Planeamento - cm-barreiro.pt · Um problema social é, por definição, um problema cujas causas se...

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PlaneamentoPlaneamentoResposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE ÍNDICE

CR

IS

ÍNDICE

Enquadramento Conceptual

E A

C

Diagnóstico da Situação

ÚD

E E

O Estado de Saúde dos Pobres Portugueses

O “Burnout” dos Profissionais de Saúde

A SA

Ú O Burnout dos Profissionais de Saúde

A Resposta da Saúde

A Considerações Finais

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamentoActualmente o número de pobres a nível mundial ascende a

Resposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

Actualmente, o número de pobres a nível mundial ascende a1,2 biliões, dos quais 70% são mulheres.

CR

IS Portugal contém uma dimensão significativa de pobreza: cercade 2.500.000 portugueses são pobres.

E A

C Constatar-se-á a sua persistência como expressão de umfracasso.

ÚD

E E

A pobreza diversificará as suas formas e a sua distribuição.

A pobreza e a exclusão social aumentarão

A SA

Ú A pobreza e a exclusão social aumentarão.

Portanto, estamos perante a questão do futuro dos novospobres isto é os que surgirão no seio de gruposA pobres... isto é, os que surgirão no seio de gruposanteriormente protegidos.

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamentoSimultaneamente a esta situação constataremos que se

Resposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

Simultaneamente a esta situação, constataremos que seacolherá com grandiloquência as palavras relativas à pobreza,que serão vulgarizadas pelos media, mas ser-se-á menos

CR

IS acolhedor no que respeita às pessoas.

Passar-se-á a lidar politicamente com a pobreza para não ter

E A

C de se conviver, social ou pessoalmente, com os pobres.

ÚD

E E

E o aumento desta situação vai cursar perante o despudor dos poderes instituídos e um certo voyeurismo das elites

A SA

Ú poderes instituídos e um certo voyeurismo das elites.

A

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamentoA Pobreza é uma situação de privação resultante de falta de

Resposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

A Pobreza é uma situação de privação resultante de falta derecursos.

CR

IS A privação pode ser em diversos domínios das necessidadesbásicas:

E A

C alimentação,vestuário,habitação,

ÚD

E E ç ,

saúde e cuidados de saúde,educação,

A SA

Ú …

Acentuar-se-á a inter-relação entre umas e outras – um baixonível de saúde entre as pessoas pobres que vivem emA nível de saúde entre as pessoas pobres que vivem emhabitações de baixo nível de salubridade.

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamentoExiste uma HISTÓRIA NATURAL DA POBREZA:

Resposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

Existe uma HISTÓRIA NATURAL DA POBREZA:

A seguir à sua instalação:

CR

IS Há uma modificação dos hábitos, surgindo novoscomportamentos,

E A

C

alteram-se os valores,

transforma-se a cultura,

ÚD

E E

ensaiam-se estratégias de sobrevivência.

Os estádios últimos desta história natural são:

A SA

Ú Os estádios últimos desta história natural são:

O enfraquecimento da autoconfiança,

A A modificação da rede de relações e

A perda de identidade pessoal e social.

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamentoPobreza significa sempre dependência e vulnerabilidade

Resposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

Pobreza significa sempre dependência e vulnerabilidade.

Isso é uma “desvantagem” no domínio das condições de vida,

CR

IS que “cola” o pobre à pobreza, tornando cada vez mais difícil asaída da situação.

E A

C A compreensão que se tem do fenómeno da pobreza fazdeslocar o centro da nossa atenção dos indivíduos pobres paraa pobreza, enquanto fenómeno social.

ÚD

E E p , q

Um problema social é, por definição, um problema cujas causasse encontram na sociedade e portanto cuja solução requer

A SA

Ú se encontram na sociedade e, portanto, cuja solução requermudanças sociais.

Ser pobre não é um modo de vidaA Ser pobre não é um modo de vida…

Ser pobre é um modo de morte…

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamentoResposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

CR

ISE

A C

Será na reprodução de novas formas de pobreza que seconsolidará a cronicidade do problema

ÚD

E E consolidará a cronicidade do problema.

A SA

ÚA

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamentoResposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE ÍNDICE

CR

IS

ÍNDICE

Enquadramento Conceptual

E A

C

Diagnóstico da Situação

O E t d d S úd d P b P t

ÚD

E E O Estado de Saúde dos Pobres Portugueses

O “Burnout” dos Profissionais de Saúde

A SA

Ú

A Resposta da Saúde

A Considerações Finais

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamentoO desemprego condiciona:

Resposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

O desemprego condiciona:

uma falta de capacidade de aquisição de substâncias que

CR

IS satisfaçam necessidades básicas – alimentação;

uma diminuição da auto-estima do indivíduo, com afectação

E A

C da sua saúde mental;

uma deterioração das suas redes relacionais com os outros –

ÚD

E E ç

colegas e sociedade em geral.

A SA

Ú

Estes factores influenciarão negativamente o “stock” de saúde.

A

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamentoAcentuar se ão as desigualdades em saúde entre grupos

Resposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

Acentuar-se-ão as desigualdades em saúde entre grupospopulacionais específicos:

CR

IS 1 – na ocasião do nascimento, é menor o “stock” de saúde dascrianças nascidas em grupos sociais mais desfavorecidos – mánutrição de uma grávida, um pai toxicodependente.

E A

C

2 – os indivíduos mais desfavorecidos fazem mais baixos“investimentos” na sua saúde, porque:

ÚD

E E , p q

- a acessibilidade à utilização dos serviços de saúde estádificultada pelo seu custo

A SA

Ú dificultada pelo seu custo,

- não tiveram acesso a conhecimentos,

- não têm capacidade económica para desenvolveremA não têm capacidade económica para desenvolveremactividades promotoras de saúde – vigilância pré-nataladequada, alimentação equilibrada.

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamento3 os indivíduos mais desfavorecidos vêem se na contingência

Resposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

3 – os indivíduos mais desfavorecidos vêem-se na contingênciade ter de utilizar o seu “stock” de saúde mais aceleradamente,dado que esse é o único instrumento de que dispõem, na

CR

IS ausência de reservas económicas, para obter os bens quesatisfaçam as suas necessidades básicas.

E A

C 4 – há algumas situações de exclusão social em que osindivíduos delapidam, de forma auto-destrutiva, o seu “stock” desaúde – toxicodependentes, alcoólicos.

ÚD

E E p ,

A SA

ÚA

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamentoNuma perspectiva sistémica ao longo da vida diversos são os

Diagrama 1 – Modelo de produção da saúde (modificado de Maynard, 1981)(5)Resposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

Numa perspectiva sistémica, ao longo da vida, diversos são os“inputs” que podem afectar o “stock” de saúde.

CR

ISE

A C

ÚD

E E

A SA

ÚA

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamentoNuma perspectiva sistémica ao longo da vida diversos são os

Diagrama 1 – Modelo de produção da saúde (modificado de Maynard, 1981)(5)Resposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

Numa perspectiva sistémica, ao longo da vida, diversos são os“inputs” que podem afectar o “stock” de saúde.

CR

IS

Serviços de Saúde Educação Rendimento

E A

C ç

Ambiente “STOCK” Habitação

ÚD

E E

SocialDE SAÚDE

Outros

A SA

Ú

Anos mais saudáveis ou menos saudáveis

A

Modelo de Produção da Saúde (modificado de Maynard, 1981)

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamentoNesta perspectiva os “outputs” do sistema serão os anos mais

Resposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

Nesta perspectiva, os “outputs” do sistema serão os anos maissaudáveis ou menos saudáveis vividos pelo indivíduo, emfunção da interacção entre:

CR

IS a qualidade e natureza dos “inputs” por ele recebidos e

E A

C a sua própria capacidade de resposta a esses mesmos“inputs”.

ÚD

E E

Portanto, a preservação/melhoria do “stock” de saúde ou a suadeterioração dependem de múltiplos factores (“inputs”)…

A SA

Ú

Entre os quais os Serviços de Saúde são somente um, entremuitos.

A Factores culturais, económicos, sociais, etc., determinamtambém importantes alterações no valor desse “stock”.

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamentoResposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

CR

IS

Assim, podemos afirmar que:

E A

C

Os indivíduos mais afectados pela crise vão ter um “stock” de

ÚD

E E p

saúde consideravelmente diminuído…

Sendo susceptíveis de apresentar níveis de saúde abaixo do

A SA

Ú Sendo susceptíveis de apresentar níveis de saúde abaixo dolimiar tido como admissível pelos profissionais de saúde.

A

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamentoAs populações em situação de precariedade ou de pobreza

Resposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

As populações em situação de precariedade ou de pobrezaterão uma maior frequência de certas doenças:

CR

IS maior exposição às doenças profissionais e acidentes detrabalho, aos traumatismos ósseos e risco de invalidez;

maior peso das afecções respiratórias;

E A

C maior peso das afecções respiratórias;

maior peso das afecções cutâneas;

maior frequência dos problemas psicológicos ou nervosos;

ÚD

E E maior frequência dos problemas psicológicos ou nervosos;

maior frequência das doenças cardio-vasculares;

mais problemas dentários e oculares;

A SA

Ú mais problemas dentários e oculares;

sobreexposição aumentada ao alcoolismo, toxicomania eSIDA.

A

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamentoAs afecções de saúde estarão em relação directa com a

Resposta da Saúde à Crise Económica e Social

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As afecções de saúde estarão em relação directa com asituação de trabalho ou de não-trabalho (desemprego).

CR

IS Os riscos para a saúde serão mais importantes entre ostrabalhadores de categorias sócio-profissionais que estarão aexercer a sua actividade nos ramos onde as taxas de acidentes

E A

C são mais elevadas:

- indústria metalúrgica,

ÚD

E E g ,

- construção civil,- manutenção e- transportes

A SA

Ú transportes.

É nesses sectores que a gravidade será mais acentuada,nomeadamente em acidentes mortaisA nomeadamente em acidentes mortais.

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamentoOs desempregados têm mais frequentemente:

Resposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

Os desempregados têm mais frequentemente:

afecções cardio-vasculares – 19%

CR

IS problemas do sistema nervoso – 17 %

problemas mentais ou do sono – 16%

E A

C

A toma de medicamentos psicotrópicos é duas vezes maiselevada entre os desempregados.

ÚD

E E

A esquizofrenia e os problemas ligados ao álcool são maisfrequentes entre os homens desempregados,

A SA

Ú q p g ,

As depressões são mais frequentes entre as mulheresdesempregadasA desempregadas.

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamentoA ausência da procura de cuidados será uma característica das

Resposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

A ausência da procura de cuidados será uma característica daspopulações em situação de pobreza:

CR

IS por inércia,

por falta de recursos,

di

E A

C por auto-medicação,

por medo de ser mal recebido nas instituições de saúde.

ÚD

E E

Essa ausência de procura estará ligada a uma

A SA

Ú Essa ausência de procura estará ligada a umaausência de cultura de saúde

A

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamentoGrupos particulares de pessoas serão mais afectadas nos seus

Resposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

Grupos particulares de pessoas serão mais afectadas, nos seusníveis de saúde, pela crise económica e social:

CR

IS Toxicodependentes

Alcoólicos

C i d R

E A

C Crianças da Rua

Sem Abrigo

Mi t Mi i Ét i lt i

ÚD

E E Migrantes e Minorias Étnico-culturais

Prostitutas

Id

A SA

Ú Idosos

Deficientes, Incapacitados e Indivíduos com Desvantagens

D dA Desempregados

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamentoHaverá um aumento de “espaços geradores de exclusões”

Resposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

Haverá um aumento de “espaços geradores de exclusões”,devido ao forte impacto nos níveis de saúde dos indivíduos e naprática dos profissionais de saúde:

CR

IS Família

Escola

E A

C Escola

Ambiente

S i d S úd

ÚD

E E Serviços de Saúde

A SA

ÚA

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

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PlaneamentoPlaneamentoE ÍNDICE

CR

IS

ÍNDICE

Enquadramento Conceptual

E A

C

Diagnóstico da Situação

O Estado de Saúde dos Pobres Portugueses

ÚD

E E O Estado de Saúde dos Pobres Portugueses

O “Burnout” dos Profissionais de Saúde

A SA

Ú

A Resposta da Saúde

A Considerações Finais

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamentoOs profissionais de saúde perante os utentes mais afectados

Resposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

Os profissionais de saúde, perante os utentes mais afectadospela crise económica e social, ver-se-ão confrontados commúltiplos problemas:

CR

IS de saúde,familiares,

E A

C sociais,laborais,dificuldades de comunicação,

ÚD

E E ç ,

… … …

Serão problemas complexos arrastados que extravasarão o

A SA

Ú Serão problemas complexos, arrastados, que extravasarão oseu campo de actuação, sem soluções a curto ou a médioprazo.

A Os profissionais de saúde serão solicitados a dar as respostasque outros organismos não serão capazes de dar a tempo ou

t ã id d f

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

que nem sequer terão capacidade para o fazer.

PlaneamentoPlaneamentoOs profissionais de saúde tenderão a desenvolver acções para

Resposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

Os profissionais de saúde tenderão a desenvolver acções parapromover a resolução desses problemas – articulações inter-institucionais, em trabalhos de parceria.

CR

IS Essas actuações serão desenvolvidas com empenho esacrifício pessoal redobrado da sua parte.

E A

C

Esse excesso de trabalho e a confrontação diária comproblemas de difícil resolução conduzirão o profissional de

ÚD

E E p ç p

saúde a uma exaustão profissional.

A SA

ÚA

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamentoEste tipo de stress ocupacional será caracterizado por um

Resposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

Este tipo de stress ocupacional será caracterizado por umquadro de fadiga física e mental que levará a uma deterioraçãodo desempenho profissional, a “síndrome de burnout”.

CR

IS As estratégias de prevenção do aparecimento desta fadigaprofissional, deverão passar por:

E A

C

desenvolvimento de relações inter-pares, com partilha depreocupações face a este grupo de doentes tão problemático,

ÚD

E E p p ç g p p ,

melhoria das condições de trabalho – físicas, horárias,participação nos processos de gestão

A SA

Ú participação nos processos de gestão,

formação específica nesta matéria,

A facilitação dos canais de comunicação com as instituições deapoio social com as quais o profissional de saúde possadi l tid d l l d l bl

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

dialogar, no sentido de resolver alguns daqueles problemas.

PlaneamentoPlaneamentoResposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE ÍNDICE

CR

IS

ÍNDICE

Enquadramento Conceptual

E A

C

Diagnóstico da Situação

O Estado de Saúde dos Pobres Portugueses

ÚD

E E O Estado de Saúde dos Pobres Portugueses

O “Burnout” dos Profissionais de Saúde

A SA

Ú

A Resposta da Saúde

A Considerações Finais

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamento6 Princípios Fundamentais para a Resposta da Saúde

Resposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

6 Princípios Fundamentais para a Resposta da Saúde

1 – Não devem ser alterados os sistemas de informação

CR

IS existentes nem construídos outros novos para esta resposta;

2 – Ter uma visão sistémica do impacto da crise sobre a saúde;

E A

C

3 – Perceber o impacto da crise nos determinantes da saúde(genéticos, comportamentais e ambientais) e como as variáveis

ÚD

E E (g , p )

sociais são essenciais para o perceber;

4 – Actuar prioritariamente sobre os grupos mais vulneráveis;

A SA

Ú 4 Actuar prioritariamente sobre os grupos mais vulneráveis;

5 – Monitorizar regularmente o impacto da crise económica,designadamente em termos de indicadores sociais;A designadamente em termos de indicadores sociais;

6 – Monitorizar o impacto que a crise pode ter ao nível dosid d d úd t d l t úbli i d

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

cuidados de saúde prestados pelos sectores público e privado.

PlaneamentoPlaneamento10 Iniciativas da Saúde para minimizar o Impacto da Crise I

Resposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

10 Iniciativas da Saúde para minimizar o Impacto da Crise – I

1 – Emissão de mensagens e orientações – site, circuitos

CR

IS internos de televisão nos Centros de Saúde…

2 – Envolvimento das Escolas, Segurança Social e uma efectiva

E A

C articulação entre Centros de Saúde e Hospitais;

3 – Aproveitar as Unidades Móveis já existentes no terreno;

ÚD

E E p j ;

4 – Conhecer, mapear e promover os serviços existentes a nívellocal para intervenção junto dos novos pobres;

A SA

Ú local, para intervenção junto dos novos pobres;

5 – Promover as Farmácias Sociais nas IPSS;

A

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamento10 Iniciativas da Saúde para minimizar o Impacto da Crise II

Resposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

10 Iniciativas da Saúde para minimizar o Impacto da Crise – II

6 – Coordenar os Cuidados de Saúde: Curativos e Preventivos;

CR

IS 7 – Investir na Promoção da Saúde e Prevenção e Controlo daDoença;

E A

C

8 – Promover o papel da Medicina Geral e Familiar – CuidadosPrimários de Saúde;

ÚD

E E ;

9 – Criar fora de partilha entre as Regiões de Saúde sobre asiniciativas de adaptação à crise – Boas Práticas

A SA

Ú iniciativas de adaptação à crise Boas Práticas.

10 – Promover a inclusão activa das pessoas mais afastadas domercado de trabalhoA mercado de trabalho.

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamento10 Iniciativas da Saúde para minimizar o Impacto da Crise III

Resposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

10 Iniciativas da Saúde para minimizar o Impacto da Crise – III

É

CR

IS A ESTRATÉGIA GLOBAL

E A

C As principais vítimas da crise serão os agregados familiaresonde quem assegura o sustento está em situação dedesvantagem no mercado de trabalho e na sociedade.

ÚD

E E g

SÃO FUNDAMENTAIS AS ESTRATÉGIAS GLOBAIS DE

A SA

Ú SÃO FUNDAMENTAIS AS ESTRATÉGIAS GLOBAIS DE

INCLUSÃO ACTIVA…

A

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamentoQuadro de Gestão na Saúde para a minimização de Impactos

Resposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

Quadro de Gestão na Saúde para a minimização de Impactos

“Health Intelligence” Regional:

CR

IS

Health Intelligence Regional:Identificação de Fontes de Informação;Selecção de Indicadores a Monitorizar

E A

C

Orientações Gerais de Nível Regional:Recomendações; Normas de BoasPráticas; Partilha de Informação Regional

ÚD

E E

“Task Force” Regional

; ç gsobre iniciativas que minimizem a crise

A SA

Ú Acção Local:Plano Local de Saúde; MecanismosSentinela; Articulação institucional

A

Investigação/Acção:Articulação entre os Níveis Institucionais

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

Articulação entre os Níveis Institucionais

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PlaneamentoPlaneamentoE ÍNDICE

CR

IS

ÍNDICE

Enquadramento Conceptual

E A

C

Diagnóstico da Situação

O Estado de Saúde dos Pobres Portugueses

ÚD

E E O Estado de Saúde dos Pobres Portugueses

O “Burnout” dos Profissionais de Saúde

A SA

Ú

A Resposta da Saúde

A Considerações Finais

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamentoCADA ÉPOCA ELEGE UM TEMA COM QUE SE PREOCUPAR

Resposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

CADA ÉPOCA ELEGE UM TEMA COM QUE SE PREOCUPAR…

… e as consequências da crise económica e social vão estar

CR

IS “na moda”, no sentido estatístico do termo.

E A

C

Sobre este tema, tal como em todos os momentos da vida,depara-se uma incerteza sobre as suas possíveis evoluções no

ÚD

E E p p ç

futuro.

O próprio conceito de “afectados pela crise” vai conferir à

A SA

Ú O próprio conceito de afectados pela crise vai conferir àsociedade a responsabilidade pelos fenómenos daprecariedade, pobreza e ruptura de laços sociais, entre outros.

A

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamentoAs políticas e as acções de integração que vão ser promovidas

Resposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

As políticas e as acções de integração que vão ser promovidasserão, elas próprias, geradoras de novas formas de “afectadospela crise”…

CR

IS …já que vão conter o pressuposto da exclusão dos indivíduos egrupos específicos a quem se dirigirão.

E A

C

Contudo, se forem preferencialmente contratualizadoras, co-responsabilizando os seus beneficiários e refutando-lhes a

ÚD

E E p

acomodação, perversa em termos sociais…

poderão eventualmente gerar uma participação da sua parte

A SA

Ú …poderão eventualmente gerar uma participação da sua partena resolução dos efeitos da crise económica e social na saúdedas pessoas…

A …facilitando a sua integração efectiva.

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamentoResposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

CR

IS

A civilização é uma ilimitada multiplicação deA civilização é uma ilimitada multiplicação de

E A

C A civilização é uma ilimitada multiplicação de A civilização é uma ilimitada multiplicação de necessidades desnecessáriasnecessidades desnecessárias

ÚD

E E

MARK TWAINMARK TWAIN

A SA

Ú MARK TWAINMARK TWAIN

A

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamentoResposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

CR

IS

O Homem é o único animalO Homem é o único animal

E A

C O Homem é o único animalO Homem é o único animalque cora de vergonhaque cora de vergonha

t ti it ti i

ÚD

E E –– e tem motivo para isso…e tem motivo para isso…

A SA

Ú

MARK TWAINA MARK TWAIN

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

PlaneamentoPlaneamentoUma última palavra

Resposta da Saúde à Crise Económica e Social

PlaneamentoPlaneamentoE

Uma última palavra…

Mas temos uma oportunidade – um maior aprofundamento do

CR

IS que se irá passar, contribuirá para uma maior “cultura de saúde”nesta matéria, sobretudo nas zonas limite em que a saúde searticula com as outras áreas sociais.

E A

C

E a compreensão que possamos ter das redes de causalidadee das possíveis evoluções prognósticas envolvidas em cada

ÚD

E E p ç p g

situação permitir-nos-á uma intervenção mais adequada.

A SA

ÚA

António TavaresAntónio TavaresAntónio Tavares

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOAEscola Nacional de Saúde Pública

Seminário

R t d S úd àCR

ISE Riscos Sociais, Naturais e Tecnológicos

Resposta da Saúde àCrise Económica e Social

E A

C

MUITO OBRIGADO

ÚD

E E

antonio.tavares@arslvt.min-saude.pt

A SA

António Tavares, PhD, MD

Professor da Escola Nacional de Saúde Pública

Delegado de Saúde Regional de Lisboa e Vale do Tejo

A

30 de Maio de 2012