas no projeto da obra.
Planos: Com este documento pretende-se que todas as medidas da
segurança e higiene indicadas no memorial sejam realizados.
Riscos: Muitos acidentes fatais acontecem na construção. Ocorrências
muitas vezes superiores de outros ramos de atividades pelo de, em primeiro lugar,
ser o ramo que mais emprega pessoas no Brasil e em segundo, porque as
condições de execução de obra ainda são muito inseguras, somando-se a pouca
informação e treinamento dado aos operários. O risco é um perigo; a contingência
ou proximidade de um dano, que pode afetar a integridade física do trabalhador, ou
o processo de execução da obra. Durante o processo construtivo se destacam
claramente várias fases de maior ou menor importância, causando uma série de
riscos que poderão gerar acidentes.
De forma genérica, estas fases do processo são a s seguintes:
Movimentação de Terra;
Fundações e Estruturas;
Coberturas Fechamento e Alvenaria;
Instalações e Acabamentos Máquinas de elevação.
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A NR 18 em seu item 18.39 descreve a terminologia adotada nos documentos.
ASPECTOS LEGAIS
Normas Regulamentadoras
Portaria MTE 3214 de 08.06.78 – DOU 06.07.78
Esta portaria aprovou as 28 Normas Regulamentadoras (atualmente 36),
cada uma versa sobre um assunto de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho.
O descumprimento destas normas já caracteriza a NEGLIGÊNCIA, portanto é um
ATO ILÍCITO.
O cumprimento destas normas depende em sua maioria da Empresa,
inúmeros itens dependem principalmente do pessoal em nível de supervisão e da
CIPA.
NOTA: Inicialmente com 28 Normas regulamentadoras, hoje
somam 36 NR, como veremos, a seguir, e a NR-37; Esta nova
Norma Regulamentadora - NR estabelece princípios e
requisitos para gestão da segurança e saúde no trabalho,
encontra-se em fase de análise e apreciação, deixando uma
clara demonstração do aspecto dinâmico das leis.
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VAMOS RELEMBRAR AS 36 NORMAS REGULAMENTADORAS
NR - 1 - Disposições Gerais
NR - 2 - Inspeção Prévia
NR - 3 - Embargo e Interdição
NR - 4 - Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT
NR - 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA
NR - 6 - Equipamento de Proteção Individual - EPI
NR - 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO
NR - 8 - Edificações
NR - 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA
NR - 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
NR - 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
NR - 12 - Máquinas e Equipamentos
NR - 13 – Caldeiras e Vasos sob Pressão
NR - 14 - Fornos
NR - 15 - Atividades e Operações Insalubres
NR - 16 - Atividades e Operações Perigosas
NR - 17 - Ergonomia
NR - 18 – Condições e Meio-ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
NR - 19 - Explosivos
NR - 20 - Combustíveis Líquidos e Inflamáveis
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NR - 21 - Trabalhos a Céu Aberto
NR - 22- Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
NR - 23 - Proteção Contra Incêndios
NR - 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
NR - 25 - Resíduos Industriais
NR - 26 - Sinalização de Segurança
NR - 27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTb
NR - 28 - Fiscalização e Penalidades
NR - 29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
NR - 30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário
NR - 31 - Segurança e Saúde na Agricultura, Pecuária, Silvicultura,
Exploração Florestal e Aquicultura
NR - 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde
NR - 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados
NR – 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e
Reparação Naval.
NR – 35 – Trabalho em altura
NR – 36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e
Processamento de Carnes e Derivados.
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Responsabilidade Civil e Criminal
do Acidente do Trabalho
Todos, indistintamente, têm responsabilidades legais quanto a Higiene e
Segurança no Trabalho. Assim, os empregadores, a CIPA, o SESMT, o pessoal em
nível de supervisão (Engenheiro, mestre, encarregado, administrativo, etc.) que são
prepostos do empregador, assim como o médico, enfermeiro, técnico e engenheiro
de segurança do trabalho, enfim todas as pessoas que tem poder de mando, de
comando da empresa.
Antes da Constituição Federal de 05/10/1988, quando acontecia um acidente
de trabalho era muito difícil provar a CULPA do empregador ou de seus prepostos,
isto porque estava em vigor a súmula n.º 229 do STJ – Supremo Tribunal de Justiça
e ela preceituava o seguinte:
“A INDENIZAÇÃO PAGA PELA PREVIDÊNCIA SOCIAL NÃO EXCLUI A
INDENIZAÇÃO PAGA PELO DIREITO CÍVIL EM CASO DE DOLO OU CULPA
GRAVE DO EMPREGADOR”
Isto significava, portanto, que a vítima podia receber a dupla reparação: uma
a título acidentária (pago pela Previdência Social) e a outra por ATO ILICÍTO paga
pela empresa. Para receber a indenização p or ato ilícito, a vítima teria que se
desdobrar em fazer uma prova de que o acidente aconteceu por CULPA
GROTESCA, que é aquela culpa que extrapola a normalidade.
Isto era realmente muito difícil de se conseguir, daí inúmeros acidentes de
trabalho não causavam prejuízo de indenização para as empresas.
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Ocorre, que após a CF/88, o artigo 7, inciso XXVIII, aboliu a palavra
“GRAVE”, e com isto basta que a vítima ou seus dependentes provem a simples
CULPA. Por definição de CULPA entende-se:
CULPA: Deixar de prever aquilo que é perfeitamente previsível.
As modalidades de culpa são:
IMPRUDÊNCIA - NEGLIGÊNCIA – IMPERÍCIA
Sob o aspecto jurídico e legal, existem dois tipos de acidentes de trabalho:
ACIDENTE TIPO:
É o acidente que ocorre de maneira súbita, violenta, traumatizante.
DOENÇAS PROFISSIONAIS:
Podem ocorrer por risco normal da atividade laborativa ou por ato ilícito
do empregador e/ou prepostos.
Ato ilícito está previsto pela REGRA GERAL DE RESPONSABILIDADE
CIVIL, e que está escrito no Artigo 159 do Código Civil Brasileiro:
ART. 159: “AQUELE QUE POR AÇÃO OU OMISSÃO VOLUNTÁRIA,
NEGLIGÊNCIA OU IMPRUDÊNCIA, VIOLAR DIREITO OU CAUSAR
PREJUÍZOS A OUTREM, FICA OBRIGADO A REPARAR O DANO”
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A verificação da culpa e a avaliação da responsabilidade, regulam-se
pelos artigos: 1518, 1532, 1537 e 1553 do mesmo artigo.
A lei 8213 de 24/07/91 estabelece em seu artigo 120 que:
Deixar de cumprir alguma Norma prevista na legislação (especialmente a
Portaria 3214/78 e suas NR), por si só já poderá ser caracterizado a NEGLIGÊ
NCIA, principalmente se levarmos em conta que a NR-1 no seu item 1.6 a 1.7,
específica:
1.6.1 – Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma
delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou
administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial, ou qualquer
outra atividade econômica, serão para efeito de aplicação da s Normas
Regulamentadoras – NR, solidariamente responsáveis a EMPRESA
PRINCIPAL e cada uma das subordinadas.
1.6.2 – Para efeito de aplicação da s Normas Regulamentadoras – NR, a
obra de Engenharia, compreendendo ou não canteiro de obra ou frente de
trabalho, será considerada como estabelecimento, a menos que se disponha,
de forma diferente, em NR específica.
1.7. – Cabe ao Empregador:
a) Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares
sobre Segurança e Medicina de Trabalho;
b) Elaborar ordens de serviços sobre Segurança e Medicina do
Trabalho, dando ciência aos empregados, com os seguintes
objetivos:
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I – Prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho
ART. 120: “NOS CASOS DE NEGLIGÊNCIA QUANTO ÀS NORMAS
PADRÃO DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO, INDICADOS PARA
PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA, A PREVIDÊNCIA SOCIAL PROPORÁ
AÇÃO REGRESSIVA CONTRA OS RESPONSÁVEIS, PARALELA COM A
AÇÃO CRIMINAL”
II – Divulgar obrigações e proibições que os empregados devam
conhecer;
III – Dar conhecimento aos empregados de que serão passíveis de
punição, pelo descumprimento das ordens de serviços expedidas;
IV – determinar os procedimentos que deverão ser adotadas em caso de
acidente e/ou doenças profissionais do trabalho;
V – Adotar medidas determinadas pelo Mtb (Ministério do Trabalho);
VI – Adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e/ou
condições inseguras para o trabalho;
C) Informar aos trabalhadores:
I – Os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;
II – Os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas
pela empresa;
III – Permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a
fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre Segurança e medicina
do Trabalho;
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Portanto, devem-se acautelar todos os profissionais, empregadores,
porque a situação mudou radicalmente de 1988 para cá, inclusive já havendo
casos de condenação civil e criminal, envolvendo, presidentes de empresas,
gerentes, técnicos de segurança, mestres, engenheiros de obras e médicos.
Quanto ao aspecto Penal, o Código Penal previa aplicação d e dois tipos
penais:
Homicídio Culposo
Lesões Corporais Culposas
É a regra geral, mas existe um dispositivo no Código Penal, que
exatamente tem por objetivo prevenir que o dano aconteça. É o chamado
CRIME DE PERIGO. Basta a consciência de se expor alguém, a sua
integridade física, mental ou orgânica ou a sua saúde a um perigo direto e
eminente para que o crime se consume.
ART. 132: “EXPOR A VIDA OU A SAÚDE DE OUTREM A PERIGO
DIRETO E IMINENTE”
Pena: 3 (Três) meses a um ano de detenção. Se o fato constituir
desagravo a norma técnica de profissão a pena é aumentada de 1/3.
Para resumir, podemos dizer que após a CF/88, se um acidente do
trabalho que resulte em morte ou incapacidade permanente, a Empresa e/ou
seus Prepostos não puderem provar que se preocupavam com a saúde e
segurança do trabalho, as probabilidades de serem considerados CULPADOS
é sem dúvida nenhuma enorme.
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Está provado também que a maioria dos riscos existentes,
principalmente na Construção Civil, ocorrem porque o pessoal em nível de
supervisão não se preocupa em “Cumprir e fazer cumprir as normas as
necessárias para a prevenção de acidentes “, pensando apenas na produção e
economia de oferecer as devidas proteções coletivas e individuais, e talvez por
ainda continuarem pensando (erroneamente) que em caso de acidentes eles
nada sofrerão.
Comunicação Prévia
É obrigatória a comunicação à Superintendência Regional do Trabalho,
antes do início das atividades, das seguintes informações
Endereço correto da obra;
Endereço correto e qualificação (CEI, CGC ou CPF) do contratante,
empregador ou condomínio;
Tipo de obra;
Datas previstas do início e conclusão da obra;
Número máximo previsto de trabalhadores na obra.
O engenheiro residente deve, antes de iniciar as atividades do
empreendimento, solicitar a aprovação de suas instalações ao Órgão Regional
do MTE, bem como comunicar ao mesmo quando ocorrer modificações
substanciais nas instalações e/ou equipamentos, conforme determinações da
NR 2 e 3, da Portaria n.º 3214/78 do MTE.
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O Órgão Regional do MTE, após realizar a inspeção prévia, emite o
Certificado de Aprovação de Instalações – CAI.
O Órgão Regional do MTE, pode interditar o empreendimento, setor de
serviço, máquina ou equipamento, ou embargar a obra, a partir de laudo
técnico do serviço competente que demonstrar grave e eminente risco para o
trabalhador.
Caso ocorra embargo ou interdição provocando a paralisação do s
serviços, os funcionários continuam recebendo os salários como se estivessem
trabalhando.
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, é constituída
conforme a determinação da NR 5, da Portaria n.º 3214/78, do Ministério do
Trabalho, conforme quadro I, apresentado a seguir:
A CIPA tem por objetivos:
Observar e relatar as condições e meio ambiente de trabalho.
Grau de Nº Empregados 20 51 101 501 1001 2501 5001
Risco a a a a a A A
Técnicos 50 100 500 1000 2500 5000 10000
Representantes 1 3 4 6 9 12 15
4 Do Empregador
Representantes 1 3 4 6 9 12 15
Dos Empregados
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Solicitar medidas para reduzir, minimizar e eliminar os riscos existentes ou
neutralizar os mesmos.
Discutir, em conjunto com o SESMT, os acidentes ocorridos,
encaminhando para gerência do empreendimento o resultado da
discussão.
Solicitar medidas que previnam a ocorrência de acidentes semelhantes
Orientar os funcionários quanto à prevenção de acidentes.
A gerência do empreendimento deverá providenciar e encaminhar para o
SESMT a seguinte documentação:
Relação dos candidatos a membros representantes dos
empregados.
Relação dos membros representantes do empregador
Data e horário da votação
Com estes dados, o SESMT providenciará:
Cédula de eleição da CIPA
Efetuar a eleição da CIPA
Ata da eleição dos representantes dos empregados da CIPA
Ata de instalação e posse da CIPA Calendário anual de
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reuniões ordinárias
Requerimento de registro da CIPA a Delegacia Regional do
Trabalho.
A empresa que possuir na mesma cidade 01 (um) ou mais canteiros de
obra ou frentes de trabalho, com menos de 70 (setenta) empregados deve
organizar CIPA centralizada.
A CIPA centralizada será composta de representantes dos empregados
e do empregador, devendo ter pelo menos 01 (um) representante titular e 01
(um) suplente, por grupo de até 50 (cinquenta) empregados em cada canteiro
de obra ou frente de trabalho, respeitando-se a paridade prevista na NR 5
A empresa que possuir 01 (um) ou mais canteiros de obra ou frente de
trabalho, fica obrigada a organizar CIPA por estabelecimento.
Ficam desobrigados de constituir CIPA os canteiros de obra cuja
construção não exceda a 180 (cento e oitenta) dias, devendo, para atendimento
do disposto neste item, ser constituída comissão provisória de acidentes, com
eleição paritária de 01 (um) membro efetivo e 01 (um) membro suplente a cada
grupo de 50 (cinquenta) trabalhadores.
As empresas que possuam equipes de trabalho itinerantes deverão
considerar como estabelecimento à sede da equipe.
As subempreiteiras que pelo número de empregados não se enquadrem
no disposto anteriormente, participarão com, no mínimo 01 (um) representante
das reuniões, do curso da CIPA e das inspeções realizadas pela CIPA da
contratante.
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Medidas Preventivas de Medicina e Segurança no Trabalho
Seleção de Pessoal
O processo de seleção e admissão de pessoal deve ser criterioso
objetivando o êxito da meta de produção com segurança.
Para admissão dos funcionários devem ser analisadas as condições de
experiências anteriores em serviços similares, bem como as condições de
saúde disciplinadas pela NR 7, da Portaria Nº 3214/78, do TEM.
Exames Médicos
Todos os funcionários devem ser submetidos aos exames médicos
admissional, periódico, de mudança de função, de retorno ao trabalho, por
conta da empresa, nas condições especificadas pela NR 7 da Portaria n.º
3214/78 do MTE.
Admissional: No ato da admissão do pessoal, deverá ser realizado o
Exame Médico Admissional.
Periódico: Os exames médicos devem ser renovados periodicamente,
considerando-se a natureza das atividades e/ou operações.
Mudança de função: O exame médico de mudança de função deverá
ser realizado antes da data de mudança de função do funcionário.
Retorno ao trabalho: O exame médico de retorno ao trabalho deverá
ser realizado no primeiro dia de volta ao trabalho de funcionário ausente por
período igual ou superior a 30 dias por motivo de doença ou acidente de
natureza ocupacional ou não.
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Demissional: Por ocasião da dispensa ou desligamento do funcionário,
deverá ser realizado o exame médico demissional.
A critério médico e em decorrência da investigação clínica, a fim de
investigar a capacidade ou aptidão física e mental do funcionário para a função
que deve exercer, serão realizados pela empresa, outros exames
complementares.
Os dados obtidos nos exames clínicos e complementares serão
registrados em uma ficha clínica individual, que fica sob responsabilidade do
Médico do Trabalho.
ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL – ASO:
Deverá ser emitido em duas vias pelo Médico do Trabalho, sendo uma
via entregue ao funcionário e outra deve ser arquivada junto ao prontuário do
empregado (Uma das vias deverá ficar na obra que o empregado se encontra,
a disposição da fiscalização).
Esta obrigatoriedade estende-se
inclusive aos empreiteiros e subempreiteiros
que deverá apresentar toda a documentação
referente ao PCMSO a contratante dos
serviços, após a assinatura do contrato de
prestação de serviços.
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Prevenção de Acidentes
Inspeções de Segurança no Trabalho: As inspeções de segurança no
trabalho têm um caráter eminentemente preventivo, tendo por objetivo detectar
condições inseguras e/ou atos inseguros, os quais indicam as providências
necessárias para o controle e eliminação das condições inseguras e a
necessidade de reciclagem de treinamento. São classificadas como:
Inspeção Diária de Segurança: É realizada diariamente pelo Técnico
de Segurança no Trabalho. A direção da obra tomará as medidas
necessárias para a eliminação de riscos apontados.
Inspeção Prévia de Novas Frentes de Serviço: É realizada pelo
SESMT e o responsável pela nova frente de serviço, analisando-se as
prováveis interferências, métodos e procedimentos a serem adotados
para eliminação ou neutralização dos riscos.
Inspeção Mensal de Segurança: É realizada mediante calendário
prévio, no interior das áreas de serviço, com a participação do
Engenheiro, SESMT e representante da CIPA.
Inspeção Técnica de Segurança: É realizado pelo SESMT, quando
serão inspecionados equipamentos, materiais e ferramentas recebidas
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25
pelo empreendimento, destacando-se: inspeção de veículos e
equipamentos, inspeção de extintores de incêndio, inspeção de EPI e
EPC.
Check-List de Segurança: É realizada pelo SESMT, trimestralmente,
uma avaliação geral das condições de segurança e qualidade de vida da
obra.
Riscos Ambientais
Como já vimos anteriormente em outras disciplinas, nos ambientes de
trabalho, os riscos ambientais existentes, capazes de causar danos à saúde do
trabalhador em função da sua natureza, concentração ou intensidade e tempo
de exposição , são classificados em:
GRUPO I GRUPO I GRUPO III GRUPO IV GRUPO V
VERDE VERMELHO MARROM AMARELO AZUL
RISCOS RISCOS RISCOS RISCOS RISCOS
FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGI COS ERGONÔ MICOS ACIDENTES
Ruídos Poeiras Vírus
Esforço Físico Arranjo Físico
Intenso Inadequado
Levantamento e Máquinas ou
Vibrações Fumos Bactérias Transporte Equipamentos
Manual de Peso Sem Proteção
Radiações Exigência de Ferramentas
Névoas Protozoários Postura Inadequadas ou
Ionizantes
Inadequada Defeituosas
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Radiações Controle Rígido Iluminação
Não Neblina Fungos
de Produtividade Inadequada
Ionizantes
Imposição de
Eletricidade:
Frio Vapores Bacilos Gambiarras,
Ritmos
Choques
Excessivos
Elétricos
Substancia, Trabalhos em Probabilidades
Calor
Compostos ou
Turnos e de Incêndio ou
Produtos
Noturnos Explosão
Químicos
Pressões Jornadas de
Armazenamento
Trabalho
Anormais
Inadequado
Prolongadas
Iluminação Monotonia. Animais
deficiente Repetitividade Peçonhentos
Outras
Outras Situações
Situações de
Risco que
causadoras de
Umidade
Poderão
Stress Físico e/ou
Contribuir para a
Psíquico
Ocorrência de
Acidentes
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A CIPA, com o apoio do SESMT, elabora o Mapa de Riscos Ambientais
por etapa da construção.
As avaliações ambientais propostas em função dos riscos observados
são programadas e realizadas pelo SESMT, com o apoio de gerência da obra.
Primeiros Socorros
O empreendimento deverá ser equipado com material necessário para a
prestação de Primeiros Socorros, levando-se em conta as características das
atividades desenvolvidas.
O empreendimento deverá possuir uma maca para transporte de
acidentados, que deverá ficar situada em local próximo às frentes de trabalho.
MATERIAIS NECESSÁRIOS (Fundamento: NR 7, 7.5.3.1. – Redação da
portaria 24 / 94 de 29.12.1994)
Todo o estabelecimento deve ser equipado com material necessário à
prestação de primeiros socorros. Deverá possuir pessoa com treinamento e
conhecimento em Primeiros Socorros (ferimentos, queimaduras em geral,
intoxicação, envenenamento, desmaios, convulsões, males súbitos, etc.)
considerando-se as características próprias da atividade desenvolvida.
Esse material deve ser guardado em local adequado e de fácil acesso,
aos cuidados de pessoa treinada para este fim.
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Conteúdo:
Instrumentos
Termômetro
Tesoura
Pinça
Material Para Curativo
Luvas tipo cirúrgica (látex)
Algodão hidrófilo
Gaze esterilizada
Esparadrapo
Ataduras de crepe
Caixa de curativo adesivo
(band – aid)
Anti-séptico:
Solução de Iodo
Água oxigenada 10 volumes
Álcool
Éter
Água boricada
Medicamentos
Analgésico em gotas e
comprimidos
Antiespasmódicos em
gotas e comprimidos
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Colírio neutro
Sal de cozinha
Antídotos (contra venenos)
para substâncias químicas
utilizadas no canteiro.
Soro fisiológico
Outros
Conta gotas
Copos de plástico (café e
água) para remédios
líquidos
Filtros
Maca para transporte de
acidentados
Proteção e Combate a Incêndio
É obrigatória a adoção de medida que atendam, de forma eficaz, às
necessidades de prevenção e combate a incêndio para os diversos setores,
atividades, máquinas e equipamentos do canteiro de obras.
Deve haver um sistema de alarme capaz de dar sinais perceptíveis em
todos os locais da construção.
É proibida a execução de serviços de soldagem e corte a quente nos
locais onde estejam depositadas, ainda que temporariamente, substâncias
combustíveis, inflamáveis e explosivas.
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Nos locais confinados e onde são executadas pinturas, aplicação de
laminados, pisos, papéis de parede e similares, com o emprego de cola, bem
como nos locais de manipulação e emprego de tintas, solventes e outras
substâncias combustíveis, inflamáveis ou explosivas, devem ser tomadas as
seguintes medidas de segurança:
Proibir fumar ou portar cigarros ou assemelhados acesos, ou qualquer
outro material que possa produzir faísca ou chama;
Evitar nas proximidades, a execução de operação com risco de
centelhamento, inclusive por impacto entre peças;
Utilizar obrigatoriamente lâmpadas e luminárias à prova de explosão;
Instalar sistema de ventilação adequado para a retirada de mistura de
gases, vapores inflamáveis ou explosivos do ambiente;
Colocar nos locais de acesso placas com a inscrição “Risco de Incêndio”
ou “Risco de Explosão”;
Manter cola e solventes em recipientes fechados e seguros;
Quaisquer chamas; faíscas ou dispositivos de aquecimento devem ser
mantidos afastados de formas, restos de madeiras, tintas, vernizes ou
outras substâncias combustíveis, inflamáveis ou explosivas.
Os canteiros de obra devem ter equipes de operários organizadas e
especialmente treinadas no correto manejo do material disponível para o
primeiro combate ao fogo.
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Sinalização de Segurança
O canteiro de obras deverá ser sinalizado com o objetivo de:
Identificar os locais de apoio que compõem o canteiro de obras;
Indicar as saídas por meio de dizeres ou setas;
Manter comunicação a través de avisos, cartazes ou similares;
Advertir sobre perigo de contato ou acionamento acidental com
partes móveis das máquinas ou equipamentos;
Advertir quanto ao risco de queda;
Alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI, específico para
atividade executada, com a devida sinalização e advertência
próximas ao posto de trabalho;
Alertar quanto ao isolamento das áreas de transporte e circulação
de materiais por grua, guincho e guindaste;
Identificar acessos, circulação de veículos e equipamentos na
obra;
Advertir contra o risco de passagem de trabalhadores onde o pé
direito for inferior a 1,80 m;
Identificar locais com substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis,
explosivas e radioativas.
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É obrigatório o uso de colete ou tiras refletivas na região do tórax e
costas quando o trabalhador estiver a serviço em vias públicas, sinalizando o
acesso ao canteiro de obras e frentes de serviços ou em movimentação e
transporte vertical de materiais.
A sinalização de segurança em vias públicas deve ser dirigida para
alertar os motoristas, pedestres e em conformidade com as determinações do
órgão competente.
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Treinamento
Todos os empregados devem receber treinamento admissional e
periódico, visando garantir a execução de suas atividades com segurança.
O treinamento deve Ter carga horária mínima de 06 (seis) horas, ser
ministrado dentro do horário de trabalho, antes do trabalhador iniciar suas
atividades, constando de:
Informações sobre Condições e Meio Ambiente de Trabalho;
Riscos inerentes à função;
Uso adequado dos equipamentos de proteção individual – EPI;
Informações sobre os equipamentos de proteção coletiva – EPC,
existentes no canteiro de obra.
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O treinamento periódico deve ser ministrado:
Sempre que se tornar necessário;
Ao início de cada fase da obra.
Nos treinamentos, os trabalhadores devem receber cópias dos
procedimentos e operações a serem realizados com segurança.
CANTEIRO DE OBRAS - FASES DA OBRA
INTRODUÇÃO:
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Segundo o subíten 18.3, da NR – 18, são obrigatórios a elaboração e o
cumprimento do PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de
Trabalho na Indústria da Construção, nos estabelecimentos com 20
trabalhadores ou mais, contemplando os aspectos constantes da Norma e
outros dispositivos complementares de segurança.
O PCMAT deve ser mantido no estabelecimento, à disposição do Órgão
Regional do Ministério do Trabalho – MTb.
O CANTEIRO DE OBRAS
A organização do canteiro de obra é fundamental para evitar desperdícios de tempo, perdas de materiais e mesmo defeitos de execução e falta de qualidade final dos serviços realizados. Apesar de existência da NR (Norma Regulamentadora) 18, elaborada em conjunto por construtoras, trabalhadores e governo, estabelecer diretrizes e exigências diversas, essas regras ainda são pouco adotadas. As principais etapas são:
PLANEJAMENTO DO CANTEIRO
Com a planta do terreno em mãos, demarca-se o local de implantação da casa. Com a ajuda do arquiteto e construtor, define-se onde devem ficar o barracão de alojamento e o depósito de materiais e ferramentas. Observar a melhor posição também para a chegada de caminhões, lembrando que o descarregamento de materiais pode ser feito por suas laterais ou por basculamento de caçamba. Para os materiais a granel, como areia e pedra, é preciso determinar um local (baia) que não atrapalhe o desenvolvimento do trabalho, mas que seja de fácil acesso e evite desperdícios.
ÁGUA À DISPOSIÇÃO
O uso da água é intensivo para preparar materiais no canteiro. Ela serve também para a higiene dos trabalhadores e deve estar disponível em abundância. Se a obra não contar com rede pública de abastecimento, que exigirá a instalação de um cavalete de entrada com registro, é preciso providenciar um poço, prevendo-se uma bomba ou somente um sarrilho para retirar a água. Lembrar ainda que o uso sanitário da água gera esgotos. Se não houver coleta de rede pública, será necessária uma fossa.
PREPARAÇÃO DA EXECUÇÃO
Quanto mais planejado, melhor será o desempenho dos serviços. Por isso, é importante definir com os construtores as estratégias para realizar os trabalhos no canteiro: se serão usadas ferramentas próprias ou se elas estão incluídas nos custos de execução; se haverá necessidade de alugar escoramentos ou
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comprar madeira para andaimes; se os trabalhadores precisarão de equipamentos de proteção individual obrigatórios por lei, além de várias outras providências.
ESPAÇOS ADEQUADOS E SEGUROS
Uma obra pode demorar mais de seis meses até ser capaz de abrigar dentro dela os alojamentos dos trabalhadores. Durante o período de construção, as únicas instalações fechadas serão a do barracão, geralmente construído de madeira. Ele deverá ter três divisões internas, sendo uma para alojamento de trabalhadores (alguns condomínios fechados não permitem que funcionários da obra durmam no local), outra para as instalações sanitárias e mais uma para guardar materiais e ferramentas. Não esquecer de deixar um espaço para guardar ferramentas de terceiros, pois, no caso de sumirem, o encargo da reposição é do proprietário da obra.
TRANSPORTE INTERNO
É preciso pensar no fluxo de materiais pela obra, prevendo os trajetos feitos pelos carrinhos de mão e giricas (espécie de carrinho que carrega mais material); quais os serviços que poderão causar conflitos quando excutados simultaneamente; e se o estoque de materiais de acabamento não será afetado pelo tráfego de pessoas e materiais.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
É necessário esquecer as gambiarras e os fios elétricos pendurados no ambiente de trabalho, nada seguros. Não custa exigir cuidado nesse tipo de instalação, desde a entrada de energia no terreno até a sua distribuição e iluminação das frentes de trabalho. Deve-se procurar saber se existem equipamentos que exigem instalações elétricas mais sofisticadas.
TAPUMES
Algumas prefeituras e condomínios exigem que as obras sejam cercadas por tapumes, uma providência necessária, sobretudo se houver crianças perto da construção, e que sempre representa uma medida de prevenção contra roubos e depredações. Não se deve esquecer de considerar essa hipótese na discussão preliminar com seu construtor, incluindo os custos na planilha para não ser surpreendido com gastos extras.
Fonte: Revista Arquitetura & Construção - set/95.
IMPLANTAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS
Um projeto eficiente deve prever logística,
regulamentações obrigatórias e proporcionar acessibilidade
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Projeto
O planejamento do canteiro começa paralelamente ao projeto de
arquitetura, para assegurar que os trechos de periferia possam ser
eficientemente utilizados em todas as fases da obra. O plano deve prever um
ótimo dimensionamento de produção e flexibilidade para realocações.
Layout e proposição
Em cada fase da obra, o espaço
físico deve incentivar a produtividade e
deixar o material próximo da equipe da área
de execução. O layout pode ser útil tanto
para balizar a implementação do canteiro
quanto para discutir o próprio andamento da
construção.
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38
Sistemas de transporte
Elevadores e gruas devem ocupar
espaço específico que atendam todo o
canteiro. O ideal é que estejam próximos de
portões de entrada para facilitar o acesso aos
demais andares do empreendimento. É
importante também analisar a melhor solução
para equipamentos de menor expressão,
como carrinhos de mão.
Cronograma de obra
Como cada fase possui suas
particularidades, os engenheiros de obra
e de planejamento de canteiro definem
com mestres e equipe detalhes como
áreas de estoque e meios de transporte
para evitar grandes deslocamentos de
materiais. É importante calcular as áreas
de estocagem, processamento e vivência
que serão necessários ao longo da obra.
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Áreas de vivência
Refeitórios e vestiários geralmente são instalados no recuo do terreno,
mas essa posição pode eventualmente ser mudada de acordo com as entregas
e fases da obra. O ambiente deve ser limpo e propor integração entre a equipe.
Além disso, as áreas de vivência devem obedecer às prescrições da NR-18, a
norma regulamentadora de segurança e saúde no trabalho.
Estoque e áreas de produção
Entre as áreas de produção, o
projeto deve prever espaço para estoque
e locais para armazenagem de materiais
de uso imediato. Normalmente os de
menor volume e de valor unitário não
desprezível devem estar em almoxarifado.
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Acessos e segurança
Durante a fase de projetos e
planejamento, deve ser previsto o
acesso ao prédio para conferir
solicitação de rebaixamento de guia
junto à prefeitura. Alguns fatores como
a largura da rua devem ser verificados
para facilitar o recebimento de
material.
Quanto mais acessos, maior a chance de se ter uma ocupação mais
adequada das áreas disponíveis. No entanto, é preciso ter cuidado para não
comprometer a segurança ou criar estoques distantes da produção.
Estande de vendas
Definido pelos engenheiros de obra e de
planejamento de canteiro, juntamente com a
equipe de marketing da imobiliária, o espaço
será dimensionado com o intuito de garantir
que o acesso do cliente à obra para visitação
seja feito de forma rápida e segura e também
para que não prejudique a entrada e saída de
materiais.
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De acordo com os estudos dos professores Francisco Cardoso, Mércia
Barros e Ubiraci Sousa, do Depto. De Engenharia e Construção Civil da Escola
Politécnica da USP e em conformidade com a NR – 18, como vimos
anteriormente, podemos definir o CANTEIRO DE OBRAS, como sendo a área
de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e
execução de uma determinada obra.
Conforme preceitua a NBR – 12264 (áreas de vivência em canteiros de
obras – ABNT, 1999), CANTEIRO DE OBRAS, é o conjunto de áreas
destinadas à execução e apoio dos trabalhos da indústria da construção,
dividindo-se em áreas operacionais e áreas de vivência.
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IMPORTÂNCIA DA ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS
“ CANTEIRO DE OBRAS é a FÁBRICA que produz a edificação “
CANTEIRO DE OBRAS
X
INSTALAÇÃO FABRIL
Instalação fabril dinâmica;
Diferentes atividades ao longo do tempo;
O produto permanece e a “fábrica” sai.
FATORES CONDICIONANTES DA ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO
Processos e métodos construtivos empregados.
Exemplo: Pré-fabricação (possibilidade de pré-fabricação de
componentes no local da obra – necessidade de áreas para estoque de
materiais.
PENSAR
NA
SEGURANÇA
MINIMIZAR INTERFERÊNCIAS (LAYOUT)
IMPLEMENTAR MEDIDAS DE CONTROLE E
SISTEMAS PREVENTIVOS DE SEGURANÇA
MATERIAIS
MÃO-DE-OBRA
EQUIPAMENTOS
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43
Características dos Materiais (a granel, ensacados, enfardados,
etc.)
Prazo de execução (frequência e volume de materiais fornecidos,
necessidade de recursos humanos e materiais)
FASES DO CANTEIRO DE OBRAS
O Canteiro de Obras vai sendo modificado ao longo da execução da
obra em função:
1. Dos materiais presentes;
2. Dos serviços a serem executados;
3. Dos equipamentos disponíveis;
4. Da mão-de-obra alocada nos serviços.
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44
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
ÁGUA ESGOTO
HIGIENE E LIMPEZA
MATÉRIA PRIMA
EXISTÊNCIA REDE PÚBLICA
(quantidade e qualidade)
INEXISTÊNCIA REDE PÚBLICA
(perfurar poços ou comprar)
PROVIDENCIAR ARMAZENAMENTO
APÓS A OBRA PRONTA
(necessidade crítica de rede de esgoto)
DURANTE A OBRA
(construção de fossas sépticas e sumidouros)
OBS: existindo construção no local da obra,
as instalações ficam facilitadas
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45
Ainda na Fase Inicial do canteiro de obras, são executadas as
operações de MOVIMENTO DE TERRA (corte ou aterro), dependendo da
topografia do terreno, CONTENÇÕES (colocação ou construção de taludes ou
barreiras para evitar desmoronamentos) e as FUNDAÇÕES (construção dos
radier, sapatas e pilares), conforme o projeto da obra.
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46
Concluída a Fase Inicial, damos início a Fase Intermediária,
onde observamos um grande volume de produção e a “obra começa a
aparecer” com as etapas de: estrutura, alvenaria e instalações.
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Nas ilustrações acima podemos notar a colocação de escoras durante a fase
de concretagem das Lages a te à cura do concreto, o aparecimento das
alvenarias de elevação e preenchimento, e o estoque de componentes
necessários ao andamento dos serviços da construção.
Na Fase Final da obra, também observamos uma grande diversidade de
serviços entre os quais podemos destacar: os revestimentos externos e
internos e o acabamento.
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ARRANJO FÍSICO DO CANTEIRO
OBJETIVOS:
1. Organização e limpeza da “fábrica”;
2. Otimizar o fluxo de materiais e pessoas;
3. Evitar interferências com a vizinhança e com a própria obra;
4. Buscar a segurança pessoal, coletiva e patrimonial (identificar e
corrigir pontos de risco, prever equipamento de proteção coletiva
– EPC e individual - EPI);
5. Manter as condições de higiene
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50
a) LIGADOS À PRODUÇÃO
Central de concreto
Central de argamassa
Central de preparo de armaduras
Central de produção de fôrmas
Oficina de montagem de instalações e esquadrias
Central de pré-moldados
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b) APOIO À PRODUÇÃO
ESTOQUES
Materiais perecíveis e não perecíveis
As áreas destinadas ao estoque de materiais variam em área e forma de
construção, dependendo das quantidades, propriedades, valor,
forma e natureza dos materiais estocados
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c) SISTEMAS DE TRANSPORTE
d) APOIO ADMINISTRATIVO
Escritório Técnico e administrativo
Recepção da obra e controle de ponto dos empregados
Alojamento dos operários
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Cozinha e refeitório
Ambulatório
Sala de treinamento/alfabetização
Área de lazer
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e) OUTROS ELEMENTOS
Laboratório de ensaios
Entrada de água, luz e coleta de esgotos
Portões e estacionamento
Stand de vendas
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Como já vimos, o Canteiro de obras é o conjunto de "áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da indústria da
construção, dividindo-se em áreas operacionais e áreas de vivência ". (NBR - 12284)
Portanto é o local em que se dá a produção das obras de construção e, como tal, exige análise prévia e criteriosa de sua implantação, à luz dos conceitos de qualidade, produtividade e segurança.
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Seguem 11 "dicas" para sua reflexão ao projetar o canteiro de obras:
O canteiro é o cartão de visitas de toda obra, portanto vale a pena
projetá-lo em conformidade com a imagem de sua empresa.
O canteiro é a praça de relacionamento de sua empresa com
a vizinhança da obra, clientes, fornecedores e funcionários.
Projete as edificações sempre em conformidade com as normas, visando
estabilidade estrutural, conforto ambiental e segurança.
Implante o canteiro em local que permaneça o maior tempo possível,
pois desmobilizações durante a obra causam muito transtorno.
Encontre um local que não interfira com as movimentações horizontais e
verticais de material e pessoal, e que ao mesmo tempo lhe assegure
controle da obra e facilidade de acesso para funcionários e visitantes.
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60
Sempre que possível leve em consideração a insolação e ventilação
para contribuir com o conforto dos usuários.
Ao planejar as edificações de apoio, estabeleça um programa de
necessidades, com definições claras de tamanhos de salas, localização e
fluxos. Se possível, projete o mobiliário para evitar
falta ou excesso de espaço.
Ao planejar as instalações sanitárias, considere 01 chuveiro para cada
grupo de 10 trabalhadores e um conjunto de lavatório, vaso sanitário e
mictório para cada grupo de 20 trabalhadores.
Os alojamentos devem ter pé-direito de:
- 2,50m para cama simples;
- 3,00m para beliches.
É proibido instalá-los em subsolos ou porões.
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61
No refeitório,
calcule aproximadamente 1,00m2/trabalhador para o local de refeições.
O refeitório não pode estar situado em subsolos ou porões,
nem ter comunicação direta com as instalações sanitárias.
O pé-direito mínimo é de 2,80m,
ou conforme o código de obras do município da obra.
Sempre que houver trabalhadores alojados,
as áreas de vivência deverão dispor de alojamentos,
lavanderia e área de lazer.
Toda obra com 50 ou mais trabalhadores alojados deverá ter um
ambulatório.
Caros alunos, tudo o que vimos aqui são apenas orientações básicas
que devem ser complementadas com muito bom senso, organização e boa
vontade, além da natural experiência adquirida no dia-a-dia com os colegas de
trabalho, professores, orientadores e supervisores de estágio.
Portanto, “pense e realize, aprende-se a fazer, fazendo”. Mãos à obra.
Bons Estudos!
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62
Ordem e Limpeza
O canteiro de obra deve se apresentar organizado, limpo e
desimpedido, notadamente nas vias de circulação, passagens e
escadarias.
Entulho e quaisquer sobras de material devem ser regularmente
coletados e removidos. Por ocasião de sua remoção de vem ser
tomados cuidados especiais, de forma a evitar poeira excessiva e
eventuais riscos.
Quando houver diferença de nível, a remoção de entulhos ou
sobras de materiais deve ser feito através de equipamentos
mecânicos ou calhas fechadas.
É proibida a queima de lixo ou qualquer outro material no interior
do canteiro de obra.
É proibido manter lixo ou entulho acumulado ou exposto em locais
inadequados no canteiro de obra.
Equipamentos de Proteção Individual – EPI
O equipamento de proteção individual (EPI) é um instrumento de uso
pessoal, cuja finalidade é neutralizar a ação de certos acidentes que poderiam
causar lesões ao trabalhador, e protegê-lo contra possíveis danos à saúde,
causados pelas condições de trabalho.
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O EPI deve ser usado como medida de proteção quando:
Não for possível eliminar o risco, como proteção coletiva;
For necessário complementar a proteção coletiva com a proteção
individual;
Em trabalhos eventuais e em exposição de curto período.
De qualquer forma, o uso do EPI deve ser limitado, procurando-se
primeiro eliminar ou diminuir o risco, com a adoção de medidas de proteção
geral.
Os EPI necessários devem ser fornecidos gratuitamente pelo
empregador, e cabe ao funcionário cuidar da manutenção, limpeza e higiene de
seus próprios EPI.
A escolha do EPI a ser utilizado cabe ao Engenheiro de Segurança, que
deverá usar os seguintes critérios para a definir qual o tipo correto de
equipamento que poderá ser usado:
Os riscos que o serviço oferece;
Condições de trabalho;
Parte a ser protegida;
Qual o trabalhador que irá usar o EPI.
Definido o tipo de EPI a ser utilizado, o Engenheiro de Segurança deverá
fazer um trabalho de orientação e conscientização sobre a importância do uso
dos EPI.
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Proteção para a cabeça
Os protetores para a cabeça podem ser divididos em:
Protetores para a cabeça, propriamente ditos, que são protetores
usados para crânio e rosto (Ex.: capacetes, máscaras);
Protetores para os órgãos nelas localizados, que são os
protetores para os órgãos da visão e audição
Protetores para o crânio
Os capacetes de segurança são u sados para proteger o crânio
contra: quedas de objetos provenientes de níveis elevados;
impactos e partículas projetadas; projeção de produtos químicos;
fogo e calor; eletricidade; eletricidade.
Encontramos no mercado os capacetes com aba total, que é uma parte
integrante do casco e tem a função de proteger a face, o pescoço e os ombros.
O outro tipo de capacete comercial é o que tem aba frontal, também
chamado de boné, o mais utilizado na construção civil.
O casco do capacete é suportado por uma suspensão que compreende
todo o conjunto de tiras internas, mantendo o casco no mínimo 32mm acima do
contato direto com o crânio. Esta suspensão tem a função de amortecer
qualquer impacto e, para que isto ocorra, ela deve estar ajustada para cumprir
sua função.
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Protetores para o rosto
São conhecidos pelo nome genérico de "protetor fácil". Sua finalidade é
proteger o rosto contra o impacto de partículas, contra respingos de produtos
químicos e contra a ação de radiações nocivas e excesso de luminosidade.
De certa forma, também protegem os olhos, mas não servem como
único equipamento de proteção para o órgão da visão, como poderemos
observar adiante.
Os protetores para rosto podem ser divididos em:
Protetor com visor plástico: possui visor de acetato de
celulose ou acrílico; deve ser transparente e sem ondulações.
Se tiver função de proteção contra radiação luminosa, o visor
deverá ter a tonalidade adequada.
Protetor com anteparo aluminizado: dotado de visor de plástico,
aluminizado na face externa. Serve para proteger a face contra
impactos e diminui a ação da radiação luminosa.
Protetor com visor de tela: o visor é feiro de tela de malha
pequena, tornando-a transparente. Tem como função proteger o
funcionário contra riscos de impacto por estilhaços e diminui o
efeito do calor radiante.
Máscara para soldador: é de uso específico dos soldadores de
solda elétrica. Além de proteger contra a radiação calorífica e
luminosa produzidas durante a soldagem, protege também contra
respingos do metal fundente e das fagulhas da solda.
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Proteção para os olhos
A proteção dos olhos é um dos pontos mais importantes da prevenção
de acidentes; eles devem ser protegidos contra impactos de estilhaços,
partículas, fagulhas, respingos de produtos químicos e metais fundidos, assim
como, contra radiações e luminosidade. Para proteção dos olhos, normalmente,
são usados óculos que variam de forma e aplicação.
Óculos para soldador – solda a gás: tem como finalidade
proteger o trabalhador contra as radiações e luminosidade, e
contra os respingos e fagulhas de solda. Sua armação po ssui a
forma de duas conchas. As lentes são removíveis, possibilitando o
uso da tonalidade adequada de acordo com as necessidades do
serviço.
Óculos contra impactos: existem variados tipos e qualidades. A
principal característica desses óculos está na s lentes, que podem
ser de resina sintética, ou de cristal ótico endurecido por
tratamento térmico e resistente a impactos.
Proteção para membros inferiores
Os pés e pernas devem ser protegidos através de sapatos de
segurança, botas e perneiras, quando o trabalho exigir.
Sapatos de Segurança: Protegem os pés contra impactos,
principalmente contra queda de objetos pesados. O tipo de
calçado recomendado é o que possui biqueira de aço capaz de
resistir a fortes impactos, protegendo os dedos e evitando
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ferimentos. O calçado de segurança pode possuir, também,
solado antiderrapante e palmilha de aço para proteção contra
objetos perfurantes.
Botas de borracha ou plástico: Utilizada para trabalhos
realizados em locais úmidos ou quando em contato com produtos
químicos (ex.: concreto). Possui canos de comprimentos
variáveis.
Perneiras: São usadas para a proteção das pernas. De acordo
com o risco, as perneiras cobrem só a perna ou podem chegar até
a coxa. Perneiras de raspa de couro são usadas para soldadores
e fundidores.
Proteção para membros superiores: Nos membros superiores,
situam-se as partes do corpo onde, com maior frequência,
ocorrem lesões: as mãos. Grande parte dessas lesões pode ser
evitada através do uso de luvas. As luvas impedem, portanto, um
contato direto com materiais cortantes, abrasivos, aquecidos, ou
com substâncias corrosivas e irritantes da pele. Há luvas
especiais para os variados tipos de trabalho:
Para trabalhos com solda: O soldador deverá proteger-se com
luvas e mangas contra a agressividade do calor e contra
respingos incandescentes. São usadas, geralmente, luvas de
raspa de couro ou de outro material que apresente isolação
térmica.
Para trabalhos pesados e secos: Devem ser utilizadas luvas de
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couro, muito resistentes ao atrito. Vaqueta ou vaqueta bufalada
são usadas para confecção dessas luvas, normalmente com
reforço e palma dupla.
Para trabalhos pesados e úmidos: Devem utilizar luvas de lona,
desde que os líquidos manuseados não sejam nocivos à pele.
Para trabalhos com líquidos: Adotam-se luvas impermeáveis de
plástico ou borracha. Para manuseio de produtos derivados de
petróleo, devem ser usadas luvas de borracha sintética ou de
PVC.
Para trabalhos quentes (corpos aquecidos ou nos casos de
exposição à radiação térmica): Recomenda-se luvas de amianto
ou de fibra de vidro por serem materiais incombustíveis. Quando
as mãos são expostas a fortes radiações de calor, as luvas de
amianto e de fibra de vidro serão mais eficientes, se o dorso for
aluminizado.
Para trabalhos de alta tensão: Devem ser utilizadas luvas de
borracha especial, são a s que têm maior responsabilidade na
proteção do trabalhador, pois protegem a vida do indivíduo contra
eletrocução. Não de vem Ter quaisquer defeitos, arranhaduras,
perfurações ou desgastes. Para evitar tudo isso, elas devem ser
usadas, obrigatoriamente, com luvas de pelica ou outro couro
macio, sobrepostas, e examinadas toda vez que forrem utilizadas
(teste de sopro).
Mangotes: Proteção para os braços na realização de operações
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que possam causar alguma lesão como: raspões, queimaduras,
batidas, etc.
Proteção contra quedas com diferença de nível
Cintos de Segurança
Não têm a finalidade de proteger esta ou qualquer parte do corpo.
Destinam-se a proteger o homem que trabalha em lugares altos, prevenindo
quedas por desequilíbrio.
Cinto com Travessão
É um cinto largo e reforçado, de couro ou lona, com uma ou duas fivelas,
conforme o tipo. O travessão é preso por dois anéis colocados de maneira que
fique um de cada lado do corpo do usuário.
Cinto com Corda
Este tipo de cinto possui suspensórios e, em alguns casos, até tiras de
assento como os cintos de pá ra-quedistas.
Proteção Auditiva
Proteção auditiva só deve ser usada como último recurso. Apesar de
existir algum desacordo, a máxima intensidade de som ao qual o ouvido
humano pode estar sujeito sem dano à audição , considera-se estar na faixa de
90 a 100 decibéis. Se uma pessoa deve trabalhar por longos períodos exposto
a níveis (pressões) de som superiores a aproximadamente 85 decibéis (para
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cada oitava acima de 300 ciclos/segundo) deve usar alguma forma de proteção
auditiva.
Um simples decibel representa a menor troca de volume de som que
pode ser detectado pelo ouvido humano. Um som de 130 decibéis é tão intenso
que reproduz sensação de dor no ouvido.
É necessário equipamento especializado e homens treinados para
analisar uma exposição ao barulho. É necessário um médico ou departamento
médico da companhia para aprovar tipos de proteção ao ouvido que serão mais
efetivos.
Protetores de Inserção: Este tipo nos canais e varia
consideravelmente de desenho e material. Os materiais usados
são a borracha, plástico macio, cera e algodão. Os tipos de
borracha e plástico são populares porque são fáceis de se manter
limpos, são baratos e têm bom desempenho.
Protetores Tipo Concha: Este protetor deve cobrir o ouvido
externo para promover uma barreira acústica efetiva. É um dos
tipos mais completos. Pelo fato de abranger toda a concha
auditiva, deve ser feito em material macio, confortável e de fácil
higienização .
Proteção Respiratória
Sua finalidade é impedir que as vias respiratórias sejam atingidas por
gases ou outras substâncias nocivas ao organismo.
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A máscara é a peça básica do protetor respiratório. É chamada
semifacial quando cobre parcialmente o rosto, mais precisamente, nariz e
boca. É chamada facial quando cobre todo o rosto, havendo, nesse caso, um
visor. A máscara semifacial ou facial deve permitir vedação perfeita nas áreas
de contato com o rosto.
Máscaras com filtro
Esses filtros podem ser:
a) de material fibroso que retém partículas de poeira, fumos, névoas,
etc.;
b) compostos de um recipiente cheio de carvão ativo, absorvente de
determinados vapores, como os derivados de petróleo, de álcool,
etc.
Máscaras com suprimento de ar: Em lugares onde o ar está
altamente contaminado por gases nocivos, ou onde há defic6ncia
de oxigênio, não se usam máscaras com filtros, mas, sim,
máscaras com suprimentos de ar puro, autônomas. O ar poderá
ser fornecido por cilindros (de ar comprimido) ou por ventoinha
acionada à dist6ancia, sendo o ar levado através de mangueiras.
Máscaras contra gases: São dispositivos de proteção que
purificam o ar, fazendo-o passar através de uma caixa com
substâncias químicas que absorvem os contaminantes. É
necessário ter em mente que as máscaras deste tipo não
proporcionam proteção onde há deficiência de oxigênio.
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Proteção de tronco
Aventais e vestimentas especiais são empregados contra os mais
variados agentes agressivos.
Avental de raspa de couro: Normalmente usado por soldadores.
É usado também contra riscos de cortes e atritos que podem
ocorrer no manuseio de chapas grandes com arestas cortantes.
Avental de lona: Usado para trabalhos secos em que não haja
risco de pegar fogo e contra riscos leves de cortes e atritos.
Avental de amianto: Usado para trabalhos quentes. Não é
inflamável, mas oferece algumas desvantagens porque é pouco
resistente ao atrito e é muito pesado.
Avental de plástico: Para manuseio de ácidos ou outros produtos
químicos. Evita que os mesmos penetrem na roupa.
Proteção de corpo inteiro
A proteção de corpo inteiro é utilizada quando o funcionário tem que
trabalhar em locais que apresentem riscos de contaminação, como por
exemplo na limpeza de redes de esgoto. São encontrados macacões com
revestimento de laminado com polietileno, microperfurado e sem revestimento.
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Vejamos agora. Alguns exemplos desses equipamentos citados:
Óculos de segurança com armação de plástico
e haste de proteção lateral
Máscara para solda
em prolipropileno
com visor
Capacete com protetor
facial de acrílico c/
abafador de ruído
Capacetes tipo jóquei ou boné, com
aba frontal, três estrias reforçadas,
com calha semicircular.
Escudo para solda
em prolipropileno
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Luvas de raspa de couro, cano curto e cano
longo
Luvas de vaqueta
Protetor facial fabricado em material leve e resistente com
coroa plástica ajustável articulada e visor em acrílico incolor
Protetor facial fabricado em material leve e resistente com
coroa plástica ajustável articulada e visor em acrílico verde
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Acessórios de raspa de couro: avental, mangotes, blusão e perneiras
Protetor auditivo tipo concha
.Protetor auditivo de inserção tipo
plugue, confeccionado em silicone
e envolta por cápsula de silicone
com cordel.
Protetor auditivo em silicone
com três anéis de vedação, com
capacidade para atenuar
26decibéis
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Respirador descartável para
poeiras e névoas Respirador semifacial
com dois filtros
Respirador facial com 2 filtros com
possibilidade de ventilação forçada
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Cinto de segurança “paraquedista” com 1 ponto de ancoragem
Cinto de segurança “paraquedista” com 2 pontos de ancoragem
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ÁREAS DE VIVÊNCIA
Instalações Sanitárias
Instalação sanitária é o local destinado ao asseio corporal e/ou ao
atendimento das necessidades fisiológicas de excreção.
As instalações sanitárias devem:
ser mantidas em perfeito estado de conservação e higiene;
ter portas de acesso que impeçam o devassamento e ser
construídas de modo a manter o resguardo conveniente;
ter paredes de material resistente e lavável, podendo ser de
madeira;
ter pisos impermeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante;
não pode ser próximo à área de refeição;
ser independentes para homens e mulheres, quando necessário;
ter ventilação e iluminação adequados;
ter instalações elétricas protegidas;
ter pé direito mínimo de 2,50 m.
A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e
mictório na proporção de I conjunto para cada grupo de 20 trabalhadores, bem
como um chuveiro, na proporção de 1 unidade para cada grupo de 10
trabalhadores.
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Os lavatórios podem ser individuais ou coletivos; possuir torneira; Ter
revestimento interno impermeável; dispor de lixeiras.
Os vasos sanitários devem ficar em áreas com, no mínimo, 1m²; ser
provido de porta com trinco; lixeira; válvula de descarga (tipo caixa ou
automática); ser ligado à rede geral de esgotos.
Os mictórios podem ser individuais ou coletivos; ser providos de
descarga provocada ou automática; ser ligado à rede de esgoto.
Os chuveiros devem ter uma área mínima de utilização de 0,80m²; com
piso antiderrapante; com suporte para sabonete e cabide para toalha.
Vestiários
Todo canteiro deve possuir vestiário para troca de roupas dos
trabalhadores que não ficam alojados. Os vestiários devem ficar próximos aos
alojamentos e/ou entrada da obra.
Os vestiários devem:
ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente;
ter pisos de concreto, cimentado ou madeira;
ter cobertura;
ter área de ventilação correspondente a 1/10 da área do piso;
ter iluminação natural e/ou artificial;
ter armários individuais com fechadura ou cadeado;
ter pé direito mínimo de 2,50m;
ter bancos em número suficiente para atender aos usuários.
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Alojamentos
Os alojamentos localizados nos canteiros devem:
ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente;
ter pisos de concreto, cimentado ou madeira;
ter área de ventilação correspondente a 1/10 da área do piso;
ter cobertura;
ter área mínima de 3m² por módulo cama armário, incluindo a
área de circulação ;
ter pé direito mínimo de 2,50m para camas simples e 3,00m para
camas duplas (beliches);
ter instalações elétricas protegidas;
ter armários duplos individuais de 1,20m de altura, 0,30m de
largura e 0,40cm de profundidade;
ser mantidos em perfeito estado de conservação , higiene e
limpeza;
fornecer água potável, filtrada e fresca através de bebedouros.
As camas ou beliches devem:
ter, no mínimo, uma altura livre de 1,20m entre as camas e entre
a cama e o teto;
ter proteções laterais para as beliches (cama superior);
ter dimensões mínimas de 0,80x1,90m, com colchões de
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densidade 26 e espessura 10cm;
dispor de lençol, fronha e travesseiro em condições adequadas de
higiene.
Os alojamentos não devem:
estar localizado em subsolos ou porões;
ter mais de 3 camas na mesma coluna vertical;
ter locais para refeições ou para aquecimento de alimentos;
abrigar trabalhadores com doenças infectocontagiosas
Local para refeições
É obrigatória a existência de um local próprio para as refeições.
Este local deve:
ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente;
ter pisos de concreto, cimentado ou madeira;
ter cobertura;
ter capacidade para garantir o atendimento de todos os funcionários;
ter iluminação e iluminação natural e/ou artificial;
ter lavatório instalado em suas proximidades ou interior;
ter mesas com tampos laváveis e lisos;
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Ter assentos suficientes para todos os funcionários;
ter lixeira com tampa;
não e star situado em porões ou subsolos;
não ter comunicação direta com os sanitários;
ter pé direito mínimo de 2,80m;
ter local para aquecimento de refeições;
fornecer água potável, filtrada e fresca através de bebedouros.
Cozinha
Quando houver cozinha no canteiro ela deve: ter pé
direito mínimo de 2,80m;
ter iluminação e iluminação natural e/ou artificial, que
permita boa exaustão;
ter paredes de alvenaria, madeira ou material
equivalente;
ter pisos de concreto, cimentado ou madeira;
ter cobertura de material resistente ao fogo;
ter pia para lavar os alimentos e utensílios;
possuir instalações sanitárias que não se comuniquem
com a cozinha;
ter lixeira tampada;
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possuir equipamento de refrigeração;
ficar adjacente ao refeitório;
ter instalações elétricas adequadas;
ter local fora da cozinha para armazenamento de gás
GLP;
fornecer gorros e aventais para os funcionários que
trabalham na cozinha.
Lavanderia
As áreas de vivência devem possuir local próprio, coberto, ventilado e
iluminado para que o trabalhador alojado possa lavar, secar e passar suas
roupas pessoais.
Este local deverá ter tanques individuais ou coletivos em número
adequado.
A empresa poderá contratar serviços de terceiros para a execução deste
serviço caso o canteiro não possua um espaço específico para a instalação de
uma lavanderia.
Área de lazer
Nas áreas de vivência dever ser previstos locais para a recreação dos
trabalhadores alojados, podendo ser utilizado o refeitório para este fim.
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Ambulatórios
Quando houver mais de 50 funcionários trabalhando no canteiro de obra,
deve-se Ter um ambulatório.
Instalações elétricas
Qualquer tipo de instalação elétrica, seja ela provisória ou definitiva
deverá sempre ser feita por profissionais qualificados e capacitados para a
execução destes serviços.
Deve-se procurar desligar todos os circuitos elétricos e caso isto não
seja possível, a instalação somente poderá ser feita após a adoção de medidas
de segurança complementares, como a utilização de ferramentas apropriadas e
EPI.
As instalações elétricas provisórias de um canteiro de obras devem ser
constituídas de:
chave geral do tipo blindada de acordo com a aprovação da
concessionária local, localizada no quadro principal de
distribuição;
chave individual para cada circuito de derivação;
chaves faca blindada em quadro de tomadas;
chaves magnéticas e disjuntores, para os equipamentos.
Alguns itens devem ser respeitados durante a execução de uma instalação
provisória:
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os condutores devem ter isolamento adequado, não sendo
permitido obstruir a circulação de materiais e pessoas;
os circuitos elétricos devem ser protegidos contra impactos mecânicos,
umidade e agentes corrosivos;
as chaves blindadas devem ser convenientemente protegidas de
intempéries e instaladas em posição que impeça o fechamento
acidental do circuito;
não é permitido o uso de chaves blindadas como dispositivos de partida
e parada de máquinas;
é proibida a existência de partes vivas expostas de circuitos e
equipamentos elétricos;
as emendas e derivações devem ser executadas de modo que
assegurem a resistência mecânica e contato elétrico adequado;
o isolamento de emendas e derivações deve ter característica
equivalente à dos condutores utilizados;
os fusíveis e chaves blindadas devem ter capacidade compatível com o
circuito a proteger, não sendo permitida sua substituição p or
dispositivos improvisados ou por outro fusíveis de capacidade superior,
sem a correspondente troca da fiação ;
máquinas e equipamentos elétricos móveis só podem ser ligados por
intermédio de conjunto plugue e tomada.
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Transportes de Trabalhadores em Veículos Automotores
O transporte coletivo de trabalhadores deve se feito através de meios de
transportes normalizados e ter autorização prévia da autoridade competente.
A condução d o veículo deve ser feita por um profissional habilitado para
exercer tal função.
A utilização de veículos a título precário para transporte de passageiros
somente será permitida em vias que não apresentem condições de tráfego para
ônibus. Neste caso deve-se apresentar as seguintes normas de segurança:
carroceria em todo o perímetro do veículo, com guardas altas e
cobertura de altura livre de 2,10m em relação ao piso da carroceria;
assentos com espuma revestida de 0,45m de largura por 0,35m
de profundidade e 0,45m de altura com encosto e cinto de segurança
tipo 3 pontos;
barras de apoio para as mão s a 0,10m da cobertura e para os braços e
mãos entre os assentos;
a capacidade de transporte de trabalhadores será dimensionada em
função da área de assentos, acrescida do corredor de passagem de
pelo menos 0,80m de largura;
materiais e equipamentos devem estar acondicionados em
compartimentos separados dos trabalhadores, para que não haja risco
de lesões;
escada com corrimão de segurança para acesso pela traseira da
carroceria;
sistema de ventilação na s guardas altas e de comunicação entre
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a cobertura e a cabine do veículo;
só será permitido o transporte de trabalhadores acomodados nos
assentos acima dimensionados.
Ferramentas Manuais
A maioria dos acidentes que ocorrem envolvendo ferramentas manuais
são devidos ao mau estado de conservação da ferramenta; à utilização de
equipamentos impróprios para a execução dos serviços; a falta de uso de EPI.
A seguir veremos os principais tipos de ferramentas utilizadas em obras,
os acidentes que elas podem causar e as precauções a serem tomadas.
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Tipos de Ferramentas Lesões Provocados Precauções
De Corte
(talhadeiras,raspadeiras)
Perfurações e cortes
- Transportar as ferramentas protegidas por bainhas e dentro de sacolas, nunca em bolsos de calças ou camisas;
- Colocar as ferramentas em locais estáveis, onde não haja perigo de queda.
De Ponta
(pontas de traçar, compassos, limas);
De Percussão (talhadeiras,percursores, punções)
Calibradores
Perfurações e cortes
Projeção de estilhaços metálicos, batidas
- Proteger as pontas dos equipamentos por rolha de cortiça;
- Não utilizar limas como alavancas;
- Utilização de cabos para as limas;
- Conservar em bom estado a cabeça de talhadeiras, evitando-se rebarbas;
- Usar têmpera apropriada para o aço empregado;
- Cuidado com as projeções ao cortar ferros ou rebites
De Bater
(martelos, macetes)
Batidas
- Verificar a boa fixação dos cabos da ferramenta,
- Não molhar para evitar apodrecimento da madeira
- Evitar a utilização destes em ambientes explosivos
De Apertar
(chaves fixas, grifos, chaves inglesas, chaves de Fenda)
Perfurações, batidas
- Verificar o tamanho das chaves de acordo com a fenda do parafuso ou dimensão da porca;
- Não-aumentar o tamanho do cabo-para
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Serras para-madeiras
e metais (serrotes)
Diversas
(tesouras, escovas metálicas,colher de pedreiro)
Cortes, perfurações
Perfuração, corte
provocar o efeito alavanca;
- Não utilizar chaves para apertar ou soltar;
- Verificar a existência de fissuras no material;
- Transportar as ferramentas com proteção para os dentes;
- Verificar o estado dos dentes (devem estar afiados;
- Não alinhar a direção do corte com os dedos;
- Usar tesouras de braços abertos para evitar que os dedos fiquem presos;
- Manter as colheres de pedreiro em bom estado, evitando-se assim o corte por desgaste da lâmina;
- Manter certa distância para utilizar a escova de aço, evitando-se assim a projeção de partículas
Pistolas de Fixação
Ferimento por projéteis ou estilhaços
- Utilizar protetores apropriados contra estilhaços na ponta do cano, de acordo com o serviço a ser executado;
- Não apoie a pistola em suportes finos ou quebradiços;
- Localizar as instalações de hidráulica e elétrica antes do início dos serviços;
- Não usar as pistolas em locais com produtos inflamáveis ou vapores explosivos;
- Transportas as pistolas e cartuchos em caixas apropriadas
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Posição Errada
OPERAÇÕES MANUAIS
O Esforço - Levantamento de cargas
O importante é manter a coluna vertebral em posição reta e, tanto
quando possível, vertical.
A pressão exercida é repartida igualmente sobre cada disco.
Posição Correta
Levantar a carga como o faria um atleta:
dorso plano, coluna vertebral reta.
Busto erguido.
De cócoras
Apanhar a carga o mais perto possível do corpo, com pés debaixo
do objeto ou de cada lado do mesmo.
Quando a pressão é repartida de forma
desigual, os discos podem sofrer aperto e
deslocamento (hérnia discal).
A coluna vertebral encurvada (“dorso arredondado”) impõe esforços
suplementares durante o erguimento do corpo. Os acidentes lombares ou
vertebrais são devidos essencialmente à inobservância das regras aqui
indicadas.
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Carregamento no Ombro ou nas Costas
Aproveitar a velocidade ascensional pelo esforço de levantamento para
colocar-se rapidamente debaixo da carga. (1-2-3)
A elasticidade de uma carga (barra metálica, viga de madeira) pode ser
aproveitada para acelerar e minimizar o esforço.
Em regime de trabalho contínuo, o carregamento de fardos (sacos, por
exemplo), tornar-se-á mais fácil, se for efetuado a partir de uma plataforma
instalada à altura conveniente (A).
Para cargas colocadas no chã o, recomenda-se o auxílio de um ajudante
para evitar fadiga excessiva.
Levantar na frente à extremidade de uma carga comprida (viga, escada,
cano) carregada por um só trabalhador, para garantir uma altura livre da
capacidade de um homem. (B). Cuidado nas esquinas e cruzamentos.
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Deslocamento da Carga
Aproveitar tanto quanto
possível todas as forças que
agem sobre uma carga pesada
(desequilíbrio, balanço).
Aproveitar o impulso do
corpo e sua ação como
contrapeso da massa, para
deslocá-la por manobras sucessivas . (C).
Para manobrar uma peça por tombamento, tombá-la, empurrando na
parte superior do lado oposto à direção do tombamento. Não coloque os dedos
na face que ficará encostada no chão , empurre com as palmas das mãos.
Para deslocar uma peça comprida e pesada por meio de alavancas,
coloque corretamente as mesmas (D).
Rolagem
Quando rolar e dirigir barris, manilhas,
etc. tomar cuidado para não prensar as mãos
contra paredes, postes, passagens estreitas e
obstáculos diversos. Para evitar este acidente,
rolar o cilindro, colocando as palmas das mãos
sobre o mesmo.
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Se for preciso apanhá-lo depois pelos lados, use luvas grossas e muito
cuidado (E). Os mesmos cuidados convêm para cargas colocadas em roletes,
para evitar choques e pancadas.
Escolher os equipamentos leves de transporte os mais próprios para a
operação a ser executada, e não sobrecarregá-los.
Em certos casos convém utilizar equipamentos apropriados, por
exemplo: carrinho para transporte de um equipamento de solda oxi-acetilênica.
Um carrinho de mão carregado sempre
deve ser empurrado. A carga normal admitida é de
60 Kg. Em caso algum deve ultrapassar 100 Kg.
Instalar protetores de mão nos cabos de
carrinhos manuais e similares, como proteção
contra golpes.
No deslocamento de tonéis ou equipamentos com carga pesada,
recomenda-se a assistência de um ajudante munido de um calço com cabo,
para bloquear, em caso de necessidade, o objeto que pode tomar velocidade
excessiva nas descidas.
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Como depositar e apanhar Cargas Pesadas
Ao depositar uma carga pesada no chão, é absolutamente indispensável
o uso de calços de altura suficiente, para evitar o esmagamento dos pés ou
mão s colocados sob carga. Ademais, esta precaução facilitará um novo
levantamento da carga.
O uso de sapatos de segurança e luvas é particularmente recomendado.
Estocagem de Materiais
Dica : Depois de escolher cuidadosamente o local de estocagem:
Preparar uma base em nível, em solo resistente.
Construir um piso arejado, para isolar do solo os materiais
sensíveis à umidade.
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Tábuas e Caibros
Empilhar juntos somente tábuas ou
caibros da mesma bitola.
Fazer pilhas por camadas cruzadas e de
altura limitada.
Deixar passagens suficientes entre as
pilhas para facilitar a circulação .
Tijolos e Pedras Brutas
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Não ultrapassar a altura de 2 metros para pilhas de faces
verticais. Para maiores alturas, fazer pilhas em forma de pirâmide
pouco elevadas, embora suficiente para permitir as ligações
necessárias por cruzamento das camadas.
Para as pedras brutas, compor as faces da pilha com blocos
entrelaçados uns nos outros. Para evitar desabamentos, retirar
sempre os materiais do topo da pilha.
Tubos, Canos e Manilhas
Escolher um local apropriado
para a estocagem.
Armazenar os materiais por
categorias e de acordo com o
seu uso.
Segurar as camadas de base com calços, para impedir o material
de rolar e, se for preciso, colocar estacas de apoio com cabeça
arredondada.
Para retirar materiais, começar sempre pelo topo da pilha.
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Ferros, Perfis e Tubulações de Andaime
Classificá-los de acordo com
suas características.
Proibir o uso de estacas de
aço redondo, que representam um
sério perigo em caso de queda de
um trabalhador.
Instalar o estoque dos perfis de aço para concreto perto dos trabalhos de
modelagem.
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Sacos (cimento, gesso, etc.)
O empilhamento errado dos sacos provoca o risco de
desabamento, devido à compactação do conteúdo ou do
deslizamento das camadas.
Cruzar cuidadosamente as camadas sucessivas.
Havendo relação simples entre as dimensões dos sacos, diminuir
as camadas à altura do homem, para garantir as ligações
necessárias.
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Não empilhar sacos furados. Seu esvaziamento comprometerá o
equilíbrio da pilha.
CABOS, CORRENTES E CORDAS
São frequentemente usados para fins diversos:
Fixação d e partes de andaimes
Amarração
Levantamento
Cabos
São constituídos por um conjunto de fios de aço doce, trançados em
espiral e enrolados numa alma de material têxtil ou aço.
Possuem alta resistência e são relativamente leves.
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Resistência: Na ausência de dados mais exatos fornecidos pelo
fabricante, podemos admitir 110 a 130 Kg/mm2 de seção aparente.
Sua resistência, entretanto, está também em função de:
Sua composição
Da qualidade do aço
Do desgaste
Não de vem ser nunca submetidos a uma carga superior a 1/6 de sua
carga de ruptura.
Carga de ruptura / 6 = Carga de uso
Precauções Antes do Uso
Examinar cuidadosamente, e AFASTAR cabos que apresentem:
Uma hérnia
Ou um estrangulamento ou deformação
Ou um toro quebrado
Ou 1/20 do número total de fios quebrados, contados num
comprimento de 2 pessoas.
Não deve apresentar costura ou argola, salvo nas extremidades
Recomenda-se o uso de cabos em aço inoxidável (obrigatório
para a suspensão de andaime volantes)
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Princípios de enrolamento de Cabos
Precauções Durante o Uso
O manuseio deve ser realizado preferivelmente com utilização de luvas
de couro.
EVITAR
Arestas vivas
Sobrecargas
Abalos violentos
Formação de nós
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VERIFICAR
Amarras e pontos de amarras
O enrolamento regular no tambor
Um cabo solto repentinamente pode bater e causar ferimentos.
É preciso mantê-lo sempre sob uma certa tensão.
PROTEGER o cabo contra o fogo e produtos corrosivos.
Precauções depois do uso
Manutenção
A lubrificação (Preferivelmente a quente);
Facilita o deslocamento dos fios em relação de uns aos outros
Evita abrasão e corrosão;
Protege a alma de material têxtil;
Limpar antes de lubrificar;
Estocar num perfil devidamente arredondado;
Eliminar os cabos que não mais oferecem garantias de
segurança.
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Correntes
São principalmente usadas nas eslingas, ou para fixação de elementos
de andaime de madeira.
Possuem boa resistência e são muito elásticas.
Porém pesadas e sua resistência diminui com o tempo frio.
Resistência admitida (carga de ruptura) conforme categorias:
Existem 4 (quatro) categorias:
Correntes de estai = 18 Kg por mm2 de seção;
Correntes de elos calibrados e elos curtos = 14 Kg por mm2 de
seção;
Correntes retorcidas = 5 Kg por mm2 de seção.
Carga de uso = 1/5 da carga de ruptura
Carga de ruptura/5 = Carga de uso
Precauções antes do uso
Não usar uma corrente de carga quando um de seus elos estiver:
Deformado;
alongado achatado;
aberto;
gasto
Nestes casos, deve ser consertada pelo fabricante.
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A resistência de uma corrente é a de seu elo enfraquecido. Em tempo
frio, aquecer lentamente a corrente antes de usá-la.
Precauções durante o uso
Evitar :
arestas vivas (colocar
calços)
abalos violentos
sobrecargas
corrosivos (lubrificar)
atritos
Verificar a posição e m nível dos elos e se a corrente não está
enroscada.
Depois do uso
Estocar suspensa em local seco e livre de ácidos ou produtos corrosivos.
Cordas
São compostas de fio grossos (fios elásticos elementares) retorcidos em
conjunto para formar um toro.
Um conjunto de toros torcidos constitui uma corda.
Muito elásticas e relativamente leves. Possuem porém resistência
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menor do que cabos ou correntes.
Deterioração rápida.
Corte fácil sob cargas duras ou de densidade elevada.
Podem ser de:
Fibras vegetais
cânhamo
cânhamo de Manila
sisal
juta
Fibras artificiais
Nylon
Resistência
Além dos dados do quadro que segue, levar em conta também:
o tipo de tecedura
o número de toros
o desgaste
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Precauções antes do uso
Verificar :
Abrasão dos fios externos
Toros quebrados ou amassados
Controlar :
As faces internas dos toros
Uma corda enegrecida pode ser sinal de mofo
A queda de pó esbranquiçado é outro sinal que está deteriorado.
Sinais de mofo ou aquecimento podem também ser constatados
pelo cheiro.
Precauções durante o uso
Para os cabos e correntes, evitar:
arestas cortantes
atritos
nós
abalos violentos
corrosivos
objetos pontiagudos
sobrecargas
emplastro, salvo nas
extremidades
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Depois do uso
Secá-las
Guardá-las em local seco e ao abrigo do calor
Suspendê-las em perfil bastante arredondado
Protegê-las dos roedores (ratos) e produtos corrosivos (cal,
cimento etc.)
As cordas de nylon:
Resistência 2 vezes maior do que a do cânhamo de Manila.
Não apodrecem, nem mofam
Podem alongar-se de 30 a 40% sem romper-se, o que permite
absorver abalos violentos.
Uma longa estocagem no sol diminui sua resistência.
Usadas principalmente para cordas de segurança (cintos)
PEQUENAS OPERAÇÕES MECÂNICAS
A pequena operação mecânica pode substituir ou completar
vantajosamente a operação manual, empregando equipamentos de suspensão
relativamente simples, movidos à mão.
Para reduzir tanto a fadiga humana, quanto à frequência de acidentes,
recomenda-se, na medida do possível, o uso da operação mecânica.
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Nas grandes oficinas e nas obras de vulto, a mecanização da operação ,
organizada racionalmente e utilizando os equipamentos modernos hoje
disponíveis, garante a rentabilidade das operações e limita a participação do
trabalhador à direção dos equipamentos, ao controle das manobras e à
fiscalização das instalações.
Polias de Suspensão
Perfil da garganta das ranhuras
arredondado para polis de cordas ou cabos
de impressões ou ranhuras para as correntes
Regulamentação
Diâmetro das polias = 22 vezes o diâmetro do cabo Dispositivo para
impedir o escapamento do cabo da garganta.
Instalação de protetor, para permitir a manobra sem risco de prender a
mão entre a carcaça e a polia.
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Alternativa: montar a polia a 2,20 m do chão
Dispositivos permitindo o deslocamento de polias de cadernais sem
tocar aos cabos ou cordas.
Tomar as devidas precauções para evitar a torção da s correntes
durante o enrolamento das mesmas.
Manobra
Puxar o cabo no
alinhamento da polia, para evitar
atritos e desgaste. O ângulo
máximo admissível não pode
ultrapassar 5°.
Nunca ficar parado debaixo da carga. O manobrista deve ficar a
distância suficiente fora do eixo da carga.
É indispensável usar capacete.
Cadernais
Um cadernal é composto de determinado número de polias falsas
montadas num mesmo eixo.
Os cadernais simples possuem uma única corda (cabo ou corrente),
permitindo a montagem de aparelho de tração elementar: a talha
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Em tração direta (1 e 1 a), ponto fixo sustenta a carga menos o esforço
de tração. Em reação inversa (2 e 2 a), o ponto fixo sustenta a carga mais o
esforço de tração.
Princípio de funcionamento de cardenais simples
Cadernais compostos
Com vários moitões e uma única
extremidade livre.
Cadernais em paralelo
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Os cadernais compostos e em
paralelo são combinações de cadernais
simples. O cadernal é um meio para
reduzir o esforço de tração a ser exercido
para manobrar uma carga determinada,
modificando, se for preciso, a direção
deste esforço.
Armar uma polia, é equipá-la com roldanas de tração para o qual foi
prevista: corda, cabo ou corrente.
Bater uma polia num ponto fixo ou numa carga é fixa-la por seu gancho
neste ponto fixo ou carga.
Talhas de Corrente
Talha diferencial de corrente
A corrente passa numa
3a polia (de diâmetro
pouco menor das duas
primeiras), que leva o
gancho de suspensão
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Talhas de engrenagens
O volante de manobra é uma polia de impressões
acionada por uma corrente independente.
A polia de impressões de nós de suspensão arrasta a
corrente de suspensão .
O conjunto polias e sistema de multiplicador é protegido
por cárter.
Talhas de parafuso sem fim
O parafuso sem fim ataca uma engrenagem
helicoidal.
Não sendo acionada a corrente de manobra um
freio imobiliza a carga; o mesmo freio regulariza
ainda o movimento de descida.
Talhas Especiais
Talhas de corrente e roda de lingueta
Estas talhas são usadas principalmente para manobras de tração
auxiliares: tensão de um cabo etc.
A parte fixa do aparelho inclui:
um gancho de fixação
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um cárter protetor do mecanismo do equipamento e do sistema de
segurança.
Alavanca e cabo de manobra no espaço.
O dispositivo de mudança de marcha, localizado na alavanca (B
ponto morto – A, C marcha e inversão).
Uma corrente de roletes liga esta parte fixa a um gancho móvel,
diretamente ou por intermédio de outra polia.
Inclui duas polias de impressões, de diâmetros diferentes,
montadas no mesmo eixo.
Talhas de mordentes articulados (tipo TIRFOR)
Este aparelho é irreversível. Quando se larga a alavanca de manobra, o
cabo fica bloqueado e segura tanto mais quanto mais pesada for a carga.
Os aparelhos deste tipo, embora obedeçam a princípio diferente,
são u sados sob as mesmas condições das talhas especiais e
podem ser incluídos nesta categoria.
O aparelho TIRFOR compõe se essencialmente de dois
mordentes apertando alternativamente um cabo de tipo especial,
movimentando-o descontinuamente.
O mecanismo é embutido num cárter muito resistente, munido de
um gancho montado em pino, que permite a amarração num
ponto fixo.
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Quando o cabo é “batido” num ponto fixo, o TIRFOR se desloca
ao longo deste cabo juntamente com a carga, ligada então ao
gancho montado no aparelho.
Guinchos Movidos à Mão
Os guinchos são equipamentos de tração destinados, principalmente à
suspensão vertical de cargas.
Riscos: quebra de uma de suas peças queda da carga.
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Regras de segurança
Tomar as medidas necessárias para orientar as manobras, se a
área de movimento das cargas fica fora do campo visual do
operador.
Tomar medidas eficazes para evitar a queda de materiais, cabos
etc., e para garantir a movimentação certa de peças compridas.
Vedar circulação ou permanência debaixo das cargas.
Nas paradas, não d eixar cargas suspensas no gancho.
Os operadores de aparelhos de suspensão devem ser protegidos
contra a queda de objetos diversos e de materiais por teto de
segurança.
Este teto, de resistência suficiente, deve ser montado de maneira
a não impedir o controle das manobras da carga.
Instalações:
O equipamento de suspensão deve ser colocado em base
firme.
Sua fixação , ancoragem ou lastreamento (conforme os casos)
deve ser executada cuidadosamente, para evitar o eventual
deslocamento da carcaça em consequência do esforço de
tração e de outros esforços.
As instalações devem permitir operações de carga e descarga
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sem necessidade, para os trabalhadores encarregados das
mesmas, de se debruçarem sobre o espaço.
Cargas de, no máximo, 50 Kg podem, entretanto, ser levadas
do piso da instalação, a prumo, por um gancho de
comprimento suficiente. O trabalhador deverá garantir sua
segurança pelos meios apropriados para se segurar ou ficar
segurado, evitando a queda no espaço.
É indispensável recolocar peitoris porventura desmontados
para executar uma manobra.
Transporte ou levantamento de pessoal
Em locais de trabalho de acesso perigoso, equipamentos de
levantamento acionados à mão pode m ser utilizados para o
transporte ou levantamento de pessoal.
Os guinchos acionados a mão são utilizados esporadicamente
para a descida de trabalhadores nos poços.
Enquanto os trabalhadores permanecerem numa galeria
subterrânea ou no fundo de um poço, um elemento deve ficar
permanentemente destinado a acionar o guincho.
Para poços de mais de 6 metros de profundidade, o guincho
acionado à mão deve ser acionado, pelo menos, por dois
elementos.
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Macacos
Colocação
A – macaco de haste metálica fixa e
cremalheira móvel
B – macaco de haste metálica móvel e
cremalheira fixa.
Os macacos exercem esforços de empuxo idênticos e em sentidos
contrários, aplicados, por um lado, à carga a ser deslocada e, por outro lado, a
um ponto de apoio fixo.
Emprego errado do patim do macaco
Falta de contato entre macaco e carga
O conjunto macaco-carga carece de apoio
O contato entre peças metálicas facilita o deslizamento
Somente a ponta do patim foi colocada sobre a carga
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Emprego correto do patim do macaco
Escolher um ponto de apoio estável e não
escorregadio
Colocar o macaco em posição vertical
Calçar corretamente para manter equilibrada
a carga que se está levantando.
Macacos de parafusos
O parafuso é movimentado:
por rotação do parafuso em relação à porca fixa
por rotação da porca, com o parafuso imobilizado
O movimento rotatório é acionado por um eixo engatado na porca ou por
um dispositivo de roda de lingueta.
Existem ainda macacos de parafuso telescópico e macacos hidráulicos.
Precauções no uso
Não ultrapassar os esforços normais próprios a estes aparelhos.
Para o levantamento, utilizar a catraca de retenção d o macaco.
Para a descida, segurar bem nivelada, sem procurar pegá-la se ela
escapar (risco de fratura no braço)
Colocar a placa do macaco em base firme, ou calçar com sapata de
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madeira de dimensões suficientes para impedir o escorregamento do
apoio.
Se for preciso utilizar vá rios aparelhos simultaneamente, sincronizar
os movimentos e calçar frequentemente a carga.
Usar calços calibrados de madeira de lei; não ficar debaixo da carga
para colocá-los. Para serviços pesados, colocar os calços a
intervalos proporcionais à altura e cruzar o empilhamento dos calços.
Aviso importante!
Manter o equipamentos limpo e em bom estado
Lubrificar frequentemente eixos, engrenagens e parafusos
Cabrestante, Mastro e Tripé
Cabrestante
Um cabrestante se compõe de duas peças oblíquas, ligadas por certo
número de travessas. É equipado com guincho na base e uma polia na
cabeça.
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120
Mastro
Um mastro é equipado na maioria das vezes com talha ou aparelho
tipo “Tirfor”.
Possibilita o levantamento de peças do dobro do comprimento do
mastro.
Tripé
Quando a estabilidade de um cabrestante for assegurada por um
terceiro elemento rígido, teremos um tripé.
O deslizamento dos pés é impedido por placas de pontas, ou
munidas de fichas fincadas no solo. O afastamento é regulável e pode ser
mantido por correntes ligando os montantes.
O tripé é geralmente usado com uma talha de corrente ou um guincho.
Cabrestante Tripé Mastro
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121
ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS
A madeira a ser usada para construção de
escadas, rampas e passarelas deve ser de boa
qualidade, sem apresentar nós e rachaduras que
comprometam a resistência, estar seca, sendo
proibido o uso de pintura que encubra
imperfeições.
As escadas de uso coletivo, rampas e passarelas para a circulação de
pessoas e materiais devem ser de construção sólida e dotadas de corrimão e
rodapé.
A transposição de pisos com diferença de nível superior a 0,40 m
(quarenta centímetros) deve ser feita por meio de escadas ou rampas.
É obrigatória a instalação de rampa ou escada provisória de uso coletivo
para transposição de níveis como meio de circulação de trabalhadores.
Escadas
As escadas são u m equipamento simples e prático, utilizado por todos
os profissionais da construção.
Mal construídas, mal conservadas ou mal utilizadas, podem representar
um perigo extremamente sério.
Os acidentes, devidos a seu uso, são quedas, frequentemente sérias,
devidas:
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122
mau estado da escada
escada mal construída
escada velha, precipitadamente consertada no local pelo usuário
ou a um uso errado, acarretando: oscilação ou escorregamento
do topo; escorregamento do pé; quebra de partes; desequilíbrio
do usuário, devida a posições erradas ou acrobacias.
As escadas podem ser construídas em madeira, metálica (aço,
alumínio), materiais sintéticos, de corda.
Os tipos de escadas são:
simples
dupla
corrediça
articulada
plana (para telhados)
de corda
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123
Rampas e Passarelas
As rampas e passarelas
provisórias devem ser
construídas e mantidas em
perfeitas condições de uso e
segurança.
As rampas provisórias devem ser fixadas no piso inferior e superior, não
ultrapassando 30° (trinta graus) de inclinação em relação ao piso.
Nas rampas provisórias, com inclinação superior a 18° (dezoito graus),
devem ser fixadas peças transversais, espaçadas em 0,40 m (quarenta
centímetros), no máximo, para apoio nos pés.
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124
As rampas provisórias usadas para trânsito de caminhões devem ter
largura mínima de 4,00 m (quatro metros) e ser fixadas em suas extremidades.
Não devem existir ressaltos entre o piso da passarela e o piso do terreno.
Os apoios das extremidades das passarelas devem ser dimensionados
em função d o comprimento total das mesmas e das cargas a que estarão
submetidas.
ANDAIMES
O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura
de sustentação e fixação devem ser realizados por
profissional legalmente habilitado.
Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a
suportar, com segurança, as cargas de trabalho a que estão sujeitos.
O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa,
antiderrapante, ser nivelado e fixado de modo seguro e resistente.
Devem tomadas precauções especiais, quando da montagem,
desmontagem e movimentação de andaimes próximos às redes elétricas.
A madeira para confecção de andaimes deve ser de boa qualidade, seca,
sem apresentar nós e rachaduras que comprometam a sua resistência, sendo
proibido o uso de pintura que encubra imperfeições.
É proibido a utilização de aparas de madeira na confecção de andaimes.
Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive
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125
nas cabeceiras, em todo o perímetro, com exceção do lado da face de trabalho.
É proibido retirar qualquer dispositivo de segurança dos andaimes ou
anular sua ação.
O acesso aos andaimes deve ser feito de maneira segura.
Andaime Simplesmente Apoiados
Os montantes dos andaimes devem ser apoiados em sapata sobre
base sólida capaz de resistir aos esforços solicitantes e às cargas
transmitidas.
É proibido trabalho em andaimes apoiados sobre cavaletes que
possuam altura superior a 2,00 m (dois metros) e largura inferior a
0,90 m (noventa centímetros).
É proibido o trabalho em andaimes na periferia da edificação sem
que haja proteção adequada fixada a estrutura da mesma.
É proibido o deslocamento das estruturas dos andaimes com
trabalhadores sobre os mesmos.
Os andaimes cujos pisos de trabalho estejam situados a mais de
1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) de altura devem ser
providos de escadas ou rampas.
O ponto de instalação de qualquer aparelho de içar materiais deve
ser escolhido de modo a não comprometer a estabilidade e
segurança do andaime.
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126
Os andaimes de madeira
não podem ser utilizados
em obras acima de 3 (três)
pavimentos ou altura
equivalente, podendo ter o
lado interno apoiado na
própria edificação.
A estrutura dos andaimes deve ser fixada à construção
por meio de amarração e entroncamento, de modo a
resistir aos esforços a que estará sujeita.
As torres de andaimes não podem exceder, em altura,
quatro vezes a menor dimensão da base de apoio,
quando não estaiadas.
Andaimes Fachadeiros
Os andaimes fachadeiros não
de vem receber cargas superiores
às especificadas pelo fabricante.
Sua carga deve ser distribuída de
modo uniforme, sem obstruir a
circulação de pessoas e ser limitada
pela resistência da forração da
plataforma de trabalho.
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127
Os acessos verticais ao andaime fachadeiro devem ser
feitos em escada incorporada à sua própria estrutura ou
por meio de torre de acesso.
A movimentação vertical de componentes e acessórios
para a montagem e/ou desmontagem de andaime
fachadeiro deve ser feita por meio de cordas ou por
sistema próprio de içamento.
Os montantes do andaime fachadeiro devem Ter seus
encaixes travados com parafusos, contrapinos,
braçadeiras ou similar.
Os painéis dos andaimes fachadeiros destinados a
suportar os pisos e/ou funcionar como travamento, após
encaixados nos montantes, devem ser contrapinados
ou travados com parafusos, braçadeiras ou similar.
As peças de contraventamento devem ser fixadas nos
montantes por meio de parafusos, braçadeiras ou por
encaixe em pino, devidamente travados ou
contrapinados, de modo que assegurem a estabilidade
e a rigidez necessárias ao andaime.
Os andaimes fachadeiros devem dispor de proteção
com tela de arame galvanizado ou material de
resistência e durabilidade equivalente, desde a primeira
plataforma de trabalho até pelo menos 2m (dois metros)
acima da última plataforma de trabalho.
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Andaimes Móveis
Os rodízios dos andaimes
devem ser providos de travas de modo
a evitar deslocamentos acidentais.
Os andaimes móveis somente
poderão ser utilizados em superfícies
planas.
Andaimes em Balanço
Os andaimes em balanço
devem ter sistema de fixação à
estrutura da edificação capaz de
suportar três vezes os esforços
solicitantes.
A estrutura do andaime deve ser convenientemente
contraventada e ancorada de tal forma a eliminar
quaisquer oscilações.
Andaimes Suspensos Mecânicos
A sustentação de andaimes suspensos mecânicos deve
ser feita por meio de vigas metálicas de resistência
equivalente a no mínimo, três vezes o maior esforço
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129
solicitante.
É proibida a fixação d e vigas de sustentação de vigas
de sustentação nos andaimes por meio de sacos de
areia, latas com concreto outros dispositivos similares.
É proibido o uso de cordas de fibras naturais ou
artificiais para sustentação dos andaimes suspensos
mecânicos.
Os cabos de suspensão devem trabalhar na vertical e o
estrado, na horizontal.
Os dispositivos de suspensão devem ser diariamente
verificados, pelos usuários e pelo responsável pela
obra, antes de iniciados os trabalhos.
Os cabos utilizados nos andaimes suspensos devem ter
comprimento tal que, para a posição mais baixa do
estrado, restem, pelo menos 6 (seis) voltas sobre cada
tambor.
A roldana do cabo de suspensão deve rodar livremente
e o respectivo sulco ser mantido em bom estado de
limpeza e conservação.
Os andaimes suspensos devem ser convenientemente
fixados à construção na posição de trabalho.
Os quadros dos guinchos de elevação devem ser
providos de dispositivos para fixação de sistema
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guarda-corpo e rodapé.
É proibido acrescentar trechos em balanço ao estrado
de andaimes suspensos mecânicos.
O estrado do andaime deve estar fixado aos estribos de
apoio e o guarda-corpo ao seu suporte.
Sobre os andaimes só é permitido depositar material
para uso imediato.
Os guinchos de elevação devem satisfazer os seguintes
requisitos:
Ter dispositivo que impeça o retrocesso do tambor
Ser acionado por meio das alavancas ou manivelas, ou
automaticamente, na subida e descida do andaime
Possuir Segunda trava de segurança
Ser dotado de capa de proteção de catraca.
Andaimes Suspensos
Mecânicos Pesados
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A largura mínima dos andaimes suspensos mecânicos
pesados deve ser de 1,50 m (um metro e cinquenta
centímetro.
Os estrados dos andaimes suspensos mecânicos
pesados podem ser interligados, até o comprimento
máximo de 8,00 m (oito metros)
A fixação do s guinchos aos estrados deve ser
executada por meio de armações de aço, havendo em
cada armação dois guinchos.
Andaimes Suspensos Mecânicos Leves
Os andaimes suspensos mecânicos leves somente
poderão ser utilizados em serviços de reparo, pintura,
limpeza e manutenção com a permanência de, no
máximo, 2 (dois) trabalhadores.
Deve ser garantida a estabilidade dos andaimes
suspensos mecânicos leves durante todo o período de
sua utilização, através de procedimentos operacionais e
de dispositivos ou equipamentos específicos.
Os guinchos dos andaimes suspensos mecânicos leves
devem ser fixados nas extremidades das plataformas
de trabalho, por meio de armações de aço, podendo
haver em cada armação um ou dois guinchos.
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Os andaimes suspensos mecânicos leves quando
montados com apenas um guincho em cada uma das
extremidades da plataforma de trabalho, deverão ser
dotados de cabo de segurança adicional, de aço, ligado
a dispositivo de bloqueio mecânico/automático.
É proibida a interligação de andaimes suspensos leves.
Cadeira Suspensa
Em quaisquer atividades em que não seja possível a
instalação de andaimes, é permitida a utilização de
cadeira suspensa (balancim individual)
A sustentação de cadeira deve ser feita por meio de
cabo de aço.
A cadeira suspensa deve dispor de:
sistema dotado de dispositivo de subida e descida com
dupla trava de segurança.
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Requisitos mínimos de conforto previstos na NB 17
– Ergonomia.
Sistema de fixação do trabalhador por meio de cinto.
O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo
paraquedista, ligado ao trava-quedas em cabo-guia
independente.
A cadeira suspensa deve apresentar na sua estrutura
em caracteres indeléveis e bem visíveis, a razão social
do fabricante o número de registro respectivo no
Cadastro Geral de Contribuintes-CGC.
É proibida a improvisação de cadeira suspensa.
O sistema de fixação da cadeira suspensa deve ser
independente do cabo-guia do trava-quedas
MEDIDAS DE PROTEÇÃO DE QUEDAS EM ALTURA
Causas principais das quedas:
Perda de equilíbrio do trabalhador à beira
do espaço, sem proteção (escorregão, passo em
falso, batida de objeto em movimento.)
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134
Falha de uma instalação ou de um dispositivo de proteção
(quebra, desabamento do suporte).
Aptidões para trabalhos em altura
Nas obras de
construção civil e nas obras
públicas, os trabalhadores
devem ser aptos para
trabalhos em altura, do ponto
de vista médico.
Exame médico na contratação
Exame depois de uma interrupção do trabalho (de mais
de 3 semanas)
Exames anuais
É proibido empregar menores de 18 anos em trabalhos em
altura de qualquer natureza, sem constatação médica de sua aptidão
para estes serviços.
As condições de emprego e fiscalização dos interessados serão
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determinadas por ordem escrita.
Todas as medidas de segurança antes do início destes
serviços e no decorrer dos mesmos.
O inspetor do trabalho, após parecer favorável do médico do
trabalho ou médico da empresa, pode autorizar aprendizes menores
de 18 anos a efetuar determinados serviços proibidos, desde que
sejam tomadas medidas para garantir um controle eficaz pelo
instrutor ou monitor de oficina.
Causas materiais das quedas
Princípios gerais de segurança
As medidas de prevenção coletiva merecem prioridade
absoluta.
Adotar dispositivos de proteção individual somente quando for
impossível assegurar uma proteção coletiva. Neste caso, o
trabalhador nunca permanecerá sozinho e a duração máxima
dos serviços será de um dia.
ESTUDAR OS MEIOS DE PREVENÇÃO DE QUEDAS
ANTES DO ÍNICIO DOS SERVIÇ OS.
NUNCA IMPROVISAR DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO.
OS DISPOSITIVOS DEVEM SER:
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136
Apropriados aos serviços a serem executados.
Ter bastante resistência para suportar os esforços aos
quais serão submetidos.
Mantidos em bom estado.
Utilizados corretamente.
Regulamentação
É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde
houver risco de queda de trabalhares ou de projeção de
materiais.
As aberturas no piso devem ter fechamento provisório
resistente.
As aberturas, em caso de serem utilizadas para o
transporte vertical de materiais e equipamentos, devem
ser protegidas por guarda-corpo fixo, no ponto de
entrada e saída de material, e por sistema de
fechamento do tipo cancela ou similar.
Os vãos de acesso às dos elevadores devem ter
fechamento provisório de, no mínimo, 1,20m (um metro
e vinte centímetros) de altura, constituídos de material
resistente e seguramente fixado à estrutura, até a
colocação de finitiva das portas.
É obrigatória, na periferia da edificação, a instalação de
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137
proteção contra queda de trabalhadores e proteção d e
materiais a partir do início dos serviços necessários a
concretagem da primeira laje.
A proteção contra quedas, quando constituída de
anteparos rígidos, em sistema de guarda-corpo e
rodapé, deve atender aos seguintes requisitos.
Ser construídas com altura de 1,20m (um metro e vinte
centímetros) para o travessão superior e 0,70m (setenta
centímetros) para o travessão intermediário.
Ter rodapé com altura de 0,20m (vinte centímetros)
Ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro
dispositivo que garanta o fechamento seguro da
abertura.
Em todo perímetro da construção de edifícios com mais
de 4 (quatro) pavimentos ou altura equivalente, é
obrigatória a instalação d e uma plataforma principal de
proteção na altura da primeira laje que esteja, no
mínimo, um pé-direito acima do nível do terreno.
Esta plataforma deve ter, no mínimo, 2,50m (dois metros
e cinquenta centímetros) de proteção horizontal da face
externa da construção e 1 (um) complemento de 0,80m
(oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de
45° (quarenta cinco graus), a partir de sua extremidade.
A plataforma deve ser instalada logo após a
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138
concretagem da laje a que se refere, e retirada somente
quando o revestimento externo do prédio acima dessa
plataforma estiver concluído.
Acima e a partir da plataforma principal de proteção de
vem ser instaladas, também, plataformas secundárias
de proteção, em balanço, de 3 (três) em 3 (três) lajes.
Estas plataformas devem Ter, no mínimo, 1,40m de
balanço e um complemento de 0,80m de extensão, com
inclinação de 45°, a partir de sua extremidade.
Cada plataforma deve ser instalada logo após a
concretagem da laje a que se refere, e retirada somente
quando a vedação da periferia, até a plataforma
imediatamente superior, estiver concluída.
Na construção de edifícios com pavimentos no subsolo,
devem ser instaladas, ainda, plataformas terciárias de
proteção, de 2 em 2 lajes, contadas em direção ao
subsolo e a partir da laje referente à instalação da
plataforma principal de proteção. Estas plataformas
devem Ter, no mínimo, 2,20m de proteção horizontal da
face externa da construção e u m complemento de
0,80m de extensão, com inclinação de 45°, a partir de
sua extremidade.
O perímetro da construção de edifícios, deve ser
fechado com tela a partir da plataforma principal de
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139
proteção.
A tela deve constituir-se de uma barreira protetora
contra projeção de materiais e ferramentas.
A tela deve ser instalada entre as extremidades de 2
plataformas de proteção consecutivas, só podendo ser
retirada quando a vedação d a periferia, até a
plataforma imediatamente superior, estiver concluída.
Em construções em que os pavimentos mais altos forem
recuados, deve ser considerada a primeira laje do corpo
recuado para a instalação de plataforma principal de
proteção.
As plataformas de proteção devem ser construídas de
maneira resistente e mantidas sem sobrecarga que
prejudique a estabilidade de sua estrutura.
Instalações Elétricas
Todos os que trabalham em eletricidade, em qualquer
das fases de geração, transmissão, distribuição e consumo
de energia elétrica devem seguir as seguintes restrições:
Nas instalações e serviços em eletricidade, devem ser observadas no
projeto, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação, as normas
técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na falta destas, as
normas internacionais vigentes.
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140
O Ministério do Trabalho dispõe sobre as condições de segurança e as
medidas especiais a serem observadas relativamente a instalações elétricas,
em qualquer das fases de produção, transmissão, distribuição ou consumo de
energia.
Somente profissional qualificado poderá instalar, operar, inspecionar ou
reparar instalações elétricas. Os que trabalharem em serviços de eletricidade
ou instalações elétricas devem estar familiarizados com os métodos de socorro
a acidentados por choque elétrico.
Instalações - Proteção contra o risco de contato.
Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos
de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.
As partes de instalações elétricas a serem operadas, ajustadas ou
examinadas, devem ser dispostas de modo a permitir um espaço suficiente
para trabalho seguro.
As partes das instalações elétricas, não cobertas por material isolante,
na impossibilidade de se conservarem distâncias que evitem contatos casuais,
devem ser isoladas por obstáculos que ofereçam, de forma segura, resistência
a esforços mecânicos usuais.
Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos
elétricos, mas que, eventualmente, possa ficar sob tensão, deve ser aterrada,
desde que esteja em local acessível a contatos. Aterramento das instalações
elétricas deve ser executado.
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As instalações elétricas, quando a natureza do risco exigir e sempre que
tecnicamente possível, devem ser providas de proteção complementar, através
de controle à distância, manual e/ou automático.
As instalações elétricas que estejam em contato direto ou indireto com a
água e que possam permitir fuga de corrente devem ser projetadas e
executadas, em especial quanto à blindagem, estanqueidade, isolamento e
aterramento.
Proteção contra risco de incêndio e explosão.
Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas,
executadas e conservadas, para prevenir os riscos de incêndio e explosão.
As instalações elétricas sujeitas a maior risco de incêndio e explosão
devem ser projetadas e executadas com dispositivos automáticos de proteção
contra sobrecorrente e sobretensão, além de outras complementares.
Os ambientes das instalações elétricas, que contenham risco de
incêndio, devem ter proteção contra fogo.
As partes das instalações elétricas sujeitas à acumulação de eletricidade
estática devem ser aterradas.
Componentes das instalações.
Os transformadores e capacitores devem ser instalados, consideradas
as recomendações do fabricante e normas específicas, no que se refere à
localização, distância de isolamento e condições de operação.
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Os transformadores e capacitores, localizados no interior de edificações
destinadas a trabalho, deverão ser instalados em locais bem ventilados,
construídos de materiais incombustíveis e providos de portas corta-fogo, de
fechamento automático.
Os postos de proteção, transformação e medição de energia elétrica
devem obedecer todas as prescrições em especial àquelas referentes a espaço
de trabalho, iluminação e isolamento de ferramentas.
Os dispositivos de desligamento e manobra de circuitos elétricos devem
ser projetados e instalados, seguindo as prescrições referentes à localização,
sinalização, comando e identificação.
Todas as edificações devem ser protegidas contra descargas elétricas
atmosféricas, levando em consideração a sua localização, condições de ligação
a terra e zona de atuação do s para-raios.
Os condutores e suas conexões, condutos e suportes devem ser
projetados e instalados, conforme isolamento, dimensionamento, identificação
e aterramento.
Os circuitos elétricos com finalidades diferentes, tais como telefonia,
sinalização, controle e tração elétrica, devem ser instalados, observando-se os
cuidados especiais quanto à sua separação física e identificação.
Os Quadros de Distribuição e Painéis de Controle devem ser projetados,
instalados, mantidos e operados, considerando-se à localização, iluminação,
visibilidade, identificação dos circuitos e aterramento.
As baterias fixas de acumuladores devem ser instaladas em locais ou
compartimentos providos de piso de material resistente a ácidos e dotados de
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143
meios que permitam a exaustão dos gases.
Os locais ou compartimentos referidos devem estar situados à parte do
restante das instalações.
Equipamentos de utilização da energia elétrica.
As instalações elétricas, destinadas à utilização de eletrodomésticos, em
locais de trabalho e de ferramentas elétricas portáteis, quanto à tomada de
corrente, extensões de circuito, interruptores de correntes, especificação e
qualidade dos condutores.
É proibida a ligação simultânea de mais de um aparelho à mesma
tomada de corrente, com o emprego de acessórios que aumentem o nú mero
de saídas, salvo se a instalação for projetada com essa finalidade.
As máquinas elétricas girantes devem ser instaladas, obedecidas as
recomendações do fabricante, e seguir as normas específicas no que se refere
à localização e condições de operação.
Todo motor elétrico deve possuir dispositivo que o desligue
automaticamente toda vez que, por funcionamento irregular, represente risco
iminente de acidente.
Os equipamentos de iluminação de vem ser especificados e mantidos
durante sua vida ú til, de forma a garantir os níveis de iluminamento contidos na
Norma Regulamentadora - NR 15 e posicionados de forma a garantir condições
seguras de manutenção.
Os equipamentos de iluminação de vem ser de tipo adequado ao
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144
ambiente em que serão instalados e possuir proteção externa adequada.
As lâmpadas elétricas portáteis serão utilizadas unicamente onde não
possa ser conseguida uma iluminação direta dentro dos níveis de iluminamento
previstos na NR 15.
As tomadas de correntes para instalação no piso devem possuir caixa
protetora que impossibilite a entrada de á gua ou de objetos estranhos, estando
ou não o pino inserido na tomada.
Serviços - Proteção do trabalhador.
No desenvolvimento de serviços em instalações elétricas devem ser
previstos Sistemas de Proteção Coletiva - SPC através de isolamento físico de
áreas, sinalização, aterramento provisório e outros similares, nos trechos onde
os serviços estão sendo desenvolvidos.
Quando, no desenvolvimento dos serviços, os sistemas de proteção
coletiva forem insuficientes para o controle de todos os riscos de acidentes
pessoais, devem ser utilizados Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC e
Equipamentos de Proteção Individual - EPI, tais como varas de manobra,
escadas, detectores de tensão, cintos de segurança, capacetes e luvas.
As ferramentas manuais utilizadas nos serviços em instalações elétricas
devem ser eletricamente isoladas, merecendo especiais cuidados as
ferramentas e outros equipamentos destinados a serviços em instalações
elétricas sob tensão.
Todo equipamento elétrico, tais como motores, transformadores,
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145
capacitores, devem conter, nas suas especificações, o seu espectro sonoro em
faixas de oitava frequência, para controle do seu nível de pressão sonora.
Procedimentos.
Durante a construção ou reparo de instalações elétricas ou obras de
construção civil, próximas de instalações sob tensão, devem ser tomados
cuidados especiais quanto ao risco de contatos eventuais e de indução elétrica.
Quando forem necessários serviços de manutenção em instalações
elétricas sob tensão, estes deverão ser planejados e programados,
determinando-se todas as operações que envolvam riscos de acidente, para
que possam ser estabelecidas as medidas preventivas necessárias.
Toda ocorrência, não programada, em instalações elétricas sob tensão
deve ser comunicada ao responsável por essas instalações, para que sejam
tomadas as medidas cabíveis.
É proibido o acesso e permanência de pessoas não autorizadas em
ambientes próximos a partes das instalações elétricas que ofereçam riscos de
danos às pessoas e às próprias instalações.
Os serviços de manutenção ou reparo em partes de instalações elétricas
que não estejam sob tensão só podem ser realizados quando as mesmas
estiverem liberadas.
Entende-se por instalação elétrica liberada para estes serviços aquela
cuja ausência de tensão p ode ser constatada com dispositivos específicos
para esta finalidade.
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146
Para garantir a ausência de tensão no circuito elétrico, durante todo o
tempo necessário para o desenvolvimento destes serviços, os dispositivos de
comando devem estar sinalizados e bloqueados, bem como o circuito elétrico
aterrado.
Os serviços de manutenção e /ou reparos em partes de instalações
elétricas, sob tensão, só podem ser executados por profissionais qualificados,
devidamente treinados, em cursos especializados, com emprego de
ferramentas e equipamentos especiais.
As instalações elétricas devem ser inspecionadas por profissionais
qualificados, designados pelo responsável pelas instalações elétricas nas fases
de execução, operação, manutenção, reforma e ampliação.
Deve ser fornecido um laudo técnico ao final de trabalhos de execução,
reforma ou ampliação de instalações elétricas, elaborado por profissional
devidamente qualificado e que deverá ser apresentado, pela empresa, sempre
que solicitado pelas autoridades competentes.
Nas partes das instalações elétricas sob tensão, sujeitas a risco de
contato durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado
necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a
atenção quanto ao risco.
Quando os dispositivos de interrupção ou de comando não puderem ser
manobrados, por questão de segurança, principalmente em casos de
manutenção , devem ser cobertos por uma placa indicando a proibição , com
letreiro visível a olho nu, a uma distância mínima de 5 (cinco) metros e uma
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147
etiqueta indicando o nome da pessoa encarregada de recolocação, em uso
normal, do referido dispositivo.
Os espaços dos locais de trabalho situados nas vizinhanças de partes
elétricas expostas não devem ser utilizados como passagem.
É proibido guardar objetos estranhos à instalação próximo das partes
condutoras da mesma.
Medidas especiais de segurança devem ser tomadas nos serviços em
circuitos próximos a outros circuitos com tensões diferentes.
Quando da realização de serviços em locais úmidos ou encharcados,
bem como quando o piso oferecer condições propícias para condução de
corrente elétrica, devem ser utilizados cordões elétricos alimentados por
transformador de segurança ou por tensão elétrica não superior a 24 volts.
Situações de emergência.
Todo profissional, para instalar, operar, inspecionar ou reparar
instalações elétricas, deve estar apto a prestar primeiros socorros a
acidentados, especialmente através das técnicas de reanimação
cardiorrespiratória.
Todo profissional, para instalar, operar, inspecionar ou reparar instalaçõe
s elétricas, deve estar apto a manusear e operar equipamentos de combate a
incêndios utilizados nessas instalações.
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148
Pessoal - Autorização para trabalhos em instalações elétricas.
Estão autorizados a instalar, operar, inspecionar ou reparar instalações
elétricas, somente os profissionais qualificados que estiverem instruídos quanto
às precauções relativas ao seu trabalho e apresentarem estado de saúde
compatível com as atividades desenvolvidas no mesmo.
Cabe ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e
Medicina do Trabalho - SESMT o estabelecimento e avaliação dos
procedimentos a serem adotados pela empresa visando à autorização dos
empregados para trabalhos em instalações elétricas.
São considerados profissionais qualificados aqueles que comprovem,
perante o empregador, uma das seguintes condições:
a) Capacitação, através de curso específico do sistema oficial de
ensino;
b) Capacitação através de curso especializado ministrado por
centros de treinamento e reconhecido pelo sistema oficial de
ensino;
c) Capacitação através de treinamento na empresa, conduzido por
profissional autorizado.
Das instruções relativas às precauções do trabalho, devem constar
orientação quanto à identificação e controle dos riscos e quanto aos primeiros
socorros a serem prestados em casos de acidentes do trabalho.
Todo profissional qualificado, autorizado a trabalhar em instalações
elétricas, deve ter esta condição anotada no seu registro do empregado.
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Responsabilidade.
Todo responsável pelas instalações elétricas e os profissionais
qualificados e autorizados a trabalhar em instalações elétricas devem zelar pelo
cumprimento da Norma Regulamentadora.
Prevenção de contatos diretos
Entende-se por contato direto um contato com condutor ou peça
habitualmente sob tensão. A menos que se observe as distâncias de segurança
(3 ou 5 metros), os serviços somente poderão ser executados depois do
desligamento da instalação elétrica e da aprovação da autorização de serviço.
Prever o travamento do dispositivo de corte e a sinalização do trecho desligado.
Se for impossível o desligamento, uma outra solução deve ser adotada com a
anuência da concessionária. Todos os condutores, inclusive o neutro, devem
ser isolados. Os próprios isoladores devem ser encapados. A colocação destas
capas deve ser executada somente por pessoal qualificado.
Montagem de obstáculos eficazes entre a linha e o pessoal,
equipamentos ou materiais. Desvio da linha, pessoal, ferramenta materiais ou
equipamentos não de vem se aproximar a menos de 3 metros se a linha for sob
tensão d e 57.000 volts e a menos de 5 metros se a tensão ultrapassar 57.000
volts.
Para determinar estas distâncias mínimas, levar em conta os
movimentos possíveis das peças condutoras, bem como a oscilação das
cargas e queda eventual de equipamentos.
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150
Linha Subterrânea
Depois de se informar junto às repartições interessadas, o encarregado
da obra somente poderá iniciar o serviço depois de desligada, deverá
determinar as medidas de segurança necessárias em colaboração com a
concessionária.
A localização das tubulações e instalações deve ser claramente
batizadas.
Os serviços devem ser fiscalizados por pessoa competente, que
advertirá os trabalhadores quando se aproximarem, ou aproximarem sua
ferramenta a menos de 1,50 m das tubulações ou instalações.
Contato de equipamentos com linha aérea ou subterrânea
Utilizando ou deslocando equipamentos de uma instalação elétrica, e
não podendo a concessionária desligá-la, o local de trabalho e os itinerários
devem ser escolhidos de modo a evitar que uma parte qualquer dos
equipamentos aproxime-se da linha a menos da distância de segurança.
Se isto for impossível, suspender os serviços e procurar uma solução em
colaboração com a concessionária.
Em caso de divergência entre o responsável da obra e a concessionária a
respeito das medidas a serem tomadas, pode ser solicitada à arbitragem do
inspetor do trabalho.
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Tomadas, Interruptores, corrente e conexões
As tomadas de corrente, extensões e conexões devem ser montadas de
modo a impedir o contato com suas peças nuas sob tensão.
O cabo de extensão, levando a um aparelho móvel deve ser ligado à rede
por intermédio de uma tomada de corrente.
Há a inda o plugue de trê s pinos, onde a vantagem de utiliza-lo é devido
ao terceiro pino que fornece um caminho da terra para a corrente elétrica que
está "escapando" do circuito elétrico normal por falha no isolamento do
equipamento. Isso ajuda a proteger o equipamento e, em alguns casos, a
prevenir o choque elétrico. Os plugues que tê m pinos de tamanho diferentes, sã
o plugues polarizados que tem um dos pinos mais largo ou maior do que o
outro. Essa característica garante que o plugue seja inserido na posiçã o
correta, isto é, os condutores fase e neutro da tomada ligados adequadamente
nos equipamentos. Isso ajuda a prevenir o choque elétrico.
Há também o interruptor de fuga, sua denominação completa é
dispositivo de proteção a corrente diferencial-residencial (dispositivo DR). É um
dispositivo de prevençã o de choques elétricos. Ele monitora constantemente o
fluxo da corrente elétrica de um circuito para detectar qualquer alteração. Se a
corrente apresentar um desequilíbrio, ou seja, valores diferentes na entrada e
saída do circuito, o dispositivo interrompe o circuito, prevenindo acidentes. A
vantagem de utilizá -lo é que ele pode detectar variaçõ es bem pequenas para
as quais os fusíveis e disjuntores comuns não a tuam. Se ele está instalado
corretamente, vai atuar rá pido e limitar o tempo de exposição ao choque. O
choque ainda pode existir mas suas conseqüên cias estão limitadas pelo tempo
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de exposição.
Segurança em Eletricidade
As pessoas podem se proteger dos acidentes relacionados com
Eletricidade usando os seguintes critérios:
Todos devem checar os sistemas elétricos de suas casas e locais de
trabalho, em especial as tomadas e as extensões para terem certeza de que
elas não estão sobrecarregadas.
Devem examinar a fiação elétrica para terem certeza que não há fios
desencapados, danificados ou colocados sob tapetes ou carpetes.
Se forem fazer pequenos reparos, como a troca de um fusível ou
disjuntor, devem seguir algumas precauções fundamentais: desligar a energia,
observar a capacidade adequada em amperes, estar com as mão s secas e
pisar sobre piso seco.
No caso de instalações elétricas antigas, é necessário uma reforma,
sistemas elétricos envelhecem e podem tornar-se sobrecarregados,
particularmente em casas ou edifícios antigos. Com o passar dos anos, mais
lâmpadas, dispositivos e equipamentos são acrescentados, o sistema elétrico
torna-se ultrapassado e os problemas se desenvolvem. Fusíveis ou disjuntores
podem queimar ou desarmar frequentemente. Interruptores e tomadas ficam
aquecidos. A intensidade das lâmpadas varia muito com o funcionamento de
outros aparelhos. Novos circuitos e outros reparos podem ser necessários.
Há vantagens de se utilizar disjuntores no lugar de fusíveis. Sob o
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aspecto de segurança elétrica não há qualquer diferença. Os disjuntores podem
ser religados depois que atuam enquanto os fusíveis operam apenas uma vez e
devem ser substituídos. Se os disjuntores ou fusíveis atuam repetidamente é
necessária à intervenção de um técnico pois deve haver algum problema na
instalação.
Os serviços nas Instalações Elétricas devem ser executados nas obras
de reforma ou ampliação e m instalações elétricas por profissionais ou
empresas registradas no CREA - Conselho Regional de Engenharia e
Arquitetura, com a exigência da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).
Essa é uma garantia de um serviço realizado por profissionais habilitados.
Procure o CREA do seu Estado ou uma de suas Inspetorias Regionais.
Normas de Instalações Elétricas.
A execução e manutenção das instalações elétricas devem ser realizadas
por trabalhador qualificado, e a supervisão por profissional legalmente
habilitado.
Somente podem ser realizados serviços nas instalações quando o circuito
elétrico não estiver energizado.
Quando não for possível desligar o circuito elétrico, o serviço somente
poderá ser executado após terem sido adotadas as medidas de proteção
complementares, sendo obrigatório o uso de ferramentas apropriadas e
equipamentos de proteção individual.
É proibida a existência de partes vivas expostas de circuitos e
equipamentos elétricos.
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As emendas e derivações dos condutores devem ser executadas de
modo que assegurem a resistência mecânica e contato elétrico adequado.
O isolamento de emendas e derivações deve ter característica
equivalente à dos condutores utilizados.
Os condutores devem ter isolamento adequado, não sendo permitido
obstruir a circulação de materiais e pessoas.
Os circuitos elétricos devem ser protegidos contra impactos mecânicos,
umidade e agentes corrosivos.
Sempre que a fiação de um circuito provisório se tornar inoperante ou
dispensável, deve ser retirada pelo eletricista responsável.
As chaves blindadas devem ser convenientemente protegidas de
intempéries e instaladas em posição que impeça o fechamento acidental do
circuito.
Os porta-fusíveis não de vem ficar sob tensão quando as chaves
blindadas estiverem na posição aberta.
As chaves blindadas somente devem ser utilizadas para circuitos de
distribuição , sendo proibido o seu uso como dispositivo de partida e parada de
máquinas.
As instalações elétricas provisórias de um canteiro de obras devem ser
constituídas de:
a) chave geral do tipo blindada de acordo com a aprovação da
concessionária local, localizada no quadro principal de distribuição;
b) chave individual para cada circuito de derivação ;
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c) chave-faca blindada em quadro de tomadas;
d) chaves magnéticas e disjuntores, para os equipamentos.
Os fusíveis das chaves blindadas devem ter capacidade compatível com
o circuito a proteger, não sendo permitida sua substituição por dispositivos
improvisados ou por outros fusíveis de capacidade superior, sem a
correspondente troca da fiação.
Em todos os ramais destinados à ligação de equipamentos elétricos,
devem ser instalados disjuntores ou chaves magnéticas, independentes, que
possam ser acionados com facilidade e segurança.
As redes de alta-tensão de vem ser instaladas de modo a evitar contatos
acidentais com veículos, equipamentos e trabalhadores em circulação, só
podendo ser instaladas pela concessionária.
Os transformadores e estações abaixadoras de tensão de vem ser
instalados em local isolado, sendo permitido somente acesso do profissional
legalmente habilitado ou trabalhador qualificado.
As estruturas e carcaças dos equipamentos elétricos devem ser
eletricamente aterradas.
Nos casos em que haja possibilidade de contato acidental com qualquer
parte viva energizada, deve ser adotado isolamento adequado.
Os quadros gerais de distribuição de vem ser mantidos trancados, sendo
seus circuitos identificados.
Ao religar chaves blindadas no quadro geral de distribuição, todos os
equipamentos devem estar desligados.
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Máquinas ou equipamentos elétricos móveis só podem ser ligados por
intermédio de conjunto de plugue e tomada.
Demolições - Informações Gerais
Antes de se iniciar a demolição de
qualquer edifício, as linhas de abastecimento de
energia elétrica, água e gás, e as canalizações
de esgoto e escoamento de água deverão ser
retiradas e protegidas, respeitando-se normas e
determinações das empresas concessionárias e
repartições públicas competentes.
Contrariamente às aparências, a execução de serviços de demolição é
bastante complexa. Por este motivo, é mais importante do que em outros
serviços, chamar a atenção do s trabalhadores sobre a importância do método a
seguir. Uma vez definida a sequência dos serviços pelo chefe responsável, as
ordens devem ser seguidas sem improvisação, o que poderia prejudicar a
estabilidade do conjunto e a segurança da equipe toda.
Proteção Coletiva
Toda a equipe deve trabalhar ao mesmo tempo e ao mesmo nível. É
preciso um chefe de equipe para cada 10 trabalhadores. Andaimes, superfícies
de proteção, soalhos de vedação de aberturas horizontais, cercas limitando as
zonas perigosas, peitoris e outros dispositivos serão instalados e mantidos no
lugar até o fim da fase correspondente ao serviço.
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Proteção individual
Uso obrigatório de capacete
Recomenda-se o uso de sapatos de segurança
Luvas para proteger as mãos contra as pontas e metais ásperos.
Se a postura de trabalho for perigosa usar o cinto de segurança
limitando a queda a menos de um metro, salvo em caso de cinto
com amortecedor de queda.
Na impossibilidade de eliminar a poeira, recomenda-se o uso de
máscara.
Precauções gerais
Não demolir o apoio da peça na qual se trabalha (a multiplicidade
de materiais pode levar a confusões).
Cuidado com madeiras podres e ferros enferrujados. Seu colapso
inesperado pode provocar desequilíbrio.
É necessário retirar em primeiro lugar os elementos cuja quebra
desprende fragmentos causadores de ferimentos (janelas, portas,
vidraças, espelhos).
As peças compridas encaixadas devem ser retiradas antes da
demolição .
Desencaixá-las com cuidado; há risco de projeção se arrancadas
bruscamente.
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Não usar roupa larga, que pode prender em pontas, parafusos ou
ganchos salientes
Nunca pisar diretamente em forros, abóbadas ou forros falsos.
Sua boa aparência pode enganar. Colocar soalhos nas travessas
e fixá-los para evitar seu basculamento.
Indicar os elementos o equipamento de segurança individual em serviços
de demolição, explicando suas finalidades:
Capacete (queda de objetos e pancadas),
sapatos de segurança ( pontas, ferragens ),
luvas ( pontas, asperezas ),
cinto de segurança ( quedas ),
máscara ( poeiras nocivas ).
Execução de serviços usuais
Nunca pisar diretamente em materiais frágeis (cimento-amianto,
telhas etc). Colocar soalho móvel de tábuas.
Cuidado com o deslizamento e basculamento de chapas depois
de retirado o último gancho.
Não estocar telhas no telhado. Removê-las do local de trabalho.
Destelhar telhados de duas águas simetricamente de ambos os
lados, de cima para baixo.
Demolir a base de chaminés antes do telhado.
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Demolição de paredes
É proibido subir em paredes de grossura inferior a 35 cm. Não
trabalhar em paredes com altura de mais de 6 metros do chão
Para muros altos, recomenda-se a instalação de andaime em pé
do lado externo.
O assoalho deste andaime será composto de vigas bem juntas.
Riscos de desabamentos de pisos
Não sobrecarregar os pisos com escombros caídos dos níveis
mais altos.
Evacuar estes escombros
Não derrubar grandes blocos diretamente nos pisos.
Se for preciso, escorar os pisos de todos os andares.
Elementos de pedras
O equilíbrio de certas peças salientes (terraços etc) é assegurado por
carga de alvenaria colocada sobre a extremidade embutida na parede.
Retirando-se esta carga, a peça poderá bascular.
É preciso, portanto, escorar primeiro estas peças e retirá-las no
momento próprio por guindaste.
Do mesmo modo, travessas, panos e pés-direitos das lucarnas são
mantidos somente pelo lintel ou pelo madeiramento.
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Amarrar estas peças antes de retirar os elementos de sustentação
Concreto armado
Até o concreto armado pode desmoronar antes da hora. Por exemplo,
laje calculada para tomar apoio nas quatro bordas, uma das quais retiradas, ou
saliências diversas, como terraços, anteparos etc.
Demolindo a laje que as segurou na parte traseira, estas peças podem
bascular para frente.
Depois de um incêndio, o concreto pode Ter sido decomposto pelo fogo
e não mais adere às armações.
O mesmo ocorre com armações enferrujadas. Nestes casos, a
resistência do concreto é duvidosa.
Alguns concretos (de cavidades, celular) possuem resistência menor do
que os concretos comuns. Não se deixe surpreender. Medir o esforço e
proceder por pequenas etapas.
Concreto protendido
Demolição somente sob controle de técnicos especializados, e seguindo
um método previamente estudado.
Com efeito, a ruptura de um unido cabo de protensão pode modificar
totalmente as condições de estabilidade e resistência da construção .
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Cuidado com o vento
Pode derrubar uma divisória ou cumeeira que ficou sem ligação com o
restante da construção. A ligação entre os elementos do prédio deve ser
retirada somente na medida do adiantamento dos serviços. No caso de vento
forte, afastar-se da obra e interditar seu acesso e as imediações.
Gelo e degelo prejudicam a estabilidade de um imóvel em vias de
demolição.
As vibrações do solo (trânsito de caminhões, trens etc), podem levar ao
mesmo resultado.
Execução de Serviços Especiais - Uso de martelo pneumático
Seu peso deve ser apropriado ao serviço a executar.
Mesmo que se trabalhe num piso firme, instalar uma superfície de apoio
sólida (plataforma ou andaime).
Uma simples escada não proporciona apoio suficiente.
Para acertar as uniões de tubulação de ar comprimido, usar braçadeiras
especiais, e não arame.
Em caso de vazamento repentino, vedar mediante um laço no tubo
flexível, até que o ajudante feche o registro do compressor. Para mudar o
equipamento de lugar, largar a alavanca de admissão de ar.
À beira do espaço, o operador deve usar cinto de segurança.
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Demolição Com Bulldozer Ou Pá Mecânica.
Verificar se o compartimento do
motorista fica bastante afastado da construção
para que o desabamento das partes demolidas
não possa atingi-lo.
Cuidado com as paredes que resistiram
a tentativas prévias de demolição.
É recomendado abalar os laços de parede, começando pelo alto, e
utilizar equipamentos munido de um teto de proteção eficaz.
Demolição por Tração ou Cabo.
Verificar que a operação não prejudique a
estabilidade das partes vizinhas.
Verificar a evacuação do pessoal da zona
perigosa: (zona de desabamento e de projeções
eventuais, imediações do cabo que poderá
romper-se ou bater).
Nunca transpor um cabo tendido por equipamento.
Não puxar em diagonal em relação ao eixo do tambor do guincho. Bem
amarrar ou lastrear os guinchos independentes.
Proteger os cabos em contato com partes em ângulo ou cortantes.
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Demolição por derrubada da Construção
O conjunto da construção pode ser derrubado enfraquecendo os apoios
de base e usando tração por cabo.
Pode-se ainda abrir vão s escorados por madeiras e queimar as escoras.
Estes processos exigem estudo prévio e precauções a serem idealizadas pela
firma encarregada. Os trabalhadores não de vem tomar iniciativa particular.
Demolição de Estruturas Metálicas.
Para desmontar, procurar uma
superfície de apoio sólida (assoalho da
estrutura).
Senão, usar cinto de segurança
amarrado em parte sólida da construção.
Pensar nos choques e batidas transmitidos ao restante da estrutura
pelas partes destacadas.
Eventualmente, amarrar ou escorar.
Verificar que ninguém se encontre debaixo do local de trabalho.
Descer os elementos à medida que são demolidos.
Não permanecer numa peça em vias de movimentação por equipamento
de levantamento.
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Normas de Demolição.
Antes de se iniciar a demolição, as linhas de fornecimento de energia
elétrica, água, inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos, substâncias tóxicas,
canalizações de esgoto e de escoamento de água devem ser desligadas,
retiradas, protegidas ou isoladas, respeitando-se as normas e determinações
em vigor.
As construções vizinhas à obra de demolição de vem ser examinadas,
prévia e periodicamente, no sentido de ser preservada sua estabilidade e a
integridade física de terceiros.
Toda demolição deve ser programada e dirigida por profissional
legalmente habilitado.
Antes de se iniciar a demolição, devem ser removidos os vidros, ripados,
estuques e outros elementos frágeis.
Antes de se iniciar a demolição de um pavimento, devem ser fechadas
todas as aberturas existentes no piso, salvo as que forem utilizadas para
escoamento de materiais, ficando proibida a permanência de pessoas nos
pavimentos que possam ter sua estabilidade comprometida no processo de
demolição.
As escadas devem ser mantidas desimpedidas e livres para a circulação
de emergência e somente serão demolidas na medida em que forem sendo
retirados os materiais dos pavimentos superiores.
Objetos pesados ou volumosos devem ser removidos mediante o
emprego de dispositivos mecânicos, ficando proibido o lançamento em queda
livre de qualquer material.
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A remoção do s entulhos, por gravidade, deve ser feita em calhas
fechadas de material resistente, com inclinação máxima de 45º (quarenta e
cinco graus), fixadas à edificação e m todos os pavimentos.
No ponto de descarga da calha, deve existir dispositivo de fechamento.
Durante a execução de serviços de demolição, devem ser instaladas, no
máximo, a 2 (dois) pavimentos abaixo do que será demolido, plataformas de
retenção de entulhos, com dimensão mínima de 2,50m (dois metros e
cinquenta centímetros) e inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), em todo o
perímetro da obra.
Os elementos da construção em demolição não devem ser abandonados
em posição que torne possível o seu desabamento.
Os materiais das edificações, durante a demolição e remoção, devem
ser previamente umedecidos.
As paredes somente podem ser demolidas antes da estrutura, quando
esta for metálica ou de concreto armado.
Escavações, Fundações e Desmonte de Rochas
Quanto à escavação, fundação e desmonte de rochas:
Antes de ser iniciada uma obra de escavação ou de fundação, o
responsável técnico deve procurar se informar a respeito da existência de
galerias, canalizações e cabos, na área onde serão realizados os trabalhos,
bem como estudar e avaliar os riscos de impregnação do subsolo por
emanação de produtos nocivos, insalubres e/ou perigosos, havendo a
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necessidade de se conhecer previamente o terreno quanto sua natureza
geológica e resistência; a área de trabalho deve ser previamente limpa e
devem ser retirados ou escorados solidamente árvores, rochas, equipamentos
materiais e objetos de quaisquer natureza, quando houver riscos de
comprometimento de seu equilíbrio durante a execução de serviços;
Devem ser escorados muros e edificações vizinhas, redes de
abastecimento, tubulações, vias de acesso, vias públicas, e, de modo geral,
todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavação;
Os escoramentos devem ser inspecionados diariamente;
Todo trabalhador em serviço de serviço de escavação dentro do tubulão
deverá, obrigatoriamente, usar cinto de segurança tipo paraquedista, ou
alpinista, ligado a um cabo de segurança, de modo que possa ser içado com
rapidez em uso de mal súbito ou de acidente.
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Normas de Escavações, fundações e desmonte de rochas.
Os serviços de escavação, fundação e desmonte de rochas devem ter
responsável técnico legalmente habilitado.
Quando existir cabo subterrâneo de energia elétrica nas proximidades
das escavações, as mesas só poderão ser iniciadas quando o cabo estiver
desligado.
Na impossibilidade de desligar o cabo, devem ser tomadas medidas
especiais junto à concessionária.
Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25m
(um metro e vinte e cinco centímetros) devem ter sua estabilidade garantida por
meio de estruturas dimensionadas para este fim.
Para elaboração do projeto e execução da s escavações a céu aberto,
serão observadas as condições exigidas na NBR 9061/85 - Segurança de
Escavação a Céu Aberto da ABNT.
As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco
centímetros) de profundidade devem dispor de escadas ou rampas, colocadas
próximas aos postos de trabalho, a fim de permitir, em caso de emergência, a
saída rápida dos trabalhadores.
Os materiais retirados da escavação devem ser depositados a uma
distância superior à metade da profundidade, medida a partir da borda do
talude.
Os taludes com altura superior a 1,75m (um metro e setenta e cinco
centímetros) devem ter estabilidade garantida.
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O operador de bate-estacas deve ser qualificado e ter sua equipe
treinada. Os cabos de sustentação do pilão devem ter comprimento para que
haja, em qualquer posição de trabalho, um mínimo de 6 (seis) voltas sobre o
tambor.
Na execução de tubulões a céu aberto, a exigência de escoramento
(encamisamento) fica a critério do engenheiro especializado em fundações ou
solo, considerados os requisitos de segurança.
O equipamento de descida e içamento de trabalhadores e materiais
utilizado na execução de tubulõ s a céu aberto deve ser dotado de sistema de
segurança com travamento.
A escavação de tubulões a céu aberto, alargamento ou abertura manual
de base e execução de taludes, deve ser precedida de sondagem ou de estudo
geotécnico local.
Em caso específico de tubulões a céu aberto e abertura de base, o
estudo geotécnico será obrigatório para profundidade superior a 3 (três)
metros.
Movimento de Terra
Empreiteiros, mestre de obras, e chefe de equipe sã o os principais
responsáveis na execução de serviços de movimento de terra.
Mesmo assim, parece indispensável definir o papel dos aprendizes,
integrados em equipes trabalhando em escavações destinadas à colocação de
fundações comuns ou de canalizações, sem possuir grandes conhecimentos
teóricos e técnicos e sem ser especializados neste tipo de serviço.
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Procurar focalizar a importância, para os
executantes, da observância das ordens dadas pelos
chefes sob formas diversas, ou seja, ordens verbais e
escritas, materialização no solo do traçado de diversas
canalizações, observância do método de trabalho.
Natureza do terreno – Classificação - Categorias principais
Terrenos estáveis ou auto-estáveis
Entram nessa categoria os terrenos rochosos, margosos e argilas secas.
Apresentam às vezes fendas e cavernas. Por outro lado, tendo sofrido, durante
a escavação, vibrações, produzidas pelos equipamentos ou abalos por cargas
explosivas, seria temerá rio confiar totalmente na sua solidez.
Consequentemente, é aconselhado uma blindagem, até de tábua s
separadas, mesmo em terreno estratificado. Riscos de desabamentos de blocos
consideráveis.
Terrenos movediços
Vias de regra, esta categoria de terrenos é composta de um misto de
pedregulho, areia e argila. A primeira vista, apresenta boa estabilidade.
Entretanto, por tempo e seco, ocorrem contrações e rachaduras,
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especialmente se a proporção de argila for muito alta.
Sob o efeito de forte chuva ou águas de outra origem as paredes
desabam. Algumas categorias de terrenos areentos, por exemplo às areias de
Meudon ou Fontainebleau parecem oferecer boa estabilidade, a ponto de
aguentarem algum tempo em galeria de blindagem.
Entretanto, o conjunto pode desmoronar sem nenhum motivo aparente e
sem indício prévio.
Pertencem também a esta categoria os terrenos pulvulentos e flutuantes.
Enfim, podemos incluir ainda os terrenos apoiados, por camadas alternadas, em
massas aquíferas instáveis.
Terrenos arenosos
Os terrenos arenosos são compostos de areias ou misturas de areia e
cascalhos redondos, sem ligação entre si. Carecem de coesão.
Sua falta de poder de sustentação pode ser devido ao empuxo do
escoamento da água a través da areia em sentido ascendente, ou a falta de
estabilidade da própria estrutura da areia, sem que haja empuxo de escoamento
de água.
Estes terrenos exigem precauções especiais: blindagens particularmente
sólidas, de tábuas bem juntas, cuja instalação deve preceder as demais fases
de serviços.
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Análise de riscos
Investigação do terreno
O risco de desabamento é o que mais importante, mas pode ser
eliminado, observando-se os regulamentos de segurança em vigor e adotando
processos técnicos já provados.
Há, porém, muitos outros riscos menos prováveis, mas cujo efeito de
surpresa é sumamente perigoso e que exigem precauções sérias.
Os responsáveis da obra são o brigados, antes de iniciar a obra de
movimento de terra a se informarem, junto às repartições competentes (serviços
públicos, eletricidade, gás de rua, água e telefone) a respeito de eventuais
galerias, canalizações e cabos existentes na zona dos trabalhos. É ainda
preciso estudar o risco da impregnação do subsolo por emanações ou produtos
nocivos.
Completar a investigação por informações tomadas junto aos
proprietários do terreno e dos lotes vizinhos, para ter conhecimento de serviços
de movimento de terra porventura executados no passado, da natureza das
diversas camadas do terreno, da profundidade dos lençóis de gá s natural ou
produtos nocivos.
Em muitos casos, informações baseadas na memória ou em documentos
de arquivo duvidoso, é preciso proceder à investigação prática no local.
Limpeza da área de trabalho na qual a escavação será executada. Retirar
ou segurar solidamente árvores, rochas, equipamentos, materiais e objetos de
qualquer natureza, se houver risco de comprometer seu equilíbrio durante a
execução dos serviços.
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172
Levar em conta cargas e sobrecargas ocasionais, bem como as
vibrações para determinar a inclinação da s paredes, a construção da
blindagem e o cálculo dos elementos da mesma.
Declive e cumes de paredes devem estar livres de objetos cuja queda
possa representar perigo para os trabalhadores. Derrubar as partes, em
desaprumo, escorá-las ou consolidá-las, para impedir seu desabamento.
Processos de estabilização ou sustentação
Na execução das escavações e nos trabalhos dentro delas, o principal
perigo, e o mais evidente, é aquele derivante dos movimentos acidentais do
terreno, ou seja falta de estabilização ou sustentação, que provocam
desmoronamentos, ruína das escoras e soterramento total ou parcial de
trabalhadores.
Os acidentes que se produzem nesses serviços mostram que a correta
apreciação da natureza do solo e de sua resistência mecânica, tem uma
importância relevante.
As principais causas produtoras de acidentes, durante os trabalhos de
movimento de terras e de escavações, são a s seguintes:
conhecimento insuficiente das características do solo;
apreciação demasiado otimista da estabilidade do solo;
desconhecimento das possíveis influências e perturbações.
Muitos especialistas subestimam os perigos desses trabalhos e, com
frequência, confiam cegamente na estabilidade do solo. Tem-se observado que
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173
os acidentes graves e mortais desse tipo produzem-se, principalmente, em
escavações de pequena e média profundidade, para as quais os encarregados
de acompanhar os serviços julgam desnecessário prever uma proteção
especial das paredes de terra. Para se evitar esse erro fundamental, devem-se
conhecer as propriedades especiais e o comportamento das diferentes
categorias de solos.
Principais Acidentes e Meios de Prevenção
A Construção civil, possui características próprias, o que torna difícil à
adoção d e soluções padrões para a organização e desenvolvimento de vá rias
atividades relativas à proteção da integridade física dos trabalhadores, em
função d e diversos aspectos que são peculiares a esse ramo da indústria.
Poucas indústrias apresentam a diversidade de riscos que a indústria da
construção apresenta. Esses riscos têm maior repercussão e m virtude das
condições de trabalho e dos aspectos específicos que apresenta a construção
civil.
Cabe destacar os principais aspectos que diferenciam o ramo da
construção dos demais:
Contamos com um número elevado de pequenas empresas, o que
dificulta sobremaneira a adoção pura e simples de preceitos sobre a prevenção
de acidentes. Muitas dessas empresas, que pelo porte pequeno, não dispõem
de recursos financeiros suficientes para a implantação d e um programa de
prevenção acidentes e, menos ainda, para a contratação de um especialista em
segurança e medicina do trabalho, já que seria um gasto excessivo, em
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174
comparação com o número de trabalhadores.
Devido à concorrência acirrada entre as empresas, elas se vêem
obrigadas a praticar preços baixos, muitas vezes abaixo do que seria um custo
razoável para a execução do s serviços, contando em obter lucro com a
economia em EPC, EPI, trabalhadores sem o devido registro e materiais de
qualidade inferior.
Muitas das obras em execução são de curta duração, o que é um
obstáculo para o trabalho efetivo de segurança e higiene em um canteiro.
Devido à alta rotatividade do setor, os trabalhadores estão
constantemente tendo que se adaptar a novos ambientes de trabalho,
companheiros e condições de trabalho.
As condições de trabalho quase nunca são idênticas em duas obras de
construção, o que tem efeito prejudicial sobre a prevenção de acidentes de
trabalho, ou seja, as obras necessitam de adaptações que se fazem em cada
local, em função de diversos fatores como topografia, trabalhos a serem
realizados, máquinas e ferramentas disponíveis, organização do serviço,
volume e composição da mão de obra.
Nas grandes obras de construção via de regra, temos vá rias empresas
dividindo o mesmo canteiro de serviços, devido à especialização dos serviços.
Esta situação, aliada a heterogeneidade de critérios próprios de cada
empresa dentro da obra, acarretam muitas vezes sérias consequências, como
falta de coordenação efetiva e delimitação de responsabilidade. Assim, tais
consequências se refletem, como é natural, na segurança e saúde do s
trabalhadores da indústria da construção.
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Os motivos acima expostos aliados a
um aumento das atividades de construção
têm conduzido, muitas vezes, a um
acréscimo da mão de obra, que não tem sido
condizente com as oportunidades que se
apresentam para formar os trabalhadores,
tanto no que se refere a novas técnicas,
como à Segurança e Saúde no Trabalho.
Queda de Rochas
Para a proteção contra a projeção ou queda de rochas, deve ser coberto
todo o setor (área entre as minas, carregadas) com malha de ferro de 1/4" a
3/16", de 0,15m (quinze centímetros) e ponteada de solda, devendo ser
arrumados sobre a malha pneus para formar uma camada amortecedora.
O desmonte de Rocha pode ser:
Desmonte de Rocha a Fogo - retirada de rochas com explosivos:
a) Fogo - detonação de explosivo para efetuar o desmonte;
b) Fogacho - detonação complementar ao fogo principal.
As normas de Segurança do Trabalho no Serviço de Exploração de
Pedreiras visam estabelecer medidas de proteção aos que trabalham nesse
ramo e atividade ou nos desmontes de pedras a céu aberto.
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Sua observância far-se-á sem prejuízo da legislação federal, estadual ou
municipal, bem como outras normas aqui estabelecidas.
Pedreira é toda a ocorrência de rocha, em estágio de exploração
industrial, sendo considerados os processos de extração: a frio, a fogo, a
fogacho e mista.
Entende-se por exploração de pedreiras, o conjunto de operações que
permita a extração d e pedras, ao natural, e a sua redução a formas e
dimensões indicadas a utilização.
Em toda a pedreira a extração a fogo, a fogacho e mista, haverá um
"blaster", responsável pela preparação das cargas, carregamento das minas,
ordem de fogo, detonação e retirada das que não explodiram. É igualmente, o
responsável pelas instalações elétricas necessárias as detonações.
São indispensáveis os abrigos a prova de sol e chuva para os serviços
de canteiro, maçariqueiro e ferreiro.
Quando a exploração se fizer a fogo haverá necessariamente um abrigo
apropriado para recolhimento quando da exploração das minas.
Para exploração torna-se obrigatório:
Remoção cuidadosa da "capa" de pedreira;
Teste comprovado das cordas usadas pelos cavouqueiros, com
capacidade e limite de segurança para suportar os pesos exigidos
pelo trabalhador e equipamento;
Ferramentas apropriadas ao uso a que se destinam, em perfeitas
condições;
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As ferramentas pneumáticas devem possuir dispositivos de
partida, capazes de impedir seu funcionamento acidental;
A cada operário será distribuído um capacete de segurança,
independente do tipo de operação que realiza;
O cinto de segurança fará p arte do equipamento do operário que
trabalhar em local sujeito a queda ou a grande altura;
Conforme o tipo de serviço farão parte do equipamento individual
um calçado de segurança, luvas de couro, para remoção de
pedras;
Para os que trabalham junto aos britadores e silos, do
equipamento constará, também, filtro protetor da respiração;
A estocagem dos explosivos deverá ser feita em local apropriado,
isolado, previamente, aprovado pela autoridade competente,
conforme Norma Regulamentadora (NR-16);
Em toda pedreira haverá u m local apropriado para prestação de
primeiros socorros, que deverá contar com padiola, para remoção de
acidentados e medicamentos de urgência, provido de utensílios e condições de
prestar o atendimento imediato.
Nas detonações, é obrigatória a permanência, em regime de "alerta",
neste local, de empregado treinado em atendimentos de primeiros socorros.
Em caso de risco grave e iminente, deverão ser aplicados os dispositivos
constantes na Norma Regulamentadora (NR-3).
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Desmonte de Rocha a Frio - retirada manual de rocha dos locais
com auxílio de equipamento mecânico.
Quaisquer um dos desmontes devem seguir normas e especificações
para não comprometer a segurança dos funcionários.
Desabamentos
O risco de desabamento é o que mais importante, mas pode ser
eliminado, observando-se os regulamentos de segurança em vigor e adotando
processos técnicos já provados. A empresa deverá impedir qualquer atividade,
salvo a reparação, no local em que for verificada ameaça de desmoronamento
ou outro perigo iminente.
Declives e cumes das paredes devem ser livres de objetos cuja queda
possa representar perigo para os trabalhadores. Derrubar as partes, em
desaprumo, escorá-las ou consolidá-las, para impedir se desabamento.
Ambiente Viciado
Deve-se evacuar o ar viciado:
respiração humana, motores térmicos,
detonação de minas. Aspiração
principal do ar viciado a 30 metros no
máximo da frente de trabalho.
Tubulação flexível auxiliar com ventoinha para impulsionar em direção
da frente de trabalhos poeiras, fumaças e gases nocivos produzidos pela
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detonação de explosivos. Manter a temperatura abaixo de 25º (temperatura
geofísica + motores + detonações, etc).
Emanação de Gases inflamáveis
A emanação de gases inflamáveis em ambientes fechados ou até
mesmo em locais abertos pode ser um dos mais perigosos riscos de acidentes
na construção civil, juntamente com os desabamentos. Quando houver
possibilidade de infiltração ou vazamento de gás, o local deve ser devidamente
ventilado e monitorado. Os gases confinados são gases retidos em ambiente
com pouca ventilação. Um local de risco se denomina por atmosfera perigosa,
onde há presença de gases tóxicos, inflamáveis e explosivos no ambiente de
trabalho.
É proibido o trabalho sobre qualquer equipamento do qual haja risco da
emanação de gases provenientes de processos industriais, devendo o
equipamento ser previamente desligado, para a realização de quaisquer
serviços.
Os explosivos também são substâncias capazes de rapidamente se
transformarem em gases, produzindo calor intenso e pressões elevadas,
quando detonados.
O monitoramento deve ser efetivado enquanto o trabalho estiver sendo
realizado para, em caso de vazamento, ser acionado o sistema de alarme
sonoro e visual. No caso de trabalhos em Minas, a empresa responsá vel
deverá testar o ar e, se for verificada a presença de grisu (metano), o local
deverá ser imediatamente interditado, assim como outros locais que
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proporcionem o mesmo risco.
Proteção da s vias respiratórias.
Sua finalidade é impedir que as vias respiratórias sejam atingidas por
gases ou outras substâncias nocivas ao organismo. A máscara é a peça básica
do protetor respiratório, equipamento já descrito em equipamentos de proteção.
Inalação de pós nocivos
Antes de ser iniciada uma obra de escavação ou de fundação, o
responsável técnico deve procurar se informar e avaliar os riscos de
impregnação d o subsolo por emanação de produtos nocivos, insalubres e/ou
perigosos, havendo a necessidade de se conhecer previamente o terreno
quanto sua natureza geológica e resistência. Além disso deve completar a
investigação por informações tomadas junto aos proprietários do terreno e dos
lotes vizinhos, para ter conhecimento de serviços de movimento de terra
porventura executados no passado, da natureza das diversas camadas do
terreno, da profundidade dos lençóis de gás natural ou produtos nocivos.
A inalação de pós-nocivos à saúde é de muita importância, pois pode
levar a morte do funcionário por intoxicação.
Elementos de risco.
Presença de produtos nocivos no terreno, em regiões minerais, termais
ou vulcânicas. Emanações de equipamentos da obra podem poluir o ar: não
usar motores no fundo da escavação. Tubulações de gás furadas ou condutos
antigos, proximidade de depósitos de óleo combustível ou gasolina, bolsas de
gás, vazamentos de produtos corrosivos escapando de esgotos em mau
estado.
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Ventilar o fundo da escavação com ar fresco, mas nunca insuflar
oxigênio. Não acender bico de solda sem controle de ambiente. Não executar
operações de salvamento sem estar segurado por corda: um trabalhador
situado na berma fiscalizará a s operações.
Acidentes de trânsito
O tráfego próximo às escavações deve ser desviado e, na sua
impossibilidade, reduzida a velocidade dos veículos para que não o corram
acidentes devido a obras. Devem ser construídas passarelas de largura mínima
de 0,60m (sessenta centímetros), protegidas por guarda corpos, quando for
necessário o trânsito sobre a escavação.
As escavações realizadas em vias públicas ou canteiros de obras devem
ter sinalização de advertência, cercas de proteção, além de guarda-corpo em
suas proximidades. Os acessos de veículos e equipamentos às áreas de
escavação devem ter sinalização de advertência permanente.
O tráfego próximo às escavações deve ser desviado e, na sua
impossibilidade, reduzida a velocidade dos veículos;
Devem ser construídas passarelas de largura mínima de 0,80 m (oitenta
centímetros), protegidas por guarda-corpo, quando for necessário o trânsito
sobre as escavações.
É proibido o acesso de pessoas não autorizadas à área de escavações.
As escavações realizadas em vias públicas ou canteiros de obras devem
ter sinalização de advertência, inclusive noturna, e barreira de isolamento em
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182
todo o seu perímetro.
Os acessos de trabalhadores, veículos e equipamentos às áreas de
escavação devem ter sinalização de advertência permanente.
É proibido o acesso de pessoas não autorizadas às áreas de escavação
e cravação de estacas.
Riscos mecânicos e elétricos
A maior parte dos acidentes é de origem elétrica. É preciso verificar
cuidadosamente a ligação e sentido de rotação do s geradores e, se for
preciso, avisar o fabricante dos equipamentos.
Além do perigo oriundo de sua mobilidade e da ferramenta que se utiliza,
as máquinas operatrizes oferecem riscos comuns a todos os seus tipos : o
bloqueio repentino de uma ferramenta que pode provocar o arrastamento da
peça ( furadeira por exemplo ), desequilíbrio e queda do operador e ferimentos,
são o s risco mais comuns.
Estes riscos são oriundos dos seguintes equipamentos: Compressor:
perigo das correias, polias e conexões; tanque de ar: riscos de explosão,
corrosão, ausência de separador de óleo, defeitos nos aparelhos de segurança;
Ventiladores: perigo de pás de turbina e transmissões não protegidas;
Instalação elétrica: perigo de eletrocussão, devido ao mau estado da instalação
o u à proximidade das linhas de transmissão.
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Infiltrações de água
Em serviços à beira de um rio ou córrego, deve-se prevenir as
infiltrações. A perfuração de um esgoto ou canalização de grande diâmetro, a
presença de lençóis de água subterrâneas exigem medidas preventivas para a
evacuação das águas. Prever também meios de subida rápida para os
trabalhadores.
Pressões Anormais
Anormal é a pressão do ambiente de trabalho maior ou menor que a
pressão atmosférica.
O ambiente hipobárico ocorre nas atividades relacionadas com a
aviação civil ou militar, quando os aeroplanos estão a uma determinada
altitude.
O ambiente hiperbárico, que surge na construção civil, ocorre durante
trabalhos efetuados sob ar comprimido, onde os trabalhadores são obrigados a
suportar pressões maiores que a atmosférica.
Entre as principais atividades profissionais em que os trabalhadores
estão submetidos a pressões hiperbáricas, destacam-se: construção de pontes,
elevados, túneis, edifícios, fundações, operações de mergulho etc.
Uma estrutura utilizada é o tubulão de ar comprimido, no qual a
atmosfera pressurizada se opõe à pressão de água, permitindo que os homens
trabalhem no interior do tubulão.
Os trabalhos sob o ambiente hiperbárico apresentam vários riscos
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ocupacionais, podendo-se destacar:
Fase de compressão: Ocorrem, nesta fase principalmente, as
afaecções do ouvido, afetando o tímpano, membrana que separa o ouvido
médio do externo.
Fase de pressão constante: depois de estabilizada a pressão, isto é,
durante a fase de efetivo trabalho sob ar comprimido, os riscos provenientes da
pressão sã o menores, mas há outro ponto que deve ser observado, que é a
possibilidade de intoxicação por monóxido de carbono. Em trabalhos internos,
sob tubulões.
Fase descompressiva: é a fase que apresenta maiores riscos
ocupacionais aos trabalhadores.
Túneis, Galerias e Poços
Nas atividades da indústria da construção com mais de 2 (dois)
pavimentos a partir do nível do meio-fio, executadas no alinhamento do
logradouro, é obrigatória a construção de galerias sobre o passeio, com altura
interna livre de no mínimo 3,00m (três metros).
Em caso de necessidade de realização de serviços sobre o passeio, a
galeria deve ser executada na via pública, devendo neste caso ser sinalizada
em toda sua extensão , por meio de sinais de alerta aos motoristas nos 2 (dois)
extremos e iluminação durante a noite, respeitando-se à legislação do Código
de Obras Municipal e de trânsito em vigor.
As bordas da cobertura da galeria devem possuir tapumes fechados com
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altura mínima de 1,00m (um metro), com inclinação de aproximadamente 45º
(quarenta e cinco graus).
As galerias devem ser mantidas sem sobrecargas que prejudiquem a
estabilidade de suas estruturas.
Deve ser feita a verificação das condições de segurança das paredes e
do teto das galerias e examinar a estabilidade das rochas, fazendo abater,
remover ou escorar, por pessoal habilitado, as que não apresentarem
condições suficientes de segurança, assim como providenciar a desobstrução
das galerias, mantendo-as em boas condições de drenagem, corrigindo
possíveis soluções de continuidade do piso e evitando o acúmulo de água,
fragmentos de madeira e de minério, e outros projetos que possam causar
acidentes.
Quando, no trabalho de subsolo ocorrer fato que possa por em perigo a
vida ou a saúde do empregado, a empresa o comunicará, imediatamente, a
autoridade regional do Ministério do Trabalho cabendo ao Sindicato na
categoria profissional idêntica comunicação .
A empresa não permitirá ao empregado:
desacompanhado trabalhar no subsolo, em escavação ,
manutenção elétrica ou escoramento;
inexperiente, trabalhar no subsolo desacompanhado;
ainda que experiente, trabalhar em cabeceira perigosa, sem estar
sob a vigilância do feitor, capataz ou encarregado;
trabalhar com máquina ou outro equipamento de mineração, sem
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conhecer os riscos de seu manuseio ou operação ;
transportar, manusear, preparar ou utilizar explosivo sem ter sido
especialmente treinado para isso.
A distribuição de explosivos, detonadores e mechas será feita: nas
proximidades dos poços ou das galerias de acesso quando se tratar de
trabalhos no subsolo, na vizinhança do local onde serão empregados, quando
se tratar de trabalho a céu aberto.
Serão obrigatórios, a cada nível de irradiação de galerias, pilares que
garantam a segurança do poço.
O poço terá elevador ou gaiola iluminada, com entrada
convenientemente protegida e dispositivos, como freio, paraquedas, porta
automática e teto resistente, destinados a prevenir acidentes.
Cada elevador, gaiola ou carro de transporte terá limite máximo de
capacidade e de velocidade, que será a fixado em local visível.
O fio condutor de energia elétrica no teto da galeria será protegido por
calha de madeira ou de outro material isolante.
Sempre que se tornar necessária à interrupção de circuitos elétricos por
meio de chaves, estas, obrigatoriamente, serão blindadas.
O cabo, corrente e outros meios de suspensão ou conjugação de verão
estar de acordo com os seguintes requisitos: o cabo metálico empregado nos
aparelhos dos sistemas de transportes e nas vias de comunicação, cuja ruptura
possa ocasionar acidentes pessoais, terá u m coeficiente de segurança no
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mínimo igual a seis em relação à carga está tica máxima.
No poço, o coeficiente será no mínimo igual a oito. A corrente e outros
meios de suspensão ou de conjugação de veículos serão de metais de
qualidade e terão no mínimo resistência dez vezes a carga máxima.
O cabo vegetal não será submetido à tensão superior a um sexto da
carga de ruptura. No caso de ruptura que provoque acidente, o órgão fiscal fará
ensaio, a expensas da empresa, para determinar a carga máxima.
A empresa registrará e m livro especial, os seguintes dados relativos aos
cabos metálicos empregados nas vias principais de acesso à superfície
(galerias, poços e planos inclinados):
Composição e natureza;
Características mecânicas;
Nome e endereço do fornecedor;
Garantia do fabricante;
Data de instalação e de reparos ou substituições;
Natureza e consequências dos acidentes;
Quantidade da carga conduzida;
Datas de inspeções e nomes dos inspetores.
O feitor, capataz ou encarregado diligenciará no sentido de que o
trabalhador conheça todas as vias de acesso a superfície.
A circulação do pessoal e o transporte do material se farão a través de
galerias ou planos inclinados distintos.
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Na impossibilidade comprovada de cumprimento referente à circulação
do pessoal e o transporte do material se farão:
Pelas galerias, onde poderão ser concomitantes se elas tiverem,
de cada lado, em toda a sua extensão, uma faixa mínima de
sessenta centímetros de largura livre de qualquer obstáculo;
Pelos planos inclinados, assim como pelas galerias que não
disponham de faixa prevista no item a, alternativamente.
É proibido o trânsito pelos planos inclinados, a menos que o trabalho
assim exija e que seja paralisado o transporte. No subsolo, a locomotiva terá
sinal sonoro e farol dianteiro potente, e a composição terá luz vermelha na
cauda. A mudança de via será feita pelo sistema de desvio. Os atuais sistemas
de placas fixas ou giratórias serão substituídos. Na galeria onde for utilizado
transporte manual, a rampa será no máximo de cinco por cento.
Quando for necessário rebaixar o lençol d’água (freático), os serviços
devem ser executados por pessoas ou empresas qualificadas;
Cargas e sobrecargas ocasionais, bem como possíveis vibrações,
devem ser levadas em consideração para determinar a inclinação das paredes
do talude, a construção do escoramento e o cálculo dos elementos
necessários;
A localização das tubulações deve ter sinalização adequada; as
escavações devem ser realizadas por pessoal qualificado, que orientará o s
operários, quando se aproximarem das tubulações até a distância mínima de
1,50m (um metro e cinquenta centímetros);
Quando o bate-estacas não estiver em operação, o pilão deve
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permanecer em repouso sobre o solo ou no fim da guia de seu curso;
Para pilões a vapor, devem ser dispensados cuidados especiais às
mangueiras e conexões, devendo o controle de manobras das válvulas estar
sempre ao alcance do operador;
Para trabalhar nas proximidades da rede elétrica, a altura e/ou distância
dos bate-estacas deve atender à distância mínima exigida pela concessionária;
o escoramento deve ser prolongado, no mínimo, por 0,15 (quinze centímetros),
acima do nível do terreno e os materiais retirados da escavação deverão ser
depositados a uma distância superior a metade da profundidade da mesma;
sendo utilizado explosivo na escavação , a descida do operário no tubulão só
será permitida após a injeção de ar comprimido no fundo do tubulão e m
quantidade suficiente que assegure a remoção de todos os gases gerados na
explosão , comprovados por monitoramento;
Nas escavações de tubulões em terrenos com possibilidade de
infiltração o u geração de gases, deverão ser tomadas medidas de segurança
para evitar acidentes típicos; as aberturas dos tubulões devem ser protegidas
(assoalhadas) de modo seguro, até que todos estejam completamente
concretados.
Uso de Explosivos
Fornecer explosivos, acessórios e serviços de desmonte, com alto
padrão de qualidade, segurança e eficiência, de modo a atender as
necessidades do mercado, visando retorno econômico e social.
Ao homem, deve ser defendida sempre sua integridade física, qualidade
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de vida e qualificação profissional. A segurança do trabalho é fundamental.
Todo acidente pode e deve ser evitado, sendo responsabilidade de todos a
plena e correta utilização do s recursos disponíveis para sua prevenção.
Do trabalho, deve-se buscar primordialmente a qualidade e a
produtividade que levará ao crescimento possibilitando uma atividade segura,
satisfatória e duradoura. Com o meio ambiente, deve-se manter uma perfeita
harmonia, que leva ao crescimento sustentável.
O conhecimento e cumprimento da "Declaração dos Princípios de
Segurança e Qualidade Total" é a primeira regra a seguir no caso de
explosivos.
Depósito, Manuseio e Armazenagem de explosivos.
Explosivos são substâncias capazes de rapidamente se transformarem
em gases, produzindo calor intenso e pressões elevadas, subdividindo em:
Explosivos iniciadores: aqueles que são empregados para excitação
de cargas explosivas, sensível ao atrito, calor e choque. Sob efeito do calor
explodem sem se incendiar;
Explosivos reforçadores: os que servem como intermediário entre o
iniciador e a carga explosiva propriamente dita;
Explosivos de rupturas: são os chamados altos explosivos, geralmente
tóxico;
Pólvoras: que são utilizadas para propulsão ou projeção.
A construção do s depósitos de explosivos devem obedecer aos
seguintes requisitos:
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a) Construído em terreno firme, seco, a salvo de inundações e não
sujeito à mudança frequente de temperatura ou ventos fortes e não
deverá ser constituído de extrato de rocha contínua;
b) Afastada de centros povoados, rodovias, ferrovias, obras de arte
importantes, habitações isoladas, óleo dutos, linha-tronco de
distribuição de energia elétrica, água e gás;
c) Os distanciamentos mínimos para a construção do depósito conforme
as tabelas específicas.
Principais normas para utilização de explosivos:
Nos locais de armazenagem e na sua área de segurança constarão
placas com dizeres "É PROIBIDO FUMAR" e "EXPLOSIVO" que possam
ser observados por todos que tenham acesso;
Material incombustível, impermeável, mau condutor de calor e
eletricidade, e as partes metálicas usadas no seu interior deverão ser de
latão, bronze ou outro material que não produza centelha quando
atritado ou sofrer choque;
Piso impermeabilizado com material apropriado e acabamento liso para
evitar centelhamento, por atrito ou choques e facilitar a limpeza;
As partes abrindo para fora, e com bom isolamento térmico e proteção
às intempéries;
As áreas dos depósitos devem ser protegidas por pararaios;
Os depósitos têm que ser dotados de sistema eficiente e adequado para
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o combate a incêndio;
Será obrigatória a existência física de delimitação d a área de risco,
assim entendido qualquer obstáculo que impeça o ingresso de pessoas
não autorizadas.
No manuseio de explosivos devem ser observadas as seguintes normas de
segurança quanto ao grupo de trabalho:
Pessoal devidamente treinado para tal finalidade;
No local das aplicações indicadas deve haver pelo menos um supervisor,
devidamente treinado para exercer tal função;
Proibido fumar, acender isqueiro, fósforo ou qualquer tipo de chama ou
centelha nas áreas em que se manipule ou armazene explosivos;
Vedar a entrada de pessoas com cigarros, cachimbo, charuto, isqueiro
ou fósforo;
Remover toda lama ou areia dos calçados, antes de se entrar em locais
onde se armazena ou se manuseia explosivos;
Proibido o manuseio de explosivos com ferramentas de metal que
possam produzir faíscas;
Uso obrigatório de calçado apropriado;
Proibir o transporte de explosivo exposto com equipamento movido a
motor de combustão interna;
Não permitir o transporte e armazenagem, conjunto de explosivo de
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ruptura e de outros tipos, especialmente os iniciadores;
Admitir no interior de depósito para armazenagem de explosivo as
seguintes temperaturas máximas;
27 ºC para nitrocelulose, nitromido e pólvora química de base dupla;
30 ºC para ácido picrico e pólvora química de base simples;
35 ºC para pólvora mecânica;
40 ºC para trotil, picrato de amônio e outros explosivos não
especificados;
Arejar obrigatoriamente, em período não superior a 3 (três) meses os
depósitos de armazenagem de explosivos, mediante aberturas das
portas ou por sistema de exaustão;
molhar as paredes externas e as imediações dos depósitos de
explosivos, tendo-se o cuidado para que a mesma não penetre no local
de armazenagem.
Inspecionar os explosivos armazenados para verificar as suas condições de
uso, dentro dos seguintes períodos:
DINAMITE - trimestralmente, não sendo aconselhável armazená-lo por
mais de 2 (dois) anos.
NITROCELULOSE - semestralmente a partir do 2º (segundo) ano de
fabricação.
ALTOS EXPLOSIVOS - primeiro exame 5 (cinco) anos a após a
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fabricação e depois de 2 (dois) em 2 (dois) anos.
ACIONADORES, REFORÇADORES, ESPOLETAS - primeiro exame 10
(dez) anos após a fabricação e depois de 5 (cinco) em 5 (cinco) anos.
Nos transportes explosivos observar as seguintes normas de segurança:
a) O material deverá estar em bom estado e acondicionado em embalagem
regulamentar;
b) Por ocasião de embarque ou desembarque, verificar se o material
confere com a guia de expedição correspondente;
c) Prévia verificação, quanto às condições adequadas de segurança, de
todos os equipamentos empregados nos serviços de carga, transporte e
descarga;
d) Utilizar sinalização adequada, tais como bandeirolas vermelhas ou
tabuletas de aviso, afixadas em lugares visíveis; disposição do material
de maneira a facilitar a inspeção e a segurança; as munições explosivas
e artifícios serão transportados separadamente; em caso de
necessidade, proteger o material contra a umidade e incidência direta
dos raios solares, cobrindo-o com uma lona apropriada; antes da
descarga de munições ou explosivos, examinar-se-á o local previsto
para armazená-los; proibir a utilização de luzes não protegidas, fósforos,
isqueiros, dispositivos ou ferramentas capazes de produzir chama ou
centelha nos locais de embarque, desembarque e nos transportes; salvo
casos especiais, os serviços de carga e descarga de munições e
explosivos serão feitos durante o período das 7 às 17 horas; quando
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houver necessidade de carregar ou descarregar munições e explosivos
durante a noite, somente admitir iluminação com lanternas e holofotes
elétricos.
Além das prescrições gerais aplicáveis aos transportes de munições e
explosivos por via férrea vigorarão os seguintes preceitos:
a) Os vagões que transportarem munições ou explosivos deverão ficar
separados da locomotiva ou de vagões de passageiro no mínimo por 3
carros;
b) Os vagões serão limpos, inspecionados antes do carregamento e depois
da descarga do material, removendo qualquer material que possa causar
centelha por atrito e destruindo-se a varredura;
c) Os vagões devem ser travados e calçados durante a carga e a descarga
do material; será proibida qualquer reparação em avarias dos vagões
depois de iniciado o carregamento dos mesmos; os vagões carregados
com explosivos não deverão permanecer nas áreas dos paióis ou de
depósitos para evitar que eles sirvam como intermediários na
propagação das explosões; as portas dos vagões carregadas deverão
ser fechadas, lacradas e nelas colocadas tabuletas visíveis, com os
dizeres "cuidado - explosivo": as portas dos paióis serão conservadas
fechadas ao se aproximar à composição e só depois de retirada a
locomotiva poderão ser abertas; as manobras para engatar e desengatar
os vagões deverão ser feitas sem choque; quando, durante a carga ou
descarga, for derramado qualquer explosivo, o trabalho será
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interrompido e só recomeçado depois de limpo o local; o trem especial
carregado de munições ou explosivos não poderá parar ou permanecer
em plataforma de estações, e, sim, em desvios afastados dos locais
povoados.
As regras a observar no transporte rodoviário, além das prescrições
gerais cabíveis no caso, serão a s seguintes:
Os caminhões destinados ao transporte de munições e explosivos, antes
de sua utilização, serão vistoriados para exame de seus circuitos
elétricos, freios, tanques de combustível, estado da carroçaria e dos
extintores de incêndio, assim como verificação da existência de quebra-
chama no tubo de descarga e ligação metálica da carroçaria com a terra;
os motoristas deverão ser instruídos quanto aos cuidados a serem
observados, bem como sobre o manejo dos extintores de incêndio;
A estopa a ser levada no caminhão será indispensável e a que for usada
deverá ser jogada fora;
A carga explosiva deverá ser fixada, firmemente, no caminhão e coberta
com lona impermeável, não podendo ultrapassar a altura da carroceria;
será proibida a presença de estranhos nos caminhões que
transportarem explosivos ou munições;
Durante a carga e descarga, os caminhões serão freados, calçados e
seus motores desligados;
Quando em comboios, os caminhões manterão , entre si, uma distância
de aproximadamente 80 (oitenta) metros;
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A velocidade de um caminhão não poderá ultrapassar 40 (quarenta) Km
por hora;
As cargas e as próprias viaturas serão inspecionadas durante as
paradas horárias, previstas para os comboios ou viaturas isoladas, as
quais se farão e m local afastado de habitações;
Para viagens longas, os caminhões terão dois motoristas que se
revezarão;
Nos casos de desarranjo nos caminhões, estes não poderão ser
rebocados. A carga será b aldeada e durante esta operação colocar-se-á
sinalização na estrada;
No desembarque, os explosivos e munições não poderão ser
empilhados nas proximidades dos canos de descarga dos caminhões;
Durante o abastecimento de combustível, os circuitos elétricos de
ignição deverão e star desligados;
Tabuletas visíveis serão a fixadas nos lados e atrás dos caminhões, com
os dizeres: "cuidado = explosivo" e serão colocadas bandeirolas
vermelhas;
Os caminhões carregados não poderão estacionar em garagens, postos
de serviço, depósitos ou lugares onde haja probabilidade maiores de
risco de incêndio;
Os caminhões, depois de carregados, não ficarão nas áreas ou
proximidades dos paióis e depósitos;
Em caso de acidentes no caminhão ou colisões com edifícios e viaturas,
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a primeira providência será retirar a carga explosiva, a qual deverá ser
colocada a uma distância mínima de 60 metros do veículo ou
habitações;
Em casos de incêndio em caminhão que transporte explosivos, procurar-
se-á interromper o trânsito e isolar o local.
Além das prescrições gerais aplicáveis aos transportes marítimos ou
fluviais, cumprir-se-á o seguinte:
Os explosivos e munições só poderão ser deixados no cais, sob
vigilância de guarda especial, capaz de fazer a sua remoção, em caso
de emergência;
Antes do embarque e após o desembarque de munições e explosivos,
os passadiços, corredores, porta-los e docas deverão ser limpos e as
varreduras retiradas para posterior destruição;
Toda embarcação que transportar explosivos e munições deverá manter
içada uma bandeira vermelha, a partir do início do embarque ao fim do
desembarque;
No caso de carregamentos mistos, as munições e explosivos só serão
embarcados como última carga;
O porão ou local designado na embarcação para o explosivo ou munição
deverá ser forrado com tábua s de 2,5 cm de espessura, no mínimo,
com parafusos embutidos;
Os locais da embarcação por onde tiver que passar a munição ou
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explosivo, tais como convés, corredores, porta-los, deverão e star
desimpedidos e suas partes metálicas que não puderem ser removidas,
deverão ser protegidas com material apropriado;
Os locais reservados aos explosivos serão afastados o mais possível da
casa de máquinas;
As embarcações destinadas ao transporte de munições ou explosivos
devem estar com os fundos devidamente forrados com tábuas e a carga
coberta com lona impermeável.
Apetrechos
Sua finalidade é transmitir a distância à chama ou o choque necessários
para desencadear a explosão da mina.
Na operação de desmonte de rocha a fogo, fogacho ou mista, deve
haver um blaster, responsável pelo armazenamento, preparação das cargas,
carregamento das minas, ordem de fogo, detonação e retirada das que não
explodiram, destinação adequada das sobras de explosivos e pelos
dispositivos elétricos necessários às detonações.
A área de fogo deve ser protegida contra projeção de partículas, quando
expuser a risco trabalhadores e terceiros.
Nas detonações é obrigatória a existência de alarme sonoro.
Mecha lenta (ou mecha de segurança) é usado para detonação de
explosivos deflagrantes. Conforme o material empregado na capa, a mecha é
mais ou menos impermeável à umidade.
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O detonador comum é usado para a inflamação de explosivos brisantes,
e pode ser comum ou elétrico.
Tiros de Minas
A empresa que explore mina adotará métodos e manterá locais de
trabalho que proporcionem a seus empregados condições satisfatórias de
segurança e medicina do trabalho.
O trabalho no subsolo somente será permitido a homens - com idade
entre vinte e um e cinquenta anos, assegurada, quando indicada por motivo de
idade ou de saúde, a transferência para a superfície.
É obrigatório o exame médico para admissão de candidatos a trabalhos
em minas.
O aprendizado em mina de subsolo obedecerá as seguintes normas:
a) o candidato deverá ter, no mínimo, dezoito anos de idade e ser
aprovado em exame médico clínico radiológico; o primeiro ano de aprendizado
será de aulas teóricas, na superfície; o segundo e o terceiro anos serão de
aulas teóricas e práticas, na superfície e no subsolo, durando cada turma três
horas diárias; do currículo constarão ensinamentos sobre segurança e
medicina do trabalho em mina; o aprendiz receberá da empresa equipamento
de proteção individual. A duração normal do trabalho efetivo para o empregado
em mina no subsolo não excederá de seis horas diárias e trinta e seis horas
semanais.
A duração normal do trabalho no subsolo poderá ser inferior a seis horas
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diárias por determinação da autoridade competente tendo em vista as
condições de segurança e medicina do trabalho bem como os métodos e
processos do trabalho.
Em cada período de três horas de trabalho haverá uma pausa de quinze
minutos para repouso, que será computada na duração do trabalho efetivo.
Quando a jornada de trabalho compreender a parte no subsolo e parte
na superfície, a duração da parte complementar será calculada tendo-se em
vista a proporção de seis horas no subsolo, para oito horas na superfície e vice-
versa.
O tempo de trajeto entre a boca da mina e o local de trabalho e, vice-
versa, será computado apenas para efeito de salário, duração normal efetiva no
subsolo poderá , com permissão prévia da autoridade competente em matéria
de segurança e medicina do trabalho ser elevada para até oito horas diárias ou
quarenta e oito horas semanais mediante acordo escrito entre o empregado e a
empresa, ou contrato coletivo de trabalho.
A prorrogação, em caso de força maior, ou para a realização ou
conclusão d e serviço inadiável, ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo
manifesto, poderá ser exigida independentemente de acordo ou contrato
coletivo de trabalho, devendo ser comunicada, dentro de dez dias, a autoridade
competente.
A remuneração da h ora prorrogada será no mínimo vinte e cinco por
cento superior a da hora normal e constará de acordo coletivo de trabalho.
Próximo aos locais de acesso ao subsolo e aos de mineração de
superfície, a empresa manterá chuveiros e instalações sanitárias adequadas,
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bem como dependência apropriada para refeições, ao abrigo de poeira, odores,
umidade e fumaças e condições satisfatórias de conforto, inclusive água
potável. Nas explorações de subsolo haverá instalações móveis dotadas de
recipientes portáteis destinados a satisfação de necessidades fisiológicas.
Os recipientes de que trata o item 22.1.7.1 receberão no subsolo
tratamento adequado, empregando-se cal como anti-séptico, e serão
removidos, ao final da jornada de trabalho de cada equipe, para a superfície,
onde será da do destino conveniente ao seu conteúdo.
No subsolo e próximo às frentes de trabalho será facilitada ao
empregado à obtenção de água potável, proibidos copos de uso coletivo e
torneira sem proteção.
Na mina de subsolo será instalado sistema de ventilação eficaz e
permanente, que garanta a renovação contínua do ar, sua pureza e condições
satisfatórias de temperatura e umidade.
A quantidade de ar puro posta em circulação será proporcional ao
número de trabalhadores e ao de lâmpadas, motores, animais e outros agentes
que consumam oxigênio.
No subsolo haverá suficiente circulação de ar, não devendo sua
velocidade ser inferior a dois decímetros por segundo, nem superior a cinco
metros por segundo.
Os locais de trabalho onde houver exposições ao calor, a poeira de sílica
livre cristalizada (Si02), ou a outros riscos ambientais, deverão ser observadas
as disposições constantes na Norma Regulamentadora (NR-15).
As percentagens máximas de outros gases serão fixadas em cada caso
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pela autoridade competente, segundo a Norma Regulamentadora (NR-15).
É obrigatória na empresa de mineração a existência de equipes de
combate a incêndio e de prestação de assistência de urgência, com pessoal
adequadamente treinado e dispondo de material necessário.
A galeria deverá ter altura que permita ao mineiro posição satisfatória
para o trabalho.
As instalações e os equipamentos de segurança e medicina do trabalho
serão mantidos em bom estado de conservação e funcionamento.
Antes do início e no decorrer da jornada de trabalho, o feitor, capataz ou
encarregado: verificará a s condições de segurança das paredes e do teto das
galerias e examinará a estabilidade das rochas, fazendo abater, remover ou
escorar, por pessoal habilitado, as que não apresentarem condições suficientes
de segurança; providenciará a desobstrução das galerias, mantendo-as em
boas condições de drenagem, corrigindo possíveis soluções de continuidade do
piso e evitando o acúmulo de água, fragmentos de madeira e de minério, e
outros projetos que possam causar acidentes; impedirá qualquer atividade,
salvo a reparação, no local em que for verificada ameaça de desmoronamento
ou outro perigo iminente; testará o ar e, se for verificada a presença de grisu
(metano), interditará o local; adotará precauções especiais destinadas a evitar
que material explosivo seja colocado ou abandonado em local inadequado.
Nos casos de que tratam os itens anteriores, o responsável pelo
impedimento do trabalho ou pela interdição d o local comunicará o fato,
imediatamente, ao engenheiro da mina.
O mineiro que verificar a existência do perigo comunicará o fato ao feitor,
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capataz ou encarregado, executando, se tiver condições, as medidas que o
caso exigir.
Cada equipe, ao retirar-se do local de trabalho prevenirá a que Ihe
suceder dos perigos nele existentes, competindo a seu encarregado, quando a
sucessão não for imediata, aguardar a equipe seguinte para fazer a
comunicação.
Deverão ser usadas lanternas elétricas de segurança em substituição à s
lamparinas a carbureto ("gasogênio").
Onde for comprovada a existência de grisu/metano serão usadas
lanternas elétricas de segurança.
Sempre que a natureza da atividade exigir, a empresa fornecerá,
gratuitamente, o equipamento individual de proteção, que será de uso
obrigatório.
Quando, no trabalho de subsolo ocorrer fato que possa por em perigo a
vida ou a saúde do empregado, a empresa o comunicará, imediatamente, a
autoridade regional do Ministério do Trabalho cabendo ao Sindicato na
categoria profissional idêntica comunicação.
A empresa não permitirá ao empregado:
desacompanhado trabalhar no subsolo, em escavação, manutenção
elétrica ou escoramento;
inexperiente, trabalhar no subsolo desacompanhado;
ainda que experiente, trabalhar em cabeceira perigosa, sem estar sob a
vigilância do feitor, capataz ou encarregado;
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trabalhar com máquina ou outro equipamento de mineração, sem
conhecer os riscos de seu manuseio ou operação;
transportar, manusear, preparar ou utilizar explosivo sem ter sido
especialmente treinado para isso.
O mineiro é obrigado a observar os regulamentos da empresa
pertinentes a aplicação destas normas.
A distribuição d e explosivos, detonadores e mechas será feita: nas
proximidades dos poços ou das galerias de acesso quando se tratar de
trabalhos no subsolo; na vizinhança do local onde serão empregados, quando
se tratar de trabalho a céu aberto.
O tiro será dado em hora que, respeitado, quando no subsolo, o disposto
nos itens 22.1.8 e 22.1.9, as poeiras, gases e fumaças dela resultantes não
prejudiquem os empregados em serviço ou em trânsito.
A torre ou o edifício à boca de via principal de acesso à superfície: serão
construídos com material resistente a combustão; não poderão servir de
depósito a material combustível.
Serão obrigatórios, a cada nível de irradiação de galerias, pilares que
garantam a segurança do poço.
O poço terá elevador ou gaiola iluminada, com entrada
convenientemente protegida e dispositivos, como freio, paraquedas, porta
automática e teto resistente, destinados a prevenir acidentes.
Cada elevador, gaiola ou carro de transporte terá limite máximo de
capacidade e de velocidade, que será a fixado em local visível.
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O fio condutor de energia elétrica no teto da galeria será protegido por
calha de madeira ou de outro material isolante.
Sempre que se tornar necessária à interrupção de circuitos elétricos por
meio de chaves, estas, obrigatoriamente, serão blindadas.
O cabo, corrente e outros meios de suspensão ou conjugação de verão
estar de acordo com os seguintes requisitos:
O cabo metálico empregado nos aparelhos dos sistemas de transportes
e nas vias de comunicação, cuja ruptura possa ocasionar acidentes pessoais,
terá u m coeficiente de segurança no mínimo igual a seis em relação à carga
está tica máxima.
No poço, o coeficiente será no mínimo igual a oito. A corrente e outros
meios de suspensão ou de conjugação de veículos serão de metais de
qualidade e terão no mínimo resistência dez vezes a carga máxima.
O cabo vegetal não será submetido à tensão superior a um sexto da
carga de ruptura. No caso de ruptura que provoque acidente, o órgão fiscal fará
ensaio, a expensas da empresa, para determinar a carga máxima.
A empresa registrará e m livro especial, os seguintes dados relativos aos
cabos metálicos empregados nas vias principais de acesso à superfície
(galerias, poços e planos inclinados):
Composição e natureza;
Características mecânicas;
Nome e endereço do fornecedor;
Garantia do fabricante;
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Data de instalação e de reparos ou substituições;
Natureza e consequências dos acidentes; Quantidade da carga
conduzida;
Datas de inspeções e nomes dos inspetores.
Nas vias principais de acesso a superfície, todo aparelho de transporte,
de pessoal ou de carga, será inspecionado diariamente, anotando-se, no livro
de que trata o item 22.1.25, as observações colhidas.
A mina em lavra terá no mínimo duas vias principais de acesso à
superfície, separadas por terreno maciço e comunicando-se entre si e com as
vias secundárias, de forma que a interrupção de uma delas não afete o trânsito
pela outra.
As vias de acesso à superfície serão providas de sistemas de
comunicação e de sinalização, para trânsito do pessoal e para advertência em
caso de emergência.
Nas instalações já existentes que não satisfaçam às prescrições do item
22.1.27, serão tomadas precauções para evitar propagação de incêndio e efeito
nocivo da fumaça.
O feitor, capataz ou encarregado diligenciará no sentido de que o
trabalhador conheça todas as vias de acesso a superfície.
A circulação do pessoal e o transporte do material se farão a través de
galerias ou planos inclinados distintos.
Na impossibilidade comprovada de cumprimento do disposto no item
22.128, a circulação do pessoal e o transporte do material se farão:
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a) pelas galerias, onde poderão ser concomitantes se elas tiverem,
de cada lado, em toda a sua extensão , uma faixa mínima de
sessenta centímetros de largura livre de qualquer obstáculo;
b) pelos planos inclinados, assim como pelas galerias que não
disponham de faixa prevista no item a, alternativamente.
É proibido o trânsito pelos planos inclinados, a menos que o trabalho
assim exija e que seja paralisado o transporte.
No subsolo, a locomotiva terá sinal sonoro e farol dianteiro potente, e a
composição terá luz vermelha na cauda.
A mudança de via será feita pelo sistema de desvio. Os atuais sistemas
de placas fixas ou giratórias serão substituídos.
Na galeria onde for utilizado transporte manual, a rampa será no máximo
de cinco por cento.
Instruções de Segurança na Obra
Para que não o corram acidentes com o uso de explosivos, devem ser
seguidas normas de segurança, tanto no preparo das detonações, como na
espera do tiro, como é visto a seguir.
Preparação das detonações
Deve-se evacuar o pessoal não participante na operação da zona
perigosa quando o foguista carregar as minas. Tomar a mesma precaução
quando da conexão da s hastes de detonadores elétricos e da ligação de uma
série de tiros, ou durante o controle de resistência a partir do posto de tiro.
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Aviso de Tiro – Abrigos
O mestre de obra ou foguista avisará o tiro por sinal estabelecido nas
instruções da operação (geralmente por trombeta).
É preciso verificar que todo o pessoal se refugiou no abrigo indicado, ou
se afastou à distância suficiente para evitar as projeções causadas pela
explosão.
Manter vigias nos locais previamente escolhidos, para interditar as
imediações do perímetro perigoso e interromper o trânsito nas vias de acesso
da obra, devidamente sinalizadas.
Detonação
As mechas de segurança são colocadas diretamente nos explosivos
deflagrantes ou para deflagrar detonadores comuns.
O foguista dever retirar-se ao abrigo imediatamente após a inflamação.
O tempo disponível depende do comprimento da mecha.
Com detonadores elétricos, deflagrando diretamente a carga explosiva
ou usados em conjunto com cordões detonantes:
Afastar suficientemente ou proteger o local do posto de tiro.
A manobra do foguista será obrigatoriamente executada sob as
condições definida em detonadores elétricos.
Tempo de Espera após o tiro
Qualquer que seja a modalidade de deflagração, esperar pelo menos
cinco minutos. Este prazo deve chegar à pelo menos trinta minutos para tiros
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com mecha:
Em caso de uso de caixas de relê.
Em séries de mais de 8 detonações.
Na impossibilidade de contar seguramente o número previsto de
explosões.
De qualquer maneira, voltar ao local de trabalho somente depois da
dispersão da s fumaças, poeiras, etc, e com visibilidade suficiente.
Antes de prosseguirem os trabalhos, o mestre de obra e foguista devem
procurar as cargas porventura “pifadas”. Neste caso, tomar medidas especiais
para retirar e inutilizar detonadores e cargas não deflagradas.
Serviços em Telhados
Para trabalhos em telhados, devem ser usados dispositivos que
permitam a movimentação segura dos trabalhadores, sendo obrigatória à
instalação d e cabo-guia de aço, para fixação do cinto de segurança tipo
paraquedista.
Os cabos-guias devem ter suas extremidades fixadas à estrutura
definitiva da edificação por meio de suporte de aço inoxidável ou outro material
de resistência e durabilidade equivalentes.
Nos locais onde se desenvolvem trabalhos em telhados, devem existir
sinalização e isolamento de forma a evitar que os trabalhadores no piso inferior
sejam atingidos por eventual de materiais e equipamentos. É proibido o
trabalho em telhados sobre fornos ou qualquer outro equipamento do qual haja
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emanação de gases provenientes de processos industriais, devendo o
equipamento ser previamente desligado, para a realização desses serviços.
É proibido o trabalho em telhado com chuva ou vento, bem como
concentrar cargas num mesmo ponto.
Condições
Todo serviço em telhado deve ser planejado com antecedência,
verificando-se prioritariamente os seguintes itens:
Situação de resistência do telhado;
Local para fixação do s suporte e moitões (trava queda);
Local de sinalização da área de içamento e descida de telhas e
materiais de trabalho;
Trajeto, visando reduzir ao máximo caminhadas sobre o telhado;
Necessidade de montagem de andaimes sobre o telhado.
A locomoção sobre telhados deve ser feita somente com a utilização de
tábua s por onde os trabalhadores farão os deslocamentos pelo telhado.
As tábuas para locomoção sobre telhados devem ser de boa qualidade,
planas, isentas de nós, rachaduras ou defeitos que sua resistência, ser
sobrepostas em 0,20 m (vinte centímetros), devendo a sobreposição coincidir
com as terças, bem como possuírem ripas pregadas transversalmente ao eixo
longitudinal das tábuas, com espaçamento de 0,40 m (quarenta centímetros).
Os trabalhadores em telhados fixação de cabos de aço, que deverão
fixados em local resistente, devem ser dotados de suportes para ser
adequados à estrutura do prédio e sempre que possível, os prédios devem ser
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dotados de suportes para fixação de cabos de aço, que deverão ser adequados
à estrutura do prédio e fixados em local resistente.
Todo local onde se desenvolvem trabalhos em telhados deve ser
sinalizado e isolado, de forma a evitar que os operários sejam atingidos por
eventual queda de materiais e equipamentos.
O acesso ao telhado deve ser feito por meio de escadas fixas.
O acesso e a permanência em telhados somente poderá o correr em
dias não chuvosos.
Nos locais onde houver impedimento de fixação do suporte, o SESMT,
em conjunto com o responsável pelos serviços deverá estabelecer os
procedimentos seguros para a execução da s tarefas.
Para serviços em telhados especialmente no caso de telhas de
fibrocimento (cimento amianto), recomenda-se usar os seguintes acessórios:
Escadas de ripas ou escada plana para telhados;
Tábua s para circulação transversal.
Escada de acesso amarrada ou fixada.
Evitar o uso de sapatos escorregadios e duros;
Não trabalhar em telhados úmidos ou molhados;
Evitar concentração de carga;
Não pisar nos vão s entre os apoios das telhas (evitar o apoio
direto em materiais frágeis);
Usar cinturão de Segurança modelo paraquedista, alpinista e
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dispositivos de proteção coletiva.
Risco Principal
A execução de serviços em telhados exige dos trabalhadores aptidões
físicas apropriadas.
Em particular não de vem estar sujeitos à vertigem, a crises de
epilepsias, Ter uso normal de braços e pernas e Ter uma boa visão. Convém
lembrar que os trabalhadores menores de 18 anos não podem ser empregados
em serviços de altura, de qualquer natureza, salvo autorização da inspetoria do
trabalho, ouvido o médico do trabalho.
O risco principal que enfrenta o trabalhador é o risco de queda. Quedas
de materiais também podem causar acidentes.
A prevenção do risco de queda deve ser assegurada por um dos meios
seguintes:
Andaimes
Os andaimes utilizados para estes serviços devem ser munidos de
peitoris compostos de elementos juntos ou afastados de modo a não permitir a
passagem do corpo humano.
Estes peitoris devem ser bastante resistentes para impedir com
eficiência a queda no espaço do trabalhador que perdeu o equilíbrio.
Dispositivos de Proteção Coletiva
Na ausência de andaimes, dispositivos de proteção coletiva, de eficácia
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equivalente, devem ser colocados para impedir a queda de pessoas e objetos.
Em particular, é preciso:
Colocar elementos bem unidos ao longo da parte baixa do telhado, ou
painéis de tá buas, ou escada revestida de tábua s, colocada de quina e
solidamente fixada ao madeiramento, ou qualquer outro dispositivo impedindo a
passagem de um corpo humano.
Dispositivos Permanentes de Proteção
Ganchos de serviço podem servir também em telhados de chapas de
cimento-amianto. A fixação obedecerá ao s princípios acima expostos.
Antes de usar ganchos, examiná-los cuidadosamente e verificar sua
resistência.
Telhados em materiais Frágeis
Os trabalhadores devem executar o serviço em andaimes, plataformas,
tábua s ou escadas, evitando o apoio direto em materiais frágeis. Na
impossibilidade de assim proceder, usar cintos de segurança ou colocar soalho
ou rede de proteção.
Não se deve usar sapatos escorregadios ou duros, evitar concentrações
de carga, trabalhadores e peso em geral e usar dispositivos de proteção
coletiva ou cintos de segurança.
Serviços em conservação
Mesmo para serviços de pouca monta, nunca confiá-los a um homem
trabalhando sozinho.
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O equipamento indispensável inclui:
Escada de acesso ao telhado, colocada externa ou internamente.
Em caso de acesso por alçapão, retirar a tampa do mesmo e
guardá-la no sótão.
Escada plana para se deslocar no declive do telhado. Deverá ser
fixada de modo a não poder deslizar ou balançar.
Cordas para amarrar o cinto de segurança. Cinto de segurança.
Medidas Diversas
Antenas de rádio ou televisão e demais obstáculos existentes no
telhado devem ser sinalizados de maneira visível durante a
execução do s serviços.
Em serviços de vidraceiro, retirar imediatamente os cacos de
vidro.
É proibido o trabalho em telhados escorregadios em
consequência de condições atmosféricas, salvo instalação de
dispositivos especiais.
Recomenda-se o uso, em telhados, de alpargatas ou sapatos
apropriados.
Nunca fechar condutos de fumaça ou bocas de ventilação sem
avisar previamente o usuário
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LOCAIS CONFINADOS
Nas atividades que exponham os trabalhadores a riscos de asfixia,
explosão , intoxicação e doenças do trabalho devem ser adotadas medidas
especiais de proteção, a saber:
a) treinamento e orientação para os trabalhadores quanto aos riscos a que
estão submetidos, a forma de preveni-los e o procedimento a ser
adotado em situação de risco;
b) nos serviços em que se utilizem produtos químicos, os trabalhadores
não poderão realizar suas atividades sem a utilização de EPI adequado;
c) a realização d e trabalho em recintos confinados deve ser precedida de
inspeção prévia e elaboração de ordem de serviço com os
procedimentos a serem adotados;
d) monitoramento permanente de substância que cause asfixia, explosão e
intoxicação no interior de locais confinados realizado por trabalhador
qualificado sob supervisão de responsável técnico;
e) proibição de uso de oxigênio para ventilação de local confinado;
f) ventilação local exaustora eficaz que faça a extração do s contaminantes
e ventilação geral que execute a insuflação de ar para o interior do
ambiente, garantindo de forma permanente a renovação contínua do ar;
g) sinalização com informação clara e permanente durante a realização de
trabalhos no interior de espaços confinados;
h) uso de cordas ou cabos de segurança e armaduras para amarração que
possibilitem meios seguros de resgate;
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i) acondicionamento adequado de substâncias tóxicas ou inflamáveis
utilizadas na aplicação d e laminados, pisos, papéis de parede ou
similares;
j) a cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores, 2 (dois) deles devem ser
treinados para resgate;
k) manter ao alcance dos trabalhadores ar mandado e/ou equipamento
autônomo para resgate;
l) no caso de manutenção de tanque, providenciar desgaseificação prévia
antes da execução do trabalho.
CARPINTARIA
As operações em máquinas e equipamentos necessários à realização da
atividade de carpintaria somente podem ser realizados por trabalhador
qualificado nos termos da NR 18.
Serra circular deve atender às disposições a seguir:
Ser dotada de mesa estável, com fechamento de suas faces
inferiores, anterior e posterior, construída em madeira resistente e
de primeira qualidade, material metálico ou similar de resistência
equivalente, sem irregularidades, com dimensionamento
suficiente para a execução da s tarefas.
Ter a carcaça do motor aterrada eletricamente
O disco deve ser mantido afiado e travado, devendo substituído
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quando apresentar trincas, dentes quebrados ou empenamentos
As transmissões de força mecânica devem estar protegidas
obrigatoriamente por anteparos fixos e resistentes, não podendo
ser removidos, em hipótese alguma, durante a execução dos
trabalhos.
Ser provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor, com
identificação do fabricante e ainda coletor de serragem.
Nas operações de corte de madeira devem ser utilizados dispositivo
empurrador e guia de alinhamento.
As lâmpadas de iluminação da carpintaria devem estar protegidas contra
impactos provenientes da projeção de partículas.
A carpintaria deve ter piso resistente, nivelado e antiderrapante, com
cobertura capaz de proteger os trabalhadores contra quedas de materiais e
intempéries.
ARMAÇÕES EM AÇO
A dobragem e o corte de vergalhões de aço em obra devem ser feitos
sobre bancadas ou plataformas apropriadas e estáveis, apoiadas sobre
superfícies resistentes, niveladas e não escorregadias, afastadas da área de
circulação d e trabalhadores.
As armações de pilares, vigas e outras estruturas verticais devem ser
apoiadas e escoradas para evitar tombamento e desmoronamento.
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A área de trabalho onde está situada à bancada de armação deve ter
cobertura resistente para proteção do s trabalhadores contra a queda de
materiais e intempéries.
As lâmpadas de iluminação da área de trabalho da armação de aço
devem estar protegidas contra impactos provenientes da projeção de partículas
ou de vergalhões.
É obrigatória a colocação de pranchas de madeira firmemente apoiadas
sobre as armações nas fôrmas, para a circulação de operários.
É proibida a existência de pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas.
Durante a descarga de vergalhões de aço, a área deve ser isolada. ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO
As fôrmas devem ser projetadas e construídas de modo que resistam às
cargas máximas de serviço.
O uso de fôrmas deslizantes deve ser supervisionado por profissional
legalmente habilitado.
Os suportes e escoras de fôrmas devem ser inspecionados antes e
durante a concretagem por trabalhador qualificado.
Durante a desforma devem ser viabilizados meios que impeçam a queda
livre de seções de fôrmas e escoramentos, sendo obrigatórios à amarração das
peças e o isolamento e sinalização ao nível do terreno.
As amarrações de pilares devem ser estaiadas ou escoradas antes do
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220
cimbramento.
Durante as operações de protensão de cabos de aço é proibida a
permanência de trabalhadores atrás dos macacos ou sobre estes, ou outros
dispositivos de protensão, devendo a área ser isolada e sinalizada.
Os dispositivos e equipamentos usados em protensão devem ser
inspecionados por profissional legalmente habilitado, antes de serem iniciados
os trabalhos e durante os mesmos.
As conexões dos dutos transportadores de concreto devem possuir
dispositivos de segurança para impedir a separação da s partes, quando o
sistema estiver sobre pressão.
As peças e máquinas do sistema transportador de concreto devem ser
inspecionados por trabalhador qualificado, antes do início dos trabalhos.
No local onde se executa a concretagem, somente deve permanecer a
equipe indispensável para a execução desta tarefa.
Os vibradores de imersão e d e placas devem ter dupla isolação e os
cabos de ligação ser protegidos contra choques mecânicos e cortes pela
ferragem, devendo ser inspecionados antes e durante a utilização.
As caçambas transportadoras de concreto devem ter dispositivos de
segurança que impeçam o seu descarregamento acidental.
ESTRUTURAS METÁLICAS
As peças devem estar previamente fixadas antes de serem soldadas,
rebitadas ou parafusadas.
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221
Na edificação de estrutura metálica, abaixo dos serviços de rebitagem,
parafusagem ou soldagem, deve ser mantido piso provisório, abrangendo toda
a área de trabalho situada no piso imediatamente inferior.
O piso provisório deve ser montado sem frestas, a fim de se evitar queda
de materiais ou equipamentos.
Quando necessária à complementação do piso provisório, devem ser
instaladas redes de proteção junto às colunas.
Deve ficar à disposição do trabalhador, em seu posto de trabalho,
recipiente adequado para depositar pinos, rebites, parafusos e ferramentas.
As peças estruturais pré-fabricadas devem ter pesos e dimensões
compatíveis com os equipamentos de transportar e guindar.
Os elementos componentes da estrutura metálica não devem possuir
rebarbas.
Quando for necessária a montagem, próximo às linhas elétricas
energizadas, deve-se proceder ao desligamento da rede, afastamento dos
locais energizadas, proteção das linhas, além do aterramento da estrutura e
equipamentos que estão sendo utilizados.
A colocação de pilares e vigas deve ser feita de maneira que, ainda
suspensos pelo equipamento de guindar, se executem a prumagem, marcação
e fixação das peças.
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222
OPERAÇÕES DE SOLDAGEM E CORTE A QUENTE
As operações de soldagem e corte a quente somente podem ser
realizadas por trabalhadores qualificados.
Quando forem executadas operações de soldagem e corte a quente em
chumbo, zinco ou materiais revestidos de cádmio, será obrigatória a remoção,
por ventilação local exaustora, dos fumos originados no processo de solda e
corte, bem como na utilização d e eletrodos revestidos.
O dispositivo usado para manusear eletrodos deve ter isolamento
adequado à corrente usada, fim de se evitar a formação de arco elétrico ou
choques no operador.
Nas operações de soldagem e corte a quente, é obrigatória a utilização
de anteparo eficaz para a proteção dos trabalhadores circunvizinhos. O
material utilizado nesta proteção de ve ser do tipo incombustível.
Nas operações de soldagem ou corte a quente de vasilhame, recipiente,
tanque ou similar, que se envolva geração de gases confinados ou
semiconfinados, é obrigatória a adoção de medidas preventivas adicionais para
eliminar riscos de explosão e intoxicação do trabalhador, já mencionado no
item (Locais Confinados).
As mangueiras devem possuir mecanismos contra o retrocesso das
chamas na saída do cilindro e chegada do maçarico.
È proibida a presença de substâncias inflamáveis e/ou explosivas
próximos às garrafas de O2 (oxigênio).
Os equipamentos de soldagem elétrica devem ser aterrados.
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223
Os fios condutores dos equipamentos, as pinças ou os alicates de
soldagem devem ser mantidos longe de locais com óleo graxa ou umidade, e
devem ser deixados em descanso sobre superfícies isolantes.
ALVENARIA, REVESTIMENTOS E ACABAMENTOS
Objetivo:
Estabelecer medidas de Engenharia de segurança do Trabalho nos
SERVIÇ OS DE ALVENARIA, REVESTIMENTO E ACABAMENTOS.
Documentos a consultar: NBR-7678 e a NR-18, da Portaria 3214/78, do
Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.
Condições:
As proteções de aberturas no piso devem ser recolocados
imediatamente após a marcação da alvenaria nas proximidades de cada uma
delas. Em cada pavimento, a alvenaria deve ser iniciada pelas caixas de
elevadores, câmaras de exaustão, escadas, prismas de ventilação e
iluminação, fachadas e empenas, de madeira a reduzir de imediato os riscos de
queda com diferença de nível.
Após término da jornada de trabalho, deve ser feito o asseio corporal
com água em abundância e posterior trocado vestuário, devido ao contato com
o cimento.
É necessário precaver-se quanto à queda de materiais, principalmente
para o exterior da edificação, durante o levantamento de paredes ou de
execução de acabamentos, especialmente na colocação de vergas de portas
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ou janelas e caixilhos de ar condicionado.
Ao assentar peitoris de janela ou varandas, é recomendável amarrar
estas peças até a secagem da massa de assentamento, pois nestes casos,
geralmente, nenhum material é superposto à peça, de imediato, como no
assentamento de vergas.
Todas as paredes de tijolos em beiradas de laje devem Ter travamento
provisório.
Não é permitida a improvisação de andaimes para a execução de
arremates de paredes de alvenaria.
Não é permitida a improvisação de andaimes (caixotes e pilotis) para a
execução de arremates de paredes de alvenaria. Os andaimes, quando de
madeira, devem ser confeccionados somente por carpinteiros.
Na execução de muretas em beiradas de laje (cobertura e pilotis), os
serviços de alvenaria e concretagem de pilares devem ser feitos
simultaneamente, a fim de diminuir o risco de desabamento.
As sobras de tijolos, massa ou entulho que caírem nos degraus das
escadas e nas áreas de circulação, devem ser retirados, para evitar riscos de
queda por quem transita no local.
Quando da realização de trabalhos em caixas de elevadores, deve-se
evitar a execução de qualquer outro serviço na casa de máquina ou junto às
portas do elevador (alvenaria), a fim de evitar o risco de queda de material para
o interior da caixa.
É recomendável realizar uma programação adequada para a execução
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de alvenaria de cada pavimento logo após a conclusão d e sua desforma.
As passagens provisórias através de paredes de alvenaria devem Ter
vão s com altura mínima de 1,80 m (um metro e oitenta centímetros) e largura
mínima de 0,60 m (sessenta centímetros).
Nos revestimentos executados sobre andaimes em varandas ou junto
aos vãos de janelas, poços de elevador, etc., não sendo possível à instalação
de guarda-corpo provisório, é necessário o uso de cinto de segurança tipo
paraquedista, fixado à estrutura em local firme.
Os quadros fixos de tomadas devem ser protegidos (cobertos), sempre
que, nas proximidades, onde forem executados serviços de revestimento com
massa.
É necessário tomar precauções com a movimentação de réguas de
alumínio próximo de fiações ou chaves elétricas. Em andaimes, recomenda-se
amarrar uma corda a uma das extremidades da régua e o cabo detração do
guincho, de maneira a evitar a sua queda acidental.
As caixas de papelão (azulejos, cerâmicas, etc.) ou sacos (cimento,
gesso, etc.) vazios não de vem ficar espalhados ou amontoados. É necessário
juntá-los, amarrá-los e colocá-los em local isolado, providenciando-se a sua
imediata retirada da obra.
Cuidados especiais devem ser tomados com a limpeza de pastilhas ou
cerâmica, principalmente em fachadas, quando as misturas ácidas puderem
atingir trabalhadores em pavimentos inferiores e, até mesmo, com vizinhos da
obra.
Nos revestimentos com chapisco, reboco ou emboço, jateamento,
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226
limpeza de pastilhas (ácidos), etc. é obrigatório o uso de óculos de segurança.
As paredes de granito ou mármore, quando transportadas para
andaimes suspensos, devem ser previamente amarrados.
Na execução de pinturas, aplicação de vernizes ou colas ou ainda nos
serviços com uso de solventes inflamáveis ou tóxicos, e em ventilação
insuficiente, deve-se tomar as seguintes medidas de segurança:
Instalar sistema de ventilação forçada e fornecer equipamento de
proteção respiratória apropriado;
Colocar, nos acessos, placas com inscrição "Risco de Incêndio,
Explosão ou Intoxicação , Proibido Fumar" e extintores de CO2 ou PQS;
Evitar instalação de iluminação provisória, com fios desempregados ou
conexões por pressão;
Utilizar somente luminárias a prova de explosão;
Utilizar somente roupa de algodão;
É proibido fumar ou portar cigarro aceso;
Manter colas e solventes em recipientes fechados;
Evitar, nas proximidades, qualquer risco de centelhamento, inclusive por
impacto.
É aconselhável retirar a folha da porta de acesso ao cômodo onde será
aplicado o material, a fim de evitar o seu fechamento acidental.
Quando se recortar concreto em vigas de beiradas de laje, é
aconselhável não bater no sentido de dentro para fora, devendo-se faze-lo
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227
paralelamente a fachada, reduzindo-se dessa forma a projeção de fragmentos
para o exterior da construção. Nesses casos, o uso do cinto de segurança tipo
pá ra-quedista fiado à estrutura e óculos de segurança são obrigatórios.
Os trabalhos com a execução de forro falso de gesso exigem cuidados
especiais quanto à execução de andaimes. É recomendável que o andaime
ocupe todo o cômodo onde serão executados os trabalhos.
Deve-se evitar os riscos de incêndio e explosão, principalmente dos
solventes e diluentes. A grande volatilidade destes produtos determina a
produção, em grande escala, de vapores inflamáveis.
Deve-se fazer a avaliação das concentrações de vapores tóxicos
periodicamente nos ambientes de trabalho suspeitos de contaminação.
Nos casos de trabalhos em compartimentos fechados deveremos:
Instalação de sistema de exaustão para captar os vapores dos
solventes;
Ter ventilação intensa durante a secagem;
Ter locais adequados para despejar solventes e diluentes; Captar os
vapores em seu ponto de origem;
Proibir chama aberta;
Não provocar faíscas por impactos entre objetos metálicos ou contra o
piso de cimento;
Fazer instalação elétrica estanque, com equipamentos aterrados
eletricamente;
Colocar o compressor fora do local de pintura, pois poderá atingir o
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228
ponto de inflamação por compressão anormal;
Estocar materiais inflamáveis fora do local da pintura;
Eliminar detritos (panos, embalagens, etc.) colocando-os em recipientes
metálicos e queimando-os em local apropriado;
Instalar nas proximidades extintores portáteis de espuma.
Quanto à proteção do s trabalhadores, devemos adotar os seguintes
procedimentos:
Usar roupa fechada, incluindo punhos e tornozelos, bem como o uso de
capacetes;
Não lavar as mãos com Benzol ou outros solventes orgânicos;
Proteger as mãos com luvas especiais, usando cremes a base de
glicerina e sabão especial, quando necessário;
Lavar-se cuidadosamente e trocar de roupa ao término da jornada de
trabalho.
Usar máscara com cartucho de carvão filtrante, que absorve vapores
tóxicos e poeira proveniente do lixamento de massa de pintor
regulizadora da base;
Cuidados especiais devem ser tomados com ferramentas de corte, tais
como martelo de vidraceiro (cabo de lâmina) raspadeiras triangulares,
etc;
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229
O local de estocagem do material para serviços de pintura de um
prédio em construção deve ser amplo, bem ventilado e isolado de qualquer
outro material.
As medidas de segurança a serem tomadas são a s mesmas
determinadas para depósito de combustíveis e inflamáveis.
Não deixar sobre o piso fragmentos de cerâmica azulejos ou vidro.
Os locais abaixo das áreas de colocação de vidros (fachadas) devem
ser interditados ou isolados.
Após a colocação, os vidros devem ser marcados de maneira visível,
para evitar que sua transparência possa levar a ocorrência de acidentes.
Os sacos de vidro devem ser imediatamente retirados e todos os
cuidados devem ser tomados nos serviços realizados no alto.
Próximo ao local derretimento de piche, é necessário armazenar
areia e algumas pás, para eventual princípio de incêndio. O SESMT deve
orientar a escolha do local para este tipo de serviço.
SERVIÇOS EM FLUTUANTES
Objetivo:
Estabelecer medidas de Engenharia de segurança do Trabalho nos
SERVIÇ OS EM FLUANTES.
Documentos a consultar: NR-18, da Portaria 3214/78, do MTE.
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Condições:
Na execução de trabalhos com riscos de queda n'água devem ser
usados coletes salva-vidas ou outros equipamentos de flutuação.
As plataformas de trabalho devem ser providas de linhas de
segurança ancoradas em terra firme, que possam ser usadas quando as
condições meteorológicas não permitirem a utilização de embarcações.
Na execução de trabalho noturno sobre a água, toda a sinalização d
e segurança da plataforma e o equipamento de salvamento devem ser
iluminados com lâmpadas à prova d'água.
O sistema de iluminação deve ser estanque.
As superfícies de sustentação das plataformas de trabalho devem ser
antiderrapantes.
É proibido deixar materiais e ferramentas soltos sobre as plataformas
de trabalho.
Ao redor das plataformas de trabalho devem ser instalados guarda-
corpos, firmemente fixados à estrutura.
Em quaisquer atividades é obrigatória à presença permanente de
profissional em salvamento, primeiros socorros e ressuscitação
cardiorrespiratória.
Os serviços em flutuantes devem atender às disposições constantes
no Regulamento para o Tráfego Marítimo e no Regulamento Internacional
para Evitar Abalroamentos no Mar (RIPEAM - 72), do Ministério da Marinha.
Os coletes salva-vidas devem ser de cor laranja, conter o nome da
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empresa e a capacidade máxima representada em kg (quilograma).
Os coletes salva-vidas devem ser em número idêntico ao de
trabalhadores e tripulantes.
É proibido conversar a bordo trapos embebidos em óleo ou qualquer
outra substância volátil.
Obrigatória a instalação de extintores de incêndio em número e
capacidade adequados.
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NO CANTEIRO DE OBRAS
Serra Circular
A carcaça da serra
circular deve ser construída de
maneira a evitar vibrações e
jogo nos acoplamentos.
A lâmina. Para corte
longitudinal e transversal com
a mesma lâmina, escolher
dentes com ângulo de avanço
entre 6 e 10 graus.
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O diâmetro dos flanges deve ser suficiente para manter corretamente a
lâmina no eixo.
Ø 150 mm para uma lâ mina de 500 mm.
Ø 130 mm para uma lâ mina de 400 mm.
Ø 120 mm para uma lâ mina de 300 mm.
Manter a lâmina sempre bem afiada e travada.
A tampa da bancada deve ser de chapa grossa plana e lisa ou madeira
de lei cuidadosamente aplainada. Deve ter comprimento suficiente para o corte
de peças de comprimento médio sem risco da peça cortada bascular.
Para o corte de peças de grande comprimento, e não dispondo de
ajudante, prever cavaletes de rolos com extremidade superior no nível da
bancada.
A coifa deve cobrir a parte não operacional da lâmina acima da bancada.
Para poder cortar peças largas, é preferível fixara coifa ao madeiramento
do teto do barracão que abriga a máquina e o operador.
A coifa deve ser simples e de regulagem em altura fácil e rápida.
A faca divisora: de aço duro ou semiduro, tem grossura ligeiramente
menor do que a largura do corte de serra com lâmina bem travada.
Borda da frente e parte superior da faca levemente arredondadas.
Colocada no plano da lâmina, é regulada a 2 mm dos dentes traseiros.
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233
Cuidado: uma faca grossa demais age como cunha e racha a madeira
no fim do corte. Fina demais, não impede que a madeira volte a se fechar com
risco de projeção violenta da mesma contra o operador.
O fundo da bancada deve ser completamente fechado por tábuas ou
tela, para isolar a parte não operacional da lâmina.
Não havendo dispositivo aspirador da serragem, deve haver tela ou
abertura permitindo verificar o acúmulo de serragem.
Um painel móvel possibilitará a remoção da serragem. Evidentemente, a
limpeza deve ser efetuada com a máquina parada.
Polias, correias e motores devem ter guarnições. A guarnição protetora
deve ser fixada um pouco mais abaixo do nível da bancada, para permitir o
corte sem risco de contato com o revestimento.
Ligar a terra os motores elétricos.
Em todos os casos, nunca se afastar da máquina antes de sua parada
completa. Terminando o serviço de serra, o trabalhador encarregado do
mesmo deverá fechar com cadeado a caixa do interruptor do motor elétrico ou
retirar a manivela do motor a gasolina, para evitar o acesso ao motor.
É preciso evitar que qualquer um possa utilizar a serra.
Dispositivo de empurrar a madeira é indispensável em fim de passagem.
Permite o corte fácil de cunhas ou calços, já que sua parte dianteira
reproduz às avessas a forma da cunha a ser cortada. Basta usar guia bem
paralelo à lâmina, e manter a madeira a ser cortada com segundo dispositivo
de empurrar, que servirá a inda para afastar da lâmina a cunha cortada.
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234
BETONEIRA
A portaria de 9/8/57 contém os dispositivos gerais aplicáveis a
betoneiras com caçamba acionada por mecanismo de levantar.
Com efeito, ocorreram numerosos acidentes no uso de betoneiras,
devido à queda repentina da caçamba. As causas desta queda são as
seguintes:
Interrupção acidental da ação do freio ou trave em consequência de
choques ou vibrações.
Ruptura do cabo ou amarra.
Distração do operador que esqueceu, antes de acionar a descida, de
verificar a presença de pessoas sob a caçamba.
Remoção da máquina por pessoas não qualificadas na ausência do
manobrista.
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235
DUPLA SEGURANÇA:
O dispositivo comum de parada da caçamba, agindo sobre o cabo de
manobra, deve ser completado por outro dispositivo de imobilização,
independente do mecanismo de manobra, fixado no chassis e utilizável em
qualquer tempo.
Seu funcionamento será, de preferência, automático. Na falta de
dispositivo previsto pelo fabricante, é sempre possível adaptar uma dupla
segurança simples e eficiente em equipamentos antigos.
Adicionalmente, calçar a caçamba com madeira redonda ou viga para
garantir provisoriamente a segurança de quem trabalha sob a máquina.
Verificações
Toda semana, deverá ser feita uma verificação completa do
funcionamento dos dispositivos do cascalho da caçamba, assim como dos
cabos, alavancas e acessórios de segurança.
Ordens de serviço
O responsável da obra emitirá ordens de serviço, especificando as
condições de uso, mudança de local e manutenção da betoneira.
Estas ordens incluirão, em particular, os seguintes itens:
Verificação do s dispositivos de segurança.
Controle do afastamento de pessoal da zona de manobras da caçamba.
Quando a betoneira estiver parada, obrigação de encostar a caçamba no chão
ou de bloqueá-la em posição levantada pelo dispositivo adicional de
segurança.
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236
Proibição de limpar a fossa durante o funcionamento normal da máquina.
Controle por trabalhador qualificado da mudança de local da betoneira e,
em particular, de bloqueio do dispositivo e da amarração apropriada.
DUMPER
Qualificação do operador
Não é indispensável possuir carteira de
motorista para manobrar a máquina dentro
dos limites da obra.
É permitido, inclusive, dirigir sem
carteira em estradas (a caminho de uma obra
para outra) se a velocidade não ultrapassar 25
km/h, obedecendo, evidentemente, aos
regulamentos de trânsito.
A portaria de 26/07/61 esclarece porém que a direção de dumpers
somente deve ser confiada a operadores cuidadosamente treinados e
aprovados em exame organizado pelo empregador.
Ordens de serviços, manutenção .
A empresa deve estabelecer normas de circulação e uso. Em todo caso,
incluirão a proibição de transportar pessoas não autorizadas.
Deverão ser tomadas medidas para impedir o uso do veículo por pessoal
não autorizado, na ausência do operador.
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237
Verificação semanal dos elementos do dumper, e vistoria semestral,
efetuadas por pessoas especialmente indicadas pelo responsável da obra.
O resultado das vistorias será anotado num registro de segurança.
Manobras
Manobrar a caçamba somente com máquina complemente parada e o
freio de mão apertado.
Em certos modelos, o freio de pé não imobiliza a máquina no momento
da manobra da caçamba.
Nos dumpers de dois sentidos de marcha e assento rotativo, nunca
manobrar o assento com a máquina em movimento, o que neutralizaria os
comandos do freio e da embreagem.
Colocar a alavanca de câmbio em ponto morto e apertar o freio de mão.
Não acionar os pedais durante a rotação do assento. Em estrada ou
pista, não dirigir com a caçamba para frente.
Cuidado com os ângulos mortos sem visibilidade. Quando dirigir na obra,
com a caçamba para frente, localizar de longe os obstáculos.
Havendo pessoas na proximidade da máquina, buzinar e seguir as
indicações de um ajudante a pé.
O dumper tende a bascular durante a descarga da caçamba,
especialmente em terrenos em declive e descargas na direção do declive.
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238
MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE PESSOAS E CARGAS
Os equipamentos de transporte vertical de materiais e de pessoas
devem ser dimensionados por profissional legalmente habilitado.
A montagem e desmontagem devem ser realizadas por trabalhador e
qualificado.
A manutenção de ve ser executada por trabalhador qualificado, sob
supervisão de profissional legalmente habilitado.
Todos os equipamentos de movimentação e transporte de materiais e
pessoas só devem ser operados por trabalhador qualificado, o qual terá sua
função a notada em Carteira de Trabalho.
No transporte vertical e horizontal de concreto, argamassas ou outros
materiais, é proibida a circulação ou permanência de pessoas sob área de
movimentação da carga, sendo a mesma isolada e sinalizada.
Quando o local de lançamento de concreto não for visível pelo operador
do equipamento de transporte ou bomba de concreto, deve ser utilizado um
sistema de sinalização, sonoro ou visual e, quando isso não for possível, deve
haver comunicação por telefone ou rádio para determinar o início e o fim do
transporte.
No transporte de cargas dos perfis, vigas e elementos estruturais devem
ser adotados medidas preventivas quanto à sinalização e isolamento da área.
Os acessos da obra devem estar desimpedidos, possibilitando a
movimentação do s equipamentos de guindar e transportar.
Antes do início dos serviços, os equipamentos de guindar e transportar
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devem ser vistoriados por trabalhador qualificado, com relação à capacidade de
carga, altura de elevação e estado geral do equipamento.
Estruturas ou perfis de grande superfície somente devem ser içados com
total precaução contra rajadas de vento.
Todas as manobras de movimentação de vem ser executadas por
trabalhador qualificado e por meio de código de sinais convencionados.
Devem ser tomadas precauções especiais quando da movimentação de
máquinas e equipamentos próximo a redes elétricas.
O levantamento manual ou semimecanizado descargas deve ser
executado de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja
compatível com sua capacidade de força, conforme a NR-17 - Ergonomia.
Os guinchos de coluna ou similar (tipo "VELOX") devem ser providos de
dispositivos próprios para sua fixação.
O tambor do guincho de coluna deve estar nivelado para garantir o
enrolamento adequado do cabo.
A distância entre a roldana livre e o tambor do guincho do elevador deve
estar compreendida entre 2,50 m (dois metros e cinquenta centímetros) e 3,00
m (três metros), de eixo a eixo.
O cabo de aço situado entre o tambor de rolamento e a roldana livre
deve ser isolado por barreira segura, de forma que se evitem a circulação e o
contato acidental de trabalhadores com o mesmo.
O guincho do elevador ser dotado de chave de partida e bloqueio que
impeça o seu acionamento por pessoa não autorizada.
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Em qualquer posição do guincho do elevador, o cabo de tração deve
dispor, no mínimo, de 6 (seis) voltas enroladas no tambor.
Os elevadores de caçamba devem ser utilizados apenas para o
transporte de material a granel.
É proibido o transporte de pessoas por equipamento de guindar.
Os equipamentos de transportes de materiais devem possuir dispositivos
que impeçam a descarga acidental do material transportado.
TORRES DE ELEVADORES
As torres de elevadores devem ser
dimensionadas em função das cargas a que
estarão sujeitas.
Na utilização de torres de madeira devem
ser atendidas as seguintes exigências adicionais:
Permanência, na obra, do projeto e da Anotação de Responsabilidade
Técnica (ART) de projeto e execução d a torre; A madeira deve ser boa
qualidade e tratada.
As torres devem ser montadas e desmontadas por trabalhadores
qualificados.
As torres devem estar afastadas das redes elétricas ou estar isoladas
conforme normas específicas da concessionária local.
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241
As torres devem ser montadas o mais próximo possível da edificação.
A base onde se instalada a torre e o guincho deve ser única, de
concreto, nivelada e rígida.
Os elementos estruturais (laterais e contraventos) componentes da torre
devem estar em perfeito estado, sem deformações que possam comprometer
sua estabilidade.
As torres para elevadores de caçamba devem ser dotadas de
dispositivos que mantenha a caçamba em equilíbrio.
Os parafusos depressão dos painéis devem ser apertados e os
contraventos contrapinados.
Os estaiamento ou fixação da s torres à estrutura da edificação, deve ser
a cada laje ou pavimento.
A distância entre a viga superior da cabina e o topo da torre, após a
última parada, deve ser de 4,00 m (quatro metros).
As torres devem ter os montantes posteriores estaiados a cada 6,00 m
(seis metros) por meio de cabos de aço; quando a estrutura for tubular ou
rígida, a fixação por meio de cabo de aço é dispensável.
O trecho da torre acima da última laje deve ser mantido estaiado pelos
montantes posteriores, para evitar o tombamento da torre no sentido contrário à
edificação.
As torres montadas externamente às construções devem ser estaiadas
através dos montantes posteriores.
A torre e o guincho do elevador devem ser aterrados eletricamente.
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242
Em todos os acessos de entrada à torre do elevador deve ser instalada
uma barreira que tenha, no mínimo 1,80m (um metro e oitenta centímetros) de
altura, impedindo que pessoas exponham alguma parte de seu corpo no interior
da mesma.
A torre do elevador deve ser dotada de proteção e sinalização, de forma
a proibir a circulação de trabalhadores através da mesma.
As torres de elevadores de materiais devem ter suas faces revestidas
com tela de arame galvanizado ou material de resistência e durabilidade
equivalentes.
Nos elevadores de materiais, onde a cabina for fechada por painéis fixos
de, no mínimo 2 (dois) metros de altura, e dotada de um único acesso, o
entelamento da torre é dispensável.
As torres do elevador de material e do elevador de passageiros devem
ser equipadas com dispositivo de segurança que impeça a abertura da barreira
(cancela), quando o elevador não estiver no nível do pavimento.
As rampas de acesso à torre do elevador devem:
Ser providas de sistema de guarda-corpo e rodapé;
Ter pisos de material resistente, sem apresentar aberturas;
Ser fixadas à estrutura do prédio e da torre;
Não Ter inclinação descendente no sentido da torre.
Deve haver altura livre de no mínimo 2,00 m (dois metros) sobre a
rampa.
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ELEVADORES DE TRANSPORTE DE MATERIAIS
É proibido o transporte de
pessoas nos elevadores de materiais.
Deve ser fixada uma placa no
interior do elevador de material,
contendo a indicação de carga
máxima e a proibição de transporte de
pessoas.
O posto de trabalho do guincheiro deve ser isolado, dispor de proteção
segura contra queda de materiais, e os assentos utilizados devem atender ao
disposto na NR-17 - Ergonomia.
Os elevadores de materiais devem dispor de:
Sistema de frenagem automática;
Sistema de segurança eletromecânica no limite superior, instalado a 2,00
m (dois metros) abaixo da viga superior da torre;
Sistema de trava de segurança para mant -lo parado em altura, além do
freio do motor;
Interruptor de corrente para que só se movimente com portas ou painéis
fechados.
Quando houver irregularidades no elevador de materiais quanto ao
funcionamento e manutenção do mesmo, estas serão a notadas pelo operador
em livro próprio e comunicadas, por escrito, ao responsável pela obra.
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O elevador deve contar com dispositivo de tração na subida e descida,
de modo a impedir a descida da cabina em queda livre (banguela).
Os elevadores de materiais devem ser dotados de botão, em cada
pavimento, para acionar lâmpada ou campainha junto ao guincheiro, a fim de
garantir comunicação única.
Os elevadores de materiais devem ser providos, nas laterais, de painéis
fixos de contenção com altura em torno de 1,00m (um metro) e, nas demais
faces, de portas ou painéis removíveis.
Os elevadores de materiais devem ser dotados de cobertura fixa,
basculável ou removível.
ELEVADORES DE PASSAGEIROS
Nos edifícios em construção com 12(doze) ou mais pavimentos, ou
altura equivalente é obrigatória à instalação de, pelo menos, um elevador de
passageiros, devendo o seu percurso alcançar toda a extensão vertical da
obra.
O elevador de passageiros deve ser instalado, ainda, a partir da
execução da 7ª laje dos edifícios em construção com 08 (oito) ou mais
pavimentos, ou altura equivalente, cujo canteiro possua, pelo menos, 30 (trinta)
trabalhadores.
Fica proibido o transporte simultâneo de carga e passageiros no
elevador de passageiros.
Quando ocorrer o transporte de carga, o comando do elevador deve ser
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245
externo.
Em caso de utilização do elevador de passageiros para transporte de
cargas ou materiais, não simultâneo , deverá haver sinalização por meio de
cartazes em seu interior, onde conste de forma visível, os seguintes dizeres, ou
outros que traduzam a mesma mensagem: "É PERMITIDO O USO DESTE
ELEVADOR PARA TRANPORTE DE MATERIAL, DESDE QUE NÃ O
REALIZADO SIMULTÂNEO COM O TRANSPORTE DE PESSOAS".
Quando o elevador de passageiros for utilizado para o transporte de
cargas e materiais, não simultaneamente, e for o ú nico da obra, será instalado
a partir do pavimento térreo.
O transporte de passageiros terá prioridade sobre o de carga ou de
materiais.
O elevador de passageiros deve dispor de:
Interruptor nos fins de curso superior e inferior, conjugado com freio
automático eletromecânico;
Sistema de frenagem automática, a ser acionado em caso de ruptura do
cabo de tração ou, em outras situações que possam provocar a queda
livre da cabina;
Sistema de segurança eletromecânico situado a 2,00 m (dois metros)
abaixo da viga superior da torre, ou outro sistema que impeça o choque
da cabina com esta viga;
Interruptor de corrente, para que se movimente apenas com as portas
fechadas;
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Cabina metálica com porta;
Freio manual situado na cabina, interligado ao interruptor de corrente
que quando acionado desligue o motor.
O elevador de passageiros deve ter um livro de inspeção, no qual o
operador anotará, diariamente, as condições de funcionamento e de
manutenção do mesmo. Este livro deve ser visto e assinado, semanalmente,
pelo responsável pela obra.
A cabina do elevador automático de passageiros deve Ter iluminação e
ventilação natural ou artificial durante o uso e indicação do número máximo de
passageiros e peso máximo equivalente (kg).
GRUAS
Objetivo:
Estabelecer medidas de
Engenharia de Segurança do
Trabalho nos Serviços de Grua.
Documentos consultar: NBR-7678
e NR-18,da Portaria 3214/78, do
MTb
Condições: A grua é um guindaste de lança horizontal, que é suportada
por uma estrutura metálica vertical, denominada "TORRE" em torno da qual,
seu braço rotativo, denominado "LANÇ A", pode girar.
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Suportado pela lança, corre um pequeno "TROLEY" onde esta
pendurado um "GANCHO", na extremidade da lança é instalado um "pára-
choque" para impedir a queda do Troley.
Nas edificações, as torres das gruas são normalmente fixas, instaladas
no seu interior (caixa do elevador) ou externamente próximo a uma das
fachadas e montadas sobre blocos de fundação.
A resistência do solo e da base (bloco de ancoragem), deve suportar o
peso da estrutura de grua e as forças adicionais, tais como: Toque de giro,
carga do vento, cargas dinâmicas etc...
A ponta da lança deve ficar, no mínimo, a 3,00 metros de distância de
qualquer obstáculos e a 6,00 metros, quando se tratar de rede elétrica.
Quando da instalação de uma grua inteiramente de uma edificação, é
necessário verificar como Engenheiro Residente ou responsável, se a estrutura
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está calculada para resistir a esta sobre carga.
É proibido a montagem de estruturas com defeitos que possam
comprometer seu funcionamento.
Quando da instalação externa, o primeiro estaiamento da torre, deve
se dar necessariamente no 8° (oitavo) elemento e a partir daí, de 5 (cinco) em
5 (cinco) elementos.
Quando o equipamento de guindar não estiver em operação, a lança
deve ser colocado em posição de descanso.
A operação da grua deve ser de conformidade com as recomendações
do fabricante.
É proibido qualquer trabalho sob intempéries ou outras condições
desfavoráveis, que exponham a risco os trabalhadores da área.
A grua deve ser devidamente aterrada, e quando necessário, dispor de
pára-raios situados a 2,00m (dois metros acima da ponta mais elevada da
torre).
É obrigatório existir trava de segurança no gancho do moitão.
É proibida a utilização d a grua para arrastar peças.
É proibido a utilização d e travas de segurança para bloqueio de
movimentação da lança quando a grua não estiver em movimento.
É obrigatório a instalação de dispositivo de Segurança ou fins de curso
automático como limitadores de carga ou movimentos, ao longo da
lança.
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É obrigatório a instalação de alarme sonoro que será acionado pelo
operador sempre que houver movimentação de carga.
Principais Cuidados:
Os principais cuidados a serem tomados com as gruas são:
Diariamente:
Verificar o enrolamento do cabo de levantamento do gancho;
Verificar se o lastro não se desloca;
Por a lança em giro livre ou ancorá-la o trabalho;
Semanalmente:
Conferir o nível de óleo de todos os redutores;
Lubrificar os seguintes locais:
Rodar do "Trucks", pinhõe s e coroas; Ponto fixo do cabo, no pé
da lança;
Mola de segurança de carga;
Dispositivo de tensão do carrinho; Pinhão e coroa de giro;
Mancal do tambor e corrente do guincho de levantamento;
Verificar:
Estado dos cabos e suas fixações;
Tensão do cabo de translação do carrinho na lança
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250
Mensalmente:
Apertar todos os parafusos;
Lubrificar pinos horizontais e verticais dos "trucks"; Roda guia da
coroa;
Mancal de escora do gancho;
Verificar o dispositivo limitador de momento, procedendo da
seguinte maneira:
Suspender a carga máxima autorizada na extremidade da
lança "DEVE SUBIR";
Suspender a carga máxima autorizada, mais 10% -"NÃO
DEVE SUBIR".
Verificar a instalação elétrica, em todos os pontos (terminais de
armários, escovas do coletores, limpar os contatos principais e
auxiliares, funcionamento do relés etc).
Segurança:
O operador da grua deverá ser habilitado, devendo ser fichado
como tal;
O acesso para a torre, deverá ao lado da escada, correr cabo guia
de segurança com trava queda, para fixação do cinto de
segurança, mesmo havendo a gaiola de proteção;
Deverá existir na obra, livro ata de inspeção e manutenção da
grua, assinado pelo engenheiro mecânico responsável, inclusive
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quando da operação de telescopagem (subida da grua);
Quando do trabalho do operador fora da cabina, o mesmo deverá
seguir as normas interna de Segurança da Obra;
É aconselhável quando do trabalho do operador da grua na laje,
por meios de sinal convencionado com outra pessoa, o uso de
rádios transmissores para maior segurança da operação;
A área de carga e descarga de uma grua, bem como trajeto
percorrido em seu movimento, deve ser isolado, para que em
momento algum, trabalhadores possam ficar sob a carga;
Em hipótese nenhuma, a grua poderá trabalhar com ventos
ou chuva fortes.
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MÁQUINAS OPERATRIZES
A variedade das máquinas operatrizes e dos perigos que oferecem
conforme sua categoria, leva a classificá-las por grupos, em função de seu modo
de funcionamento.
Destacamos aqui três grupos especiais:
1. As máquinas operatrizes para trabalhar madeira;
2. As máquinas operatrizes de esmerilar;
3. E os rebolos, as máquinas operatrizes para trabalhar metais.
Maquinas de Trabalhar Madeira
Estas máquinas, de uso cada vez mais difundido na indústria da madeira,
ainda são consideradas muito perigosas, apesar dos aperfeiçoamentos
introduzidos pelas técnicas modernas.
O perigo se deve a alta rotação da ferramenta de corte destas máquinas,
que pode causar amputações graves nas mãos ou outros ferimentos graves em
caso de proteção insuficiente ou uso por pessoas não qualificadas.
Segurança e técnica devem ser observadas no uso das máquinas de
trabalhar madeira. Independentemente dos riscos mecânicos, da afiação, da
velocidade de rotação da ferramenta e do avanço, há riscos que dependem da
sua dureza das madeiras, de sua textura (a presença de nós e fibras contrárias
pode causar resistência e o retorno da peça).
Portanto, é importante que o usuário conheça perfeitamente a natureza das
madeiras a serem trabalhadas e as características de cada máquina e seja ciente
dos perigos que o ameaçam.
O usuário deve submeter-se ainda a uma certa disciplina (vestuário,
óculos), ser cuidadoso e consciente dos riscos que corre e dos acidentes que
pode provocar.
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253
Serra de Fita
Permite todos os tipos de corte, reto, encurvado, oblíquo ou torto.
Apesar de sua aparência inócua esta máquina, se não for suficientemente
protegida, ainda é causa de numerosos acidentes.
Causas de acidentes:
Contato com os volantes.
Contato com a parte operacional da lâmina.
Contato com o lado ascendente ou parte não operacional da lâmina.
Projeção da fita em consequência de ruptura
Por em funcionamento a máquina com a fita de serra sem tensão também
provoca acidentes, embora menos frequentes. Para evitá-los,
colocar aviso bem visível.
Desempenadeira
Munida de um eixo porta-ferramenta rotativo e de duas mesas reguláveis
com bordas de aço, esta máquina permite aparelhar a face de uma peça de
madeira. Um guia lateral permite aplainar as partes mais estreitas, mantendo-as
na perpendicular. Embora de aparência pouco perigosa, é uma das máquinas que
causa graves amputações nos dedos ou ferimentos nas mão s, se não for
convenientemente protegida.
Causas de acidentes:
O risco principal é o contato da mão com as faces no decorrer do trabalho
e, frequentemente, no fim da operação quando se trata de peças finas. As causas
de acidentes podem ser múltiplas:
má regulagem da mesa.
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madeira com nós ou fibras cruzadas.
roupa larga.
mesa mal regulada.
escorregar.
Plaina Mecânica
Inclui um eixo porta-ferramenta rotativo, localizado debaixo da mesa e
permite levar peças de madeira previamente desempenadas a uma grossura
constante.
Causas de acidentes:
Frequentemente, o retorno da peça que está sendo trabalhada, e a
presença de nó ou outro defeito na madeira.
Contato imprevisto com as facas, nas manobras de peças de
madeira por cima do capô.
Arrastamento da mão pelo cilindro de alimentação. Projeção de ferro
mal fixado ou ruptura do mesmo.
Prender roupa larga, se o capô de proteção estiver aberto.
Serra Circular (corrupio)
Composta de chassis e mesa, possui eixo horizontal no qual é montada
uma lâmina dentada circular, possibilitando todos os serviços de serrar em linha
reta.
Embora muito simples, esta máquina é causa de numerosos e
lastimáveis acidentes.
Causas de acidentes:
Rejeição da madeira, devida a:
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velocidade tangencial insuficiente: máximo 55m/sec e mínimo
40m/sec
mau estado da lâmina (torta, tensão ou travação falhas) madeira
presa à lâmina
Contatos fortuitos com a parte operacional da lâmina (ausência de
coifa protetora) ou com a faca divisora, ou má regulagem de uma ou
outra. Contatos fortuitos com a parte inferior da lâmina (ausência de
cárter de proteção).
Entalhedeira
Nesta, que inclui interruptor de corrente elétrica, a corrente é posta em
movimento, abaixando-se a alavanca de comando com a mão direita. É essencial
que o sentido de rotação seja o dos ponteiros do relógio.
O maior risco é o contato das mãos com a corrente em movimento.
Causas de acidentes, são múltiplas e devidas:
Ao contato fortuito da mão com a corrente em movimento.
Por basculamento de uma peça longa no momento de soltá-la.
Durante o trabalho ou no início do mesmo, se a peça for mal fixada.
Durante as operações de montagem ou desmontagem, se a
máquina permanece ligada à eletricidade.
Por falta de protetor de mão s ou anteparo.
Por ruptura da corrente, devida a seu mau estado. Há ainda risco de
ruptura ao pôr em movimento a corrente frouxa ou com tensão
exagerada.
Com menor frequência, a projeção da peça mal fixada que pode
atingir terceiros na oficina.
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Ocasionalmente, ao afiar as correntes da máquina com o dispositivo
especial da mesma, por projeções no contato com o esmeril.
Entalhadeira de Broca
Constantemente usada, esta máquina é menos perigosa do que a
entalhadeira de corrente, mas comporta os seus riscos:
contato com a broca em movimento
prender cabelo ou roupa larga na broca mandril ou chave esquecida
cortes na mão no de correr de manobras (mesmo com a máquina
parada) devido à proximidade do bedame escoriador.
Tupia
Composta de uma carcaça de ferro fundido e mesa horizontal, inclui um
eixo vertical permitindo a montagem da ferramenta. Esta máquina serve para
todos os trabalhos de formação e moldura da madeira. Apesar de princípios de
construção bastante simples e diversos aperfeiçoamentos, é causa de
amputações graves.
O risco mais sério e frequente é, evidentemente, o contato das mãos com a
ferramenta, que pode ser provocado por causas diversas.
Causas de acidentes mais comuns são a rejeição da peça, devido:
má colocação da ferramenta
velocidade de corte insuficiente (menos de 40m/s) a defeitos da
madeira (nós, fibras tortas, etc.)
falta de batentes, prensadores, protetores das mãos falta de
proteção
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posição errada das mãos
regulagem com a máquina em movimento e sem proteção projeções
de nós, estilhaços de madeira ou da própria peça.
Máquinas Operatrizes Portáteis
A evolução dos métodos de trabalho na indústria torna o uso destas
máquinas cada vez mais difundido. São pouco dispendiosas e fáceis de
transportar e sua grande diversidade permite atender aos requisitos das mais
variadas profissões.
Diversos tipos de máquinas:
Para trabalhar a madeira: serra circulares e planais mecânicas
entelhadeiras e cortadeiras de corrente, máquinas de cavar, máquina de polir de
fita ou disco, ou vibratórias.
Para trabalhar metais: furadeiras, utilizadas também para trabalhar a
madeira, serras para metais, circulares ou de fita, cortadeiras de disco, chaves
defenda mecânicas, máquinas de tirar rebarbas, de esmerilar, etc.
Para serviços de pedreiro: serras de uso múltiplo para materiais,
máquinas de facear e regras vibratórias, etc.
RISCOS MAIS COMUNS:
Além do perigo oriundo de sua mobilidade e da ferramenta que utilizam, as
máquinas operatrizes portáteis oferecem riscos comuns a todos os seus tipos: o
bloqueio repentino da ferramenta que pode provocar o arrastamento da peça
(furadeira), desequilíbrio e queda do operador e ferimento.
Serras Circulares
A coifa protetora dotada de mola de retorno e
batente volta automaticamente no lugar depois da
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operação d e serrar, protegendo assim os dentes da serra.
Manter limpo, pois os pós de serragem de madeiras resinosas podem
prejudicar seu funcionamento.
Neste caso, haveria perigo no momento de depositar a máquina no chão
ou no plano de trabalho, com a ferramenta ainda em rotação, embora toda
máquina operatriz portátil deva ser dotada obrigatoriamente de interruptor
embutido no cabo de mão, funcionando somente quando acionado pelo usuário.
Furadeiras
Além do risco elétrico, as furadeiras
portáteis oferecem riscos resultantes da
quebra da broca: estilhações, choque,
queda por desequilíbrio.
Por este motivo, recomenda-se
usar brocas curtas de aço com encaixe
de carbureto de tungstênio para as
furadeiras de percussão.
Os perigos devidos à blocagem da
broca. Devido de girar neste caso, a máquina poderá escapar das mãos.
Usar brocas bem afiadas. O risco de arrastamento da peça, se for pequena
que poderá então ser projetada.
Usar fixação:
O risco de projeção da chave de aperto, esquecida na broca.
Não d eixar a chave na broca.
O risco de prender roupas largas na broca.
Usar roupas justas (nem gravata, nem cachecol).
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Máquinas de Esmerilar
O uso de rebolos de diâmetro máximo
de 254mm respeitadas as velocidades
previstas.
Um espessura de 50mm dos rebolos
e um diâmetro dos flanges igual a, pelo
menos, a metade do diâmetro do rebolo.
Os rebolos usados para tirar rebarbas terão diâmetro máximo de 155mm e
velocidade periférica de 20 metros.
Capôs ou cárters ou protetores resistentes (chapa de aço de pelo menos
três milímetros de grossura), podendo servir de dispositivo de descanso se a
máquina não possuir gancho de suspensão. O rebolo é frágil: protege-lo de
choques. Com o motor desligado, o rebolo continua a girar. Evitar contatos
violentos com o chão, que poderão provocar quebra do rebolo.
Não usar meios improvisados para limpar ou retificar. Mandar recortar por
pessoa competente que poderá usar aparelho especial equipado de protetor
contra estilhaços. Um retificador de rolete poderá servir, e até um tijolo, para
operações mais grosseiras.
Usar luvas para esmerilar peças de arestas vivas, ou peças capazes de
esquentar durante o trabalho.
O uso de óculos de proteção é obrigatório.
Colocar telas de proteção para proteger terceiros, se a operação provocar
copiosa projeção de partículas.
Na montagem, não usar chave grande demais ou longa. Não bloquear a
porca de fixação com martelo. Atarraxar sem exagero.
Colocar e regular o capô de proteção antes de pôr em movimento.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ponta do lápis. São Paulo: FUNDACENTRO, 2002. 142p.
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Difusão: SENAI, 1999. 95p.
OLIVEIRA, Cláudio A. Dias de. Aplicando os procedimentos técnicos em
segurança e saúde no trabalho na área da construção.São Paulo: LTr, 2005.
228p.
PAGANI JÚNIOR, Dorival. Canteiro de obras: implantação e intervenção.
Londrina, PR: EDUEL, 1999. 91p.
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SHERIQUE, Jaques. Aprenda como fazer: programa de prevenção de riscos
ambientais-PPRA, programa de condições e meio ambiente de trabalho na
indútria da construção-PCMAT, mapas de riscos ambientais-MRA. 2. ed. São
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SHERIQUE, Jaques. Aprenda como fazer: programa de prevenção de riscos
ambientais-PPRA, programa de condições e meio ambiente de trabalho na
indútria da construção-PCMAT, mapas de riscos ambientais-MRA. São Paulo:
LTr, 2002. 178p.
Hino do Estado do Ceará
Poesia de Thomaz LopesMúsica de Alberto NepomucenoTerra do sol, do amor, terra da luz!Soa o clarim que tua glória conta!Terra, o teu nome a fama aos céus remontaEm clarão que seduz!Nome que brilha esplêndido luzeiroNos fulvos braços de ouro do cruzeiro!
Mudem-se em flor as pedras dos caminhos!Chuvas de prata rolem das estrelas...E despertando, deslumbrada, ao vê-lasRessoa a voz dos ninhos...Há de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravos.Seja teu verbo a voz do coração,Verbo de paz e amor do Sul ao Norte!Ruja teu peito em luta contra a morte,Acordando a amplidão.Peito que deu alívio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia!
Tua jangada afoita enfune o pano!Vento feliz conduza a vela ousada!Que importa que no seu barco seja um nadaNa vastidão do oceano,Se à proa vão heróis e marinheirosE vão no peito corações guerreiros?
Se, nós te amamos, em aventuras e mágoas!Porque esse chão que embebe a água dos riosHá de florar em meses, nos estiosE bosques, pelas águas!Selvas e rios, serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festas!Abra-se ao vento o teu pendão natalSobre as revoltas águas dos teus mares!E desfraldado diga aos céus e aos maresA vitória imortal!Que foi de sangue, em guerras leais e francas,E foi na paz da cor das hóstias brancas!
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plácidasDe um povo heróico o brado retumbante,E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,Brilhou no céu da pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braço forte,Em teu seio, ó liberdade,Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívidoDe amor e de esperança à terra desce,Se em teu formoso céu, risonho e límpido,A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,És belo, és forte, impávido colosso,E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil,Ó Pátria amada!Dos filhos deste solo és mãe gentil,Pátria amada,Brasil!
Deitado eternamente em berço esplêndido,Ao som do mar e à luz do céu profundo,Fulguras, ó Brasil, florão da América,Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra, mais garrida,Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;"Nossos bosques têm mais vida","Nossa vida" no teu seio "mais amores."
Ó Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símboloO lábaro que ostentas estrelado,E diga o verde-louro dessa flâmula- "Paz no futuro e glória no passado."
Mas, se ergues da justiça a clava forte,Verás que um filho teu não foge à luta,Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil,Ó Pátria amada!Dos filhos deste solo és mãe gentil,Pátria amada, Brasil!